Exército do Iêmen confirma que há "brasileiros" mortos na ofensiva contra a Al-Qaeda. E também franceses, holandeses, alemães e árabes

Ofensiva do Exército no sul do Iêmen terminou com a morte de 18 militares e 12 supostos integrantes da Al-Qaeda. De acordo com o governo do Iêmen, há brasileiros entre os mortos em operações contra o grupo. Ao falar sobre o resultado do ataque realizado ontem, o presidente iemenita, Abd Rabbo Mansur Hadi, afirmou que há corpos de combatentes de várias nacionalidades, como brasileiros, franceses, holandeses, alemães e árabes. Hadi disse também que os governos dos países em questão não se interessaram em recuperá-los. “Quase 70% dos membros da Al-Qaeda no Iêmen são estrangeiros” - destacou o presidente, sem detalhar em qual ataque os brasileiros teria sido mortos. O Ministério das Relações Exteriores informou que vai averiguar a "veracidade das alegações" do governo do Iêmen. A operação foi realizada 10 dias depois de um ataque aéreo que matou 60 insurgentes. Os confrontos também deixaram 10 soldados feridos.
PASSAPORTES
A hipótese considerada neste momento é de uso indevido de passaportes brasileiros. "Se, contudo, houver brasileiros mesmo entre os mortos pelo governo iemenita, será uma revelação especialmente preocupante devido à proximidade da Copa do Mundo —eventos esportivos são um dos "soft targets" (alvos fáceis) mais visados por terroristas - publicou a Folha de S. Paulo. O antigo passaporte brasileiro, verde, é avaliado como fácil de ser falsificado.