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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68078
De: APARECIDA LISBOA Data: Terça 28/6/2011 07:42:33
Cidade: ESPINOSA  País: BRASIL

gostaria de pedir p voces verificar com o exercito e o governo federal, porque nao estao entregando agua atraves dos caminhoes pipa aqui na zona rural pra gente, os caminhoes pipa só entregam agua pragente mes sim mes nao, será que agente nao bebe agua durante um mes, as autoridades ignoram agente, só sofrimento, durante o dia o sol ta muito quente, tem muitas pessoas idosas e é muito longe pra buscar agua na cabeça e agua muito saloba ainda, eu peço a voces que pesam a eles pra voltar a nos entregar agua, ja ligamos no exercito e pra os pipeiros e eles nada fazem...cade o governo federal e nossa presidente que nao enxergam isso, pelo amor de deus, nos ajudem ai. obrigado cida

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Mensagem N°68077
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 28/6/2011 08:10:09
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

28 de junho

1866 – Falece dona Firmina Augusta Versiani, aos 27 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha do cel. João Antônio Maria Versiani e dona Mariana Corrêa Machado. Era viúva do cel. João Alves Maurício, fazendeiro e comerciane na cidade de Montes Claros.
1879 – “A Actualidade”, desa data, noticia que Francisco Cândido de Almeida foi nomeado suplente de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros, no 3º Distrio Especial, por ter falecido o cap. Antônio Francisco Barbosa.
1898 – João Luiz de Miranda é provido na serventia vitalícia do Partidor Distribuidor da Comarca de Montes Claros.
1904 – Falece Manoel José da Silva Dodô, aos 49 anos de idade. Nasceu em Rio Pardo, Minas, filho de Joaquim Firmino da Silva e dona Maria Madalena de Jesus. Vindo para Montes Claros, foi nomeado Coletor das Rendas Provinciais do município, a 26 de junho de 1886; em 1887, nomeado Delegado de Polícia de Montes Claros, exerceu essas funções por vários anos. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, de que também exerceu o cargo de Secretário. Casou-se em primeiras núpcias, com dona Ana de Paula Santos e, em segundas, com dona Amélia Pereira da Silva.
1952 – Chega às 16,30 horas ao Aeroporto de Montes Claros, Dom Luiz Victor Sartori, 4º Bispo desta Diocese, em avião pôsto à disposição de S. Exc.Revma. pelo Governador do Estado de Minas, sendo recebido pelas altas autoridades locais. Logo após a sua chegada dirigiu-se à Catedral onde, com tôda a solenidade, investiu-se na posse da cargo.
1959 – Toma posse o nôvo Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros, para o período de 1959-1960, tendo como Presidente Hidelbrando Mendes.

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Mensagem N°68076
De: Estado de Minas Data: Terça 28/6/2011 07:19:08
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Corpos de vítimas de acidentes no Norte de Minas são enterrados - Luiz Ribeiro - Moradores de Águas Vermelhas – de 12,6 mil habitantes, a 756 quilômetros, Norte de Minas –, se despediram na manhã dessa segunda-feira, de dois dos cinco jovens que morreram em um capotamento, no fim de semana, na LMG 618, estrada que liga a cidade ao município vizinho de Divisa Alegre. Foram sepultados os primos Kênio Xavier Arruda Costa, de 19anos; e Débora Espósito Arruda, 16, em clima de comoção As outras três vítimas do desastre foram enterradas em Vitória da Conquista (BA): Sílvio Dorea Júnior, de 19, Maria Oliveira Santos, de 16; e Bruno Barreto Dorea, de 14. O grupo viajava em um Ford Focus, dirigido por Sílvio, que, no fim de uma descida em curva – a nove quilômetros de Águas Vermelhas – perdeu o controle do veiculo, saiu da pista e capotou. Como não usavam cinto de segurança, as vitimas foram arremessadas do veículo. Os amigos retornavam de um festival de inverno de Divisa Alegre. O delegado regional de Pedra Azul, Egmar Geraldo da Silva, disse que o laudo sobre as causas do acidente vai sair em 30 dias. Haveria indícios, porém, de que o condutor teria ingerido bebida alcoólica. Isso será esclarecido por meio do resultado da necropsia., feita em Almenara, a 160 quilômetros da cidade em que viviam. O velório, realizado no Salão Paroquial da Matriz de São Sebastião, durou em torno de cinco horas, o suficiente para provocar grande comoção, especialmente por causa da morte de Kênio, que atuou como DJ, embalando as festas locais, o que o tornou popular entre os jovens. O velório e o sepultamento foram acompanhados por dezenas de pessoas.Há cerca de um ano, Kênio deixou a terra natal para fazer o preparatório para o vestibular em Montes Claros, sonhando estudar medicina. Conforme uma amiga, o estudante foi aprovado no Programa Universidade para Todos (Pro-Uni), do Governo Federal, conquistando a bolsa para uma faculdade particular em Fortaleza. Mas a escola não conseguiu formar turma e ele esperava indenização, com esperança de estudar em Montes Claros. Ele sempre voltava a Águas Vermelhas, onde mantinha muitas amizades. No enterro, muitos amigos exibiram cartazes com frases como: “Nunca esqueceremos de você. Saudades eternas” e “Amigos para sempre é o que queremos ser.” A estudante Tiele Maria do Nascimento, de 20, que foi colega dele no ensino médio, conta que ele era brincalhão. “A cidade ficou muito abalada. Ele deixou um vazio enorme”, disse. A prima Alice Arruda Costa., lamentava: “É triste demais. Ele era um rapaz muito feliz e gostava de passar a alegria para todo mundo.”

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Mensagem N°68074
De: Raquel Chaves Data: Segunda 27/6/2011 16:16:08
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Noite de São Pedro no Pentáurea da minha infância

Raquel Souto Chaves

O céu vermelho e a serração dão prenúncios de que a noite será fria.
Flores, balões e bandeirolas multicores de papel crepom em cumplicidade com o verde das folhagens e o amarelo dos bambús colorem o ambiente.
Na confecção dos adornos, Dona Fina, Marlene Farias, Leila Tolentino, Aparecida Leão, Duca Prates, Terezinha Souto... com a ajuda das filhas dão o toque final á decoração.
Sr.Rosalvo Neves com a esposa e os filhos (Zila, Roberval, Ronaldo...) chegam em uma Rural e oferecem os préstimos.
A gigantesca fogueira está sendo ultimada por “Baixinho” (funcionário do clube).
Barraquinhas de bolos, brôas, chás, quentão, pipoca, paçoca, biscoitos variados, pé de moleque e guloseimas diversas preparadas por Tia Joeliza e suas cozinheiras de “mãos cheia”, em grande fartura, aguçam o paladar.
Na barraca do milho cozido, Dona Rôxa capricha no fogo do fogão a lenha para dar conta do cozimento de sacos de espigas.
Dr. Hermes de Paula, Raimundo Chaves, Ênio Pacifico, Simeão, Oleno, Zim bolão, Kelê, Altamiro Leão com o resto das proles montam estrados de camas sob o telhado de palha de coqueiro dos ranchos para quando o sono chegar.
O banho frio na ducha é tomado antes do entardecer.
Agasalhados, começamos a quadrilha improvisada, que tem como noivos Natalícia e Henrique Chaves, o padre Mauro de Gonha, o delegado Bibi Tolentino , os pais do noivo Aroldo Filp e a esposa Cléa Márcia e os pais da noiva Dona Rosita e seu Aquino.
O resto da criançada procura os pares e o anarriê começa.
A procissão com o mastro de São Pedro, padroeiro da noite, é acompanhada por Zé do Jipe e sua sanfona: “Que santo é este que vamos levar?
É o senhor São Pedro para festejar...”
Depois de contornar três vezes a fogueira e fazer os três pedidos o mastro é hasteado e alguns tímidos foguetes pipocam no ar.
Viva São Pedro!
Vivaaaaaa!
O arrasta pé continua com Zé do Jipe e o seu conjunto embalando os casais Rosalva e Zé Estevam Barbosa, Maria e Sidney Chaves, Pedro e Rosarinha Narciso, Chiquito e Áurea, Fábio e Madelene Rebello, Bernadete e José Carlos Costa, Zé Priquitim e Zeny, Mário e Jaci Ribeiro, Roberto e Marilia Rebello e tantos outros enquanto nós crianças brincamos ao redor da fogueira soltando traques, chuvinhas e bombinhas de salão na agradável companhia de Dr. Jason Teixeira e Dr.Hermes de Paula.
Tarde da noite fria, olho para o céu pintado de estrelas e, com imaginação fértil de criança, surpreendo-me quando dentro da lua, no lugar de São Jorge, enxergo São Pedro dando uma piscadinha como sinal positivo de que o meu pedido feito minutos antes iria se realizar - as festas juninas das famílias montesclarenses nunca vão se acabar.
E o céu continuou pintadinho de balão, o coração disparou e uma lágrima teimosamente insistiu em rolar...

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Mensagem N°68073
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 27/6/2011 15:39:41
Cidade: Montes Claros/MG

Serra do Bento Soares

Spix e Martius, naturistas alemães, em viagem pelo Brasil (*) a procura de espécies de nossa flora e fauna, chegaram em Formigas (antiga Montes Claros) exatamente no dia 12 de julho de 1818.
No relato, ao aproximarem do nosso povoado, vindos da região de Itacambira, enxergaram de estampa a nossa famigerada serra, hoje chamada de Serra do Mel, do Melo e da Sapucaia. Naquela época, era apenas Serra de Bento Soares.
Vejam a narração: “A 12 de julho, avistamos à nossa frente uma parte da Serra de Bento Soares, e, ao anoitecer, chegamos ao Arraial de Formigas, situado numa vargem ao pé desta serra baixa. Os habitantes deste pequeno povoado, constituído de algumas filas de cabanas baixas, todas de barro, são, como filhos do sertão, mal afamados como brigões e por seu banditismo, e não pareciam possuir a bela virtude da hospitalidade dos seus vizinhos: demo-nos por felizes, ao achar abrigo sob a coberta do mercado, até que o amável vigário nos convidasse para a sua casa. Formigas negocia com os produtos do sertão: gado e cavalos, couros crus de boi, de veados, estes últimos curtidos grosseiramente, toicinho, porém, sobretudo salitre, extraído em grande quantidade das cavernas calcárias próximas. Estas grutas também eram de grande interesse para nós, porque deviam conter ossada de enormes animais desconhecidos, dos quais já muitas vezes nos haviam falado no sertão.
No distrito de Formigas existem várias cavernas de salitre: a Lapa do Rio Lagoinha, a Lapa do Miréllis no Ribeirão Pacuí, da qual se extraíram 4.000 arrobas de salitre; as lapas do Cedro, Buriti, Boqueirão, etc. A mais importante, porém, entre todas, pareceu-nos a Lapa Grande, porque nela foram encontradas as tais ossadas de animais primitivos.(...) Foi aqui (na Lapa Grande), sobre um dos degraus de cima, que um dos nossos guias achou, há sete anos, uma costela de seis pés de comprimento e outros restos de ossadas de um animal primitivo. Cavamos na argila fina, que reveste esta região da caverna com uma camada de 4 a 8 polegadas, e foi grande a nossa alegria, ao acharmos, não ossos grandes, é verdade, mas alguns fragmentos, que nos deram a certeza de se tratar dos restos de um Megalonix, sobretudo achamos vértebras, metacarpos e últimas falanges. (...) Partimos de Formigas a 17 de julho, e tomamos, em direção noroeste, o caminho de Contendas (...)”
Reiterando a mensagem nº 46.063, de 13/05/2009, volto a informar que o francês Auguste De Saint-Hilaire, quando em andanças pelo sertão mineiro, em 1817, um ano antes da viagem da dupla de naturistas alemães, desejou que geólogos pesquisassem as cavernas desta região a procura de ossadas de animais pré-históricos.
Atentem para o sensato pedido de Saint-Hilaire, realizado há quase duzentos anos atrás, em seu livro Viagem pelas Províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais (**), e para respectiva nota de rodapé nº 486, na qual cita a passagem dos sábios viajantes Spix e Martius pela Lapa Grande. Transcritas, in verbis:
“Seria para desejar que algum geólogo visitasse com cuidado as grotas do deserto. Encontraria aí provavelmente ossos fósseis, pois que me deram em Vila do Fanado um dente de mastodonte, que está atualmente no Museu de Paris, e me disseram ter sido encontrado em um terreno salitrado do sertão (...)”
Nota nº 486 do naturista francês: “ Depois que esse capitulo foi redigido vi, pelo livro dos Srs. Spix e Martius, que eles realizaram o voto que eu exprimira. Os (futuros) geólogos provavelmente não lerão sem interesse a descrição que esses sábios deram da caverna vizinha de Formigas que chamaram de Lapa Grande, e onde encontraram ossadas de tapires, coatis, onças e Megalonyx (***).”
Aí, pergunto: Conterrâneos meus, temos ou não temos que ir mais devagar com o andor ao analisar e aprovar a urbanização e os empreendimentos nos nossos valiosos sítios históricos e arqueológicos e até mesmo ambientais?

(*) SPIX E MARTIUS; Viagem Pelo Brasil; Editora Itatiaia; São Paulo; Editora da Universidade de São Paulo,1981; paginas 79 e 80.
(**) SAINT- HILAIRE, Augusto de; Viagem pelas Províncias de Rio de Janeiro e Minas Gerais; Editora Vila Rica, Belo Horizonte; 2000; página 312.
(***) O Megalonyx, cujo nome significa " Garra gigante ", era uma preguiça gigantesca que viveu há 12 mil anos atrás durante o Pleistoceno e era do tamanho de um boi.

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Mensagem N°68072
De: Alberto Sena Data: Segunda 27/6/2011 10:42:55
Cidade: BH

Fogueira de São Pedro no Pentáurea

Alberto Sena

Dentre os clubes de Montes Claros, Pentáurea ocupa lugar privilegiado, principalmente devido a sua localização em área campestre de microclima temperado.
Não sei se atualmente é a mesma coisa, mas no tempo em que roíamos pequis contemplando, claro, os nossos montes, Pentáurea era o lugar da região onde mais chovia. Quem afirmava isto, com convicção, era o amigo Cícero Bastos, o Cícero ‘Stru’, cujo pai tinha uma propriedade próxima ao clube.
Para dizer a verdade, gosto de todos os clubes de Montes Claros, a partir do Automóvel Clube e o Max-Min de lembranças tantas, e Lagoa da Barra, que pouco frequentei. Só não posso dizer como estão esses clubes atualmente porque estou fora de Montes Claros faz tempo e não os tenho frequentado.
Mas quanto ao Pentáurea dirigido por Teago José Tomaz de Aquino, filho da nossa estimada professora, dona Rosita, e nosso companheiro das peladas na Praça de Esportes e no ‘time de Bonga’, o juvenil do Casemiro de Abreu, as festas eram memoráveis.
A fogueira de São Pedro, então, era o máximo! Ardia a noite inteirinha. Com cerca de dez metros de altura, o espetáculo proporcionado pela fogueira era no mínimo maravilhoso.
Cada tição desprendido arrancava exclamações várias e as mais diferentes. Uns queriam comemorar mais do que os outros, de acordo com o nível do teor alcoólico de cada um.
Chispas voavam por todos os lados e a prudência sugeria manter distância razoável da fogueira para não ser atingido pelas brasas que ao longo da longa noite iam se desprendendo.
Desde crianças ouvíamos contar sobre as festas de São Pedro, no Pentáurea. A estrada de acesso ao clube ainda era de cascalho. Os carros se perdiam em meio à poeira e os acidentes eram frequentes.
Salvo engano, pessoas proeminentes da sociedade montesclarense morreram ali naquela estrada no tempo das fogueiras por causa da poeira intensa.
Além da poeira havia também uma bruma seca que costumava aparecer em determinada hora da madrugada. Parecia um fantasma vestido de lençol branco vindo para ficar e tornar o ambiente ainda mais frio.
A memória traz à tona uma vez, na década de 1960, noite de fogueira de São Pedro, no Pentáurea. Cícero Cruz, ou Cícero ‘Cuecão’, como nós o chamávamos, irmão do empresário Eliezer Cruz, vivia no meio de nós. Sei que ele, muito depois, foi morar em Pires e Albuquerque, a famosa Alto Belo, de Téo Azevedo, na fazendo do pai, e por lá morreu, precocemente.
Mas nós ali estávamos estatelados em volta da fogueira, guardando boa distância do braseiro e concomitantemente se aquecendo também por dentro, jogando goela abaixo quentão e outros líquidos que passarinho nenhum beberia.
Bebíamos e ainda assim o frio penetrava a medula óssea. Não havia alternativa. Era ficar ali ou sair de perto da fogueira e virar picolé.
Num certo momento ao olharmos para o lado, ‘Cuecão’ dormia sono profundo temperado por roncos intermitentes. Parecia ter sido picado por uma mosca tsé-tsé. O sono de Cícero contagiou o restante da turma porque duma hora para outra, em volta da fogueira, o ronco tornou-se atividade onírica coletiva.
Ao rememorar essa experiência de vida noturna no Pentáurea, na fogueira de São Pedro, com dança de quadrilha e tudo mais, não encontramos elementos possíveis nem lógicos para explicar o inexplicável sono que se abateu na turma até o dia seguinte.
Parecia que alguém havia colocado um sonífero nas bebidas, semelhante ao famoso golpe ainda hoje aplicado, ‘boa noite cinderela’, com a diferença: os nossos bolsos continuaram como estavam, ‘Durango kid’. E infelizmente não havia no meio de nós nenhuma representante do sexo feminino.
Moral da quase imoral história: nenhum de nós fez o que pretendíamos fazer em relação aos encontros marcados com a moçada da época, com quem trocávamos afagos e coisas do gênero, devido à total falta de condições físicas em decorrência do alto teor etílico nas veias.
Todos desmaiaram nos braços de ‘Morféia’.

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Mensagem N°68071
De: Leni Ferreira Tolentino Data: Segunda 27/6/2011 10:15:19
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

(...) o Aeroporto de Montes Claros/Mário Ribeiro receberá uma nova esteira de restituição de bagagens. A instalação será feita entre os dias 28 de junho e 1° de julho. (...) A nova esteira tem 17,2 metros lineares. (...)

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Mensagem N°68070
De: Polícia Militar Data: Segunda 27/6/2011 09:56:31
Cidade: Montes Claros/MG

A Polícia procura autor de homicídio, ocorrido no bairro Roxo Verde, na tarde de domingo. Segundo a testemunha informou que estava em companhia de sua namorada, passando pelo local, quando avistou uma motocicleta preta, com dois ocupantes aproximando da residência da vítima Farley Pereira dos Santos, tinha 24 anos, e momentos depois ouviram tiros e viram uma pessoa caída no meio da rua. A testemunha alegou ainda que o garupa era baixo, claro e usava capacete aberto e óculos de sol. O pai da vítima alegou que o seu filho estava dormindo e ouviu quando os dois indivíduos desconhecidos chegaram procurando por ele. Os autores chegaram perguntando se FARLIM estava, pois queriam resolver o problema de documentos de uma moto; que FARLEY chegou, conversou com os dois, entrou para a residência, e ao retornar foi alvejado por tiros; que os dois portavam armas aparentando serem revolveres. Conforme o perito, a vítima foi atingida nos braços, cabeça e nuca; e tinha doze perfurações, incluindo entrada e saída de projetil. O perito apreendeu o telefone celular e duas porções de substâncias parecidas com drogas, que estavam dentro de uma caixa de fósforos e dentro do bolso da calça da vítima e, em seguida liberou o corpo para ser levado para o IML. O rastreamento continua.

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Mensagem N°68069
De: alfredo lourenço dos santos Data: Segunda 27/6/2011 08:03:00
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) 29ªSemana Espirita de Montes Claros de 10 a 17 de julho no autidorio da Escola Normal. (...) Conferecista: Dr.Wander Lemos BH Psiquiatra,Ruth Salgado União Espirita Mineira,Celia diniz Pedro Leopoldo, Arilson Ferraz Vit.Conquista, Jader Sampaio BH Psicólogo, Marcel Mariano Salvador, Suely C. Schubert - Juiz de Fora - (...)

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Mensagem N°68068
De: Reinaldo Sandes Data: Segunda 27/6/2011 07:59:34
Cidade: Montes Claros/MG

Há 94 anos nascia um dos maiores ícones de nossa região, o escritor, poeta e industrial Luiz de Paula Ferreira. Nossas homenagens a esse homem que, embora nascido em Várzea da Palma, viveu e dedicou a maior parte de sua vida a Montes Claros, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento de nosa cidade e região. Que ele viva, ainda, muito tempo entre nós.

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Mensagem N°68067
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 27/6/2011 07:47:03
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

27 de junho

1846 - O dr. Jerônimo Máximo de Oliveira e Castro, Juiz de Direito interino da Comarca do Rio de São Francisco, transmite a jurisdição ao Juiz Municipal, seu primeiro substituto.
1872— Falece Antônio Teixeira de Carvalho Júnior, aos 59 anos de idade. Nasceu em Paracatu, Minas, filho de Antônio Teixeira de Carvalho e dona Juliana de Jesus. Veio com seu progenitor para Montes Claros de Formigas, em 1843, tendo exercido aqui o cargo de Secretário da Câmara Municipal e de 1.° Tabelião do Têrmo, em substituição a Manoel Bernardes Varela. Casou-se com dona Firmina Ferreira de Sousa.
1897— Removido da Comarca do Carmo do Parnaíba para a de Montes Claros, é nomeado Promotor de Justiça dêste Têrmo, o bacharel José Tomás de Oliveira, por decreto do Govêrno do Estado.
1917 - Nasce em Várzea da Palma, Minas, o dr. Luiz de Paula Ferreira, filho de Joaquim de Paula Ferreira e dona Emília Mendonça de Paula. Fêz o curso primário em sua terra natal, em Montes Claros, e em Pirapora, o secundário em Montes Claros, diplomando-se, como Contador, em 1942 e bacharelando-se em Direito, em 1957. Tem exercido os seguintes cargos: Secretário, Diretor e Presidente do Rotary Clube de Montes Claros, Diretor da Companhia Telefônica, da Associação Comercial, do Pentáurea Clube e do Clube Montes Claros.
E’ industrial nesta cidade e foi eleito Vice-Prefeito Municipal de Montes Claros, para o período de 1963 a 1967.
1928- Nasce em Brejo das Almas, hoje Francisco Sá, Minas, o dr. José Olympio Dias, filho do cel. João de Deus Dias e dona Altina Miranda Dias. Fez o curso primáio em escola particular, o secundário no Ginásio Municipa de Montes Claros, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U.M.G., a 8 de dezembro de 1958.
Exerce a profissão de médico na cidade de Montes Claros.
- Falece Felício José Alves, aos 68 anos de idade. Era fazendeiro no município de Mones Claros e casado com dona Leonada Alves.
1935 – É inaugurada a primeira fábrica de ladrilhos em Montes Claros, com a presença do Prefeito Municipal. A fábrica de ladrilhos hidráulicos é de propriedade da firma Silva, Machado Ltda.
1943 – É inaugurado o jardim da praça Dr. Carlos, sendo a cerimônia presidida pelo Prefeito Municipal de Montes Claros, dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, com a presença do escritor Ciro dos Anjos, Presidente do Conselho Administrativo do Estado de Minas, advogados, médicos, jornalistas e destacadas pessoas da sociedade montesclarense.
1952 – Falece o cel. Carlos Paulino Cardoso, no distrito de Miralta. Nasceu a 25 de dezembro de 1865, tendo-se casado com dona Francisca Mendes Camelo, a 11 de junho de 1885. Era fazendeiro e capitalista no município de Montes Claros.
1961 – Chega a Montes Claros o dr. Silvio Aderne, recém-nomeado para o cargo de Engenheiro-chefe da Comissão de Minas do DNOCS.

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Mensagem N°68066
De: Estado de Minas Data: Segunda 27/6/2011 07:18:35
Cidade: Montes Claros/MG

Norte de Minas Gerais está desbancando regiões mais ricas do estado - Luiz Ribeiro/Marta Vieira/Paulo Henrique Lobato - Castigado pela seca, com infraestrutura deficiente para escoamento de produtos agrícolas e industriais e ainda marcado por fracos indicadores de desenvolvimento social, o Norte de Minas Gerais está descabancando regiões mais ricas como o Sul de Minas e Triângulo Mineiro em volume de investimentos privados prometidos para o estado. A região é a segunda do ranking estadual de recursos anunciados por empresas nos últimos 12 meses para implantação ou expansão de negócios. Desde junho de 2010, 61 projetos foram apresentados ao governo mineiro com um cronograma de implantação até 2015, quase a totalidade na indústria. No total, são R$ 13,513 bilhões, dos quais R$ 287,1 milhões ainda não têm local definido. O Norte mineiro abocanhou R$ 3,784 bilhões, um naco de 28,6% do total previsto, só perdendo para a Região Central de Minas, que sozinha responde quase a metade do conjunto da produção de bens e serviços mineiros, medida pelo Produto Interno Bruto (PIB). No bolo das intenções de investimento formalizadas ao governo, o Norte ultrapassou, além do Sul e do Triângulo, outra três regiões mais industrializadas: Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Centro-Oeste. O levantamento foi feito pelo Estado de Minas com base nos protocolos de investimentos firmados pelas empresas e divulgados pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico. Há perspectivas de criação de 14,2 mil empregos diretos e mais de 50 mil na cadeia dos prestadores de serviços, do fornecimento de matérias-primas e insumos ao transporte das mercadorias. Investimentos em mineração de ferro definidos pela empresas Sul Americana de Metais/Votorantim, a chinesa Honbrigde Holdings e a Vale S.A, a expansão da indústria de calçados de segurança Marluvas e da Imbó Beneficiamento de Borracha garantiram a boa surpresa na região Norte , com a promessa de criar 27,7 mil empregos diretos e indiretos. Os valores expressivos de investimentos que vão beneficiar ao Norte se referem aos planos das mineradoras, no entanto, o setor deverá impulsionar outros setores, na avaliação da secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck. “Com a confirmação da existência de gás natural na Bacia do Rio São Francisco (na semana passada), a meta é atrair novos investimentos que usem o combustível e permitam a transformação do minério do Norte de Minas em produtos de alto valor na própria região”, afirma a secretária. No caminho das reservas minerais do Norte, os municípios de Rio Pardo de Minas e Grão Mogol já mostram uma rotina diferente, entendida como sinal de uma onda de desenvolvimento.
HOTÉIS
O próprio prefeito de Rio Pardo, Antônio Pinheiro da Cruz, é quem puxa a fila dos investidores locais. Dono do hotel Pinheiro Palace, ele começa a se acostumar com a presença, entre os hóspedes, dos técnicos chineses que atuam na mineração e planeja investir R$ 2 milhões num outro empreendimento do mesmo ramo. “Quando assumi a prefeitura em 2004, só havia duas farmácias na cidade. Hoje, temos 10 lojas e o preço do metro quadrado no centro do município valorizou 500%. Passou de R$ 200 para R$ 1,2 mil”, afirma. Em Grão Mogol, a movimentação das mineradoras e prestadores de serviços de pesquisa mineral também desperta a atenção de investidores em hotelaria e na indústria da madeira, informa o prefeito Jeferson Figueiredo. “A nossa expectativa é grande com as consultas que já recebemos de empresários interessadas em construir pousadas e hotéis, além de serrarias”, diz. O Ministério da Educação firmou convênio com a prefeitura local para investimentos de R$ 7,5 milhões na construção de uma escola técnica, com capacidade para atender 1,2 mil alunos por ano nas áreas de mineração, meio ambiente, manutenção elétrica e mecânica. Outro município que está se beneficiando dos investimentos destinados ao Norte mineiro, Capitão Enéas, com seus 15 mil habitantes, mostra que as possibilidades de crescimento da economia vão além da indústria mineral. A cidade experimenta uma reviravolta em função da chegada da indústria de calçados de segurança Marluvas, inaugurada em maio, com a perspectiva de gerar inicialmente 400 empregos e de chegar a 1,2 mil postos de trabalho até o fim do ano. O investimento é da ordem de R$ 12 milhões. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Capitão Enéas, Walter Abreu, a prefeitura está negociando a instalação de empreendimentos que atenderão a fábrica: frigorífico, um curtume, uma transportadora e uma metalúrgica, fabricante de componentes metálicos dos calçados profissionais. Ex-ministro da Fazenda Paulo Haddad, dono da Phorum Consultoria, alerta que a economia de Minas ainda é muito dependente das regiões mais ricas e a desconcentração para o Norte dependerá de muito planejamento pelo setor público para incentivar os investidores.

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Mensagem N°68065
De: Daniel Martins Data: Domingo 26/6/2011 21:25:26
Cidade: MONTES CLAROS / MG  País: Brasil

Hoje de manhã tive a notícia do acidente em Águas vermelhas onde morreram alguns jovens, sendo que um deles era ex-companheiro de trabalho (Kênio). Rapaz jovem, estudioso e sonhador... fiquei muito triste,... peço a Deus que conforte os familiares dos jovens dessa terrível tragédia...

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Mensagem N°68064
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 26/6/2011 20:31:17
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

26 de junho

1835 — E’ aceita pela Câmara Municipal de Montes Formigas, a proposta do padre Felippe Pereir- valho para dar aula particular, recebendo os alunos da extinta Escola do Govêrno, à razão de quinhentos réis ($500) mensais cada um.
A Escola do Govêrno a que se refere a supra, foi suspensa com a demissão do professor Luiz José de Azevedo, atendendo a uma representação da Câmara Municipal de Formigas, comunicando que o referido professor era “sem aptidão e desleixado’.
1886 — Manoel José Silva Dodô é nomeado para o cargo de Coletor das Rendas Provinciais de Montes Claros.
— Antônio Augusto Corrêa Machado é nomeado para o cargo de Escrivão da Coletoria Provincial de Montes Claros.
1887 — O “Correio do Norte” desta data noticia que Manoel José da Silva Dodô foi nomeado Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros.
- O tte. Eliseu Candido Rodrigues Valle é designado a suplente de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros.
1890— Instala-se, na rua da Ponte Nova, hoje Cel.Celestino, em Montes Claros,a primeira farmácia dirigida por profissional, pertencente ao farmacêutico Joaquim Teixeira Chaves de Queiroga.
1904 - Nasce na cidade de Sapucaí-Mirim, Minas Gerais, Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, filho de Antônio de Almeida Morais e dona Julieta de Almeida Morais. A 15 de fevereiro de 1918 internou-se no Seminário Diocesano de Taubaté, São Paulo, tornando-se seminarista, iniciando o curso de Filosofia, a seguir, o de Teologia, ordenando-se a 2 de outubro de 1927, sendo-lhe conferidas as ordens sacerdotais por Dom Epaminandas, Bispo de Taubaté. Foi então convidado para ocupar as cátedras de Matemática, Francês, Grego, Introdução à Filosofia e Eloqüência, no mesmo estabelecimento em que se ordenara, permanecendo em Taubaté por mais de um decênio. Por esse tempo conquistava o título de emérito orador da Igreja de Cristo, em face da freqüência com que aparecia no púlpito e nos auditórios mais exigentes dos Est ados de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, do Paraná, bem como do Distrito Federal. Ocupou a Secretaria do Bispado de Taubaté, exercendo as funções de Assistente eclesiástico de núcleos do operariado, chegando a construir, para um dêstes, sed e própria. Nos municípios de Lorena e de Caçapava, tornou-se assistente eclesiástico do 5.° e 6.° Regimentos de Infantaria. Em Guaratinguetá, sede de sua primeira Paróquia, construiu o moderno Hospital-Maternidade Frei Galvão, o Instituto de Proteção à Primeira Infância, um dispensário para os pobres e fundou um jornal paroquial, “O Eco”, tendo multiplicado os trabalhos da Sociedade de São Vicente de Paulo. Reformou a Igreja Matriz e construiu a Igreja N. S. da Glória. Eleito Bispo de Montes Claros, a 4 de outubro de 1948, foi sagrado a 12 de dezembro do mesmo ano, tomando posse a 31 de janeiro de 1949. Eleito Arcebispo de Olinda e Recife, a 17 de novembro de 1951, tomou posse a 19 de março de 1952, sendo transferido para o Arcebispado de Niterói, onde tomou posse a 21 de agôsto de 1960. Em Montes Claros reconstruiu a maior parte da imensa Catedral gótica, custeou a edificação do Colégio Diocesano, reformou a Santa Casa de Misericórdia, o Orfanato, patrocinou a construção da Casa das Pobres e construiu dez casas que foram incorporadas ao patrimônio diocesano. Já escreveu as seguintes obras: “Capital e Trabalho”, “Filosofia da Liberdade”, “Doutrina de Freud” “Palavras de Moço”, “Evolução e Espiritismo’, “No Limiar do Casamento”, “Ciência e Fé”, “Civilização e Crise”, “O Padre Santificado”, “Eloqüência dos Tempos Novos”; “Almas de Crianças” “Problemas Atuais” e “Pregação da Palavra de Deus”.
Como tradutor, subscreve três trabalhos: “Jesus Cristo e os Filósofos”, “Os Dez Mandamentos’ e a “A Vida Interior”, dos autores padre Cantera, monsenhor Tihamer Toth e padre Deon, respectivamente. E’ membro da Academia Mineira de Letras,desde 1954, onde ocupa a Cadeira n.° 13, como sucessor de Godofredo Rangel, a qual tem corno Patrono Xavier da Veiga, tendo sido Carmo Gama, o seu Fundador. Em 1940 foi eleito membro do Instituto de Direito Social, de São Paulo, tendo sido ainda agraciado com os seguintes títulos: membro do Instituto Histórico Geográfico e Arqueológico Pernambucano, do Instituto Brasileiro de História da Medicina, do Histórico e Geográfico de Minas Gerais, da Associação dos Escritores Brasileiros, secção de São Paulo, e Cidadão de Recife, conferido pela Câmara dos dores daquela Capital.
1936 — Falece dona Maria Lopes da Silva, espôsa de Manoel Lopes da Silva Dedeco, fazendeiro no município de Montes Claros.
1938— Em virtude da renúncia coletiva da Diretoria do Clube Montes Claros, realizam-se novas eleições para substituí-la, sendo eleito Presidente o dr. Alfredo Coutinho.
1960 — Instala-se, solenemente, às 20 horas, na sede do DNOCS, em Montes Claros, o Grupo de Trabalho de Minas Gerais, sob a presidência de S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, contando com a presença de Dom Daniel Baeta Neves, Bispo da Diocese de Januária, dr. Manoel Martins de Athayde, Engenheiro-Chefe do DNOCS, dr. Simeão Ribeiro Pires, Prefeito Municipal, dr. João Valle Maurício, Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e diversas outras personalidades de destaque.
—Inaugura-se, às 16 horas, na praça Dr. Chaves, em Montes Claros, a agência do IAPETEC, com a presença do dr. Arlindo Maciel, Presidente da entidade, do dr. Fernando Barroca Marinho, Delegado Regional do IAPETEC, em Minas Gerais, do dr. Simeão Ribeiro Pires, Prefeito Municipal de Montes Claros e várias outras pessoas.

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Mensagem N°68063
De: Rafael Data: Domingo 26/6/2011 18:21:58
Cidade: moc

Acabaram de executar um rapaz no bairro Roxo Verde. Mais um aparente caso de execussão por causa de drogas.

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Mensagem N°68062
De: G1 Data: Domingo 26/6/2011 19:06:12
Cidade: Rio de Janeiro

Cinco pessoas morrem em capotagem no Norte de Minas - Eles voltavam de uma festa junina quando o carro capotou na LMG-618. De acordo com a polícia, nenhum deles usava cinto de segurança.Cinco jovens morreram em uma capotagem na LMG-618, entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas Gerais, na madrugada deste domingo (26). De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, os cinco foram jogados pra fora do carro e morreram na hora. Nenhum ocupante usava cinto de segurança na hora da batida, segundo policiais que atenderam à ocorrência. A polícia não informou as idades dos cinco mortos, mas disse que o mais velho parecia ter 22anos.O grupo voltava a Águas Vermelhas de uma festa junina em Divisa Alegre. O barulho chamou a atenção de um vaqueiro que passava pelo local. Dois ocupantes eram de Vitória da Conquista (BA) e faziam faculdade em Montes Claros. Três jovens eram moradoras de Águas Vermelhas. A causa do acidente ainda é desconhecida.
Estado de Minas
Carro capota e deixa cinco mortos no Norte de Minas - Rafael Passos - Cinco pessoas morreram em um grave acidente na madrugada deste domingo, na rodovia LMG-618, entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas. Segundo a Polícia Militar, as vítimas são jovens que voltavam de uma festa junina na cidade de Divisa Alegre. Por volta das 4h, o motorista de um Ford Focus perdeu o controle da direção, saiu da pista e capotou na altura do km 9. O trecho, de acordo com a PM, é uma descida em curva. Com o impacto da batida, morreram no local Bruno Barreto Borea, Débora Espósito Arruda, Kênio Xavier Arruda Costa, Silvio Dorea Júnior e Marília Oliveira Santos. Duas vítimas foram arremessadas para fora do carro, que ainda teve perda total. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Almenara, no Vale Jequitinhonha.
O Tempo
Acidente deixa cinco jovens mortos no Norte de Minas - Mateus Rabelo - Cinco pessoas morreram em mais um grave acidente neste feriadão nas estradas mineiras. Desta vez, a tragédia aconteceu na rodovia LMG-618, entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas, neste domingo. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), um grupo de cinco jovens, três homens e duas mulheres, que têm entre 16 e 20 anos, voltava de uma festa junina em Divisa Alegre para Águas Vermelhas quando o motorista perdeu o controle da direção e bateu o veículo. A PMRv não tem detalhes de como aconteceu o acidente e as causas. Ainda de acordo com a corporação, uma testemunha do acidente informou que com o impacto, os cinco ocupantes, todos supostamente sem cinto de segurança, foram arremessados para fora do carro. Eles morreram antes mesmo de receberem socorro. Os corpos dos cinco jovens, dois universitários naturais da Bahia e três moradores de Águas Vermelhas, foram levados para o necrotério da cidade

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Mensagem N°68061
De: moradora do roxo verde Data: Domingo 26/6/2011 18:59:20
Cidade: montes claros  País: Brasil

A pouco matarao um jovem aqui no roxo verde, proximo a caixa dagua.O que sabemos è que chamaram ele na casa dele e disparou 6 tiros..Vindo a Obito...Meus sentimentos a familia.

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Mensagem N°68060
De: Joana Dacrk Data: Domingo 26/6/2011 18:13:14
Cidade: montes claros  País: Brasil

Mais um assassinato em Montes Claros ,ocorrido agora a pouco no bairro Roxo-Verde,a vitima conhecida como (...)ar.Onde vamos parar com tanta violência

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Mensagem N°68059
De: Luiz Silva Data: Domingo 26/6/2011 17:21:15
Cidade: Belo Horizonte/MG

Informação veiculada agora há pouco no site do G1 da Globo dá conta que cinco jovens morreram em uma capotagem na LMG-618, entre Divisa Alegre e Águas Vermelhas, no Norte de Minas Gerais, na madrugada deste domingo (26). Segundo a Polícia Militar Rodoviária, os cinco foram jogados pra fora do carro e morreram na hora. Nenhum ocupante usava cinto de segurança na hora da batida, segundo policiais que atenderam à ocorrência. A polícia não informou as idades dos cinco mortos, mas disse que o mais velho parecia ter 22 anos. O grupo voltava a Águas Vermelhas de uma festa junina em Divisa Alegre. O barulho chamou a atenção de um vaqueiro que passava pelo local. Dois ocupantes eram de Vitória da Conquista (BA) e faziam faculdade em Montes Claros. Três jovens eram moradoras de Águas Vermelhas. A causa do acidente ainda é desconhecida.

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Mensagem N°68058
De: De um Policial militar Data: Domingo 26/6/2011 14:12:37
Cidade: montes claros  País: Brasil

Fico muito triste com a situaçäo em que vive a nossa cidade, com relaçäo aos marginais que estäo soltos pelas ruas fazendo a cada hora uma vitima, sendo ela por assalto ou por homicidio. Sou um policial militar com mais de 20 anos de serviço e sempre fazendo prisöes de diversos traficantes, assaltantes, homicidas e outros.Portanto gostaria atravès desta mensagem de esclarecer aos montesclarenses e a todos que acessam este site que a Polìcia faz a sua parte e infelismente ao chegarmos com os presos na delegacia là jà se encontram diversos advogados para poder liberà-los, ficando assim muito ruim para trabalhar. Diante do exposto gostaria que os MM. Juizes e promotores de nossa comarca fosse mais rigidos com estes deliquentes que aterrorizam a nossa cidade e ainda mais deixando as pessoas que vem de outras cidades com medo.

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Mensagem N°68057
De: claudio Data: Domingo 26/6/2011 12:34:52
Cidade: Mato Verde- Mg  País: Brasil

Não e so Montes Claros, que tem usinas de son, aqui em nossa cidade, temos tambem estes piscopatas, mau amados,que não deixam ninquem em paz, ta dificil, sem prefeito, tV fora do ar, tem do de nos SANTO ANTONIO.

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Mensagem N°68056
De: José Prates Data: Domingo 26/6/2011 11:29:33
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

SESSENTA ANOS DE IMPRENSA (ULTIMA PArTE)

(Com este modesto relato, presto uma homenagem aos jornalistas montesclarenses)

JOSE PRATES

Aos poucos, a sociedade foi-se acostumando ao jornal noticioso e qualquer fato importante que acontecesse na cidade iam procurar os detalhes no jornal que se foi incorporando na vida do cidadão que via nele um informante e defensor da sociedade, porque não eram, apenas, reportagens sobre isto ou aquilo, mas, campanhas e denuncias de fatos ou procedimentos que viessem em prejuízo do individuo ou da sociedade. Uma das denuncias que me lembro foi quando a Central do Brasil, prejudicando os exportadores de milho, mamona e algodão, retardava o fornecimento dos vagões requisitados para carregamento. Essa demora causava acumulo de grãos nos armazéns, ocasionando doenças que inutilizavam grande quantidade dos grãos armazenados. Descobrimos que os atrasos eram provocados pelas oficinas de Corinto que não liberavam os vagões para Montes Claros. O jornal publicou uma matéria com todos os detalhes do que apurou sobre a retenção dos vagões, prejudicando os exportadores montsclarenses. Cinco dias depois da publicação, o jornal recebeu um oficio da Central do Brasil justificando o atraso e dizendo que o problema estava sendo solucionado, o que, de fato, aconteceu logo. Isto repercutiu no meio empresarial que viu no jornal um instrumento de defesa dos interesses da cidade.
Em 1953, Zezinho Fonseca afastou-se totalmente do jornal, entregando a parte administrativa e financeira ao escritório do Capitão Enéas que a mim entregou a edição do jornal. Não reclamei porque já estava acostumado a fazer tudo sozinho. Na redação ficamos eu escrevendo e Silvia dos Anjos fazendo a revisão dos textos; na oficina ficaram Andrezzo na linotipo, Meira na composição gráfica e um tipógrafo que não me lembro o nome, na impressão. Dona Maria na expedição e encarregava-se da coluna social ou seja a publicação de aniversários, sem qualquer comentário . Éramos cinco para colocar na rua um jornal de oito páginas às segundas, quartas e sextas-feiras e doze páginas aos domingos. Como não conseguíamos esse milagre, reduzimos para duas edições semanais com dedicação integral ao jornal.
Em meados de 1954, não me lembro o mês, acho que junho, o jovem advogado e jornalista oriundo do Diário Católico, Oswaldo Antunes, adquiria o Jornal de Montes Claros e lá encontrou-me. Começavam, então, as mudanças, sem tocar, porem, na linha jornalística. Continuei escrevendo e produzindo as reportagens, agora com mais tempo e liberdade. . Nessa ocasião começaram a chegar os que são hoje jornalistas de nome como Wanderlino Arruda, saindo da adolescencia, estudante do Instituto Norte Mineiro de Educação; depois veio Waldyr Senna Batista e logo depois Lazinho Pimenta que criou a coluna social. Como já tinham vocação para o jornalismo, progrediram e hoje são nomes respeitados na literatura montesclarense, o que, de certo modo, me orgulha. Ao final de 1954, deixei o jornal quando fui admitido ao serviço radiotelegráfico da Real Aerovias, na agencia local. O dr. Oswaldo Antunes, com muita luta e persistência, conseguiu, bravamente, manter esse jornal por quase quarenta anos. O Jornal de Montes Claros foi o marco inicial da imprensa montesclarense que muito deve ao Dr. Oswaldo Antunes pela manutenção por tanto tempo do pioneiro da imprensa nortemineira, enfrentando com galhardia todos os percalços e superando todas as dificuldades. Podemos dizer, também, que O Jornal de Montes Claros alem do marco de uma imprensa livre, foi o berço de vocações jornalísticas que, hoje, elevam a cultura montesclarense.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68055
De: Ruy Data: Domingo 26/6/2011 09:43:44
Cidade: Brasília DF

Muito prematura, aos 65 anos, a morte do ex-ministro da Educação, Paulo Renato Souza, nesta madrugada, em São Paulo, de enfarte fulminante. A família do ex-ministro, gaúcho, tem histórico de doenças cardíacas. Nesta madrugada, em São Roque, interior de S. Paulo, ele sofreu o enfarte no hotel onde estava com a família, descansando no feriado prolongado. Paulo Renato ainda foi encaminhado ao Hospital Unimed, no Jardim Lourdes, mas teria chegado morto. Foi ministro durante o governo FHC.

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Mensagem N°68054
De: Souza Data: Domingo 26/6/2011 09:14:51
Cidade: M. Claros

É de Santo André, no ABC Paulista, o ganhador solitário dos 73 milhões da Mega-Sena aculumulada. Os números sorteados foram 02, 05, 15, 20, 43, 57.

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Mensagem N°68053
De: Virginia de Paula Data: Domingo 26/6/2011 02:26:30
Cidade: Montes Claros MG

O Dia Mais Feliz da Minha Vida

Virgínia de Paula

Andando pelas ruas vejo que as vitrines que ostentavam trajes de anjos há poucos dias, agora mostram vestidos para as quadrilhas juninas. Bom saber que ainda acontecem. Bom ver que o clima festivo de junho permanece. Vejo cartazes anunciando forrós, atendentes das lojas vestidas de caipiras, ouço foguetes (para mim, dispensáveis) a todo o momento. Há diferenças entre as festas de hoje e as de ontem, mas, o importante é que ainda acontecem. Aqui em casa, celebramos todos os santos do mês, acendemos fogueiras, levantamos os mastros, comemos canjica e bebemos quentão. E, enquanto acendo uma chuvinha de prata, ouço um toque de safona me chamando. Curiosamente, o som é de uma música americana: “Sentimental Journey”. Quem toca, é nosso querido Beto Oliveira, no quintal do Sr. Levi Peres, enquanto aguarda o ensaio da quadrilha. Lá estou eu sentada na escada dos fundos, à distância, sonhando com o dia que eu poderei também dançar. Olho para o céu estrelado. “As estrelas do espaço profundo, são os balões lá do céu”, divago, lembrando outra música, enquanto Beto ainda toca a estrangeira, que, de certa forma, convida-me para uma viagem sentimental. É o que faço agora. Meu pai chega em casa, trazendo os primeiros de uma série de pacotes de “fosqueletes” e busca pés. Com isso, dou-me conta que junho chegou com suas noites longas e frias. Tudo tão diferente dos outros meses. Comidas, clima, diversões, roupas, cheiro, tudo diferente. Até os afazeres são exclusivos do mês. Por exemplo: confeccionar “borboletas”, um “traque” caseiro, feito com uma tira de papel enrolado em forma de triângulo e um cordão com pólvora, no centro. Coisas de vovó Lica. Enrolar biscoitos e ter o prazer de saborear aqueles que formam nossos nomes; Recortar bandeirolas, preparar o grude, estirar cordões pelo quintal afora, colando-as neles, uma por uma, seguindo uma seqüência de cores; Cortar bambus do fundo do quintal para ornamentar a entrada do “arraiá”; Colocar lanternas japonesas nas lâmpadas, enfeitar os mastros com as estampas dos santos, comprar chitões para os vestidos, enfeitar os chapéus de palha com fitas, preparar a fogueira. Quase todas as noites, uma festa. Muitas delas, na nossa Chacrinha. Sempre com quadrilha, marcadas excepcionalmente bem por meu pai. As escolas tentam atrapalhar nossa alegria marcando as tais provas semi finais, mas, em vão. Como resistir ao “ anavant”, “anarrière”, “tout”? Além das festas que pipocam diariamente na cidade e nas fazendas, há aquelas de datas fixas: Dia 12 , na Padre Teixeira, com fogueiras ao longo da rua. Depois, em casa de Seu Marcelino, nosso jardineiro. Dia 13, aniversário de tio Antônio. Dia 19, o da minha mãe. Dia 23, de Tio João com continuidade na nossa avenida, na festa de “Seu” Manoel Araújo. Dia 24, aniversário de Walmor. Dia 28, no Pentáurea. Vamos bem cedo trabalhar na decoração e fazer os saquinhos de biscoitos e pés de moleque a serem distribuídos gratuitamente na barraca de Hermes de Paula, onde também bebe-se do quentão autêntico. Lá está mamãe atarefadíssima, na antiga casa de Seu Zé Cocá, vestida com roupas do Gurutuba, trança postiça, rosa vermelha nos cabelos: a mais bela caipira que já se viu. Muito frio, mas...a farra compensa. Por lá, dormimos embolados em colchões no chão e achando tudo ótimo. Dia seguinte, a volta pra casa sabendo que o mês tão colorido, está no fim. Ano que vem tem mais. Minha viagem dá um salto para o ano em que começo a participar das quadrilhas sem ter irmãos ou primos como pares. Tudo o já descrito se repete, acrescido da nova emoção. Alegria misturada com ansiedade. Convites chegando a toda hora. “Hoje é na casa de Lilia. No sábado, na casa de Selma. Semana que vem, aqui em casa, na festa do CIC”. Dúvidas atormentando. “Será que posso repetir a roupa de caipira? Poderei usar blusa de frio? Quem será meu par na quadrilha do dia 21? Que presente devo comprar para ele?” Suspiros... Onde estou agora? No Dia dos namorados! Junto a uma bacia cheia de água, vela acesa inclinada, olhando com atenção as gotas de cera que pingam. A letra formada será a inicial do futuro esposo. Formam um Jota! Libero um daqueles gritos que só os adolescentes sabem dar. O meu favorito número dois na cidade tem nome começado com jota! Mas...e o número um? Ah, é daqueles que passam voando numa vespa e desaparecem na primeira esquina. Sem me ver. Como um...artista de cinema. Alguém para ser admirado à distância. Chega o dia 16, com novo ensaio, no enorme quintal dos Cardoso. Hora do Grand Promenade. Cavalheiros de um lado, damas de outro. Próximo passo é com o par vis a vis. A moça a meu lado percebe que vou dançar com quem ela quer.- “Troca de lugar comigo! Pode ser?”-“Claro, por que não?” Respondo sem saber quem viria para mim com essa troca. Cavalheiros e damas se aproximam. Começo a desconfiar... Não é possível! Mas parece que é ele mesmo! É sim! Exatamente, o favorito número um! Meu par durante todo o grande túnel. Meus pés mal tocam o chão. Flutuo. Fim de ensaio, amigas me cercam. “ Que sorte foi essa? Que simpatia você fez?” Naquela noite, escrevo em meu diário:" Dia 16 de junho de 1962: O dia mais feliz da minha vida".

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Mensagem N°68051
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 25/6/2011 12:37:50
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Lúcio Marcos Bemquerer e o Presépio Natural Mãos de Deus: - Estive em Grão Mogol. E como o Alberto Sena comentou sobre a construção do presépio eu não poderia deixar ir até lá.Por sorte minha encontrei com o idealizador da obra, o Sociólogo, Administrador e Jornalista Lúcio Bemquerer junto com seu primo Fróes, além de primo, Fróes é o seu homem de confiança. Para inicio de conversa ele me perguntou sobre meus familiares e lembrou-se do tempo do Ateneu, time no qual ele defendeu com um dos meus tios e Bechara, este ultimo recebeu Titulo de Cidadão grãomolguolense com a indicação do Lúcio.Enquanto à conversa fluía, eu ia me recordando da vida daquele que estava diante de mim; na época da SUDENE o Sr. Lúcio Bemquerer foi o responsável pelos os projetos de várias indústrias do Centro de Desenvolvimento Industrial-CDI, além disto, anteriormente lutou fervorosamente junto com outros nomes importantes na defesa da anexação do norte de minas na área mineira da SUDENE; ele foi Presidente da Associação Comercial e empresarial de Minas- ACMinas onde prestou bons serviços.Perguntando-lhe sobre o projeto, como começou e de onde veio a idéia, - “Foi um sonho de criança, época que eu brincava neste local e ficava a procura de uma sala (gruta) que diziam existir, nunca achei! Só aquela pequena onde vai ser a manjedoura; eu morava aqui próximo (aponta para casa) e sempre achei que aqui tinha as mãos de Deus, sempre achei lindo este lugar” – diz.
Com maior satisfação, paciência e atenção, foi me mostrando o passo a passo do presépio. Rampas largas para visitantes; inclusive para cadeirantes transitarem livremente; local onde Maria encontra com o Anjo; a manjedoura; uma sala de meditação com uma cachoeira dentro; palco para apresentações das pastorinhas; vários bancos espalhados; casa da administração, -enfim, tudo será muito bonito.Perguntei se haveria a segunda parte da vida de Cristo, morte e ressurreição. Simplesmente me diz, - não! Aqui só quero mostrar a alegria, nada de tristeza, o ano todo sempre será o nascimento de cristo.Como diz Alberto Sena, vai ser um lugar para ficar na história.Sem falta, claro que Deus vai permitir, irei em Grão Mogol na inauguração dessa obra tão linda que realmente tem as mãos de Deus.

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Mensagem N°68050
De: José Prates Data: Sábado 25/6/2011 11:29:58
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Sessenta anos de imprensa (parte tres)

José Prates

Meses depois, quando fui admitido como funcionário do jornal com a função de Secretario da Redação, verifiquei que o jornal não era juridicamente existente, não estava legalizado como pessoa jurídica, nem o titulo tinha registro no INPI. Por isso não podia importar o papel “linha d’água” para sua impressão, o que faziam em papel comum. Conversei a respeito com Zezinho Fonseca, mas, ele não sabia como proceder e achava que como estava podia ficar, sem nenhum problema. Como a Gazeta do Norte era impressa em papel linha d’água, conversei com Jair que, gentilmente, mais como amigo que como colega, explicou-me o que fazer e como fazer Fui, então, ao cartório de registro de títulos e documentos, procurei o escrivão Candido Canela a quem expus o problema e as dificuldades para resolvê-lo. Não havia problemas, disse-me o amigo. Orientado por Candido, procurei o contador Robinson Crusoé, meu conhecido há tempos, e ele preparou toda documentação, constituindo a firma com respectivo registro no cartório de títulos e documentos, tornando, então, O Jornal de Montes Claros pessoa jurídica com inscrição no CGC, hoje, CNPJ, como, também, no Estado e no município. Foi então que vim ao Rio de Janeiro procedi a entrada no registro do titulo no INPI que foi feito em nome do Eneas Mineiro de Souza. Tudo legalizado, foi, então, autorizada a importação do papel linha dagua. A minha ansiedade era tão grande que levei de avião, um fardo de papel para imprimir o jornal, depois de telefonar para o Meira paginar o jornal no tamanho 3A.
Depois de admitido como empregado é que me deparei com as dificuldades para manter o jornal. Não era, apenas, a redação, mas, uma série de problemas, sendo o maior a questão financeira. Montes Claros, nesse tempo, não era uma cidade como hoje, com indústrias e um grande comércio importador e exportador. A única indústria, então existente, era o óleo comestível Mariflor. O resto era o comércio varejista com lojas e botequins. A publicidade era difícil e o que se conseguia não era suficiente para manutenção do jornal que ficava dependendo, para cobrir todas as despesas, das assinaturas anuais e do que produzia a oficina gráfica em trabalhos particulares. Empregados eram poucos: seis incluindo redação, gráfica e distribuição. Na redação era eu sozinho nas funções de redator, repórter, colunista e diagramador. Zezinho Fonseca escrevia um artigo semanal, sendo sua função principal, aliás, única e exclusiva, a administração financeira. O Diretor, Dr. Luiz Pires, eu não conhecia, porque raramente ia ao jornal. Fui conhecê-lo tempos depois, quando renunciou ao cargo. Eu, então, para manter o jornal atraente, tinha três colunas e as reportagens que me tomavam todo o tempo. As colunas eram “PERSONAGEM DO MÊS”, assinada por Jesse Taporé, focalizando um personagem ilustre da cidade, como João F. Pimenta, Dr. Plinio, ou, então, por indicação, como foi o caso de “seu” Cursino, então gerente do Banco do Brasil, indicado à coluna pelo Dr. João F. Pimenta. Outra coluna era “FATOS DA SEMANA” assinada por R.T. Jaspe focalizava um fato da semana que teve repercussão na cidade. As reportagens eu buscava nos acontecimentos mais notáveis. Quando não havia nada interessante para reportar, eu os inventava, como foi o caso da Santa que aparecia na copa da mangueira do quintal de Geraldo Vale. Foi tida como fato verdadeiro, inclusive com romaria e missa celebrada debaixo da árvore. Eu não consegui desmentir a notícia porque já havia até “milagres” feitos pela Santa;. Quando eu disse à minha sogra que foi uma invenção minha, ela não acreditou porque “a filha da sua comadre fulana foi curada pela Santa” Quando o dr. Oswaldo Antunes assumiu o jornal, proibiu que eu continuasse alimentando a história. Com isso, o interesse foi diminuindo até desaparecer. Fazíamos, também, campanhas contra isto ou a favor daquilo. O tempo foi passando e eu cada vez mais me entregando ao jornal. Não podia deixar de existir a página esportiva. Acontece que eu nada entendia de esporte, embora fosse trocedor do Ateneu desde que era João Rebello. O único jeito de criar e manter essa página foi apelar para os que entendessem do assunto. Assim procurei o Dr. Mário Ribeiro que passou a me fornecer noticias a respeito do Atendeu e “seu” Loyola que me alimentava de informações sobre o Casemiro de Abreu. Sobre o Ferroviário eu buscava informações em sua sede, nas oficinas, no pátio da estação.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68049
De: Estado de Minas Data: Sábado 25/6/2011 10:33:53
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Apoio da base de Anastasia será decisivo para sucessão municipal em Montes Claros - A pouco mais de um ano das eleições municipais, já é intensa a movimentação para a sucessão em Montes Claros, cidade-polo do Norte de Minas, com 362 mil habitantes e um dos maiores colégios eleitorais do estado. O peso do Palácio da Liberdade poderá ser decisivo na cidade, já que dois dos nomes lembrados para a disputa são integrantes da base do governador Antonio Anastasia e afirmam que a entrada deles na corrida sucessória para a prefeitura depende do apoio do governo do estado: o ex-prefeito e deputado federal Jairo Ataíde (DEM) e o secretário do Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas, Gil Pereira (PP). O atual prefeito, Luiz Tadeu Leite (PMDB), deverá concorrer à reeleição. Também correm por fora, como pré-candidatos, o ex-prefeito Athos Avelino (PPS), o ex-deputado estadual Ruy Muniz (DEM), o deputado estadual Paulo Guedes (PT), a professora Leda Clementino (PT), o ex-deputado federal Humberto Souto (PPS) e o empresário do setor de transportes Antônio Henrique Sapori (PV).O deputado federal Jairo Ataíde – que já administrou a cidade por dois mandatos (de 1997 a 2004) – não confirma nem desmente que vai ser candidato novamente, embora alguns dos seus aliados divulguem que ele vai entrar no páreo. “Sinceramente, não está no momento de tomar essa decisão. A construção de uma candidatura passa por uma avaliação popular. Mas o pré-candidato não pode deixar de ouvir as lideranças e de contar com o apoio do governo do estado, principalmente no momento em que a cidade está passando por uma situação complicada”, diz Ataíde, que era adversário e apoiou o atual prefeito no segundo turno da eleição de 2008. Ainda jogando a bola nas mãos do chefe do Executivo estadual, Ataíde disse: “Ao próximo prefeito caberá fazer uma parceria com o governo do estado, para que a cidade tenha oportunidade de se desenvolver melhor. A aproximação com o Palácio da Liberdade facilita muito uma candidatura de qualquer pessoa”. Também integrante do DEM, Ruy Muniz disse que não descarta disputar a sucessão municipal, mas afirmou que, “no momento”, a preferência do partido é pela candidatura de Ataíde. “Só serei candidato caso o Jairo, por motivo de foro íntimo, não possa concorrer”, afirma. O secretário Gil Pereira alega que, atualmente, sua missão é contribuir com os projetos da administração estadual. “A eleição municipal vem depois.” Declara, no entanto, que é pré-candidato a prefeito. Por outro lado, diz que tudo vai depender do governador Anastasia. “Acredito que vai chegar uma hora em que o governador vai chamar os integrantes de sua base de apoio para conversar sobre a sucessão em Montes Claros e em outros municípios onde tem interesse. Nós vamos seguir a determinação do governador”, afirma Pereira, marido da vice-prefeita, Cristina Pereira (PP), que está rompida com Tadeu Leite desde a eleição do ano passado. Gil já disputou a prefeitura duas vezes, sem sucesso: 2000 e 2004. Na segunda vez em que concorreu, contou com apoio explícito do governo estadual.
Bateria carregada para a reeleição
“Está muito cedo para falar disso. Ainda temos muito tempo pela frente e não temos como prever o que vai acontecer até a eleição”, argumenta o prefeito Tadeu Leite, ao se esquivar de responder se vai disputar novo mandato. No entanto, recentemente, em reunião fechada com peemedebistas locais, ele anunciou que “deverá” ser candidato à reeleição e pediu ao seu grupo para carregar as baterias. Em encontro regional do PMDB, com a presença da cúpula estadual do partido, vários oradores anunciaram que o atual prefeito vai disputar novo mandato. O peemedebista está no terceiro mandato à frente da prefeitura e na atual gestão, desde que assumiu, enfrentou várias dificuldades, incluindo a falta de obras. Em janeiro, além de crise na saúde, dispensou cerca de 3 mil pessoas da prefeitura, cujos contratos não foram renovados por causa da nomeação dos aprovados em concurso público. Em março, surgiu na cidade um movimento difundido nas redes sociais na internet, denominado “Fora Tadeu”. O prefeito atribuiu o movimento aos seus adversários, que, segundo ele, “anteciparam a campanha da sucessão municipal”. O prefeito diz que, agora “está conseguindo pôr a casa em ordem”. Para executar obras, confia no financiamento de R$ 25 milhões para pavimentação de ruas e serviços de urbanização, do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), cuja captação foi autorizada pelos vereadores. A viabilização do pacote de obras é essencial para que ele possa enfrentar as urnas no próximo ano. Em 2010, Tadeu Leite apoiou a candidatura de Hélio Costa (PMDB) para governador. Em reunião do PMDB, dia 19, ele reclamou de “discriminação” da administração estadual, comandada pelo PSDB, com o município. Questionado sobre o que espera do governo estadual na campanha em 2012, ele respondeu: “O que espero é que não haja uma separação. Não somos contra o governo do estado, pois apoiamos deputados que também estão na base do governador. Não acredito que ele vai ter candidato contra a prefeitura e, sim, deixar que o povo decida”.
Clamor popular a cada esquina
Também incluído na bolsa de apostas para a disputa da sucessão em Montes Claros, o ex-prefeito Athos Avelino (PPS) ressalta que falta mais de um ano para as convenções partidárias. Ele diz que está analisando a conjuntura. “Ninguém é candidato de si próprio”, afirma. Em 2008, à frente da prefeitura, Avelino concorreu à reeleição e perdeu a parada no segundo turno, por uma pequena diferença, para o atual prefeito. Em 2010, foi candidato a deputado estadual, mas, condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por denúncia de crime eleitoral na campanha de 2008, teve a candidatura impugnada pela Lei da Ficha Limpa. Ele recorreu e manteve a candidatura, conquistando 21.215 votos, que não foram computados. “Em cada esquina ouço um pedido para que eu seja candidato. Se permanecer esse clamor popular, vamos colocar o nosso nome à disposição do partido para a disputa.” O deputado Paulo Guedes é anunciado como o nome do PT para disputar a prefeitura de Montes Claros. “Teremos candidato próprio e Paulo Guedes é o nosso nome de consenso”, assegura o presidente do diretório municipal do partido, José Helber Sarmento, que não citou o nome da professora Leda Clementino, defendido por uma ala da legenda.

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Mensagem N°68048
De: Arthur Data: Sábado 25/6/2011 10:05:41
Cidade: M. Claros

Felizmente alguma mão se mexeu (e graças também a este espaço de bom senso e de bons modos) e rebaixou o imenso painel montado há muitos meses ali perto da entrada do bairro Ibituruna. Levantado no pátio de uma escola (??!!), o painel de propaganda era todo irregular e tinha uns cinco andares, tomando - de todos - a visão da serra, do horizonte, do por do sol, espremendo a avenida José Correa Machado. Um verdadeiro atentado a tudo, que demorou muito a ser corrigido. Mas, foi. A Vida agradece. Não é mais possível que coisas assim desafiem todas as leis. (Contudo, de madrugada, sons não permitidos pela lei varam ainda a noite, e ainda protegidos por alguém ou alguéns que não têm respeito pelas leis - e isto é insuportável, e a cidade vai vencer, mais dia menos dia. A luta pela qualidade de vida é de todos. E não é contra ninguém. É a Vida que pede, e convida a todos para este doce enfrentamento, gentil, pacífico, suave. Cordial, que parte e vem do coração. Por isso, a queda do painel de muitos andares pede um registro feliz. Opa!! Um carro "usina de som" passa aqui perto e sacode tudo, na bela manhã de pós São João. Um dia, mais perto do que longe, venceremos todos - e nos abraçaremos).

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Mensagem N°68047
De: Luiz Marcos Data: Sábado 25/6/2011 09:46:19
Cidade: Brasília DF

A revista Veja que começou a circular no Brasil agora de manhã trouxe a seguinte notícia, na coluna Radar: "Dois exames de DNA, o último deles feito no início do ano, deram um desfecho surpreendente a uma história envolta em muita discrição há duas décadas: Tomás, de 19 anos, o rapaz que FHC reconheceu oficialmente como filho em 2009 em um cartório espanhol, não é filho do ex-presidente.Embora só tenha perfilhado Tomás há dois anos, FHC sempre ajudou a jornalista Miriam Dutra, sua mãe, a sustentá-lo. Como morava entre Portugal e Espanha, para onde Miriam foi enviada pela Globo pouco antes do seu nascimento, Tomás tinha contato com FHC quando o ex-presidente viajava para a Europa.A situação, porém, sempre foi envolta em total reserva, quebrada somente com a publicação pela jornalista Mônica Bergamo de uma reportagem sobre o reconhecimento de Tomás na Folha de S. Paulo, em 2009."

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Mensagem N°68046
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 25/6/2011 09:27:17
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

25 de junho

1847 – O cap. José Rodrigues Prates, em sessão extraordinária da Câmara Municipal, presta juramento e toma posse do cargo de Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros de Formigas, para o qual fôra nomeado a 26 de maio de 1847.
1886 – O dr. Carlos José Versiani é nomeado para o cargo Delegado de Higiene de Montes Claros.
1892 – O cap. Antônio Francelino Lafetá é exonerado, a pedido, do cargo de Adjunto do Conselho Municipal de Intendência, de Montes Claros, sendo nomeado o prof. José Rodrigues Prates Júnior, para substitui-lo.
1923 – Por ordem do Diretor da E. F. Central do Brasil, dr. Carvalho Araújo, a circulação do trem M. M. 3 é prolongada até o lugar denominado Fôlha Larga, no quilômetro 1.000, do ramal de Montes Claros.
1930 — Falece o cap. Francisco Cândido Dias (Chichico). Nasceu na fazenda Bom Jardim, município de Bocaiuva a 22 de junho de 1864, filho de José Dias de Sá e dona Cândida Ferreira Couy. Casou-se, a 12 de agosto de 1888, em Montes Claros, com dona Ana Amélia Prates. Dedicou-se ao comércio e à lavoura, foi Procurador da Câmara Municipal de Montes Claros e exerceu as funções de Delegado de Polícia deste município.
1945 — Realiza-se a posse da nova Diretoria da Loja Maçônica Deus e Liberdade, de Montes Claros, tendo na presidência Ricardino Francisco Tofani.
1960 — Em concorrido e cordial cock-tail, realizado no restaurante Mangueira, em Montes Claros, é lançada a revista “Encontro”, que tem a direção do dr. Konstantin Christoff, gerência de Lúcio Marcos Benquerer e está sob a responsabilidade de Décio Gonçalves, tendo, como Superintendente, Enock Fernandes Sacramento, e como Redator-Chefe, Waldir Sena Batista.
- Pelo dr. Francisco Bórgia Valle, 1º Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, é instalada a Comarca de São João da Ponte, que era Têrmo de Montes Claros.

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Mensagem N°68045
De: Mara Narciso Data: Sábado 25/6/2011 08:32:22
Cidade: Montes Claros/MG

Irmã Beata: cem anos de Brasil - Passei a vida inteira, mesmo nascendo após a sua morte, ouvindo falar de Irmã Beata e das suas grandes virtudes. A minha avó Du teve uma filha com ela, e tanto a minha mãe quanto minha Tia Ninha contavam-me como foi a visita da parteira a casa delas, há 70 anos. No corredor de entrada da Santa Casa de Montes Claros tinha um quadro, no alto da entrada da Enfermaria de Homens com uma fotografia dela, muito séria em seu hábito preto. Trabalho há quase 20 anos num prédio à Rua Irmã Beata, no centro, como também já fui algumas vezes na Escola Estadual Irmã Beata, no Bairro Jardim Brasil. Soube que lá, mesmo tendo quadros com a imagem da freira, boa parte dos alunos desconhece quem tenha sido a Irmã Beata. Muitas meninas receberam o nome de Beatriz em homenagem a ela, que na verdade foi batizada como Willelmina e trocou de nome no ritual de ordenação tornando-se Beatrix. Devido à força do apelido, algumas meninas receberam o nome de Beata mesmo, e ostentam na carteira de identidade esse nome. Os mais antigos conhecem a história da freira holandesa que veio trabalhar no Brasil aos 33 anos de idade e fazia de tudo na Santa Casa de Montes Claros. Desde acender o fogo a lenha, fazer comida, café, massa de pão e hóstias, zelar pela igreja, lavar roupas, atender aos doentes, fazer curativos, e partos no hospital e nas casas, até administrar o hospital. Ela era imbatível em todos os serviços, tendo um brilho especial que a destacava das demais freiras, suas contemporâneas. Fez tudo isso durante quatro décadas. Em agosto completam 60 anos da sua morte por complicações após uma cirurgia de vesícula, e em outubro cem anos da sua chegada ao Brasil. Não temos nenhum movimento de autoridades políticas ou religiosas para comemorar essa tão importante data. Por interesse político, vemos homenagens a pessoas que não têm nada a ver com Montes Claros, enquanto que quem gastou toda a sua vida em total despojamento em prol das pessoas humildes é esquecida. Os estudantes da escola que leva o seu nome olham a foto na entrada e perguntam: “quem é essa velha?”. Resposta: foi alguém que já foi nova, que nasceu na Holanda, atravessou o Oceano Atlântico de navio, veio do Rio até Corinto de trem-de-ferro, e até Montes Claros em lombo de cavalo, para trabalhar e servir, sem trégua e sem descanso, quase sem dormir. Doou o seu trabalho e a sua vida trabalhando aqui e por nós, sendo que era possível voltar ao seu país. Algumas freiras que vieram com ela voltaram, no entanto abriu mão de tudo e ficou entre nós, tendo uma vida voltada apenas para a doação de si mesma. Pelo que pude verificar ao conversar com mais de uma dezena de pessoas que conviveram com ela, todas na faixa dos 80 ou mais anos, Irmã Beata foi puro amor e bondade, dentro do seu estilo, convicções e austeridade. Com os dados obtidos, construí uma colcha de retalhos e, acredito bem próxima da realidade. A vida religiosa com voto de pobreza, celibato e obediência cega, envolveu a Irmã Beata durante anos de trabalho sem remuneração, e sem intervalo. E para quê? Para servir ao próximo. Com tantas qualidades em seus serviços, os méritos são inquestionáveis, então vimos a público pedir que seja lembrada nos cem anos de sua vinda ao Brasil.

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Mensagem N°68044
De: Junior Data: Sexta 24/6/2011 19:37:24
Cidade: Montes Claros/MG

Todas as agências do Bando do Brasil da área central inoperantes no fim desta tarde. Tentei fazer saque em 3 agências, assim como outros usuários do banco e nenhum respondia. Mesmo com a opção na tela de saque, com todos valores normais, nenhuma operação se completava. Será que se trata de mais uma invasão aos sistemas de informação do governo?

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Mensagem N°68042
De: fabio Data: Quarta 22/6/2011 21:42:57
Cidade: montes claros  País: brasil

Tiros agora no maracana 4 rapazes baleados samu e policia no local

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Mensagem N°68041
De: Larissa Data: Quarta 22/6/2011 23:09:45
Cidade: Montes Claros

Mais uma tentativa de assassinato no bairro maracanã agora a noite. Tentaram matar um homem que estava jogando baralho com mais três rapazes, como sempre, passaram dois em uma moto e atiraram várias vezes. Os tiros acertaram os 4 rapazes, não houve morte até o momento.(...)

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Mensagem N°68040
De: Waldyr Senna Data: Sexta 24/6/2011 13:19:40
Cidade: Montes Claros/MG

Segurança Insegura

Waldyr Senna Batista

O recrudescimento da onda de assassinatos atribuídos ao narcotráfico, que chegou a 53 casos nos cinco primeiros meses do ano, fez com que o alto comando do sistema de segurança pública fosse convocado para rever sua estratégia de combate ao crime. A medida não é rotineira, o que sugere que o sinal amarelo foi acionado, advertindo que a situação ameaça fugir ao controle.
O grupo compõe a 11ª Região Integrada de Segurança Pública, com representações do Judiciário, do Ministério Público, das polícias Militar, Civil e Federal, da Prefeitura e de entidades de classe. Formou-se força-tarefa que entrou em ação e, em poucas horas, efetuou a prisão de 13 bandidos tidos como integrantes dos dois grupos que disputam o tráfico de drogas na cidade a partir de penitenciária de segurança máxima localizada em Catanduvas, Paraná. Coincidência ou não, a onda de execuções cedeu.
O jornalista Benedito Said registrou em sua coluna declaração do chefe da Polícia Federal, Eduardo Maurício de Araújo, segundo o qual só com a integração dos órgãos de combate à criminalidade será possível combater o tráfico em Montes Claros, devido à fragilidade das leis brasileiras, que favorecem a impunidade. E informa que, segundo dados dos setores policiais, em Montes Claros há, hoje, cerca de 300 criminosos considerados de alta periculosidade soltos. Esse dado é alarmante.
A crítica à precariedade do sistema de repressão ao crime tem outros adeptos de peso: o promotor Henry Vasconcelos aponta a insuficiência de delegados na cidade, no momento, com quatro deles em licença, devido ao que outros foram deslocados para o plantão, o que fragiliza o sistema. Em contrapartida, os traficantes dispõem de armas pesadas, adquiridas no Mato Grosso, com as quais sustentam a guerra de grupos sediados na cidade e que seriam responsáveis pelos assassinatos em massa.
Em entrevista ao repórter Valdemar Soares, o juiz Isaias Caldeira Veloso, da 1ª Vara Criminal, extrema opinião semelhante. Para ele, a legislação penal brasileira é benevolente e incentivadora da impunidade, a começar pelo Código Penal, que é arcaico e precisa ser atualizado com urgência. O juiz cita como sintomática a coincidência do crescimento do número de execuções registrado no final do mês passado com a libertação de dois perigosos integrantes do crime na cidade. A população estranhou a medida, que no entanto foi adotada com base na lei, mas que, por ter sido determinada por instancia diferente, não levou em conta a realidade local e a periculosidade dos bandidos. E o juiz acrescenta: “Precisamos de leis mais duras, pois todos os que estão matando e manchando nossa cidade de sangue estavam presos e, por fragilidade da lei, hoje estão soltos, zombando da sociedade”.
O quadro é de insegurança no âmbito da segurança pública. Os criminosos desdenham da Polícia que, via de regra, tem comparecido aos locais onde se dão as execuções sumárias praticamente só para cumprir o ritual e atestar que esses crimes têm ligações com o tráfico de drogas. Não se divulga o resultado dos inquéritos instaurados e nem se apresentam os bandidos autores das execuções. Pouquíssimos são os processados que chegam a júri popular. Isso leva a população a se resguardar com recursos próprios, de forma que as residências têm sido transformadas em fortalezas. E, o que é pior, sem produzir os efeitos desejados.
Está entrando na moda agora a construção de prédios, custeada por moradores nos bairros, para a instalação de “pelotões da Polícia Militar”. Um deles está sendo implantado em terreno da Escola Normal, prevendo investimento de R$ 115 mil, segundo planilha dada à divulgação. Outros bairros já se preparam para iniciativa semelhante, o que significa que a população que paga impostos para ter segurança, acaba pagando em dobro na esperança de vir a ter segurança.
E para encerrar esse bordejo pelo noticiário da imprensa, vem a notícia que coloca o assunto em patamar ainda mais preocupante: o consumo de drogas em Montes Claros não é prática restrita à periferia, como imaginavam os preconceituosos e/ou ingênuos: traficante preso na semana passada revelou que fornece cocaína para pessoas da classe alta, como empresários, profissionais liberais e outros, que residem em áreas nobres da cidade, circulam com carros novos e freqüentam boates e restaurantes de luxo. E o pior de tudo isso é que ainda não se chegou ao fim dessa tragédia.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°68039
De: Alberto Sena Data: Sexta 24/6/2011 12:32:04
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaria de cumprimentar o jornalista e cronista José Prates pela bela iniciativa de contar os 60 anos de imprensa. Ele, que conheceu tudo desde o início, tem certamente muito que contar e ensinar a nós todos como foi que surgiu a imprensa em Montes Claros. Por meio das narrativas dele vamos poder compreender melhor a velocidade que a imprensa imprimiu de lá até aqui com as transformações em matéria de fazimento de jornal. Até aqui ele demonstrou o seu tino jornalístico, tendo iniciado a cobertura do setor de polícia. Essa iniciativa de fazer uma reportagem no centro do Fernandes foi típica de um grande repórter. Vamos então parar um pouquinho para ouvir o Prates contar - digo ouvir porque ele escreve e a nós nos parece ouvir a voz dele pronunciar cada palavra. Saudemos, pois, o grande repórter.

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Mensagem N°68038
De: Hoje em Dia Data: Sexta 24/6/2011 10:50:44
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Polícia Federal apreende ecstasy e LSD – Um homem foi preso portando ecstasy e LSD na quarta-feira à noite, em Montes Claros (Norte de Minas). De acordo com informações da Polícia Federal, P.F.S.B, de 29 anos, foi preso em flagrante quando recebia um taxista 27 pontos de LSD e quatro comprimidos de ecstasy. A polícia esclareceu que o taxista, que levou a droga de Belo Horizonte até Montes Claros, não sabia o que estava transportando. As drogas sintéticas eram originárias da Holanda e seriam comercializadas em casa noturnas de Montes Claros e outros municípios da região, segundo informações da polícia. O homem preso foi levado ao presídio da cidade, onde vai ficar à disposição da Justiça. Ele vai responder pelo crime de tráfico de drogas e, caso seja condenado, poderá pegar de cinco a 15 anos de prisão.

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Mensagem N°68037
De: Hoje em Dia Data: Sexta 24/6/2011 10:41:43
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Polícia fecha cerco à poluição sonora – Girleno Alencar – Termina na manhã da próxima segunda-feira mais uma etapa da Operação Morfeu, realizada pela Polícia Militar de Montes Claros visando o combate à poluição sonora na cidade. De janeiro até agora, sete pessoas foram presas com som automotivo de alta potência acima dos decibéis permitidos na lei de Meio Ambiente. No último fim de semana, dois homens foram detidos na Avenida Governador Magalhães Pinto, no Bairro Jaraguá, em uma disputa do que tinha o som mais potente. O relatório do 4º Pelotão Militar de Meio Ambiente de Montes Claros mostra que desde abril passado, quando a Operação Morfeu entrou em vigor com a finalidade de punir os infratores, foram lavrados 53 boletins de ocorrências. Desses, 42 ficaram caracterizados como infrações, sendo 24 de poluição sonora e 18 de perturbação do sossego. Em todas elas os equipamentos foram apreendidos. O balanço também aponta a realização de 16 campanhas educativas em escolas e universidades do município. Pela lei, são permitidas atividades sonoras de no máximo 70 decibéis de 8 às 20 horas. Das 20 às 22 horas, 60 decibéis, e das 22 às 6 horas, 50.

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Mensagem N°68036
De: Marden Carvalho (republicação) Data: Sexta 24/6/2011 10:37:59
Cidade: Londres, Inglaterra


Por Marden Carvalho - 6/6/2011 14:56:51
Assassinatos: uma epidemia em Montes Claros.

Nos últimos tempos temos observado um número crescente da violência em Montes Claros. Parece que a situação perdeu o controle por parte de nossas autoridades. Basta olharmos os números para termos uma noção exata do problema. Montes Claros deveria fechar o ano de 2011 com um total de no máximo 37 homicídios. Esta conta se baseia nas informações que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estipula como um índice tolerável, ou seja, um número de no máximo 10 homicídios para cada 100.000 habitantes. Para o nosso orgulho e dos que nos representam, este número deveria ser bem inferior ao estipulado pela OMS.
Sabemos que no último senso do IBGE de 2010, Montes Claros contava com quase 362.000 habitantes. Daí resultando o número acima de que até 37 homicídios seria um número preocupante, porém sem ser considerado ainda como uma epidemia. Montes Claros na metade deste ano, já conta com aproximadamente 50 assassinatos (levando-se em conta as vitimas baleadas que vieram a falecer posteriormente). Ou seja, estamos no meio de uma epidemia sem controle.
Além de toda dor e sofrimento causado aos familiares das vítimas, elas ainda terão que conviver continuamente com a sensação de impunidade, sabendo que quem vitimou um parente seu, está livre e que com certeza fará outras novas vítimas, ou no mesmo dia ou em semanas seguintes. Como aconteceu recentemente no bairro Esplanada, onde tivemos 03 assassinatos em menos de 24h. E as respostas que tivemos foram mais ou menos assim, ainda que implicitamente: “Concordamos com estes assassinatos, porque a maioria das vítimas tinham passagens pela policia.” Não seria esta uma forma estúpida de pensar e de dar conforto aos familiares das vitimas? Não seria melhor dizer: “Não iremos tranquilizarmos enquanto não vermos os assassinos por detrás das grades!”
Aqui em Londres, com uma população aproximada de 8 milhões de habitantes, teve 125 assassinatos no ano de 2010, a maioria com armas brancas. Deste número de assassinatos, apenas 2 (DOIS) casos não foram ainda resolvidos pela policia daqui. As investigações continuam e esperamos que estes casos fiquem logo resolvidos, dando um maior conforto para os parentes das vitimas, já que não se podendo trazer a vida de volta, ao menos podem contar com a certeza de que aqui a justiça é feita.
Se Montes Claros fosse do tamanho de Londres, ou seja, tivesse aproximadamente 8 milhões de habitantes, já teríamos então 1.105 pessoas assassinadas só na metade deste ano e fecharíamos o ano com mais de 2.200 assassinatos, contra os 125 ocorridos aqui em Londres. Por outro lado, se fossemos capaz de executar as mesmas ações no combate e na prevenção de crimes, como as que ocorrem aqui, teríamos então até o momento menos de 6 assassinatos. Poderíamos então chegar ao fim do ano com um número máximo de 12 assassinatos e com a certeza de ver todos os criminosos presos. Na verdade esse numero de 12 assassinatos por ano ainda seria bem menor, haja visto que muitos destes homicidas cometem mais de um crime.
Será que a vida de um londrino vale mais que a de um montes-clarense? Autoridades, acho que já passou da hora de acordar. O povo clama por auxílio e justiça. Mostrem competência e demostrem que vocês também sabem fazer um bom trabalho. Vamos sair do conforto de nossas cadeiras e escritórios e vamos nos mexer! Reparem nos números, eles falam por si.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)

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Mensagem N°68035
De: Manoel Hygino Data: Sexta 24/6/2011 10:06:52
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Morte sobre rodas

Manoel Hygino dos Santos

Conterrâneo residente em Londres anotou que, no ano passado, houve 125 assassinatos na capital britânica. Dos casos, somente dois não foram resolvidos pela polícia, o que demonstra a eficiência da autoridade, a despeito da criminosa execução do brasileiro Jean Charles, confundido com um terrorista. Norte-americanos e europeus já vivem estado de pavor por possíveis ataques de grupos ou indivíduos fanáticos procedentes principalmente da Ásia ou norte da África.
Marden Carvalho raciocina que, obedecidos os parâmetros da Organização Mundial de Saúde, a nossa cidade Montes Claros, lá no Norte de Minas, deveria encerrar este ano com 37 homicídios. No entanto, já ultrapassou a marca de 53 assassinatos em 2011, um índice indesejável e demonstrador do grau de violência na cidade.
Não é fato isolado no mundo, embora não nos console o quadro geral. Para a Organização dos Estados Americanos, o continente americano é a região mais violenta do planeta, com uma pessoa morta a cada quatro minutos. Adam Blackwell, ao apresentar relatório da Secretaria de Segurança Multimensional da OEA, comentou ao falar à imprensa: "Desde que comecei a falar, aconteceu pelo menos um homicídio doloso e, quando eu acabar, terão ocorrido entre oito e dez".
Blackwell observou que há numerosos fatores que influenciam a situação vivenciada: "A desigualdade, a pobreza, a educação", por exemplo. Os números indicam que "é preciso buscar melhores soluções". Isto é, voltamos ao que sempre fomos, ultimamente, procurávamos esconder, até irresponsavelmente.
Sobram: desigualdade, pobreza. Faltam: segurança, educação e violência. Se minha cidade natal tivesse as dimensões de Londres, com 8 milhões de habitantes, somariam 1.105 pessoas assassinadas só na metade deste 2011, de tantas ebulições vulcânicas, inclusive na América Latina.
Sensatamente, o diretor do Denatran, Orlando Moreira, sugere restringir-se a circulação de motocicletas como forma de diminuir o número de acidentes no Brasil. Segundo a OMS, 20% das mortes de trânsito no Brasil atingem condutores ou passageiros de motocicletas. Aliás, não é só isso. Grande parte dos homicídios presentemente é produzido por passageiros ou condutores de motocicletas. Deve existir estatística a respeito.
Que se há de fazer? O governo no último ano incentivou exdruxulamente a fabricação e venda de veículos, de duas e quatro rodas. Era preciso fazer de conta que a felicidade e a prosperidade circulavam sobre pneus. Agora, o que fazer?
Outro dado: pesquisa da USP revelou que o trânsito aqui é muito mais perigoso do que em países desenvolvidos. Em relação à Suécia o índice de mortes no Brasil por bilhão de quilômetros percorridos é uma dúzia de vezes maior. O indicador considerou o tamanho da frota e da população, mas também a distância média percorrida.
O estudo confirma a relação entre desenvolvimento econômico e acidentes nas ruas e rodovias. Quanto maior o PIB per capita, menor o risco de morte no volante.

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Mensagem N°68034
De: José Prates Data: Sexta 24/6/2011 09:49:45
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Sessenta anos de imprensa (parte dois)

José Prates

Nos meus primeiros dias de trabalho na Estrada de Ferro, impressionou-me a situação angustiante dos retirantes nordestinos com destino a São Paulo, que desembarcavam do trem vindo de Monte Azul, para aguardar baldeação. Sem recursos, amontoava-se na plataforma da estação férrea a espera dessa baldeação que só ia acontecer no dia seguinte, quando lotaria a segunda classe do expresso destinado a Belo Horizonte. Sem recursos para alojarem-se numa pensão, daquelas que existiam na Praça da Estação, deitavam no chão duro, em total promiscuidade sem que ninguém viesse socorrê-los, apesar de existir, pelo menos é o que diziam, uma casa destinada aos emigrantes, chamada de “emigração”. Seria uma boa reportagem, pensei. Parti, então, para a obra. Foram horas conversando com os retirantes, sentindo o drama e a esperança de cada um. São Paulo para eles, era o eldorado onde todos os problemas seriam resolvidos e uma outra vida surgiria. Foi o meu primeiro trabalho para o Jornal de Montes Claros, numa reportagem sob o titulo “O verdadeiro drama dos retirantes”. Publicada como manchete da primeira página, sem fotografias, porque o jornal não tinha clicheria, nem a cidade dispunha desse recurso. Os clichês, quando necessários à publicidades, eram mandados fazer em Belo Horizonte A reportagem teve grande repercussão, inclusive comentada por um jornal de Belo Horizonte, cujo nome não me lembro. Sei que era mantido pelo PSP, partido de Ademar de Barros. Passei, então, a colaborar com reportagens, mesmo sem qualquer remuneração. Depois de afeito ao jornal, falei com Zezinho sobre a falta de um noticiário policial que, geralmente, é bem recebido pelos leitores. Não aceitou a idéia alegando ser perigoso publicar ocorrência policial, porque não havia o costume desse procedimento e poderia haver incompreensão de alguns. Tanto insisti que me deram uma credencial de repórter. Dias depois, quando cheguei na Delegacia de Policia com a credencial do Jornal de Montes Claros, apresentando-me ao Delegado Especial, Cel. José Coelho de Araujo, foi uma grande surpresa para ele. “Não temos sala de imprensa”, disse-me o Delegado, permitindo, porem, que ficasse ali mesmo, em sua sala, aconselhando-me, porem, a ter cuidado na divulgação das noticias. . Desse dia em diante, passei a freqüentar a Delegacia e acompanhar diligencias, publicando o noticiário policial. O jornal, então, tomou vulto, sendo vendido nas bancas e por jornaleiros nas ruas, o que nunca existiu antes na cidade. Nasceu, então, o cognome “o mais lido” que ficou até o fim. Foi na Delegacia que tomei conhecimento de um centro espírita, tipo candomblé, lá pelos lados dos morrinhos, onde “baixava” um médico, atendendo a pessoas, inclusive crianças. Uma criança teria morrido, depois de medicada por esse “médico”. Na delegacia, perguntei por que a policia não tomava providências. Eles disseram-me, aliás, foi o próprio Delegado quem falou, que nada era feito porque não havia nenhuma queixa formal contra o tal candomblé. Se houve uma morte, é um caso de ação pública, argumentei, “Aqui não é Belo Horizonte nem Rio de Janeiro. Aqui é Montes Claros, meu caro”, falou Altininho, o investigador.. Decidi, então, fazer uma reportagem sobre o “candomblé”, desta vez com fotos. Pedi ajuda ao Virgilio, um colega de repartição, que tinha uma câmera fotográfica pequena. Enquanto eu me apresentava à secretaria do “centro” como um consulente, Virgilio procurava um esconderijo de onde pudesse fazer, sem risco de ser visto, as fotografias. O local para a sessão era um terreiro grande onde os chamados “médiuns” homens e mulheres com trajes típicos da seita, dançavam ao som de atabaques. A bebida era cachaça, só cachaça. Escondido, Virgilio fez as fotos que não foram porem, publicadas. Apresentei-me como consulente, assisti à sessão, tomei um gole de cachaça, e, depois, fui atendido pelo “médico” também, em traje típico, que, inclusive, prescreveu-me medicamentos. A reportagem saiu e a policia entrou em ação, mas, tudo ficou como dantes no quartel de Abraantes. Fui processado pelo “dono” do candoblé, um senhor chamado de Zé Fernandes que alegou ter eu ‘faltado com a verdade na reportagem sem autorização nem ciencia da casa, com a finalidade de prejudicar a “seita” e os seus responsáveis”. Apresentando as fotos e o testemunho de Virgilio, consegui provar na Justiça, perante o Juiz Dr Ariosto Guarinelo, que tudo que publiquei foi verdade. Nada eu inventei. Não necessitava de autorização para publicar nada porque se tratava de um ato público, a céu aberto. (continua amanhã)

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68033
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 24/6/2011 09:26:35
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

24 de junho

1895 — Falece o major Domingos José Souto (Mingote), aos 70 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Alexandrino José Souto e dona Ubaldina Maria de Jesus. Ocupou, em Montes Claros, vários cargos de relêvo, entre os quais o de Juiz de Direito da Comarca, em virtude do afastamento do titular e ser ele o 1º Juiz de Paz da cidade. Era o mais antigo comerciante local, tendo aberto a sua casa de negócio, em 1850, quando esta cidade ainda era a Vila de Formigas. Casou-se com dona Raymunda Pereira Souto.
1906 — Nasce em Montes Claros o dr. Francisco Bemfica Velloso, filho do dr. Pedro Augusto Velloso e dona Antônia Aurora Durães Velloso. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário no Ginásio Mineiro, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Escola Superior de Agronomia e Medicina Veterinária de Belo Horizonte. Foi Mestre de Obras da Prefeitura Municipal de Montes Claros e exerce as profissões de Construtor e Agrimensor.
1932 - Falece Sílvio Teixeira de Carvalho. Nasceu em Montes Claros, filho de Sílvio Teixeira de Carvalho e dona Alexandrina Souto. Foi funcionário da Câmara Municipal, como telefonista, da fábrica de tecidos Santa Helena e era casado com dona Cândida de Araújo Teixeira.
1934 – O dr. Waldemar Versiani dos Anjos, Diretor do Centro de Saúde de Montes Claros, é transferido para Divinópolis, sendo substituído, no cargo, pelo dr. Mário Augusto de Figueiredo.
1951 – Falece Domingos José Souto (Mingo), aos 65 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Sílvio Teixeira de Carvalho e dona Ana Maria Tereza Souto. Diplomado pela antiga Escola Normal de Montes Claros, exerceu o magistério público primário e foi comerciante nesta cidade.
1952 - Festeja-se, em Montes Claros, o jubileu de ouro do cônego Francisco de Paula Moureau (padre Chico), que foi Vigário Geral do Bispado, em Montes Claros.
1957 – Falece, no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, o ator John Bridges, norte-americano que, por vários anos exerceu o magistério em Montes Claros.

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Mensagem N°68032
De: Lúcio Data: Sexta 24/6/2011 08:07:08
Cidade: Montes Claros

Fiz assinatura de banda larga de internet para receber 10 megas. A quantidade veio nos primeiros dias, mas já caiu para 20%. O pior é que não temos para quem apelar.

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Mensagem N°68031
De: Leitor Data: Sexta 24/6/2011 01:54:51
Cidade: Montes Claros

Acabo de chegar de uma viagem de ônibus de Belo Horizonte a Montes Claros, a viagem durou quase 12 horas devido a paradas na BR135 (o ônibus saiu de BH às 12:15h e chegou em MOC por volta das 00:00h). Ouve uma parada de cerca de 4h e outras devido ao congestionamento. É um absurdo o descaso das autoridades rodoviárias com os usuários de transporte coletivo, pois não tomam nenhuma atitude para evitar que tal situação aconteça. Até quando suportaremos isso?

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Mensagem N°68030
De: Jerônimo Data: Quinta 23/6/2011 22:08:56
Cidade: Montes Claros

Felizmente, sobrevive a tradição de comemorar o S. João em Montes Claros. Neste instante, véspera da data, muitos fogos em pontos diferentes da cidade. Nada que lembre as comemorações de 50 anos atrás; mas, ainda assim, lembranças de uma data que é nobre para o calendário sertanejo. Ainda bem, ainda bem.

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Mensagem N°68029
De: Polícia Federal Data: Quinta 23/6/2011 09:16:14
Cidade: Montes Claros-MG

Droga sintética seria distribuída em festas de Montes Claros (MG). A Polícia Federal prendeu na tarde de hoje (22/06/2011), em Montes Claros (MG), a pessoa de P.F.S.B, 29 anos, com 27 pontos de LSD e 04 comprimidos de êxtase. A droga era originária da Holanda e seria comercializada em casas noturnas da cidade de Montes Claros/MG e região. Os Policiais Federais receberam a informação de que P.F.S.B, receberia a droga de um taxista que estaria retornando de Belo Horizonte/MG.Sem saber o conteúdo do que transportava, o taxista retirou a droga de um edifício residencial em Belo Horizonte/MG e a entregou a P.F.S.B, em Montes Claros/MG.No momento da entrega da droga, a Polícia Federal abordou a P.F.S.B, e o prendeu em flagrante.O preso foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico e encaminhado ao presídio local onde ficará à disposição da Justiça Estadual. A pena para tráfico de drogas é de 5 a 15 anos de prisão.

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Mensagem N°68028
De: José Prates Data: Quinta 23/6/2011 10:01:35
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

Sessenta anos de imprensa (parte um)

José Prates

Pode-se dizer, sem medo de errar, que até 1951, mais precisamente setembro, em Montes Claros não havia uma imprensa de fato, que trouxesse ao habitante, a notícia do que acontecia na cidade. O jornal, então, existente, a Gazeta do Norte, semanário, mantido pelo abnegado jornalista Jair de Oliveira, além da publicidade, geralmente das casas comerciais existentes, compunha-se somente de artigos e crônicas literárias de autoria de intelectuais e políticos locais, publicadas nas seis páginas do jornal. Não era conhecido em Montes Claros um jornal local noticioso, com manchetes chamando atenção para a notícia. Desde o seu primeiro jornal, editado em 1884 com o nome de Correio da Noite, a imprensa local restringia-se a artigos políticos ou comentando um fato que estivesse “na boca do povo”, criando polêmica alimentada por artigos de um, contra e outro a favor . O jornal não era, como hoje, popular que anda de mão em mão, lido página por página em casa ou na condução para o trabalho. O jornal pertencia e era lido por um circulo, quase sempre de políticos que gozavam os artigos contra o adversário ou polemizavam os artigos que não lhes agradavam. Outros jornais vieram, mas, sempre com no mesmo estilo, sem nada mudar, mesmo porque a cidade era pequena e as noticias veiculavam rápido, de boca em boca. Em 1951 nascia O Jornal de Montes Claros com financiamento do Capitão Enéas Mineiro de Souza, então, Prefeito Municipal, tendo como diretor o Dr. Luiz Pires, mas, dirigido de fato por José Monteiro Fonseca um colaborador antigo da Gazeta e idealizador da criação do novo jornal.. Com uma oficina dita moderna, com linotipo e rotoplana, o novo jornal apresentava-se como inovador da imprensa montesclarense. Entretanto, seu primeiro número, nada apresentou de novidade: o mesmo feitio, a mesma paginação, os mesmos artigos e crônicas, iguais a Gazeta, sem tirar nem por..
Quando tomei conhecimento do lançamento desse jornal, logo após circular o primeiro numero, eu estava chegando de Belo Horizonte, depois de admitido aos serviços da Central do Brasil como radiotelegrafista, lotado na Estação Rádiotelegragica da Estrada em Montes Claros. Em Belo Horizonte, quando estava incorporado ao Exército, prestando o serviço militar obrigatório, aos dezenove anos, eu trabalhei algum tempo como repórter freelancer, na área policial, para Folha de Minas. O jornalismo estava começando a entranhar-me nas veias, despertando a vocação que me levou a procurar o jornal recém lançado ao público leitor. A redação, como fiquei sabendo, era na Rua Dr. Santos, 103 e lá eu fui levado não só pela curiosidade, reação natural no jornalista, mas, também, pelo interesse em colaborar, se me fosse solicitado. Lá, encontrei-me com o responsável, Zezinho Fonseca, que se mostrou sem qualquer experiência jornalística, fora da colaboração com a Gazeta, publicando suas crônicas. Comentei a apresentação do jornal e falei sobre noticiário com reportagens, que não havia no primeiro número. Ele disse que na imprensa local não era possível pela falta de profissional na cidade e a dificuldade dos jornais para contratação de pessoal de fora, devido à falta de recurso financeiro. Falei, então, sobre minha ligeira experiência de repórter em Belo Horizonte e coloquei-me à disposição do jornal, caso necessitasse de um repórter. Claro que fui aceito como voluntário, sem remuneração. (continua amanhã)

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68026
De: Eneapolitano Data: Quarta 22/6/2011 20:49:29
Cidade: capião enéas  País: brasil

aqui em capião enéas esse problema de barulho com esas usinas de som acabou,foi trocado o comado da pm e o e novo sargento chegou e acabou com festa apatir do horario determinado pela lei todos desliga,aqui até festa de rua tem hora pracaba,nao sei que e o sargento nao conheço mas ta fazendo um grade trabalho.quero parabenisa seu trabalho em nome de todos eneapolitano.em relação ao problema de caçarema morados comveçe com sargento aqui em capitão enéas que ele resolve mais essa problema.

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Mensagem N°68025
De: Wilson Data: Quinta 23/6/2011 09:50:25
Cidade: M. Claros

Novamente ninguém acertou as dezenas da Mega-Sena. A estimativa é que o prêmio passe de R$ 72 milhões, no próximo sorteio. Foram sorteados os números: 04-06-29-48-50-51. A quina saiu para 148 apostadores. Cada um vai receber R$ 25.694,30. Já a quadra foi feita por 10.401 pessoas e pagará a cada uma R$ 521,39.

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