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montesclaros.com - Ano 26 - quarta-feira, 9 de julho de 2025

Peritos brasileiros confirmam que morte de Juliana ocorreu entre 10 e 15 minutos após a queda, na Indonésia. Embalsamento inviabilizou outras estimativas

Terça 08/07/25 - 23h51

O Instituto Médico‑Legal do Rio de Janeiro concluiu que as condições em que o corpo da publicitária Juliana Marins chegou ao Brasil prejudicaram análises periciais essenciais.

Juliana, de 26 anos, morreu após uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no fim de junho.

O laudo do IML aponta que o embalsamamento realizado no corpo na Indonésia inviabilizou a estimativa precisa da hora da morte e dificultou a identificação de sinais como hipotermia, desidratação ou indícios de violência.

Peritos brasileiros confirmaram que a causa da morte foi hemorragia interna provocada por múltiplos traumas — incluindo fraturas graves na pelve, tórax e crânio — compatíveis com um impacto de alta energia.

Estima-se que Juliana tenha sobrevivido entre 10 e 15 minutos após a queda, tempo em que já não teria condições de reagir ou se mover

O laudo também menciona a possibilidade de um “período agonal” — ou seja, de sofrimento físico e psíquico — antes do óbito, mas reforça que não há sinais de violência sexual ou uso de substâncias ilícitas

A queda em si ainda será objeto de um laudo complementar, já que faltam dados sobre o momento preciso do acidente.

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