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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: O barulho está de volta José Prates Durante algum tempo em Montes Claros, houve uma trégua nas reclamações contra o barulho abusivo que perturba os moradores, principalmente na área que chamam de Triângulo da Impunidade. Agora, devagar, as reclamações estão voltando a aparecer no Mural porque, naturalmente, o barulho dos carros de som e boates sem proteção acústica, voltou a incomodar o pessoal. Em abril deste ano, quatro meses passados, o Senhor Secretário do Meio Ambiente veio a público para uma satisfação à sociedade, respondendo à reclamação do Sr. Carlos publicada como mensagem nr. 67361, Na ocasião, o Secretário dizia que “o estabelecimento infrator “Restaurante Maria Bonita que assinou no dia 31 de Março de 2011 um termo de ajuste de conduta para funcionar por um período de 60 dias até o horário das 22hs, para então mudar suas atividades para um local apropriado. Como o termo de ajuste não foi cumprido, o estabelecimento será notificado ainda hoje para a paralisação imediata das atividades sonoras, permitindo assim que os moradores tenham suas noites de sono mais tranqüilas” : Depois disso, houve uma ação conjunta da Secretaria com polícia militar para coibir os abuso, o que deu bons resultados, fazendo as reclamações que agora voltam, cessaram por algum tempo. Entretanto, ao que parece, foi uma ação esporádica, sem continuidade, o que animou os contraventores a voltarem à ação. Não é só em Montes Claros que se verifica essa contravenção que prejudica o cidadão no seu direito ao repouso. Em muitos lugares pequenos ou grandes, existe esse tipo de gente que sente prazer com o som lá nas alturas, sem respeitar o direito de ninguém. Num caso desse, o que se verifica em muitas outras cidades, é a imposição das leis de maneira rigorosa, com diligências constantes das autoridades responsáveis para prevenir contra o barulho que vem de boates e carros de som. O desrespeito às leis e normas de conduta existe em qualquer lugar, mais acentuado onde não existe qualquer ação preventiva. Por isso é que se reclama por uma ação continuada, sem grande intervalo, para impedir que esse tipo de procedimento venha acontecer com freqüência, porque, segundo foi descoberto por cientistas mineiros, o som alto vicia e causa dependência, sendo, então provável, que o som bastante alto que vem das boates é provocado por algum viciado que só se sente bem estando sob o efeito do barulho que lhe é agradável, mas, incomoda muita gente. E se incomoda muita gente, não é, apenas, patológico, mas, também, um caso de polícia e é a policia que tem de agir. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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