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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68021
De: Daniela Data: Quarta 22/6/2011 12:44:09
Cidade: MONTES CLAROS  País: Brasil

É lamentantável ao apresentado na mensagem n°68016. Estava no mesmo voo e fiquei aparovada ao ver o avião ficar dando voltas e mais voltas para tentar aterrisar com segurança. O aeroporto já não tem muita estrutura de desembarque, principalmente pelo tamanho da esteira, e na hora do check in é um tumulto só. A cidade está cogitada para ser subsede da Copa do Mundo e presenciamos uma população irresponsável ao tentar ofuscar a visão da cabine de controle. Há pessoas a bordo (crianças, idosos, pais, mães, casais). São famílias voltando para o aconchego do lar ou visitantes à nossa cidade. Um desastre dessa natureza, pela imaturidade de alguns, seria lastimável.

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Mensagem N°68020
De: Humberto Data: Quarta 22/6/2011 10:43:21
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

A respeito da materia do feixe de laser, o problema nao e recente. Em meados de abril observei este tipo de irresponsabilidade. No desembarque comentei com o comandante da aeronave e o mesmo me relatou ser frequente. Vi claramente que o feixe de laser vinha da regiao entre o planalto e as faculdades. Com a palavra as autoridades. E preciso providencias para que uma tragedia nao ocorra na nossa cidade.

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Mensagem N°68019
De: Coala Data: Quarta 22/6/2011 08:51:02
Cidade: Montes Claros

A LEI DA MORTE
Berço e túmulo complementam-se nos fios do destino. A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Julga o homem que a (morte) seja o epílogo de tudo; a Lei, no entanto, prova-lhe que a sepultura guarda o prólogo de outra vida mais ampla.
Ele fala: - Morrerei! Ela esclarece - Viverás! Ele blasfema: - Nunca mais! Ela confirma: - Existirás para sempre!
Ele insiste: - Quero o nada! Ela responde: - Impossível!
Ele deblatera: - Aspiro ao não-ser! Ela proclama: - Avançarás!
Vates e filósofos inúmeros admitem, há milênios, na morte vinho capitoso de puro esquecimento.
Materialistas e gozadores, nela supõem, há séculos, o travesseiro de chumbo a desfazer-se em névoa e cinza.
Espíritos fracos e infantis no estágio carnal declaram-na marco final do pensamento a embuçar-se em poeira indistinta.
Não te enganes, porém! Ainda mesmo quando o acaso parece triunfar nos sucessos da vida, o Divino Árbitro rege e domina, anotando compromissos e administrando experiências.
A lei da morte é a Vida.
A vida humana é consciência.
E consciência é responsabilidade.
Por isso. não aguardes soluções miraculosas aos problemas que te afligem, a buscar, inutilmente, esperanças no absurdo ou no sobrenatural, e nem te afoites por transitar nos campos do fenômeno, porquanto, via de regra, dele pouco se aproveitam os homens, de vez que a Humanidade não é composta de Newtons a estudar leis universais, através da simples queda de maçãs.
O corpo é o escrinio da terra, a alma é luz da eternidade.
Se aspiras a viver (...) no rumo da morte convertida em vitória nos planos superiores da vida, esposa o serviço do bem como sendo a tua própria razão de ser.
As intercessões que partem da Altura, na lei do merecimento haurido no trabalho em favor dos outros, alteram continuamente o itinerário das existências; há miriades de mortes retardadas, inumeráveis provações substituídas, austeras expiações minoradas e milhões de golpes frustrados.
Abraça a alma do semelhante além da forma física, auscultando-lhe as dores íntimas com o fim de compreendê-lo e auxiliá-lo.
O ato de amor possui a incorruptibilidade do Sol.
Só a fraternidade profundamente desinteressada e praticada, reunindo e sublimando Espíritos, ato por ato, de lar em lar, de caminho em caminho e de ombro em ombro, pode alçar-nos da morte à vida, em elevação permanente, como quem abandona em definitivo o convívio da sombra para identificar-se à plena luz.

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Mensagem N°68018
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 22/6/2011 07:20:53
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

22 de junho

1857 - O dr. Justiniano Luis de Miranda é nomeado para o cargo de Juiz Municipal e de õrfãos do Têrmo de Montes Claros.
1884 — Chega a esta cidade o dr. Justiniano Luis de Miranda, nomeado para o cargo de Juiz Municipal e de órfaos do Têrmo de Montes Claros, funções estas que já havia desempenhado nesta Comarca, em 1857. –
1885 — Falece, no distrito de Brejo das Almas, o alferes Alexandre Lopes da Silva, fazendeiro no município de Montes Claros.
1837 - Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros , o tte. Ezequias Teixeira de Carvalho toma posse do cargo de vereador, eleito a 30 de maio de 1887, na vaga deixada por Justino de Andrade Câmara, que optou pelo cargo de professor, reintegrado na cadeira de Aula Prática da Escola Normal desta cidade
— Em sessão da Câmara Municipal de Montes Claros resolve-se encarregar o tte. Manoel Alves. Sarmento da administração das obras que faltam para a conclusão do chalé onde deverá funcionar a Escola Normal desta cidade, orçada em 1:236$467 pelo engenheiro do distrito. O prédio fica localizado no largo da Caridade, hoje praça Dr. Carlos, fazendo esquina com a rua Bonfim, hoje Dr. Santos.
1927 — Augusto Soares Guimarães entra em exercício do cargo de serventuário vitalício do 2° Ofício do Judicial e Notas do Têrmo de Montes Claros.
1934 - Nasce em Espinosa, Minas, o padre Geraldo D. A. Tolentino, filho de Manoel Tolentino e dona Anália Antunes Tolentino. Fêz o curso primário em Pará de Minas, o secundário no Seminário C. E. de Jesus, da Arquidiocese de Belo Horizonte, recebendo ordens na Universidade Gregoriana de Roma, a 19 de março de 1959. Após o curso de Teologia, iniciou o de Direito Canônico.
1940 – A “Ga zeta do Norte” desta data noticia o falecimento, em Coração de Jesus, de dona Maria Luisa de Carvalho Barbosa (dona Mariquinhas), aos 105 anos de idade. Era viúva do cap. Francisco Barbosa, antigo comerciante e fazendeiro naquele município. Dona Mariquinhas nasceu em Montes Claros e era filha do cap. Manoel Luiz de Carvalho e dona Ana Teixeira Carvalho.
1948— Em um dos salões do Clube Montes Claros reunem-se diversos caçadores e pescadores, sob a presidência do dr. Hermes de Paula e fundam o Clube de Caça e Pesca Egídio Prates.
Realizada a eleição para o Conselho Deliberativo da nova entidade, Gabriel Persiano teve maior número votos. O Clube Egídio Prates seria registrado sob o nº 6, a 9 de janeiro de 1950.
1954 - Pela lei n.° 257, fica criado o cargo de Inspetor Escolar Municipal de Montes Claros.
1955 – Falece, em Belo Horizonte, Francisco Versiani Athayde, aos 71 anos de idade. Era filho de Francisco de Sousa Athayde e dona Augusta Versiani Athayde. Foi fazendeiro em Coração de Jesus, onde fêz parte da primeira Câmara Municipal de Inconfidência, antigo Coração de Jesus. Transferindo sua residência para Montes Claros, foi fazendeiro neste município e no de Francisco Sá. Era viúvo de dona Alda Prates Athayde.
1956— Falece Antônio da Silva Maia. Nasceu a 27 de maio de 1890, filho de Antônio da Silva Maia e dona Rita Cipriano de Medeiros Maia. Desempenhou várias funções públicas, entre as quais a de Delegado de Polícia de Montes Claros. Casou-se com dona Balduína de Azevedo Maia, a 30 de dezembro de 1916. Era fazendeiro no município de Montes Claros.

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Mensagem N°68017
De: O Tempo Data: Quarta 22/6/2011 07:15:19
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Prefeita e três secretários de Mato Verde são afastados suspeitos de desvio de verbas - Mateus Rabelo - A prefeita e três secretários municipais de Mato Verde, no Norte de Minas, foram afastados do cargo nesta terça-feira. A medida foi tomada durante uma operação do Ministério Público de Minas Gerais a pedido da Justiça mineira que investiga os políticos por suspeita de desvio e apropriação de recursos públicos. Para apurar as possíveis fraudes, o Ministério Público ouviu testemunhas, analisou documentos, que resultaram no cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência e no local de trabalho da prefeita, dos três servidores públicos, de “laranjas” e do contador do município, suspeitos de participarem do esquema. A Justiça determinou ainda a indisponibilidade dos bens da prefeita, do tesoureiro, que é filho dela, do secretário municipal de administração e do chefe do setor de licitações da prefeitura. Segundo apuração do Ministério Público, a prefeita de Mato Verde e o filho dela emitiam cheques em nome de pessoas como se elas tivessem prestado algum serviço ao município. Para conseguir sacar os valores no banco, os suspeitos falsificavam a assinatura dessas pessoas. Eles ainda são suspeitos de contratar uma empresa fantasma para prestar serviços ao município. Para criar essa empresa de fachada, duas pessoas teriam sido usadas como `laranja` pelo grupo. As investigações apontaram que essa empresa vencia as licitações fraudulentas e simulava o fornecimento de bens e de serviços ao município. Há indícios, conforme a apuração, de que dos valores pagos a ela eram divididos entre os suspeitos. Um levantamento feito pelo Ministério Público aponta um prejuízo aos cofres públicos estimado até o momento em mais de R$ 220 mil.

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Mensagem N°68016
De: Passageira Data: Terça 21/6/2011 14:56:44
Cidade: Moc/MG

Hoje no Jornal Bom Dia Brasil, a primeira reportagem foi sobre a interferência de feixe de laser na aviação. Ele pode interferir nos procedimentos de pouso, pois atrapalha a visão da tripulação, se atingir a cabine de comando. Populares muito irresponsáveis estão brincando com a vida de dezenas de pessoas, quando miram seus apetrechos emissores para os aviões que sobrevoam suas casas. No último domingo, eu estava no vôo que chegava de BH às 23:20. Como sentei do lado da janela, percebi claramente o tal do laser verde sendo apontado para a aeronave. Não sei se por esse motivo, mas o fato é que o comandante interropeu o procedimento do pouso, arremetendo o avião para tenter nova aproximação da pista e, graças a Deus, pousar em segurança. Não imaginava que Montes Claros contasse com esses imaturos também.É lamentável.

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Mensagem N°68015
De: Antonio Data: Terça 21/6/2011 11:24:27
Cidade: Mato Verde MG

Policia Federal está aqui em Mato Verde, 220 Km de Montes Claros, para cumprir mandados de prisão (...) Ainda não tem relatos de prisões, pois ao saberem que a policia estava no local, os suspeitos evadiram das suas residências. (...)

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Mensagem N°68014
De: Augusto Vieira Data: Terça 21/6/2011 10:55:31
Cidade: Belo Horizonte

Marão

O lançamento de meu segundo livro, o volume II, das Estórias do Bala, em 1997, foi incluído na programação de uma Exposição Agropecuária, em Montes Claros, na data em que se comemorava mais um aniversário da cidade. O evento coincidiu com a visita de um montão de autoridades ao Parque João Alencar Athayde, o que esvaziou minha festa. Tanto que foram vendidos apenas vinte livros, a alguns parentes e amigos, gatos pingados. Não deu nem para as despesas da viagem. Minha sorte foi que o lançamento anterior, em Belo Horizonte, pagara a edição. Mas esse fracasso foi um dos momentos mais caros de minha vida. Passado o affaire político, já bem vazio o Parque, avistei uma pessoa que vinha caminhando, lentamente, em direção ao estande a mim reservado, parecendo bem doente, praticamente se arrastando nos próprios pés, com movimentos lentos nas pernas. Minha atenção se fixou exclusivamente naquele cidadão, alto, cabelos negros e abundantes, corpo ereto, elegante, vindo em minha direção. Não consegui mais dar atenção a qualquer outra coisa. De repente minha visão o alcançou e pude identificá-lo. Abri-me num imenso e feliz sorriso. Lá vinha meu amigo Mário Ribeiro da Silveira à minha festa. Só esse fato a justificou.
A primeira vez que o vi, eu ainda era menino. Ele e meu pai eram vereadores e, de vez em quando meu pai me levava às reuniões da Câmara Municipal de Montes Claros. Depois o conheci, pessoalmente, nos meus 13 anos – há mais de meio século, portanto –, em seu consultório médico, na rua Dr. Santos, numa das partes frontais da casa da mestra Fininha, sua dileta mãe, quando fui fazer um exame para nadar nas piscinas do Montes Claros Tênis Clube. Daí, então, nunca mais se afastou de minha vida a figura do “Doutor Mário”.
Um dia perguntei a Maria Jacy como foi que ela, de uma família rica, culta e tradicional de Pedra Azul (os Faria) havia conhecido o “Mário Comunista” de Montes Claros, então estudante de medicina em Belo Horizonte. Jacy me contou que o conhecera numa hora-dançante da Faculdade e que, sem que ela lhe desse, descobriu o número do telefone de sua casa. E ligava o dia inteiro. Incomodada, narrou à mãe o motivo daquelas insistentes chamadas telefônicas. A mãe a aconselhou a marcar um encontro e a dizer ao pretendente, com toda franqueza, que não queria nada com ele e a solicitar, educadamente, que parasse de telefonar. Jacy, que seguiu o conselho da mãe, arrematou:
— Bala, encontrei com Mário, na Álvares Cabral com João Pinheiro, conversamos por alguns minutos, e nunca mais consegui deixá-lo.
Minha querida Maria Jacy, o mesmo aconteceu comigo. Conheci Mário nos meus 13 anos e nunca mais consegui deixar de admirá-lo e de gostar dele. Imagino, pela intensidade da minha, a saudade que você sente dele.

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Mensagem N°68012
De: Hoje em Dia Data: Terça 21/6/2011 10:36:18
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Traficante de ricos é preso em Montes Claros - Thiago Ricci - Um homem foi preso em flagrante no domingo (19) suspeito de tráfico de drogas em Montes Claros. A Polícia Federal (PF) acredita que ele distribuia cocaína para pessoas de classe econômica alta da cidade do Norte de Minas. Após investigações realizadas pela Unidade de Inteligência, policiais federais flagraram J.W.M.X, 36 anos, vendendo droga para um usuário. Ele foi preso em flagrante e, com mandado de busca e apreensão, a PF vasculhou a residência dele. Na casa do autônomo, foram encontrados 830 gramas de cocaína, instrumentos para embalagem, pesagem e distribuição de droga, uma arma e cartuchos.Além disso, a polícia apreendeu dois carros seminovos, ambos modelo deste ano. Segundo as investigações, o homem preso vendia drogas para pessoas ricas de Montes Claros e, com a atividade ilegal, conseguiu atingir alto padrão de vida, frequentando boates e restaurantes da cidade e sempre com carros novos. Ele foi levado ao Presídio Regional de MOntes Claros, onde ficará à disposição da Justiça. O autônomo pode pegar de 5 a 15 anos de prisão por tráfico de drogas e de 3 a 6 anos pelo crime de posse ilegal de arma.

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Mensagem N°68011
De: Marden Carvalho Data: Terça 21/6/2011 09:35:50
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Quero felicitar a Polícia Militar (mensagem 68005) pela ação tomada contra o crime ambiental de poluição sonora. Esperamos que atitudes como esta se repitam constantemente, até os criminosos perceberem que barulho (crime ambiental) em Montes Claros é coisa do passado. Poderemos até perder várias batalhas, mas não a guerra, e essa guerra deverá ser vencida pela população montesclarense, para o bem geral de todos. Continuem assim, parabéns!

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Mensagem N°68010
De: O Tempo Data: Terça 21/6/2011 07:22:00
Cidade: Belo Horizonte / Mg

"Traficante dos ricos" é preso em Montes Claros - Karina Alves - Três casas, duas motos, dois carros 0 km e uma quantia de R$ 400 mil, em cheques e em dinheiro. Qualquer um poderia dizer que o perfil acima seria de um empresário ou de um profissional bem-sucedido, mas se trata da lista de bens de um traficante que agia há pelo menos oito anos em Montes Claros, no Norte de Minas. Jomar Wilker de Matos, 36, foi preso anteontem em uma operação da Polícia Federal (PF). Durante quatro meses de investigações, a polícia descobriu que ele fornecia cocaína para clientes de classe média alta. "Pela escuta telefônica, a gente conseguiu comprovar a venda de drogas para médicos pediatras, cardiologistas, advogados e empresários. Todos serão chamados para prestar depoimento", afirmou o delegado Marcelo Eduardo Freitas. Segundo ele, Wilker tentou justificar o patrimônio com compra e venda de carros. "Era nesse suposto trabalho autônomo que o traficante ocultava a comercialização de drogas. Ele diz que vendia cerca de 20 carros por mês, mas não tem nenhuma nota para comprovar", informou o delegado. Ainda conforme a PF, o suspeito, que agia sozinho, vendia cocaína com padrão elevado de pureza para a clientela selecionada. As investigações apontam que a droga vinha direto da Bolívia. Cada papelote, com cerca de 3 g, era vendido a R$ 50. Com mandado de busca e apreensão, o acusado foi preso em casa, no bairro Vila Santa Maria, com 830 g da droga e um revólver calibre 32. A polícia recolheu ainda embalagens plásticas, uma balança, cheques, um Siena e uma Saveiro Cross, ambos modelo 2011. Bon vivant. Segundo o delegado, o suspeito era conhecido na sociedade por frequentar boates e restaurantes, mas levava uma vida discreta. Ele morava com uma mulher há cerca de dois anos. Ela foi ouvida pela polícia como testemunha. "Ela confirmou a existência da droga na casa", afirmou o delegado. O suspeito já havia cumprido pena por tráfico de drogas e foi encaminhado ao presídio de Montes Claros. Além do crime de tráfico, ele foi autuado por porte ilegal de arma.

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Mensagem N°68009
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 21/6/2011 07:36:31
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

21 de junho

1885 — Segundo o “Correio do Norte”, desta data, existem na cidade de Montes Claros, 19 casas comerciais em que se vendem fazendas, ferragens, molhados, louças, objetos de armarinho e outros importados; 3 em que se vendem drogas; vinte e tantos armazéns de gêneros da terra e pequenas tavernas; intendências bastante freqüentadas, principalmente aos sábados.
1887 – Nasce Luiz de Sousa Guedes no Estado da Bahia, filho de Belarmino de Sousa Guedes e dona Catarina Martins Guedes. Chegou a Montes Claros a 5 de março de 1913, abrindo uma alfaiataria de sociedade com o seu coestaduano Lindolfo Quinteiro, estabelecendo, logo depois, uma casa de pensão, a única da cidade, denominada Pensão dos Alfaiates. Foi um dos fundadores do Cine Renascença, da firma Guedes & Cia., que funcionou à rua Coração de Jesus, hoje Governador Valadares. Foi Escrivão de Polícia e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, de 1916 a 1922.
1921— Nasce em Mato Verde, Minas, o dr. Jason Teixeira da Silva, filho de João Teixeira da Silva e dona Antonina Prates de Camargos. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário em Montes Claros e Belo Horizonte, diplomando-se em medicina, em 1946. E’ médico da Secretaria de Saúde, do Estado de Minas Gerais, Vice-Diretor da Santa Casa de Nossa Senhora das Mercês, de Montes Claros, e médico da CAPFESP, do Ministério do Trabalho.
1922 - Nasce em São Vicente, município de Baldim, Minas, o dr. Fábio Ribeiro da Silva, filho de José Ribeiro da Silva e dona Virgínia Moreira Ribeiro. Fêz o curso primário no Cedro, Caetanópolis, o secundário, no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G.., em 1945. E médico da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, Vice-Presidente da Regional do Colégio Internacional de Cirurgiões e Diretor do Hospital Santa Teresinha, de Montes Claros.
1924 — Nasce em Jequitaí, Minas, Benoni Gomes da Mota, filho de Vicente Chrisóstomo da Mota e dona Augusta Gomes da Mota. E’ comerciante na cidade de Montes Claros, auxiliar de escritório de advocacia, Escrivao de Paz e Oficial do Registro Civil de Mirabela, e vereador à Câmara Municipal de Montes Claros desde 1955.
1944— Em reunião de destacados fazendeiros da região, realizada em um dos salões do Clube Montes Claros, é organizada uma associação que se chamará Sociedade Agro-Pecuária de Montes Claros. O dr. Geraldo Athayde foi aclamado seu primeiro Presidente.
A Sociedade Agro-Pecuária, ora formada, passou, por deliberação dos sócios, tomada a 20 de fevereiro de 1951, a denominar-se Associação Rural de Montes Claros.
1947— Falece dona Joaquina Mendonça de Paula, aos 63 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Cassimiro Xavier de Mendonça e dona Josefina Teixeira de Carvalho. Era casada com o cap. Basílio de Paula Ferreira, antigo Coletor da Câmara Municipal de Montes Claros.
1953 – E’ inaugurada a Agência Oliveira, à rua Padre Augusto, 15, em Montes Claros, de representações de Jeep Willys Overland.
1958 — Inaugura-se, solenemente, a agência da CAPFESP, a rua Carlos Pereira, n.° 60, em Montes Claros. Ao ato compareceram o dr. José Carlos de Lima, representando o Presidente da entidade, o Prefeito Municipal de Montes Claros e outras pessoas. Adílcio Carvalho tomou posse das funções de primeiro agente da. CAPFESP na cidade de Montes Claros.
1959 — E’ lançada a pedra fundamental do Estádio da Associação Atlética Cassimiro de Abreu, às 9,30 horas, no bairro Todos os Santos, da cidade de Montes Claros. A bênção foi oficiada por monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa.

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Mensagem N°68008
De: RODRIGO MESQUITA Data: Segunda 20/6/2011 23:23:06
Cidade: moc  País: brasil

Muita falta de respeito esse final de semana aqui no bairro ibituruna, teve duas festas seguidas, sábado e domingo, em um sitio, a prefeitura não faz nada, liguei varias vezes para o meio ambiente informando desta festa, mas realmente eles não fazem nada.

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Mensagem N°68007
De: Antônio Carlos Data: Segunda 20/6/2011 23:16:40
Cidade: Caçarema

Senhor policial, em relação a mensagem 68005, gostaria que se possível me respondesse a uma dúvida: a respeito sobre barulhos com carro de som na rua, a polícia só pode intervir se for feito denúncia? Moro num lugar pequeno, num distrito, e todos os domingos, das 8 da manha as 7 da noite, sempre um dono de um açougue liga o som do seu carro num som muito elevado, perturbando a paz das pessoas, prejudicando-nos até no comércio, uma vez que fica difícil atender os clientes devido o barulho ensurdecedor. Como o lugar é pequeno e todos sabem de todos, toda vez que procura a pm local eles dizem que não podem fazer nada se ninguém reclamar e não aceitam reclamação anônima. Mas como fazer reclamação demonstrando quem vc é se depois a gente fica marcada e é perseguida por isso? E quanto a Lei, isso não nos ampara? É necessário que tenha a lei municipal ou a lei da perturbação do sossego é válida para todos?
Me tire essa dúvida. Obrigado!

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Mensagem N°68006
De: Marcos Osório Data: Segunda 20/6/2011 22:55:55
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Quero parabenizar a policia militar do meio ambiente, pela ação tomada em cumprimento da lei do silêncio, conf. mensagem 68005. Espero que o ministério público e a secretaria do municipal do meio ambiente façam a sua parte neste episódio tão importante de nossas conquistas em Montes Claros. Mais uma vez, parabéns policia militar,pelo importante trabalho prestado para a nossa sociedade.

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Mensagem N°68005
De: Polícia Militar Data: Segunda 20/6/2011 16:29:55
Cidade: Montes Claros/MG

Crime de “Poluição Sonora”, leva polícia militar de meio ambiente a efetuar prisão de duas pessoas em Montes Claros. Neste sábado, 18, policiais militares do 4º pelotão de meio ambiente de Montes Claros, durante patrulhamento na Avenida Governador Magalhães Pinto, a altura do nº 1786, bairro Jaraguá, constataram a presença de dezenas de pessoas e diversos veículos com potentes aparelhagens de som, dentre eles os veículos dos autores P. R. D. e E. P. R. fazendo uma disputa de potência de som automotivo. Os militares efetuaram a medição dos níveis de pressão sonora nas imediações, utilizando o aparelho decibelímetro, constatando uma média de 57,2 decibéis, nível superior ao permitido para o horário conforme previsto na lei municipal 3754/07 nos artigos 58 ao 63, além de infringir o art. 54 da Lei Federal 9.605/98 Lei dos Crimes Ambientais, o barulho incomodava aos moradores, usuários e proprietários de estabelecimentos comerciais nas imediações do local, motivo pelo qual, foi efetuada a prisão dos autores pela prática de crime ambiental “Poluição Sonora”, sendo conduzidos à delegacia de polícia os veículos foram apreendidos com as respectivas aparelhagens de som e encaminhados ao pátio da 8ª CIRETRAN. O fato foi comunicado também ao Ministério Público e à SEMMA Secretaria Municipal de Meio Ambiente para providências posteriores.

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Mensagem N°68004
De: Helder Veloso Data: Segunda 20/6/2011 11:26:10
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...)Um verdadeiro desafio, total falta de respeito é visto aqui também no bairro Morada da Serra, onde de Sexta para Sábado uma banda só parou o furdúncio as 3:50 horas.(...)

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Mensagem N°68003
De: Alberto Sena Data: Segunda 20/6/2011 09:27:45
Cidade: Montes Claros/MG

O menino e Mahatma Gandhi

Alberto Sena

O menino não tinha completado sete anos de idade, em Montes Claros, na casa da Rua São Francisco, quando lhe chegou às mãos uma revista chamada ‘O Cruzeiro’. Cheia de fotografias, parecia mais com os gibis que ele costumava ler já em início de alfabetização. Tinha o ‘Amigo da Onça’, que o menino achava ‘amigo da onça’ demais, pois sempre tirava o dele da reta e deixava o dos demais.
Numa vez, o menino ficou impressionado com a figura de um homem franzino, carequinha, boca murcha, vestido só de túnica branca, calçado de sandálias de dedo, segurando um cajado.
O homem falava alguma coisa sobre a não-violência, divergia das guerras, e o menino se perguntava ‘por que meu Deus, as pessoas têm de fazer guerra quando podiam viver em paz?’
O homem não era outro senão Mahatma Gandhi. A figura dele ficou gravada na memória do menino. E tanto ficou que, entrante na maioridade, o menino procurou nas livrarias os livros do Mahatma.
O mais completo leva o título ‘Gandhi – Minha vida e minhas experiências com a Verdade’, traduzido da edição francesa por Constantino Peleólogo, com apresentação e notas de Pierre Meile, professor de línguas modernas da Índia na Escola Nacional de Línguas Orientais Vivas.
Impressionante o livro, biográfico. Nele, Gandhi conta sua vida e surpreende com confissões do tipo: ‘Com um dos meus parentes, tomei gosto pelo fumo. Não que fumar nos parecesse bom, ou que o odor do cigarro nos arrebatasse além da medida. Simplesmente, pensávamos experimentar uma espécie de prazer ao exalar nuvens de fumaça. Meu tio era fumante e o vê-lo incitava-me a imitá-lo. Mas não tínhamos dinheiro. Começamos, pois, por apanhar as pontas de cigarro que meu tio deitava fora’.
Era um homem simples, tímido, e aos poucos se percebia as mudanças nele operadas em busca da Verdade. Com relação à Bíblia Sagrada, o Novo Testamento causou ‘impressão muito diversa’ em Gandhi comparado ao Antigo Testamento. ‘(...) Principalmente o Sermão da Montanha, que me foi direto ao coração. Comparei-o com a Gitâ. Os versículos: ‘E eu vos digo para não resistirdes àquele que vos maltrata; pelo contrário, se alguém vos bater na face direita, oferecei-lhe ainda a outra. Se alguém quiser discutir convosco para tomar-vos a vossa veste, dai-lhe também o vosso manto’, me satisfizeram além de toda medida, e me recordaram o ‘Pela água, dá uma boa refeição ...’, de Shâmal Bhatt (um dos grandes nomes da literatura gujrate, nascido por volta de 1640, morto cerca de 1730).
Não é o caso de aprofundar em Gandhi aqui, mesmo porque não dá para falar tudo sobre esse grande homem pequeno e humilde, considerando a biografia dele, de 522 páginas. Mas prestem atenção nesta citação: ‘Se bem que fosse atacado de duas doenças graves em minha vida, estou convencido de que o homem não precisa, por assim dizer, de usar medicamentos. Novecentas e noventa e nove vezes em mil, o doente pode restabelecer-se por meio de um regime bem ordenado, de tratamento pela terra e pela água e outros remédios elementares. Aquele que corre ao doutor (...) à menor doença e que engole toda a espécie de drogas de base vegetal ou animal não somente encurta a vida como, tornando-se escravo do seu corpo em vez de permanecer o senhor, perde o domínio de si e deixa de ser um homem’.
Nessa rápida incursão aos ensinamentos de Gandhi, melhor mesmo é encerrar por aqui com outra citação dele que, certamente, mexerá com a cabeça de muita gente do lado de cá, do ocidente: ‘Para ver face a face, em sua universalidade e em sua impregnação de todas as coisas, o Espírito da Verdade é preciso estar em condições de amar como a si mesmo a mais mesquinha das criaturas. E quem a isso aspira, não pode permitir-se que seja excluído de nenhum domínio em que se manifesta a vida. Eis por que o meu devotamento à Verdade me arrastou para o campo da política; e posso dizer, sem a menor hesitação, mas também com toda a humildade, que nada entendem de religião os que pretendem que a religião nada tem em comum com a política’.
Guardadas as diferenças culturais, socioeconômicas, antropológicas e religiosas, Gandhi, para o menino diante da foto dele publicada na revista ‘O Cruzeiro’, era mesmo que vê Jesus Cristo.
Diante do seu algoz, que lhe disparou um tiro fatal, Gandhi esboçou um sorriso nos lábios e o perdoou, assim como Jesus fez ao dizer: ‘Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem’.

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Mensagem N°68002
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 20/6/2011 08:21:33
Cidade: Montes Claros/MG

Fogo Morto

Ucho Ribeiro

Seu Argemiro dos Anjos, fazendeiro, erado, família criada, vivia viuvo e triste. Sem a patroa, ficou macambúzio, perdeu o cacoete para a vida. Não tinha onde ir, acuou. Não era destro para modernidades. Ficava ali na varanda da fazenda, jururu, fumando e cuspindo. O único amigo, o vaqueiro Isidoro, como um cão fiel, permanecia ao lado, preocupado. Mais não tinham o que conversar. Esgotaram o assunto há muito. Restaram olhares, gestos econômicos, monossílabos. Todos inteligíveis. O levantar das sobrancelhas era entendido, traduzido num átimo pelo parceiro.
Com o tempo, Isidoro atinou que a única solução para o amigo era uma mulher nova para sacudir aquela poeira amontoada no patrão. Pensou: bode velho, capim novo. Precisava de uma moça, de um caramelo para adoçar a boca do amigo. Tinha que motivá-lo a viver melhor o naco final da vida.
Por sorte, sua sobrinha, Elzinha, recém chegada de São Paulo, separada, carente de emprego, foi contratada para cozinhar e arrumar a casa da fazenda. Mulher nova, mas feita, vivida, inteira.
Nos primeiros dias, ela deu um sacolejo na casa, abriu todas as janelas, pôs as roupas e os móveis para quarar, ariou as panelas, vasculhou as teias de aranha, passou vassoura em tudo. Isto na maior alegria, risonha e saltitante.
A jovialidade somada aos adulos, cafezinho quente, sorrisos e comidinha supimpa, foram animando o Seu Argemiro. Com o tempo, aquele rufa-rufa pra lá e pra cá foi a conta para o fazendeiro começar a ciscar o terreiro, empinar a crista, zelar em roupas, banhos e passar até perfume.
Da cidade trouxe, aos poucos, televisão, um som novo e sempre um agrado para Elzinha.
O amigo Isidoro, que soprou a brasa, agora ficava de longe, na espreita, torcendo.
Não deu outra, com seis meses Elzinha virou esposa do Seu Argemiro. Festão, alegrião e uma viagem para as Águas Quentes de Goiás.
Argemiro tesudo, animado, nos primeiros dias até que acompanhou a saliência de Elzinha. Mas aqueles banhos quentes e o bate-bola a toda hora estavam demais. As pernas afrouxaram, a pressão despencou, o jeito foi pedir arrêglo: “ Elza, meu bem, você me desculpe, mas eu preciso de um descanso. Vá às compras, pega aí o dinheiro que precisar.”
No retorno, Elza encontrou o Argemiro escornado, roncando pesado. Dormindo continuou até o amanhecer. Café tomado, de volta para o quarto, Elzinha já passou a soprar o cangote do velho. Vai daqui, vai dali, olha os dois embolados de novo nos lençóis. A noiva buliçosa apresentou umas novidades, umas variedades. Seu Argemiro animou e entrou em cancha. No decorrer da peleja, Elzinha foi empurrando carinhosamente a cabeça do marido corpo abaixo, seios... umbigo e depois mais para baixo ainda. O velho delicadamente resistia e ela firmava sua cabeça, até que Seu Argemiro refugou de vez e disse envergonhado: “Elzinha, meu anjo, me perdoe, eu faço qualquer coisa procê, mas o problema é que meu istômogo é fraquim, fraquim!”
A lua de mel encerrou mais cedo, sob a desculpa da necessidade de resolver umas pendengas urgentes. Voltaram direto para a fazenda. Lá, talvez gemada, catuaba, ovo de codorna e a tal da novidade do viagra dessem um jeito no fogo de Elzinha. Mas que nada, o vapt vupt continuava direto e reto. O homem já estava trôpego, embolando as pernas.
Seu Argemiro, para fugir do campo de batalha, passou a ficar mais no curral, nos pastos, ir para a cidade com desculpas de negócios, mas ao chegar em casa tinha que conferir.
No desespero, procurou seu médico amigo, Dr. Maurício, e desabafou: ”Compadre, compadre, eu estou num calvário sem fim. Elzinha está me matando. Ela não se contenta com coisa alguma. O pior é que se eu afastar demais, corro o risco de chifre. Ai, Meu Deus! Imagine, chifre nesta idade! Estou tomando viagra igual se come pipoca. Você acredita, que ontem, ela me laçou de manhã, depois do almoço quis de novo e eu, com medo de mais uma investida, fui deitar no lusco-fusco da noite, sem bala na carabina. Veja bem o constrangimento, eu sem sono, deitado, de olhos fechados, fingindo de morto e ela a rodear a cama à espreita de um vacilo para me por na rinha. Para o meu azar, um fidumaégua dum mosquito posou na minha boca e ficou todo serelepe, zunindo as asinhas, ora nos meus lábios, ora na entrada do meu nariz. Zummmm. Aquele desespero todo sem eu poder fazer nada. Ave Maria! Estou numa situação de dar dó. Imagine, um homem que não pode matar nem um mosquito! Me ajude, compadre! Pelo amor de Deus!”
Dr. Maurício, vendo o desespero do companheiro, mandou recado para Elzinha vir à cidade consultar – fazer um check up. Afinal, os parentes dela eram todos chagásicos e a maioria tinha morrido antes dos quarenta anos.
Na semana, veio Elza acompanhada do Seu Argemiro. Consulta demorada, exame de tudo quanto é jeito, eletro, eco, esteira e a cara do médico cada vez mais preocupada. Chamou a secretária, pediu para cancelar umas consultas da tarde para poder dar atenção aquele caso raro, sujeito a todos os cuidados.
Ao final alertou: “Dona Elza, a senhora tem um problema hereditário! O coração de vocês é uma bombinha fraca, delicada, qualquer esforço desliga os fios e bau-bau. A senhora não pode fazer força, agitar, carregar peso, tomar susto. Qualquer movimento brusco é um perigo, pode ser fatal. Os exames estão dizendo que seu coraçãozinho está por um triz. Até mesmo as obrigações do casal, da mulher, devem ser relevadas, pois a senhora corre um sério risco de vida. E o senhor, Seu Argemiro, faça-me o favor de não provocar a Dona Elza. Ela tem que passar longe de sexo, porque senão ela morre. Ouviu? Mor-re! Estou receitando um remediozinho para Dona Elza tomar todos os dias, para o calor passar e ela ter uma vida mais mansa, mais sossegada.”
De volta para a fazenda, foi aquele muxoxo. Quartos separados, janelas fechadas, casa largada, rádio mudo. A alegria de outrora bateu asas. Os dias passavam, Elzinha olhava com olhar pidão e o marido Argemiro só alertava: “Elza, Elza, lembra do doutor! É para o seu bem, meu amor!”
Passados mais uns dias, tarde da noite, o Argemiro escutou os passos da patroa à beira do quarto. Pra lá e pra cá. Até que ela bateu na porta. Toc! Toc! Argemiro então, perguntou: “ Quê que cê quer, Elzinha?”
E ela: “Eu quero morrer!”

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Mensagem N°68001
De: O Tempo Data: Segunda 20/6/2011 07:56:14
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Traficante é preso com quase um quilo de cocaína durante operação em Montes Claros - Um homem de 36 anos foi preso nesse domingo (19) durante uma operação de combate ao tráfico de drogas me Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Federal, o suspeito foi detido em casa, no bairro Vila Santa Maria, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. Segundo a polícia, no local foram encontradas 830 gramas de cocaína, uma arma, cartuchos, dois carros e material usado para embalar o entorpecente. Conforme a PF, a droga seria distribuída para usuários de classe média alta. Com o dinheiro do tráfico, o suspeito morava em uma casa na região nobre da cidade e estava sempre circulando com carros novos, além de frequentar boates e restaurantes. O homem foi levado para o Presídio Regional de Montes Claros. Ele pode pegar de cinco a 15 anos de prisão por tráfico de drogas e três a seis anos por posse de arma.

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Mensagem N°68000
De: Policia Federal Data: Segunda 20/6/2011 07:43:25
Cidade: Montes Claros/MG

19.06.2011 - Por volta das 16 horas deste Domingo, a Polícia Federal de Montes Claros/MG realizou operação policial voltada para o combate ao tráfico de drogas especificamente em face de um fornecedor de cocaina em Montes Claros/MG.
Foi preso em flagrante delito o nacional J. W. M. X., autônomo, 36 anos, residente no Bairro Vila Santa Maria em Montes Claros vendendo droga (cocaina) a determinada pessoa. Na oportunidade foi cumprido mandado judicial de busca e apreensão na residência de J. W. M. X. onde foram apreendidos aproximadamente 830 gramas de cocaina, uma arma, munições, dois veículos seminovos (modelo 2011) provavelmente adquiridos com o tráfico de drogas, documentos e vários outros objetos, inclusive alguns instrumentos próprios de uso para embalagem, pesagem e distribuição de drogas.
A Unidade de Inteligência Policial da Delegacia de Polícia Federal em Montes Claros aponta J. W. M. X. como fornecedor de drogas especializado no fornecimento de cocaina para pessoas de classes econômicas mais privilegiadas e possuidor de intensa movimentação no fornecimento de drogas, o que lhe permitiu padrão de vida diferenciado habitando área nobre da cidade, circulando com carros novos e frequentando permanentemente boytes e restaurantes.
J. W. M. X. foi indiciado como incurso nos artigos 33, caput, c/c 40, III da Lei 11.343/2006 e art. 14 da Lei 10.826/2003, sujeitando a penas que variam de 05 a 15 anos de reclusão para o tráfico de drogas e 03 a 06 anos de reclusão pela posse da arma e das munições.
Após ser submetido a exame de corpo delito, J.W.M.X. foi encaminhado ao Presídio Regional de Montes Claros, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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Mensagem N°67999
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 20/6/2011 07:21:12
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

20 de junho

1838 – Por diploma expedido a 22 de maio de 1938, Joaquim Ferreira da Costa presta juramento e toma posse do cargo d Procurador Fiscal das Rendas Provinciais do município de Montes Claros de Formigas.
1839 – É apresentado à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, pelo Rev. Felippe Pereira de Carvalho, o diploma de Delegado do 7º Círculo Literário, datado de 8 de fevereiro de 1839, por nomeação feita pelo Governo da Província.
1917 – Nasce em Salinas, Minas, o dr. Ubaldino de Assis, filho de Eutychio de Assis e dona Olinda Assis Costa. Fez o curso primário em sua cidade natal, o secundário no antigo Ginásio Municipal de Montes Claros e no Instituto Norte Mineiro de Educação, bacharelando-se pela Faculdade de Direito de Niterói, a 14 de dezembro de 1956. Já se havia diplomado a 20 de dezembro de 1941, como Contador, pelo Instituto Norte Mineiro de Educação. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, de 1955 a 1959, reeleito para os períodos legislativos de 1959 a 1963, e de 1963 a 1967. É um dos fundadores da Associação Comercial de Montes Claros, de que foi Secretário, de 1950 a 1955, Presidente de 1956 a 1958 e reeleito para os períodos de 1958 a 1960 e de 1960 a 1962; Tesoureiro-Diretor do Montes Claros Tênis Clube, de 1958 a 1960, e reeleito para os períodos seguintes; um dos fundadores da Companhia Telefônica de Montes Claros e membro do seu Conselho Consultivo; um dos fundadores primeiro Presidente e depois Conselheiro da Brasil-Sociedade Cultural, Recreativa e Esportiva, de Montes Claros; Presidente de Honra da Associação dos Contabilistas de Montes Claros; sócio fundador do Fundo ACIMC de Desenvolvimento de Montes Claros, e seu Presidente; Presidente da Comissão de Justiça, Finanças e Legislação da Câmara Municipal. Foi também auxiliar de escritório do Departamento de Estradas de Rodagem e das Casas Pernambucanas; auxiliar de escritório, Contador e, posteriormente, Gerente da firma Armênio Velloso; fundador e sócio-gerente da firma social Sociedade de Máquinas e Representações Ltda. (SOMAR).
1924 – Nomeado por ato do Governo, datado de 20 de maio de 1924, o dr. Pedro Soares Guimarães toma posse e entra em exercíio do cargo de Tabelião do 2º Ofício do Judicial e Notas da Comarca de Montes Claros.
1927 – Falece Aristides Lucrécio de Oliveira. Nasceu a 11 de julho de 1888, filho de Antônio Lucrécio de Oliveira e dona Carlota Pereira de Oliveira. Era fazendeiro e comerciante em Montes Claros, tendo-se casado com dona Leodina Fonseca Oliveira.
1929 – Nasce em Urandi, Bahia, dr. Geraldo Guimarães, filho de José Guimarães e dona Clarisse Baleeiro Guimarães. Fez o curso primário na fazenda da Tapera, município de Porteirinha, Minas, o secundário, no Ginásio Municipal e no Instituto Norte Mineiro de Educação, ambos de Montes Claros, diplomando-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, a 6 de março de 1959. Tem, na cidade de Montes Claros, um Laboratório de Pesquisas e Análises Clínicas.
1931 – Falece dona Emerenciana de Siqueira Fróis, aos 50 anos de idade. Era casada com José Rodrigues Fróis, comerciante na cidade de Montes Claros

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Mensagem N°67998
De: Petrônio Braz Data: Domingo 19/6/2011 22:09:10
Cidade: Montes Claros

O povo é que faz a língua

Li “O povo é que faz a língua”, de Wanderlino Arruda. A crônica de Arruda é uma aula de linguística. Ele fundamentou-se inicialmente nas alterações masculino/feminino dos sobrenomes (nomes) Christoff/Cristova, que seguem a regra búlgara. Ele aponta mudanças ou afirmações linguísticas, que se fixaram na língua portuguesa, de alta valia para as nossas limitações culturais.
No final, ele afirma que “o povo é quem manda” e, em complemento, “o povo é que faz a língua”. Sem discordância, em tese. Todavia, não me contive interiormente. Vejo um sentido dúbio na última afirmação.
A língua é o conjunto de regras a que está sujeito um idioma; um sistema de palavras com que se explicam os pensamentos. Ela permite, aos que através dela se manifestam, uma maleabilidade gramatical e fraseológica.
O Português é uma língua viva e, se deturpada como o latim vulgar, poderia ter dado origem à língua brasileira, como se pretendeu logo após a Independência. Mas o Português é a nossa língua, o idioma dos países colonizados pelos portugueses, que o Acordo Ortográfico pretende unificar, com prevalência da norma-padrão. Quando nos referimos ao Português, costumamos dizer: “a língua de Camões”; se ao Latim, “a língua de Horácio”. Isto é, a língua culta. A linguagem do povo tende a desfigurar-se como ocorreu com o latim vulgar, que deu origem a vários idiomas. Por esta razão existe a necessidade de um controle, de preservação da estrutura linguística, pena de se transformar, em um país de dimensões continentais como o nosso, em diferentes dialetos regionais.
Verdade que a força do uso leva a modificações de vocábulos. Por um processo hipocorístico de simplificação, “vossa mercê” passou a “vosmicê”, “vancê”, chegando a “você” e já caminha para “ocê”. Há quem afirme, porém, que “você” teria vindo do Francês (vous), língua cultural dominante por muito tempo e falada nas altas rodas no tempo do Império. A analogia faz criar novos termos segundo o modelo anterior existente. É próprio de todas as línguas.
Aqui sou levado a distinguir língua de linguagem, vendo esta como a expressão do pensamento por meio de palavras, sinais, gestos ou atitudes. Um sentido mais amplo do que a língua. A linguagem popular não pode ser confundida com a língua.
Temos que preservar a forma culta, a norma-padrão. Apenas para observar, o Instituto Camões entende que a `”noção de correção está baseada no valor social atribuído às formas linguísticas”.
Em uma cidade universitária como Montes Claros, conhecida como terra da cultura, não devemos estar subordinados às mudanças grosseiras impostas à língua pelas classes menos cultas (pelo povo), senão estaremos, em breve, dizendo “nos vai” ou “nos foi” com despreso das flexões verbais, que foi imposto ao povo pelas línguas travadas africanas.
Não quero me apresentar, porque não sou, como um purista, ao lado dos “invocados cães-de-fila da gramática”, mas sou levado a reconhecer que a língua, no correr dos anos, sofre mutações que, para serem aceitas, passam pelo crivo dos cultores da língua. No Brasil, da Academia Brasileira de Letras. Nas Instruções baixadas em 1943, a Academia Brasileira de Letras determinou a inclusão no Vocabulário Ortográfico dos brasileirismos, estrangeirismos e neologismos de uso corrente no Brasil, consagrados pelo uso.

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Mensagem N°67997
De: Júlio Data: Domingo 19/6/2011 10:42:51
Cidade: Moc

Novamente ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena. O prêmio acumulado para quarta-feira é de R$ 50 milhões.Os números sorteados foram:01 - 13 - 24 - 40 - 44 - 50.Um total de 163 apostas acertaram a quina e cada uma receberá R$ 20.581,95. Outras 11.182 apostas acertaram as quatro dezenas e vão receber R$ 428,60.

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Mensagem N°67996
De: Moradora Ibituruna Data: Domingo 19/6/2011 10:28:42
Cidade: Moc

Esta noite tivemos a casa invadida. Nos acordaram com agressão e gritaram nos nossos ouvidos. O criminoso estava no sítio do (...), manipulando com arrogância um botão em uma mesa de som. As 2:00 da madrugada do dia 19 de junho acordei com o coração em sobressaltos, levantei e encontrei com as minhas filhas assustadas no corredor, caminhando em direção ao nosso quarto. Acalentei-as no colo, disse que a polícia e o papai iriam resolver o problema e que elas tentassem dormir em paz. Eu menti. Não fui capaz de resolver, tampouco a polícia. Registramos boletim de ocorrência, a polícia esteve no local mais de três vezes, mas nada adiantou. Zombaram de nós. Riram da nossa cara. A viatura saia do bairro e o som voltava ao volume inicial. Ficamos até as 4:30 em claro; ninguém conseguiu dormir. Perto de 5:00 da manhã, ou o cansaço nos venceu ou abaixaram o som ou a festa acabou. Fiquei pensando: o que ousa a desrespeitar o estado de direito de centenas de famílias, a polícia e quiçá a justiça? É o dinheiro. É a certeza da impunidade. É o desrespeito, a arrogância e o escárnio com os seres humanos. Minhas filhas, acostumadas a noites como essa e ainda crentes no mundo e nas pessoas, me pediram: “papai, resolve isso”. É o que farei. Irei a justiça e ao governador se for preciso.

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Mensagem N°67995
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 19/6/2011 09:15:10
Cidade: M. Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

19 de junho

1769 – É feita a doação do patrimônio de légua e meia de terra, de comprido por uma légua de largo, e mais cinquenta novilhas ferradas, à Capela de Nossa Senhora da Conceição e São José, na fazeda dos Montes Claros, pelo alferes José Lopes de Carvalho. Essas terras foram adquiridas pelo doador aos herdeiros de Antônio Gonçalves Figueira, a 27 de setembro de 1768. Antônio Gonçalves Figueira, por sua vez, obteve-as pelo Alvará de 12 de abril de 1707.
1881 – “A Província de Minas”, desta data, noticia que o bacharel Clemente Marcondes da Silva, Juiz Municipal de Montes Claros, foi demitido, a pedido, do referido cargo.
1884 – O bacharel Justiniano Luiz de Miranda entra em exercíio das funções de Juiz Municipal de Montes Claros, cargo para o qual fora nomeado, a 9 de abril de 1884.
- A Província de Minas Gerais é dividia em 9 Circunscrições Literárias, sendo Montes Claros a sede da 4ª, a qual compreende este município e os de Jequitaí, Rio Pardo, São Francisco, Januária, Boa Vista, Grão Mogol, Salinas e Araçuaí.
1934 – Em reunião realizada em um dos salões do Centro Social de Montes Claros, é fundado o Sindicato dos Engenheiros do Norte de Minas, sendo eleito seu Presidente o dr. Joaquim José da Costa Júnior.
- Falece Nélson Trindade, comerciante em Montes Claros, casado com Maria Augusta Tindade.
1935 – Falece Francisco de Alencar Durães, comerciante em Montes Claros.
1955 – É inaugurado o Cinemascope, em tela panorâmica, no Cine-Teatro Cel. Ribeiro, em Montes Claros, de propriedade do dr. Mário Ribeiro Silveira.
1961 – Pela lei nº 521, é concedida pela Prefeitura Municipal de Montes Claros a subvenção de Cr$ 20.000,00 mensais ao Conservatório Municipal de Música Lorenzo Fernandes, desta cidade.

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Mensagem N°67994
De: Raphael Reys Data: Sábado 18/6/2011 15:43:53
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O mundo é composto!

Homero relata que os deuses tecem desventuras para que os homens, nas gerações vindouras, tenham o que contar. Arremata o corretor Geraldo Mundial que o mundo é composto. Tem que ter de tudo um pouco.
Aqui em Montes Claros, terra do fruto amarelo e capital da recente República do Pequistão, acontecem coisas que até Deus duvida!
O grupo musical Prego de Linha, nos bons anos 70 foi animar um evento na vizinha cidade de Glaucilândia. Durante a viagem, encheram o pandú de cachaça branquinha. Chegaram ao destino campesino pela manhã, vestidos à moda hippie, recendendo a aroma de baú velho, cheios de babilaques e rumaram para uma escola pública onde solicitaram na Secretaria uma sala para a turma de bebuns dar uma morgada antes do show. Como dizia o saudoso Zé Amorim: “roncavam e babavam feito porcos”. Logo, chegaram à escola algumas professoras que desconheciam a cessão da sala para servir de dormitório aos músicos.
Ao se depararem com aquela corja de cabeludos roedores de pequi, bufando e empestilando de bodum o ar que respiravam os justos, chamaram um policial para botar ordem na casa e escorraçar aquelas figuras xexelentas e indesejáveis!
Chegou um policial militar, ajumentado no tamanho e nos gestos. Aproximou-se daquele que roncava mais alto e deu uma bicuda com o bate-bute na sola do pé do infame, totalmente entregue aos braços de Morfeu.
Como dizia Shakespeare, o pesadelo tem nove potros. O agredido abriu os olhos supondo ser aquela uma fase dantesca e onírica do sono e foi logo indagando: “Está dando um baculejo xará? Tô tendo uma visão, meu camarada!...”.
Tomando consciência de que a via de fato era real e em cores, foi logo falando em cima do pedido: “Dá uma olhada na minha brisa, cara! Vê se eu to dando alguma bobeira e saca direitinho, meu!”.
Aí o militar perguntou o que eles estavam fazendo ali deitados, esparramados de todo jeito em uma escola pública. O interpelado respondeu na bucha: “Nós estamos na maior, Ceará! Todo mundo caído de bolso!...”.
Em seguida, vendo o músico Tico Lopes deitado ao seu lado com os olhos esbugalhados de terror, falou no ato: “Veja só, cara! Quando vi esse meganha ajumentado me chutando, pensei que estava fazendo a maior viagem a Katmandú!”.
E arrematou, finalizando: “É... Parece que a morgada deu o maior bode!”.

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Mensagem N°67993
De: R. A. Sampaio Data: Sábado 18/6/2011 11:46:32
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Em relação à mensagem nº 67984 do conceituado jornalista Waldyr Senna, chamo a atenção para o fato de que o uso de rochas em vez de asfalto na pavimentação vai de qualquer forma comprometer a taxa de infiltração de água no solo. Somente o solo com boa cobertura de vegetação vai preservar as características físicas e permitir boa infiltração de água. É importante lembrar que, em área como a da serra do Mel, a água só deve sair do solo de duas formas: pelo lençol freático ou pela evapotranspiração. Convém destacar que, toda a área impermeabilizada com telhados, passeios, vias de acesso etc, vai proporcionar um excedente de água precipitada que, ao invés de infiltrar e se movimentar lentamente dentro do solo ao longo do ano, alimentando as plantas e mantendo estável o nível de água dos rios, será movimentada por deflúvio superficial, aumentando ainda mais o nível de água da rede de drenagem natural no período chuvoso, que já oferece risco a população das partes baixas. Mesmo que esse excedente de umidade seja armazenado em cisternas no alto da serra, vai acontecer outro problema que é a alteração do ciclo hidrológico da serra. A vegetação do entorno ficará extremamente prejudicada uma vez que não haverá mais alimentação de água, considerando que parte da área de infiltração do platô (e diga-se a mais importante área de captação de água) será impermeabilizada. Neste caso, as espécies sofrerão déficit hídrico mais cedo e secarão mais rápido afetando a fauna e provocando maior número de focos de incêndios, trazendo ainda mais problemas para a população. Além disso, um empreendimento deste tipo sempre vai trazer outros, uma vez que se sentirão no mesmo direito. Abrir a oportunidade para ocupação da serra dessa forma é, a meu ver, um grande equívoco, considerando os graves problemas de drenagem pelos quais a cidade passa. Como bem disse o muralista Ucho Ribeiro, o ICA/UFMG, com seus cursos de Engenharia Agrícola e Ambiental e de Engenharia Florestal, poderiam muito bem participar desse debate. Regynaldo Arruda Sampaio Prof. de Solos - ICA/UFMG

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Mensagem N°67992
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 18/6/2011 11:15:44
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

A Serra, seus nomes, suas belezas e seus múltiplos usos:
Desde criança a conheço por Serra Ibituruna que em Tupi- Guarani - Pedra negra, que originou o nome do bairro Ibituruna; outros lhe nominaram de Serra do Melo, mais tarde como Serra do mel; alguns começaram a chamá-la de Serra da Sapucaia, devido o Parque municipal da Sapucaia, que recebeu este nome em homenagem a bela Sapucaia que ali existia (ou existe?), foram muitas queimadas nos últimos anos que nos deixa em dúvida quanto sua existência.
Só sei que aquela de trás do Campo do Cassemiro ainda existe, como nos anos de ouro do futebol servia de arquibancada para torcedores sem ingresso ao campo. Na verdade, é Serra Ibituruna, xará da que existe em Governador Valadares.
Sua Beleza cênica é composta de córregos, igarapés, uma vegetação quase que na totalidade secundária e bastante diversificada, apresenta espécies da Mata Atlântica a fauna com algumas espécies endêmicas; tudo isso está sendo preservado dentro da área delimitada para o Parque Estadual Lapa Grande. Itens que servirão de pesquisas e admirações para os futuros visitantes..
A serra com seus múltiplos usos tem acessos feitos por trilhas rústicas, com mirantes no meio do caminho, que proporciona ampla visão da nossa Montes Claros e seu nascer do sol, que, na forma inversa, no crepúsculo, o por do sol é belíssimo.
Temos lá na serra, o Parque Sapucaia para lazer, temos rampa de Para-pent, (que vem do francês vôo de encosta), este esporte radical junto com o Alpinismo vêm fazendo parte do cenário da serra a muito tempo para alegria dos adeptos (menos eu). A Serra foi, e “é” área de acampamento, desde dos escoteiros, aos ainda hippes; a Serra tem suas lesivas pedreiras para a produção do cimento e britas que transformarão em residências; a Serra tem suas antenas de transmissão de TV, Celulares e Rádios. Lá tem a comunidade rural de Palmito, e aos seus pés chácaras para a tranqüilidade dos moradores sobre a sombra da Ibituruna.
É claro! Tudo que é belo e funcional tem que ser usado com Sustentabilidade.

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Mensagem N°67991
De: Hoje em Dia Data: Sábado 18/6/2011 10:29:05
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Menor é ferido após assalto – Um adolescente de 17 anos, morador do Bairro Ciro dos Anjos, foi ferido a bala pela Polícia Militar na noite de quinta-feira, em Montes Claros, depois de praticar assalto a um posto de combustível no Bairro Vila Regina. O menor levou um tiro na barriga e outro na perna a está em recuperação na Santa Casa de Montes Claros. O acusado está sob escolta policial e depois de ser liberado será encaminhado ao Ministério Público. As imagens do circuito interno do posto, na confluência da Avenida Sidney Chaves com Rua Ipanema, mostram que o adolescente, armado com um revólver, rende os dois frentistas deixa o dinheiro cair, o menor desfere uma coronhada na cabeça dele e o fere. O menor ainda teria feito disparos contra o carro de um motorista que foge ao notar o assalto ao posto.

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Mensagem N°67990
De: Maurício Data: Sábado 18/6/2011 09:20:16
Cidade: M. Claros

(...) Mais uma madrugada de perturbação no "triângulo da impunidade". Gritaria, xingamentos, arrancadas de carros, etc. (...) A zona de exclusão criminal prossegue a todo vapor naquele local. (...)A perturbação da ordem agora é pior a partir das 4h da madrugada. Fica o registro para testemunho da cidade.

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Mensagem N°67989
De: Manoel Hygino Data: Sábado 18/6/2011 09:01:02
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Presépio ao norte

Manoel Hygino dos Santos

Fascinou-me Grão Mogol tão logo conheci a descrição que da cidade fez o advogado e escritor Haroldo Lívio: incrustada no regaço da Cordilheira do Espinhaço, é pedra, é cristal, é diamante. "A igreja paroquial, de pedra construída, os muros de pedras, as ladeiras cansadas, é tudo feito de pedra sobre pedra. As serras penhascosas são cristais ponteagudos, rolam ouro e diamante nas águas escuras dos ribeirões: Protegida por agressivas muralhas rochosas da Serra Geral e fundada sobre bacia mineral, a cidade alterosa é uma fortaleza de pedra".
Os veios diamantíferos se esgotaram. O lugar parou no tempo, minguou. O quase esquecimento pode ser causa da paz e da segurança reinantes, como depôs Alberto Sena em duas excelentes crônicas. O cronista diz, o burgo possui de tudo um pouco, conservando tradições imunes à voracidade do tempo e a ganância dos que só querem ter, ao invés de ser.
Lá, como no Quartel de Abrantes: tudo como dantes. Cidade limpa, sem lixo na rua, lixeiras disseminadas pelas vias, todas as casas pintadas, sem favelas, caixas d`água azuis e cobertas, crianças não perambulando, todas estudam. O hospital propicia assistência a tempo e a hora, o posto de saúde funciona com eficiência.
No mais, igreja e capela com paredes de pedras construídas pelos escravos. Ar puro, água límpida; as pessoas se conhecem e se compreendem, clima europeu, não tão perto ou tão distante dos grandes centros, com seus tantos desvios e vícios.
E tudo fica pedra e mais pedra, e sobre elas se constrói um adorável canto para viver e meditar. E há muito o que meditar, o que tanto falta aos homens nos inquietos dias presentes, em centros urbanos avantajados. Sob muitos aspectos, melhor do que Passárgada, invenção de poeta, solteiro, com outras visões e perspectivas do mundo.
Por não ser bobo, por conhecer a sua patriazinha sertaneja e empedrada, Lúcio Bemquerer decidiu retornar, depois de duas dezenas de anos distante. Economista, fundador de uma revista de prestígio "Encontro", presidente da Associação Comercial de Minas com o êxito de duas gestões, empresário de reconhecida competência e idoneidade acima de qualquer suspeita, dirigente classista cogitado até para ser prefeito de Belo Horizonte, definiu-se. Acompanhado da esposa Wilma, pôs pé de volta na estrada, regressou à pétrea terra em que nasceu.
Reformou uma casa colonial, instalou-se com a companheira, certo de que o presépio natural de Minas serve para viver bem, não somente para nascer, como há mais de dois mil anos atrás na recôndita Palestina.
Bem-querendo e bem-querido, Lúcio deu nome à criação que fez em parceria com Deus. Em Grão Mogol, há hoje o presépio Mãos de Deus, cujas vias de acesso a visitantes o idealista está abrindo sobre e entre pedras, num lugarejo de extasiar as pessoas de sentimento. Mais do que navegar, meditar é preciso, convenceu-se. E sítio algum no mundo seria melhor do que aquele, de que se extraíram os minerais mais preciosos, em tempos pretéritos.
A cidade não espera milagres; ela própria já o é. Sua gente é boa e hospitaleira, não precisará de perambular em busca de um abrigo para a noite, como aconteceu com José e Maria, como está nos documentos bíblicos.

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Mensagem N°67988
De: Corpo de Bombeiros Data: Sábado 18/6/2011 08:38:33
Cidade: M. Claros

Caminhão que transportava alcool tombana Ponte Branca - No final do dia 17/06, por volta das 17:30 horas, o Corpo de Bombeiros em Montes Claros foi acionado para atender ocorrência na BR 365 KM 06, local conhecido como Ponte Branca, onde uma carreta tipo Bitrem de Maceió/AL que carregava Álcool Etílico (Etanol) tombou em uma das curvas da ponte, após invadir a contra mão de direção e colidir lateralmente com um veículo Ford Fusion de Pirapora/MG.O condutor da carreta, Sr. José Augusto dos Santos Neto de 24 anos, não sofreu nenhuma lesão aparente mas ainda assim foi transportado pelo Corpo de Bombeiros até o Hospital Santa Casa de Montes Claros. O condutor do veículo Ford Fusion, Sr. Indalécio Garcia de Oliveira de 46 anos, juntamente com seu filho e amigo que viajavam juntos no mesmo carro nada sofreram.Após tombar na via, a carga que a carreta transportava (etanol) se espalhou por toda a pista propiciando um alto risco de se iniciar um incêndio em proporções alarmantes, mas o Corpo de Bombeiros agiu rapidamente ao utilizar mais de 15.000 Litros de água, dos dois caminhões de combate à incêndio que estiveram no local, para dispersar o álcool e limpar toda a pista de rolamento.A equipe de Bombeiros teve que reabastecer as viaturas com água para finalizar os trabalhos com segurança, a fim de evitar qualquer possibilidade posterior de incêndio. Não houve nenhuma vítima fatal.Nesta ocorrência foram empenhadas 06 viaturas e 19 militares.

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Mensagem N°67987
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 18/6/2011 08:28:46
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

18 de junho

1769 — E’ requerida pelo alferes José Lopes de Carvalho e despachada favorâvelmente pelo “Visitador do Certão Alto e Minas novas do Arassuahy, Juiz das justificações e dispenças,” a necessária licença para erigir uma Capela. A escritura seria passada no dia seguinte pelo Tabelião Francisco Miguel da Silva, contendo
a declaração proposta de doação:
“Legoa e meia de terra de comprido e huma legoa de largo na fazenda Mucambinho do Riacho chamado Melancias athé a estrada que vai do Mucambinho para a Formiga da parte do Nascente pela Várzea do Cintra abaixo freixando ao Riacho que vem das Melancias ou Lages e da parte do Sul lhe serve de extrema a ditta estrada que vai do Mucambinho para a Formiga a qual terra declarada he a de que açoi doação e cincoenta novilhas ferradas para rendimento da a capella”.
1959 — É demitido o Coletor das Rendas Provinciais do Têrmo e Montes Claros de Formigas, Leandro Adolfo de Carvalho, e nomeado o cidadão Daniel Pereira da Costa para substitui-lo no referido cargo.
1887 - Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo cap. Pedro de Araújo Abreu, procede-se à apuração dos votos para vereador, na vaga aberta com a desistência do edil Justino de Andrade Câmara, sendo eleito o tte. Ezequias Teixeira de Carvalho.
1908— Falece o cap. João Augusto de Andrade (João Nenén). Era comerciante nesta cidade, casado com dona Maria Senhorinha de Andrade. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1919 - Falece o cap. Luiz Augusto Durães (Lulu Durães) Nasceu em Montes Claros a 19 de agôsto de 1870, filho do tte. cel. Francisco Durães Coutinho e dona Cândida Rosa de Sousa Durães. Cursou a Escola Normal de Montes Claros, foi vereador à Câmara Municipal e seu Secretário. Era comerciante, tendo deixado essa profissão pela de Guarda-Fios do Telégrafo, cargo que ocupava quando faleceu. Casou-se com a Maria Rosalina de Figueiredo, a 25 de dezembro de 1894.
1923— Realiza-se um piquenique na fazenda Lapa Grande, merecido ao dr. Pires e Albuquerque e à sua comitiva. À noite houve baile.
— Nasce em Strajitza, Bulgária, o dr. Konstantin Christoff, filho de Christo Raeff e dona Russa Christova. Fez o curso primário em sua terra natal, o secundário, no Ginásio Municipal de Montes Claros, diplomando-se em Medicina pela U. M. G., em 1948. E’ cirurgião do Bospital N. S. das Mêrcês, de Montes Claros e do SESP, de Bocaiúva. Espírito de artista, faz ilustrações e caricaturas para diversos jornais e revistas, de Montes Claros e da Capital mineira. E’ escultor-amador e fundou, em Montes Claros, a revista Encontro”, lançada a 25 de junho de 1960.
1927 - Falece dona Bertolina Ferreira Velloso, viúva do cap. Vicente José Velloso, antigo comerciante em Montes Claros.
1962 – Pela lei municipal nº115, é nomeada uma comissão para o tombamento dos bens pertencentes à Municipalidade de Montes Claros. A referida comissão está sob a presidência do dr. Francisco José Pereira.

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Mensagem N°67986
De: Lucilene Porto Data: Sexta 17/6/2011 18:13:38
Cidade: Montes Claros/MG

Acidente com caminhão carregado de álcool - combustível - no fim desta tarde na saída de Montes Claros para Pirapora, BR-365, perto de ponte, no km 6, deixou a rodovia interditada, nos dois sentidos. A PRF e os bombeiros estão no local. O motorista da carreta que vinha da Bahia ficou ferido. Pode ser que o tráfego, nos dois sentidos, fique paralizado por horas.

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Mensagem N°67985
De: Maria Fernanda Ruas Data: Sexta 17/6/2011 15:07:24
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Em respota a mensagem do Sr. Ucho Ribeiro, nº 67981.Esclarecemos que a Universidade Federal de Minas Gerais, através do Instituto de Ciências Agrárias(ICA), não foi convocada a participar de nenhuma reunião que tratasse da ocupação da Serra do Sapucaia ou mesmo a realizar estudos sobre o assunto. O ICA, sendo parte de uma Universidade pública e federal, se coloca a disposição para atender quaisquer demandas da comunidade de Montes Claros, assim como o curso de Engenharia Florestal e o Grupo Ecoar (ambos citados pelo Sr. Ucho Ribeiro).Instituto de Ciências Agrárias da UFMG Campus Montes Claros

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Mensagem N°67984
De: Waldyr Senna Data: Sexta 17/6/2011 13:18:28
Cidade: Montes Claros/MG

O outro lado da serra

Waldyr Senna Batista

Pelo que se havia divulgado até a semana passada sobre a urbanização da serra do Melo ( ou do Mel), ficou para o público a impressão de que as obras ali já começaram e que a qualquer momento máquinas pesadas entrariam em operação, e transformando a paisagem na região oeste da cidade, onde se pretende demarcar 3 mil lotes.
Essa impressão é equivocada, fruto certamente de distorcida divulgação. A implantação do projeto, se forem superadas as resistências, que só estão começando, deverá ser iniciada dentro de alguns anos. Não há ainda nem projeto do que se pretende fazer. O que existe até agora é apenas um “book” contendo fotos do matagal existente no local e imagens virtuais, que estão ilustrando a publicidade divulgada na imprensa nos últimos dias, além de levantamento topográfico que definiu a área que servirá de base para a elaboração do projeto.
Outros levantamentos serão necessários, com pareceres de órgãos ligados ao meio ambiente e procedimentos nos níveis federal, estadual e municipal, sem falar em eventuais medidas judiciais que poderão arrastar-se por muito tempo.
O grupo proprietário do terreno a ser trabalhado é constituído por quatro empresários de Montes Claros, que se associaram às empresas Construtora Caparaó e Patrimar Engenharia, com as quais foi firmado contrato de incorporação. Elas contrataram o arquiteto e paisagista Sérgio Santana, de renome internacional, para desenvolver projeto de parque ecológico, inteiramente enquadrado na legislação vigente, condição, aliás, essencial para a aprovação junto aos órgãos oficiais. Há muito chão e muito papel pela frente.
O que se sabe é que o empreendimento será implantado no “platô” da serra, respeitando a área de preservação nos dois lados , com recuo de cem metros de cada lado, de tal forma que, no futuro, observada da cidade, não se perceberá nenhuma modificação na paisagem. Assim, o pôr-do-sol ficará intacto, diz Charles Antônio Veloso Pinto, porta-voz do grupo empreendedor, no contato que manteve com o signatário da coluna, repetindo expressão usada aqui na semana passada.
São dele as informações de que ainda não há projeto, tudo se resumindo, por enquanto, em coordenadas que balizarão o projeto. Ele afirma que não se justificam as preocupações de ativistas ambientais, de que a intervenção pretendida aumentará os riscos de deslizamentos semelhantes aos ocorridos recentemente na região serrana do Rio de Janeiro, porque o projeto manterá intocadas a encosta da serra e grande área de chapada, que será transformada em parque de uso público. Nas ruas e outras áreas de circulação, em vez de asfalto, serão usadas rochas, que garantirão a permeabilidade do terreno.
Segundo o representante do grupo empreendedor, são compreensíveis os temores de ecologistas, registrados ultimamente, quanto à preservação da área. Mas eles logo serão esclarecidos, porque o empreendimento atenderá a todos os requisitos de proteção da natureza, até porque, se assim não for, ele se inviabilizará, comercial e socialmente, além de contrariar a concepção dos técnicos e empresários envolvidos no trabalho.
A proposta vem sendo objeto de manifestações há meses, mas o debate ampliou-se depois que esta coluna se ocupou do tema na semana passada. Isso foi bom, porque mostrou o outro lado da questão, com os incorporadores divulgando seus planos, prestando informações e reforçando as juras de bom comportamento ecológico.Resta saber se os preservacionistas, que são contrários ao projeto, se deram por satisfeitos. Isso só eles podem dizer. Assim, a pergunta foi dirigida ao mais atuante deles, Sóter Magno Carmo, que respondeu de pronto: “Não satisfez e não mudou nada. Estamos e continuaremos contra esse projeto, que é prejudicial à cidade e à sociedade. Iremos até as últimas consequências para impedir a concretização dele”.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°67983
De: 50º BPM Data: Sexta 17/6/2011 11:19:53
Cidade: Montes Claros

(...) BO 39.555/11: Na noite desta quinta (16), na rua Ipanema, bairro Vila Regina, conforme versão das vítimas, quando se encontravam trabalhando de frentistas de um posto de combustível, foram abordados por menor 17 anos, que de posse com um revólver anunciou o assalto. O menor além de roubar todo o dinheiro dos frentistas, ainda agrediu-os com coronhadas de revólver na cabeça. Segundo as vítimas, um cliente, não identificado, que se encontrava no local e que presenciou toda a ação, aproveitou um momento de distração do autor e arrancou com veículo, tendo o infrator efetuado um tiro em direção ao veículo.Neste instante, chegaram ao local policiais militares, sob o comandado do Capitão Leal, que intervieram na ação do infrator, recomendado que parasse, no entanto, o menor apontou a arma para os policiais e efetuou um disparo; os policiais por sua vez, revidaram a ação do menor para quebrar sua resistência.O menor atingido foi socorrido e encontra-se sob cuidado médico, devidamente escoltado por policiais militares.Com o menor foi apreendido um revólver calibre 22, marca Taurus, nr 18610, que continha em seu tambor três munições intactas, uma picotada e duas cápsulas deflagradas. Todo dinheiro do e demais produtos do roubo foram recuperados.As providências de Policia Judiciária, no que tange a ação dos militares, já estão sendo tomadas por parte da Policia Militar. O sistema de câmera do referido posto filmou e gravou toda a ação. (...)

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Mensagem N°67982
De: Ernane Data: Quinta 16/6/2011 21:33:51
Cidade: Moc

Movimentação de Polícia e Samu no Posto (...), na Vila Regina, por volta das 19hs.(...)

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Mensagem N°67981
De: Ucho Ribeiro Data: Sexta 17/6/2011 10:54:26
Cidade: Montes Claros/MG

Ainda sobre a Mensagem nº 67964. Segundo o Senhor Marcelo Martins - Diretor de Marketing da Patrimar Engenharia, a empresa está “realizando minuciosos estudos ambientais – geológicos, hídricos, vegetais e faunísticos – para nortear o projeto, que será desenvolvido em diálogo permanente dos empreendedores com a comunidade de Montes Claros, com os órgãos ambientais, num processo de total transparência com a sociedade.”
Sendo assim, sugerimos que a UFMG, que tem como um dos seus objetivos a geração, o desenvolvimento, a transmissão e a aplicação do conhecimento, seja convocada para participar ou mesmo tomar a frente desses estudos ambientais. Afinal, aqui no seu Campus Regional, no seu Instituto de Ciências Agrárias (ICA), sediada no Bairro Universitário de Montes Claros, a UFMG tem um curso superior de Engenharia Florestal e um Grupo de Estudos e Pesquisas em Ecologia, Meio Ambiente e Recursos Naturais (ECOAR).
Seria bem vinda a participação científica, técnica e cidadã do corpo docente e discente do Instituto de Ciências Agrárias (ICA) neste debate sobre a preservação da Serra do Mel.

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Mensagem N°67980
De: Mário Lúcio Caldeira de Faria Data: Sexta 17/6/2011 09:49:02
Cidade: Montes Claros(MG)

Um posto de combustível foi assaltado ontem noite, por volta da 20 horas na Vila Regina e segundo informações um dos bandidos foi ferido à bala e encaminhado a um hospital da cidade. Não há informações do números de assaltanes ou quantos foram presos, além do ferido ou esse ferimento o levou o levou a óbto.

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Mensagem N°67979
De: Adelcio Saraiva Data: Quinta 16/6/2011 12:46:17
Cidade: MONTES CLAROS

Na agenda de apresentaçôes do Grupo de Seresta João Chaves, chega a vez de Januária , neste sabado dia 18/06/2011 (...)

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Mensagem N°67978
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 17/6/2011 07:54:53
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

17 de junho

1904 – Nasce em Montes Claros Athos Braga, filho de Miguel Braga e dona Maria Soares Neves Braga. Exerceu as funções de Adjunto de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, de 1931 a 1933; foi Vice-Prefeito Municipal de Montes Claros, de 1949 a 1951, tendo exercido o cargo de Prefeito; Chefe de Gabinete do Prefeio Municipal de Montes Claros, de 1951 a 1953; Secretário, Orador e Presidente da Loja Maçônica Deus é Liberdade, desta cidade; Presidente da União Operária e Patriótica de Montes Claros. E’ jornalista. Contador, Professor e Serventuário da Justiça: Escrivão do 3° Ofício da Comarca de Bocaiúva.
1912 - Nasce em Capelinha, Minas, o dr. Vicente de Paulo Pimenta, filho de Herculano Pimenta de Figueiredo dona Francisca Rosa Soares Pimenta. Fêz o curso primário na terra natal, o secundário em Teófilo Otoni, diplomando-se em Direito, em Belo Horizonte, a 20 de novembro de 1937. Advogado, Promotor de Justiça, Juiz de Direito de Bocaiúva, cargo que assumiu 4 de outubro de 1952, e foi dali transferido para a Comarca de Montes Claros, onde é Juiz da 2ª. Vara.
1923 — São cordialmente recepcionados, na cidade de Montes Claros, o dr. Pires e Albuquerque, Inspetor-Ajudante da 6ª Divisão da Central do Brasil, o dr. Ajax Correa Rabelo, Engenheiro-Chefe do Ramal de Montes Claros e sua comitiva.
1939 — Falece João Soares de Toledo, aos 65 anos de idade. Fazendeiro no município de Montes Claros, era habilíssimo carpinteiro, tendo executado muitas obras de utilidade pública, como pontes, entre as quais figura a dos Espinhos, sôbre o rio Verde, ligando os municípios de Montes Claros e Francisco Sá.
1942 —. Conduzido pelo Diretor-Técnico do Aero-Clube de Montes Claros, Flamarion Wanderley, acompanhado do sargento da Aeronáutica, Jorge Cheury, chega a esta cidade o avião “Coronel Portocarrero”, doado ao Aero-Clube local pelo dr. Henrique Dodswort, Prefeito do Distrito Federal.
— A “Gazeta do Norte” desta data noticia que, por ato do Governador do Estado, o dr. Hermes Augusto de Paula acaba de ser nomeado para o cargo de Epidemiologista do Centro de Saúde de Montes Claros.
1956 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia o falecimento de dona Amélia Prates Dias, aos 87 anos de idade. Era viúva do cap. Francisco Cândido Dias.

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Mensagem N°67976
De: Marcelo Martins Data: Quinta 16/6/2011 18:40:38
Cidade: Montes Claros

Caro muralista Paulo Ribeiro, Sobre a mensagem 67972, as empresas Construtora Caparaó e Patrimar Engenharia vêm a público esclarecer que:
1) Crime ambiental é um ato que viola as leis municipais, estaduais ou federais de meio ambiente. O pré-projeto que estudamos para Montes Claros prevê a rigorosa observância de todos os aspectos legais e ambientais.
2) É louvável a sua preocupação com a preservação da Serra do Mel. Saiba que ela também é a nossa. Tanto que não vamos, absolutamente, estabelecer qualquer construção na Serra. A encosta ficará totalmente protegida. As intervenções urbanísticas serão realizadas em apenas 14% da área total adquirida pelas empresas, com pleno respeito ao meio ambiente.
3) A área de amortecimento citada pelo muralista atinge uma parte significativa da cidade de Montes Claros, sendo que sua maior parte já está, naturalmente, ocupada por projetos imobiliários.
4) Os empreendedores conhecem as características gerais da macrorregião, onde predomina o relevo cárstico. No entanto, esta característica abrange uma região grande, não se limitando apenas aos entornos da Serra do Mel. Para que evitemos alegações sem os devidos fundamentos técnicos, estamos realizando levantamentos e estudos especializados em geologia e hidrologia, necessários a uma implantação que não ofereça qualquer risco a estas áreas.
5) Todos nós sabemos que as características da região serrana do Rio de Janeiro diferem em muito da Serra do Mel. A comparação não se justifica. Vamos repetir: nunca se pretendeu implantar nada na encosta da serra. Vale ressaltar ainda que o pré-projeto prevê um longo recuo mínimo de 100 metros após a encosta, em toda a sua extensão.
6) Não há previsão de perfuração de poços artesianos, mas sim de utilização de água fornecida pela Copasa. Para não ficarmos no campo da suposição, todas as ponderações técnicas serão feitas após a conclusão dos estudos que estão sendo desenvolvidos por especialistas.
7) É importante salientar que na região do empreendimento não existem rios e lagos a serem assoreados. Ao contrário da preocupação apresentada, o que pretendemos é criar condições para revitalizar o curso d`água que um dia abasteceu a cachoeira do Parque da Sapucaia.
8) O aumento da circulação de veículos, independente da construção de novos empreendimentos, é uma conseqüência natural do desenvolvimento das cidades. O que temos de fazer é cuidar para que esse desenvolvimento seja sustentável. E é isso o que queremos.
9) Uma construção bem feita, com técnica e qualidade, previne eventuais desastres ambientais que possam ocorrer nos casos de ocupação irregular e não planejada, ou mesmo em situações de abandono de áreas verdes, o que definitivamente não será o caso do empreendimento em questão.
***
Caro muralista Marden Carvalho, Sobre a mensagem 67975, as empresas Construtora Caparaó e Patrimar Engenharia vêm a público esclarecer que:
1) Não há, no nosso pré-projeto em estudo, a previsão de qualquer construção na encosta da Serra do Mel. O empreendimento será em uma área de chapada após a encosta, mesmo assim após longo recuo, como já explicamos aqui mesmo neste espaço.
2) O pré-projeto preenche os requisitos por você relacionados. Ele é ecologicamente correto, pois seguirá todas as condições legais e ambientais obrigatórias; é economicamente viável, pois contribuirá para o desenvolvimento planejado e sustentável de Montes Claros; é socialmente justo, pois permitirá a comunidades tradicionais localizadas após a encosta da serra, como a de Palmito, benefícios como tratamento de água e esgoto, além de oferecer à população um parque de uso público, em um terreno que hoje é propriedade particular; e também é culturalmente diverso, pois vai garantir a preservação completa de toda e qualquer ocupação tradicional existente no local.
3) O pré-projeto não tem nenhuma relação de semelhança com o do templo que seria construído na Serra do Mel. O templo estava projetado para o pé da encosta. E o pré-projeto em estudo, reiterando, não prevê qualquer tipo de construção na encosta, pelo contrário, garante a sua preservação integral.
4) Entendemos e incentivamos a preocupação das pessoas com o meio ambiente. Consideramos essa postura como absolutamente fundamental. Sabemos que, neste caso específico de que estamos tratando, a preocupação é fruto do desconhecimento de parte da comunidade sobre o pré-projeto, cujas imagens e análises colocamos à disposição de todos.
Atenciosamente, MARCELO MARTINS Diretor de Marketing Patrimar Engenharia

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Mensagem N°67975
De: Marden Carvalho Data: Quinta 16/6/2011 18:03:23
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Serra do Mel: a nova Ordos da China?!

Se estivesse que escolher a palavra da semana do jornal montesclaros.com, com certeza seria: sustentabilidade. Palavra da moda hoje em dia, mas que infelizmente poucos sabem o que é ser sustentável. Então recorrendo-me à grande enciclopédia online (Wikipédia) encontramos o seguinte: O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento, a uma pequena comunidade (a exemplo das ecovilas), até o planeta inteiro. Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso.
Portanto, falhando em um ou mais aspectos citados acima, qualquer empreendimento deixaria de ser sustentável. E é o que parece ser o caso da Serra do Mel. Na verdade, pessoalmente falando, tenho dúvidas se preencheria algum dos quatro itens acima, no que se trata desta específica localização. Caberá a população decidir, como decidiu anteriormente contra a construção de um gigantesco templo evangélico. Mas felizmente para a população e infelizmente para alguns interesses próprios e políticos, temos pessoas de grande envergadura moral como é o caso de Waldyr Senna, Luiz Ortiga, Ruth Tupinambá e o recente comentarista Paulo Ribeiro, da Fundação Darcy Ribeiro. Isso só para citar alguns.
Mas e se aqueles interesses, contrários aos interesses da população, saírem vencedores? Uma derrota para a população! Um descaso com as gerações futuras! Deixaremos às próximas gerações uma conta alta a ser paga. O problema é que nem todos os empresários ainda não se deram conta da transformação que vem ocorrendo com estas novas gerações, que graças à internet são bem informadas e se mobilizam com maior facilidade. E é justamente esta nova geração, talvez os possíveis consumidores destes novos projetos. Possíveis consumidores ou não, como vêm ocorrendo na cidade “fantasma” de Ordos, China.
Ordos foi uma cidade projetada para ser ocupada por um milhão de pessoas. Está praticamente toda construída, tem várias infraestruturas. Mas falta o principal, pessoas para viverem lá. Ninguém quer morar nesta cidade. O que faz de Ordos a maior cidade fantasma do futuro. Será que queremos o mesmo para a nossa Serra do Mel e Serra da Sapucaia? Já pensou se o fenômeno se repete aqui? Se China tem uma cidade fantasma, porque o Brasil não poderia ter também o seu bairro ou cidade fantasma? Não fazemos parte do Bric? E porque não em Montes Claros? Assim já iríamos ganhando mais projeção para o cenário da copa do mundo.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)

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Mensagem N°67974
De: Manoel Hygino Data: Quinta 16/6/2011 13:40:19
Cidade: BH

Será em Montes Claros, de 23 a 25 deste mês, com as Festas de São João ao meio, uma reunião científica de grande importância. Refiro-me ao XXIV Congresso do Centro de Estudos da Clínica Neurológica e Neurocirúrgica da Santa Casa de Belo Horizonte. É algo que transcende , porém, ao âmbito da capital mineira e daquela instituição filantrópica. Referida Clínica é um conceituado centro de pesquisa e formação de profissionais em tão importante área das ciências médicas no Brasil.
Ali se formaram grandes neurologistas e neurocirurgiões que atuam no pais e fora dele. A escolha de Montes Claros para a reunião deste ano tem razão de ser. Competentes profissionais da cidade passaram pela Clínica de que foi fundador José Gilberto de Souza, cujo trabalho prossegue com Carlos Batista Alves de Souza, laborando ao lado de uma equipe do mais alto nível, composta por especialistas da grandeza de Carlos Eduardo Carvalho Coelho, Athos Alves de Souza e Antônio Pereira Gomes Neto, da Comissão Organizadora do evento e pelos de Montes Claros: Marcílio Monteiro, Marcio Costa Nobre, João Jacques Godinho e Warley de Freitas.
O amplo programa científico terá participação de outros estados, mas o social não é menos atraente. Não faltarão os ingredientes típicos da hospitalidade montes-clarense, a não ser a presença de João Vale Maurício, que à programação acrescentava uma seresta bem ao jeito da cidade.

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Mensagem N°67972
De: Paulo Ribeiro Data: Quarta 15/6/2011 15:07:25
Cidade: Rio de Janeiro  País: Brasil

Esclarecimento em relação a mensagem 67964

A SERRA DO MEL

A construção de um grande projeto imobiliário na Serra do Ibituruna é um crime ambiental praticado contra toda a comunidade montesclarense.
A nossa luta pela criação do Parque da Lapa Grande foi com o intuito de preservar toda a Serra do Mel. Por isso mesmo, sua divisa foi estendida até o Parque da Sapucaia, criando uma só área verde.
A legislação existente é clara quanto a proibição de construção de projetos semelhantes em área de amortecimento de unidades de conservação.
É importante esclarecer que o local é uma área cárstica com pinturas rupestres que retratam parte de nossa história.
A possibilidade de desmoronamento semelhante ao da região serrana do Rio de Janeiro é REAL. Os condomínios próximos da serra estarão ameaçados e poderão sofrer as consequências de tal arbitrariedade. A perfuração indiscriminada de poços artesianos para abastecimento humano aumenta a possibilidade de um grande desmoronamento de terra. E o pior: a construção e reformas de estradas rurais ocasionam grande impacto ambiental, sendo a principal causa de assoreamento de rios, lagos e nascentes no Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Tecnológica de São Paulo. Vocês já imaginaram o impacto das centenas de carros dos moradores do condomínio nos bairros vizinhos? Vocês conhecem os acessos viários para a serra? É importante que os interessados conheçam a serra de carro para formarem sua própria opinião. Os que conhecem podem imaginar as obras necessárias para a viabilização do empreendimento e as suas consequências: a destruição da serra, o comprometimento da nossa qualidade de vida no futuro próximo e os desastres ambientais inevitáveis. Inevitáveis?
É importante registrar que o Governo do Estado, por meio de Secretaria de Meio Ambiente, fez um investimento superior a dezesseis milhões de reais na desapropriação e reforma do Parque da Lapa Grande. Os objetivos são: oferecer lazer e melhor qualidade de vida para a população, preservar a incrível biodiversidade existente, as nascentes que abastecem 100.000(cem mil)pessoas e preservar a nossa história. É fato que ali viveram os primeiros habitantes da região, num maravilhoso complexo espeleológico, só comparado com as grutas do Parque do Peruaçú.
Será que após 40 anos de luta, iniciada por Simeão Ribeiro, a especulação imobiliária estimulada por interesses de políticos e servidores públicos (...) vai prevalecer, em detrimento do interesse da coletividade?

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Mensagem N°67971
De: José Prates Data: Quinta 16/6/2011 08:57:49
Cidade: Rio d Janeiro - RJ

A violência no mundo

José Prates


Não é de hoje que a humanidade vive em desorganização tanto política quanto social o que cria situações conflitantes que causam séria preocupação quanto a harmonia na convivência em comunidade, que exige dos habitantes um determinado grau de comprometimento, profundidade e amor. De maneira geral, pode-se dizer que no mundo inteiro, o amor, o perdão, a fraternidade, desapareceram da alma humana, nascendo o egocentrismo com acentuação do interesse próprio, mesmo em detrimento de outrem. O amor ao próximo que era tido como um preceito divino, hoje, para a maioria, é simples utopia. As autoridades de qualquer lugar deste planeta, atordoadas com tamanha desorganização social, onde é cada um por si e nenhum por todos, não sabem e nem têm o que fazer porque já perderam o rumo nesse mundo egoistico, pleno de incertezas e contradições. Enquanto isto, da desorganização nasce a violencia e as ações contra ela são opacas e não podem surtir os efeitos desejados.
Na estrada da desorganização humana caminham problemas que se aproveitam da siatuação para estabelecer moradia, como é o caso das drogas que se apossaram dos jovens, contaminando-os pelo vicio incontrolavel e os dizimando pela violência gerada pelo tráfico. Os Jovens de hoje, da maior parte do mundo, está-se dizimando no consumo de drogas ou tragados pela violencia que chegou com elas. Enquanto isto, os governos fecham os olhos, deixando de investir na educação, na saude e na segurança, um trio que deve sempre estar presente nas ações governamentais, mas, que em muitos paises é esquecido e jogado para escanteio, como é o caso de alguns Estados em nosso país. Todo mundo sabe que as drogas causam em seus usuários problemas mentais graves que os levam á imperfeição moral, fazendo nascer o instinto mau que leva o homem à violencia contra o próximo, por motivos, muitas vezes futeis. As drogas, sejam quais forem elas, impedem o desenvolvimento espiritual e o aperfeiçoamento moral, permitindo a violencia como fato natural no cotidiano das comunidades.
Não podemos negar que o ambiente que construimos onde vivemos, usando a argamassa dos nossos interesses, pode contribuir de maneira primordial para o processo evolutivo da violencia pela dificuldade na convivência. Devemos, porem, ter conciência de que esse meio em que vivemos é criado e mantido por nós mesmos, segundo nossas conveniências, o que pode ser mudado com a correção dos nossos erros se nos permitir a mudança de rumo dos nossos interesses, voltando-o para o proximo que aceitamos como irmão.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67970
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 16/6/2011 08:19:32
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

16 de junho

1835 - O cel. José Pinheiro Neves toma posse do cargo de Delegado de Instrução Primária do 7.° Círculo Literário.
- A 28 de março de 1835, saía a lei mineira n.° 13, completada pelo regulamento n.° 3, referente à instrução pública primária na Província. O art. 29 da referida lei dava ao Govêrno a faculdade de nomear, em cada Comarca, pelo menos um seu Delegado e um Suplente. “A Província foi dividida em 15 Círculos Literários, cada um chefiado por um Delegado do Govêrno. A sede dêsses Círculos ficava nas cidades ou vilas importantes e cada Círculo abrangia uma extensão mais ou menos ampla, de acôrdo com a densidade da populacão.” “Ensino em Minas Gerais, no Tempo do Império”, de Paulo Krüger Corrêa Mourão. Formiga pertencia ao 7.° Círculo, sendo ela a sua sede. Localidades pertencentes ao 7.° Círculo: Formiga, Vila Risonha, Contendas, Januária, São José do Gorutuba, Barra do Rio das Velhas, Coração de Jesus, Olhos d’Agua e Tremedal.
As atribuições dos Delegados dos Círculos Literátos eram muito amplas, sendo de sua alçada a nomeação de substitutos, a suspensão de professôres, em certos casos, a nomeação de Visitadores.
O cel. José Pinheiro Neves foi o primeiro Delegado o 7.° Círculo Literário.
1920 — Nasce em Bocaiúva, Minas, o cônego Hermano José de Morais Ferreira, filho de Antônio Augusto Ferreira e dona Joana de Morais Ferreira. Fêz o curso primário em Montes Claros, o secundário, em Jaú, Estado de São Paulo, onde foi ordenado a 25 de dezembro de 1945.
Foi professor em Jaú, Vigário Cooperador em Montes Claros, nomeado a 1º de julho de 1947. E’ Pároco desde 12 de novembro de 1950.
1923 — O bacharel Olavo de Simas Enéas, nomeado cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros, a 27 de abril de 1923, toma posse e entra em exercício das referidas funções.
1926 — Completamente reformado, reabre-se o Cine-Teatro Montes Claros, pertencente à firma Dias, Figueiredo & Cia., que o adquiriu de Luiz Guedes & Cia.
1932 — Pelo chefe da política municipal de Montes Claros,cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, é recebido um telegrama do Presidente Olegário Maciel, informando-o de que, conforme comunicação feita pelo Ministro da Viação, o Presidente da República autorizou a cessão, à Prefeitura local, de todo o material de adução da água potável de Montes Claros.
1935 — Na sede da União Sindicalista de Montes Claros, é fundado o Sindicato dos Trabalhadores em Construção Civil de Montes Claros, sendo organizada a sua primeira Diretoria, que teve José Christiano de Almeida como Presidente.
1938 — No interior do Hotel Rio de Janeiro, situado à rua Bocaiúva (hoje Dr. Santos), esquina da rua Dom João Pimenta, desenrola-se verdadeira tragédia, constando de tiroteio travado entre o Prefeito Municipal de Grão Mogol, Antônio Teixeira, e os irmãos Gerson e Heron Coelho. Este teve morte imediata, ao que o Prefeito de Grão Mogol veio a falecer no Sanatório Santa Teresinha, do dia 23 de junho de 1938. O choque teve corno origem divergências na municipal de Grão Mogol.
1961 — Pela portaria n.° 255, o Secretário de Segurarança Pública do Estado de Minas classifica David Esteves da Silva como Escrivão de Polícia de 3• classe, 1otando-o no cartório da Delegacia de Polícia de Montes Claros, em substituição ao antigo Escrivão, já transferido, Henrique Magalhães.
1962 – O “Estado de Minas” desta data noticia o falecimento, no Rio de Janeiro, do dr. Pedro Gonçalves Chaves. Nasceu em Montes Claros em 1877, filho do dr. Antônio Gonçalves Chaves e dona Francelina Pereira Chaves e dona Francelina Pereira Chaves. Transferindo-se com sua família, em 1883, para Ouro Prêto, em virtude da nomeação de seu pai para Presidente da Província de Minas, ali fez os seus estudos preparatórios, tendo-se formado pela Faculdade Livre de Direito de Belo Horizonte, de que foi Secretário, em 1906.
Nomeado Juiz Municipal da Capital mineira, afastou-se do cargo, alguns anos depois, a fim de abrir banca de advogado em Belo Horizonte. No Govêrno Olegário Maciel, reingressou na magistratura, tendo
sido Juiz de Direito em Abaeté, Curvelo e outras Comarcas mineiras, aposentando-se nestas funções e fixando residência no Rio de Janeiro. Era viúvo de dona Rita de Cássia de Lima Chaves.

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Mensagem N°67969
De: Marcelo Martins Data: Quarta 15/6/2011 19:15:45
Cidade: Montes Claros

Caro muralista Luiz Ortiga, autor da mensagem 67966, em atenção ao seu comentário, vimos esclarecer que: 1)Como afirmamos na mensagem 67964, ainda não existe um projeto. O que temos é um pré-projeto, em fase de estudos preliminares, que está totalmente à disposição da imprensa e dos montes-clarenses interessados em conhecê-lo. Inclusive, este pré-projeto está sendo apresentado em reuniões setorizadas da sociedade civil organizada e, felizmente, após o compreensível ruído que o desconhecimento provoca inicialmente, está sendo muito bem aceito. 2) O pavimento que se pretende utilizar no empreendimento é de material poliédrico, com alto índice de permeabilidade. Reforçando: não teremos asfalto. 3) A área que as empresas Caparaó e Patrimar, segundo os limites estabelecidos pela lei municipal 4243, é sim uma área urbana, que, conforme já dissemos, tem grande parte de seu uso hoje destinado a fazendas de gado e trilhas sem manutenção. O empreendimento parque permitirá a recuperação ambiental do local, vez que ele está seriamente ameaçado pelas atividades atuais.4) Conforme também já dissemos na mensagem anterior, como se trata de um pré-projeto ainda em fase de estudo, os levantamentos geológicos, hídricos, vegetais e faunísticos estão em desenvolvimento e, quando concluídos, certamente serão apresentados à imprensa e à comunidade. 5) O EIA/RIMA é condição obrigatória para qualquer empreendimento da natureza do que estamos propondo e, com certeza, será desenvolvido no seu devido momento, até porque esta é uma exigência da legislação, que será, da nossa parte, rigorosamente cumprida. 6) Estamos conduzindo o pré-projeto com absoluta transparência. Estamos totalmente abertos ao diálogo e queremos a intensa participação da comunidade montes-clarense do início ao fim de sua elaboração. Atenciosamente, MARCELO MARTINS Diretor de Marketing Patrimar Engenharia

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