Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Quem acompanha a expansão urbana da cidade de Montes Claros nota algumas coisas: o entorno da Santa Casa está virando uma cidade médica, que já ocupa toda a Praça Irmã Beata, parte da Avenida Cronel Prates, e as ruas situadas na direção da avenida Sanitária. A residencial avenida Coronel Prates, a bucólica avenida coronel Prates, foi engolida por parte deste movimento, e principalmente pela instalação do supermercado no lugar da antiga prefeitura dos tempos de Toninho Rebello. Uma violência urbana sem precedentes na vida da cidade, que perdeu história e perdeu uma avenida, tragada pelo comércio fora do seu eixo. Basta dizer que a residência histórica do do ex-prefeito Simeão Ribeiro Pires, de mais de 60 anos, virou uma imensa farmácia. No futuro, não se saberá como naquele local existiu uma avenida de cartão postal - e que teve nomes de avenida Jatobá e Estrela. Era a rua da fábrica, espaço da memória. Cedida a um supermercado adventício, vira escombro da memória. Era previsível. Ainda sobre a expansão urbana, vista assim a grosso modo: a região da ´nova rodoviária´, também de Toninho Rebello há 30 anos, no bairro Santo Expedito, transformou-se numa espécie de Savassi sertaneja, desde a instalação do shopping. A entrada do bairro Ibituruna também vive, e viverá, o mesmo fenômeno. A mudança urbana ainda pode ser vista na avenida Plínio Ribeiro. Nas suas bordas, estão instalados quatro dos cinco maiores supermercados da cidade - o pioneiro Vilefort, o Makro, WalMart e agora Bretas, escolhas que indicam a o tombamento da ocupação da cidade para o lado leste. Não está longe o dia em que pessoas, há muito tempo fora da cidade, precisarão de ajuda para se localizar melhor. Enquanto isto, a área mais central, o miolo, por razões que se repetem nas cidades (vide Miami), vai se transformando em zona erma nas noites e fins de semana. Dá para andar pelado.

Preencha os campos abaixo