Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 25 de abril de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Jesus - Causa mortis Nas vésperas do Natal, recebi do acadêmico Manoel Hygino dos Santos seu mais novo livro: “Jesus - Causa mortis”, que li nos dias finais do ano. Gosto de ler e gostava de ouvir histórias nos tempos de criança. As histórias, como os livros, faziam-me viajar, ampliando os meus ainda indefinidos horizontes. Quando somos criança sempre idealizamos ser iguais ao nosso pai e meu pai lia muito. O livro nos põe em contato com o desconhecido. Manoel Hygino dos Santos, em seus escritos criativos, explora com sensibilidade todos os gêneros literários. Com procedimento aristotélico lógico-analítico, em seu livro ele sintetiza os conhecimentos históricos da vida de Jesus e nos dá uma noção verossimilhante e coerente da realidade fática. A busca histórica de Cristo sempre foi um desafio, como afirma André Leonardo Chevitarese, citado por Manoel Hygino. Sobre a forma física de Cristo, Manoel Hygino transcreve parte de um artigo de Wanderlino Arruda, publicado no montesclaros.com em 26/12/2006, que eu havia lido no seu devido tempo. Mas, “Cristo é mistério, sua imagem é mistério”. Mistério transmitido por Santo Agostinho: “Não existe nenhum retrato do mais famoso homem que já existiu. Nada sabemos sobre sua aparência, se era baixo ou alto, se era belo ou não, de aspecto nobre ou comum. Não há nenhuma descrição física a seu respeito nos relatos sobre sua vida, escritos meio século após a sua morte. Não conhecemos a sua aparência exterior, nem a de sua mãe”. O livro “Jesus - Causa mortis”, recriando a realidade, traz uma nova visão sobre Cristo numa perspectiva histórica. A presença de Cristo no Tibet, durante a juventude, já era do meu conhecimento. O processo e o julgamento de Cristo, sob o enfoque jurídico, têm sido tratados por inúmeros escritores, mas Manoel Hygino levanta dúvidas ao questionar qual a legislação aplicada: a judaica ou a romana. A legislação judaica não previa a crucificação como sentença de morte. A História registra que os romanos “se abstinham de interferir na jurisdição relativa a questões da lei religiosa judaica”, do que se conclui ter havido provas da “existência de intenções políticas na mente dos adeptos de Jesus”. O mistério (tudo em Cristo é mistério) do Santo Sudário é visto por Manoel Hygino de forma objetiva, observando que ao tempo da morte de Cristo, as “mortalhas eram ritualmente impuras para os judeus e não seriam recolhidas pelos discípulos”, mas poderiam ter sido recolhidas por José de Arimateia. Seria o Santo Sudário uma obra de Leonardo da Vinci? Historiadores e escritores opinam que “Leonardo não queria criar nada que pudesse ser exposto como pintura, um desenho ou algo tingido no tecido. Queria apresentar algo que parecesse miraculoso. Conseguiu-o”. Leonardo da Vinci viveu entre 1452 e 1519 e cientistas datam o Sudário de 1260 a 1390. Observa Manoel Hygino: “Mistérios, mistérios, que valorizam uma história sem fim”. Manoel Hygino reacendeu-me uma dúvida, deu novo impulso a uma ideia: Cristo morreu na cruz? Ele esclarece que “uma leitura mais atenta nos evangelhos canônicos lança dúvidas sobre a morte de Jesus na cruz”. Em verdade, nos tempos dos romanos, os crucificados demoravam dias para morrer. “Pilatos manifestou surpresa ao ser informado da morte de Jesus apenas três horas depois da crucificação”. Apesar de Manoel Hygino estabelecer dúvidas sobre o fato de ter José de Arimateia obtido autorização de Pilatos para sepultar o corpo de Jesus, logo após a sua prematura morte, é possível que tenha ocorrido. Mistério que recomenda a leitura do livro de Manoel Hygino dos Santos.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima