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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Exames concluem que droga apreendida em Montes Claros não é oxi - Pedro Ferreira - Exames de laboratório do Instituto de Criminalística de Belo Horizonte confirmaram que a droga apreendida semana passada em Montes Claros, no Norte de Minas, não é oxi. De acordo com uma fonte da Polícia Civil, trata-se de crack. O ácido bórico usado na composição do crack dá uma tonalidade mais clara à droga. Como a venda desse produto químico é controlada, os traficantes estão usando substitutos que deixam o crack com uma tonalidade mais escura, parecido com o oxi, o que pode confundir até mesmo os especialistas em entorpecentes. De acordo com a Polícia Civil, não há registro de apreensão de oxi em Minas. (...)Segundo especialista da Polícia Civil, o princípio ativo do oxi é o mesmo do crack, que é o cloridrato de cocaína e alcalóides, porém com efeito bem mais devastador. “A diferença entre o crack e o oxi é morfologicamente a mesma. A tonalidade do Oxi é mais escura, como se fosse um doce de leite mais escuro. No entanto, a dependência química do oxi é inúmeras vezes maior do que do crack”, disse. Ainda de acordo com o policial, o consumo frequente de oxi pode levar um terço dos usuários à morte em um ano de consumo, lembrando que a forma de consumo é a mesma que o crack, por inalação, usando cachimbos e maricas. “Na fabricação do oxi é aproveitado o ‘lixo’ da cocaína, que é merla, e adicionados produtos químicos como cal virgem, solução de bateria de automóvel, que tem ácido clorídrico, além de querosene, gasolina e outros derivados do petróleo para processar”, disse o policial.

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