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Mensagem: Meio-dia. Estacionamento interno de um dos maiores comércios de M. Claros, numa das avenidas mais movimentadas da cidade. Homem dirige-se ao carro para deixar o local e, ao abrir a porta, é abordado por outro, sem camisa. Este fala em nome de Jesus e pede ajuda para comer. Enquanto o homem procura ajuda para dar a quem pede, rapidamente seguranças internos do local se aproximam. Ainda de longe, advertem: - Cuidado!!! - Nao faça isto!! Os seguranças do local fastam o que pedia, e energicamente repetem: - Nunca faça isto. - Você não viu, mas na mão fechada dele está o cachimbo de crack. - Você seria assaltado, ou até poderia sofrer agressão, inesperada e violenta. Em seguida, historiam que na avenida, ali defronte, assalto havia acontecido nas últimas horas, e que ninguém mais está seguro, a qualquer hora e lugar. Pessoas se apresentam como moradores de rua, mas quase sempre andam drogados, assaltam para sustentar o vício e podem agir repentinamente com violência. Isto explica assaltos, e roubos contra pequenos comércios, inclusive com a demolição de paredes e outros obstáculos, por toda parte. Eletricistas da cidade toda narram sem parar que os padrões de energia elétrica que instalam na véspera são roubados no dia seguinte: simplesmente desaparecem, com a fiaçao, transformados em moedas para compra de drogas. Perplexa, a população indefesa, e exausta, pergunta: o que fazer?? A polícia justifica que procura proteger a população, mas esbarra nas leis absurdamente contraditórias, opostas, onde quem perde e corre risco é o cidadão, encurralado entre a compaixão e o crime mais banal, mas nunca menos violento, e traiçoeiro. Até quando? (...)

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