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Mensagem: Para retribuir o amor de Irmã Beata Alberto Sena O texto ‘É tempo de homenagear Irmã Beata’ funcionou como uma pedra atirada ao lago. Mexeu com Roberto Lima, hoje morando às margens do Rio São Francisco, em Januária. Ele disse: _ Sua crônica me fez, também, voltar ao passado, pois cheguei, aqui, pelas mãos da ‘nossa’ Irmã Beata, isto em 21 de agosto de 1948, pesando 5.200 e medindo 59 cm e, já, como ela disse a d. Lili, minha mãe, ‘com certificado de reservista nas mãos’. Vários são os privilegiados por chegar ao mundo pelas santas mãos da Irmã Beata. A notícia alcançou também Mírian Macedo. Ela não tem certeza se veio ao mundo pelas mãos da Irmã Beata, mas ficou de tirar a prova dos ‘nove fora’ com a mãe. De uma coisa ela tem certeza: _ Irmã Beata é palavra doce que sempre ouvi dos lábios de minha mãe, Delvair. O texto, comovente, fez-me recuar no tempo. Senti saudades. Parabéns ao seu autor. Petrônio Silva quer ir mais fundo ao se interessar em obter relatos sobre a vida da freira holandesa, que em fevereiro de 2012 completará 100 anos da sua chegada em Montes Claros. Ele pergunta: _ Existem milagres, ou no mínimo passagens fantásticas, relacionadas à figura de Irmã Beata? Vocês sabem onde eu consigo esses relatos? Em verdade, em verdade digo a todos quantos interessar possa: eu, particularmente, não sei de nenhuma história ‘fantástica’ relacionada com a freira, senão o fato de ela ter feito o parto da minha mãe, Elvira. Nasci pelas mãos dela, que, como já contei, achou-me ‘um menino lindo’ e queria porque queria ficar comigo, mas minha mãe reagiu prontamente. Contra, claro! Mas, seria interessante se as pessoas nascidas pelas mãos da Irmã Beata se manifestassem, porque em dezembro deste ano fará 100 anos que ela chegou ao Brasil. Depois de tudo que ela fez em Montes Claros pode-se concluir que Irmã Beata nasceu na Holanda por um acidente geográfico. Ainda bem que ela teve tempo suficiente para nascer de novo, em Montes Claros, que lhe prestou homenagem ao dar o seu nome à praça em frente da Santa Casa, onde ela passou os seus dias, inclusive com o busto dela feito em bronze. _ Eu nasci pelas mãos dela – disse o escritor e poeta Augusto Vieira, o Bala-Doce, considerado chanceler da República do Pequistão, no FaceBook. E ele arrematou: _ Tenho o maior orgulho disto! Aracy Cavalcanti se apressou em deixar o comentário dela, dando apoio à sugestão de prestar uma grande homenagem à Irmã Beata, que, em verdade, trouxe ao mundo várias gerações de montesclarenses. Ela revelou: _ Eu também nasci pelas suas santas mãos. Minha mãe contava que ela era ‘boníssima, alegre, carinhosa, caridosa e tratava todos com muito carinho’. Thaís de Oliveira lamenta o fato de não ter tido ‘este privilégio’ de ter nascido pelas mãos da Irmã Beata: _ Mas me lembro que, quando criança, minha mãe também falava muito dela, ‘uma pessoa santa, maravilhosa, carismática, bondosa que ajudava a todos que precisassem dela’. Escutei da minha mãe vários milagres dela feitos na Santa Casa. Ela ficou na minha memória e tenho o maior respeito por ela. A intenção nossa – minha e de todos que aqui dão a sua opinião – é provocar uma grande homenagem à Irmã Beata. É de se esperar que a direção da Santa Casa, onde Irmã Beata prestou os melhores serviços, se desperte para a necessidade de comemorar o centenário da chegada da freira a Montes claros. Tempo suficiente para a preparação há. Resta saber se há interesse de demonstrar a ela essa gratidão. Para Thaís de Oliveira ‘será maravilhoso prestar essa homenagem à Irmã Beata’ e ela acrescentou ao comentário: _ Nossas mães todas estarão presentes, alegres, orgulhosas de terem tido seus filhos com a Irmã Beata e confraternizando umas com as outras todas as passagens que tiveram com ela. Acho que todos deviam contribuir para a realização deste evento. Essa idéia é como se fosse um renascimento de uma filha no tempo, agora Irmã Beata. Certamente, ‘será maravilhoso’, disse Thaís, Montes Claros prestar homenagem a Irmã Beata, uma maneira de retribuir o amor e a dedicação dela ao cuidar de tanta gente num rincão tão distante da terra natal, a Holanda. E ela concluiu: ‘Todas as pessoas que Irmã Beata trouxe ao mundo devem contribuir para o sucesso desta homenagem que será feita, merecidamente’. Estamos movimentando a água do lago. E como disse Luís Carlos Novaes, ‘é como o catibum, as ondas vão criando outras ondas, que criam outras, e outras mais’.
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