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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68144
De: Lúcio Data: Segunda 4/7/2011 13:46:24
Cidade: Montes Claros

O benemérito médico José Estevam Barbosa foi colega de banco escolar do presidente Itamar Franco. No Grambery, em Juiz de Fora. Assim como Zeca Narciso, pai de Zé paraiso, foi colega de JK, em Diamantina.

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Mensagem N°68143
De: simone Data: Segunda 4/7/2011 13:04:45
Cidade: montes claros  País: brasil

será amanhã as 08:30 pela manhã no cemitério do bonfim o enterro simbólico do nosso amigo e professor de capoeira Gabriel, o mesmo estava na suiça, seu corpo foi cremado e as cinzas chegaram a semana passada, estaremos lá prestando uma grande homenagem ao nosso eterno amigo.

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Mensagem N°68142
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 4/7/2011 09:21:54
Cidade: Montes claros/MG

TRÉGUA

O Coronel andava tranquilo, desarmado, sem desassossegos, sem acreditar que chegara enfim o tempo de paz. Já estava cansado de não ter medo, de ser forte, empacar. A trégua firmada na Páscoa, continuava de pé, os limites das terras demarcados, as desavenças reparadas, o vizinho até convidou ele e a patroa para o São João. Disse inclusive que a Casa Grande estava de portas abertas.
Queria mesmo ir a festa para não parecer desfeita e para satisfazer as netas que estavam num vãoVô, vãoVô de atazanar, mas o acordo ainda estava novo, lactente, e a prudência tinha que ser administrada a pires de leite. Qualquer risco-trisco, qualquer faísca no pavio da cachaça podia assanhar a jagunçada e aí tudo ia pro beleléu. Eram muitos anos de desavenças e desacatos, finalmente mornados. Aquela temperança precisava continuar. Tempo de recomeço.
O melhor era mandar as mil desculpas e, como presente, o que tinha de melhor para uma festa junina, o trio triângulo-sanfona-zabumba, comandado pelo seu sanfoneiro de confiança, Tião Pé de Bode dos Oito Baixos. Este tinha nome e sobrenome no forró, ia agradar, deixar saudades e débito de gratidão. Foi o que aconteceu, tudo correu nos trinques.
A trégua seguia direitim da porteira pra fora, mas no quintal, aquela jagunçada toda, à toa, ciscando terreiro, estava incomodando e muito. Era homem demais, bigode demais, rodeando e espiando. A patroa e as meninas ficavam acanhadas, embaraçadas, para fazer suas necessidades, quando tinham que usar o banheiro fora da casa, muitas vezes de camisolas, sujeitas aos olhares compridos daqueles marmanjos zoiudos.
A cabrada toda sem ter o que fazer, sem ter para onde ir, sem serviço para executar, afinal só havia mesmo o marasmo da paz para cumprir. Já tinham limpado as orelhas dos animais, escovado os pelos, ensebado as selas, os arreios, lubrificado as carabinas, amolado as peixeiras, cosido os trapos de roupas, só não findavam os berros e as apostas do jogo interminável do truco. Foi indo, foi indo, até que o Coronel, ou era Capitão, resolveu acabar com aquele trança-trança, aquele furdunço no quintal e dar uma ocupação para o bando todo, nem que fosse numa parte do dia.
De manhã cedo, decidido, bateu para o comercinho e pediu socorro ao Padre Guinaldo. Contou a situação difícil que estava passando, a impossibilidade de desfazer dos homens, a inabilidade deles de mexer com roça e campear gado, o compromisso que tinha com cada um e até o receio, cruz-credo, do tempo de conflito com o vizinho voltar. O vigário acalmou o Homem, explicou seu plano e pediu para reunir a tropa no dia seguinte de manhã.
Dito e feito. De manhãzinha o Padre chegou, o Coronel bateu umas palmas, deu uns gritos e a jagunçada se reuniu toda, serelepe, disposta. Mandou os homi tirar os chapéus em respeito, tossiu e emendou grave: “Ó pessoal, cês tão muito à toa, esta situação de atoice ainda vai continuar sabe lá Deus quanto tempo e eu vou ter que ocupar ocês com alguma coisa. Conversei com Padre Guinaldo e resolvemos qu`ocês vão diquirí leitura. Isto mesmo, di-qui-rí lei-tu-ra. Já arrumei caderno, lápis, giz e um quadro negro. A partir de amanhã quero ocês tudo aqui, sem faltar nenhum e de café tomado!”.
À frente da cabrada macha, tomou a palavra o Andalécio, de diversos serviços bem prestados e sacramentados: “Coroné, Coroné, prá que isso, pra quê nóis vaí diquirí leitura numa altura dessa da vida? Que serventia vai tê essa dificulidade toda?”
Foi aquele branco. Nem o Coronel nem o padre respondeu de pronto. Os jagunços começaram olhar uns pros outros naquela sem razão, naquela sem precisão, uns até levantaram os ombros sem entender, até que o Coronel tomou um gole de pensamento e arrematou: - Imagine, Andalécio, volta a guerra, eu escrevo um bilhete procês: “ Matar o cumpadre Pedro!” Cês num sabe lê e matam o cumpadre João... “Ó ocês tudo criminoso!”

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Mensagem N°68141
De: Paulo Narciso Data: Segunda 4/7/2011 09:19:48
Cidade: Montes Claros

Foi Alberto Sena “fucutar” de Belo Horizonte e Wander Pirolli reapareceu completo, genial, nesta segunda de infinito céu azul em M. Claros. Manhã que guiará a tarde ensolarada de sempre no burgo que ele amou, e aonde veio muito, muito, nos últimos anos de vida – vida intensa.
Um dia, percorreremos juntos, novamente na companhia de Raquel, os caminhos cúmplices que juntos fizemos por estas ruas e praças.
Agora ainda é cedo.
Assim, eis que volta na bela manhã este imenso Wander, tão bem evocado por Alberto.
Em 2008, dois anos depois que “passou à imortalidade”, a outra, Tião Martins – editor do Estado de Minas, como Wander, como Alberto – encomendou uns "recuerdos" para o livro em torno do mestre incomum, ícone de uma geração.
Dói - por certo dói, rechamar os amigos que já não podemos ver, mas que continuam a existir – e cujo nome nunca será apagado de nossas agendas, para ficar na imagem que é do próprio Wander.
Mas Tião, sempre bom, encomendou e preparei umas linhas.
São as que seguem.
Se as republico agora, a culpa certamente é de Alberto Sena, que não pode assim, brusco, invadir o céu azul de uma segunda-feira do sertão. Céu infinitamente anil - reparem, por favor.
A só companhia de Wander, por alguns anos, já é suficiente para justificar qualquer vida. “Quando não se tem a alma pequena – resmunga o poeta, do lado de lá da montanha que querem desventrar.

A Wander:
26/8/2008 13:50:42
Desculpai todos, mas Wander foi o melhor

Paulo Narciso

Wander Pirolli, nome curto para um legado enorme.
Quando morreu Monzeca, também chamado de Hermengildo Chaves, Ayres da Mata Machado Filho pediu licença para ser enfático - “desculpai, mas Monzeca entre nós foi o melhor”.

O mesmo peço permissão para dizer.
Wander Pirolli, em tudo (editor, escritor, amigo, Homem) foi, de nossa geração (a dele, um pouco antes), o melhor de todos.

Já o conheci quando o autor da “Mãe e o Filho da Mãe” entrava nos 40 anos e eu, seu repórter na Editoria de Polícia do Estado de Minas, nos 20.

Foi Wilkie Rodrigues (por Wander batizado de “embaixador senegalês”) quem me segredou, com cerimônia e cumplicidade: “é o genial Wander, escritor”.

Nada sugeria o intelectual.

Sua simplicidade não cabia no molde do contista mineiro, classe que atingia o topo da glória naquela quadra.

Despojado, sem preocupação com o apuro em vestir, camisas eternamente queimadas por cinzas de cigarro, era o cidadão comum, um operário, origem da família italiana da qual se orgulhava, e cuja saga está no autobiográfico “A Mãe e o Filho da Mãe”.

No time de futebol bissexto da redação, era o único que jogava descalço, sem prejuízo de chutar forte com o dedão levantado. Perguntado se pretendia chegar à Academia Brasileira de Letras, respondeu afirmativamente.

- Sim, quando estiver entrevado.

Nada, repito, nada até os últimos dias indicava que o homem modesto era o escritor Wander Pirolli, admirado em toda parte, por tantos.

Foi o pai incontrastável de uma legião de colegas que o terão para sempre como referência absoluta.

A partir do primeiro encontro no jornal, acompanhei-o vida afora, de perto. Admirei-o como campeão da escrita enxuta, dos tipos mais humanos que vi, e como titulador (de notícias) sem igual.

No encontro que promovi entre os dois, o esfuziante Darcy Ribeiro o saudou, dizendo que seria o escritor número um do Brasil se tivesse a “concisão” de Wander.

Sem esforço, uma multidão de manchetes feitas por Wander retorna de muito longe: “Samurai da Vasp cai nos grotões de Maria Bonita”, “Fórum fecha, ou toma jeito”, “A esperança muito passageira do Trem do Sertão”.

(Aqui, é forçoso lembrar que o título do livro “Os Rios Morrem de Sede” deveria ter sido – e fui voto vencido – “Bumba, Meu Rio”. Mas, nem todos saberiam que “Bumba” é o doce apelido do menino filho de Wander, que na pescaria com o pai viu o caudal minguar e quase morrer, de sede).

Quando retornei à minha M. Claros da infância, pelo fim dos anos 70, a distância mais nos aproximou, anulada pela admiração que sua conduta incomum inspirava, de homem natural no convívio com os semelhantes-dessemelhantes.

Wander distinguia os amigos, e foi constante nas visitas ao sertão para descansar na casa que era do seu gosto despojado.

Amava viver, tanto que nas raras visitas que fazia ao médico pedia desculpas por não ter nada para se queixar, por não sentir doença alguma, nem dores, no corpo vigoroso e na mente privilegiada, apesar do cigarro e do exagero na bebida.

Foi na casa montesclarense, na companhia de Ricardo Eugênio, o “Dindorim” do Estado de Minas, que justamente sentiu o primeiro sinal do AVC progressivo que o levaria em 2006, com direito de usar boné no aceno derradeiro.

Nosso último encontro, uma viagem, permanecerá como cerimonial não previsto de uma despedida, de quem não partiu, nem partirá.

Pedi sua companhia para visitar a casa em reconstrução de CDA em Itabira, assim como o museu do poeta prestes a ser inaugurado.

Wander aceitou viajar, com alegria.

Na saída de casa, ainda falava com dificuldade, seqüela da doença que preservou sua mente, mas dificultou-lhe a fala e, progressivamente, a escrita, isolando-o em casa. O gigante já prisioneiro do próprio corpo.

Ao deixar-mos uma BH corrompida de favelas, no campo aberto do caminho, por algum prodígio Wander recuperou a integral capacidade de falar e expressar-se. Admirei a mudança, e chamei a sua atenção. Ele notou que falava de novo sem peias. Mistério.

Viajamos mansamente numa descansada trilha do passado, onde nada deixou de ser lembrado, como se ali inventariássemos a vida, ainda muito cedo para balanços.

Falou, discorreu, avaliou, refletiu, fez de tudo - na ida e na volta, como nos velhos tempos. Apenas ao chegar à cidade de Itabira, por razão que também desconheço, teve novamente passageira dificuldade para se expressar, limitação descartada na viagem de volta.

Ao deixá-lo na porta de casa, ainda na Serra, quando seu corpo levemente pendeu, não sabia que ali nos despedíamos.

Levava debaixo do braço um São Francisco de Assis, do primitivo Assunção, barbeiro centenário, que visitamos.

Fisicamente nos despedimos, apenas.

Recebia dele originais de livros e, com freqüência, cartas e e-mails – pois Wander quis driblar o isolamento com ajuda da internet.

Certa vez, me lembro, ao descrever Paulo Lott, ainda nas reuniões informais da Editoria de Polícia do jornal (que o grande Fialho Pacheco chamava ironicamente de “petit comitê”), Wander refletiu, referindo-se a Lott, também cria sua:

-Este Peclot (resumo de Paulo Emílio Coelho Lott) ocupa o lugar exato no espaço.

Recomponho a frase, e revejo o elogio, sincero e preservado, que ela esconde.

O poder de síntese e de sabedoria para descrever o amigo que admirava talvez seja a melhor definição do próprio Wander, o tóteme que conheci, o intelectual sem afetação, humanista sem placa, gênio cuja natural modéstia dispersava aclamação e reverência.

Desculpai todos, mas Wander foi o melhor.

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Mensagem N°68140
De: Alberto Sena Data: Segunda 4/7/2011 08:43:08
Cidade: Belo Horizonte

Um editor como Wander Piroli

Alberto Sena

Algo que mantinha intrigadas as pessoas nos meios jornalísticos daqueles anos da década de 1970, era o fato de Wander Piroli, jornalista e escritor, autor do livro ‘A Mãe e o Filho da Mãe’ e outros dirigir a Editoria de Polícia do jornal Estado de Minas.
De certo as pessoas achavam ser isto muito para uma Editoria de Polícia, ser dirigida por um profissional do nível de Piroli. Ou senão o fato de ser escritor, o lugar dele devesse ser outro, numa editoria compatível com o seu nível intelectual.
Quem ficava intrigado com isto mal sabia: Piroli estava na editoria certa. Egresso do bairro Lagoinha, em Belo Horizonte, aquela Lagoinha antiga, onde nas noites se podia ouvir o zunido de navalha cortando os ares boêmios, Piroli conhecia de perto, de vivência, tudo aquilo porque nascera lá no bairro.
Foi certamente o estágio de vida na Lagoinha que dera ao Piroli a sensibilidade de quem aprendeu a conhecer a alma humana ao ponto de compreender o outro e lhe dar o real valor, seja quem fosse.
Nessa fase da imprensa mineira, a Editoria de Polícia do EM, por causa de Piroli, passou a ser referência e frequentada por personalidades do mundo literário como Oswaldo França Júnior, autor de ‘Jorge, um Brasileiro’ e uma série de outros livros importantes da literatura nacional, como ‘O Passo-Bandeira’, em que ele conta as experiências como piloto da Aeronáutica.
Além de França, a Editoria de Polícia era frequentada pelo escritor Luís Vilela, cujo primeiro livro, de contos, é intitulado ‘Tremor de Terra’, de 1967. Desde então nunca mais ele parou de escrever. Outro que estava sempre presente, o escritor Garcia de Paiva, autor de ‘Os Agricultores Arrancam Paralelepípedos’, de 1977.
Uma das primeiras recomendações de Piroli era: ‘Busquem sempre os porquês’. Exemplo: o cidadão cometeu algum delito, digamos furto, latrocínio ou assassinato, o repórter não devia ficar limitado ao registro do boletim de ocorrência da polícia, o famoso BO.
Era fundamental ir ao local do acontecimento. E essa postura do editor levava muitas vezes os repórteres a chegarem ao local de uma ocorrência antes dos policiais.
Nessa época, a Editoria de Polícia deu uma série de prêmios Esso ao Estado de Minas. Só o veterano Fialho Pacheco, ícone da cobertura de polícia de então, ganhou cinco prêmios Esso.
Paulo Narciso ganhou dois, um deles, de maior repercussão, foi ‘O Diário de Judith Malina na Prisão’, quando ela e o marido dela, Julian Beck, foram presos em Ouro Preto num flagrante forjado de drogas.
Um dos prêmios Esso mais importantes concedidos ao Estado de Minas foi sobre o ‘Caso Jorge Defensor’, um operário que a polícia tornou inválido para o resto da vida. Foi um trabalho de equipe e gerou mais de seis meses de notícias diárias.
O ‘Caso Jorge Defensor’ ganhou repercussão internacional. Na ocasião, o Brasil era governado pelo general Ernesto Geisel e Minas por Aureliano Chaves. Geisel prometia abertura ‘lenta, gradual e segura’, e a explosão da violência praticada ganhou conotação política quando o governador visitou o operário no hospital. O caso de certo modo contribuiu para apressar a distensão política.
Piroli sempre foi um grande apreciador de cachaça. Ele dizia: ‘Quanto mais bebo melhor fico’. E parecia ficar mesmo porque ninguém o via bêbado, escornado. O álcool certamente tornava as ideias dele mais claras e fluentes.
Entre um título e outro, antes e durante o fechamento da edição do dia seguinte, ele, discretamente, tomava um ou outro gole. Claro que na redação todos sabiam disto. Mas não era nada ostensivo.
A normalidade na redação não era quebrada nem mesmo pelo ruído ensurdecedor das Remingtons sobre as quais os repórteres trepidavam e contavam aos leitores as ocorrências e as investigações dos casos chegados ao DI, Dops, Secretaria de Segurança e Polícia Federal.
Que ninguém espalhe: Piroli tinha um garrafão debaixo da mesa. Além disto, fumava um cigarro atrás do outro. Ele mesmo dizia não ser exemplo para ninguém. Mas mantinha sempre o semblante sóbrio. Quem sabia o que se passava por detrás daqueles olhos verdes era só ele mesmo.
Em vida, Piroli já era considerado um dos maiores escritores brasileiros, juntamente com Oswaldo França Júnior, Luís Vilela e Garcia de Paiva. Volta e meia, eles participavam daquela reunião das 14h, quando a editoria se reunia para falar de jornalismo e literatura que os aficionados da página de polícia leriam no dia seguinte.
Talvez fosse por isto, e muito mais, que as pessoas ficavam intrigadas sem saber como é que podia a Editoria de Polícia de um vetusto jornal ter um editor como Wander Piroli.

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Mensagem N°68139
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 4/7/2011 08:34:46
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

4 de julho

1850— A lei mineira n.° 507 incorpora a Freguesia da Barra do Rio das Velhas e os distritos de Pedras Altas dos Angicos e da Extrema, ao Têrmo de Montes Claros de Formigas: suprime o distrito de Boa Vista, do mesmo Têrmo, ficando o seu território incorporado ao distrito de Contendas.
1857 Pela lei mineira n.° 814, são incorporados ao município de São Romão, a Freguesia de Morrinhos, do Têrmo de Paracatu e os distritos de Pedras dos Angicos e Extrema, do município de Montes Claros.
1861 —. José Rodrigues Prates toma posse do cargo de delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros.
1899 — Por ato do Govêrno do Estado, o bacharel João Alfredo da Fonseca é nomeado para o lugar de Promotor de Justiça de Montes Claros.
1910 — Nasce em Montes Claros Geraldo Freire, filho de Celso de Sousa Freire e dona Firmina da Silva Freire.Hábil, desenhista, tipógrafo, professor secundário e jornalista, já publicou um livro de poesia de gênero eclético, “Fonte dos Suspiros”.
Foi auxiliar dos Correios e Telégrafos, durante doze anos, em Montes Claros. Atualmente é Inspetor do Ensino Primário Municipal.
E’ de sua autoria o sonêto que abaixo vai transcrito:

CICLO ETERNO

Crepita na distância o fogo da queimada
Em rútilos clarões no dorso da montanha;
Cobriu-se de fumaça a noite enluarada,
Jamais vi quadro assim de beleza tamanha.

Beleza trágica que a amargura acompanha
Nos gritos e ao furor das chamas à arrancada:
E na consumação de tudo que arrebata
O fogo vai espalhando cinzas e mais nada...

O homem que o ctteiou lá sorri satisfeito.
Depois virá o plantio, e camaradas no eito
Cantarão o milagre do Amor e da Fartura.

Ah! vida amarga. Pra que venham outras vidas,
Que morram muitas. Que sejam consumidas
No louco sacrifício do fogo e da tortura.

1936 – A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que, por iniciativa do cônego Lucas Van In, Diretor do Ginásio Municipal de Montes Claros, se acha organizada e funcionando, em experiência, a estação Rádio Transmissora de Montes Claros, instalada em um dos salões daquele estabelecimento de ensino.
1940 - Falece em Belo Horizonte dona Santinha Sarmento. Nasceu em Montes Claros, filha do cap. Joaquim Alves Sarmento e dona Afra Rodrigues Sarmento. Era casada com Osório Chaves, funcionário aposentado da Prefeitura de Belo Horizonte.
1957 - Continuando as comemorações do centenário da cidade realiza-se, às 10 horas, sessão pública da Câmara Municipal de Montes Claros, no auditório do Colégio Imaculada Conceição, sob a direção do Presidente da Câmara em exercício, José Xavier Guimarães, com a presença de S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, dos vereadores, autoridades, representantes das diversas associações, e numerosas pessoas. Aberta a sessão, procede-se à entrega solene dos diplomas concedidos a várias pessoas pela Câmara Municipal de Montes Claros, tendo Dom José Alves Trindade feito a entrega diretamente aos agraciados: dr. Alfeu Gonçalves de Quadros e Luiz Victor Sartori, Cidadãos Beneméritos; Gentil Gonzaga, Leon Soltz, drs. José Marques Gomes, Abílio Leite Barbosa Filho e Nelson Washington Vianna, Cidadãos Montesclarenses.
As 14 horas, no Parque da Exposição, concurso do boi gordo.
As 15 horas, tem início o grande Desfile Histórico-Folclórico de Montes Claros, em que tomam parte cerca de duas mil pessoas. A sua organização, como podia deixar de ser, foi confiada à reconhecida competência do ilustre historiador montesclarense dr. Hermes Augusto de Paula que dela, com perfeição. se desincumbiu, entregando-se à sua realização, com carinho e viva dedicação. O programa, inteligentemente elaborado, teve execução magistral, em ordem, de rara beleza e profunda emotividade. Eram cerca de trinta quadros e vários dêles se reportavam ao passado, como representantes de uma data marcante, um fato notável ou promovendo justas homenagens a vultos do passado que trabalharam pelo engrandecimento desta terra, numa revista integral dos fastos do município.
O desfile teve início na Praça de Esportes e percorreu as ruas centrais da cidade entre vivas e delirantes aclamações de milhares e milhares de espectadores que, não raro, ficavam com os olhos rasos d´’agua, emocionados pela passagem de um quadro de eterna e tocante recordação.
Abria o cortejo a centenária banda de música Euterpe Montesclarense, criada em 1856 pela grande educadora dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho. Exibiu-se ela, pelas ruas, pela primeira vez, e a fim de colaborar nos festejos aqui promovidos pela elevação da Vila de Formigas à categoria de cidade de Montes Claros. Rompia, triunfante, à frente do cortejo, executando dobrados, marchas e demais de um repertório tão bem escolhido, como ensaiado.
Vinham em seguida quatro garbosos personagens, trajando rica indumentária do tempo dos bandeirantes. Ali estava uma homenagem bem signifativa às figuras de Antônio Gonçalves Figueira, Manoel Gaia, Matias Cardoso e outros valorosos desbravadores do sertão norte-mineiro, inclusive o doador patrimônio.
Desfilavam, logo após, escolares pertencentes a todos os estabelecimentos de ensino da cidade entoando hinos patrióticos.
Imediatamente depois, era o quadro da nossa Escola Normal, revivida desde a sua fundação até nossos dias, por meio de uniformes usados nas diferentes épocas de suas atividades.
Após, vinha o quadro que representava o Imaculada Conceição, aqui fundado à 5 de setembro de 1907, pelas Irmãs de Berlear.
Seguiam-se as Pastorinhas, as mimosas e tradicionais Pastorinhas que trazem alegria às casas cristãs pelas noites de Natal e Ano Bom.
Entoavam as suas meigas e inocentes canções, em homenagem ao Deus-Menino:

Nós somos as Pastorinhas,
as camponesas em flor,
vivemos todas contentes
adorar o Salvador.
E as pequeninas, de 6 a 12 anos de idade, vestidas de Pastôras, cantam frente aos presépios, até a tocante despedida:
Pastôras, vamos embora
que a madrugada já vem,
de volta às nossas cabanas
que lá não ficou ninguém.

Agora eram as tradicionais festas juninas, com queima de fogos, sortes, “terços tirados” pelas donas de casa, sôlta de balões, estoiros de rojões e cantigas ingênuas, glorificando Santo Antônio, São João e São Pedro, ao redor de fogueiras, nos lares humildes, nos terreiros das fazendas, com danças e o divertido e característico “casamento da roça”, nas noites frias e junho do sertão mineiro.
Vestindo saiotes vermelhos, com o busto nu, pintado de diversas côres, todos enfeitados de plumas, eis os Cabocllinhos, de arco e flecha, aos pares, cantando suas canções típicas, com a voz fresca e suave que lhes proporciona a idade de 7 a 10 anos:

Sou caboclo, caboclinho
e não brinco com ninguém,
quando pego a minha flecha,
flecho, flecho muito bem...

Desfilavam depois os imponentes cavaleiros da Cavalhada Mourama, em seus uniformes típicos, enfeitados de fitas, chapéu armado, espada à cinta, montados em arreios adornados com as côres características do cavaleiro mouro ou cristão, de túnica vermelha, aquêle, e êste, de côr azul, empunhando lanças, cavalgando os mais belos e vistosos animais das cercanias.
Lã vêm agora os Marujos, organizados militarmente em duas colunas, com pandeiros e violas. As máscaras de arame que trazem não chegam a vedar- lhes completamente o rosto. Suas calças são compridas, com babados de rendas. O chapéu é todo ornamentado de fitas, combinando com a côr da roupa, embora êle seja sempre branco. A metade dos Marujos traja cetim vermelho, a outra metade, cetim azul.
Suas canções são suaves, cantam baixinho, quase em murmúrio:

Vamos ver a barca nova
que do céu caiu no mar:
Nossa Senhora vem dentro
e os anjinhos a remar...

Em contraste chocante, passam os Catopês. Soltam a voz e não param de dançar. Agrupam-se por ordem de altura, até os menores, crianças ainda também imponentes. Muitos se vestem de cetim zem na cabeça um capacete literalmente enfeitado de espelhos e aljôfares. As fitas, de várias côres, são abundantes e esvoaçam continuamente, ao sabor do vento e dos movimentos do seu dono. Em meio às canções, ouvem-se palavras nagôs, quando penosa lembrança da travessia trágica do Atlântico, logo após arrancados ao torrão natal, onde viviam em plena liberdade nas selvas, para o duro trabalho escravo.
Segue-se um quadro do Montes Claros de antanho, quando ainda não conhecia a luz elétrica: é o da Velha Careca, que amedrontou tantas crianças da cidade em formação.
Depois vem a alegria das cidades e dos sertanejos. E’ o Circo de Cavalinhos que chegou. trazendo o contentamento, com suas artistas que dançam na bola, trabalham lá em cima, nos trapézios, com suas lindas vestes, onde brilham lantejoulas, ou saltam no picadeiro, andam sôbre nédios cavalos amestrados e furando arcos de papel. Mas o encanto
mesmo da garotada é o palhaço de cara de alvaiade, bôca rasgada a zarcão, chapéu afunilado, montado de frente para a cauda do paciente cavalinho, a gritar para a molecada o clássico “Hoje tem espetáculo?”.
Respeito agora! E’ um quadro profundamente tocante. São as Mães Pretas que desfilam com as suas cantigas de ninar. Ei-las que passam, cada qual trazendo nos braços uma criancinha, que é embalada ao som dolente de uma canção carinhosa. Sentimento maternal, misto de amor, devotamento e sacrifício. A bênção dos céus à alma simples e cheia de dessas humildes sacrificadas!
Aparecem em seguida os vaqueiros, inestimáveis e insubstituíveis auxiliares da rica zona onde domina a pecuária. De gibão ou guarda-peito, perneiras, a cavalo, com o laço na garupa. Alguns trazem a vara-de-ferrão, mas sem êste. São esguios, ágeis, olhar vivo, sempre alerta ao boi mocambeiro que dá trabalho e provoca as arribadas. Estão sempre ativos nos transportes das grandes boiadas, são de gênio alegre, mas entoam com plangência o aboio costumeiro:

Me chamaram boiadeiro,
não sou boiadeiro, não!
Eu apenas sou vaqueiro,
é, boi!
boiadeiro é meu patrão...

Vêm, em seguida, as alunas das Escolas Primárias da Prefeitura, algumas delas transportando um quadro com a efígie de um dos administradores do runicípio, Presidente da Câmara ou Prefeito. Todos estão ali representados, numa justa homenagem pelo muito que fizeram em benefício da comuna.
Seguem em desfile os desportistas. Os esportes e se praticam no município ali se acham represendos pela juventude montesclarense.
Os dois quadros seguintes, são uma gentileza que representa a gratidão dos cearenses, paulistas e baianos que aqui vivem, aqui trabalham, e quiseram prestar uma homenagem à cidade hospitaleira que os acolheu.
Depois das Pastorinhas, não poderia faltar o quadro evocativo do Natal, com seus presépios, suas folias, suas canções típicas.
Ali está êle lembrado e é natural que o seja, pois não há terra nenhuma no mundo em que o nascimento de Jesus seja festejado com tanta alegria, com tanta alegria, com tanta exuberância como em Montes Claros!
Agora é um quadro de recordações da infância. São cantigas de roda, em noites enluaradas, nas velhas ruas ou nas amplas praças, cantigas essas que já vão distantes, mas que nos falam tão de perto ao coração:

Sou uma viuvinha
que vem lá de Belém,
querendo me casar,
mas não acho com quem...

E assim desfilam dezenas de meninas, anjos adoráveis, na primeira idade, entoando as inesquecíveis cantigas de roda.
Eis, logo depois, um carro alegórico, artisticamente ornamentado, com um grupo de criancinhas entoando cânticos tradicionais, coroando a Virgem.Lembra o mês de maio em tôda a sua plenitude, com os anjos descendo, à Ave-Maria, para a Matriz, que tem, à sua porta, uma rica mesa estivada deoferendas. São as dádivas das famílias cristãs para o festivo leilão de prendas, e o respectivo leiloeiro, com as suas chalaças ingênuas a procurar maiores lances, incitando os ânimos dos concorrentes.
Chega, afinal, o último quadro. Faz soluçar muitos corações, ante a evocação de velhas modinhas que não se ouvem mais. Vêm logo à memória dosas noites de luar, quando o violão chorava, acompanhando a flauta, e a voz dolorida do seresteiro apaixonado acordava, na alcova, a virgem dos seus para ouvir as suas juras de amor ou as queixas de sua alma dilacerada pela ingratidão:

E’ a ti, flor do céu, que me refiro,
neste treno de amor, nesta canção,
vestal dos sonhos meus por quem suspiro
e sinto palpitar meu coração...

E a voz sentimental de dezenas de seresteiros em côro, acompanhada ao som do violão, encerra com chave de ouro o Desfile Histórico Folclórico do centenário da cidade de Montes Claros.
Quem a êle assistiu, jamais o esquecerá!
— As 20 horas, realiza-se o levantamento do mastro do Divino, tendo a bandeira saído da casa de Lafaiete de Paula Costa, à rua Dr. Velloso, conduzida em marche-aux-flambeaux.
As 22 horas, baile em traje de passeio.
— E’ inaugurado pela Sociedade São Vicente de Paulo o primeiro Pôsto de Puericultura da Montes Claros. Custou Cr$ 800.000,00 e presta assistência a 425 criancinhas pobres da cidade. Possui lactário, cantina maternal e pré-natal, cozinha dietética, sala de espera e de distribuição, etc., enfim, uma criação digna, exclusivamente beneficente.

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Mensagem N°68137
De: Leda Data: Segunda 4/7/2011 00:09:52
Cidade: M. Claros

Já passa de meia-noite e uma banda no "triângulo da impunidade" volta a incomodar há mais de duas horas, lançando barulho a distância. Amanhã, temos trabalho e escola.(...) Pedimos ao sr. prefeito para que, fiel ao seu mandato, exija da Sec. do Meio Ambiente e da Patrulha do Silêncio o cumprimento das leis. O barulho está retornando com tudo quando a batalha parecia ganha.

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Mensagem N°68136
De: paulo Data: Domingo 3/7/2011 22:09:47
Cidade: montes claros mg

Acidente agora há pouco na av.sanitária em frente ao sesc, com batida violenta de um gol contra um poste.Estava cheio de viaturas. O ocupante do veículo estava bastante machucado

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Mensagem N°68135
De: Enfermeiro Data: Sábado 2/7/2011 22:58
Cidade: MOC

Neste momento motoqueiro atira uma garrafa pet com gasolina e fogo na portaria do Hospital Universitário em Montes Claros que felizmente estava vazia...

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Mensagem N°68134
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 3/7/2011 09:20:00
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de julho

1857 - Pela lei provincial n.° 802, a Vila de Montes Claros de ?rrmigas é elevada à categoria de Cidade, com a denorinação de Montes Claros:
“O Doutor Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, Oficial da Ordem da Rosa, Vice-Presidente da Província de Minas Geraes:
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assemléia Legislativa Provincial Decretou e eu Sanccionei a Lei seguinte:
Art. 1.º — Fica elevada a cathegoria de Cidade a Villa de Montes Claros de Formigas com a denominação de Cidade de Montes Claros.
Art. 2.° — São revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto a todas as autoridades á quem o cohecimento, e execução da referida Lei pertencer, que a cumprão e fação cumprir tão inteiramente como nela se contêm.
O Secretario desta Província a faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palacio da Presídencia da Província de Minas Geraes aos tres do mes de julho do anno de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e cincoenta e sete, trigesimo sexto da rependencia e do Imperio.
(L. S.) Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.
Fortunato Carlos Meirelies a fez.
Sellada na Secretaria da Presidencia da Provincia aos 10 de julho de 1857.
Manoel da Costa Fonseca.
Registrada a f. 99v.º do Livro 4.° de registro de Leis e Resoluções da Assembléia Legislativa Provinciail.
Secretaria da Presidencia da Província de Minas Geraes 8 de julho de 1857.
Candido Theodoro de Oliveira.
Nesta Secretaria da Presidencia foi publicada a presente Lei aos 27 de julho de 1857.
Rodrigo José Ferreira Bretas.”
1917 -— João Freire Versiani é empossado no cargo de Escrivão Privativo dos Processos e Execuções Criminais do Têrmo de Montes Claros.
1920 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que foi escolhido o local onde deve ser construído o edifício da Cadeia e Forum da cidade de Montes Claros: na esquina da rua 7 de Setembro, hoje Camilo Prates, com a rua Dom João Pimenta. A construção do referido edifício foi arrematada pelo cap. José Augusto de Castro, pela quantia de 87:120$300.
1925 — Falece o major Antônio Prates Sobrinho. Nasceu em Montes Claros, a 25 de novembro de 1872, filho do prof. José Rodrigues Prates Júnior e dona Luísa Antoniana Chaves e Prates. Concluído o curso primário, matriculou-se na Escola Normal de Montes Claros, diplomando-se em 1889. Seguindo para Ouro Prêto, rnatriculou-se no Colégio Mineiro, interrompendo o curso por motivo de saúde. Regressando a Montes Claros, ocupou a cadeira de Geometria da Escola Norrnal. Foi Promotor de Justiça interino e exerceu vários outros cargos, como o de Escrivão de órfãos, Coletor Municipal, Delegado de Polícia, por várias vêzes Oficial de Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, da qual foi Secretário, elegendo-se também vereador em várias legislaturas. Por ocasião do recenseamento da República, desempenhou as funções de Agente Especial, em diversas zonas do Estado. Foi Diretor e Redator-Chefe do “Montes Claros”. Exerceu a advocacia não só na Comarca de Montes como nas de São Francisco, Curvelo, Grão Mogol, Belo Horizonte e outras. Era casado com dona Januária Lafetá Prates.
1935 - Falece Augusto Patrício da Silveira, filho do cap. Olegário Silveira e dona Maria Augusta Silveira. Era Contador e Partidor da Comarca de Montes Claros. e Partidor da Comarca de Montes Claros.
1941 – Em viagem de experiência, descem no Aeroporto de Montes Claros vários funcionários da Emprêsa da navegação aérea Panair: E. Blotner, chefe, de operações Panair; Coriolano Luiz Tenan, pilôto-comandante;
Oswaldo Scharp, pilôto-radiotelegrafista; tenente Azevedo. da aeronáutica civil, e Comandante Otávio Machado, Fiscal do Estado junto à Panair. O percurso Belo Horizonte-Montes Claros foi coberto em uma hora e quinze minutos.
1957 - Comemora-se, nesta cidade, o centenário da elevação da Vila de Montes Claros de Formigas à categoria de Cidade de Montes Claros.
Às 4 horas, alvorada pela centenária banda de música Euterpe Montesclarense, estando também presente, executando dobrados e marchas, a banda do Batalhão Militar de Belo Horizonte. Às 7 horas, missa campal no largo da Matriz; às 8,30 horas, sessão cívica na Câmara Municipal, com a presença do dr. Bias Fortes, Governador do Estado; às 10 horas, recepção ao dr.. Juscelino Kubitschek de Oliveira, no Aeroporto local; às 11 horas, inauguração do Colégio São José, dos Irmãos Maristas, no bairro Roxo Verde; às 15 horas, inauguração do Parque da Exposição Agro-Pecuária; às 8,30 horas, encerramento do Congresso do Algodão; inauguração da Exposição de Trabalhos Religiosos que Irmãs do Colégio Imaculada Conceição, de Montes Claros, organizaram, sob a direção do padre Paulo Emílio Pimenta de Carvalho; às 21 horas, queima de fogos artifício; às 22 horas, baile de gala nos salões do Clube Montes Claros, coroação da Rainha do Algodão e bailes populares.
1958 José Comissário Fontes toma posse do cargo de Presidente do Rotary Clube de Montes Claros, para o período de1958 - 1959.

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Mensagem N°68133
De: Elciane Data: Domingo 3/7/2011 08:24:23
Cidade: Montes Claros MG

Ao Sr José Prates.Bom dia!!! Li o q vc escreveu realmente é muito triste ver o q está acontecendo com a nossa cidade,os crimes se tornando banais,cada dia q passa pessoas inocentes morrendo pagando por coisas q nunca fizeram,deixando as famílias inconsoláveis,de coração partido,vidas destruidas.A cidade está rodeada de marginais, traficantes,usuários de drogas,foi-se o tempo q podiamos sair de nossas casas despreocupados,foi-se o tempo q podíamos deitar e dormir sossegados,tdo bem a cidade crescendo cada dia mais,mas a criminalidade consegue crescer cada dia mais do q a cidade.Moro aqui aqui há 25 anos,vim embora apenas com meus 16 anos p montes claros em busca de estudos,me lembro q saía sem problema algum,sentava no portão do velho e simples barraco q morava p estudar,amava montes claros ainda amo,mas aqui construir minha família mas hj fico trsiste pois meus filhos nunca vão conhecer a cidade q conhecia anos atras,triste mas é a relaidade.

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Mensagem N°68132
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 2/7/2011 17:26:21
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

(...) Não conhecia esta história da mensagem, se não fosse o Nelson Viana que levantou todos os acontecimentos dia a dia, e a brilhante idéia do - montesclaros.com - em divulgar as Efemérides, certamente não ficaria sabendo da brilhante carreira do Major-comandante um homem que foi importante não só para Minas, mas, para o Brasil.O Comandante Márcio Teixeira de Carvalho tem que ser homenageado aqui, assim como: o Kontantin, Athos Braga, Enio Pacifico, Miquel Sapateiro, Fialho Pacheco, Ubirajara Toledo, Joaquim carroceiro ( Pai de Cid Mourão), Clemente Santos (da Praça de esportes e Correios), Sabú (natação), Dona Geralda "Parteira" que morou na colina de Dona Germana perto da Igreja, nunca cobrou pelos serviços muitas damas, Ricas e Pobres solicitavam seu trabalho. Muitas outras ainda terão que serem homenageadas, é “N” pessoas, difícil relacionar todas, sei que não deu tempo para homenagens de algumas, mas foram relacionadas para não caírem no esquecimento como outras. (...)

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Mensagem N°68131
De: montesclaros.com Data: Sábado 2/7/2011 11:27:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Este montesclaros.com está selecionando pessoas, com vivência e gosto pela internet, para os seus trabalhos - em expansão. Interessado(a)s enviar curriculo pelo email curriculos@montesclaros.com

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Mensagem N°68130
De: Soares Data: Sábado 2/7/2011 10:15:31
Cidade: M. Claros

"Sáb 02/07/11 - 9h14 - 1954 - Sobre o aeroporto de Salvador, vai explodir, hoje, o avião do herói montesclarense que era Comandante Instrutor do Esquadrão de Bombardeio da FAB, com curso de combate nos EUA"

Sobre este herói montesclarense, tão esquecido como muitos. Não conheço até aqui nenhuma homenagem prestada ao comandante Márcio. Digo homenagens públicas. Nem no aeroporto. Ali, uma placa com sua história deveria consignar e perpetuar o exemplo deste filho montesclarense, se não me engano sobrinho do Dr. Santos, que ao lado de Toninho Rebello ocupa no pódio o lugar de melhor prefeito da história local. O que sei sobre ele, sobre sua imagem de mito, foi me contado por Araniza Gama, que teve uma irmã casada com o dr. Mércio Teixeira, irmão de Márcio, diretor do Frigonorte por muitos anos. Segundo este relato próximo, o avião do comandante montesclarense explodiu sobre o aeroporto de Salvador, matando o piloto, sua pequenina filha e outros a bordo. O modelo de avião tinha histórico de acidentes e era tratado como "isqueiro voador", tamanha a sua propensão a explosões. Foi o que aconteceu, levando a nossa mais promissora vocação militar na Aeronáutica, o filho amado de uma das famílias mais antigas de Montes Claros. Tinha 34 anos. Já era major da FAB, Comandante Instrutor do Esquadrão de Bombardeio, com especialização em combate aéreo nos EStados Unidos, que haviam acabado de vencer a mais importante de todas as guerras - a 2ª Grande Guerra. Quem conviveu com o comandante Márcio o descreve como extremamente figalgo, o protótipo do herói romântico que queria voar por seu País. Assim, deixou sua aldeia. Chegaria facilmente ao generalato, não fosse o "isqueiro voador" que cumpriu destino e tornou-se um bólido - bola de fogo nos céus da Bahia. É preciso, pois, que mais pessoas venham aqui - onde com modéstia se cultua os valores de Montes Claros - para relembrar este major Márcio Teixeira de Carvalho, recompondo homenagens tão longamente devidas. Seu nome numa escola, seu nome num aeródromo, nas escolas de instrução de vôo, nas nossas ruas e praças - é o mínimo que estamos devendo. Não pode é ser esquecido, num momento em precisamos tanto que estes nossas efetivas eminências nos visitem para levantar a cidade golpeada por tantas más notícias - entre elas a violência, as drogas, que ameaçam até tomar as nossas praças mais veneráveis.
A propósito: antes que se cometam novos esquecimentos, é preciso também homenagear esta Araniza Gama, irmã da cunhada do comandante. Arana, como a tratamos e admiramos, chegou aqui mocinha, também vinda da ilha do Marajó, Pará. Estebeleceu-se entre nós. Sua presença desde então ilumina a cidade dos montes claros. Ilumina pelos últimos 60 anos e é um marco de nossa terna e rija civilização, pois que não são qualidades inconciliáveis, uma a cada momento. Trouxe os ótimos modos do Norte e o vocabulário escorreito, irrepreensível, do Pará mítico, além de uma bondade infinita, amazônica. Influenciou as camadas mais refinadas da cidade, instalou a primeira boutique, demonstrou sem afetação como vestir e a observar a etiqueta, a pequena ética. Estendeu mão leal a todos que por qualquer motivo estiveram ao alcance do seu bom coração. Está aí, muito lúcida e muito forte nos seus 80 anos, mas a cidade deve-lhe reconhecimento. O primeiro dever de qualquer povo sempre será a gratidão. E Araniza Gama - sem que saiba, ou desconfie - merece este momento. A hora pede um momento para que nos levantemos todos a aplaudir a Grande Dama entre nós. A Grande Dama. (E creio que o major Márcio Teixeira de Carvalho, nosso herói, também arrumará um jeito de vir, e virá conduzindo o sinal da gratidão que é de todos nós, filhos desta terra).

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Mensagem N°68129
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 2/7/2011 08:51:43
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

2 de julho

1866 – O dr. Antônio Gonçalves Chaves, por seu procurador Sílvio Teixeia de Carvalho, toma posse na sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Clarc. dida por José Fernandes Pereira Corrêa, do ti Delegado de Polícia dêste Têrmo.
1889 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Luiz Orsini de Castro, filho de Torquato Máximo Orsini de Castro e dona Rita Amélia Orsini. Fêz o curso primário na cidade de Pará de Minas, o secundário, no Colégio do Caraça, onde tirou o diploma de bacharel em ciências e letras; formou-se em farmácia pela Escola de Farmácia de Ouro Prêto, e em engenharia civil e de minas pela Escola de Minas, de Ouro Prêto, onde tirou o primário lugar em sua turma, em 1917. Foi auxiliar técnico de seccionista do prolongamento da E.F. Central do Brasil de 12 de março de 1907 a 16 de setembro de 1909; de 1912 a 1914, ainda estudante, foi desenhista do prolongamento do ramal de Ouro Prêto; professor interino da Escola de Minas, da 8ª secção, nomeado a 15 de julho de 1917, substituiu o lente de Navegação Interior e Portos de Mar e Higiene e Saneamento, sendo exonerado, a pedido, deixando a Escola a 30 de outubro de 1919; catedrático interino da Faculdade de Engenharia do Paraná, de 1920, a 1923; Inspetor Geral do Tráfego da Rêde de Viação Paraná-Santa Catarina, de 1919 a 1923; Engenheiro-Chefe do Serviço Ferroviário do Pôrto do Rio de Janeiro, de 1923 a 1924; Chefe do Tráfego, Consultor Técnico e Diretor da Estrada de Ferro Sorocabana, de 1924 a 1955; Presidente da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro de 1955 a 1956; membro do Tribunal de Tarifas de São Paulo; desde 1938 é membro dos Conselhos Administrativos e de Tarifas e Transportes da Contadoria Geral de Transportes; Presidente da Comissão de Administração e Organização do Instituto Ferroviário de Pesquisas; Membro de Honra da Associação Panamericana de Estradas de Ferro, etc. Publicou artigos sobre “Insolação e Iluminação”, "Arquivo Paranaense de Medicina” e outros.
1953 — E’ empossada a nova Diretoria do Rotary Clube de Montes Claros para o período de 1953-1954, tendo como Presidente o dr. Protásio Gontij o.
1954 — Em desastre de aviação da FAB, falece em Salvador, Bahia, o Comandante Márcio Teixeira de Carvalho, aos 34 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do farmacêutico Antônio Augusto Teixeira e dona Antonina Faria Teixeira. Fêz o curso de aeronáutica em Campo dos Afonsos, no Ro de Janeiro, sendo declarado Aspirante em 1943. Estêve nos Estados Unidos, vários meses, realizando um curso de combate. De regresso ao Brasil, fundou a Escola Prática Aérea para oficiais, em São Paulo, tendo sido também professor em Campo dos Afonsos. Transferido mais tarde para Fortaleza, Ceará, galgou o pôsto de Comandante Instrutor do Esquadrão de Bombardeio. Ao falecer, tinha o pôsto de Major. Era casado com dona Teresinha Teixeira de Carvalho.
1959 - Rea1iza-se a posse do nôvo Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros, para o ano rotariano 1959-1960, tendo como Presidente Hildebrando Mendes.

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Mensagem N°68128
De: O Tempo Data: Sábado 2/7/2011 08:07:47
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Ônibus é incendiado em retaliação a assassinato - Rafael Rocha - Uma briga motivada por um ataque de fúria terminou em morte em um ônibus urbano de Montes Claros, no Norte de Minas. O passageiro Thales Ribeiro de Souza, 22, foi esfaqueado pelo condutor da linha 2601 (Vilage do Lago/Maracanã). O crime, ocorrido no último sábado, foi divulgado ontem pela Polícia Civil. A confusão, registrada pela câmera de segurança do ônibus, começou depois que o motorista Antônio Robson Brasileiro Silva, 36, se recusou a parar fora do ponto. Segundo a Polícia Militar, o passageiro estava acompanhado do irmão, que é cadeirante. "O irmão do Thales disse que queria descer uma rua antes porque ficaria mais próximo da casa dele", informou o tenente-coronel José Bonifácio, comandante do 50º Batalhão. Após ter seu pedido negado, o rapaz, que estava bastante nervoso, começou a discutir com o motorista e a agredi-lo com socos no rosto. O condutor sofreu uma fratura no nariz. Na sequência, o motorista fechou a porta do ônibus, retirou um canivete do bolso e acertou três vezes o tórax do rapaz, que ficou encurralado na roleta. Souza foi socorrido pela Polícia Militar e levado para o Hospital Aroldo Tourinho, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na quarta-feira. O delegado Alessandro José Ladeia Costa informou que o motorista alegou legítima defesa. Ele foi liberado porque não houve flagrante. A empresa de ônibus Princesa Forte/Pássaro Verde foi procurada ontem várias vezes pela reportagem, mas o responsável não foi localizado. Retaliação. Outro caso de violência registrado em Montes Claros, na noite de anteontem, pode ter ligação com o assassinato do jovem Thales Ribeiro. Dois homens são acusados de incendiar um ônibus da linha 2106, no mesmo itinerário onde foi registrada a morte do jovem. A PM suspeita de represália por parte de amigos ou familiares do rapaz. O ônibus foi incendiado por volta das 23h30, no bairro Vilage Lago II, a poucas ruas de onde Souza foi morto. Segundo a PM, dois homens entraram no veículo - que estava sem passageiros - e, armados com um revólver 38, mandaram que o motorista e o cobrador descessem. Em seguida, um deles despejou combustível e ateou fogo. Os suspeitos fugiram a pé e não foram vistos por nenhuma testemunha.

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Mensagem N°68127
De: Petrônio Braz Data: Sexta 1/7/2011 22:52:48
Cidade: Montes Claros/MG

Legitimidade democrática

O conceito de soberania nacional, no Estado moderno, diante do encurtamento das distâncias, vem sofrendo restrições em favor do aparente desenvolvimento global dos países, em todos os continentes. Na concepção moderna, a soberania do Estado tem adquirido contornos diferenciados a ponto de ser admissível o reconhecimento da independência dos Estados desvinculada de algumas atribuições a ela inerentes, como ocorre com a Comunidade Econômica Europeia, através do tratado internacional do Mercado Comum e com o Mercosul, de caráter supranacionais.
Esse relacionamento, que promove a interligação dos Estados estruturando a sociedade humana dentro de um contexto unitário, está abrandando a noção de soberania, afastando dela o conceito de summa potestas, pela perda gradativa da capacidade de autocontrole. Não são mais estanques os interesses nacionais. A sociedade humana está adquirindo a consciência da unidade, obrigando o Estado a promover, em conjunto com outros Estados, a defesa dos interesses globais dessa mesma sociedade. Os interesses comerciais ou a defesa do meio-ambiente, como exemplos, ultrapassam os limites dos interesses locais ou regionais para transformarem-se em interesses de toda a humanidade.
A Organização das Nações Unidas, ocupando uma posição de real importância no cenário das relações entre os países, representa o ideal político da globalização e foi, primeiramente, idealizada por Kant em seu artigo “Sobre a paz eterna”, publicado em 1795. Escreveu ele que “todos os países deviam se unir numa liga, cuja atribuição seria zelar pela coexistência pacífica das diferentes nações”. Entendia ele que a razão natural, presente em todos os homens, suplantaria a disposição natural beligerante dos Estados, implantando uma ordem legal internacional com o objetivo de evitar as guerras e estabelecendo, em consequência, uma paz permanente entre os povos.
A globalização, contudo, vem enfraquecendo o sentido dinâmico da nacionalidade, provocando reações locali¬zadas em busca de um retorno ou de uma manutenção da identificação nacional através do recrudescimento de expressões sociais e políticas de afirmação da individua¬lização da nacionalidade pela língua, pela raça ou pela religião, como está ocorrendo no Oriente Próximo, em razão da tentativa de imposição, pela força, de conceitos políticos exógenos.
Seria a democracia, inventada pelos gregos, a melhor forma de governo, a ponto de ser imposta, pela força, a todos os povos? Os orientais viveram durante séculos sem democracia. Hoje, sem democracia, os chineses evoluem assustadoramente e os cubanos há quase cinquenta anos vivem sob regime outro e aparentam ser felizes.
No Brasil, a democracia está criando gerações de governantes corruptos e não está garantindo a segurança da população. Nossa aparente democracia transformou-se em oligarquia do Poder Judiciário.
A democracia é o governo do povo, isto é, os governantes são escolhidos pelo povo. Daí se origina a legitimidade do Poder, mas somente os ocupantes dos Poderes Executivo e Legislativo são eleitos pelo povo. Nessa concepção pode-se afirmar que o Poder Judiciário não tem legitimidade, em uma democracia, para ser Poder. Poderia ser órgão jurisdicional e, como tal, subordinado a outro Poder, emanado do povo. Por outra via, além de carecer de legitimidade democrática, o Poder Judiciário não está sujeita a fiscalização externa, como os outros Poderes, daí os abusos de autoridade, que geram prepotência, estabelecendo a ditadura do Poder Judiciário, num retorno ao “Roma locuta causa finita”.
Por outra via, vivenciamos um Poder Legislativo fraco e corrupto, incapaz de impedir, em nome do povo, que o Poder Judiciário exerça, além das atribuições de julgar, o direito de administrar e legislar.

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Mensagem N°68126
De: Raphael Reys Data: Sexta 1/7/2011 15:12:37
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A CIRANDA DOS IBEJÍS

Não são histórias de fantasma no sentido verdadeiro, mas uma coletânea de fatos que nunca tiveram explicações satisfatórias. R. Kipling.

Em 1904, quando se mudou para Burwash em Sussex, na Inglaterra, R. Kipling escreveu o conto Eles, O escritor indiano encontrava-se perdido com o seu carro em uma estrada e em busca de informações deparou-se com o sítio dos Howkin, que ficava em um morro na extremidade do distrito. Lá encontrou vários fantasmas. Uma velha cega duas crianças brincalhonas e uma gorda chamada Madehurst.
Dizem que ele escreveu essa história por ter lembrado-se do fantasma da sua filha Josephine, que falecera em 1899 e que volta e meia aparecia na sua casa. A nossa história abaixo, acontecida aqui nos Montes Claros, fui testemunha dos fatos e da via de fato e como os mesmos não tiveram explicações satisfatórias, assim como o escritor indiano os relata em crônica para a posteridade.
A coluna dos pequenos seres se formava sempre que a menina com a sua boneca de pano subiam à trilha do Morro do Jason do Caldo de Cana, na sua pequena fazendinha na Vila Oliveira, aqui nos Montes Claros até alcançar, no alto de um pequeno descampado, uma plataforma. Em 1995, entrevistei-a, juntamente com o seu pai, encarregado da fazenda e um vaqueiro cambono (médium masculino que não incorpora e exerce a função de conversar com as entidades incorporadas em outro médium presente) todos eles testemunhas dos fatos para-normais.
Ela tinha, então, seis anos, olhos grandes e brilhantes, era uma capricorniana cheinha, morena, os cabelos cortados tipo pastinha. O seu semblante irradiava; parecia um pequeno anjo do Senhor!
Ela era a figura central dos fatos extra-sensoriais, que aconteciam no morro; tinha também insights nos quais prescrevia remédios de ervas naturais, para cura de males físicos. Por uma tarde, acompanhado dos três, escutei os relatos, e percorri os locais onde ocorriam os fenômenos. O pai, buscando descobrir para onde ia à menina, passou a segui-la, e a viu subindo o morro, com a sua boneca de pano pendurada pelo braço, e os pequenos seres; todos vestidos de branco, almas de crianças (Ibejís), que iam engrossando a fila, à medida que ela subia o morro, rumo à plataforma.
Chegando ao alto, formavam roda, cantavam e dançavam, brincavam de pega, de cabra-cega, a menina e os pequenos seres vindos do mundo espiritual imediato.
Ao terminar a brincadeira, iniciavam a descida e a coluna, de maneira inversa, ia-se desfazendo. Na fazenda, havia uma construção antiga que fora usado como senzala. Local de castigos de escravos, na era dos oito. Ora servia de depósito e havia sido usada também para trabalhos de mesa branca, onde o dono da casa, médium de incorporação, assim como o encarregado, recebia as almas dos escravos mortos por lá, e que voltavam para serem doutrinados pelo vaqueiro cambono, já que pai da menina ficava incorporado.
Feita a doutrinação e a desobsessão, as almas dos escravos eram levadas para as mansões espirituais (Casas Transitórias). Todo o ambiente da fazenda emanava um ar de magia: a disposição dos acidentes geográficos, o córrego cristalino e borbulhante, com águas curativas, a plantação de cana-de-açúcar. Ao trafegar pela propriedade, tinha-se a impressão de se estar sendo observado.
Aquelas crianças que apareciam no morro eram antigos moradores do local, da época da escravidão, e que haviam sido impedidos de brincadeiras e folguedos, pelos donos da terra, e agora voltavam para brincar; acompanhando a energia da menina da boneca de pano. Esta relatava que os cânticos das crianças eram feitos em dialeto Ioruba. Voltavam para cobrar o que lhes foi negado.
Um elo transcendental com o passado distante.
No conto Eles, descrito no início da crônica, R. Kipling fez esses versos:

Vocês meninos, vocês meninas, venham brincar.
A lua brilha, que claro luar!
Larguem a ceia, larguem a cama,
Venha junto correr na grama!
Subir na escada, descer na parede-.

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Mensagem N°68125
De: Mãe Data: Sexta 1/7/2011 17:15:43
Cidade: montes claros/mg  País: brasil

precisa_ se urgente de doadores de sangue de qualquer tipo!!!!!sou mãe e estou aqui me colocando no lugar dos pais de leandro rodrigues ramos rocha,15 anos que se encontra internado e precisa urgente de sangue...por favor seja um doador...a familia agradece o ato de solidariedade...quem se interessar em fazer o teste de doaçao de médula tambèm será bem aceito...o hemominas para doaçao de sangue funciona todos os dias de 07 as 18:00hs exceto na quarta que é de 08 as 12 e de 14 as 18 levar documento...sensibilizem a sociedade,se nos unirmos a dor será meno no mundo.. diga o nome dele ao doar...deus lhes pague..

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Mensagem N°68124
De: Ruth Tupinambá Data: Sexta 1/7/2011 19:03:17
Cidade: MOC-MG  País: BRAZIL

PARABÉNS MONTES CLAROS

Ruth Tupinambá Graça

Você hoje está ganhando mais um aninho. 154 anos.
Que beleza!
Você é feliz, não teve um “AVC” ou moléstia grave para lhe abater e tem sido valente, superando todos os males, injustiças e traições. A vida é assim mesmo,cheia de altos e baixos.Mas sempre se consegue recuperar.
Eu me lembro muito bem do seu passado de lutas e glórias, pois a conheci quando apenas engatinhava. Já era muito forte, mas muito pobre, minha querida.
Esquecida neste imenso sertão, longe da civilização, sem comunicação, sem transporte. Suas ruas eram feias, calçadas a “pé de moleque”, calçamento grosseiro de enormes pedras que estragava os saltos dos sapatos “Luiz XV” das mocinhas daquela época. Você era escura: tempo dos lampiões para os mais ricos e candeias de querosene com pavios de algodão para os mais pobres.
Água precária sem nenhum tratamento, conservada em filtros e potes de barro. Não existiam automóveis em nossa cidade. Somente os carros de bois deixavam um rastro sinuoso e um triste som quando transitavam em suas ruas, carregados de lenha para suprir os fogões nas grandes cozinhas. Apesar de tudo de tudo você era alegre e feliz. Seus filhos trabalhavam muito e queriam vê-la crescer. Faltava-lhe luz, você era escura.
Nunca triste, porém, por que tinha o mais belo céu estrelado e à noite, uma lua linda clareava toda a cidade e os poetas e seresteiros vinham saudá-la com seus violões e lindas modinhas. Foi um tempo bom de muita paz e você era tranqüila. As pessoas se comunicavam, se entendiam, eram solidárias, sinceras, sem luxo, sem mordomia, uma verdadeira família de mineiros.
O tempo não para, você foi crescendo e envelhecendo. Aos poucos foram surgindo as oportunidades, tornando-a conhecida por que realmente era uma cidade de muito futuro. Forasteiros se aproximaram e você- sempre - com seu enorme coração recebeu-os (como faz até hoje) como seus verdadeiros filhos. A população aumentou, a política se avolumou tanto que lhe trouxe grandes problemas e confusões. Os montes claros se transformaram em “montes escuros” por algum tempo.
Uma fase bem triste, a dos “anos trinta”. O terrível golpe de 6 de Fevereiro de 1930 - tocaia para o Vice-Presidente, Dr. Melo Viana, sob o comando da Dona Tiburtina, no qual você perdeu tantos filhos queridos- foi uma fase em que Montes Claros ficou (mal)conhecida nacionalmente.Os Jornais noticiavam, com toda maledicência, aquele terrível acontecimento político que lhe trouxe a pecha de cidade assassina.
Mais vinte anos se passaram após aquela trágica barbaridade de Dona Tiburtina. Foram muitos anos de sofrimentos, vinganças e injustiças. Mas você superou com sua força e honestidade, seus filhos lutando dignamente pelos seus direitos.
Na gestão do seu filho querido o Prefeito (perfeito) que tanto trabalhou pelo progresso proporcionando-lhe tantos melhoramentos, foi uma grande fase da sua vida, muito sucesso e muita paz. A cidade cresceu muito e você vivia feliz e muito alegre. O seu centenário ,eu me lembro, foi um sucesso. O Dr. Hermes de Paula (apaixonado por M. Claros) organizou tudo com muito amor em todos os detalhes. E no dia 3 de Julho de 1957 acordamos com Banda de Música, foguetes estourando.
Era a alvorada, pelo seu aniversário, numa comemoração alegre com muita gente percorrendo as ruas principais. Houve Missa Campal na Praça Dr. Chaves celebradas pelo Bispo da Paróquia. Durante o dia foram diversas promoções: desfiles bem organizados onde toda a população compareceu com números folclóricos e várias apresentações, banquetes para os visitantes, e à noite, grandioso baile com um show especial.
Você estava feliz, minha querida!
Foi um centenário comemorado com muito amor e para completar sua alegria, o grande poeta Dr. Luiz de Paula homenageou-a com a bela música que alcançou grande sucesso:

“Montes Claros, Vovó centenária
Tu estás tão bonita de vestido novo
Olha teu céu, tua serenata
E o labor dos teus filhos criando riquezas...

Na verdade, você estava linda, conservada com 100 anos
Passaram-se 50 anos e na gestão do Prefeito Dr. Athos Avelino, em 2007, foi comemorado o sesquicentenário. Foi também uma festa bonita na qual o Prefeito e principalmente o Secretário da Cultura, Dr. João Rodrigues capricharam.
Você continuou crescendo vertiginosamente e hoje, 154 passados, você é realmente uma grande cidade conhecida e admirada por todos. Não é mais aquela “menina” pobre, tímida e desconfiada que eu conheci. Você hoje é uma “coroa” rica e poderosa e tem tudo para ser mesmo uma “rainha”.
Mas eu percebo que com tantas vitórias, não está tão alegre como antigamente. Eu, que a acompanhei tantos anos percebo este seu constrangimento: é a VIOLÊNCIA que a deixa tão perturbada e assustada.
Escuta o meu conselho: seja autêntica como sempre foi. Dispense os festejos, shows, foguetes, balões e tudo o mais. Qualquer comemoração pelo seu aniversário em nada justifica ou resolve a situação em que está vivendo. Em troca, diga que quer paz e sossego. Que a comunidade tenha uma atitude drástica para combater, juntamente com a Administração Pública e todos os órgãos responsáveis pela sua segurança, deputados e vereadores, policiais, enfim todos que possam colaborar e de qualquer forma, acabar com esta violência.
E, acredite minha querida, estarei rezando para que tudo dê certo, você seja feliz e volte sua alegria , alcançando o que tanto deseja : acabar com esta violência que se alastra desastrosamente como fogo nas “queimadas “estragando tudo o que você, à duras penas ,construiu.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°68123
De: Waldyr Senna Data: Sexta 1/7/2011 14:40:45
Cidade: Montes Claros/MG

Promessas como presente

Waldyr Senna Batista

Nos bons tempos, os prefeitos elaboravam o cronograma de obras de tal maneira que, pelo menos uma delas – a mais importante -, estivesse concluída em fins de junho. Simbolizava o presente à população no Dia da Cidade.
Ultimamente, tempos “bicudos”, o prefeito se limita a reunir a imprensa para anunciar a intenção de realizar algumas obras que, de há muito, vinham sendo cogitadas e que, se tudo correr bem, poderão ser entregues no próximo aniversário da cidade, por mera coincidência, véspera de campanha eleitoral.
Várias promessas feitas pelo prefeito Luiz Tadeu Leite no ano passado não foram concretizadas. A Prefeitura estava tentando sair de um período difícil, provocado pelo empreguismo eleitoreiro que comprometeu seriamente a administração. Esse período só agora está sendo superado, mas ainda prevalecem atrasos no pagamento de pessoal e no de fornecedores.
Principalmente os pequenos empresários queixam-se de prejuízos devido aos lances reduzidos nas licitações, para pagamento à vista, e cuja quitação se estende, comprometendo o capital de giro. Muitos manifestam disposição de não mais participar dos leilões.
Com dificuldades dessa ordem, a Prefeitura não consegue empenhar-se em realizações de maior monta. Limita-se ao trivial, que em ocasiões especiais, como agora, acabam ganhando destaque. Assim, a festa de aniversário da cidade, a cargo da Prefeitura, vai se resumir a “show” no Parque de Exposições e a depoimentos, na televisão, de montesclarenses ilustres que vivem fora há muito tempo e estão sendo apresentados a uma Montes Claros “melhor a cada dia”.
Na lista de intenções do ano passado constaram obras que foram discretamente descartadas da relação deste ano. Exemplo: a pretendida construção do centro de convenções, com projeto de Oscar Niemeyer, que seria erguido no bairro Interlagos. Devido a essa proposta, a cidade perdeu o projeto que estava em implantação no Distrito Industrial, porque o dinheiro, já depositado na Caixa Econômica, teve de ser devolvido a Brasília.
O plano de urbanização do arquiteto Jayme Lerner teve melhor sorte: estava na lista anterior e foi reafirmado agora. A Prefeitura anunciou o início das obras de padronização de passeios em ruas centrais. Se na prática for o que ficou parecendo, trata-se de estreitamento das pistas de rolamento, objetivando privilegiar os pedestres, a exemplo do que se fez nas ruas São Francisco e outras há quase trinta anos, na primeira gestão do atual prefeito. O que equivale à redução de espaços para os veículos, que já não cabem nos espaços existentes.
A reforma do prédio do mercado central, que não saia do papel, ressurgiu agora, com recursos disponíveis de R$ 7 milhões, prevendo inovações que irão embelezar o local.
Outra campeoníssima em promessas, a retificação do córrego Cintra, mereceu citação na coletiva, mas sem muita ênfase. Ao contrário de outro veterano, com mais de quarenta anos de lista, o estádio de futebol “mocão”, que não foi nem citado. E nem precisava, porque o imenso buraco que marca a presença dele continua no mesmo lugar, imponente. Para compensar, a Prefeitura pretende construir campo de futebol na chácara João Botelho. Constaram também da lista, a conclusão de conjunto de casas populares e o início da controvertida urbanização do complexo Feijão Semeado.
E para não ficar parecendo que aqui só se fala em promessas não concretizadas, destaque para duas realizações bem sucedidas: a terceirização da coleta de lixo, que abrangeu 30% da área, proporcionou visual bem mais civilizado ao centro da cidade; e a implantação de grades de metal ao longo da avenida Sanitária, complementando a grandiosa obra.
Mas, entre promessas novas e promessas requentadas, o prefeito anunciou a construção de novo cemitério, no Vilage do Lago-II. Um tema que virou tabu: depois da novela televisiva, poucos prefeitos têm tido a coragem de desafiá-lo. Montes Claros não tem mais como contemporizar, pois não há mais lugar para enterrar seus mortos. E isso é problema dos vivos.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°68122
De: Estado de Minas Data: Sexta 1/7/2011 12:37:01
Cidade: Belo Horizonte/MG

Polícia já tem pistas sobre dupla que incendiou ônibus em Montes Claros - Luana Cruz - Luiz Ribeiro - A Polícia fechou o cerco contra dois criminosos que atearam fogo num ônibus em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com o tenente coronel Jorge Bonifácio de Oliveira comandante do 50ª Batalhão da cidade, a corporação faz esforços para prender a dulpa ainda nesta sexta-feira. Os dois suspeitos invadiram um ônibus e atearam fogo no veículo,no fim da noite de quinta-feira. A dupla armada entrou no coletivo da linha 2601 (Vilage do Lago/Maracanã) e ordenou que motorista e cobrador descessem. O coletivo estava sem passageiros. Um deles usou uma garrafa para espalhar combustível no coletivo e, em seguida, colocou fogo. A PM reforçou a vigilância Vilage do Lago II onde aconteceu o crime, mas o clima no local está tenso. De acordo com o comandante do 50ª Batalhão, os suspeitos seriam moradores do Bairro Santa Cecília. Se for preciso a PM vai colocar policiamento dentro dos ônibus que atendem ao Vilage Lago II, que fica na região norte do município, perto de um presídio. Oliveira confirmou que o crime pode ser uma resposta a um crime que aconteceu na cidade, no último sábado. Thales Ribeiro de Souza, 22, foi atacado depois de se envolver numa briga com o motorista Antônio Robson Brasileiro. O rapaz ficou internado e morreu na terça-feira. Segundo a PM, Thales tinha passagens por furto ameaça, lesão corporal e danos. O ônibus pode ter sido incendiado por algum comparsa de Thales.

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Mensagem N°68121
De: Hoje em Dia Data: Sexta 1/7/2011 12:33:31
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Fornecimento de água é interrompido no Norte de Minas - Girleno Alencar - Os flagelados da seca do Norte de Minas estão sem água para consumo em várias comunidades rurais atendidas por caminhões-pipas. A Copasa fez na quinta-feira (30) a última entrega de água em Francisco Sá, através de pipas, enquanto o 55º Batalhão do Exército interrompeu o abastecimento no dia 9 de junho. Ambas instituições aguardam a autorização da Defesa Civil Estadual e Nacional para retomar os serviços. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais afirmou na quinta-feira que na próxima semana assinará o novo convênio com a Copasa. Já o exército não revelou quando o abastecimento será retomado. A suspensão do fornecimento foi denunciada pela dona de casa Aparecida Lisboa, moradora de Espinosa, uma das áreas mais afetadas pela seca. "Os caminhões-pipa já estavam entregando água mês sim e mês não. Será que agente agora vai ter que ficar sem beber água. As autoridades ignoram a gente. É muito longe prá buscar água na cabeça e a água é muito salobra", afirma. O comandante do 55º Batalhão de Infantaria de Montes Claros, tenente-coronel Aristóteles Martins Rocha, diz que o Programa Emergencial de Distribuição de Água Potável no Semiárido Brasileiro, denominado "Operação Pipa", é desenvolvido pelo Ministério da Integração Nacional, sob coordenação do Exército Brasileiro. O fornecimento de água potável às populações necessitadas do semiárido brasileiro atende a 39 municípios desde 2002, com benefícios a população de aproximadamente 70 mil pessoas. As interrupções ocorridas desde o princípio do ano seriam motivadas por fatores alheios à vontade do Exército. A unidade militar tem 103 caminhões-pipas cadastrados, mas o atendimento foi interrompido no último dia 9 de junho, sem previsão de quando será retomado. A decisão está a cargo do Ministério da Integração Nacional, através da Secretaria Nacional de Defesa Civil. Na quinta-feira, a assessoria da Secretaria anunciou que está analisando a situação do Norte de Minas para se manifestar. Na Copasa, Félix Vinicius Fróes Medeiros, encarregado de planejamento do Distrito Verde Grande, que cobre o Norte de Minas, salienta que a "Operação Pipa" é realizada seguindo as normas da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e que o convênio do ano passado foi encerrado na quinta-feira, quando se fez a entrega da água em Francisco Sá. O major Edilam Arruda, da Cedec-MG, explica que na semana que vem será assinado o novo convênio com a Copasa para que as pipas voltem a atender as comunidades. Ele lembra que até mesmo no período chuvoso, o atendimento é executado para atender aos moradores.

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Mensagem N°68120
De: Alírio Data: Sexta 1/7/2011 12:29:20
Cidade: Montes Claros

Itabirito terá a nova fábrica da Coca Cola em Minas, no valor de 250 milhões. Na década de 80, M. Claros recebeu uma vistosa fábrica da Coca Cola, na entrada do Distrito Federal. Durou poucos anos. Foi fechada novinha em folha. Real, uma das mais modernas do Brasil, foi simplesmente abandonada e virou sucata. Veio apenas usar os incentivos fiscais da Sudene e depois escafedeu-se. Assim aconteceu com outras muitas fábricas.

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Mensagem N°68119
De: Carlos Alberto Data: Sexta 1/7/2011 11:50:39
Cidade: Montes Claros

(...) Triste também é ouvir de nossas dignas autoridades que vão melhorar - "ainda mais" - a segurança pública. Dói ouvir esta repetição vazia - melancólica, perdida, patética, retirada de surrados e ultrapassados manuais de marketing. Para funcionar, teria que guardar proporção com a realidade. Não guarda, nenhuma. Para nós, na verdade, soa como na velha expressão dos nossos pais, carregada de sabedoria - "além da queda, o coice..., e que coice...". (...) Cremos firmemente, precisamos crer firmemente que nossa cidade e nosso País vão superar esta fase de extrema violência e recuperar a qualidade de vida que todos merecemos - tendo uma das maiores cargas de impostos do mundo. Mas, para isso, é preciso - em primeiro lugar, em primeiro lugar - que as autoridades se conscientizem de que o momento é grave e não está para brincadeiras. Definitivamente, não está. (..) E a ilustração disso é que até a nossa Praça Dr. Chaves, a principal Praça da cidade, onde fica sua Igreja Matriz, está ameaçada de virar uma cracolândia à luz do dia. (...)

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Mensagem N°68118
De: Manoel Hygino Data: Sexta 1/7/2011 11:15:25
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Tempo de tropelia

Manoel Hygino dos Santos

Os velhos jagunços não teriam mais hora e vez. As patas de seus cavalos foram substituídas pelas rodas das motos e dos carros, que oferecem mais velocidade que os quadrúpedes das quadrilhas que inquietaram o Brasil no século passado. Lampião é fichinha diante dos novos criminosos, motorizados, armados e municiados, com know-how de dar inveja.
As máquinas de duas rodas prejudicam não apenas os motoristas de um modo geral, serpenteando perigosamente entre os automóveis, caminhões e pedestres, nas ruas das cidades. Mais do que isso, são o veículo ideal para assaltos a estabelecimentos bancários, comerciais, principalmente aos postos de combustíveis. Os proprietários destes e as autoridades recomendam: não reajam, para não perder a vida. Um modo simples de resolver a questão sempre agravada. Umas das causas principais, ou a fundamental, a droga, cujo comércio e produção supera à de muitas outras atividades, principalmente, as lícitas. Em minha cidade natal, segundo o jornalista Ernesto Braga, 70% dos assaltos à mão armada são praticados com a duas rodas movida a gasolina. São mais de 50 mil desses veículos e mais de 50 mortos, já atingindo 60, este ano. A epidemia, gravíssima, abrange todo o território nacional, os agentes da lei se empenham com vigor, mas o mal já se estendera demais. Com leniência, não se resolve. Em Maracás e Planaltino, cidades baianas, há toque de recolher, decretado pelo juiz de direito. Depois de certa hora, como em outros municípios brasileiros, menores não podem mais circular pelas vias públicas, a não ser acompanhados. Objetivo: impedir envolvimento em atos infracionais, como consumo de entorpecentes e a prostituição. Na maior cidade do norte de Minas, monta-se uma força-tarefa contra as drogas. Mas as quadrilhas estão bem preparadas para a guerra, dispondo de espingardas, fuzis, metralhadoras, coletes à prova de balas. E toucas ninja, luvas e rádio comunicadores, para captar as frequências policiais.
O Norte de Minas já pertenceu a capitanias de Pernambuco e Bahia. E, no ambiente descrito por Euclides da Cunha e outros bons autores regionalistas, mantém-se o clima de inquietação e violência, agora se utilizando recursos modernos para ações criminosas. Em 30 de maio, 15 homens armados, à moda de Lampião e seus jagunços, invadiram a cidade de Ibiassucê, na Bahia, levando pânico. O grupo de cerca de 15 homens promoveu uma onda de assaltos ao comércio e postos bancários, para depois fugir em seus carros, agredindo pessoas e atirando para o alto, como se estivessem na época da conquista do oeste do Estados Unidos ou recuassem ao tempo da jagunçada. Vê-se daí que o nosso desenvolvimento não é tão completo como se pensa e se propala. No caso em questão, os bandidos levaram como reféns os dois soldados que trabalhavam e nada puderam fazer para impedí-los. Dias antes, dois bandidos usaram dinamite para explodir uma agência bancária em Sátiro Dias, também Bahia, e usaram reféns como escudo humano para atacar, a tiros, a delegacia de polícia. Este é o Brasil do século 21, vivido em meio ao foguetório de políticos alienados da realidade nacional.

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Mensagem N°68117
De: Luiz Carlos Data: Sexta 1/7/2011 11:12:34
Cidade: MONTES CLAROS

Gostaria de parabenizar a minha Vó, D. MAria da Conceição,´no MAjor Prates, pelos 102 de idade, completados ontem (...)

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Mensagem N°68116
De: Moradora Data: Sexta 1/7/2011 09:55:05
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...)Na praça da matriz jovens e adultos fazem uso diariamente de drogas e também ali vemos moradores de rua jogando futebol,com bicicletas, com crianças .Peço as atutoridades competentes que tomem providências pois a praça pode virar uma "cracolândia".

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Mensagem N°68115
De: Estado de Minas Data: Sexta 1/7/2011 08:59:04
Cidade: Belo Horizonte/MG

Novo cemitério - Uma Sucupira às avessas - Luiz Ribeiro - Na novela O Bem-Amado, levada ao ar na década de 1970, o prefeito da fictícia cidade de Sucupira, Odorico Paraguassu (vivido pelo falecido ator Paulo Gracindo), tinha como principal promessa a inauguração de um cemitério, que nunca ocorria porque ninguém morria. Na vida real, no entanto, cemitério é algo que ninguém quer perto de casa e, por isso, apesar de necessária, é uma obra que os prefeitos preferem terceirizar. Por conta dessa situação, há muitos anos se arrasta o problema da redução de vagas para sepultamento em Montes Claros. Agora, finalmente, a cidade terá um novo cemitério municipal. O anúncio foi feito ontem pelo prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB). Por ironia do destino, o cemitério deverá ser uma das primeiras realizações da atual administração, que tem a falta de obras como uma de suas principais dificuldades. O chefe do Executivo alega que sua gestão está entrando na “fase de obras” graças a verbas obtidas com convênios federais e financiamentos. Tadeu Leite diz que a prefeitura fez o depósito em juízo do montante – cujo valor não foi revelado – para a desapropriação do terreno do novo cemitério. O imóvel, de 152 mil metros quadrados, fica na Estrada da Produção (região de Toledo), a seis quilômetros da área urbana, próximo ao anel rodoviário Norte e na saída para Francisco Sá e Janaúba (BR-251). Ao fazer o anúncio, o prefeito admitiu que tentou outra solução para não ser obrigado a inaugurar um cemitério, preferindo transferir o serviço para a iniciativa privada. O processo de terceirização foi interrompido pelo Tribunal de Contas do Estado e as vagas nos dois atuais cemitérios da cidade, Bonfim e Parque Jardim da Esperança (ambos administrados pela prefeitura), chegaram ao fim. Diante da falta de outro local, a prefeitura vinha “reaproveitando” sepulturas com a retirada de restos mortais. Chegou um ponto, porém, em que a medida paliativa não foi mais suficiente para resolver o problema. “Tivemos que arrumar uma solução urgente”, afirmou o chefe do Executivo, admitindo, que, a municipalidade terá que murar o terreno desapropriado na região do Toledo em caráter urgente e poderá ser obrigada a fazer sepultamentos no local antes mesmo do término das obras. O processo de licenciamento ambiental também foi agilizado. “Já verificamos que não há nenhum problema ambiental ou de contaminação do lençol freático que possa impedir a implantação do cemitério no terreno escolhido”, informou o secretário municipal de Meio Ambiente, Aramis Mameluque. Anteriormente, a prefeitura havia anunciado que iria desapropriar um outro terreno para a construção do cemitério na região de Toledo, junto a um antigo cemitério. Agora, está sendo desapropriado um terreno que fica na mesma região, mais perto da área urbana. “Por incrível que pareça, embora seja mais perto da cidade, o novo terreno fica em um local ermo e acredito que não haverá reclamações de moradores que não desejam um cemitério perto de casa”, argumenta Tadeu Leite. O prefeito está em seu terceiro mandato. Na sua primeira gestão (1983/1988), ele também enfrentou o problema da falta de vagas no Cemitério Bonfim, que era o único público da cidade. A solução encontrada na época foi a transferência para o município do Parque Jardim da Esperança, que era privado. Depois disso, houve a ampliação dos dois cemitérios, ocupando um terreno que pertencia à Esso Distribuidora de Petróleo. Em Montes Claros são realizados em torno de 120 sepultamentos por mês. A administração de cemitérios da prefeitura alega que é impossível prever em quanto tempo o novo cemitério vai atender o município, pois isso depende do próprio crescimento da população.

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Mensagem N°68114
De: O Tempo Data: Sexta 1/7/2011 10:04:25
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Ônibus coletivo é incendiado em suposta vingança em Montes Claros - Priscila Colen - Um ônibus coletivo foi incendiado na noite dessa quinta-feira (30) em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, três homens entraram no veículo que atende o bairro Vilage do Lago II, mandaram o motorista e o cobrador descerem e atearam fogo. O trio fugiu em seguida, e há suspeita que o ato tenha sido uma espécie de vingança em relação a uma morte ocorrida no fim de semana. De acordo com a PM, uma confusão ocorreu após um passageiro desta mesma linha pedir ao cobrador para parar fora do ponto. Ele estava com o irmão, que é portador de deficiência física. Ao ter o pedido negado, o homem teria agredido o motorista com socos no rosto. O motorista, por sua vez, revidou usando uma chave de fenda. O homem chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O motorista chegou a ser levado para a delegacia, mas foi liberado em seguida.
ESTADO DE MINAS
Criminosos incendeiam ônibus em Montes Claros - Luana Cruz - Dois criminosos invadiram um ônibus em Montes Claros, Norte de Minas, e atearam fogo no veículo. De acordo com o Corpo de Bombeiro da cidade, no fim da noite de quinta-feira, a dulpa entrou no coletivo da linha 2601 (Vilage do Lago/Maracanã) e ordenou que motorista e cobrador descessem. Segundo a Polícia Militar (PM), um deles estava armado e ameaçou os trabalhadores. O coletivo estava sem passageiros. O mesmo homem que estava armado usou uma garrafa para espalhar combustível no coletivo. Em seguida, colocou fogo. A PM fez buscas, mas não prendeu os vândalos. Equipes voltaram, na manhã desta sexta-feira ao local do crime, na Avenida Perimetral II, para apurar os fatos. A equipe de bombeiros usou aproximadamente três mil litros de água par apagar as chamas. Ninguém ficou ferido, mas o coletivo ficou totalmente destruído. De acordo com a PM, a ação de vandalismo pode estar ligada a um crime que aconteceu na quarta-feira em Montes Claros. Um passageiro foi assassinado com golpes de chave de fenda por um motorista depois de uma briga. A relação entre as ocorrências será investigada pela Polícia Civil.

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Mensagem N°68113
De: Corpo de Bombeiros Data: Sexta 1/7/2011 09:20:17
Cidade: Montes Claros/MG

No final da noite desta quinta-feira, 30 / 06, bombeiros do Sétimo Batalhão de Bombeiro Militar (7º BBM) foram acionados para atender uma ocorrência de incêndio em um ônibus de transporte coletivo urbano da empresa Pássaro Verde / “Princesa do Norte”. A ocorrência foi registrada no bairro Vilage do Lago II, av. Perimetral, 2089. Segundo informações passadas ao bombeiros militares que atenderam a ocorrência, o motorista do ônibus (linha 2601 – Vilage do Lago / Maracanã) foi invadido por três homens que ordenaram que o motorista, Sr. Carlos Rodrigues de Oliveira (34 anos) e o cobrador, Sr. Carlos José dos Santos (36 anos) descessem do veículo. Em seguida, os meliantes atearam fogo no ônibus e tomaram rumo desconhecido. Foram empenhados 07 bombeiros militares e duas viaturas no combate às chamas. No local, a equipe de bombeiros atuou rapidamente e, gastando aproximadamente três mil litros de água, efetuou o combate às chamas. Não haviam passageiros no ônibus. Ninguém ficou ferido e os danos foram apenas materiais. Viatura policial compareceu no local para registro da ocorrência e demais medidas pertinentes.

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Mensagem N°68112
De: Jefferson Jansen Data: Sexta 1/7/2011 09:12:00
Cidade: Montes Claros

Intrigante....a cena que presenciei na noite de ontem (30/06), quando estando na porta do Centro Cultural Hermes de Paula, deparei-me com um ato lastimável: jovens, creio eu menores de idade, usavam drogas sem qualquer pudor, escancaradamente, na praça da Matriz...Doeu meu coração ver o quanto nossa sociedade está preferindo os prazeres mundanos, ilusórios...Onde vamos chegar com a tamanha covardia das pessoas de bem, que preferem fazer vista grossa a estes problemas? É preciso que haja uma atitude de todos os responsáveis por estes jovens...Principalmente, que os valores morais cristãos sejam reafirmados como esteio de nossas vidas! (...)

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Mensagem N°68111
De: MARIO A. L Data: Sexta 1/7/2011 08:17:39
Cidade: MONTES CLAROS

Ontem dia 30/06/2011 atearam fogo no Ônibus da viação princesinha do Norte em protesto a morte de um passageiro decorrente de uma briga com o Motorista, onde o mesmo deferiu dois golpes com uma chave de fenda.

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Mensagem N°68110
De: Junior santana Data: Sexta 1/7/2011 02:02:29
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Por volta das 23:30H do dia 30/06/2011 nas imediaçaoes do vilage do lago bandidos colocaram fogo em um onibus que faz a linha daquele bairro,segundo os moradores toda a movimentaçao foi por causa da morte de um morador causada por um motorista da empresa, a policia militar e os bombeiros estao no local para apurar o fato.

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Mensagem N°68109
De: Marden Carvalho Data: Sexta 1/7/2011 07:40:25
Cidade: Londres  País: Inglaterra

O Fascínio das Serras

A serra sempre nos causou um certo fascínio. No passado e ainda nos dias atuais, sobe-se no lugar mais alto de um monte e lá coloca-se uma cruz, talvez para pedir proteção, por estar mais próximo do céu, talvez para afastar visitantes maus intencionados, que de longe avistam uma comunidade cristã. Reis também costumavam construir seus castelos em cima dos montes. Tibetanos dão aos seus montes, nomes de deuses.
Para nós os montes são claros. Vivemos cercado deles e a este conjunto damos o nome de serra. Blocos de pedras que se erguem no meio das planícies. Quanta exuberância! E quanta coisa ainda por descobrir. Também tenho fascínio pelas montanhas e em partes devo isso à Eduardo Gomes, que me ensinou ver a beleza completa de nossas serras, a beleza exterior (no montanhismo, escalando os paredões de rocha) e também a beleza interior (na espeleologia, descobrindo estalactites e estalagmites). E no final de cada passeio, gritávamos sempre: MONTANHA! Depois fui aventurando-me pelo Vale do Peruaçú próximo a Januária, Chapada de Diamantina na Bahia, Monte Fuji no Japão ou Machu Picchu no Peru.
Somado-se a isso que já foi dito, resta ainda dizer que são as montanhas as gestoras dos mais importantes rios do mundo. As águas, dos mais importantes rios do mundo escolheram as montanhas para ali nascerem. E são seus cursos de águas, geradores de beleza e riqueza, capazes de abrigar as mais diversas espécies. Já pensou o que seria do maior rio do mundo, que é o amazonas, sem as Cordilheiras dos Andes? Ou o rio São Francisco sem a Serra da Canastra? O que seria a vida de milhões de pessoas e de outras especies de animais e vegetais?
Esperem lá, depois de tudo o que foi dito sobre a Serra, se fosse eu corrompido por interesses pessoais, diria que tive um surto de memória, e que iria voltar atrás. Daria um discurso mais ou menos assim: é claro que nossa Serra do Mel é uma doçura. E quantos nela não querem se "lambu$ar"? Montes Claros, uma terra castigada pelo sol e com pouca área verde em sua zona urbana, parece que o jeito mesmo vai ser "urbani$ar" a serra. E isso terá que ser feito da melhor forma possível, que é desapropriando um parque público e criando áreas particulares. Assim atrairemos investidores de fora, porque lá fora é que esta o dinheiro. E se vierem os ambientalistas dizendo que na Serra há várias espécies de pássaros que precisam ser protegidos, diremos que aquilo lá são insetos, que são mosquitos da dengue. E se afirmarem que lá há nascentes de rios, diremos que aquilo não passa de um charco. E se esses ambientalistas vierem com frases de que devemos proteger a Serra, perguntaremos, que Serra? Pois aquilo não passa de um acidente geográfico.
Aposto que a população de Montes Claros conhece pessoas com discursos melhores, não é mesmo?

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)

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Mensagem N°68108
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 1/7/2011 08:21:14
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

1.° de julho

1888— O “Correio do Norte”, desta data, noticia que o padre José Vieira da Silva foi nomeado Vigário da Freguesia de Montes Claros, em substituição ao padre Manoel da Assunção Ribeiro, de quem foi Coadjutor. O padre Manoelzinho, como era conhecido, deixou a Paróquia, com a sua família no dia 13 de junho de 1888, seguindo para Paracatu.
1954— Em um dos salões do Hotel São Luiz, toma posse o Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros,
para o período 1954-1955, tendo na presidência Luiz de Paula Ferreira.
1955 - Criada pelo decreto n.° 4367, de 17 de dezembro de 1954, instala-se a 2ª Coletoria Estadual de Montes Caros, tendo como seu primeiro Coletor Genesco de Lima Sousa.
— Falece Aureliano Fagundes de Sousa. Nasceu, em Montes Claros, a 16 de julho de 1887, tendo-se consorciado em São João da Ponte, em 1907, com dona Josefina Maria de Jesus. Era fazendeiro no município de Montes Claros.
1959— E instalado à rua Lafetá, n.° 65, 2.° andar, em Montes Claros, o Laboratório São José, sob a direção do dr.
Geraldo Guimarães.
1960— Por ato do Govêrno do Estado, Cândido Simões Canella é nomeado para o cargo de Tabelião do 1.º Ofício do Judicial e Notas de Montes Claros.

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Mensagem N°68107
De: Rafael Carvalho Data: Quinta 30/6/2011 19:53:24
Cidade: Moc

Mensagem N° 68087 De: Aparecida "Por trás de tudo, a droga e o tráfico. Os consumidores, diante desse quadro da mae que não tem mais lágrimas, não podem, não podem se sentir indiferentes à sua participação na causa da dor."
Não me vem à mente palavras que exprimiriam de maneira adequada o quanto eu concordo com essa afirmação.

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Mensagem N°68106
De: Murilo de Oliveira Data: Quinta 30/6/2011 17:00:26
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

completa cem anos de vida neste sábado (02/07) o montesclarense joaquim soares da silva, conhecido por quincas do banco, atualmente residindo em joinville/sc. nos anos sessenta foi gerente do extinto banco do comércio e indústria em montes claros e na vizinha bocaiúva. foi um dos pioneiros do escotismo nesta cidade, onde era conhecido como "chefe quincas". uma curiosidade é que o seu irmão, joão soares da silva, foi uma das vítimas fatais do tiroteiro de 06 de fevereiro de 1930, na praça dr joão alves, a do automóvel clube, quando passava pelo local uma comitiva de políticos e autoridades, incluindo-se o vice-presidente da república, vindos da capital em um trem especial. o sr. joaquim está lúcido e goza de boa saúde.

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Mensagem N°68105
De: Jonas Data: Quinta 30/6/2011 17:28:05
Cidade: Montes Claros

É bom que a polícia fique atenta, está circulando em moc várias notas falsa, é a segunda vez que recebo em minha lanchonete notas de 50.

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Mensagem N°68104
De: Luiz Carlos Data: Quinta 30/6/2011 15:49:47
Cidade: Montes Claros

Infelizmente, as familias e os casais enamorados, continuam perdendo espaço na Praça da Matriz. Sim, pois a partir das 18:00, pequenos grupos de jovens ficam ali fazendo uso de maconha. Enquanto isso, somos obrigados a deixar de frequentar um local público, e levar nossas crianças para brincarem na praça. e não se ver nem a policia fazendo rodas no local, deixando os usuarios ao bel prazer. Por favor, queremos a praça de novo para as crianças e casais enamorados. PAra as reuniões de velhos amigos. A quem possa do poder público, fazer algo, SOCORRO...

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Mensagem N°68103
De: Paulo Eduardo Data: Quinta 30/6/2011 15:25:19
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Os mototaxistas estão montando seus pontos até em estacionamento proibido, como na Dep. Esteves Rodrigues, próximo a uma agência bancária.

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Mensagem N°68102
De: Mauro Pinho Data: Quinta 30/6/2011 14:27:07
Cidade: Montes Claros -MG

Em relação aos mototaxis, além dos transtornos relatados eles ainda em alguns locais no centro de Montes Claros simplesmente furam o asfalto ou colocam restos de cones para fixarem um pedaço de "cabo" de vassoura onde de um extremo ao outro isolam o espaço com uma espécie de "corda" feita com trapos de flanela e sacolas plásticas que além de "enfeiar" e mostrar o descaso do poder público com a cidade, alguns mototaxistas ainda tratam com hostilidade quem atrever a estacionar no "seu" espaço. Sou testemunha disso. (...)

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Mensagem N°68101
De: Nonato Data: Quinta 30/6/2011 13:27:08
Cidade: Moc/Mg

compartilhando com a mensagem 68097,o mesmo esta acontecendo na Av: Artur Bernardes na Socomil e ao lado de um grande supermercado onde criaram um ponto de mototaxi no qual montaram uma tenda obstruindo o passeio e simplesmente colocaram uma placa no meio da rua atrapalhando ou até mesmo impedindo o estacionamento no local.

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Mensagem N°68100
De: APAE Montes Claros Data: Quinta 30/6/2011 10:47:52
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

(...) A APAE (...) não trabalha pedindo doações nas ruas/casas e não há nenhum produto relacionado a campanha APAE "Lata Velha" sendo vendido, como CDs e outros. (...)

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Mensagem N°68099
De: Hoje em Dia Data: Quinta 30/6/2011 10:09:05
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Expomontes tem shows autorizados – Girleno Alencar – Resolução do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Codema) autoriza a realização de shows na 37º Exposição Agropecuária de Montes Claros, a partir de amanhã, desde que eles aconteçam até uma hora da madrugada e atinjam, no máximo, 70 decibéis. O pedido para os shows foi apresentado pela Sociedade Rural, organizadora do evento e pela Cia. Promoções, que explorará os shows e bilheteria. A lei municipal 3.754, de 2007 determina que os eventos devem terminar até meia noite e que a partir das 22 horas o nível de ruído caia para 50 decibéis. Porém, para realizar o show até uma hora da madrugada, a Sociedade Rural terá que realizar audiência pública com os moradores dos bairros que ficam no entorno do Parque João Alencar Athayde, para que eles autorizem.

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Mensagem N°68098
De: José Prates Data: Quinta 30/6/2011 09:45:45
Cidade: RIO DE JANEIRO-RJ

Mea culpa, mea máxima culpa!

José Prates

Nunca podíamos imaginar que um dia fossemos ver Montes Claros colocada nos primeiros lugares do ranking da violência contra a pessoa, banalizando a vida humana. É triste chegarmos à conclusão de que a Montes Claros que conhecemos progressista e pacata, está, apenas, em nossa lembrança e fazemos questão que de lá não desapareça. É triste ler o Mural ou outro qualquer jornal da cidade, porque a primeira noticia como rotina, é sobre mais um assassinato nesta ou naquela rua, quase sempre de jovens. Quando buscamos os motivos, o tráfico de drogas está quase sempre presente. Quase chorei quando li sobre a dor naquela mãe que secou as lágrimas derramando-as sobre os corpos dos dois filhos assassinados na mesma semana, com diferença de dois dias de um para o outro. Ninguém sabe quem os matou, embora todo mundo tenha visto quem foi. Isto é comum tanto aqui como lá: todo mundo viu, mas, ninguém sabe de nada. A polícia foi chamada, mas, não sabe quem lhe chamou porque ninguém fala quem foi. Nesses casos, o procedimento do povo é igual em todos os lugares. Até parece cópia. Com isso o procedimento policial fica prejudicado e a resolução do caso demora ou não acontece e o crime fica impune. Ninguém “quer se meter no caso” e com essa decisão protegem o criminoso, prejudicando a ação policial. Agora, dizem como justificativa que isto é coisa de cidade grande e Montes Claros cresceu. Cresceu, agente sabe. Mas, que ficasse grande também na fraternidade social com respeito ao ser humano; crescesse no mercado de trabalho, na industria e no comércio, mas, com a preocupação da segurança do cidadão. Cresceu sim, a gente sabe. Mas, sem amparo ao jovem que começa a viver e sem esse amparo é presa fácil do que é ruim. Cresceu sim, nas atividades econômicas mas fechou os olhos ao jovem que está se formando, permitindo que seu despreparo para o trabalho venha lhe apontar o caminho do crime. Cresceu sim, mas, na rapidez do crescimento não pensou em preparar esse jovem para o mercado de trabalho, permitindo que caísse nas malhas do toxico mergulhando no crime e na violência. A culpa é de quem? das autoridades governamentais? Não. É nossa, é da sociedade como um todo que se omitiu, porque, como sempre, está voltada para os interesses próprios. É doloroso vermos o desespero de uma mãe chorando sobre o corpo inerte do filho assassinado; é triste ver o filho pequeno abraçado ao cadáver do pai tombado na rua, vitima de uma bala perdida; é doloroso ver o sangue de mais uma vitima da violência correndo na calçada. E o que vamos fazer ou dizer? Bater no peito, dizendo mea culpa, mea máxima culpa e lembrarmos de que cada um de nós tem responsabilidade na condução da vida em sociedade, principalmente servindo de exemplo de trabalho e honestidade aos jovens que estão ingressando em nosso circulo social.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68097
De: Reinaldo Data: Quinta 30/6/2011 09:40:51
Cidade: M. Claros

No salve-se quem puder em que vivemos, cada um faz a sua lei, cada qual descumpre a lei que quer - e la nave va - até quando? Um exemplo: mototaxistas estão criando pontos de estacionamento (uma atividade sem qualquer controle )nos lugares mais impróprios. São numerosos os exemplos. Agora mesmo, estão forçando um ponto desses na esquina da avenida Afonso Pena com Dom Pedro II. Chegam, estabelecem a banca, empurram para lá e para cá, e decidem o que querem. Nada acontece. "Casa de Mãe Joana", ainda batizam o prodígio. (...)

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Mensagem N°68096
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 30/6/2011 08:02:24
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

30 de junho

1840 - E’ apresentada à Câmara Municipal a patente assinada pelo Presidente da Privíncia, nomeando Silva Souto para o cargo de Cirurgião-Mor da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas.
1919 — Nasce, em Santo Hipólito, município de Corinto, Minas, o dr. Antônio Moreira César, filho de Agenor Moreira da Costa e dona Geroliza Inês Alves Costa. Fêz o curso primário em Belo Biorizonte, no Grupo Escolar Afonso Pena, o secundário no Colégio Arnaldo, diplomando-se pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte, em 1943. Tem exercido os seguintes cargos: Médico Especialista da Secretaria de Saúde do Estado de Minas; Secretário e Presidente do Rotary Clube de Montes Claros; Secretário Geral do P. S. D. local e suplente de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. Mantém consultório médico na cidade de Montes Claros, onde se dedicou à especialidade de oculista.
1930 — Nasce em Pouso Alegre, Sul de Minas, o dr. João Batista de Azevedo Casasanta, filho do dr. Mário Casasanta e dona Nair Azevedo Casasanta. Fêz o curso primário no Instituto de Educação do Rio de Janeiro e no Grupo Escolar “Barão do Rio Branco”, de Belo Horizonte, o secundário no Colégio Arnaldo, diplomando-se em Direito a 2 de outubro de 1959. E’ Auxiliar Administrativo do IAPC, advogado do referido Instituto, professor de Curso Comercial e advogado militante, com escritório na cidade de Montes Claros.
1942 - Falece Eloy Pereira de Oliveira, aos 59 anos de idade. Era fazendeiro no município de Montes Claros e casado com dona Ana Fagundes de Oliveira.
— A ponta dos trilhos da E. F. Central do Brasil que avança para Monte Azul, atravessa a estrada de rodagem Montes Claros-Francisco Sá, no Alto do São João, próximo ao leito do córrego do Cintra.
1946— Inaugura-se a sede do Clube dos Comerciários, na cidade de Montes Claros.
1948— Reúne-se o Conselho Deliberativo do Clube de Caça e Pesca Egídio Prates, da cidade de Montes Claros, para a eleição de uma nova Diretoria. Tendo como Presidente de Honra o dr. Hermes de Paula, tirou-se a sorte entre os sócios João Batista de Paula e Joaquim Soares de Oliveira, que tiveram o mesmo número de votos para a presidência efetiva, cabendo ao último o favorecimento da sorte.
1956— Inaugura-se o telefone interurbano, na cidade de Montes Claros. O ato inaugural realizou-se às 11 horas, com uma ligação feita pelo dr. Pedro Renauit Castanheira para o Presidente da República e para o Governador do Estado. Contou com a presença dos Diretores da Companhia Telefônica Brasileira de Minas Gerais, dr. Pedro Renault Castanheira, 1.º Vice-Presidente da C.T. B.; dr. Augusto de Lima Neto, Diretor-Superintendente Geral; dr. Gil César Pereira da Silva e outros. Encontra-se o Centro Telefônico provisôriamente instalado à praça Dr. Chaves ns. 18/22, na cidade de Montes Claros.
1957— Inaugura-se, em Montes Claros, a Emprêsa Aeroviária Cruzeiro do Sul, ligando o Sul ao Norte do País, passando por esta cidade. O monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, Vigário Geral da Diocese, procedeu à bênção das instalações e do escritório.
— E’ instalado solenemente o 1.° Congresso do Algodão, em Montes Claros, sob a presidência do cir. Alvaro Marcílio, Secretário da Agricultura do Estado de Minas. O ato realizou-se às 20 horas, comparecendo grande número de figuras de destaque não só da técnica, como da indústria algodoeira, bem como autoridades civis, eclesiásticas e militares.
1960— E’ instalado, às 10,30 horas, no auditório do Colégio Imaculada Conceição, em Montes Claros, o Curso de Orientação para exame de suficência, sob os auspícios da Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (CADES), tendo assumido a direção dos trabalhos, S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo de Montes Claros.

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Mensagem N°68095
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 29/6/2011 22:00:12
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

O Valor democrático deste espaço.Depois de um dia no Parque estadual do Rio Preto em São Gonçalo do Rio Preto onde está cravado o primeiro marco de referência da Estrada Real e refugio de paz do meu amigo e ex- colega do São José Ucho Ribeiro, ( local onde estamos cumprindo com uma condicionante do licenciamento – recuperar uma área com 1000 mudas de espécie nativa) . Ainda cansado procurei ler com atenção as mensagens números: 68091 e 68092. Imediatamente veio à cabeça como é boa a democracia. Sempre enxergo a democracia como princípio e direito de todos os cidadãos, ou melhor: - A democracia é a maior parceira do progresso humano. Por isso, ouvir as partes é importante. Com este conceito opinei sobre os detalhes do assunto. Há 32 anos trabalhando com o meio ambiente, 29 só na empresa atual, sou o Único Técnico em Meio Ambiente no Departamento Norte de Minas da empresa em que trabalho , sou responsável pelas redes Fluviométrica, Pluviométrica e Climatológica; na lida com a fluviometria, mensalmente através da metodologia de obtenção e cálculo de vazão para uma seção transversal a um canal fluvial, no qual alimentamos o banco de dados dos nossos manaciais , além de ser o gestor da maior Área de Preservação Especial do interior de Minas em Juramento. As minhas opiniões são embasadas nos estudos realizados ao logo desses anos, temos estudos da área caustica da serra Ibituruma ( ou Mel?). O ambientalista Eduardo Gomes foi um dos –colaboradores- deste projeto, que contava com a gestão da Comissão Nacional de Energia Nuclear- cnen , Copasa, unimontes e Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear – CDTN, portanto, ele sabe do que estou opinando, - infelizmente o colega Soter não fez parte desse grupo.
Quanto a retificação dos fundos de vale, não acredito que faltou planejamento ou se existem parâmetros técnicos duvidosos, só mesmo os pesquisadores renomados podem discutir o projeto com os projetistas dos canais. Se a área foi expandida com o propósito de construir casas de médio padrão e a intenção atual é habitações de alto padrão e luxo, não vejo que diferencia faria no escoamento superficial. Com relação o alto da serra, a área da discussão, realmente é um platô. Finalmente, como sempre, quero corroborar com meus colegas ambientalistas naquilo que democraticamente possamos tomar conhecimento, analisar, discutir com ponderação e difundir conhecimentos em beneficio da sociedade. O Meio Ambiente está saindo da poesia e focando nos resultados, a sociedade cobra o pragmatismo, pois todos querem um Desenvolvimento Sustentável e ninguém quer voltar ao “arraia” das formigas. Isto é bom! “Pelo menos não vão pensar que somos como muitos ambientalistas que vêem no clichê ‘ecologico” uma nova oportunidade de futuro político. Uma das minhas opções na área ambiental, é defender o meio ambiente com convicção.

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Mensagem N°68094
De: Gersier Data: Quarta 29/6/2011 21:19:49
Cidade: Montes Claros

Pela segunda vez,casa lotérica situada na Av. dos Militares,sofre tentativa de assalto.Como da primeira vez,tentaram assaltar os clientes que estavam na mesma,só que dessa vez,devido ao alarme de uma senhora que saiu da loja dando o alarme,o marginal que estava armado,não conseguiu nada.Ao sair correndo fez um disparo que felizmente não feriu ninguem.Um outro marginal aguardava o comparsa numa moto.Várias viaturas policiais compareceram ao local e sairam a procura dos assaltantes.Esse fato ocorreu pouco antes das 17 horas.

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