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Mensagem: Konstantin Cristoff - Luis Ribeiro - O mundo das artes perdeu o artista plástico Konstantin Christoff, de 88 anos, que morreu em Montes Claros, no Norte de Minas. Ele estava internado havia vários meses, depois de um acidente vascular cerebral (AVC). Dono de um estilo que tenta associava desenho e humor, com uma certa dose de erotismo, Konstantin conseguiu projeção nacional, com exposições de pinturas nas principais galerias e museus do país. Embora tivesse nascido na Bulgária, Konstantin sempre se considerou mineiro de Montes Claros, pois mudou-se para a cidade aos 2 anos. Ele formou-se em medicina e foi cirurgião plástico, atividade de 1940, quando estudou em Belo Horizonte, fez caricaturas para a “Folha de Minas”, já extinta. Na mesma época, conviveu com o mestre Guignard. Em 1948, retornou ao município, onde passou a trabalhar como médico. A princípio, se interessou pela fotografia. Nos anos 1950, começou a fazer desenhos de humor para revistas de circulação nacional. A partir de 1980, passou a participar de exposições de pintura em diversas capitais brasileiras e em Nova Iorque. Em 1982, iniciou a série “Auto-Retratos”. Em 1992, interrompeu a carreira médica. Em 1989, Konstantin Christoff se dedicou à série “Via Sacra”, exposta no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, em 1998, e no Teatro Nacional de Brasília, em 2003. “Konstantin é um artista que acredita no poder da imagem, na representação plástica de pessoas, animais e coisas”, definiu o crítico de arte Enock Sacramento. “As artes plásticas ficam mais pobres com a partida de Konstantin, ícone da nossa cultura”, resume Wanderlino Arruda, diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. O corpo do artista será sepultado hoje, no cemitério local.
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