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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 17 de setembro 1886 - Falece dona Ana Caetana de Jesus e Barros. Era casada com Jacintho Soares de Oliveira e genitora do cel. Celestino Soares da Cruz. - Reúnem-se, ao meio dia, no salão do Banco União e Crédito, os acionistas representando mais de dois terços do capital social, no total de 3.000:000$000, para um acôrdo e indenização ao concessionário da Estrada de Ferro Montes Claros, tte. Cel. Cypriano de Medeiros Lima, pela sociedade constituida para construção, uso e gozo pela duração de 50 anos, da referida ferrovia. E’ proposta e aceita a Indenização de 5%, em moeda corrente, do capital garantido, ao mencionado concessoinário. A concessão a Cypriano de Medeiros Linha se fêz de conformidade com a lei provincial nº 3648, de Iº de setembro de 1888 e contrato celebrado com o Governo da Provincia de Minas Gerais, a 10 de agôsto de 1889. A comissão que realizou os estudos da referida Estrada de Ferro, partiu do porto da Extrema, à margem direita do rio São Francisco. Era composta dos engenheiros Teófilo Benedito Otoni, Ludgero Van Dick Dolabela, Communay, Homem de Mello, John P. Littleton, e, como auxiliar, o farmacêutico Carlos Sá. Foi esta comissão a primeira a descer o rio das Velhas por conta particular, na barca ‘Santa Luzia”. Embarcou em Sabará, às 10 horas do dia 12 de julho de 1890, com uma tripulação de oito remeiros, chegando à Extrema às 11 horas do dia 4 de agôsto do referido ano. O primeiro engenheiro dessa turma que esteve em Montes Claros, foi o dr. Jolh P. Littleton, em fins de outubro, quando a turma se encontrava no Buriti, a 18 quilômetros da cidade. A turma de engenheiros que partiu do porto de Extrema para a cidade de Montes Claros, terminou, em Coração de Jesus, os trabalhos de exploração1, no dia 24 de outubro de 1890. A outra turma que começou os serviços de exploração em Coração de Jesus, em direção a Montes Claros, passou com o traçado pela chácara da Boa Vista que, na Ocasião, pertencia aos herdeiros de Antônio Narciso Soares; atravessou o rio Vieira entre as chácaras de Camilo Luiz de Canalha e Joaquim Pereira da Costa, no chamado bairro do Rosário Velho, pouco aquém da ponte do Simão. A última estaca do traçado da Estrada de Ferro, do porto da Extrema a Montes Claros, foi cravada por trás da rua da Vargem, nesta cidade, na tarde do dia 7 de dezembro de 1890, debaixo de verdadeiro aguaceiro. O Local escolhido para Estaçao, seria a Vargem, perto da Praça de Esportes de hoje. Infelizmente, a construção da Estrada de Ferro Montes Claros, não passou de um sonho malogrado. A extensão do traçado, do porto da Extrema à cidade de Montes Claros, foi de 150 quilômetros e 696 metros. 1892 -- O “Minas Gerais”, desta data, publica que foi aceita a desistência feita por Joaquim José Dias dos Santos, da serventia vitalícia dos Oficios de 1.º Tabelião e Of icial de Registro Geral e de Hipotecas da Comarca de Montes Claros. 1911 — Nasce, em São João da Ponte, o dr. Pedro Santos, filho de Jorge de Sousa Santos e dona Julieta Pereira dos Santos. Fêz o curso primário em Montes Claros, o secundário, no Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se em medicina, no Rio de Janeiro, em 1938. E’ médico do SAMDU e do IAPC. Foi eleito Vice-Prefeito de Montes Claros, para o período de 1959 a 1963,e elegeu-se Prefeito Municipal de Montes Claros, a 7 de outubro de 1962, para o período de 1963 a 1967. 1913 - E’ assentada a pedra fundamental do edifício da fábrica de tecidos da firma Costa & Cia., na avenida da Estrela, hoje Cel. Prates, na cidade de Montes Claros. A edificação estêve sob a direçãoo de Antônio Mendes Campêlo e a fábrica seria inaugurada no dia 7 de junho de 1915. 1920 - Manoel Hygino Simões, como 3.º suplente, assume o cargo de Delegado de Polícia do município de Montes Claros, em substituição ao tte. Aleides Amaral. 1929 - Falece o cap. Severo Pereira Durães. Foi comerciante e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. 1933 - Instala-se solenemente, às 16 horas, a União Sindicalista de Montes Claros, associaçao oriunda da União Operária e Patriótica desta cidade. 1960 - A “Gazeta do Norte”, desta data, publica um telegrama proveniente de Espinosa, Minas, comunicando que transitou pela Estação daquela localidade o comboio inaugural, ligando pela linha férrea o Norte ao Sul do Pais. O percurso Rio de janeiro-Salvador, deve ser coberto em 60 horas. 1956 - Falece, em Belo Horizonte, o dr. Alfredo de Sousa Coutinho. Nasceu em Ouro Prêto, a 26 de maio do 1896, filho de Antônio Augusto Coutinho e dona Júlia Coutinho. Fêz os estudos primários em sua cidade natal e em Belo Horizonte, onde se matriculou na Faculdade de Direito, bacharelando-se. Logo após a sua formatura, foi nomeado Promotor de Justiça de Rio Pardo, Minas, de onde se transferiu para Montes Claros, nomeado para o cargo de Juiz Municipal desta Comarca. Eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, assumiu a presidência e tornou-se Agente Eecutlvo, a 4 de setembro de 1928. Foi Diretor do Ginásio Municipal de Montes Claros e professor da Escola Normal Oficial desta cidade. Suprimida esta em 1938, foi transferido pata Itaúna como professor da Escola Normal daquela cidade, cargo em que se aposentou. Era casado com dona Antonieta Ribeiro do Nascimento. 1962 - O professor Darcy Ribeiro, nascido em Montes Calros, é nomeado Ministro da Educação e Cultura do Govêrno João Goulart.

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