Morte por raios é 17 vezes maior na América Latina do que na Europa e nos EUA e Brasil lidera

A incidência de mortes por raios na América Latina é 17 vezes maior do que na Europa e nos EUA. Nos últimos anos, as descargas elétricas mataram, em média, 1,7 pessoa por milhão de habitante na América Latina contra 0,1 por milhão de habitante nos países desenvolvidos. Os dados fazem parte de estudo feito pelo Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Brasil lidera o número de mortes em números absolutos, por ser o país mais populoso da América Latina e por receber a maior quantidade de raios (50 milhões por ano, em média). Já Cuba e Panamá possuem o maior número proporcional de mortes, devido à grande densidade de descargas elétricas e a baixa infraestrutura. Desde 2000, 1.680 pessoas morreram por causa de descargas elétricas no Brasil.