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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67940
De: O Tempo Data: Segunda 13/6/2011 18:34:59
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Funcionária de shopping morre eletrocutada dentro do banheiro no Norte de Minas-Mábila Soares - Uma auxiliar de serviços gerais, de 39 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (13) depois de ser eletrocutada dentro do banheiro de um shopping, em Montes Claros, no Norte de Minas. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.Segundo informações da Polícia Militar, a vítima trabalhava no setor de limpeza quando seus colegas notaram que ela estava demorando demais no banheiro masculino. Ao entrarem no local, os funcionários já depararam com a mulher caída ao chão. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi até o local, mas não conseguiu reanimá-la.De acordo com relatos de funcionários, ela teria usado uma máquina conservadora de piso de 220 volts durante os trabalhos de limpeza. No entanto, o equipamento teria sido retirado do banheiro antes da chegada da perícia. Sendo assim, foi possível apenas verificar que havia marcas de curto circuito em uma das tomadas. No momento do acidente, apenas funcionários estavam no shopping.O Sindicato dos Empregados em Turismo, Hotelaria, Hospitalidade e Asseios do Norte de Minas afirma que vai apurar o acidente.

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Mensagem N°67939
De: Adilson Cardoso Data: Sexta 10/6/2011 17:32:49
Cidade: Montes Claros

Agora a pouco foi assaltado em pleno movimento da sexta-feira, o Supermercado (...) no Bairro Santa Rita. Com revolver em punho e capacete na cabeça o bandido não se constrangeu com uma grande quantidade de pessoas que estavam na fila dos caixas. Fez a limpa e fugiu.

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Mensagem N°67938
De: Augusto Vieira Data: Segunda 13/6/2011 15:43:22
Cidade: Belo Horizonte

As "Quebradas"

Sábado, de tardinha.
- Pai, dexôí, pelamordedeus, mãe, dexôí!
- Não, minino, vai dá trabalho pra eles.
Aí ele, pitando seu Continental, com aquele bigodão, aquela impecável camisa de linho, aquele vozeirão estrondoso e aquela vistosa e brilhante botina marrom dava o veredito:
- Que isso Nô, que isso Lena, o minino nunca nos deu trabalho. Nós gostamos muito dele. Dexeli que tomamos conta direitinho. Segunda, trago de volta.
E os velhos:
- Tá bom, pode ir.
Nesse momento meu coração quase saltava de meu peito juvenil, de tanta alegria pelos momentos felizes que, já sabia, viveria em mais um fim de semana, num dos lugares mais lindos do mundo, uma verdadeira ilha da fantasia, recanto de meus sonhos. E já começava a sentir o gosto das comidinhas deliciosas, dos doces de leite, de buriti, de casca de laranja e de goiaba. E o cheiro das águas doces do riacho a banharem meu corpo.
Entrava levitando na boleia do caminhãozinho Ford, com a carroceria carregada de mantimentos e de amigos que habitualmente pegavam carona. Ele era tão solidário que mandou fixar fortes tiras de madeira na carroceria, para que eles viajassem sentados. Eu gostava tanto dele que o chamava de “tio” e, quando acordava, dia nascendo, lhe pedia a benção. Viajávamos pouco tempo, parando muitas vezes à beira da estrada para deixar um caroneiro, para admirar a corrida de alguma perdiz ou codorna, para ouvir melhor o piar de uma zabelê, ou para sentir, mais de perto, alguma catinga de veado e ver se havia algum nas imediações – ele era um exímio caçador, com suas espingardas maravilhosas e seu imenso embornal bege, feito à mão. Motorista habilidosíssimo, conhecia todos os buracos do caminho. Subíamos a serra e percorríamos um planalto verdoengo. Eu descia, orgulhoso, para abrir as cancelas e “colchetes” e o fazia com o maior prazer. Aí, então, de um leve declive verdinho, quase sem árvores, cheio de vacas, bezerros, bois, cavalos, cabritos e bodes, descortinava-se aquele lindo casario, iluminado por um sol já cansado de tanto brilhar, pondo-se por detrás dos montes. Em frente à sede havia uma montanha em cujo cume se destacava uma cruz, misteriosa sepultura de um escravo que, para mim e para o primo Gaiola, ainda pairava por ali nas noites de lua cheia e vinha até os pés de nossas camas para curar nossas doenças. Escravo milagroso que, rezava a lenda, morrera num tronco ainda existente no imenso pátio, ao lado da misteriosa senzala, de tanto açoite.
Ela já nos esperava, com a comida quentinha e deliciosos quitutes, numa imensa mesa de madeira da sala. Confortáveis banhos preparavam nossos corpos para manjares de deuses. Satisfeitos, íamos à imensa varanda, às espreguiçadeiras, ver a lua surgir, esplêndida e soberana, no majestoso céu já estrelando. Eu me deliciava com os casos que ele me contava, especialmente os de suas caçadas. E com suas histórias de Pedro Malasartes. O sono vinha chegando devagarinho. Lá a gente literalmente apagava, porque não havia ruídos, a não serem os sutis, de pássaros noturnos. Tudo dormia. A natureza dormia. Com os primeiros raios de sol eu era despertado pelo agudo canto dos bem-te-vis e pelo mugido das vacas que estavam sendo ordenhadas no curral, para viver mais um domingo naquele paraíso que nunca me sai do pensamento, naquele lugar abençoado por Deus, naquela inesquecível e gostosa Fazenda Quebradas, de meu querido “tio” Pedro Veloso e de minha querida “Dindinha” Arynha.

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Mensagem N°67937
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 13/6/2011 15:35:16
Cidade: Montes Claros/MG

Viagem com Marão

“Vambora! Vambora! Tá ficando de noite, gente!”
Era assim, aos gritos e buzinando, que Marão, meu pai, chegava em casa, convocando a trupe toda para viajar. Podia ser para o Pentáurea, para a Jaíba, Rio ou Uruguai. Só viajava com o carro entulhado. Quando decidia fazer alguma viagem, levava todo mundo, parentes e aderentes. Nunca o vi preocupado se havia lugar, ou não, no carro para os convidados ou convocados. Sempre chegava com pressa: “Vambora, Vambora! Todo mundo fazendo xixi agora, para não pararmos à-toa na estrada!” Aí, era um corre-corre danado para catar as tralhas e brucutu dentro do carro. Ele sempre perguntava à mamãe: “Maria, você se lembrou de trazer a minha tesourinha?” Para ele, sua bagagem resumia-se numa tesourinha de unha das mais vagabundas e uma mala james bond fubenta e desbotada, onde guardava sua farmácia e o dinheiro. Hoje, desconfio que minha mãe já deixava uma malinha mais ou menos arrumada para as incertas de Marão. Com roupa nunca se importou. Ao rever as fotografias antigas, dá para vê-lo usando as mesmas camisas por décadas. Gostava mesmo era de ficar pelado, mas aí é uma outra estória.
Ele e o motorista iam na frente com mais um ou dois meninos e o resto se amontoava nos bancos de trás da Kombi. O resto era a filharada, amigos, aderentes, convidados e a pobre da Maria Jacy. Uns nos colos dos outros e empilhados no bagageiro, junto com as malas.
Antes de partir, não esquecia de catar todas as amostras grátis de remédios que tinha, mais as que pedia aos colegas, para medicar durante a viagem. Aí, dizia para o chofer: “Benjamim, passa na casa de Dona Terezinha para pegarmos uma paçoca e depois no mercado, para comprarmos andu, farinha e carne de sol, pois temos que adular fulano.” O fulano era um dos muitos amigos que iria encontrar.
No mercado, era Dotô Mauro. Ao descer do carro o povo frechava. De estalo consultava uns três, mandava outros procurá-lo no consultório, receitava em papel de açougue, distribuía remédios e pomadas, alertando “tem que friccionar bastante, senão não sara”. Dava palpite em tudo que via, rubricava pedacinhos de papel autorizando a meninada assistir de graça a matinê em um dos cinemas que era sócio, gritava “Galooo” quando via um atleticano e comprava tudo num exagero sem fim. Nunca o vi comprar nada unitário, eram sempre dúzias, feixes, sacos, caixas, e quase sempre arrematava: “Quanto você quer por tudo?” Mamãe alertava-o: “Mário, onde nós vamos levar tudo isto?” Ele retrucava: “Óooo, no carro, Jacy!”
O que não cabia no porta-malas ou no chão do carro, cabia em cima da gente. Mamãe até hoje não consegue viajar sem colocar uma sacola, uma caixa, no colo, mesmo se o carro estiver vazio. É viciadinha num embrulho.
Na viagem, o compra-compra continuava. Marão não podia ver nada à beira da estrada que mandava o carro parar e da janela gritava: “Ô menino, quanto você quer pelo feixe de galinhas? O saco de pequi tá quanto? Você vende o resto da bandeja de quebra-queixo? Se fizer por tanto eu levo tudo!” Repassava o que comprava para os bancos de trás e nós, empoleirados, tínhamos que nos virar para agasalhar as compras. Dava carona para deus e o mundo. Viajávamos amontoados e tagarelando. Adorava polemizar e para tanto cobrava opinião de todos que estavam dentro do carro. Ficava instigando a gente a debater com ele. Muitas vezes defendia uma posição distinta da sua pelo simples prazer de polemizar. Tinha gosto em colocar seus galinhos na rinha, vê-los argumentar. Ora apoiava uns, ora outros. Tínhamos é que ter opinião sobre tudo.
Durante o exílio de Tio Darcy, íamos para o Uruguai, nos anos 65 a 68. Papai, além de levar alguns filhos e Vovó Fininha, convidava um casal ou um amigo. Lembro-me de Tio Enio e Tia Marlene, de Sinval Amorim e Tita, da prima Mariazinha e Mânia de Tio Maurício. Na volta de Montevidéu, sempre trazia uns guerrilheiros camuflados no meio da numerosa família. Em 1966, Vovó, Mariazinha, Fred, onze anos, e eu, com dez, tivemos de voltar os 3.000 km de ônibus, porque na nossa Kombi vieram alguns canhotos amigos de Darcy e Brizola. Na ida, era um deus-nos-acuda, Marão carregava uma amostra de tudo que havia no mercado municipal, mais os doces, os biscoitos e as compotas de Vovó Fininha. Lembro-me até de um papagaio falador, chamado “Brasil”, que levamos para o tio matar as saudades. Afora a gente, os convidados, os presentes e as comidas, ele ia dando carona para todo mundo. De Minas ao Uruguai, os caroneiros que entravam no carro eram sabatinados por ele: “Você trabalha, com quê, para quem, cê estudou, quanto ganha, cativo ou livre, cê vota em quem, o que dá dinheiro aqui, como você enrola o seu patrão, você é sindicalizado?” Depois que chupava todas informações do sujeito, trocava o carona. Se o cara não gostasse de conversar, dava um jeito de terminar logo a ponga, “aqui está bom para você, não tá?”, colocava um outro ou uma outra no lugar e continuava a perguntação em portunhol: “A senhorita és donde? Tens marido? Quantos hijos? Tomas pilulas? Trabajas o dia todo fora de su habitacion? Acá as mujeres ganham iguale a los hombres? As escolas son em tiempo integral?
Papai era a caricatura dele próprio. Espalhafatoso em público e introspectivo, pensativo, quando sozinho. Uma vez ele me disse: “Filho, muita gente pensa que eu sou doido, faço que sou, pois posso ser do jeito que eu quiser. Eles arranjam as desculpas para mim. Não preciso de ficar me justificando, cheio de dedos. Eu tenho pressa, não tenho paciência para formalidade, hipocrisia, nhém-nhém-nhém e disse-me-disses”.
Ao arrancar o carro, Mamãe sempre fazia a chamada: “Pat? Presente! Ucho? Presente! Marquim? Presente! Mônica? Presente!”... Para não se esquecer dos seus filhos pelo caminho, como aconteceu com Fred, deixado na ermo Livramento. Marão sempre reclamava: “Para com esta ladainha, Jacy! Basta contá-los!”
Nas paradas, Papai repetia: “Lembrem-se de fazer xixi.” Durante a viagem, se ficássemos apertados, tínhamos de urinar numa garrafa. O difícil era colocar a pingolinha no buraquinho com o carro sacolejando. A mira tinha de ser boa nas estradas de terra, senão respingava nos outros e era uma chiadeira só.
Numas das voltas do Uruguai, acompanhados de um simpático casal de guerrilheiros, Fred perguntou ao homem: “Você trouxe sua garrafinha?” Ele olhou para sua parceira, sem entender, e ela ressabiada questionou: “Que garrafinha?” Fred, então, respondeu: “A de fazer xixi, porque Papai não pára não!”
Bertha, minha irmã, sempre enjoava e começava a chorar, porque sabia que iria tomar injeção. Marão, com o carro em movimento, abria a maleta james bond, sacava uma ampola de Dramin, preparava a velha seringa e aplicava em Bertinha, aos esperneios. Ela era pequena e tomava a metade da dose para adulto. Papai, então, aplicava em Marcinha o resto que sobrava na seringa. Márcia, coitada, chorava e reclamava “eu não estou enjoada, eu não precisava tomar injeção.” Ele, em sua praticidade e economia, justificava: “Vai desperdiçar? Vai desperdiçar?”
Quando parávamos para almoçar, ocupávamos várias mesas. Era aquele barulhão, juntava gente. Na confusão Marão distribuía comida e bebida para todos que aproximavam. Recordo-me de uma vez que um menino engraxava o seu sapato, enquanto Marão almoçava. Dava uma garfada para o menino, outra para ele, uma garfada para o menino, outra para ele. Até que Mamãe ralhou: “Mário, tenha modos!”. Ele de pronto argumentou: “Maria, Maria, e se este menino for Jesus Cristo?”

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Mensagem N°67936
De: Norberto F. Ptrates Data: Segunda 13/6/2011 13:50:56
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Ao Policial Militar anônimo, autor da mensagem de número 67.926.Apenas para esclarecer, e tendo em vista o que presencio em diversas cidades, não vendo quase que só em nossa cidade, e entendendo que cabe à instituição do anônimo tomar providências, de ofício, ao ver irregularidades previstas em lei, é que escrevi o foi contestado na mensagem anterior. Aproveito para perguntar por qual razão não é obedecida a Constituição do Estado de Minas Gerais, em seu artigo 142, inciso I, nunca de esquecendo da hierarquia das leis. Esclareço que fiz o comentário apenas no sentido de que a impunidade no trânsito, existente em nossa cidade pelo menos diminua. A certeza da impunidade, mesmo que no trânsito, é um incentivo para que se cometam crimes mais graves, pois os delinquentes apostam sempre na não punição. Deve-se começar de algum lugar, e porque não do trânsito. A intenção é de melhorar, não de diminuir qualquer instituição. Devemos tentar melhorar nossa cidade. Poder de polícia não se dá a qualquer um, e guarda municipal ou agente de trânsito municipal não o possue.

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Mensagem N°67935
De: MCTrans Data: Segunda 13/6/2011 13:44:41
Cidade: Montes Claros  País: Montes Claros

Com relação à Mensagem N° 67926. Não resta dúvida que a MCTrans é a protagonista do Trânsito de Montes Claros desde que ocorreu a sua municipalização no ano 2002. Mas o que não se pode deixar de dizer, é que existe um convênio em vigor, entre PM e Município, onde a PM tem a obrigação de exercer a fiscalização em Montes Claros, e, por isso, todo Pelotão de Trânsito da Polícia Militar, é apto a fiscalizar as infrações de competência municipal, além é claro, as de sua competência originaria, as de competência estadual.

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Mensagem N°67934
De: Julio César Data: Segunda 13/6/2011 13:09:44
Cidade: Montes Claros

Com relação à Mensagem N° 67928, para esclarecimento e a bem da verdade, o tal aranha-céu da Mestra Fininha não foi aprovado na gestão passada. Muito ao contrário. A administração passada solicitou todos os estudos complementares, como relatório de impacto de trânsito, dentre outros. Por não ter apresentando, a obra não foi autorizada naquela ocasião, tendo sido aprovada mais recentemente.

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Mensagem N°67933
De: Montes Claros Shopping Center Data: Segunda 13/6/2011 13:05:22
Cidade: Montes Claros/MG

(...) O Montes Claros Shopping informa que na manhã de hoje, 13 de junho de 2011, por volta das 10 horas, uma funcionária do empreendimento infelizmente veio a falecer em seu local de trabalho.Todas as providências cabíveis foram tomadas e o atendimento médico foi feito pelo SAMU. As causas da morte ainda não foram identificadas. Lamentamos o ocorrido e sentimos muito pela perda da nossa colaboradora.

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Mensagem N°67932
De: Arlindo Zenóbio Data: Segunda 13/6/2011 12:09:45
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Uma onde de arrombamentos assusta a cidade. Bandidos desenvolveram uma forma de cortar cercas elétricas sem que estas disparem os alarmes. Eles conectam um fio paralelo de uma parte à outra e depois cortam o fio principal da cerca e entram. (...).

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Mensagem N°67931
De: cristina Data: Segunda 13/6/2011 08:55:26
Cidade: moc

Assalto agora na (...) ao lado do HU, bandidos armados!!!!Tiros!!! até quando tanta violência! estou dessesperada, é muita insegurança, muito medo, será que ninguém vai tomar providências?

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Mensagem N°67930
De: Moradora Data: Segunda 13/6/2011 11:18:48
Cidade: Montes Claros/MG

Em relação a essa onda de assassinatos que assusta Montes Claros todos os dias, tive notícias de que provavelmente são os bandidos vindos do Rio de Janeiro pra cá pra tentarem tomar posse das "bocas de fumo" daqui de Montes Claros pra passarem a comandar tudo e que por isso aumentou essa onda de mortes de traficantes aqui em MOC. O problema é que nós, pessoas de bem, continuamos em meio a este fogo cruzado. Penso,definitivamente, em deixar minha casa aqui na cidade trancada e ir morar com minha família em meu sitiozinho longe daqui pois só assim pra se ter sossego,tanto na questão da violência quanto em relação ao barulho que nos perturba todos os dias. Salvem-se quem puder...

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Mensagem N°67929
De: DORISNEI SILVA Data: Segunda 13/6/2011 11:32:04
Cidade: MOC MG

Acaba de acontecer um acidente trágico no Montes Claros Shopping. Funcionária responsável pela limpeza do shopping morreu eletrocutada ao encerar o banheiro masculino. Pelos comentários, o banheiro havia sido lavado a pouco, e ao encerar o chão, a funcionária levou a descarga eletrica e faleceu no local, apesar dos esforços dos Bombeiros ou SAMU para reanima-la. Deixou uma filha pequena.

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Mensagem N°67928
De: Marco Antônio Data: Segunda 13/6/2011 11:30:42
Cidade: M. Claros

Planejadores, arquitetos, urbanistas, gente de boa vontade, enfim, precisam se unir pelo futuro de nossa cidade e de nossos filhos, impedindo que o aglomerado urbano fique pior. Explico: ainda numa administração passada foi aprovado projeto de prédio de 40 andares na avenida Mestra Fininha, obra que parece estar embargada. Agora, há notícia de projetos de prédios de quase 20 andares em ruas estreitas da cidade, em bairros até. Prédio grandes em ruas estreitas acabam por saturar o equipamento urbano (ruas, esgoto, telefone, sistema viário, transporte etc. etc) esgotando os meios civilizados de se viver. Mais uma vez é preciso lembrar que progresso material, a qualquer custo, não significa desenvolvimento efetivo, qualidade de vida. As nossas acanhadas ruas estreiras, algumas abertas há mais de 100 anos, não aguentam o volume que estão destinando a elas e é preciso se antecipar aos caos anunciado. É preciso refletir sobre este assunto. Também este, pelo bem comum.

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Mensagem N°67927
De: Sd Fredson Ataide 50ºBPM Data: Segunda 13/6/2011 09:57:52
Cidade: Montes Claros

gostaria de informar a população já tao sofrida com a onda de violência que assusta a nossa cidade, que foi sancionda em 05/05/2011 pela presidenta dilma roussef e pelo ministro da justiça jose eduardo cardozo a lei 12.403/11, que entrara em vigor em 60 dias(05 de julho de 2011). a nova lei trouxe a exigência de manter a prisão em flagrante ou decretar a prisão preventiva somente em situações excepcionais, prevendo a conversão da prisão em flagrante ou substituição da prisão preventiva em 09 tipos de medidas cautelares.isso significa que crimes como homicídio simples, roubo a mão armada, lesão corporal gravíssima, uso de armas restritas (fuzil, pistola 9 mm, etc.),etc., dificilmente admitirão a prisão preventiva ou a manutenção da prisão em flagrante, pois em todos esses casos será cabível a conversão da prisão em uma das 9 medidas cautelares.além disso, a nova lei estendeu a fiança para crimes punidos com até 04 anos de prisão,como de porte de arma de fogo, disparo de arma de fogo, furto simples, receptação, homicídio culposo no trânsito,formação de quadrilha, dentre outros,ou seja, ninguém permanece preso (só se for reincidente). em todos esses casos o delegado irá arbitrar fiança diretamente sem análise do promotor e do juiz. resultado: o criminoso não passará uma noite na cadeia e sairá livre pagando uma fiança que se inicia em 1 salário mínimo! precisamos refletir mais de quem cobrar segurança, as policias juntamente com o judiciario apenas fazem cumprir as leis. esse é o nosso brasil!

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Mensagem N°67926
De: Policial Militar Data: Segunda 13/6/2011 10:07:39
Cidade: MONTES CLAROS

Ao amigo Norberto F Prates. só respondendo sua mensagem, não sei se sabe meu amigo mas a protagonista do trânsito na cidade de montes claros é a Mctrans, quando vc diz que a pm vê moto em cima de passeio carro estacionado em lugar proibido devia saber que a fiscalização é a cargo da mctrans, por isso que hoje ta essa bagunça, pois foi promessa do atual (...) acabar com as multas na cidade, e infrações de transito só se resolve, se acaba com multas, educação no trânsito até ajuda mas a multa é que resolve.

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Mensagem N°67925
De: Alberto Sena Data: Segunda 13/6/2011 08:53:45
Cidade: BH

Tempo das fogueiras

Alberto Sena

Quando chegava o mês de junho, na casa da Rua São Francisco, em Montes Claros, era o tempo das fogueiras. Coincidia que pai Zé Bitaca havia buscado caminhão de lenha pelos lados do Rio Verde, e armava fogueira caprichada.
Ele punha duas toras embaixo para sustentação e as mais finas por cima. Acendia a fogueira com capim e gravetos. A fogueira ardia durante boa parte da noite, até não aguentarmos mais ficar de olhos abertos por causa da fumaça e do sono.
Era impressionante observar as línguas de fogo. Nós ficávamos imaginando uma porção de coisas olhando a fogueira. Às vezes o fogo ficava azulado, noutras vezes avermelhado também.
O fogo queimava a lenha, mas parecia arder era dentro do peito da gente. Os adultos não entendiam nada da arte de contemplar fogo. Diziam coisas do tipo: ‘Menino que mexe com fogo urina na cama à noite’.
A tradição lá na casa de dona Elvira era fazer fogueira e hastear o mastro de Santo Antônio, porque o meu irmão caçula, nascido em 11 de junho, foi batizado com o nome desse grande ‘doutor da Igreja’.
Santo Antônio ganhou a fama de casamenteiro, mas ele tinha outras qualidades além dessa, como o dom da ubiquidade, ou bilocação. Acontecia de ele estar no ambão da igreja fazendo a homilia e no mesmo tempo ser visto em outro lugar atendendo aos pobres.
A fogueira de Santo Antônio era acesa assim que o manto da noite descia sobre a nossa rua. E era bom ver a rua cheia de fogueiras acesas. A meninada se esbaldava. Atiçávamos o fogo em busca de brasas para estourarmos traques e as labaredas cresciam e cuspiam para o alto as chispas da lenha seca, como num espetáculo de chuva de estrelas.
Estalávamos bombinhas de salão até na testa uns dos outros. Mas foguete era só para os adultos, e assim mesmo no momento em que o mastro era erguido em meio às orações puxadas por dona Elvira.
O mastro ficava no quintal, próximo do coqueiro macaúbas e do quaradouro de roupas. Era bonito ver a figura de Santo Antônio lá em cima, com enfeites de papel de seda. Quando ventava o papel de seda tocado pelo vento fazia ruído semelhante ao dos papagaios ou araras que empinávamos quando era chegado o mês de agosto.
Enquanto a fogueira ardia em frente da casa recuada do alinhamento da rua, nós nos sentávamos ao redor do fogo e mãe servia pé-de-moleque, doce de amendoim moído, doce de leite, biscoito fofão feito de polvilho azedo, biscoito de coco, canjica e nem sei mais o quê.
Descobrimos que era instigante soltar traque dentro de latinha. Riscava o traque em caixa de fósforos e enquanto a pólvora do estopim chiava, púnhamos a latinha em cima e saíamos de perto. O traque estourava e arremessava a lata para cima.
De um traque passamos a soltar dois e até três traques dentro da latinha e o estouro era maior. Acontecia até de arrancar o tampo da lata. Não fosse a noite própria para esse tipo de brincadeira, o barulho seria de assustar.
E para mostrar quem era o tal, fazíamos experiências várias: uma delas era saltar fogueira. Outra era soltar traque na mão. Dava uma sensação estranha entre os dedos. E então os adultos diziam: ‘Isto arrebenta a mão’.
Outra coisa ainda mais perigosa nós fazíamos: soltar traque entre os dentes. E de novo os adultos aconselhavam: ‘Isto quebra os dentes’. Como que nós não fazemos hoje parte do grupo dos desdentados, só Deus poderá explicar.
Mãe fazia fogueira para celebrar Santo Antônio, mas o dia de São João era o mais concorrido. Na Rua São Francisco e adjacências, naquela época, meados da década de 1950, nenhuma casa ficava sem a sua fogueira.
Parecia o período das queimadas, quando os agricultores e os pecuaristas costumam pôr fogo no mato a fim de preparar o terreno para plantio de feijão e capim.
Na manhã seguinte, a meninada acordava e ia para a porta da rua a fim de ver o que havia sobrado das fogueiras. Encontrava um monte de brasas e alguns tocos fumegantes. Havia quem tinha a coragem de espalhar as brasas pelo chão e andar sobre elas sem queimar os pés.
De duas, uma: essas pessoas não sentiam dor ou tinham a sola dos pés grossa demais. Mas pode ser também que soubessem distinguir o momento certo em que as brasas atingem um ponto em que não queimam como fazem os indianos cuja cultura o menino conheceu depois a partir dos livros de Mahatma Gandhi e de yôga.

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Mensagem N°67924
De: Paulo Braga Data: Segunda 13/6/2011 08:27:09
Cidade: Montes Claros

Toque de recolher

Paulo Braga

Comerciante há muitos anos em barraquinhas, exposições, leilões, vaquejadas e outras festas com maior concentração de público puxa conversa sobre o que chama de “toque de recolher” imposto pela matança na guerra do narcotráfico em Montes Claros. Lembra que estamos a um mês da nossa exposição agropecuária, que já figurou entre as principais festas do interior de Minas Gerais. “O povo está com medo de sair de casa. Ainda ontem, um amigo que não passa mais do passeio da própria casa à noite, contou que já se pegou escondido atrás do portão, com medo de motos que vinham em sua direção. Gente de bem morrendo de medo”. O interlocutor me faz lembrar que 12 horas atrás uma mãe, radialista, me dissera que seu filho de 17 anos, indignado por não se sentir seguro em caminhar pela cidade e depender de os pais levá-lo e buscá-lo de carro, anuncia vontade de deixar o País.
Voltando à conversa com o comerciante, experiente, ele admite que a queda nas vendas reflete ensaio de volta da inflação e o grau de endividamento das pessoas (“todo mundo tem prestação e consórcio para pagar”). Ressalva que em Montes Claros a violência e a impunidade agravam o sumiço dos fregueses. “Estou vindo de uma vaquejada em Coração de Jesus, tinha muita gente. Com pouco dinheiro para gastar, mas, muita gente mesmo. Aqui é diferente, as pessoas temem ir às ruas e, principalmente, às festas”. (Lembro relatos que ouvi de freqüentadores de barraquinhas tradicionais a que não compareci). Ele acrescenta: “Fica difícil a gente apostar, eu mesmo não vou arriscar na exposição. O custo é alto e não vejo perspectiva de a polícia tomar conta da situação, a ponto e a tempo de o povo voltar a confiar em sair de casa tranquilamente. Prefiro ir trabalhar na Festa do Senhor do Bonfim, em Bocaiúva”, desabafa.
A conversa segue e o comerciante contesta a idéia de que os assassinatos em Montes Claros acontecem em áreas restritas, nos bairros Esplanada e Feijão Semeado, principalmente. “Já são 53 assassinatos neste ano, fora quem morreu após ser baleado e socorrido com vida, mas, depois, não resistiu. Essa noite, mataram dois rapazes no São Judas. Na anterior, tombou gente no Independência, no Santo Expedito e no Distrito Industrial. É de Norte a Sul, só não vê quem não quer. Dias atrás, uma bala perdida acertou uma moça durante show no parque de exposições”, queixa.
A crise de autoestima a que tem feito referência o jornalista Waldyr Senna fica evidente: “Não demora, Montes Claros vai parar no Jornal Nacional como recordista de assassinatos. Nossas autoridades estão achando que só tem bandido matando bandido, mas, não é assim. Já vimos inocentes mortos por engano e criança assassinada por vingança. O crime organizado está tomando conta da cidade e prendendo a gente dentro de nossas próprias casas. Vou dizer mais: o comércio está sendo atingido, tem trabalhador perdendo seu ganha pão, ou se armando, por achar que assim fica protegido”. É verdade, tem gente honesta se armando, ou trabalhando com muito medo, vivido ainda por pais, esposas, maridos e filhos que ficam em casa esperando. Ouvi a respeito de frentistas, comerciantes, garçons e vigias, entre outros.
Quem transita por aí livremente com armas para matar, pode usá-las para assaltar. E tem acontecido. Se o Estado acha que a segurança pública aqui está boa, para a bandidagem ela está uma maravilha. Assaltos, inclusive com assassinatos de vítimas, têm sido registrados. Nem funerária escapa dos ladrões, que atacam mesmo à luz do dia e até nas ruas mais movimentadas do centro de Montes Claros. Quem garante que roubar não tem sido a escapatória para endividados que o tráfico ameaça matar? O crime provocando novos crimes.
Pessimismo? Opiniões isoladas? Não. Pode até haver exageros, fruto do medo coletivo, comum nas epidemias, todas elas estressantes e, portanto, desencadeantes de muitas doenças. A de assassinatos está caracterizada há quatro ou cinco anos seguidos em Montes Claros, que beira a três vezes mais que o máximo de dez assassinatos por 100 mil habitantes/ano tolerados pela Organização Mundial de Saúde. Pelo menos nos discursos, violência demais é grave problema de saúde pública.
Para quem precisa ou vive falando em atrair investidores e alimentar inteligências, é importante dizer que o medo coletivo fundamentado costuma afugentá-los. Ouve-se longe um toque de recolher.

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Mensagem N°67923
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 13/6/2011 07:25:45
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de junho

1839 — A Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas nomeia o cap. Pedro José Versiani para dirigir as obras de demolição da Igreja Matriz que se acha em ruína, tendo êsses serviços sido iniciados imediatamente.
1888 — Deixando a Paróquia de Montes Claros, parte para Paracatu, sua terra natal, o padre Manoel da Assunção Ribeiro, com sua família. Exerceu as funções de Vigário de Montes Claros, de 15 de agôsto de 1885 até esta data. Melhorou a Igreja Matriz desta cidade com várias obras de valor, tendo trazido de Januária, com esta finalidade, o Mestre-Entalhador Constantino Martins do Rêgo que aqui construiu o altar-mor da Igreja Matriz e começou o de São Sebastião. Numerosos cavaleiros, pertencentes a todas as classes sociais, acompanharam o padre Manoelzinho, como era chamado, até o primeiro pouso.
1908 – “A Verdade”, desta data, noticia que Felício Alves, fazendeiro no município de Montes Claros, encontrou na Vargem do Barreiro, a cêrca de légua e meia desta cidade, uma pepita de ouro pesando 420 gramas.
Aqule local, naquela ocasião, ocorreu verdadeira multidão à procura de ouro. Deu origem a tal movimento ter o carreiro Rozendo, quando vinha da Mumbuca, para a cidade, haver encontrado, na refrida Vargem do Barreiro, uma pedra pesada, com reflexos brilhantes à luz do luar. Levada à casa do ourives Augusto Dias de Abreu, este verificou que era uma pepita de ouro, pesando 728 gramas e meia.
1920 – Falece Manoel José Velloso. Nasceu em Buriti Grande, município de Bocaiuva, a 10 de abril de 1849, filho de Bento José Velloso e dona Maria Santa Rita. Exerceu, em Montes Claros, alguns cargos públicos, tendo sido também comerciante e fabriqueiro da Igreja Matriz desta cidade. Casou-se com dona Gerturdes Soares Caldeira.

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Mensagem N°67922
De: Nice Data: Domingo 12/6/2011 19:55:34
Cidade: M. Claros

Há um crime contra a Natureza (e, portanto, contra Deus) que abre os braços para o céu e pede reparação. Fica na esquina da rua Tupiniquins, oposta ao "triângulo da impunidade". Ali, a bela e ventruda barriguda rosa foi despojada da sua vigorosa casca, para que morra aos poucos e deixe de enfeitar nossa cidade, nossas vidas, com as mais belas flores do Outono. Agoniza em flagrante, sem que nada façam por ela, algumas vezes decenária. Por que fizeram isto com a barriguda cor de rosa ? Por que golpear a Natureza - que dá de si tudo, sem nada pedir de volta?

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Mensagem N°67921
De: Norberto F. Prates Data: Domingo 12/6/2011 19:17:13
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

" A instalação de faróis de xênon em veículos foi proibida pelo Contran em todo o Brasil. A resolução foi publicada esta semana no "Diário Oficial da União". Segundo o Contran, a proibição foi implantada por um quesito de segurança: a luz até três vezes mais forte do que um farol normal pode ofuscar a visão dos motoristas e causar acidentes. Os carros novos fabricados antes da norma também estão liberados. O dispositivo chegou a ser proibido pelo Contran em 2009, mas foi liberado após regulamentação que estabelece limites de intensidade de luz. A instalação, a partir de agora, resulta em multa de 127 reais e 69 centavos e cinco pontos na carteira de motorista. Segundo o Contran, a colocação de adesivos, pinturas, películas ou qualquer outro material nos dispositivos de iluminação de veículos - conhecidas como máscaras - também foi proibida."
Apenas não acredito que em Montes Claros isso venha a valer. Não existe fiscalização. Aqui a impunidade reina absoluta. Como a polícia militar vê carro em cima do passeio, moto na faixa de pedestre, som em volume absurdo e não faz nada, também não fará nada com relação a essa resolução. Hoje, se pode ver em diversos sitios na internet, que apenas em Salvador-BA, mas de cem veículos foram multados e alguns até removidos para os pátios do Detran. Lá a lei funciona
e a PM faz sua obrigação. Nem digo nada da Mctrans, que também não faz nada.

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Mensagem N°67920
De: Estado de Minas Data: Domingo 12/6/2011 16:32:36
Cidade: BH

Montes Claros vê disparar assaltos com bandidos usando motos - Ernesto Braga - Em Montes Claros, no Norte de Minas, o uso de motos está associado a uma crescente onda de violência. A estimativa de que 70% dos assaltos à mão armada são praticados com o veículo – também usado na maior parte dos 53 homicídios registrados este ano – levou a Câmara a aprovar lei restringindo o uso de capacetes em prédios e estabelecimentos da cidade. “Minha intenção foi proteger principalmente os postos de gasolina, que estavam sofrendo muitos assaltos”, afirma o vereador Marcos Nem (PR), autor da lei.
A iniciativa, porém, não surtiu efeito. “O problema é que não temos poder de polícia para impedir o acesso aos postos por pessoas usando capacetes. Assim, os assaltos continuam”, afirma o diretor regional do Sindicato dos Revendedores de Derivados de Petróleo (Minaspetro) em Montes Claros, Márcio Hamilton Lima. Sem alternativa, a maioria dos donos de postos recomenda que os frentistas nunca reajam e sempre andem com pouco dinheiro, no máximo R$ 30.
A tática para cometer os assaltos se repete: os criminosos andam em dupla, numa única moto, cuja placa é retirada ou tem a numeração coberta. Há casos em que os bandidos abastecem antes de anunciar o roubo, como relata o frentista Franz Lopes, de 44 anos, que já foi assaltado três vezes. Teve mais sorte do que o colega de profissão Anísio Ribeiro, de 49 anos, que há 10 trabalha em um posto da cidade e já foi roubado seis vezes.
O comandante do 50º Batalhão da Policia Militar de Montes Claros, tenente-coronel Jorge Bonifácio de Oliveira, salienta que o excesso de motos na cidade contribui para que esse tipo de veículo seja usado em cerca de 70% dos assaltos e dificulta o combate. De acordo com dados da Empresa Municipal de Transito (Mc Trans), em maio, Montes Claros já contava com 50,5 mil motos.

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Mensagem N°67919
De: Emílio Data: Domingo 12/6/2011 09:06:22
Cidade: DF

Ainda Brasília DF. Há diferentes interpretações para a crise política que desembocou na saída do ministro Palocci, até então o mais forte. A ver:
1 - A presidente Dilma, com a saída do seu braço direito, indicado por Lula, tomou posse de fato.
2 - A crise reforçou o PMDB como parceiro, reposicionando o vice Michel Temer, como astro de primeira grandeza da cena política, que na história teria rival, no critério de importância, apenas com Jango Goulart, aquele, deposto em 64.
3 - Ao contrário, pensam outros, a mudança - com a escolha de duas senadoras "duronas" - teria cirurgicamente impedido que parte do PT acordasse com a cara do PMDB.
4 - Lula, após tudo, estaria agora pronto e liberado para recomeçar sua campanha de 2014.
5 - O ibope de Dilma não caiu, até aqui - e até é superior ao de Lula, nos primeiros meses de governo. Contudo, desta vez o povão entendeu melhor o acontecido, com Palocci, sua riqueza - muito mais do que na crise do "mensalão".
6 - O ministro caiu, a contenda seguirá.
Façam todos suas apostas.

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Mensagem N°67918
De: Emílio Data: Domingo 12/6/2011 08:33:27
Cidade: D. Federal

Os governos estaduais estão informados: é grande, enorme, a chance de a crise dos bombeiros, somada à reivindicação salarial das PMs, transbordar para os estados brasileiros.

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Mensagem N°67917
De: montesclaros.com Data: Domingo 12/6/2011 08:29:09
Cidade: M. Claros

Este montesclaros.com está selecionando pessoas, com vivência e gosto pela internet, para os seus trabalhos - em expansão. Interessado(a)s enviar curriculo pelo email curriculos@montesclaros.com

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Mensagem N°67916
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 12/6/2011 08:24:50
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de junho

1938 — Instala-se o Clube Lítero-Esportivo Alvaro Marcílio, no Instituto Norte-Mineiro de Educação, em Montes Claros.
1950 - Pela portaria n.° 422, do Diretor do Ensino Secundário do Ministério da Educação e Saúde, é concedida a autorização para funcionamento condicional do curso colegial do Ginásio Imaculada Conceição, com sede na cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°67915
De: Manoel Hygino Data: Sábado 11/6/2011 11:44:19
Cidade: Belo Horizonte / Mg

A justiça social

Manoel Hygino dos Santos -Hoje em Dia

Vou lendo os jornais. O Índice Global da Paz, divulgado pelo Instituto de Economia e Paz na segunda quinzena de maio, revela o Brasil na 74ª posição entre 153 países, entre os mais pacíficos do mundo. Está, pois, nove posições acima em relação ao ano de 2010.
Mesmo assim, nosso país está anda atrás do Egito, Nicarágua, Marrocos e Tunísia, que recentemente registraram revoltas populares, acompanhadas, sobretudo, pelas imagens da televisão. Vê-se que não há muito do que se ufanar, embora sem guerras e rebeliões sangrentas.
Entre as nações latinas, o Brasil se acha em nono lugar, enquanto o Uruguai, durante décadas considerado a Suíça das Américas, se encontra em primeiro lugar como o mais tranquilo da região, pelo segundo ano consecutivo.
Há de ressaltar-se que o mundo se encontra menos pacífico pelo terceiro ano consecutivo e o recrudescimento da violência causou um impacto de mais de 8,12 trilhões de dólares na economia mundial no ano que passou.
Seria por causa dessa situação vivenciada pelo Brasil que a cultura do empreendedorismo está abaixo da média mundial, segundo pesquisa realizada em 24 países? Porque, em verdade vos digo, que a tranquilidade não habita este país abençoado por Deus, como deveria.
As cidades brasileiras e os campos se acham em ansiosa expectativa. Não se pode dizer que há felicidade num país em que existe miséria, em que os empresários dos mais variados crimes, inclusive da droga, encontram-se soltos e agindo sob as vistas das autoridades, impotentes para enfrentá-los, até pela avalanche das leis, interpretadas frequentemente pelos seus aplicadores no interesse dos que as infringem.
Agendou-se para junho o lançamento do programa "Brasil sem Miséria" pela presidente da República. Admite-se que há 16,2 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza. Isto é, não vivem exatamente. São homens e mulheres não identificados sequer pelo Bolsa Família, com o qual se pretendeu amenizar a tortura de viver quase sem condições de sobrevivência, embora a afirmação seja algo polêmica. Esses miseráveis não têm acesso a serviços básicos como água, esgoto, saúde, educação, emprego e habitação.
Por mais que se queira impressionar o eleitorado, por maior que seja a evolução da renda nacional, por mais que se exalte a transposição de faixas de brasileiros para um patamar econômico mais alto, a verdade verdadeira é que temos de muito fazer para que a justiça social não seja apenas mais uma expressão útil na televisão, nos discursos parlamentares ou nos rareantes comícios.
Não custa verificar que, no momento em que se pensa institucionalizar uma campanha contra a miséria, a maior cidade do Brasil é apontada pela revista "Forbes" como a de maior concentração de bilionários do país situando-se em sexto lugar no mundo.
Esses 21 cidadãos do topo da pirâmide econômica possuem patrimônio estimado em US$ 85 bilhões, residem em São Paulo, que está à frente de Los Angeles, a oitava. Dá o que pensar.

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Mensagem N°67914
De: Ildeu Data: Sábado 11/6/2011 11:51:06
Cidade: Brasília DF

Divulgado aqui em Brasília DF: 1) o terrorista italiano Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália e solto no Brasil, viajou de madrugada para S. Paulo num jatinho fretado; 2) Mino Carta, fundador da revista Veja, italiano, escreveu num site de seu país de origem - "o meu Brasil deve se envergonhar".

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Mensagem N°67913
De: Hugo Data: Sábado 11/6/2011 10:15:09
Cidade: Moc

Pessoas que circularam pela noite da cidade, ontem, voltaram impressionadas com o pouco movimento encontrado por toda parte, bares e festas. Atribuiram o vazio à violência e ao medo. Daí, a importância crescente de que comerciantes de atividades noturnas também zelem pela boa frequência nos seus estabelecimentos e área de atuação, impedindo que sejam crescentemente tomados por desordeiros. Como acontece, infelizmente, na área que a população chama de "triângulo da impunidade". Os comerciantes daquela área são os maiores interessados em que para lá voltem a paz e a boa frequência, espantando o crescente traço de marginalidade.

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Mensagem N°67912
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 11/6/2011 08:01:27
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de junho

1883 — Antônio Leite Vieira toma posse da serventia vitalícia do 2.° Ofício do Judicial e Notas e Registro de Imóveis e de Hipotecas, de Montes Claros.
1890 — E’ nomeada a comissão para executar, inspecionar e dirigir os trabalhos de recenseamento do município de Montes Claros: Presidente, dr. Alfredo Abdon de Loyola, Juiz de Direito da Comarca; membros, dr. José Tavares de Sá e Albuquerque, Juiz Municipal e de Õrfãos; Joaquim José Dias dos Santos, Tabelião, e José Rodrigues Prates, Coletor das Rendas Gerais e Provinciais do município.
1914— É entregue pela comissão nomeada na reunião de 3 de março de 1914, presidida e orientada por S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo de Montes Claros, o parecer sôbre o arbitramento das taxas de alienação de terras do patrimônio da Igreja Matriz. Compõe-se a comissão de João de Andrade Câmara, Antônio dos Anjos, Antônio Narciso e Antônio Leite Vieira. Após a medição dos terrenos, a tabela então apresentada foi modificada pela própria comissão, por verificar ter sido ela muito diminuta na parte relativa aos terrenos de segunda e terceira categorias.
1923— O prof. Alvaro Prates entra em exercício do cargo de Diretor do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Mon:es Claros, para o qual fôra nomeado a 27 de abril de 1923.
1931— Falece Jason Gero de Sousa Lima. Nasceu em Terra Branca, município de Bocaiúva,Minas, tendo-se transferido para Montes Claros em 1908. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e exerceu o cargo de Delegado de Polícia dêste município, onde se dedicou à profissão de comerciante e fazendeiro. Era casado com dona Florisbela Queiroga de Sousa Lima.
1939— Realiza-se, no Cine-Teatro Metrópole, uma reunião dos associados do Aero-Clube de Montes Claros para a eleição de sua primeira Diretoria. Elegeram-se Presídente de Honra dr. Antônio Teixeira de Carvalho e Presidente efetivo dr. Levy Lafetá.
1960— Falece, em Belo Rorizonte, o engenheiro José Antônio Saraiva. Nasceu em Pojucã, Bahia, a 26 de fevereiro de 1900, filho de Luiz Antônio Saraiva e dona Francisca Velioso Saraiva. Diplomou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade do Brasil, em 1924. Transferindo-se, naquele mesmo ano, para o Estado de Minas, foi dirigir a 6ª. Circunscrição de Obras, sediada em Itabira. Elevado a Engenheiro de 3a Classe, foi transferido para São Lourenço, como Diretor de Obras; promovido a Engenheiro de 2.a Classe, passou a servir na rêde de Divinópolis. Como engenheiro da Secretaria da Viação de Minas Gerais, exerceu vários cargos em comissão. Foi Prefeito Municipal de Itapecerica, Araguari e Montes Claros, tendo tomado posse do cargo, nesta cidade, a 16 de junho de 1935, por nomeação do Governador Benedito Valadares. A 19 de julho do mesmo ano assumiu o contrato de um empréstimo para o serviço de água da cidade, dando início imediatamente aos trabalhos que ficaram a cargo do engenheiro Silvano Azevedo, os quais se processaram normalmente seu término. Preocupou-se com a limpezâ da cidade encascalhou várias ruas, inclusive a praça Dr ves, onde realizou o seu ajardinamento, sendo encarregado dêsse serviço o engenheiro Júlio Jansen. Logo que a Nação entrou em regime legal, foi o dr José Antônio Saraiva eleito, a 30 de julho de 1936, Prefeito, pelo Conselho Municipal de Montes Claros, cargo que exerceu até 30 de julho de 1937, quando exonerou por incompatibilidades políticas. Foi, então, por ato do Governador Benedito Valadares, nomeado para o cargo de Diretor da Companhia de Navegação do São Francisco, com sede em Pirapora.

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Mensagem N°67911
De: Cecília Data: Sábado 11/6/2011 05:04:43
Cidade: M. Claros

(...) Depois de poucas semanas de relativa paz, voltam os mesmos problemas no "triângulo da impunidade". Agora, 5h da madrugada, o dia já nascendo, ouvimos buzinas, rachas, gritaria, grunhidos, arrancadas de carros, tudo misturado a uns restos de sons de banda e de frases amplificadas por microfone, vindos daquela região e ouvidos à distância. Além do barulho de madrugada - que as leis punem - é um claro quadro de desassossego público, que cabe às polícias combater, mas que voltam a triunfar, creio que incentivados pelo consumo de muita droga e álcool. (...) Se na área hospitalar e central da cidade a coisa está assim....imagina o resto!! Apelamos para a Polícia Militar e Polícia Civil e também para a Secretaria do Meio Ambiente (...)

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Mensagem N°67910
De: Ed. Data: Sexta 10/6/2011 14:04:52
Cidade: montes claros

A sensação que se tem é que as vitimas do narcotrafico são "defuntos" sem choro, hoje eu ví que não é bem assim, que tristeza!!! a mãe debruçada sobre um caixão e lamuriando, "porque foi para a esquina, jhon, eu pedi para vc não ir, não era esse o futuro que eu havia sonhado meu filho". (...)

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Mensagem N°67909
De: Waldyr Senna Data: Sexta 10/6/2011 13:35:36
Cidade: Montes Claros/MG

Ameaça que vem da serra

Waldyr Senna Batista

Em julho de 2010, a Câmara Municipal aprovou projeto do Executivo, que se transformou na lei 4243, introduzindo mudanças na lei 4198, de uso e ocupação do solo. Pela nova lei, foi ampliado o perímetro urbano, que passou a abranger 136 milhões de metros quadrados.
Os vereadores aprovaram o projeto praticamente sem ler, e, se houve quem se deu esse trabalho, certamente não entendeu nada, por se tratar de matéria para especialistas, tantos são os números, as siglas, os azimutes e as coordenadas. Mas eles poderiam ter contratado assessoria técnica profissional, ou apelado a órgãos estaduais e federais do ramo. E a Prefeitura, por seu turno, não cuidou de obter licença ambiental, antes de enviar a matéria à Câmara. Na atualidade, órgãos ligados à proteção do meio-ambiente têm de ser ouvidos nesse tipo de assunto.
A ampliação do perímetro urbano é prerrogativa dos prefeitos e eles a propõem a fim de acompanhar ou incentivar o crescimento das cidades e também de olho na melhoria da arrecadação de impostos, o que em princípio é válido. No caso da lei aprovada em 2010, sem que tenha havido divulgação, vê-se agora que houve o propósito de acolher interesses de empreendedores imobiliários, com a inclusão de terrenos localizados a oeste da cidade, alto da Serra do Mel (parece corruptela de Serra do Melo, tradicional denominação). Ali, as construtoras Caparaó e Patrimar pretendem demarcar 3 mil lotes, a serem ofertados ao preço unitário de R$ 100 mil, o que significa negócio de, no mínimo, R$ 300 milhões. Foi a esse projeto que o prefeito Luiz Tadeu Leite se referiu em mensagem comentada aqui na semana passada, como sendo de grande importância para a cidade. O plano prevê também condomínios de luxo no alto da serra. Os levantamentos topográficos já estão sendo feitos e o empreeendimento, a longo prazo, mudará o cenário da cidade ao sol poente.
Porém, a iniciativa não tem nada a ver com a poesia do por-do-sol. Ela ocupará cerca de 14% da área expandida do perímetro urbano, proximidades do parque municipal da Sapucaia, que foi a primeira intervenção naquela parte da serra. O projeto imobiliário em início de implantação despertou a atenção de ambientalistas e preservacionistas, que se puseram nas ruas e foram aos veículos de comunicação em protestos que contam com a cobertura de pelo menos três entidades internacionais. Eles entendem que a operação produzirá danos ecológicos e representa ameaça real para a cidade que cresceu ao sopé da serra.
Sóter Magno Carmo, da “ong” Organização Vida Verde, um dos líderes da campanha, afirma que não se trata de mera possibilidade, os prejuízos já estão acontecendo. A destruição da avenida Vicente Guimarães é a prova disso: ela desmoronou durante temporal no dia 2 de novembro de 2010 devido a falhas cometidas quando da implantação da praça dos Jatobazeiros. Naquela noite, choveu em excesso na cabeceira do rio Vieiras, provocando inundações no bairro Morada do Sol e adjacências, represando água na avenida.
Ele prevê a repetição de desastres da espécie até em maiores proporções, se for consumada a urbanização da Serra do Melo, porque o asfaltamento de ruas e avenidas e a destruição da vegetação impedirão a absorção das águas de chuvas, que se dirigirão para a parte baixa da cidade e levarão tudo de roldão. Naquela área situam-se a bacia hidrográfica do rio Vieiras e as sub-bacias dos rios Carrapato, Gameleira, Porcos, Bicano, Pai João e Vargem Grande.
O ambientalista cita como parâmetro a tragédia ocorrida, no final do ano passado, na região serrana do Rio de Janeiro, que destruiu milhares de casas e matou centenas de pessoas: “ Não queremos interferir no desenvolvimento de Montes Claros, mas estamos conscientes de que o mesmo poderá acontecer aqui. As condições topográficas, a qualidade do solo e os tipos de rocha são diferentes , mas os efeitos negativos poderão ser semelhantes”, diz ele.
A advertência está sendo feita. Resta saber se ainda há tempo de evitar a tragédia que poderá vir da serra, porque o projeto avançou muito sem que a população tenha sido prevenida. Cerca de 120 mil pessoas residem na área de risco.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°67907
De: Camila Data: Sexta 10/6/2011 12:00:22
Cidade: Montes Claros-MG

(...)Estou cada vez mais assustada com a situação da criminalidade em nossa cidade, cada notícia de assassinato é um desagrado à minha paixão pela cidade.Moro próximo à Avenida Geraldo Athayde, na altura da Praça Flamarion Wanderley e todas as noites durmo assustada; TODAS as noites há alguém (ou "alguéns) que passa(m) atirando por esta região, nunca vi os rostos, nunca vi os veículos, mas, com alguém tão bem armado intimidando a população, quem é que se arrisca a botar a cara para fora e saber o que está acontecendo? Espero pelos dias em que viveremos em paz.

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Mensagem N°67906
De: R7 Data: Sexta 10/6/2011 11:45:25
Cidade: S. Paulo

Montes Claros terá força-tarefa para combater o tráfico de drogas - A cidade de Montes Claros, município a 422 km de Belo Horizonte (MG), vai implantar uma força-tarefa para combater a guerra do tráfico de drogas, que neste ano já matou 51 pessoas em 23 semanas, com uma média de 2,2 crimes por semana. As informações são do Hoje em Dia. O projeto foi discutido na quinta-feira (9) em reunião na Região Integrada de Segurança Pública. Participaram representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público, das Polícias Militar, Civil e Federal e entidades de classes, além do prefeito Luiz Tadeu Leite. As ações que serão desenvolvidas não serão reveladas. Os levantamentos policiais mostram que dos 51 assassinatos, 46 estão vinculados ao tráfico de drogas. Desde o mês de março, a guerra entre os grupos de “Malboro” e “Ninha”, que dominam o tráfico de drogas em Montes Claros, tem espalhado o terror na cidade. O assassinato de um irmão de um dos traficantes teria provocado a reação, com a morte de pessoas ligadas ao grupo adversário, por vingança. Desde então o número de homicídios aumentou, o que passou a ser percebido nas estatísticas policiais. Na reunião foi cobrada maior união das corporações. Na tarde de quarta-feira (8), uma operação cumpriu mandado de busca e apreensão em um imóvel de um homem de 34 anos, quando encontrou um tablete de maconha enterrado no quintal, próximo a uma árvore. Nas buscas também foi encontrado um cofre no quarto do suspeito, com sete chaves mestras usadas para abrir diversos tipos de fechaduras, um binóculo de visão noturna, equipamentos de uso restrito da polícia, um cartucho calibre 28 marca CBC e duas espingardas de pressão calibre 4.5. Uma outra pessoa se identificou como dona da droga. O suspeito não se encontrava no local. A Polícia Federal também apreendeu, na quarta-feira, um forte arsenal que estava em um apartamento na rua Coronel Antônio dos Anjos. As suspeitas são de que o material pertenceria a uma quadrilha que assaltava bancos no norte de Minas e no sul da Bahia. Foram encontrados um fuzil 7.62mm FAL, de uso exclusivo das Forças Armadas, uma espingarda Calibre 12, um rifle Winchester calibre 38 e farta munição de calibres 12mm, 9mm, 7.62mm e 38. Também foram apreendidos dois coletes à prova de balas, placas adulteradas, três toucas ninja, luvas, além de um rádio comunicador que capta as frequências policiais.

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Mensagem N°67905
De: Moradora Data: Sexta 10/6/2011 11:04:04
Cidade: Montes Claros - MG

Não sei até que ponto isso se confirma, mas soube que na verdade, houveram sim disparos contra um casal a tarde em uma praça, na mesma região onde executaram 2 a noite.

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Mensagem N°67904
De: Laura Data: Sexta 10/6/2011 10:51:53
Cidade: montes claros

Para Simone da ms67903, onde voce mora? 15:30? os assassinatos de ontem foi a noite sim, 22:00 horas os dois corpos estam estendidos ao solo, houve um equivoco da sua parte.

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Mensagem N°67903
De: simone Data: Sexta 10/6/2011 09:58:39
Cidade: montes claros

Os dois assassinatos ocorridos ontem, não foram à noite e sim por volta das 15:30. Moro pròximo ao local e ouvi os disparos, não tive coragem nem de sair na rua na Hora do acontecido. Socorro que cidade é esta.

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Mensagem N°67902
De: Nunes Data: Sexta 10/6/2011 09:48:38
Cidade: M. Claros

A temperatura máxima em M. Claros - que hoje ainda estará estacionada nos 29 graus - deve cair 4 pontos até a próxima terça feira, ficando nos 25, com temperaturas mínimas de até 13 graus. É resultado de uma frente fria que já foi muito sentida, esta noite, em BH. Em M. Claros, o dia hoje veio nublado, mas neste instante já voltou a ensolarado. Sempre segundo a meteorologia, pode até chover 2 milímetros, amanhã, no município. É incomum, mas nunca foi impossível. A ver, portanto.

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Mensagem N°67901
De: Erica Data: Sexta 10/6/2011 09:33:56
Cidade: Montes Claros

Ontem 09/06/11 ao sacar dinheiro num caixa eletronico do (...) da Rua Camilo Prates, conferi o dinheiro e percebi uma nota de R$50,00 manchada de rosa, era pouca a mancha, mas estava manchada. Ao entrar na agência procurei o gerente que me pediu pra ir ao caixa e trocar a nota. O caixa quando verificou a nota falou que era pouca coisa e não tinha necessidade de trocar, mas mesmo assim eu falei que queria trocar e não ia arriscar ficar com uma nota daquele jeito. Ele insistiu que não precisava, mas acabei trocando. O que acho que deveria acontecer nestes casos, era simplesmente trocar e não ficar criando impecílios pra não trocar, afinal é um direito nosso.E o dinheiro veio direto do banco.

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Mensagem N°67900
De: C. Augusto Data: Sexta 10/6/2011 09:33:56
Cidade: M. Claros

(...) Menores também estão sendo executados nas ruas de M. Claros, como ontem à noite, supostamente numa guerra do tráfico de drogas. Não seria o caso, a exemplo de outras cidades, de o Juizado de Menores limitar a presença dos jovens nas ruas a partir de determinada hora, até que as autoridades retomem o controle da cidade???

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Mensagem N°67899
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 10/6/2011 07:39:03
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de junho

1865— Registra-se na ata da sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, a nomeação de José Camilo Borges, efetuada a 26 de fevereiro de 1865, para Escrivão da Coletoria Provincial de Montes Claros.
1900— Nasce em Santa Bárbara, município de Buenópolis, Minas, João Paculdino Ferreira, filho do dr. José Paculdino Ferreira e dona Geórgia Baracho Ferreira. Desde criança trabalhou com seu genitor, passando, depois, à gerência de seus negócios, sucedendo-lhe na mesma profissão de comerciante e industrial. E’ proprietário da fábrica de tecidos Santa Bárbara e chefe de várias organizações industriais, inclusive em Montes Claros. Foi Presidente da Associação Comercial de Montes Claros e vereador à Câmara Municipal em 1937.
1924 — Regressa ao Rio de Janeiro o Ministro da Viação, dr. Francisco Sá, com sua comitiva, partindo, às 8 horas, da cidade de Montes Claros.
1934 — Na rua Padre Teixeira, em Montes Claros, é destruído, na parte da manhã, por um incêndio, o chamado Sobrado do Simeão, um dos mais antigos prédios da cidade. Assim se chamava por ter nêle resido, por muitos anos, e ali ter a sua casa comercial o alferes Simeão Ribeiro da Silva, antigo político, filiado ao Partido Conservador. O prédio sinistrado já existia quando, pelo povoado de Montes Claros de Formigas, passou Augusto de Saint’Hilaire, em 1817. Na ocasião do incêndio, pertencia a Chrisóstomo Parrela, achando-se alugado para depósito de algodão. No mesmo local em que existiu o sobrado, foi edificada a casa n.° 145, pertencente a Domingos Lopes da Silva.
1951 — Falece dona Luíza de Magalhães Santos. Nasceu no arraial do S. S. Coração de Jesus a 9 de agosto de 1875, filha do major Virgílio Muniz de Magalhães dona Cândida de Magalhães Lafetá. Casou-se a 9 de maio de 1896, com o comerciante e fazendeiro Francisco Ribeiro dos Santos. Foi ela uma das doadoras do prédio destinado para servir de Orfanato de N.S. do Perpétuo Socorro, em Montes Claros.
1962 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia a fundação, na cidade de Montes Claros, do Grêmio Literário Prof. José Tomás de Oliveira, na Escola Normal Oficial, com a finalidade de desenvolver o nível intelectual dos alunos. Ernestina Beatriz de Paula foi escolhida para presidi-lo.

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Mensagem N°67898
De: morador Data: Sexta 10/6/2011 00:08:59
Cidade: montes claros mg

mais duas mortes no dia 09/06/2011 dois jovens foram mortos no bairro sao judas perto de uma creche era umas 20:30 da noite quando o fato foi ocorrido

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Mensagem N°67897
De: Maya Data: Quinta 9/6/2011 22:12:49
Cidade: Montes Claros

Cada dia que passa a nossa cidade fica mais violenta. Ao chegar na rua de casa me deparo com dois corpos caidos ao chão dois jovens baleados. Queremos mais segurança

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Mensagem N°67896
De: Jr Data: Sexta 10/6/2011 02:47:04
Cidade: Montes Claros

Cidade sem lei. (...) A banda que toca na boate até hoje sem tratamento acústico voltou a incomodar, depois das duas horas da madrugada, no triângulo da impunidade. O caso é antigo, testemunhado por toda a cidade, e sem solução até o momento. (...)

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Mensagem N°67895
De: CARLOS Data: Quinta 9/6/2011 23:30:16
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

moro no bairro sao judas e acabei ter a notícia que dois homens armados passaram atirando em um grupo de jovens no bairro sao judas dois na rua marcos plinio ribeiro, dois jovens foram baleados e ambos morreram no local.

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Mensagem N°67894
De: Haroldo Livio Data: Quinta 9/6/2011 21:03:59
Cidade: Montes Claros

Cinquentenário da Unimontes
 
Haroldo Lívio 
 
Saiu nos jornais a foto da cúpula dirigente da Unimontes soprando as 49 velas do bolo de aniversário da nobre instituição de ensino. A comemoração da efeméride foi preparatória do grandioso evento que deverá marcar a passagem do jubileu de ouro, no próximo ano. Amigo nosso, muito exigente em matéria de datas e números, telefonou estranhando a contagem feita, alegando que a universidade foi criada pela Constituição do Estado, em 1989. Esclareci a ele que a Unimontes é um novo capítulo de uma epopéia iniciada no dia 24 de maio de 1962, quando o governador Magalhães Pinto transferiu para Montes Claros a sede simbólica do governo estadual especialmente para assinar diversos atos de interesse local. Sem a menor dúvida, pode-se afirmar, quase meio século depois, que o ato de maior importância foi a sanção do projeto de lei, de
autoria do saudoso deputado Cícero Dumont, criando a Universidade Norte-Mineira.
Esta foi a pedra fundamental da Unimontes, com outro nome, é claro. Só dois anos depois, em 1964, foi instalada a primeira unidade de ensino superior de nossa história, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, por iniciativa de uma elite de jovens professoras egressas da UFMG. Como a Universidade Norte-Mineira não preenchia os requisitos da legislação federal, para funcionamento, e a Fafil ficou dependendo de estar vinculada a uma fundação educacional, uma das fundadoras solicitou a colaboração do namorado para solução do impasse. Este, com a solicitude própria do pretendente flechado por Cupido, não se fez de rogado e colocou à disposição dos pioneiros a Fundação Educacional Luiz de Paula. (O amor é lindo!)
Mais tarde, houve necessidade de criar uma fundação pública para capitanear o conjunto escolar formado pelos cursos de direito, medicina e economia. Esta foi a fase brilhante da Fundação Norte-Mineira de Ensino Superior, em que, todavia, o aluno ainda tinha que pagar a mensalidade, embora fosse módica.
A gratuidade, que facilitou formação acadêmica para milhares de jovens, foi alcançada através de uma emenda ao projeto da atual constituição estadual, de autoria do deputado Milton Cruz, salvo engano. Tive o privilégio de testemunhar a estadualização de nossa universidade, na galeria da Assembléia Legislativa, durante a sessão solene de promulgação. Pouca gente talvez se lembre de que a Unimontes já poderia ter 55 anos de fundação. No ano de 1956, o deputado Plínio Ribeiro chegou do Rio de Janeiro anunciando, com muita esperança, a possibilidade de o governo federal criar em Montes Claros uma faculdade de odontologia e farmácia. A novidade foi noticiada nos jornais e  está anotada por Nelson Vianna em sua obra Efemérides Montesclarenses. Sabe o que aconteceu? Nada. O presidente JK puxou a brasa para sua sardinha e levou o curso de odontologia para sua adorada Diamantina (cidade que todos nós adoramos). Por que não criou aqui o curso de farmácia?

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Mensagem N°67893
De: Clauder Data: Quinta 9/6/2011 19:00:57
Cidade: Montes Claros/MG

Titulo da notícia: Numa das esquinas mais movimentas do centro, assaltantes atacam para levar malote com 17 mil reais - É importante frisar o Bom Desempenho da PM, pois além dos assaltantes presos, também foi encontrado num comércio já na rua Belo Horizonte o malote com o dinheiro (17.500,00)reais , onde os assaltantes entraram esconderam o malote e trocaram de camisa, depois (...) fechou as portas, mas graças à dedicação dos nossos Políciais, mais um bom cidadão não ficou no prejuízo hoje. (...)

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Mensagem N°67892
De: Flávia Fernandes Data: Quinta 9/6/2011 16:40:29
Cidade: Pirapora-MG

(...) a agência da coopercred, em buritizeiro, norte de minas foi assaltada no início da tarde desta quinta-feira,9 de junho. dois homens armados entraram no estabelecimento financeiro, renderam clientes e funcionários e roubaram dinheiro. o valor ainda não foi divulgado pela agência.um cliente que adentrava a agência no momento do roubo, foi ameaçado por um dos bandidos e teve o celular roubado.os dois bandidos (que não estavam encapuzados) fugiram em uma motocicleta. as polícias militar e civil realizam operações de cerco e bloqueio neste momento em busca dos assaltantes.

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Mensagem N°67891
De: José Prates Data: Quinta 9/6/2011 11:49:09
Cidade: Rio de Janero - RJ

Violência: causa e efeito.

José Prates

As queixas, as reclamações contra a violência urbana, como, também, os apelos e as críticas que são feitas às autoridades responsáveis pela segurança pública, acontecem no Brasil inteiro, principalmente nas grandes cidades aonde a violência urbana chegou disposta a ficar. Não é, portanto, um fato que acontece somente em Montes Claros. Lógico que os montesclarenses, principalmente os antigos, não estão acostumados à violência porque o lugar, apesar de sempre ter sido o mais importante da região nas áreas comercial e educacional, nunca foi violenta ao ponto de provocar a sensação de insegurança no habitante, Basta dizer que o policiamento da cidade era feito, com sucesso, por um sargento, um cabo e quatro soldados e, apenas, um investigador, que era o Altininho.
O que aconteceu não só em Montes Claros, mas, em todo o mundo, foi o crescimento populacional que fez as cidades se estenderem para abrigar a toda população. O desenvolvimento em termos de postos de trabalho não acompanhou o crescimento populacional, gerando, assim, o alto desemprego, colocando o poder público em dificuldade para o atendimento social a todos. Podemos dizer, então, que a causa da violência é o próprio espaço urbano. Sejam nas grandes, medias e mesmo pequenas cidades o crime começa na periferia, onde a presença do poder público é fraca São os chamados espaços segregados, áreas urbanas em que a infra-estrutura urbana de equipamentos e serviços (saneamento básico, sistema viário, energia elétrica e iluminação pública, transporte, lazer, equipamentos culturais, segurança pública e acesso à justiça) é precária ou insuficiente, e há baixa oferta de postos de trabalho. Não podemos dizer, porém, que esses e os demais fatores da violência sejam uma exclusividade do Brasil, mas, de todo America Latina em maior ou menor intensidade neste ou naquele país.
Ninguém pode dizer que a pobreza seja a responsável pela violência urbana. Se a pobreza estivesse à frente do crime e da violência, áreas extremamente pobres como a maioria do Nordeste estariam em primeiro lugar no índice o que é o contrário: são os menores, longe, muito longe, mesmo proporcionalmente, aos índices verificados no sul e sueste.
Não podemos esquecer que existe um fator que contribui muito para o crescimento do crime e da violência nas grandes metropoles: é a impessoalidade das relações acompanhada pela falta de estrutura familiar que é causa e efeito. É causa pelo que produz na formação psicológica de uma criança criada numa família desestruturada; o efeito é o ingresso dessa criança no crime, ao atingir ou mesmo antes de atingir a idade adulta. A desestrutura a que nos referimos não quer dizer a falta do pai ou da mãe no convívio do lar, que pode ocorrer por separações justificadas. A desestrutura causadora do desequilíbrio emocional do filho. tem a ver com as condições mínimas de afeto e convivência dentro da família, o que pode ocorrer em qualquer modelo familiar, seja pobre ou seja rico. A impessoalidade é o alheamento aos problemas de sua rua, de seu bairro ou mesmo do seu vizinho. É o egocentrismo prejudicial à convivência social. Devemos lembrar que nunca estamos sozinhos e sempre dependemos um do outro. Se numa comunidade existir fraternidade, a violência não chegará até lá.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67890
De: maria alda Data: Quinta 9/6/2011 11:09:06
Cidade: Montes claros - minas gerais  País: Brasil

Bom dia! Esta noite pude sentir o sofrimento das pessoas que moram próximas ao triangulo da impunidade.Moro em um bairro pouco distante do centro, e as 3:45 da manhã, um carro com som ensurdecedor e música sem conteúdo algum, faziam um desfile pela rua. Foi um susto quando ouvi,parecia um estrondo, a altura do som.Agora penso! Uma pessoa normal,sóbria e desprovida de entorpecentes, jamais estaria em plena madrugada, com comportamento tão repugnante.Nossa cidade precisa urgentemente de ajuda,ajuda de longe,ajuda federal.Pode chegar um tempo em que não teremos a segurança sequer de gozarmos de nosso lazer.

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