Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de dezembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: Quando o convenio da Prefeitura Municipal com a Polícia e Ministério Público, há pouco tempo foi anunciado, havendo em seguida ação desses órgãos contra a barulheira insuportável ao cidadão, todos imaginaram que o problema estivesse resolvido. E era mesmo para imaginar isso. Acontece que não demorou nada e as reclamações voltaram com força. Voltaram porque os que provocam o barulho vindo dos dos carros de som, boates e outros meios, menosprezam a autoridade, desrespeitando suas ordens, de uma maneira tão acintosa, que deixa à população, impressão de impotência do poder público frente ao problema, permitindo que o habitante indefeso seja prejudicado. A impotência do Poder Público é, apenas, uma impressão que chega ao observador, porque ela não existe, de fato. O que existe e que motiva a volta da barulheira e conseqüente reclamação da população, não é impotência, é a falta de continuidade nas ações repressoras que encontra eco no grupo de fabricantes do barulho, estimulando-lhe a prejudicar o sossego do trabalhador indefeso. Está claro, patenteado, que não existe nenhum interesse em respeitar o cidadão, no seu direito de repouso. Contra isso, houve ação repressora, uma vez e ficou por ai, sem a continuidade necessária à repressão. A mensagem 67276 de Jr. nos dá o exemplo da revolta do cidadão que vê, com tristeza, esse descaso das autoridades responsáveis pela sua segurança que não significa tão somente a física. Começa Jr. em sua mensagem dizendo que “Estamos mesmo numa cidade sem lei” e passa a nos relatar o barulho que promoveu um carro de som e uma boate sem nenhum preparo acústico, no chamado triangulo da impunidade. Diz a mensagem que “ali por perto, havia uma dupla de policiais, mas, foi ignorada” Ignorada por que? Porque, naturalmente, não tinha nenhuma incumbência de ação repressora ao barulho incomodativo. “São territórios da impunidade. E claro com apoio de gabinete (gabinetes?)” Não, não acreditamos que seja assim. O que existe e está claro é o desinteresse pela repressão que não deve estar ligada a qualquer apoio explicito ou não à irregularidade. Essa falta de interesse está caracterizada na descontinuidade da ação repressora começada pela patrulha do silencio em convenio da Prefeitura com a Policia. Houve a primeira ação, foi bem sucedida, mas, parou permitindo que tudo voltasse a ser como “d’antes no quartel de Abrantes”. Não vamos, agora, falar de impotência das autoridades municipais, policiais ou Ministério Público porque essa impotência não deve existir, mesmo porque, se existisse seria o fim da autoridade. Vamos repetir que o existente é a falta de continuidade no ato repressor e a punição dos responsáveis. Leis sobre isso existem aos montes é só fazer que sejam obedecidas. Se ficarem aguardando que o fabricante de barulho as obedeça espontaneamente, preparem médicos neurologistas e oftalmologistas, porque o cidadão vai necessitar. e muito!. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima