Crime triplamente qualificado: polícia conclui que filho de 29 anos matou o pai, de 49, escondendo-se atrás de carro, de emboscada, por desentendimento em sociedade comercial
Sexta 11/04/25 - 12h1512h14m, sexta-feira, da Polícia Civil:
Montes Claros: PCMG indicia homem por homicídio do pai
Nesta sexta-feira (11/4), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação sobre um homicídio triplamente qualificado ocorrido no dia 31 de março, na Avenida Deputado Esteves Rodrigues, em Montes Claros, no Norte de Minas.
O crime resultou na morte de um homem de 49 anos, atingido por disparos feitos pelo próprio filho, de 29 anos, durante uma emboscada.
De acordo com as apurações, pai e filho estavam no mesmo bar momentos antes do crime, mas em mesas separadas.
A vítima estava acompanhada da companheira, enquanto o suspeito estava com dois amigos.
Após sair do estabelecimento antes do pai, o investigado se posicionou em uma rua lateral próxima ao bar, se escondendo atrás de um veículo, e aguardou a saída da vítima.
Ao surpreender o pai, o suspeito efetuou vários disparos de arma de fogo, causando a morte do homem no local.
Levantamentos realizados pela PCMG levaram à localização do suspeito em um hotel no bairro Alto da Boa Vista, onde foi preso em flagrante.
A arma usada no crime, um revólver calibre .38 sem registro, foi apreendida.
Durante o interrogatório, o investigado optou por permanecer em silêncio.
A delegada responsável pelo caso, Franciele Drummond, afirmou que a investigação reuniu fortes indícios de que o crime foi premeditado, apontando que o suspeito conhecia a rotina da vítima e sabia que ele frequentava o bar sempre às segundas-feiras, no mesmo horário.
“A partir de diligências, imagens e depoimentos de testemunhas, ficou claro que o investigado sabia da rotina do pai, armou-se e aguardou o momento exato para cometer o crime, que foi meticulosamente planejado”, explicou a delegada.
Motivação
O homicídio teria sido motivado por desentendimentos relacionados ao fechamento de uma empresa na qual ambos eram sócios.
Segundo testemunhas, desde o encerramento das atividades da empresa, o investigado culpava o pai pelos prejuízos financeiros e enfrentava dificuldades econômicas, o que teria gerado o rompimento do relacionamento entre ambos há cerca de um ano.
Com a conclusão da investigação, o suspeito foi indiciado por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, por uso de emboscada e por dificultar a defesa da vítima.
O chefe do 11º Departamento da PCMG em Montes Claros, delegado-geral Jurandir César ressaltou a importância da atuação da PCMG na elucidação dos homicídios e na responsabilização dos envolvidos. “A Polícia Civil tem se empenhado em elucidar crimes contra a vida com eficiência, o que tem refletido na redução dos índices de homicídios na região”, afirmou.
O investigado segue detido no sistema prisional, à disposição da Justiça.
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15h15m, sexta-feira, do jornal O Tempo, de BH:
Homem que matou o pai após empresa familiar quebrar é indiciado pela PCMG
Suspeito foi preso em flagrante e, durante o interrogatório, preferiu ficar em silêncio
Juliana Siqueira
Um homem de 29 anos foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nesta sexta-feira (11 de abril), por suspeita de matar o pai em Montes Claros, no Norte do Estado. Conforme as investigações, a vítima era sócia do filho e estava sendo acusada de ser a culpada pelo fechamento da empresa, dando prejuízos ao parente. O suspeito foi indiciado por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, por uso de emboscada e por dificultar a defesa da vítima.
Conforme a instituição, pai e filho estavam em um bar, em mesas separadas. A vítima estava acompanhada da companheira, e o suspeito estava com dois amigos. O filho saiu do estabelecimento antes do pai, se escondeu atrás de um veículo e o surpreendeu com disparos de arma de fogo.
O homem foi preso em flagrante e, durante o interrogatório, preferiu ficar em silêncio. Conforme a PCMG, há fortes indícios de que o crime foi premeditado, já que o filho conhecia a rotina do pai e sabia que ele ia ao bar todas às segundas-feiras, no mesmo horário.
Ainda de acordo com a instituição, pai e filho teriam rompido o relacionamento há um ano, sendo que o suspeito enfrentava dificuldades financeiras.