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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Sex 12/08/11 - 8h35 - ´Era comum vê-lo chegar (...) com grande saco com remédios às costas. Recolhia amostra-gratis (...), repassava para os necessitados dentro de uma rede que era formado pela Maçonaria (...) e pelo Rotary Clube´ Agora, é preciso que mais pessoas, das que têm intimidade com a história, venham contar aqui como este extraordinário homem, Gentil Gonzaga, nascido em Paracatu, fez de sua vida um incansável e solitário apostolado em proveito de todos. Especialmente, é preciso que venham os de boa vontade narrar, retirar do esquecimento onde sua ação sempre se asilou, como foi possível a um homem só, de conduta discreta, franciscana e solitária, levantar este que até hoje é um dos maiores prédios de M. Claros - as magníficas instalações do Colégio Marista São José. Soube, de maneira esparsa, que Gentil Gonzaga escrevia cartas e mais cartas, varava madrugadas escrevendo cartas e telegramas, pedindo, implorando, todo tipo de ajuda para levantar o prédio, que hoje testemunha por sua vida, sem que tenha sido esta a menor das suas intenções. Depois, com o edifício pronto e acabado, muito bem construído e finalizado, foram chamados os Irmãos Maristas para assumirem a educação de gerações de montesclarenses. (E aqui é preciso lembrar o pioneiro irmão Leonardo e o venerando Irmão Jaime Damião, e tantos mais, na direção de quem levantam-se as gratidões). Até hoje, o Colégio São José é a maior estrutura dada ao ensino em M. Claros, um edifício sólido, ainda que subaproveitado. É preciso também lembrar, e confirmar para a história que, terminada a construção física do prédio, cogitou-se de entregá-lo, como alternativa, ao célebre Instituto Granbery, de Juiz de Fora, núcleo educacional que disputa com o não menos célebre Caraça a primazia de ser a escola por excelêndia de Minas. O que não é possível é esquecer. Esquecer homens como este Gentil, de Paracatu, cuja luz - como tantas - ergueu-se acima de todos, trabalhando só, santificadamente (no que a palavra tem de mais sublime),pregando pelo exemplo e pela renúncia. Pelas virtudes, enfim. Estes homens salvaram, e salvarão o mundo, e também o nosso pequeno mundo. Importante que aqui se arroje, mais uma vez, a lembrança da centelha, chamada a afugentar com as trevas, quando elas, desavisadas trevas, insistem em desafiar, confrontar o Bem. Homens especiais têm o poder de comover e, comovendo, iluminam e apontam a direção por onde recomeçar e fazer um novo fim. Aliás, outra alma assim como ele, o mahatma Ghandi, nunca deixou de repetir, de ensinar, que o Bem, ainda que desfaleça e agonize, o BEM sempre vencerá. Que ninguém duvide, jamais.

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