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Mensagem: Por décadas, até meados dos anos 60, o corpo clínico da Santa Casa era sustentado por cinco médicos: o cirurgião Konstantin Cristoff, o parteiro Aroldo Tourinho, sem H, os anestesistas Jason Teixeira e Luiz Quintino Vieira e o também cirurgião Crisantino Borém. Os milagres operados ali vinham deles e de uma equipe de enfermeiras leigas extremamente dedicadas, treinadas pelas Irmãs de Caridade, onde se destacaram lendariamente a Irmã Beata, a Irmã Malvina e a Irmã Thaís. (Das três, apenas a última permanece entre nós, em véspera dos 90 anos, muito lúcida e muito forte). A foto acima é de algum momento entre o fim dos anos 60 e começo de 70. Dois dos médicos ícones citados estão nela, sempre com a mesma discrição e despreendimento: Konstantin Christoff, o cirurgião galã daqueles dias, e Aroldo Tourinho. Mais estão na foto - a imagem diluída no corpo de enfermagem - Irmã Malvina, Irmã Thais e Irmã Verla, estas duas no degrau de cima. (A mais que benemérita Irmã Malvina - no terceiro degrau, à direita -, já idosa, retirou-se para a Bélgica, há cerca de dez anos. A ninguém disse que não retornaria, quando tomou o avião para a viagem de quatro em quatro anos que fazia à sua pátria. Temia mais que tudo a dor de dizer adeus à cidade que amou, e à qual se entregou, e aos amigos/irmãos que aqui fez. Foi sem nunca nos deixar, partiu sem nunca ir. Não pretendeu, não aceitou, recusou tantas homenagens que merecidamente se preparou para ela, em muitas ocasiões. Morreu poucos anos depois de voltar à Bélgica e suas relíquias repousam na casa matriz das Irmãs do Sagrado Coração, em Beerlar). Doutor Konstantin, na foto, pousa a mão na cabeça do menino com a perna estragada. ´Foi sempre o bom samaritano´ - resumiu, saudosa, sua esposa Yede.

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