Aumento dos impostos de cerveja, refrigerantes e refrescos ficou para depois da Copa do Mundo

O governo confirmou que voltou atrás na decisão de aumentar impostos para as chamadas bebidas frias - cerveja, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos - a partir de 1º de junho, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O ministro afirmou que a alta de impostos foi adiada por 3 meses e terá início somente em setembro. Além disso, o aumento das taxas ocorrerá de forma escalonada. O ministro, entretanto, afirmou que ainda não está definido em quanto tempo ocorrerá o escalonamento. Mantega reconheceu que havia divergências na tabela de aumento dos tributos para bebidas frias e afirmou que ela está suspensa e será revista.
11,44% DE AUMENTO
Cervejas e refrigerantes tiveram aumento acima da inflação nos últimos 12 meses. Pelos dados do IBGE, o IPCA foi de 6,28% entre maio de 2013 e abril deste ano, enquanto o preço da cerveja nos bares e restaurantes aumentou 11,44% no período.