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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67877
De: Estado de Minas Data: Quarta 8/6/2011 10:04:08
Cidade: Belo Horizonte/MG

Minas está no páreo para receber fábrica da BMW, mas decisão só sai em outubro - Luiz Ribeiro - A BMW informou nesta terça-feira que somente a partir de outubro deste ano, os integrantes do conselho de direção (“board”) da multinacional – sediada na Alemanha – vão decidir a localização de nova fábrica da montadora. A empresa desmentiu especulações de que – devido à “quebra de contrato de confidencialidade” - teria descartado a possibilidade de Minas Gerais entrar na disputa para receber a nova montadora, caso decida pela instalação do empreendimento no Brasil. A montadora garantiu também que o fato de a presidente Dilma Roussef ter vetado proposta que estendia à região do semiárido mineiro os benefícios fiscais para montadoras, previstos na Medida Provisória 512, pelo menos por enquanto, não interferem em nada para vinda ou não do empreendimento para Minas Gerais pois, ainda, nem se tem conhecimento se o investimento será feito na América Latina ou no Brasil. "O projeto de instalação de uma linha de montagem da BMW na América Latina não está confirmado, pois a região faz atualmente parte de um estudo global que a matriz realiza constantemente, cuja aprovação será anunciada somente a partir de outubro deste ano, pelos membros do board na Alemanha”, informou a presidência do BMW do Brasil, em nota encaminhada ao Estado de Minas, por intermédio da sua assessoria de imprensa. “Vale lembrar que assim como o Brasil, outros países fazem parte deste estudo na própria região e também em outros continentes do globo”, acrescenta a nota. (...)

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Mensagem N°67876
De: Raphael Reys Data: Quarta 8/6/2011 09:19:15
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A FALTA QUE NOS FAZ.

Os sabores, coisas e sons dos Montes Claros dos ainda românticos anos 50, seus caprichos e o seu comércio com atendimento próprio de compadres e comadres.
A geração moderna, comedores de carne de gado confinado encharcado de química e de petiscos industrializados não se deliciarão com o sabor da galinha caipira, na bacia de alumínio do bar do Calisto, o borbulhante guaraná Antarctica acompanhado do pastel delicioso da Leiteria Celeste, de Zé Priquitim, o café da manhã com o biscoito de farinha de Zim Bolão.
Não jantaram o Baião de Dois de Miguelzinho, na Mineira, o filé A Parmegiana do Restaurante Palhoça, a feijoada do Baiano, a carne de sol de João no Bar do Toco e nem se deliciaram com a surpresa de comer o pastel recheado de vento quente do Bar do Tiano nem saborearam a Vaca Preta com canapés de Josias Loyola, na Cristal nem comeram o PF de Leopoldo Cozinheiro.
Triste é morrer sem sentir o sabor do churrasco de Leon, o caldo de cana de Jason, a cachaça fubuia de Zé Saruê, o PF suculento de Pedro Granadeiro no mercado sem comerem como sobremesa de uma talhada de geléia do Artur. Não verá a paciência de Calisto Souza servindo cafezinho e nem verão Zezinha vendendo bilhetes, e cafezinho padrão em cima de um caixote de madeira.
Mais triste ainda é morrer sem no sábado tomarem o erótico caldo de mocotó da Natália, sem a farofa de jurubeba, de Jacinto Cozinheiro, o mexido de feijoada do Restaurante Intermezzo, também conhecido como Roupa Velha, que tinha até prego de tábua de chiqueiro misturada nos seus componentes, acrescido do torresmo crocrante de Juvenal. Deixaram de saborear a carne de sol no boteco de Pedro de Capitão Enéas, não comeram o PF da Zezé à porta do bar de Zé Saruê.
Não verá a catrumama bicicleta sueca de Adão Padeiro, entregando o pão alemão da Padaria Santo Antonio, no lusco-fusco das manhãs. Não comerá da pizza, no restaurante do Mário Torino, tomando uísque Cavalo Branco. Sem provar os roletes de cana caiana na talisca de bambu, ou pirulito de rapadura na tábua furada.
Não saberá das aventuras da Agulha do Gera, o requebro de Nilsinho, o tango da meia noite na Papillon de Afrânio, nem verá a esplendorosa beleza de Etelvina, dançando bolero na boate Maracangalha sob o prisma da luz vermelha e o efeito multicolorido das bandeirolas no teto. Não conhecerá os encantos de Kama-Sutra e as delícias de mil e uma noites, da alcova de Maria Bocaiúva e os seus olhos de mistério.
O cheiro do Rodoro de metal, no lenço nem ouvirão a voz de Dincanga embriagado cantando, Aurora de Flor nem apreciará O sex-appel de Boneca desfilando serelepe nas noites tupiniquins, a cachaça Subejo de dona Nieta, na casa Minas Gerais nem verão o seu efeito colateral fazendo Geraldo Tatu cantar o Hino Nacional de trás-prá-frente.
Uma caderneta de fiado, no Armazém Globo de Antonio Barreto e o picolé de groselha e água do Bar Sibéria. Jaú da Pensão, falando dentro dos ouvidos dos burros carregados com bruacas de rapadura e amarrados à porta do Mercado Municipal.
Não verá o seu avô amolando navalha Solinger na tira de couro e nem sentirão o perfume Nuit de Noel da sua avó, o vestido tomara-que-caia, amarrado com arame no busto, o maiô Catalina e as divinas coxas de Marta Rocha, nem ouvirá Cauby Peixoto cantando...

Conceição/ eu me lembro muito bem/ vivia no morro a sonhar/ com coisas que o morro não tem/ foi então/ que lá em cima apareceu/ alguém que lhe disse a sorrir/ que, descendo à cidade, ela iria subir/ se subiu/ ninguém sabe, ninguém viu/ pois hoje o seu nome mudou/ e estranhos caminhos trilhando/ só eu sei/ que tentando a subida desceu/ e agora daria um milhão/ para ser outra vez/ Conceição...

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Mensagem N°67875
De: breno Data: Quarta 8/6/2011 08:01:55
Cidade: MONTES CLAROS MG  País: BRASIL

conheço , as pessoas que morreram no homicidio do independencia inclusive a mulher era foi uma ex cunhada minha e uma pena envolver com porcarias peço a deus que tenham piedade da nossa populaçao que pais e esse obrigado ..

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Mensagem N°67874
De: Danilo Data: Quarta 8/6/2011 07:58:36
Cidade: Moc

O boletim meteorológico de hoje avisa que a temperatura máxima vai cair 3 graus em M. Claros, a partir de sábado. Descerá dos 29 graus para os 23 - permanecendo a mínima na faixa dos 19 graus. Tempo confortável - para os nossos padrões.

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Mensagem N°67873
De: um PM Data: Quarta 8/6/2011 07:56:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Nessa madrugada sangrenta, com 3 homicidios e um encontro de cadaver na nossa cidade ocorreu um fato atipico, o uso de uma arma de guerra, um fuzil de auto poder de fogo, fato nunca ocorrido em Montes Claros, o governo tem que investir na melhoria da segurança pública, da forma que está fica dificil de trabalhar, pouco efetivo, viaturas velhas, armamento e equipamento precario...só nos resta é pegar com Deus e confiar Nele.

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Mensagem N°67872
De: Lucilene Porto Data: Terça 7/6/2011 22:48:55
Cidade: Montes Claros-MG

A segunda execução em menos de duas horas em Montes Claros e a terceira do dia. Homem foi a tiros agora há pouco, na rua Suíça, no bairro Independência. Uma mulher que o acompanhava também foi baleada e socorrida pelo Samu. No início da noite, quatro homens num carro pálio, executaram Diego Pereira de Queiroz, 29 anos, natural de S.P. no bairro Santo Expedido. Hoje pela manhã, o corpo de um homem foi encontrado com marca de tiro na cabeça, no Cidade Industrial. Montes Claros segue a triste marca de 50 assassinatos.

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Mensagem N°67871
De: Jamil Curi Data: Terça 7/6/2011 22:46:30
Cidade: Montes Claros

Não chores por mim Montes Claros

Jamil Curi

Desde quando fui Diretor no INDI, cuja função é atrair e reter investidores para a nossa região, o Governo sempre recomendava sigilo em relação aos contatos com os investidores, a fim de evitar competição com outros Estados ou Municípios, gerando por conseqüência o que chamamos de Guerra Fiscal. Isso despertava nos políticos uma ansiedade e mesmo uma contrariedade, pois a proibição feria a vaidade da informação.
O Governo de Minas sempre foi ponderado nos seus critérios de atração de empresas, especialmente se os seus limites de incentivos ultrapassassem a realidade ou a ética de comportamento com o CONFAZ – Conselho da Política Fazendária. As tratativas são feitas sob a cláusula da confidencialidade que interessava aos dois lados, evitando assim especulações, competições e possíveis frustrações no resultado.
Geralmente, o Governo de Minas somente divulga a atração empresarial, a partir da assinatura do Protocolo de Intenções, onde os compromissos das partes estão firmados. Mas também não é um dogma que a perda do investimento está ligada à quebra de sigilo.
A região hoje, desperta vários interesses e motivos de atrações negociais, quer na área da indústria de base, de consumo, de prestação de serviços, de agronegócios, de mineração e gás. Há projetos com andamento avançado na parte de apoio ao desenvolvimento, como o Centro de Convenções, Porto Seco, barragens, transportes e comunicação. Tudo isso vai acontecer em tempo, como já vem acontecendo. Seremos grandes em 20 anos de qualquer jeito, ou em 10, se tivermos boas lideranças e corporações.
A BMW se quisesse dizer -“não chores por mim Montes Claros”, poderia. Pois já conquistamos outras alegrias como o nosso Parque Industrial, os vários Pólos de Desenvolvimento, o Imobiliário, Prestação de Serviços, Agronegócio e outros. Como é bom e justo valorizar também o que já atraímos e retivemos.
Ainda somos acanhados em homenagear os que aqui já estão e se integram ao nosso meio. Que desconforto devemos despertar neles, quando só lamentamos a falta e não a presença.
Com experiência, posso afirmar que todos os dias, coisas e gente querem vir para cá. O não acontecer, cria todos os dias uma revanche em coisas melhores.
A BMW não foi o fim. Talvez tenha sido o início de mais zelosas e eficientes buscas de investimentos. A proatividade é a melhor estratégia para o início da aproximação com o empreendedor, pois este é cético e vacilante. A primeira aproximação é com gente e não com coisas. A parceria constante e inteligente entre o setor público e as entidades privadas locais é a mais valiosa forma de propagar os nossos potenciais para investimentos.
De antemão, já sabemos que os nossos incentivos fiscais e financeiros e a infraestrutura não competem e ou não compensam com a cesta de vantagens de outras regiões. Porém, isso tem que ser provado no exercício das buscas que fundamentarão a nossa tese do impossível.
De início, já demos prioridades à atração de investidores, baseado no que temos, independente de quaisquer incentivos, como é o caso dos minérios e do gás. Paralelamente, fundamentaremos o “plus”, sem o qual adiaremos bastante a industrialização regional.
Aproximação das esferas pública e privada. A ADENOR é um instrumento de melhor aliança com o Governo para a proatividade, haja vista a sua flexibilidade, velocidade e comodidade na busca dos investidores. Essa aliança tem que ser compreendida e ousada, pois a limitação mal julgada dos parceiros nos conduz à ineficiência e alongamento nos resultados.
Recentemente, a ADENOR promoveu encontros regionais, levantou potenciais e se dispõe a divulgá-los. A divulgação não pode ser apenas estática, maneira mais simplificada de lavar as mãos. As telas do computador e a impressão de belos “folders”, só valem com o presencial. É a presença no tempo e no lugar certos que vai dar a oportunidade da extensão do diálogo, da persistência, da insistência e da impertinência. Neste processo, o Governo é o carro e a comunidade empresarial o combustível, pois o Governo é essencialmente movido pela distância que queremos caminhar.
Saibam que a cada minuto, em quaisquer lugares do mundo, alguém tem um projeto. O importante é que alguém, em um ponto do mundo, esteja sempre apto a antecipar esse encontro. Vejam que, neste instante, a GM está inclinada para o Sul do País e uma indústria chinesa de máquinas pesadas está fechando a instalação em Pouso Alegre.

(Jamil Curi é empresário, foi presidente da ACI, foi diretor do INDI)

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Mensagem N°67870
De: Silvano Data: Terça 7/6/2011 22:22:13
Cidade: Montes Claros

Boa noite, alguem sabe de uma assassinato que acabou de occorrer no bairro independencia? agora a noite.

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Mensagem N°67869
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 8/6/2011 06:44:04
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de junho

1842 — O dr., Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro toma posse do cargo de Juiz Municipal e de órfãos do Têrmo de Montes Claros de Formigas.
1884 — O montesclarense dr. Antônio Gonçalves Chaves reassume o Govêrno da Província de Minas Gerais.
1890 — O “Correio do Norte” desta data noticia que foi exonerado do cargo de agente dos Correios da cidade de Montes Claros Caetano Luiz de Miranda, sendo Francisco Cândido de Almeida nomeado para substitui-lo.
1893 - Nasce, em Montes Claros, José Dias de Sá, filho de Prancisco. Cândido Dias e dona Ana Amélia Prates Dias. Foi Diretor-Gerente da Fábrica de tecidos do Cedro, do Banco Popular de Montes Claros, da Fôrça e Luz desta cidade, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e Conselheiro da Prefeitura local, sócio fundador do Clube Montes Claros, do Sanatório Santa Teresinha, da Associação Comercial e do Colégio Diocesano de Montes Claros. Construiu o Grande Hotel São José, de que é proprietário, o Frigorífico São José e fundou a Drogaria São José nesta cidade. E’ um dos mais dedicados membros da Conferência de São Vicente de Paulo, de Montes Claros, de que é Presidente desde 13 de outubro de 1940. E’ droguista e comerciante, desde 1920. Trabalhador e progressista, nunca faltou com a sua cooperação quer financeira, quer pessoal, a todo o empreendimento que visasse ao desenvolvimento da terra em que nasceu.
1898— Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo major Simeão Ribeiro dos Santos, prestam compromisso e tomam posse dos cargos de vereador geral do município e de 1.° Juiz de Paz, respectivamente, Francisco Cândido de Almeida e Francisco Guedes Soares.
1905 — Ezequias Alves Sarmento, vereador especial pelo distrito de Extrema, toma posse perante o dr. Honorato José Alves, Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros.
1917— Nasce, em São Raymundo Nonato, Piauí, o dr. Rymundo Poincaré Deusdará, filho de José Francisco Deusdará e dona Maria Lydia Deusdará. Fêz o curso primário em sua terra natal, com seu genitor, o secundário, no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte, diplomando-se em medicina pela U.M.G. em 1941. Tem exercido os seguintes cargos: médico do Centro de Saúde de Montes Claros, Inspetor do Ensino Secundário, Presidente e Secretário da Secção Regional da Associação Médica de Minas Gerais, Fiscal e Auxiliar do IAPI, em Belo Horizonte.
1924— Chega de automóvel à cidade de Montes Claros, às 15,30 horas, procedente de Bocaiúva, de onde partira às 11 horas, o dr. Francisco Sá, Ministro da Viação, hospedando-se no prédio de propriedade da viúva do cel. Francisco Ribeiro dos Santos, à avenida da Estrêla, hoje Cel, Prates. A noite realizou-se marche au flambeaux.
1935 - Francisco Luiz de Carvalho, mais conhecido pelo vulgo de Chico Dominguinhos, responsável por vários homicídios, entre os quais o do dr. Marcelo Burlamaqui, Delegado de Polícia de Montes Claros, é assassinado à noite, na rua Carlos Gomes, nesta cidade.
1942 - Por ato do Govêrno do estado, é nomeado para o cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros o dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, em substituição ao dr.
Antônio Teixeira de Carvalho, falecido a 14 de maio de 1942.

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Mensagem N°67868
De: dayanne Data: Terça 7/6/2011 20:36:35
Cidade: montes claros/mg

foi assassinado agora à noite um rapaz no bairro santo expedito,com vários tiros.....onde vamos parar com tanta violência!queremos paz!

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Mensagem N°67867
De: Helder Veloso Data: Terça 7/6/2011 20:34:36
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Lamentavelmente mais um homicídio agora há pouco em nossa cidade. Desta vez na pacata rua Elvira Duraes no bairro Santo Expedito. Segundo informações da polícia trata-se de um rapaz de 28 anos de idade que registra passagens pelos meios policiais.(...)

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Mensagem N°67866
De: ADRIANA Data: Terça 7/6/2011 20:17:36
Cidade: montesclaros  País: brasil

alguem sabe do homicidio no santo expedito e no bairro santo antonio???? a nossa cidade esta virando uma cidade sem lei,onde vamos parar???precisamos colocar o exercito nas ruas para ajudar a policia a combater os crimes... estamos assustado com tudo isto , nao estamos podendo nem sair mais para trabalhar. pedimos atenciosamente a autoridades para olharem mais para nossa cidade.

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Mensagem N°67865
De: sergio Data: Terça 7/6/2011 19:59:00
Cidade: moc  País: brasil

acabaram de assasinar mais um aqui na vila guilhermina, 10 tiros........ onde vamos parar.....

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Mensagem N°67864
De: joao paulo Data: Terça 7/6/2011 19:50:08
Cidade: montes claros

(...), individuo com varias passagens pela policia acaba de ser executado na Rua Elvira Duraes, em frente uma auto escola, quando pegava sua mulher na auto escola.Homens dispararam varias vezes ate certificarem de sua morte.

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Mensagem N°67863
De: Morador Data: Terça 7/6/2011 19:50:01
Cidade: Moc

Na Vila Guilhermina acaba de morrer mais um. Rapaz de moto atirou 20 vezes contra outro. Onde iremos parar?

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Mensagem N°67862
De: joao paulo Data: Terça 7/6/2011 19:43:08
Cidade: montesclaros mg

Acaba de ser executado (...),, na Rua Elvira Duraes, Vila Guilermina, em frente uma auto escola,acerto de contas?...

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Mensagem N°67861
De: Gersier Data: Terça 7/6/2011 18:06:01
Cidade: Montes Claros

Avay,que surpresa agradável ver um post seu aqui nesse mural.Semana passada citava seu nome quando conversava com um amigo que perguntava sobre os caminhos tomados por ex companheiros da Rádio Sociedade.Certas cenas não se apagam facilmente da memória.Uma delas são das manhãs de domingo quando você chegava com "script" debaixo do braço para apresentar o programa.As vezes bate uma saudade danada daqueles tempos,onde só se via violência nos "faroetes" exibidos nas telas dos cinemas.

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Mensagem N°67860
De: Rodrigo Data: Terça 7/6/2011 17:02:38
Cidade: Montes Claros/MG

Dois homens tentaram assaltar há pouco um cliente na porta de motel perto da avenida Deputado Plínio Ribeiro, entre os bairros Doutor João Alves e Santo Antônio. A polícia está lá e prendeu dois suspeitos.

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Mensagem N°67859
De: Cláudia Data: Segunda 6/6/2011 20:16:00
Cidade: Montes Claros

Total insegurança na área de estacionamento dos cemitérios locais: adultos drogados e bebados desputam com crianças quem irá (olhar) os veículos e quando voltamos para ir embora brigam para receber pelo serviço prestado. Hoje presenciei um desdes adultos dar uns safanões numa criança. Total insegurança e desrespeito. (...)

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Mensagem N°67858
De: Estado de Minas Data: Terça 7/6/2011 13:14:25
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Cachaça Havana vence batalha na Justiça e fica com família mineira - Luiz Ribeiro - Depois de mais de 10 anos de disputa na Justiça, os herdeiros de Anísio Santiago, criador da cachaça mais valorizada do país, a Havana de Salinas (Norte de Minas), vão poder levantar um brinde à posse definitiva da marca. Decisão do juiz Renato Martins Prates, da 8ª Vara da Justiça Federal de Belo Horizonte, determina que a família é a dona do registro definitivo do nome que fez a fama da aguardente artesanal, apontada em concursos como a melhor cachaça do Brasil. A briga pelo registro da famosa aguardente virou uma das disputas sobre marcas de maior repercussão do país, sendo travada entre a familia Santiago e a empresa Havana Clube Holding S/A, do rum Havana Club (Cuba).“Esta não é uma vitória simplesmente da nossa família, mas uma conquista de Minas Gerais e do Brasil”, afirma o empresário Oswaldo Santiago, filho do produtor Anísio. A disputa nos tribunais teve início em 31 de janeiro de 2001, quando o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) arquivou o pedido de registro da cachaça Havana, tendo em vista que a marca já havia sido registrada pela Havana Clube Holding S/A. Na ocasião, o fabricante da Havana, o sistemático Anísio Santiago atendeu prontamente a decisão judicial e pôs o seu próprio nome no rótulo da aguardente, que ele começou a produzir em 1943. “Não importa o rótulo, mas o produto que está dentro da garrafa”, teria dito Santiago, na ocasião. Mas, segundo os seus herdeiros, ele morreu em 22 de dezembro de 2001 – perto de completar 92 anos – desgostoso por ter perdido a marca da cachaça fabricada na Fazenda Havana. Logo depois a morte de Anísio Santiago, seus herdeiros recorreram contra a decisão do Inpi. “Verificamos a documentação deixada pelo meu pai e constatamos que ele tinha registrado a marca Havana desde 1946, junto à antiga Coletoria de Impostos Federal de Salinas, que representava o governo”, conta Oswaldo Santiago. A empresa cubana fez o registro no Inpi em 1986 e protocolou o pedido de proibição do uso da marca pela aguardente em 2001. No recurso, os advogados da família Santiago usaram como principal argumento o princípio da anterioridade da Lei de Propriedade Intelectual. Quando a ação foi ajuizada, Anísio também já havia registrado a marca da cachaça Havana em órgãos da administração pública direta, inclusive no antigo Departamento Nacional de Propriedade Intelectual (DNPI), em 1967, e no Ministério da Agricultura, em 1980. Em outubro de 2005, os herdeiros de Anísio Santiago conseguiram reaver a marca por meio de liminar, mas continuaram na luta para ter a posse do nome definitivamente. Na sentença, o juiz federal Renato Martins Prates se manifestou a favor dos herdeiros da Havana – representados pela empresa Industria e Comércio Menago Ltda –, anulando, definitivamente, a decisão do Inpi, que arquivou o pedido de registro da marca Havana em 2001. Ele também concedeu antecipação de tutela, determinando ao Inpi que, dentro de 30 dias, faça o registro da marca em nome dos herdeiros de Anísio Santiago. Oswaldo Santiago disse que vai continuar fabricando as duas marcas: Anísio Santiago e Havana, mas de forma limitada. Da primeira, ele produz de 18 mil a 20 mil garrafas por ano. A garrafa da bebida chega ao mercado entre R$ 150 e R$ 200. Já a Havana custa de R$ 250 a R$ 600, sendo encontrada por até a R$ 1 mil em alguns estabelecimentos de Belo Horizonte.

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Mensagem N°67857
De: O Tempo Data: Terça 7/6/2011 11:56:49
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Agente penitenciário morre afogado durante travessia em barragem no Norte de Minas - Felipe Rezende/Karina Alves - Um agente penitenciário de 29 anos morreu afogado enquanto atravessava uma barragem em Espinosa, no Norte de Minas Gerais. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima estava em um barco com outros cinco ocupantes quando a hélice do motor enroscou em uma rede de pesca, fazendo com que a embarcação afundasse no último sábado (4). Os demais passageiros, que ocupam cargos na polícia, conseguiram nadar até a margem da barragem, mas o homem desapareceu durante o percurso. Após dois dias de buscas, o corpo foi localizado nessa segunda-feira (6) e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Não foi esclarecido se eles estavam em serviço ou não.

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Mensagem N°67856
De: Pastor Estanislau Data: Terça 7/6/2011 09:34:48
Cidade: Montes Claros/MG

Estou chocado com essa onda de homicídios nesta cidade. É muita falta de amor no coração, irmãos e irmãs se matando. Lares e famílias sendo destruídos. É o início do APOCALIPSE, o fim dos tempos estão chegando, a chegada da grande bola de fogo que vai dizimar a todos deste mundo está próxima!

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Mensagem N°67855
De: Felipe Data: Terça 7/6/2011 08:42:54
Cidade: Montes Claros-MG

Sobre a Mensagem N° 67846, a luz no céu de Montes Claros eram refletores decorativos instalados em alguma chácara que promove festas próximo ao Sapucáia, quase sempre são ligados em festas nos finais de semana.

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Mensagem N°67854
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 7/6/2011 09:21:05
Cidade: Montes Claros-MG

Gostaria de obter informações sobre o estado de saúde dos rapazes vítimas do acidente no trevo do aeroporto. Parece que se chamam Tiago e Émerson. Gostaria muito de saber se eles estão bem, depois do acontecido. Obrigado.

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Mensagem N°67853
De: nc Data: Terça 7/6/2011 07:40:18
Cidade: montes claros  País: brasil

Hoje de manha no distrito induistrial foi encontrado mais um homem morto com um tiro na cabeça. Até quando vai durar isso ?

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Mensagem N°67852
De: Messias Barbosa De Sá Data: Terça 7/6/2011 07:38:43
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

Mais um homicidio em Montes Claros,desta vez no distrito industrial, proximo a um posto policial.Passei a pouco e vir um rapaz morto a tiros.

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Mensagem N°67851
De: Pereira Data: Terça 7/6/2011 07:22:03
Cidade: Montes Claros

Mais um assassinato em nossa Montes Claros.Desta vez, na continuação não pavimentada da Avenida Sidney Chaves, na altura do distrito Industrial.Homem alvejado na cabeça com vários tiros.A polícia está no local. (...)

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Mensagem N°67850
De: Augusto Vieira Data: Segunda 6/6/2011 23:55:35
Cidade: Belo Horizonte

A junta de bois.

Essa estória quem me passou foi Jackson Athayde, odontólogo em Montes Claros, filho do saudoso Wilson, companheiro de Nonô, meu pai, em muitas noitadas. Jackson também já fez sua viagem, prematuramente, para nossa imensa tristeza.
Zeferino, sitiante na beira do Rio Verde, tinha o maior ciúme de sua junta de bois. O compadre Juquita precisava arar uma terra e a pediu emprestada. Depois de muito relutar, Zeferino atende o amigo, mas recomenda:
— Óia, cumpade, cê tem o maió cuidado pruquê ês tão cumigo desde bizirrim e eu nunca imprestei pra alguém.
– Podexá, cumpade, vou tratá seus boi mió do qui trato muié e fio.
Começa o serviço. Arava à beira de uma grota, quando um dos bois escorrega, cai e quebra uma perna. Teve de executá-lo.
Como dizer o acontecido ao compadre?
Três dias depois, chega, macambúzio, ao sítio de Zeferino.
— Dia, cumpade.
— Dia.
— Óia, cumpade, nunca vi junta tão boa. Cê imagina qui gostei tanto deles qui vim propô comprá os boi pelo preço qui ocê pidi.
— Num tem preço. Nem todo ouro do mundo tira aquês boi di mim.
— Mas, cumpade, ocê num vai levá ês quando morrê.
— Se pudesse, levava.
— Põe preço, cumpade, eu pago.
— Já disse, num tem preço.
— Tá bão, vou falá logo a verdade. Nóis é muito amigo e eu tô triste. Um dês morreu onte. Iscorregô no grotão, quebrou uma perna e tive qui matá.
— Bão, cumpade, nesse causo os boi já têm preço...

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Mensagem N°67849
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 7/6/2011 07:21:47
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de junho

1833 - Delibera-se, em sessão da Tesouraria da Fazenda Pública da Província de Minas Gerais, “prover o cidadão Antônio Francisco de Carvalho no Emprêgo de Escrivão da Colletoria dos Impostos do Têrmo da Vilia de Formigas”.
1894 — Perante o dr. Honorato José Alves, toma posse na Secretaria da Câmara Municipal de Montes Claros, o normalista Francisco Ribeiro dos Santos, do cargo de professor da cadeira de Boi de Carro, para a qual fora transferido por ato de 8 de maio de 1894.
1915 — Inaugura-se a fábrica de tecidos da firma Costa & Cia., à avenida da Estréia, hoje Cel. Prates, na cidade de Montes Claros, pertencente a uma sociedade composta do cel. Joaquim José Costa, engenheiro José Antônio da Costa Júnior, Deputado Camilo Philinto Prates, cap. João Cattoni Pereira da Costa, João Ribeiro da Silva e Antônio Mendes Campelo, que foi o construtor do prédio da fábrica e dirigiu o assentamento de todo o maquinismo e era o gerente técnico das oficinas e máquinas. O funcionamento da foi iniciado com 40 teares e 1.552 fusos.
1924 — O Ministro da Viação, dr. Francisco Sá, após haver inaugurado a Estação de Engenheiro Navarro (antiga Malhada do Meio), no ramal de Montes Claros, precisamente às 15,30 horas, parte com a sua comitiva para a cidade de Bocaiúva, inaugurando ali a Estação da E. F. C. do Brasil, que fica dentro do quilômetro 1.045.
1945 — A agência do Banco Mineiro da Produção, situada à rua Simeão Ribeiro, n.° 122, em Montes Claros é transferida para a sua sede própria, recém-construída na praça Dr. Carlos, na esquina da rua Governador Valadares com a Carlos Gomes, tendo como gerente o dr. Protásio Gontijo e Barcelos.
1961 — De ordem do Prefeito Municipal de Montes Claros, fica terminantemente proibido o trânsito de quaisquer veículos de rodas com aros de ferro pelas ruas e praças situadas no perímetro urbano desta cidade, a partir de 1.º de julho de 1961, sob pena de multas regulamentares e apreensão dos veículos que forem encontrados transitando pelos referidos logradouros públicos.

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Mensagem N°67848
De: Marden Carvalho Data: Segunda 6/6/2011 14:56:51
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Assassinatos: uma epidemia em Montes Claros.

Nos últimos tempos temos observado um número crescente da violência em Montes Claros. Parece que a situação perdeu o controle por parte de nossas autoridades. Basta olharmos os números para termos uma noção exata do problema. Montes Claros deveria fechar o ano de 2011 com um total de no máximo 37 homicídios. Esta conta se baseia nas informações que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estipula como um índice tolerável, ou seja, um número de no máximo 10 homicídios para cada 100.000 habitantes. Para o nosso orgulho e dos que nos representam, este número deveria ser bem inferior ao estipulado pela OMS.
Sabemos que no último senso do IBGE de 2010, Montes Claros contava com quase 362.000 habitantes. Daí resultando o número acima de que até 37 homicídios seria um número preocupante, porém sem ser considerado ainda como uma epidemia. Montes Claros na metade deste ano, já conta com aproximadamente 50 assassinatos (levando-se em conta as vitimas baleadas que vieram a falecer posteriormente). Ou seja, estamos no meio de uma epidemia sem controle.
Além de toda dor e sofrimento causado aos familiares das vítimas, elas ainda terão que conviver continuamente com a sensação de impunidade, sabendo que quem vitimou um parente seu, está livre e que com certeza fará outras novas vítimas, ou no mesmo dia ou em semanas seguintes. Como aconteceu recentemente no bairro Esplanada, onde tivemos 03 assassinatos em menos de 24h. E as respostas que tivemos foram mais ou menos assim, ainda que implicitamente: “Concordamos com estes assassinatos, porque a maioria das vítimas tinham passagens pela policia.” Não seria esta uma forma estúpida de pensar e de dar conforto aos familiares das vitimas? Não seria melhor dizer: “Não iremos tranquilizarmos enquanto não vermos os assassinos por detrás das grades!”
Aqui em Londres, com uma população aproximada de 8 milhões de habitantes, teve 125 assassinatos no ano de 2010, a maioria com armas brancas. Deste número de assassinatos, apenas 2 (DOIS) casos não foram ainda resolvidos pela policia daqui. As investigações continuam e esperamos que estes casos fiquem logo resolvidos, dando um maior conforto para os parentes das vitimas, já que não se podendo trazer a vida de volta, ao menos podem contar com a certeza de que aqui a justiça é feita.
Se Montes Claros fosse do tamanho de Londres, ou seja, tivesse aproximadamente 8 milhões de habitantes, já teríamos então 1.105 pessoas assassinadas só na metade deste ano e fecharíamos o ano com mais de 2.200 assassinatos, contra os 125 ocorridos aqui em Londres. Por outro lado, se fossemos capaz de executar as mesmas ações no combate e na prevenção de crimes, como as que ocorrem aqui, teríamos então até o momento menos de 6 assassinatos. Poderíamos então chegar ao fim do ano com um número máximo de 12 assassinatos e com a certeza de ver todos os criminosos presos. Na verdade esse numero de 12 assassinatos por ano ainda seria bem menor, haja visto que muitos destes homicidas cometem mais de um crime.
Será que a vida de um londrino vale mais que a de um montes-clarense? Autoridades, acho que já passou da hora de acordar. O povo clama por auxílio e justiça. Mostrem competência e demostrem que vocês também sabem fazer um bom trabalho. Vamos sair do conforto de nossas cadeiras e escritórios e vamos nos mexer! Reparem nos números, eles falam por si.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)

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Mensagem N°67847
De: JEFF Data: Segunda 6/6/2011 14:48:00
Cidade: duque caxias RJ  País: brasil

Moro aqui no RJ e aconpanho diariamente, as noticias da mnha querida montes claros.Posso chegar a conclusão que montes claros 6 maior do estado não esta perdendo para capitais como natal,bh,campo grade e outros em termos de violência.triste realidade.

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Mensagem N°67846
De: sandra Data: Segunda 6/6/2011 14:42:30
Cidade: MONTES CLAROS

Referente a mensagem 67838,sobre uma luz ontem no céu,vi sim, não sei o que era, e cedo ja abri este maravilhoso site,para ver se alguém,sabia do que tratava,como o céu nesta época do ano e lindo e estrelado,chama atenção.

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Mensagem N°67845
De: JOSÉ PAULO Data: Segunda 6/6/2011 14:23:26
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Alegra-me encontrar o meu amigo Avay Mirnda através deste MURAL, na mensagem N° 67829, falando sobre o seu querido ORBIS Clube. Avay foi uma das grandes personalidades desta nossa tão querida Montes Claros, pela qual ele tanto lutou denodadamente, com o seu altruismo e elevado espírito público, sempre trabalhando em prol das causas sociais.Fui seu companheiro no Círculo Operário e apresentador (também com ele) do programa ATIVIDADES CIRCULISTAS, transmitido pela ZYD7 e, posteriormente, fui seu colega no Banco do Nordeste onde ele, como advogado, exercia o cargo de chefe do DEJUR- Montes Claros.Tive a honra de sair às ruas, em um veiculo adaptado com alto falante (não me lembro se alugado ou emprestado), fazendo o papel de locutor para diulgar a sua candidatura a vereador para a camara de Montes Claros. Ele ficou na suplência. Montes Claros perdeu deixando de eleger um cidadão trabalhador, de espírito geberoso e carater nobre. Avay, receba o meu abraço, amigo. Quando estiver por aquí, apareça.

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Mensagem N°67844
De: Renata Data: Segunda 6/6/2011 13:33:11
Cidade: Montes Claros/MG

Confesso que fiquei com medo e não estive presente na “passeata pela paz”. No momento em que a passeata acontecia, pessoas dispararam tiros na famosa Rua Porteirinha. Ficamos felizes com a rapidez com que a polícia chegou ao local, infelizmente os “atiradores” são mais rápidos e “sumiram”. Informo para as autoridades que ainda estamos inseguros, o fato é que estamos presos dentro de nossas próprias casas. Autoridades: ATÉ QUANDO???

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Mensagem N°67843
De: Aline Melo Data: Segunda 6/6/2011 12:22:00
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Quanto custa um vereador? Legisladores aumentam valor da verba indenizatória destinada aos gabinetes dos parlamentares Foi votado e aprovado por unanimidade pela Câmara de Montes Claros um projeto de lei da mesa diretora do parlamento que aumenta a verba indenizatória destinada aos gabinetes dos 15 vereadores. A partir de agora cada parlamentar tem direito a R$ 6.000,00 por mês para custear despesas de gabinete e exclusivas do exercício da atividade parlamentar. O que for gasto além desta quantia é de inteira responsabilidade do legislador. A Câmara de vereadores tem direito a 5% dos rendimentos do município, o que atualmente corresponde ao valor de R$ 540.000,00. Com o aumento, cada vereador passa a ter um custo de aproximadamente R$ 21.600,00, que inclui salário, verba de gabinete e ajuda de custo. Com o aumento de R$ 1.000,00 para cada um dos 15 gabinetes, o custo total de vereadores é de R$ 324.000,00. Na lei municipal 3.770/2007, que regulamenta o uso da verba indenizatória da Câmara, despesas com material de escritório, viagens, locação de carros, combustível, gastos com eventos ou reuniões externas, assinatura e confecções de jornais, despesas com telefone, postagens, entre outras podem ser feitas com recursos da verba, desde que comprovadas. Fonte Jornal O Norte dia 06-junho.

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Mensagem N°67841
De: Rogério Xavier Data: Segunda 6/6/2011 10:24:35
Cidade: Montes Claros  País: BRasil

(...) O fato aconteceu dia 03 de junho (sextap-feira), por volta de 18hs, quando cinco (05) amigos navegavam em um barco na barragem do estreito. Durante o percurso que faziam a embarcação enroscou-se com uma rede de pesca que estava hasteada, o barco acabou virando e os componentes cairam na água, nenhum deles usava coletes. Após o pânico que causou o acidente um dos passageiros ainda não foi encontrado, os demais estão bem. Os passageiros são: o Delegado da Polícia Civil de Espinosa Dr. ERIVELTON, o Comandante da PM de Espinosa TEN JULIO CÉSAR, um vereador da cidade e o último que está desaparecido trata-se do agente penitenciário WELLISON JUNIOR MARTINS, de 27 anos, ele trabalha em Espinosa na guarda de Cadeia. O agente conhecido popularmente como Júnior, não sabia nadar e não portava colete. Os bombeiros e familiares efetuaram buscas no local mas não há novas informações até o momento, a Polícia Militar informou o fato e solicitou uma equipe de mergulhadores para iniciar a varredura.
Até o momento o corpo do agente penitenciário não foi encontrado. (...)

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Mensagem N°67840
De: Silvio Almeida Data: Segunda 6/6/2011 10:03:10
Cidade: Montes Claros - MG

Para se ter uma idéia quanto ao nível cultural de outros países quanto ao barulho, vou relatar um pequeno incidente que ocorreu comigo e meu amigo, quando visitei a Suiça. Estávamos passeando de carro e meu amigo parou para atender o celular. Ele parou o carro, mas não desligou o motor do veículo.Apareceu uma pessoa na janela de um apartamento e começou a gesticular sem que entendessemos o motivo.Passados 5 minutos parou uma viatura de polícia e nos entregou uma multa, visto que o barulho do motor estava incomodando os moradores.Em outros países as leis existem para serem cumpridas. Isso é o que faz a diferença em um país civilizado.

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Mensagem N°67839
De: Eustáquio Tolentino Data: Segunda 6/6/2011 09:59:30
Cidade: Montes Claros/MG

Prezados senhores, hoje por volta das 15h ocorreu um acidente com um Siena de cor preta, ocupado com dois rapazes, de nome Tiago e Emerson, no trevo do aeroporto, que trafegava em direção ao Max Min Clube. O SAMU chegou depois de uns 10 minutos para atender aos jovens, que pareciam não ter sofrido maiores danos à saúde. Se quiserem publicar as fotografias, fiquem à vontade.Obrigado e um abraço.

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Mensagem N°67838
De: Káthira Data: Segunda 6/6/2011 09:26:30
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Alguém poderia me dizer o que seria uma luz no céu da cidade ontem a noite? Luz essa que rodava sem parar e mudava de direção...Tenho um video de dois minutos de duração...Alguém mais viu esse obejto?

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Mensagem N°67837
De: Reinaldo Sandes Data: Segunda 6/6/2011 08:58:00
Cidade: Montes Claros/MG

No dia 06 de junho de 1944, portanto, há 67 anos, acontecia nas praias da Normandia a mais sangrenta e decisiva batalha que a mundo vivenciou. As tropas aliadas, sob o comando do General Dwight David Eisenhower, davam início à expulsão dos alemães da França e dos Países Baixos, após uma brutal ocupação de quatro anos. Planejada com um ano de antecedência e visando quebrar a supostamente invencível Muralha do Atlântico idealizada por Adolph Hitler, a Operação Overlord, como foi conhecida, reuniu a maior armada que o mundo viu, consistindo, até hoje, na maior operação de logística colocada em prática pelo homem.
Na madrugada daquele que seria chamado de O Mais Longo dos Dias, 18 mil pára-quedistas foram lançados atrás das linhas inimigas e, no final da tarde, duas centenas de milhares de soldados ingleses, americanos e canadenses, conduzidos por quatro mil navios e onze mil aviões, já haviam cruzado o Canal da Mancha e invadido a costa oeste francesa. As primeiras levas de soldados desembarcados foram totalmente dizimadas pelo fogo inimigo. Cerca de 10 mil deles sequer chegaram a sair das praias, sendo mortos ali mesmo, juntamente com outros 10 mil mortos alemães que tentavam, a todo custo, impedir a invasão. Seis dias após o assalto, as tropas aliadas, já a caminho da vitória final, formavam uma linha contínua de cerca de 90 km. Apenas um brasileiro participou da invasão: Pierre Clostermam, aviador, filho de franceses e nascido em Curitiba.
Era o início do fim da Segunda Guerra Mundial.
Não obstante a insensatez e a incoerência que têm levado os homens à guerra, o brutal rastro de sangue e morte deixado pela Batalha da Normandia mudou a história do mundo recente e salvou a dignidade humana. A história dos povos livres foi mudada naquele dia.

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Mensagem N°67836
De: Alberto Sena Data: Segunda 6/6/2011 08:51:27
Cidade: Montes Claros/MG

Mulher de fé

Alberto Sena

Depois que pai morreu, em janeiro de 1961, mãe Elvira passou uma temporada indo ao Cemitério do Bonfim, em Montes Claros, para cumprir novena e rezar diante da sepultura dele.
Toda sexta-feira, depois do almoço, ela chamava a irmã dela, tia Ambrosina, minha madrinha de batismo, e nós fazíamos companhia para elas, eu e o primo Rubinho. Éramos crianças da mesma idade. Nasci dois meses antes dele, pelas mãos de Irmã Beata.
Naquela sexta-feira, tia e Rubinho saíram da Rua General Carneiro, esquina com Rua João Pinheiro e passaram lá em casa, na Rua Corrêa Machado, 238. Nós, mãe Elvira, uma das minhas irmãs, já nem mais sei qual delas, e eu estávamos na porta esperando.
Juntos, subimos a Rua Corrêa Machado e entramos na Rua Bocaiúva até a venda de ‘seu’ Arquilino, onde em frente havia e ainda deve haver uma entrada para a linha férrea.
Era pela linha do trem que íamos ao cemitério. Claro que as intenções de mãe e de tia Ambrosina eram umas e as nossas outras bem diferentes. Era comum menino lidar com atiradeira ou estilingue. E como não éramos diferentes dos outros meninos, nós armados estávamos, cada um com o seu estilingue.
Ir pelos trilhos da Central do Brasil era divertido porque nós andávamos na linha, literalmente, mostrando que podíamos nos equilibrar por muito tempo. Às vezes, ombro a ombro, cada um pisava num trilho e andávamos com os ouvidos em pé, para o caso de o trem surgir duma vez.
Noutros momentos íamos pulando sobre os dormentes e aproveitávamos para contar um a um só para mostrar que sabíamos declinar os números.
Aproveitávamos as pedrinhas do chão para praticarmos pedradas ao alvo em latas ou em buchas das latadas nas cercas de arame farpado nos fundos dos quintais das casas às margens da linha férrea.
Nessa época, para ir a pé lá de casa até a Ponte Preta era preciso andar muito. Havia por lá poucas casinhas simples e mais nada. Era um lugar ermo. A linha do trem passava por baixo da Ponte Preta. Nós achávamos que a ponte era enorme, talvez porque a olhávamos com os olhos de crianças.
Mãe e tia Ambrosina iam à frente e nós atrás. De repente, ouvimos um ‘ai’ seguido de gemidos. Era mãe que havia acabado de torcer o pé. Faltava muito chão ainda para chegarmos ao cemitério e achamos que era melhor voltarmos, mas mãe disse que não; tinha condição de andar, mancando, mas tinha, e nos convenceu seguirmos adiante.
Chegamos ao cemitério e fomos direto à sepultura de pai, José Batista da Conceição, conhecido pelo apelido de Zé Bitaca, por causa de uma loja que ele tinha na Rua Coronel Joaquim Costa. Depois, enquanto mãe e tia visitavam outros túmulos, nós dois saíamos à cata de tico-ticos que se escondiam entre ciprestes. Ciprestes têm cheiro forte e para nós não era odor agradável. A tentação de caçar tico-ticos era tanta que não conseguimos acertar nenhum.
Houve um momento em que o vento tocou as plaquinhas contendo fotografias dos mortos ali sepultados e o contato delas com as hastes de ferro produziu ruído metálico. ‘Será assombração?!’ Nós nos perguntamos até descobrirmos a origem.
Fomos então espiando umas e outras fotografias e lendo os epitáfios até que deparamos com a fotografia de um homem que parecia nos olhar o tempo todo de qualquer ponto. Isto nos intrigou tanto! Preferimos sair correndo dali ao encontro de mãe e tia.
Cumprido todo o ritual de novena, elas disseram que era hora de irmos embora mesmo porque o véu do fim de tarde se expunha tênue. Mãe mancava mais ainda do pé. A partir do tornozelo, o pé dela já se apresentava inchado. Podia ser que não fosse só uma torção. Será que ela fraturou o pé?
Fraturou. Disto ficamos sabendo na volta, depois que chegamos e mãe tomou banho para ir ao ortopedista, se não me engano, dr. Barreto. Sei que ela retornou horas depois com uma bota de gesso no pé. Mãe ficou muitos dias com essa bota no pé, andando com dificuldade.
Depois que tudo passou, refletimos sobre a atitude dela e vimos que servia para nós como uma lição de coragem e força de vontade. Ela com ela própria achava que podia quebrar o pé, mas não a promessa de ir toda sexta-feira ao cemitério rezar. Mesmo com o pé quebrado, ela foi e voltou.
Mãe era assim, persistente. Pequena, mas uma grande mulher; corajosa, brava no melhor sentido.
Para nós, ela foi e ainda é exemplo de mulher de fé.

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Mensagem N°67835
De: joão josé Data: Segunda 6/6/2011 08:11:16
Cidade: botumirim mg

hoje ja faz 6 dias que a nossa cidade esta sem prefeito. desde o dia 1/06/2011 o prefeito foi afastado pelo juiz de grão mogol,na operação 1655 mas até hoje não tem ninguem respondendo pela prefeitura.

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Mensagem N°67834
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 6/6/2011 07:34:02
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de junho

1858— Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo dr. Carlos José Versiani, realiza-se a apuração das eleições dos novos vereadores que irão servir no período de 1858 a 1860: dr. Carlos José Versiani, 1 .044 votos; alferes Simeão Ribeiro da Silva, 984; Gregório José Velloso, 955, tte. cel. João Alves Maurício, 953; alferes José Fernandes Pereira Corrêa, 894; Serafim Gonçalves Guimarães, 892; Antônio Pereira dos Anjos, 803; Antônio Francisco Barbosa, 807; Inocêncio Ferreira de Oliveira, 677; alferes Francisco José Pereira do Amaral, 283; da Silva Souto, 137; cap. José Rodrigues Prates, 133 e outros menos votados.
1886 — O dr. João Batista Carvalho Drummond, chegado de véspera, à cidade de Montes Claros, de onde se ausentado desde 3 de maio de 1885, em gôzo de licença, reassume o cargo de Juiz de Direito da Comarca.
1906 — João Agapito de Miranda toma posse do cargo de Procurador da Câmara Municipal de Montes do distrito da cidade.
1939 — E’ fundado, nesta cidade, o Aero-Clube de Montes Claros.
1943 — Falece, em Belo Horizonte, dona Florinda Ribeiro Magalhães. Nasceu em Coração de Jesus, filha do major Simeão Ribeiro dos Santos e dona Deolinda da Silva Santos. Diplomou-se pela Escola Normal de Montes Claros, exerceu o magistério em Grão Mogol e Bocaiúva, onde se casou com o fazendeiro José Ribeiro P. Magalhães.
1947 — Falece o dr. Regino Caldeira Brant. Nasceu em Grão Mogol, tendo-se diplomado como cirurgião-dentista, profissão que exerceu, durante muitos anos, na cidade de Montes Claros. Casou-se com dona Maria Dores Soares Brant.
1950 — Falece, repentinamente, Sebastião Sobreira de Carvalho. Nasceu no Estado da Paraíba a 13 de de 1895, filho de Manoel Carlos de Carvalho e dona Genuína Sobreira de Carvalho. Transferindo-se para o Estado de Minas, dedicou-se à profissão de viajante comercial, tendo-se casado, em Barra do Piraí, com dona Isaura de Queiroz Sobreira. Enviuvando-se, casou-se, em Montes Claros, com dona Maria Nazareth Maia Sobreira. Foi comerciante nesta onde exerceu vários cargos de eleição e de relêvo na sociedade, como o de Presidente da Associação Comercial, do Aero-Clube, do Clube Montes Claros, do
Centro Espírita de Canaci, do Rotary Clube de Montes Claros. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e Juiz de Paz pelo distrito da cidade. Era proprietário do Hotel São Luiz, à frente do qual ficavam extensas filas de indigentes à espera do prato de comida que nunca faltava. Bom amigo, honesto, trabalhador e prestimoso, foi uma das pessoas mais caridosas que já passaram por Montes Claros. O seu enterro, o mais concorrido, até então, nesta cidade, constituiu verdadeira consagração, evidenciando o quanto foi sentido o seu desaparecimento.
-Falece dona Celsina dos Anjos Figueiredo. Nasceu em Bocaiúva a 16 de dezembro de 1910 e era casada com Antônio da Silva Figueiredo, fazendeiro em Montes Claros.
1954 - FaJece, em Belo Horizonte, Joaquim Carlos Maciello, aos 27 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do dr. Carlos Maciello e dona Maria Luísa Costa.Era funcionário da Fiscalização no Estado de Minas.
1960 - Têm início, às 16,30 horas, as solenidades que marcam o comêço da construção do edifício Clemente Faria, situado na praça Dr. Carlos, em Montes Clarus, tendo discursado, na ocasião, o dr. Mário Ribeiro da Silveira, Presidente da Emprêsa Cinemas, Hotéis, In corporações S. A. (CIOSA). O edifício constará de três blocos: Bloco A, destinado a Hotel, com grande hall para a praça Dr. Carlos, o qual terá 10 andares, com um total de 80 apartamentos; Bloco B, des tinado a Salas, com entrada pela galeria que ligará a praça Dr. Carlos à rua Lafetá, constará de 10 andares com cêrca de 50 salas; Bloco C, terá 3 andares e está destinado para 12 apartamentos. A galeria comportará 12 lojas, que serão locadas.

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Mensagem N°67833
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 5/6/2011 07:07:48
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de junho

1884 - Sai o primeiro número do jornalzinho "A Lyra", quinzenal literário e noticioso, sob a direção de Antônio Augusto Spyer, impresso nas oficinas do "Correio do Norte". Deu apenas quatro números, em dois meses de duração.
1927 - Realiza-se uma reunião para a fundação do Banco Popular de Montes Claros, o que foi concretizado. Procedendo-se à eleição para a formação de sua Diretoria, foram eleitos Diretores, João Martins da Silva Maia, Jayme Rebelo e Cícero Pereira.
1959 - Por iniciativa do Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Simeão Ribeiro Pires, instala-se, nesta cidade, o Congresso das Municipalidades do Norte de MInas, com a duração de três dias e vasto temário a ser debatido. Compareceram vários Prefeitos, outros fizeram-se representar. Também estiveram presentes Deputados, o Chefe da Comissão de Minas do DNOCS, representantes da Câmara Municipal da Capital Mineira, da imprensa local, de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro.

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Mensagem N°67832
De: João Data: Domingo 5/6/2011 23:46:24
Cidade: Montes Claros

Menores nas ruas até de madrugada. Menores nas festas, boates e barzinhos tomando bebidas alcólicas e usando drogas. Menores em barzinho jogando sinuca. Menores dirigindo. Menores armados. Menores assaltando menores. Montes Claros não tem fiscalização nenhuma quanto aos menores em festas, shows, bares, boates, sanitária ou mesmo entrada no cinema em filmes impróprios.

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Mensagem N°67831
De: Estado de Minas Data: Domingo 5/6/2011 19:50:34
Cidade: Belo Horizonte/MG

Moradores saem a rua pedindo fim da violência em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Assustados com o aumento da criminalidade, os moradores do bairro Esplanada, em Montes Claros (Norte de Minas) decidiram sair às ruas, pedindo o fim da violência. Na manhã deste domingo, eles realizaram a “passeata pela paz”. O bairro está sendo o palco de uma onda de homicídios e tentativas de homicídios, relacionada com a disputa pelo comando do tráfico de drogas.
Na semana passada, somente em um dia (quarta-feira), aconteceram três assassinatos do Esplanada. As vítimas foram o garçom Felipe Cangussu Guimarães, de 27 anos, morto a tiros em um restaurante, numa avenida do bairro Interlagos (que faz parte do Grande Esplanada); Alessandro Queiroz Silva, de 24 e Larihone Ribeiro Ferreira, de 31. Estes dois últimos também foram mortos a tiros na parte mais populosa do bairro. Desde quarta-feira, a Policia Militar realiza o policiamento ostensivo no
bairro, com dois policiais em cada esquina. Os autores dos três homicídios ainda não foram identificados. Na sexta-feira, a PM prendeu um agente penitenciário no bairro Independência (próximo ao Esplanada), suspeito de envolvimento com a onda de assassinatos. Na casa dele, foi encontrada uma certa quantidade de drogas, armas e farta munição.
A “passeata da paz” deste domingo contou com a participação de cerca de 200 moradores. Eles saíram da praça principal do Esplanada e percorreram as principais ruas do bairro, exibindo faixas e cartazes, conclamando pelo fim da violência. A manifestação foi organizada com o apoio da Igreja Católica, sendo acompanhada de perto pela Policia Militar.
A onda de homicídios atinge também outros bairros de Montes Claros. Neste ano, até agora, já foram registrados 47 assassinatos na cidade – que tem 362 mil habitantes.Segundo a policia civil, em torno de 80% dos crimes estão relacionados com a disputa pelo tráfico de drogas.

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Mensagem N°67830
De: Samuel Data: Domingo 5/6/2011 18:32:08
Cidade: Moc

"Moro no Bairro Melo e sonho morar no alto de uma serra, só assim conseguirei fugir do barulho da área central."
Foi o que escreveu Thales, no Mural, numa das últimas mensagens.
Infelizmente, amigo, é do alto da serra e até do lado de lá da serra que chega, amplificado, o barulho da cidade. Não o barulho típico de uma cidade. Não. O que chega é o barulho artificial, de shows, boates, pagodes, etc, estas festas regadas a álcool e drogas, que não respeitam nada. Sinto informar que na histórica Fazenda das Quebradas até pouco tempo era possível ouvir o barulho do, por exemplo, Carnamontes - de péssimo histórico. O som abusivo dos trios elétricos, que atordoa a cidade, também salta a serra e incomoda até os animais do outro lado da montanha. Esta é a realidade. Infelizmente, ainda há pessoas que acham que barulho é sintoma de progresso. Não é. Amigo meu que visitou recentemente uma dezena das maiores capitais da Europa (Lisboa, Madri, Paris, Amsterdã, Bruxelas, Londres, Roma, Mônaco, Berlin, Frankfurt, Budapeste, Varsóvia) relatou-me que dormiu em todas estas cidades como, no Brasil, é possível dormir numa fazenda em área não conflagrada. Portanto, é um grosseiro equívoco achar que barulho artificial e abusivo, como se ouve e vê nesta nossa cidade, seja consequência inevitável do que chamamos de "progresso". Não é. Falta maior esclarecimento da população (especialmente de uma certa população desordeira, contumaz na prática de transgressões e crimes). Falta a correta aplicação das leis. Nada mais. Felizmente, a cidade está tomando consciência da necessidade de respeitar as leis. Então, fica demonstrado que para se ter algum sossego não é preciso escalar serras, montanhas, penhas. É preciso simplesmente aplicar as muitas leis que coibem todo tipo de transgressão, entre eles o barulho produzido artificialmente, deliberadamente, com o intuito de infernizar a vida da comunidade. Espero que também as nossas autoridades se conscientizem disto e afastem em definitivo a idéia de que o barulho é inevitável nas cidades como consequência do seu "progresso". Não é. Não é em nenhuma parte civilizada do planeta. Corram o mundo e vejam. Todos, todos, merecemos uma cidade com maior qualidade de vida.

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Mensagem N°67829
De: Avay Miranda Data: Domingo 5/6/2011 18:17:26
Cidade: Brasília DF

ORBIS CLUBE

* Avay Miranda

Fiz parte da turma que fundou o Orbis Clube de Montes Claros, no dia 1º de maio de 1960. Naquela época o Orbis era integrado só por jovens, do sexo masculino de 18 a 26 anos de idade.
Então o Rotariano Hidelbrando Mendes conseguiu reunir uma plêiade de jovens montesclarenses, fez várias reuniões preparatórias com eles e apenas dois anos e seis meses depois de fundado o primeiro Orbis Clube, em Fortaleza, nós fundamos o Orbis Clube de Montes Claros, Norte de Minas Gerais.
Os jovens abraçaram a causa com todo o entusiasmo e interesse em prestar serviço à comunidade. Várias campanhas foram lançadas, simultânea ou sucessivamente. Uma que se tornou de conhecimento nacional, foi a companha de combate ao “barbeiro”, inseto transmissor do protozoário “Trypanosoma Cruzzi”, causador da doença de chagas.
Montes Claros na década de sessenta possuía 105 mil habitantes, sendo que a população urbana era de 43 mil e a rural, de 62 mil habitantes. Portanto, era um Município com a predominância de população rural.
Apesar de ter mais de 100 mil habitantes, o número de eleitores era muito pequeno e por isto aquela cidade não era levada em consideração pelos políticos e governantes da época. Além disto, o Município vinha de uma série de prefeitos ruins, que não promoviam o desenvolvimento que a cidade e o Município mereciam.
Então o Orbis Clube resolveu lançar uma campanha de esclarecimento público para incentivar às pessoas a se inscreverem como eleitores. Ao mesmo tempo decidiu manter a campanha para conscientizar o povo da necessidade de eleger pessoas progressistas para ocupar o cargo de Prefeito e formar uma boa câmara de vereadores.
Tão logo foi anunciada a campanha, o Orbis Clube recebeu o apoio da imprensa. O Diretor de “O JORNAL DE MONTES CLAROS” ofereceu um espaço para uma crônica semanal, tendo o Presidente do Orbis Clube me incumbido de ocupar o espaço, porque eu já militava em jornais e na ZYD-7, Rádio Sociedade Norte de Minas.
O nome do espaço foi escolhido como “COLUNA DE DEBATES”, porque, ora o Companheiro Otoni Caribé Cunha e ora eu escrevíamos os artigos e recebíamos críticas ou elogios dos leitores. Mantivemos aquela coluna por vários meses e houve sensível aumento do número de eleitores.
Assim, nós, em nome do Orbis Clube abordamos os assuntos diretamente relacionados com as más administrações dos últimos anos, apontando as falhas e dando as soluções, no nosso entender.
Pode ser coincidência, mas, a campanha obteve total sucesso, visto que os dois partidos, então existentes: ARENA e MDB resolveram se unir e lançar como candidato único, o Rotariano Antônio Lafetá Rebelo, nas eleições de 1966. Como o cargo de vereador não era remunerado somente pessoas de espírito público concorriam às eleições. Os 15 vereadores eleitos eram, na maioria, formada por médicos, advogados, engenheiros, comerciantes, fazendeiros e bancários. O Prefeito adotou todas as ideias dos orbianos, acrescidas das dele próprias e fez uma administração progressista, o que possibilitou que Montes Claros obtivesse um grande desenvolvimento daquela época para frente. Pelo senso de 2010, Montes Claros tem uma população de 361.971 habitantes, sendo que a população rural ficou diminuta, não chegando a 30.000 habitantes.
Montes Claros tornou-se num polo importante, na política, na educação, com diversas Faculdades e Universidades, na indústria, no comércio, na prestação de serviço, na assistência à saúde e o Orbis Clube teve participação neste impulso.
Atendendo ao chamamento e ao incentivo dos companheiros e amigos, fui candidato a vereador pela ARENA-2. Fiquei na primeira suplência e exerci o cargo por 4 meses no final de 1968. Naquela época vereador não tinha vencimento e nem qualquer outro benefício. Houve uma proposição de um vereador para que a Câmara de Vereadores de Montes Claros enviasse uma moção ao Presidente da República e ao Ministro da Justiça, pedindo que se instituísse uma remuneração para os Vereadores.
Na hora da decisão, cada Vereador votava de acordo com seu pensamento e alguns justificaram sua posição. No encaminhamento do meu voto, aleguei que eu achava que o Vereador não devia ganhar nada para exercer esta função pública e que eu já vinha trabalhando pela comunidade como voluntário sem remuneração. Além disto, aleguei que em 1966 nós, candidatos a vereador, informamos aos eleitores que queríamos ser vereadores para trabalhar em benefício da comunidade sem nenhuma pretensão pessoal, portanto, o meu voto foi contra aquela proposição.
Foi o único voto contrário à proposição. Portanto, eu fui minoria absoluta e foi o voto que mais me honrou. Tive orgulho daquele único voto, porque até hoje penso que a vereança deve ser exercida gratuitamente, por pessoas de espírito público, sem interesse pessoal, como eram todos os candidatos de 1966.

*Avay Miranda é fundador do Orbis Clube de Montes Claros, Magistrado aposentado, Advogado, integrante do Orbis Clube de Brasília.

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Mensagem N°67828
De: Thalles Augusto Data: Domingo 5/6/2011 12:54:42
Cidade: Montes Claros

Ninguém está querendo acabar com a serra da Sapucaia. Desta forma que entendo.Foi bom o Montesclaros.com abrir este espaço. Eu sou representante de uma empresa paulista em Guarulhos e sempre admirei aqueles condomínios no alto da serra da Cantareira, que, até tem semelhança com a serra da sapucaia, lá tem pedreiras, tem também uma estação de água, como no parque lapa grande.Vou muito ao Rio de |Janeiro e fico em um hotel no alto da serra da tijuca, sempre passo pela Rua Boa Vista e pela estrada velha da tijuca, vou a Capela Mayrink e no Largo da cascatinha, ando pelo Largo do Arruda, fico sonhando um dia morar ali, é um lugar bonito e saudável.Agora fico sem entender quando são contra a expansão urbana.Pelo que sei, nunca houve incidentes naturais na serra da Cantareira ou no Parque Nacional da Serra da Tijuca, um urbanista que trabalha em Guarulhos me diz que toda expansão urbana planejada não traz prejuízo a natureza. É assim que muitos pensam.Moro no Bairro Melo e sonho morar no alto de uma serra, só assim conseguirei fugir do barulho da área central.

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Mensagem N°67827
De: Ucho Ribeiro Data: Domingo 5/6/2011 11:09:15
Cidade: Montes Claros

Senhor, escutai a nossa prece.

Ucho Ribeiro

Todo sábado, tínhamos que confessar os mesmos pecados. Antes da confissão, Fred, o mais velho, distribuía os pecadilhos. Dizia: - Marquim, cê fica com “desobedeci mamãe e briguei com meus irmãozinhos”; eu, com “falei coisas feias e pensei bobagens”; e Ucho com “magoei meus coleguinhas e fiz indecência.” Aí, eu chiava: - Cruz credo, de novo não, Fred, sacanagem! Não vou ficar novamente com as indecências!
O severo Padre Dudu iria perguntar novamente de dentro daquele confessionário inquisidor: - Você fez indecências sozinho ou acompanhado? E eu, tremendo de medo, pequenino, borrando as calças, vendo as trevas do inferno, iria responder baixinho: - Sozinho!
Depois de um humilhante sermão, Padre Dudu nos mandava rezar uma meia dúzia de Ave Marias para incinerar os pecados, que eram recitadas na rapidez de uma locução de uma corrida de cavalo – avmarichedgraçsenhôconvoscbendisovós...
Nós, livres daqueles pecados, zeradinhos de tudo, tínhamos de segurar a onda e a santidade até a comunhão do dia seguinte. Teríamos de nos manter ocupados e pios, contentar-nos com brincadeiras e leituras pudicas para não deixar que as nossas cabecinhas virassem oficina do diabo. Muito cuidado, pois existia o vicio do pensamento, que nos pegava na curva ou num descuido. Indecências, cinco contra um e palavrões... nem pensar. A apimentada revistinha Catecismo do Zéfiro tinha que ficar no mais fundo da gaveta. Qualquer vacilo, aiai, não poderíamos comungar na missa do dia seguinte.
Eu fazia de tudo para sair logo da igreja ao final da confissão, porque senão começavam as visões das imagens das Santas levantando as saias e piscando os olhos, para me atentar e pecar. Sabia que tentação era coisa do demo, não podia prestar atenção naquela pouca vergonha. Se acontecesse de cometer um pecadinhozinho de nadica de nada, estava ferrado, pois não poderia comungar na missa de domingo e toda a igreja saberia que eu era um pecador. Se comungasse com pecado, aí sim, a tragédia seria completa. Quando o padre colocasse a hóstia na minha boca, uma cachoeira do sangue de Jesus começaria a jorrar. Vexame e vergonha maior não poderiam existir. Imagine você todo tingido de vermelho lá na frente da Igreja, podia despedir-se de todo o mundo e pegar o caminho do inferno. Se pecássemos no sábado, depois de confessar, a estratégia era acordar cedinho no domingo e comer qualquer coisa, fingindo ter esquecido do jejum. Só podíamos comungar em jejum. Mesmo assim era uma tática manjada e a família toda sabia que algum pecadinho você tinha cometido e estava se safando.
Na missa de domingo, o povo se juntava calado, lustroso, nos trinques, cada um vestia sua melhor roupa, a domingueira. Ao chegar perto da igreja, parávamos para limpar a poeira do calçado, esfregando o rosto do sapato na perna da calça. Os pais cumprimentavam-se formalmente, sérios e mudos. Os meninos se amontoavam em bolinhos para falar com excitação do faroeste em cartaz, que seria visto logo após a missa.
Reunido o povo, sino batido, todos entravam na igreja. O sacerdote se dirigia ao altar enquanto se executava o cântico de entrada, fazia uma genuflexão, beijava o altar e iniciava a missa, de costas para todo mundo: In nomine Patri et Fíli et Spiritus Sancti. E todos, em pé, respondiam: Amen. Logo em seguida vinha o ato penitencial, quando o sacerdote exortava todos para arrepender dos pecados: Conifiteor Deo omnipotenti et vobis ... E todos batiam com a mão no peito ao confessar a culpa: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Era uma culpa sem fim.
Eu não entendia porque o padre celebrava a missa de costas e em latim. Jesus não falava esse idioma. Falava, com certeza, aramaico e possivelmente um pouco de hebraico, línguas da sua região. Depois me explicaram que a igreja se estabeleceu com sede em Roma e o latim era língua do Império Romano, o que permitiu a expansão da igreja por todos os domínios romanos. Pela regra, hoje, a igreja deveria adotar o inglês. Tentaram me explicar também que o celebrante ficava de costas para os fiéis para estar de frente para o sacrário, para Deus. Mas, para mim, a liturgia se reduzia a um espetáculo repetitivo, triste e sonolento. A toda hora recebia um beliscão para sentar, um beliscão para levantar, outro para ajoelhar. Boiava mais que tudo, a cabeça e os sentidos estavam no tiroteio do faroeste. As coisas mais alegrezinhas que tinha na missa eram: Saudai-vos uns aos outros, o sininho que tocava duas ou quatro vezes trilim-trilim e as três cruzinhas na fronte, na boca e no peito, quando o padre dizia: Dominus Vobiscum, e nós, Et com Spiritu tuo.
Na época em que acabou o latim, nossa família já frequentava a paróquia do Padre Quirino na Santa Casa. Ir à missa melhorou demais. Já dava para acompanhar o senta e levanta: Oremos, levanta; Irmãos e Irmãs, senta; Senhor tem piedade de nós, abaixa a cabeça; Minha culpa, minha culpa, as batidinhas com a mão no peito; Trilim-trilim, ajoelha; Jesus tomou o cálice em suas mão, trilim-trilim, continua ajoelhado; Felizes os convidados à ceia do Senhor, levanta; Eu não sou digno que entreis em minha morada, ajoelha. Até que chegava no “Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.”
Deo Gratias! Ad Finite! Agora podíamos ir para o cinema. Missa de novo, só domingo que vem. Urgh!
Quando surgiu o “Escutai as nossas preces”, foi o máximo. Os paroquianos passaram a poder dar um pitaco naquele monólogo monótono de só o padre falar, falar, dar broncas e puxar as nossas orelhas.
Mamãe uma vez me deu um papelzinho para eu ler na hora das orações espontâneas e eu orgulhosamente li: “Pelo reestabelecimento da saúde de Irmã Dulce e dos enfermos da Santa Casa, rezemos ao Senhor”. E todos repetiram, uníssono: “Senhor, escutai a nossa prece”. Senti-me o máximo. Mas meu orgulho não durou muito, porque Eninho, meu primo menor, que há domingos estava bombando coragem para falar também na hora do “Escutai a nossa prece”, tomou ânimo, entusiasmou –se e resolveu se manifestar também. Ele tinha aprendido umas palavras novas e estava todo encantado com uma palavrona bonita e grande. Logo em seguida à minha prece, ele, altivamente, engatilhou a dele e disparou: “Para que o Padre Quirino e as Irmãs da Santa Casa tenham mais PERSONALIDADE, rezemos ao senhor!”
E todos, querendo morrer de rir, responderam baixinho: - Senhor, escutai a nossa prece!

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