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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68177
De: Fátima Data: Domingo 10/7/2011 08:27:03
Cidade: Montes Claros

Um carro automotivo voltou a incomodar muito, nesta madrugada, no "triângulo da impunidade". Parou por lá por volta das 3 horas e aumentou o volume até as 5 horas. Incomodou muito, mas não foi incomodado, apesar de infringir todas as leis.(....) O barulho havia diminuido ali, mas começa a voltar. Pedimos, mais uma vez, que a lei seja aplicada pela PM e pela secretaria do Meio Ambiente. (...)

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Mensagem N°68176
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 10/7/2011 08:16:04
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

10 de julho

1881 — “A Província de Minas Gerais”, desta data, que o Vigário Augusto Prudêncio da Silva foi nomeado Inspetor do 19.° Círculo Literário, em substituição ao dr. Antônio Gonçalves Chaves.
1889 — Falece o Guarda-Mor João Batista Corrêa Machado, aos 74 anos de idade. Nasceu na cidade de Diamentina, filho de João Batista Corrêa Machado e dona Firmiana Andreza Versiani. Transferindo-se para Montes Claros de Formigas, foi nomeado Escrivão da Coletoria Municipal das Rendas Provinciais em 19 de junho de 1850. Em 1875 era Partidor no foro local e secretário da Câmara Municipal. Foi comerciante e quem construiu o edifício n.° 66 da atual rua Governador Valadares. Casou-se, em primeiras núpcias, com dona Tomásia Constância da Costa; em segunda, com dona Emília Teixeira de Carvalho.
1898 – Falece o dr.Alfredo Lôbo, aos 25 anos de idade, quando em trânsito de Boa Vista do Tremedal, onde era Promotor Público, para Belo Horizonte. Nasceu em Coração de Jesus, antigo distrito de Montes Claros, filho de Francisco da Silva Lôbo e dona Maria Leopoldina da Silva Lôbo. Era barcharel em Direito, casado com dona Ernestina Lôbo de Santa Rosa e irmão do escritor Arthur Lôbo.
1907 - Chegam a Montes Claros os sacerdotes Severino Severens, Afonso Mathysen, Bernardo Willems, Theodoro Roosmalen, Sebastião Dorresteyn e Clemente Wildt, que aqui vêm pregar as Santas Missões. Reúnem-se nessa ocasião, na sede da Paróquia, 6 redentoristas holandesas, 5 sacerdotes premonstratenses e 2 padres brasileiros. Após 15 dias de pregações na cidade, partiram em grupos de três pregadores a fim de levar a
palavra de Cristo às 9 Capelas existentes na Paróquia.
1917- Falece Hermenegildo Demófilo Prates. Nasceu em Montes Claros, a 31 de julho de 1885, filho do Deputado Camilo Philinto Prates e dona Amélia Antoniana Chaves e Prates. Era Guarda-Fios dos Telégrafos em Montes Claros e casado com dona Ernestina
Spyer Prates.
1926 – É solenemente inaugurada, às 15 horas, na rua 15 de Novembro, hoje Presidente Vargas, em Montes Claros, a agência do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais. Ao ato compareceram vários representantes do alto comércio, da indústria, da lavoura e pecuária e das diversas classes sociais de Montes Claros. O primeiro gerente do referido Banco nesta cidade foi Josafá Edward Santiago.
1944 Inaugura-se o primeiro trecho do ramal Montes Claros-Monte Azul, da E. F.Central do Brasil, numa extensão de 64 quilômetros. Presentes ao ato estiveram o dr. Luiz Burlamaqui, Chefe da Divisão de Minas; dr. Andrade Pinto, Assistente do Tráfego; dr. Demósthenes Rockert, Chefe da Comissão de Construção da linha Montes Claros-Monte Azul; dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, Prefeito Municipal de Montes Claros, representantes de autoridades, pessoas gradas numerosos funcionários da Central do Brasil e da Construção. O especial chegou a Burarama precisamente às 13,15 horas, tendo sido inaugurada trecho do percurso Montes Claros-Burarama, as Estações de Canacy, no quilômetro 1149, Uratinga, no quilômetro 1156 e Burarama no quilômetro 1180. O trecho Montes Claros-Burarama foi então entregue ao tráfego.
1946 — Chegam a Montes Claros as urnas contendo os despojos do Deputado Camilo Philinto Prates e de sua espôsa, dona Amélia Chaves e Prates. A “Gazeta do Norte”, de 11 de julho de 1946, estampou em suas colunas a crônica abaixo, de autoria do dr, Levy de Queiroga Lafetá, a propósito do acontecimento ora registrado:

“Camilio Prates

Quarta-feira havia uma festa no Cemitério Velho. Cedo ainda Matias — Pro-Hermes lançava a grande nova. Seu Camillo e siá Amélia chegavam. Saíram de manhã de Belo Horizonte. O velho Sílvio Teixeira fez as contas. Não, Matias, não é possível. Hoje eles dormem no Júlio Sanguinete.
Seu Juquinha Prates, seu Joãozinho Chaves, seu Antoninho Lafetá ficaram em dúvida. Quincas Costa achava que era difícil, mas dependia da cavalhada.... Só o cel. Antônio dos Anjos julgava possível. Tem havido tanto progresso Lá — Em — Cima.
Victor Quirino queria saber se o Tico e siá Alda também chegavam. Tão bom que viessem todos...

***

Duas cousas me impressionaram em minha meninice — a coleção de ovos do padre Carlos e a mesa da casa de siô Camilo.
Havia ali de tudo: ovos de andorinha, de sabiá, borboleta, de beija-flor, ovos de ema. Na mesa da casa ao largo da Matriz havia também ovos e mais quinze pratos e lá jantavam diariamente doze pessoas de fora, não contando as da cozinha.
Professôras de vencimentos atrasados, viúvas de nenhum recurso, meninos sem lar, encontravam na velha casa hospitaleira o que não tinham nas suas.
— Siá Amélia, traz um prato para o compadre.
Como é já jantou, Eusébio? — E o subsídio ia todo nisso.
***
Depois veio a casa da rua Ceará. Não era grande, mas nela cabiam os parentes pobres de Montes Claus e os que daqui iam à Capital em busca de melhoras para a saúde má ou para a situação péssima.
Ceará 1407, era como um dêsses remansos do mar em que vão dar os destroços de mil naufrágios. E que tranquila e acolhedora era aquela angra!
***
Nós o chamávamos o velho Afonso. Naquele tempo éramos todos ecistas e o velho Camilo com a sua robustez física, sua sabedoria, sua tolerância, fazia- nos lembrar o ancião da Casa das Janelas Verdes que amávamos tanto quanto a êle. Nos jantares que só siá Amélia sabia preparar, ou nas agitadas sessões de “poker” em que só êle pagava a entrada, ouvíamos as histórias antigas de Montes Claros, cada vez mais vivas em sua memória.
***
Mas o que eu queria era que êle viesse pelos velhos caminhos que tantas vêzes percorrera, montado na sua bêsta ruana: Júlio Sanguinete, a edênica Jequitaí de águas vivas e frutas deliciosas, o Capão da Criança, a Serra do Porco Morto, o Rancho do Traíra ... E que viessem também João Quincó e sua cachorra Lira para que não faltassem perdizes para o almôço.
E quando chegassem ao Vieira, que nos esperassem duzentos cavaleiros _ Américo Pio e João de Figueiredo à frente — para entrarmos triunfantes na cidadezinha enfeitada de bandeirolas e arborizadas de bambus e bananeiras...
***
Não pôde ser assim. Em todo caso êle está satisfeito. Vem com a companheira de cinqüenta anos ao encontro dos amigos que aqui deixou. E, como quis, troca a modôrra daquele sofisticado Cemitério do Bonfim, por um sono definitivo nesta terra que tanto amou.
L”
1948 — Falece em São Pedro da Garça, Agenor de Oliveira, aos 61 anos de idade. Nasceu em Sete Legoas, Minas, era negociante e fazendeiro no município de Montes Claros e casado com dona Augusta Moreira Abreu Oliveira.
1952 _ Falece Josefino Arthur Amorim, aos 62 anos de idade. Nasceu em Montes Claros onde era comerciante, casado com dona Olympia Soares Amorim.
1955 — Falece Clodoaldo Fonseca Santos, filho do dr Francolino José dos Santos e dona Antônia Santos. Era funcionário do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais, na agência de Montes Claros.
1958 — Inaugura-se o edifício Jayme Rebello, localizado à rua Governador Valadares, esquina da rua Simeão Ribeiro, na cidade de Montes Claros, de propriedade do comerciante e fazendeiro Jayme Rebello.

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Mensagem N°68175
De: José Prates Data: Sábado 9/7/2011 11:16:00
Cidade: Rio de Janeiro- RJ

As ruas e bloquetes

José Prates


De uns tempos para cá, graças à industrialização que chegou trazida por incentivos fiscais e o interesse dos últimos administradores que vieram com outra visão e, naturalmente, movidos por outros interesses, Montes Claros ganhou foros de metrópole com o tratamento recebido e, hoje, com uma população muito acima da média da região, continua liderando comércio e indústria do norte de Minas. Não é de hoje que a cidade cresce e se desenvolve com a chegada cada vez maior de gente que procura trabalho, principalmente do adjacente sudoeste baiano que na migração buscava São Paulo, mas, de uns tempos pra cá, busca, também, Montes Claros. Até 1950, a cidade crescia ou se esticava para um lado e para o outro, sem, contudo um tratamento adequado à sua grandeza, ao seu desenvolvimento. As ruas, mesmo no centro, como a antiga Rua Quinze passarela do desfile das moiçolas com seus trajes domingueiros; a Praça do Mercado ou a Praça da Matriz não havia pavimentação e era barro puro. A Rua Dr Veloso tinha, eu me lembro bem, um calçamento com pedras irregulares que não permitia nenhuma velocidade nos carros que por ela passavam. A Praça do Grupo Gonçalves Chaves, hoje, Dr. João Alves, tinha no centro um cruzeiro e toda ela de terra que levantava poeira quando a meninada brincava de pega. Quando chovia, então, a lama tomava conta de tudo e sair à rua era difícil. Isto sem falara na água que não era tratada e a iluminação deficiente, impedindo a instalação de qualquer indústria, pequena que fosse.
Foi em 1951, janeiro, a posse do Capitão Eneas Mineiro de Souza na Prefeitura Municipal, substituindo o Dr. Alfeu Gonçalves de Quadros eleito em 1946, primeira eleição depois do regime ditatorial varguista que foi de 1937 a 1945. Logo após a posse, o novo Prefeito disse do seu interesse em pavimentar as ruas da cidade, dando-lhes um novo aspecto. O problema, porem, estava na questão da forma de calçamento que fosse suportado pelo orçamento da Preeitura que não era grande coisa naquela ocasião. Foi, então que uma pessoa da roda política, que não me lembro quem, estava chegando do Rio de Janeiro e por lá viu o pavimentação do cais do porto que não foi feito com pedras, nem asfalto, mas, com uma espécie de “tijolo” de cimento. Essa informação interessou aos presentes na reunião e, ali mesmo, resolveram que uma comissão viria ao Rio para verificar a possibilidade de adotar esse pavimentação em Montes Claros. Essa comissão foi organizada sob a chefia do dr. João F. Pimenta. Quando vieram ao Rio, dias depois de orgazada a comissão, eu os acompanhei como reporter. Enquanto os membros da comissão ficaram num hotel quatro ou cinco estrelas, na Avenida Rio Branco, pertinho do cais, eu fiquei num hotel modesto na Rua do Riachuelo, perto dos arcos da Lapa, um pouco distante do cais.
A visita ao cais foi demorada, mas, a primeira impressão do calçamento foi boa, inclusive pelo movimento de veículos pesados que chegavam e saiam carregados com mercadorias. O passo seguinte foi conhecer a empresa que se incumbiu do trabalho para obter informações quanto a possibilidade de atender às necessidades montesclarenses no que diz respeito ao calçamento das ruas. Localizada a empresa por informações obtidas na administração do porto, a comissão foi lá e verificou que havia a possibilidade de levar para Montes Claros esse calçamento. A própria Prefeitura instalaria, com supervisão dessa empresa, uma fabrica de blocretes e, também, com supervisão da empresa, proceder-se-ia ao calçamento das praças e ruas, primeiro as centrais. Para calcular o custo da obra, engenheiros da empresa vieram a Montes Claros efizeram acurado estudo pelo qual chegou-se à conclusão da possibilidade econômica de arcar com a obra sob a resposanbilidade da Prefeitura, incluisive a fabrica de bod blquetes e seu emprego, sem necessidade de licitação, uma vez que todos os procedimento seriam da própria Prefeitura. A primeira rua a receber o calçamento foi a dr. Santos. Ficou ótimo, elogiado por todo mundo. Devagar, foi sendo calçada rua por rua e não demorou a cidade ficar de roupa nova. Hoje, não sei como está. Imagino todas as ruas asfaltadas como qualquer cidade do porte de Montes Claros que deixou de esticar-se para um lado e para o outro para crescer verticalmente da mesma maneira que cresce qualquer metrópole. Isto nos orgulha. Bloquetes é coisa do passado e é do passado que falamos.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68174
De: Igor Data: Sábado 9/7/2011 10:35:35
Cidade: Montes Claros

Curiosidade: o mês mais frio do ano para os moradores de Montes Claros realmente é o de julho. Registra as menores máximas, tem as maiores mínimas e, na média, é pouquíssima coisa mais frio do que junho, que tem o menor dia do ano e a maior noite, ao redor dos festejos do S. João. Além disso, julho tem historicamente o registro dos menores índices de chuva em Montes Claros- uma média histórica de 3 milímetros, contra 5mm de junho e 8mm em agosto. Em julho, nesses primeiros dez dias, o brilho e o calor do sol já começam a retornar, depois do nosso pálido inverno, em cerca de seis minutos. Que viva o Sol, exemplo de incorruptibilidade.

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Mensagem N°68173
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 9/7/2011 07:16:46
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

9 de julho

1838 — Tendo prestado a necessária fiança, o Tabelião Manoel Bernardes Varela é convidado a tomar posse do referido cargo, na Vila de Montes Claros de Formigas.
1849 — Nomeado a 6 de junho de 1849, Daniel Pereira da Costa assume o cargo de Coletor das Rendas de Montes Claros de Formigas.
1869 — O cel. João Antônio Maria Versiani, arremata obras de canalização de água potável para a cidade de Montes Claros, apresenta como fiadores o alferes Simeão Ribeiro da Silva e sua mulher.
1871 — O tte. Ezequias Teixeira de Carvalho é nomeado para o cargo de Promotor Público de Montes Claros.
1952 - Falece Elídio Alves Versiani, aos 78 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do cel. José Versiani e dona Altina Alves Versiani. Foi fazendeiro e e era casado com dona Maria da Conceição Athayde Versiani.
1957 — Encerrando os festejos comemorativos do centenário da cidade de Montes Claros, realiza-se, às 20 horas, uma partida de futebol entre as equipes do Flamengo Futebol Clube, do Rio de Janeiro, e a seleção de Montes Claros, em disputa da taça dr. Geraldo Starling Soares.
1960 — Nomeado por ato do Govêrno do Estado, datado de 1º de julho de 1960, Cândido Simões Canella toma posse do cargo de Tabelião do 1.° Ofício do Judicial e Notas de Montes Claros, em substituição a João José Salgado, aposentado ültimamente.

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Mensagem N°68172
De: Petrônio Braz Data: Sexta 8/7/2011 22:23:42
Cidade: Montes Claros/MG

Karla Celene e Cyro dos Anjos

Na próxima reunião do Clube de Leitura, no Ateliê de Felicidade Patrocínio, que acontecerá durante este mês de julho, aqui em Montes Claros, a acadêmica Karla Celene Campos nos brindará com a leitura e a análise literária da obra “O Amanuense Belmiro”, do imortal montes-clarense Cyro Versiani dos Anjos, livro lançado em 1937. A obra, escrita na linha machadiana, relata a vida de um funcionário público da capital mineira.
Mês passado tive a satistação de estar entre os que assistiram as explanações de Ivana Ferrante Rebello sobre o livro “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa. Foi aplaudida de pé.
Na reunião do mês de maio, foi instrutiva a palestra do doutor Élcio Lucas proferida sobre o conto “Romance Negro”, do livro do mesmo nome, de autoria de Rubem Fonseca.
Existem relações culturais que projetam pessoas. Não se pode falar em Guimarães Rosa sem nos lembrarmos de Ivana Ferrante Rebello, assim como sempre ligamos no nome de Cyro dos Anjos a Karla Celene. É projeto de mestrado de Karla Celene: “A melancolia em Cyro dos Anjos”.
Karla Celene Campos, graduada em Jornalismo pela FAFI/BH e em Letras pela UNIMONTES, considera-se, como todas as pessoas realmente cultas, uma eterna aprendiz. Estudou espanhol em Salamanca-Espanha. Tive a honra de prefaciar seu livro "Os bares nunca fecham".
Já imortalizada por suas obras e pela efetiva participação no contexto cultural de Minas Gerais, a poetisa e escritora Karla Celene Campos sempre tem sobre ela os holofotes da admiração em todos os locais onde comparece.
O Norte de Minas deu origem a homens e mulheres de letras que alcançaram a glória literária, que não necessitaram construir pirâmides ou estarem subterrados em imponentes sepulcros, para se imortalizarem na lembrança de seus semelhantes.
É bom consignar, para que permaneça sempre presente na memória, a figura ímpar de Cyro Versiani dos Anjos, nascido em Montes Claros a 5 de outubro de 1906 e falecido no Rio de Janeiro em 4 de agosto de 1994. A sua biografia registra que ele foi jornalista, professor, advogado, cronista, romancista, ensaísta e memorialista.
A literatura é a arte de criar e recriar textos que contenham um mínimo de talento de persuadir, convencer, deleitar ou comover por meio da palavra, com uma boa parcela de poesia. É a arte de escrever de forma artística, com a presença indispensável da gramática e da retórica, ou, como define o Aurélio: “Arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso”, ou “o conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época”. Mas ela também identifica “os homens de letras”.
O livro “O Amanuense Belmiro” marcou a presença de Cyro dos Anjos na literatura brasileira, da mesma forma como a obra “Os Sertões” definiu a imoralidade de Euclides da Cunha.
Cyro dos Anjos foi fundador, em Brasília/DF, em 1963, da Associação Nacional de Escritores, instituição a que tenho a honra de pertencer. Em Montes Claros, ele é patrono do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito da UNIMONTES, desde a criação da antiga Fundação Universitária Norte Mineira.
Em 1º de abril de 1969, Cyro dos Anjos foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, Cadeira nº 24, na sucessão de Manuel Bandeira, tendo sido recebido pelo acadêmico Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.

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Mensagem N°68170
De: Instituto Federal Data: Sexta 8/7/2011 18:26:30
Cidade: Montes Claros/MG

Instituto Federal abre vagas para professor substituto em Almenara e Januária - Estão abertas até 14 de julho de 2011 as inscrições para os processos seletivos simplificados que vão selecionar professores substitutos para o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) nas cidades de Almenara e Januária. Há uma vaga para a área de Informática no Campus Almenara e uma para a área de Matemática no Campus Januária.

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Mensagem N°68169
De: Luanna Santos Data: Sexta 8/7/2011 15:13:37
Cidade: Jaguaquara/BA

titulo da notícia: carreta capota na entrada de montes claros, motorista morre e carga é saqueada - é realmente muito triste tudo isso que aconteceu que deus o coloque em um bom lugar pos era um bom vizinho um bom pai um bom marido emfim uma pessoa expetacular ... que deus lhe de um bom descanco e que perdoe todos os seus pecados aquir na terra ...

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Mensagem N°68168
De: André Senna Data: Sexta 8/7/2011 09:57:00
Cidade: Montes Claros

Triste a notícia que o Itamar do Trimanos Lanches faleceu vítima de acidente de trânsito nesta madrugada quando voltava do trabalho para sua casa. Que Deus conforte a todos neste momento de muita dor. Itamar era querido por todos que frequentavam o Trimanos na Vila Santa Maria próximo a Escola Normal. Mais uma vítima do trânsito.

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Mensagem N°68167
De: Waldyr Senna Data: Sexta 8/7/2011 11:48:09
Cidade: Montes Claros/MG

Gente demais na foto

Waldyr Senna Batista

Se fosse possível “congelar” a cena deste momento e dar a partida para a disputa da Prefeitura, a foto revelaria quatro candidatos com reais possibilidades de vitória ( Jairo, Tadeu, Gil e Athos). Seria a primeira vez na história do município em que a eleição se processaria com tantos concorrentes em situação de equilíbrio.
Em segundo plano apareceriam três pretendentes (Humberto, Rui e Sapori) com chances relativas; e, ao fundo, pelo menos meia dúzia de supostos candidatos, que se insinuam e conseguem ser eventualmente citados em cantos de página devido a ligações que têm com gente da imprensa. Sairão do circuito na primeira peneirada mais rigorosa.
No primeiro bloco, percebe-se ligeira vantagem para Jairo Ataíde, que tem conseguido transformar em vitória a derrota na disputa para a Câmara dos Deputados, onde assumiu como primeiro suplente. Por ter sido o candidato mais votado na cidade, usa os números para mostrar que seria o preferido na eleição municipal. Teria antes de explicar por que, na eleição anterior, aliou-se ao seu adversário figadal, que agora terá pela frente. Curiosamente, ao deixar a Prefeitura, ao fim do segundo mandato seguido, ele dizia que não voltaria a disputar eleição municipal, pois se considerava injustiçado por ter tido seus bens postos em indisponibilidade depois de trabalhar tanto pela cidade.
Esta suposta multiplicidade de candidatos só interessa ao prefeito Luiz Tadeu Leite. A pulverização de votos o beneficia, porque conta com eleitorado cativo, que não o abandonaria nem mesmo em face da má atuação que vem tendo e que será usada como a principal arma da oposição. É candidato à reeleição, tendo nas mãos a máquina administrativa, que pretende usar no ano que lhe resta, na tentativa de reverter a situação. Como oposição ao Governo do Estado, suas dificuldades tendem a aumentar.
Gil Pereira, deputado governista por toda a vida e agora secretário de Estado, vai tentar usar a seu favor exatamente essa condição de governista empedernido. Ele e Jairo já disseram que só serão candidatos se tiverem o apoio do governador. Num Estado com mais de 850 municípios, o chefe do governo dificilmente irá pronunciar-se a favor de candidatos a prefeito. Provocaria ciúmes e geraria desgaste desnecessário. No entanto, Gil Pereira deve estar raciocinando que, se alguém pode ter esse privilégio, será ele próprio, que afinal de contas faz parte do Governo. Mas ele tem se afeiçoado tanto à função de secretário, que pode até não ser candidato a prefeito pela terceira vez. No caso, lançaria Cristina, que já disse que não aceitará. Exatamente o que dizia ao tempo em que se cogitava de seu lançamento como candidata a vice, na eleição passada...
Athos Avelino tem pela frente a difícil tarefa de provar que pode voltar a disputar a Prefeitura, depois de cumprir a pena de inelegibilidade de três anos que lhe foi imposta. No seu entender, ela termina em outubro deste ano, com o que estaria livre também da lei de ficha limpa. O fiasco da atual administração o favorece, comparativamente, mas ele ainda terá de superar dificuldades partidárias, pelo fato de pertencer à mesma legenda do ex-deputado Humberto Souto, também falado como possível candidato.
Humberto, Rui e Sapori. Os três estão também na disputa. Humberto, por enquanto, tem se limitado a dizer, evasivamente, que “ninguém é candidato de si mesmo” e espera manifestação do eleitor, a quem acena com longa e correta história no exercício da vida pública. Rui Muniz foi e sempre será candidato a alguma coisa, perdendo e ganhando eleições. A não ser que mude de partido, desta vez sua candidatura dependerá de Jairo não disputar a eleição, pois tem a precedência na legenda. E Antônio Henrique Sapori, revelação da recente eleição parlamentar, com mais de 20 mil votos, é candidato e está se organizando, buscando apoio de pequenas legendas para somar tempo na televisão e fazer-se conhecido. Tem forte respaldo no meio empresarial e pretende centrar seu discurso batendo na tecla de que os demais concorrentes estão superados. Ele é o novo. Mensagem que, convém lembrar, não é nova na política de Montes Claros.
Resumo da ópera, que está nos primeiros acordes: há gente sobrando na foto.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°68166
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 8/7/2011 08:02:11
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

8 de julho

1865 - Sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, é registrada a Carta-Patente, datada de 22 de março de 1865, de nomeação do cidadão José Rodrigues Prates, para o pôsto de Coronel-Comandante Superior da Guarda Nacional do município de Montes Claros.
1876 - Fica organizada a Comarca do Jequitaí, com os Têrmos de Montes Claros e Jequitai, pelo art. 2.° § 4º da lei mineira n,° 2273.
1886 — Luciano Fernandes de Aguiar é nomeado para o cargo de agente dos Correios da cidade de Montes Claros.
1941 - Falece Lucidio Borges Diniz, aos 62 anos de idade. Nasceu em Curvelo e era agente-comprador de diversas firmas de marchantes estabelecidos no Rio de Janeiro.
1957 - Em continuação aos festejos comemorativos do centenário da cidade de Montes Claros, realiza-se, às 9 horas, missa no Cemitério Público local, em intenção das almas dos antepassados.
1960 — Falece Cassimiro Xavier de Mendonça. Nasceu em Montes Claros, filho de João Xavier de Mendonça e dona Juracy Sousa Mendonça. Era casado com dona Maria Pereira Velloso Mendonça.
1961-— “O Jornal de Montes Claros”, desta data, noticia que o DNOCS completou a rodovia Montes Claros-Janaúba, entregando-a ao trânsito público.

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Mensagem N°68165
De: Estado de Minas Data: Quinta 7/7/2011 10:59:50
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Motorista perde controle de carro e derruba poste em Montes Claros - Luana Cruz - Um motorista ficou ferido num grave acidente em Montes Claros, no Norte de Minas. Segundo o Corpo de Bombeiros, por volta de 6h40 o Ford Fiesta, placa HKE-6952, seguia pela Avenida Américo Martins, quando o condutor perdeu o controle do carro e bateu num poste. Geoavá Teixeira de Brito foi encaminhado ao Hospital Dílson Godinho. Segundo os bombeiros, o veículo derrubou o poste e foi preciso acionar a Cemig. Fiações caíram sobre o Fiesta exigindo perícia no resgate do motorista. A frente do carro ficou totalmente destruída.

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Mensagem N°68164
De: Estadão Data: Quinta 7/7/2011 10:58:33
Cidade: São Paulo / SP

Alpargatas anuncia fábrica em Minas - Cátia Luz - Maior empresa de calçados da América Latina, a Alpargatas S.A. deve anunciar hoje a construção de uma nova fábrica na cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais. A empresa pretende investir R$ 177 milhões nos próximos quatro anos na unidade mineira, e espera gerar cerca de 2,2 mil empregos diretos e mais de 3 mil indiretos.O principal item das novas linhas de produção serão as sandálias Havaianas, tradicional marca da companhia controlada pelo grupo Camargo Corrêa. A nova planta, que começa a ser construída em agosto e deve entrar em operação no segundo semestre do ano que vem, vai fabricar cerca de 100 milhões de pares de calçados por ano, o que representa um aumento de 35% na produção atual. A empresa fabricou e vendeu no ano passado 244 milhões de unidades de calçados, vestuário e acessórios."Optamos por gerar empregos no Brasil. Temos condições competitivas de fabricar nosso produto localmente", diz Márcio Utsch, presidente da Alpargatas S.A. Made in Brazil. A afirmação pode soar como uma provocação à principal rival da empresa no País. Em abril deste ano, a Vulcabrás/Azaleia comprou uma fábrica na Índia, com a intenção de transferir para o país asiático a parte mais intensiva em mão de obra da sua produção de tênis. O valor da aquisição não foi divulgado, mas, incluindo os investimentos que serão feitos nos primeiros dois anos, a companhia do empresário Pedro Grendene anunciou que vai aplicar US$ 50 milhões em sua operação indiana. A decisão da Vulcabrás foi motivada justamente pela redução da competitividade no Brasil (por conta do real forte) e pela concorrência dos importados. Para Utsch, da Alpargatas, o "made in Brazil" tem uma importância estratégica para as marcas da companhia. "A produção brasileira faz diferença, gera valor para o nosso produto, principalmente lá fora", afirma o executivo. Questionado sobre o câmbio, Utsch diz que, se por um lado o real valorizado inibe as exportações, por outro permite a importação de matérias-primas a preços mais camaradas. Antidumping. Sobre a concorrência dos importados, o executivo não acredita nas medidas antidumping. "Elas protegem por cinco anos. Para nós, é melhor enfrentar os concorrentes agora do que esperar para investir em tecnologia, gerar escala e conhecimento", acrescenta. Em setembro de 2009, o governo brasileiro adotou uma tarifa antidumping (que hoje está em US$ 13,85 por par) contra o calçado chinês, com o objetivo de proteger o mercado local. Para os empresários do setor, a medida não adiantou porque os chineses começaram a praticar "triangulação" e as importações vindas de Vietnã, Malásia e Paraguai aumentaram significativamente. De acordo com a Abicalçados (associação do setor), as importações de calçados de outros países asiáticos que não da China quase dobraram no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2010. Parte dos fabricantes pede agora uma extensão da sobretaxa para outros países. Localização. Como as grandes fábricas da Alpargatas estão no Nordeste, a escolha de Montes Claros foi motivada pelo fato de a cidade estar mais próxima de grandes centros consumidores, principalmente nas regiões Sudeste e Sul. A Alpargatas tem fábrica de sandálias em Carpina (PE) e em Campina Grande (PB). Também estão na Paraíba as duas unidades de artigos esportivos da companhia. Há ainda oito fábricas na Argentina (cinco de produtos esportivos e três têxteis). A decisão de construir uma nova fábrica no Brasil faz parte do plano da Alpargatas para chegar a 2014 com uma receita bruta de R$ 5,5 bilhões. Em 2010, a receita bruta da empresa foi de R$ 2,6 bilhões. Presente em 85 países, a Alpargatas trabalha, além de Havaianas, com as marcas Dupé, Rainha, Topper, Mizuno, Timberland e Meggashop.

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Mensagem N°68163
De: G1 Data: Quinta 7/7/2011 11:58:07
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Alpargatas investe R$ 177 milhões em fábrica em Montes Claros, em MG - A Alpargatas anunciou nesta quinta-feira (7) a construção de uma fábrica em Montes Claros, na região norte de Minas Gerais. Com investimento de R$ 177 milhões nos próximos quatro anos, a nova unidade terá capacidade de produzir 100 milhões de pares de calçados por ano, o que prevê um aumento de 30% na produção atual. A nova planta, que começa a ser construída em agosto deste ano e tem previsão de início das operações no segundo semestre de 2012, será destinada apenas a fabricação de Havaianas, um dos destaques de marcas do portfólio da companhia. Além disso, a unidade irá servir como centro de distribuição para a venda dos produtos. Em nota, o presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, afirmou que a escolha da cidade de Montes Claros para construir uma nova fábrica ocorreu em função da proximidade da região com grandes centros consumidores, como as regiões Sul e Sudeste, e da presença de mão de obra qualificada. Segundo a companhia, a nova fábrica irá gerar mais de 2,2 mil empregos diretos e 3 mil indiretos.
Estratégia
A estratégia de construir uma nova planta no Brasil está dentro do plano da Alpargatas para chegar a 2014 com uma receita bruta de R$ 5,5 bilhões. Em 2010, a receita bruta da empresa foi de R$ 2,6 bilhões, o que correspondeu a 244 milhões de unidades de calçados, vestuário e acessórios vendidos. Atualmente, a Alpargatas conta com quatro fábricas no Brasil - Santa Rita e João Pessoa (PB) para a produção de artigos esportivos das marcas Topper, Rainha, Mizuno e Timberland - e em Campina Grande (PB) e Carpina (PE) para sandálias Havaianas e Dupé. A companhia também tem oito fábricas de artigos esportivos e têxteis localizadas na Argentina e que abastecem o mercado argentino.

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Mensagem N°68162
De: Guilherme Pereira Data: Quinta 7/7/2011 11:28:35
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

(...) No programa Palavra do Governador desta semana, Antonio Anastasia anuncia a construção de uma nova fábrica da Alpargatas, que será instalada em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. O anúncio oficial ocorre em uma cerimônia nesta quinta-feira (7) à tarde, no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. “A fábrica vai produzir as famosas sandálias Havaianas aqui em nosso Estado, com um investimento de cerca de R$ 180 milhões. Mas, o mais importante, para a felicidade de nós mineiros, é que a empresa vai gerar 2250 empregos diretos e mais 3000 indiretos”, antecipa o governador.De acordo com Antonio Anastasia, o novo empreendimento faz parte do esforço do Governo de Minas para atrair investimentos para o Norte de Minas e para os vales do Mucuri e do Jequitinhonha. No mesmo programa, o governador anuncia que no próximo dia 15 de julho estará em Montes Claros para fazer diversos outros anúncios do Governo, incluindo medidas novas para incrementar ainda mais a economia dessas regiões. “A fábrica da Alpargatas representará uma grande âncora para o desenvolvimento da região, permitindo alternativas de oportunidades de vida para as pessoas que habitam não só Montes Claros, mas toda a região Norte de nosso Estado”, afirma. (...)

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Mensagem N°68161
De: Lincoln Data: Quinta 7/7/2011 10:15:45
Cidade: BH

Há indicações de que o governador Anastasia vai anunciar uma grande indústria para M. Claros, hoje, em BH, em palácio. São muitas as especulações. Uma delas é de que a nova fábrica é de alpargatas.

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Mensagem N°68160
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 7/7/2011 07:58:47
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de julho

1828 — O padre Feliciano Fernandes de Aguiar passa a Capelão do arraial de Montes Claros de Formigas, em substituição ao padre Paulo Antônio Barbosa.
1896— Falece, às 5 horas, dona Carlota Antoniana Gonçalves Chaves (Neném do Mirante). Nasceu em Montes Claros, filha de Antônio Gonçalves Chaves e dona Maria Fiorência da Assunção. Era casada com Sebastião Osôrio Xavier de Sousa.
1903— Nasce, em Montes Claros, o dr. Levy Queiroga Lafetá, filho do cap. Antônio Francelino Lafetá e dona Maria Chaves de Queiroga Lafetá. Fêz o curso primário no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de sua cidade natal, o secundário, em Ouro Prêto e Belo Horizonte, diplomando-se em medicina pela Faculdade de Belo Horizonte, em 1930. Tem exercido as seguintes funções:
Chefe do Serviço de Febre Amarela nos Estados da Paraíba e do Amazonas; Chefe do Centro de Saúde de Montes Claros e de Belo Horizonte; Superintendente das Campanhas de Profilaxia; Assistente da Circunscrição do Estado de Minas do DNERu; Diretor do Serviço Nacional de Tuberculose; Diretor do Departamento Nacional da Criança; Membro do Conselho Nacional de Saúde e da Legião Brasileira de Assistênvcia e Chefe da Campanha de Erradicação da Malária, no 3.° Distrito, com sede em Montes Claros.
Cronista de mérito, tem várias publicações esparsas em jornais e revistas.
1926— Por iniciativa de um grupo de pessoas destacadas, tendo à frente o farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, funda-se o primeiro Rotary Clube na cidade de Montes Claros.
1948 - Falece em Belo Horizonte a professôra Marieta Vecchio. Nasceu em São Gabriel, Rio Grande do Sul, a 27 de novembro de 1900, filha do cel. Tobias Vecchio e dona Cândida Flora Vecchio. Iniciou o curso primário em sua terra natal, concluindo-o no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, em Montes Claros. Nesta cidade, diplomou-se pela Escola Normal, tendo feito o Curso de Aperfeiçoamento em Belo Horizonte, em 1930. Foi professôra e orientadora do Ensino e Diretora do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros.
1949 - Realiza-se, no Hotel São Luiz, a posse do nôvo Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros, para o ano rotariano de julho de 1949 a julho de 1950, tendo como Presidente o dr. Plínio Ribeiro dos Santos.
1951 - Toma posse o nôvo Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros, para o período 1951-1952, tendo como Presidente o dr. Antônio Moreira César.
1955 - Realiza-se a posse da nova Diretoria do Rotary Clube de Montes Claros, para o período 1955-1956, tendo na presidência Ricardino Francisco Tofani.
1956 -Toma posse o nôvo Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros, para o período 1956-1957, tendo como Presidente o dr. Aflio Mendes de Agular.
1957 - Continuando os festejos comemorativos do centenário da cidade, há missa, às 8 horas, e procissão, às 16 horas. Bailes em trajes de passeio nos Clubes de Montes Claros. Realizaram-se palestras diariamente, de 4 a 7 de julho, sôbre vultos ilustres do passado no Clube Montes Claros. Assim, o Deputado Milton Prates discorreu sôbre a vida de Francisco Sá; o dr. Waldemar Versiani dos Anjos, sôbre o Desembargador Antônio Augusto Velloso; o dr. João Valle Maurício, sôbre o Deputado Honorato José Alves; o dr. João Antônio Pimenta de Carvalho, sôbre o primeiro Bispo de Montes Claros, Dom João Antônio; João Chaves, sôbre o dr. Antônio Gonçalves Chaves; o dr. Antônio Augusto Velloso, sôbre o dr. Carlos José Versiani; o dr. Lahyre Santos, sôbre os Juízes de Montes Claros, do passado; o dr. Carlos Gomes da Mota, sôbre advogados de ontem; o dr. Levy Lafetá, sôbre velhos médicos de Montes Claros; o Deputado Theóphilo Pires, sôbre industriais de Montes Claros; Felisberto José da Costa, sôbre o dr. José Tomás de Oliveira e a Imprensa em Montes Claros; Cândido Simões Canella, sôbre seresteiros de ontem; e dr. Hermes de Paula, sôbre algumas figuras de ontem; e, finalmente, a professôra Lília Câmara, sôbre poetas e Montes Claros. Foram noites deliciosas, de elevada confraternização espiritual.
1960— Toma posse o nôvo Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros, para o período de 1960-1961, tendo como Presidente o dr. José Prudêncio de Macedo.

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Mensagem N°68159
De: Marilda Data: Quarta 6/7/2011 15:03:27
Cidade: M. Claros

Vemos com tristeza a volta das barraquinhas (de péssimo aspecto) na entrada do Parque de Exposições, nestes dias de festa. Em certa época, aquilo ali virou uma favela, impressionando muito mal. Foram construídos canteiros altos, para evitar a instalaçãod as barracas improvisadas, que além da má figura têm péssima higiene, quando vendem algum tipo de alimento. O problema foi resolvido, durante muitos anos. Está voltando agora e é preciso que urgentemente seja desestimulado, para que não venha a alastrar-se pela cidade inteira. Já vivemos este caos e a lembrança é péssima, e muito cara para os contribuintes. (...

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Mensagem N°68158
De: J. Carlos Data: Quarta 6/7/2011 14:58:38
Cidade: Montes Claros

A Prefeitura instalou altos postes na entrada do bairro Planalto, ali bem defronte à lagoa que os moradores chamam de Pampulha, ao pé da pista do aeroporto. E virou braços da uiluminação pública para a barragem da lagoa - melhorando, e muito, o aspecto geral da lagoa. O custo é até pequeno para o bom resultado. A Prefeitura, aplicando recursos públicos, poderia estender a iluminação com os altos postes até pelo menos a entrada do aeroporto, pois a avenida Magalhães Pinto é a entrada da cidade para quem chega pelo aeroporto e de todos que vêm do Norte de Minas e do Nordeste, pelos caminhos da Rio/Bahia e de Janaúba. Este cartão postal de M. Claros, quando bem cuidado, dá ótima impressão aos visitantes. Agora mesmo, além dos postes recebeu uma caiação. Sem falar que aquela avenida, no fim da tarde e começo da noite virou uma bem frequentada pista de Cooper, reunindo caminheiros dos bairros localizados naquela região. Virou uma festa equivalente ao que acontece na Avenida Mestra Fininha, que concentra as caminhadas na parte oeste da cidade. Além de servir de estímulo ao esporte e ao lazer , cria áreas de convívio na cidade, ajudando a melhorar a qualidade de vida. E nada melhor do que a boa iluminação para afugentar com a bandidagem. (...)

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Mensagem N°68157
De: Gilson Leite - Advogado Data: Quarta 6/7/2011 12:16:56
Cidade: Montes Claros - mg  País: Brasil

Com tristeza recebi informação do falecimento do sempre amigo Manoel de Jesus Muniz, ex-escrivão da segunda vara cível do Fórum de Montes Claros . (...)

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Mensagem N°68156
De: Cleber Veloso Data: Quarta 6/7/2011 11:31:02
Cidade: Montes Claros

Faleceu nesta madrugada, no Rio de Janeiro, onde residia, o montesclarense Robinson Velloso, filho de Armênio Veloso e Esméria Caldeira Brant.Robinson tinha 90 anos e era médico militar da aeronáutica, onde aposentou como Brigadeiro.Deixou a esposa Maria Lina Andrade Veloso e os filhos Robinson Velloso Filho, também Brigadeiro da FAB em Brasília(DF); Marcio Andrade Velloso, funcionário da Receita Estadual de Minas Gerais em Belo Horizonte; Cláudia Andrade Velloso, médica e Mônica Andrade Velloso, arquiteta, que residem no Rio de Janeiro.

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Mensagem N°68155
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 6/7/2011 07:51:17
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de julho

1918— Sai o primeiro número da “Gazeta do Norte”, semanário independente, impresso em oficinas próprias, instaladas à praça Dr. Chaves, em Montes Claros. Circulava, a princípio, aos sábados, tendo como Diretor e Redator-Chefe o dr. José Tomás de Oliveira e Redator-Auxiliar e Secretário, o agrimensor Luiz Severiano de Oliveira. Jornal noticioso, publicando também comentários sôbre fatos atuais, contos, crônicas, poesias, notas sociais, editais e anúncios, vem acompanhando o progresso, continuando o programa traçado, em atuação moderada e simpática.
Quando da campanha da Concentração Conservadora, que teve como adversária a Aliança Liberal, a “Gazeta do Norte” abraçou a causa da primeira, passando então a direção do jornal para Ary de Oliveira. Logo depois de deflagrada a Revolução de 30, na noite de 6 de outubro, foi a redação da “Gazeta do Norte” atacada por uma horda de desclassificados, que tinham mais por objetivo a pilhagem, que qualquer sentimento elevado que se assemelhasse a patriotismo. Após a separação meticulosa de vários livros e demais objetos que representavam valor e com os quais poderiam fazer dinheiro, os referidos assaltantes empastelaram o prelo, quebraram as pequenas máquinas, danificaram as maiores, despedaçaram os móveis e atiraram os destroços à praça, juntamente com os arquivos e materiais para êles completamente inúteis e improvisaram uma fogueira, utilizando como mecha o Pavilhão Nacional que encontraram na sala da redação. Dali a meses, porém, ressurgia a “Gazeta do Norte”, sob a direção serena e ponderada de Jair Oliveira.
Ültimamente, foi a “Gazeta do Norte” transferida a urna sociedade por quotas, tendo como Diretor-Presidente o dr. Hermes de Paula; Diretor-Secretário, dr. Geraldo Athayde e Diretor-Comercial, Jair Oliveira.
1929— O dr. Odilon Santos instala o Centro de Saúde em Montes Claros, estendendo a sua ação aos municípios vizinhos, tendo como auxiliar o dr. João Ferreira Machado.
1935 — Falece o dr. José Pimenta de Carvalho. Nasceu em Capelinha, Minas, a 9 de abril de 1898, filho do Hermelindo Pinto de Carvalho e dona Teodolinda Pimenta de Carvalho. Fêz o curso de humanidades no Seminário de Diamantina e no Ginásio de Ouro Prêto, diplomando-se em odontologia, em 1917. Exerceu a profissão de cirurgião-dentista em várias cidades, entre as quais São Francisco, Grão Mogol e Montes Claros. Nesta última abandonou a antiga profissão, para tornar-se fazendeiro, dedicando-se ao de invernista. Era casado com dona Margarida Pimenta de Carvalho.
— A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que, por ato do Govêrno do Estado, foram nomeados membros do Conselho Consultivo da Prefeitura Municipal de Montes Claros, nas vagas existentes, o cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, cap. Francisco Peres de Sousa e drs. Antônio Teixeira de Carvalho e Alfeu Gonçalves de Quadros, os quais, com o farmacêutico Mário Versiani Velloso, completam o quadro de Conselheiros Municipais.
— O mesmo número do referido órgão noticia que de sair, nesta cidade, o primeiro número de “Jornal do Sertão”, sob a direção de Sebastião Maçarico e Geraldo Freire.
1950 — Realiza-se, em um dos salões do Hotel São José, a eleição da nova Diretoria do Rotary Clube de Montes Claros, para o período 1950-1951, sendo eleito Presidente Antônio Lafetá Rebello.
1953 — Falece em Belo Horizonte Joaquim de Lemos Paiva. Nasceu a 26 de abril de 1888, em Laranjeiras, Estado de Sergipe, filho de José Joaquim de Paiva e dona Maria da Conceição de Lemos Paiva. Foi
viajante comercial, depois fazendeiro em Capelinha, tendo-se transferido para Montes Claros, onde continuou com a última profissão. Era casado com dona Ana Pimenta Couy Paiva.
1955 — Chegam a Montes Claros os novos conjuntos Diesel, para refôrço do serviço de Fôrça e Luz da cidade, agora já sob a direção da CEMIG. Compõe-se de dois - grupos, um de quatro motores, com 60 HP, e outro de dois motores, com um total de 300 HP. Para montá-los, vieram os técnicos Paulo Jilochkim, Antônio Moura Macedo e Ariquerme Oliveira Faria.
1957 – Em seqüência aos festejos do centenário da cidade, realiza-se no Estádio João Rebelo, às 14 horas, corida de Cavalhada Mourama, seguindo-se à tarde e à noite danças folclóricas pela Marujada, pelos Catopês e pelos Caboclinhos. A noite, baile no Clube Montes Claros e no Montes Claros Tênis Clube.
1958 - Falece em Belo Horizonte, José Diamantino Santos, 57 anos de idade, filho de Antônio Bernardino Santos e dona Elisa Santos. Foi, por vários anos, comerciante na cidade de Montes Claros, onde se casou com dona Tercilia Simões Santos.

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Mensagem N°68154
De: Maria Tupinambá Data: Segunda 4/7/2011 07:20:43
Cidade: Januária - MG

(...) condenado a pena de reclusão em regime fechado - Saiu a primeira sentença numa das diversas ações propostas pelo Ministério Público de Minas Gerais contra o negociante (...). O Juízo de Direito da Comarca de São Francisco condenou (...) a pena de reclusão, a ser cumprida no regime fechado. A publicação da sentença deve ocorrer nesta segunda ou terça-feira. A decisão foi comemorada por promotores de justiça que atuaram na operação “Conto do Vigário”. Para eles, a decisão põe fim ao sentimento de impunidade que até aqui imperava na região. (...) era um dos principais operadores de um esquema de fraudes a licitações, superfaturamento e fornecimento de notas “frias” para proporcionar o desvio e aprovação de recursos públicos municipais, estaduais e federais na região Norte de Minas Gerais.(...)

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Mensagem N°68153
De: Normandes Guedes Data: Sábado 2/7/2011 13:39:30
Cidade: Januária - MG

o pessoal do conto do vigário já foi sentenciado ontem pelo juiz de são francisco(mg). gostaríamos que estes jornal online verificasse as penas de de cada para que pudéssemos tomar conhecimento.(...)

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Mensagem N°68152
De: Hoje em Dia Data: Quarta 6/7/2011 07:59:08
Cidade: BH

Juiz condena quatro a 126 anos de prisão no Norte de Minas - Ainda cabe recurso à maior condenação da história da região, que também prevê multas de R$ 1,2 milhão - Girleno Alencar - O juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues, da comarca de São Francisco, no Norte de Minas, condenou quatro pessoas acusadas de corrupção a 126 anos, três meses e 22 dias em regime fechado, e ainda a pagar R$ 1,2 milhão de multas. É a maior condenação na história da região. Os acusados foram presos no dia 23 de novembro de 2010, na Operação “Conto do Vigário”. Eles podem recorrer ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.Os condenados são acusados de lesar o erário em R$ 5 milhões, apenas em São Francisco, numa operação que envolveu 15 municípios da região. Para evitar que os acusados postergassem a decisão judicial, o juiz desmembrou o processo. A sentença foi publica nesta terça-feira (5).O secretário municipal Volney Márcio Almeida foi condenado a 30 anos, 10 meses e seis dias de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 370 salários mínimos. O advogado Rafael Murilo Patrício Assis foi condenado a 27 anos, um mês e 20 dias de reclusão, e ao pagamento de 306 salários mínimos.O empresário Fabricio Viana Aquino foi condenado a 36 anos de reclusão e ao pagamento de 798 salários mínimos. A sua esposa Izabel Cristina de Carvalho Francine foi condenada a 30 anos, 10 meses e seis dias de reclusão, e ao pagamento de 740 salários mínimos em um dos processos; e mais dois anos, um mês e 20 dias, além de 25 salários mínimos em outro. processo. O então prefeito da cidade, Padre José Antônio Rocha Lima (PT), já foi afastado e teve o mandato cassado, mas ainda não recebeu nenhum condenação judicial.
ESTADO DE MINAS
Justiça condena quatro pessoas a 124 anos de prisão no Norte de Minas por corrupção - Luiz Ribeiro - Quatro pessoas foram condenadas a 124 anos e nove meses de reclusão, além do pagamento de multas no total de R$ 1,575 milhão, devido à acusação de envolvimento em esquema de corrupção no Norte de Minas. A sentença é do juiz Marco Aurélio Abrantes Rodrigues, da comarca de São Francisco. Os quatro réus foram presos durante a Operação Conto do Vigário, deflagrada pelo Ministério Público em 23 de novembro de 2010. Condenados pelos crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, todos podem recorrer da decisão. Ainda são aguardadas outras sentenças, já que durante a operação foram presas 14 pessoas. De acordo com o MP, a ação desmontou um esquema que pode ter desviado cerca de R$ 100 milhões em 20 municípios mineiros, a maioria do Norte, envolvendo fraudes em licitações para compra de medicamentos e produtos hospitalares e realização de concursos públicos. Ainda no fim de novembro, devido às denúncias de irregularidades, o prefeito de São Francisco, padre José Antônio Rocha Lima (PT), foi afastado, assumindo em seu lugar o vice, Luiz Rocha Neto (PMDB). A pena mais alta foi fixada para o empresário Fabrício Aquino Viana, de 44 anos – que, de acordo com as investigações, seria um dos chefes do esquema –, condenado a 36 anos de reclusão e ao pagamento de 399 dias/multa ( R$ 434.910). Para cada dia/ multa, o juiz fixou dois salários mínimos (R$ 1.090). O advogado do empresário, Otávio Batista Rocha, disse que vai recorrer da decisão da primeira instância. “A sentença é um factoide. O Tribunal de Justiça fará prevalecer o bom senso e a razoabilidade e acredito que vai absolver o meu cliente”, afirmou o advogado. A reportagem não conseguiu contato com os advogados de defesa dos demais sentenciados. A mulher de Fabrício, Isabel Cristina de Carvalho Francino, de 39, foi condenada a 30 anos e 10 meses de reclusão e ao pagamento de 370 dias/multa (R$ 403,3 mil). Mesma condenação de Walney Márcio Almeida, de 45, que tem ligações com a empresa APM Concursos, de propriedade do advogado Wallace Ribeiro e acusada de fraudar concursos públicos. Assim como Fabrício e Isabel Cristina, Walney continua preso em Montes Claros, segundo o MP. Wallace cumpre prisão domiciliar. Rafael Murilo Patrício de Assis, ex-secretário de Finanças de São Francisco, que responde ao processo em liberdade, foi condenado a 27 anos, um mês e 20 dias de prisão, além do pagamento de 306 dias/multa (R$ 333.540).

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Mensagem N°68151
De: Josué Data: Quarta 6/7/2011 07:27:35
Cidade: M. Claros

Seg 04/07/11 - 11h39 - "Neste momento motoqueiro atira uma garrafa pet com gasolina e fogo na portaria do Hospital Universitário em Montes Claros que felizmente estava vazia..."
Sex 01/07/11 - 9h28 - "...foi invadido por três homens que ordenaram que o motorista (...) e o cobrador (...) descessem do veículo. Em seguida, os meliantes atearam fogo no ônibus e tomaram rumo desconhecido"
Quero chamar a atenção para as duas notícias mais lidas deste noticiário, nos últimos cinco dias. Todas duas chamam a atenção para atos típicos de atividades terroristas. A primeira fala de um coquetel molotov lançado contra portaria de hospital. A segunda refere-se a um ônibus incendiado com as mesmas características. Terá, infelizmente, M. Claros ingressado nessas práticas tão condenáveis, típicas de barbárie? É preciso que nossas autoridades impeçam que este tipo de procedimento - com o sinal do terror, e dos piores - passe a ser rotina, complicando o já complicado quadro de segurança pública. (...)

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Mensagem N°68150
De: Polícia Militar Data: Terça 5/7/2011 18:47:40
Cidade: Montes Claros/MG

Polícia de Meio Ambiente de Montes Claros, coibi poluição sonora. Em data 03 de Julho de 2011, por volta de 01 hora e 49 minutos, a Décima Primeira Companhia PM de Meio Ambiente e Trânsito, através do pelotão de Polícia Ambiental de Montes Claros, constatou que o Sr. G. R. A , utilizava som automotivo com volume excessivo através de veículo Ford Escort cor vermelha, foram realizadas as medições dos níveis de pressão sonora produzida pela fonte poluidora, a uma distância de 40 metros, utilizando o aparelho decibelímetro conforme certificado nº 19432 /10 obtendo média de 71,1 decibéis, nível acima do permitido para o horário, infringindo o Art. 58 ao 63 da lei municipal 3754/2007, em especial o artigo 54 da lei federal 9605/ 2008. Diante do exposto, foi realizado a apreensão do referido veículo bem como(01) um aparelho toca CD , 01 (uma ) caixa de som, 01 (uma) fonte sem marca e ainda 01(uma) Upgrade 04 DCM 1000. O veículo e os materiais descritos foram entregues no pátio da ciretran local. O autor foi preso e conduzido até a delegacia de Polícia.

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Mensagem N°68149
De: Veloso Data: Terça 5/7/2011 08:32:08
Cidade: Viçosa/MG  País: Brasil

Em resposta à mensagem 68146, recebi a confirmação do falecimento do professor de capoeira Gabriel conhecido como "Tibixa". Um amigo, professor de capoeira, que mora na França acabou de esclarecer nossa dúvida.

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Mensagem N°68148
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 5/7/2011 07:50:46
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de julho

1884 Concluem-se os trabalhos preliminares de nivelamento para a canalização de água para a cidade de Montes Caros. O serviço, executado pelo engenheiro Catão Gomes Jardim, teve o percurso de 17 quilômetros e 930 metros, desde o açude no rio Vieira até à caixa d’água que seria construída a 230 metros do largo da Caridade (hoje praça Dr. Carlos) a contar do nôvo edifício (chalé) da Escola Normal (onde hoje se encontra o Hotel São Luiz), localizada entre as atuais ruas Dr. Santos, São Francisco e Pedro Segundo, ou seja nas proximidades do ACIMC Hotel. O chafariz principal seria no largo da Matriz, hoje praça Dr. Chaves, ao lado esquerdo, a 485 metros da caixa dágua, com cêrca de 33 metros em nível inferior ao açude.
As águas do Vieira e Gameleira seriam aproveiiadas, como também as do córrego do Carrapato, do mangue, da Vargem Grande e das barrocas. O orçamento foi de 39:000$000.
1889— Falece dona Francisca da Conceição Velloso, aos 60 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Antônio Agostinho Velloso e dona Francisca Cardoso de Sousa. Era viúva de Antônio Durães Coutinho.
1916— Falece dona Etelvina Durães Prates, aos 50 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de João Gregório de Almeida Durães e dona Henriqueta Marques. Era viúva do prof. Cesário Gabriel Prates.
1932 - E’ solenemente inaugurado o Sanatório Santa Teresinha, à rua Dr. Velloso, esquina com a Dom João Pimenta, em Montes Claros. Acolitado pelo cônego Marcos Van In, S. Exc. Revrna. Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, celebrou missa às 8 horas, em altar armado em frente ao edifício. Após a bênção do prédio, tocou a banda de música Euterpe Montesclarense. O ato da inauguração foi paraninfado , cel. Filomeno Ribeiro dos Santos e sua esposa, bm Laudelina dos Santos Maia.
O Sanatório Santa Teresinha foi construído uma sociedade por quotas, tendo como sócios fundadores o dr. Antônio Teixeira de Carvalho, autor da iniciativa e incentivador da sociedade e os médicos dr. Alfeu Gonçalves de Quadros, dr. Antônio Augusto Velloso, dr. Antônio Pimenta, dr. José Marques Gomes, dr. Levy Queiroga Lafetá e dr. Plínio Ribeiro dos Santos.
1941 — Realiza-se a eleição da Diretoria do Aero-C1ube de Montes Claros, sendo eleitos: Presidente de Honra, o Governador Benedito Valadares; Presidente, dr. Levy Lafetá; Diretor-Técnico, Flamarion Wanderley.
1942 — Reveste-se de grande solenidade a inauguração da Escola de Pilotagem do Aero-Clube de Montes Claros, às 13 horas, com a presença de Dom Aristides de Araújo Pôrto, Bispo Coadjutor da Diocese, dr. Gonçalves de Quadros, Prefeito Municipal de Montes Claros e várias outras pessoas, tendo discursado os drs.: Geraldo Athayde e Alvaro Marcílio.
1944 — Em sessão especial da Academia Mineira de Letras, no Conservatório Mineiro de Música, de Belo Horizonte, é recepcionado o escritor montesclarense Ciro dos Anjos, recém-eleito para a Cadeira n.° 1, do referido sodalício, na vaga de Albino Esteves, cujo patrono é o Visconde de Irajá. O nôvo membro foi recebido pelo acadêmico Moacir Andrade.
1957 — Continuam as comemorações do centenário da cidade de Montes Claros. As 9 horas, um cortejo atravessa as ruas da cidade, conduzindo à Matriz a Imperatriz do Divino. Ali se realiza a missa solene, às 11 horas. Às 14 horas, corrida das Cavalhadas, no Estádio João Rebello. A tarde e à noite, danças folclóricos pelos grupos de Caboclinhos, Marujos e Catopês. Às 22 horas, baile na Clube Montes Claros, no Montes Claros Tênis Clube e shows com apresentação de artistas do broadcasting carioca.
1962’ — E’ empossada a nova Diretoria do Rotary C1ube de Montes Claros, para o período 1962-1963, tendo na presidência o dr. Antônio Soares Velloso.

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Mensagem N°68146
De: Marden Carvalho Data: Segunda 4/7/2011 19:24:14
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Para Simone, mens. 68143 – você tem mais informações sobre este Gabriel? Tive um amigo de infância que morava no São Judas e era praticante da capoeira e tinha o apelido de “tibixa”, será que se trata da mesma pessoa? Você tem detalhes de como foi a sua morte? Ficarei muito grato por maiores informações.

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Mensagem N°68145
De: Hospital Universitário Clemente de Faria Data: Segunda 4/7/2011 16:41:50
Cidade: Montes Claros/MG

A Direção do Hospital Universitário Clemente de Faria lamenta o fato ocorrido às 21h09 no último sábado (02/07), no qual um indivíduo ainda não identificado atirou objeto inflamável na recepção do Pronto Atendimento.Ao mesmo tempo, a Direção esclarece que todas as providências pertinentes à segurança e integridade física de seus servidores e usuários foram tomadas. Ressalta que, felizmente, nenhuma pessoa que estava no local foi atingida. A Polícia Militar foi imediatamente acionada para lavrar boletim de ocorrência. Considerando a gravidade do fato, o Hospital está contribuindo de todas as maneiras com as investigações no sentido de apurar e punir o responsável.(...)

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Mensagem N°68144
De: Lúcio Data: Segunda 4/7/2011 13:46:24
Cidade: Montes Claros

O benemérito médico José Estevam Barbosa foi colega de banco escolar do presidente Itamar Franco. No Grambery, em Juiz de Fora. Assim como Zeca Narciso, pai de Zé paraiso, foi colega de JK, em Diamantina.

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Mensagem N°68143
De: simone Data: Segunda 4/7/2011 13:04:45
Cidade: montes claros  País: brasil

será amanhã as 08:30 pela manhã no cemitério do bonfim o enterro simbólico do nosso amigo e professor de capoeira Gabriel, o mesmo estava na suiça, seu corpo foi cremado e as cinzas chegaram a semana passada, estaremos lá prestando uma grande homenagem ao nosso eterno amigo.

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Mensagem N°68142
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 4/7/2011 09:21:54
Cidade: Montes claros/MG

TRÉGUA

O Coronel andava tranquilo, desarmado, sem desassossegos, sem acreditar que chegara enfim o tempo de paz. Já estava cansado de não ter medo, de ser forte, empacar. A trégua firmada na Páscoa, continuava de pé, os limites das terras demarcados, as desavenças reparadas, o vizinho até convidou ele e a patroa para o São João. Disse inclusive que a Casa Grande estava de portas abertas.
Queria mesmo ir a festa para não parecer desfeita e para satisfazer as netas que estavam num vãoVô, vãoVô de atazanar, mas o acordo ainda estava novo, lactente, e a prudência tinha que ser administrada a pires de leite. Qualquer risco-trisco, qualquer faísca no pavio da cachaça podia assanhar a jagunçada e aí tudo ia pro beleléu. Eram muitos anos de desavenças e desacatos, finalmente mornados. Aquela temperança precisava continuar. Tempo de recomeço.
O melhor era mandar as mil desculpas e, como presente, o que tinha de melhor para uma festa junina, o trio triângulo-sanfona-zabumba, comandado pelo seu sanfoneiro de confiança, Tião Pé de Bode dos Oito Baixos. Este tinha nome e sobrenome no forró, ia agradar, deixar saudades e débito de gratidão. Foi o que aconteceu, tudo correu nos trinques.
A trégua seguia direitim da porteira pra fora, mas no quintal, aquela jagunçada toda, à toa, ciscando terreiro, estava incomodando e muito. Era homem demais, bigode demais, rodeando e espiando. A patroa e as meninas ficavam acanhadas, embaraçadas, para fazer suas necessidades, quando tinham que usar o banheiro fora da casa, muitas vezes de camisolas, sujeitas aos olhares compridos daqueles marmanjos zoiudos.
A cabrada toda sem ter o que fazer, sem ter para onde ir, sem serviço para executar, afinal só havia mesmo o marasmo da paz para cumprir. Já tinham limpado as orelhas dos animais, escovado os pelos, ensebado as selas, os arreios, lubrificado as carabinas, amolado as peixeiras, cosido os trapos de roupas, só não findavam os berros e as apostas do jogo interminável do truco. Foi indo, foi indo, até que o Coronel, ou era Capitão, resolveu acabar com aquele trança-trança, aquele furdunço no quintal e dar uma ocupação para o bando todo, nem que fosse numa parte do dia.
De manhã cedo, decidido, bateu para o comercinho e pediu socorro ao Padre Guinaldo. Contou a situação difícil que estava passando, a impossibilidade de desfazer dos homens, a inabilidade deles de mexer com roça e campear gado, o compromisso que tinha com cada um e até o receio, cruz-credo, do tempo de conflito com o vizinho voltar. O vigário acalmou o Homem, explicou seu plano e pediu para reunir a tropa no dia seguinte de manhã.
Dito e feito. De manhãzinha o Padre chegou, o Coronel bateu umas palmas, deu uns gritos e a jagunçada se reuniu toda, serelepe, disposta. Mandou os homi tirar os chapéus em respeito, tossiu e emendou grave: “Ó pessoal, cês tão muito à toa, esta situação de atoice ainda vai continuar sabe lá Deus quanto tempo e eu vou ter que ocupar ocês com alguma coisa. Conversei com Padre Guinaldo e resolvemos qu`ocês vão diquirí leitura. Isto mesmo, di-qui-rí lei-tu-ra. Já arrumei caderno, lápis, giz e um quadro negro. A partir de amanhã quero ocês tudo aqui, sem faltar nenhum e de café tomado!”.
À frente da cabrada macha, tomou a palavra o Andalécio, de diversos serviços bem prestados e sacramentados: “Coroné, Coroné, prá que isso, pra quê nóis vaí diquirí leitura numa altura dessa da vida? Que serventia vai tê essa dificulidade toda?”
Foi aquele branco. Nem o Coronel nem o padre respondeu de pronto. Os jagunços começaram olhar uns pros outros naquela sem razão, naquela sem precisão, uns até levantaram os ombros sem entender, até que o Coronel tomou um gole de pensamento e arrematou: - Imagine, Andalécio, volta a guerra, eu escrevo um bilhete procês: “ Matar o cumpadre Pedro!” Cês num sabe lê e matam o cumpadre João... “Ó ocês tudo criminoso!”

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Mensagem N°68141
De: Paulo Narciso Data: Segunda 4/7/2011 09:19:48
Cidade: Montes Claros

Foi Alberto Sena “fucutar” de Belo Horizonte e Wander Pirolli reapareceu completo, genial, nesta segunda de infinito céu azul em M. Claros. Manhã que guiará a tarde ensolarada de sempre no burgo que ele amou, e aonde veio muito, muito, nos últimos anos de vida – vida intensa.
Um dia, percorreremos juntos, novamente na companhia de Raquel, os caminhos cúmplices que juntos fizemos por estas ruas e praças.
Agora ainda é cedo.
Assim, eis que volta na bela manhã este imenso Wander, tão bem evocado por Alberto.
Em 2008, dois anos depois que “passou à imortalidade”, a outra, Tião Martins – editor do Estado de Minas, como Wander, como Alberto – encomendou uns "recuerdos" para o livro em torno do mestre incomum, ícone de uma geração.
Dói - por certo dói, rechamar os amigos que já não podemos ver, mas que continuam a existir – e cujo nome nunca será apagado de nossas agendas, para ficar na imagem que é do próprio Wander.
Mas Tião, sempre bom, encomendou e preparei umas linhas.
São as que seguem.
Se as republico agora, a culpa certamente é de Alberto Sena, que não pode assim, brusco, invadir o céu azul de uma segunda-feira do sertão. Céu infinitamente anil - reparem, por favor.
A só companhia de Wander, por alguns anos, já é suficiente para justificar qualquer vida. “Quando não se tem a alma pequena – resmunga o poeta, do lado de lá da montanha que querem desventrar.

A Wander:
26/8/2008 13:50:42
Desculpai todos, mas Wander foi o melhor

Paulo Narciso

Wander Pirolli, nome curto para um legado enorme.
Quando morreu Monzeca, também chamado de Hermengildo Chaves, Ayres da Mata Machado Filho pediu licença para ser enfático - “desculpai, mas Monzeca entre nós foi o melhor”.

O mesmo peço permissão para dizer.
Wander Pirolli, em tudo (editor, escritor, amigo, Homem) foi, de nossa geração (a dele, um pouco antes), o melhor de todos.

Já o conheci quando o autor da “Mãe e o Filho da Mãe” entrava nos 40 anos e eu, seu repórter na Editoria de Polícia do Estado de Minas, nos 20.

Foi Wilkie Rodrigues (por Wander batizado de “embaixador senegalês”) quem me segredou, com cerimônia e cumplicidade: “é o genial Wander, escritor”.

Nada sugeria o intelectual.

Sua simplicidade não cabia no molde do contista mineiro, classe que atingia o topo da glória naquela quadra.

Despojado, sem preocupação com o apuro em vestir, camisas eternamente queimadas por cinzas de cigarro, era o cidadão comum, um operário, origem da família italiana da qual se orgulhava, e cuja saga está no autobiográfico “A Mãe e o Filho da Mãe”.

No time de futebol bissexto da redação, era o único que jogava descalço, sem prejuízo de chutar forte com o dedão levantado. Perguntado se pretendia chegar à Academia Brasileira de Letras, respondeu afirmativamente.

- Sim, quando estiver entrevado.

Nada, repito, nada até os últimos dias indicava que o homem modesto era o escritor Wander Pirolli, admirado em toda parte, por tantos.

Foi o pai incontrastável de uma legião de colegas que o terão para sempre como referência absoluta.

A partir do primeiro encontro no jornal, acompanhei-o vida afora, de perto. Admirei-o como campeão da escrita enxuta, dos tipos mais humanos que vi, e como titulador (de notícias) sem igual.

No encontro que promovi entre os dois, o esfuziante Darcy Ribeiro o saudou, dizendo que seria o escritor número um do Brasil se tivesse a “concisão” de Wander.

Sem esforço, uma multidão de manchetes feitas por Wander retorna de muito longe: “Samurai da Vasp cai nos grotões de Maria Bonita”, “Fórum fecha, ou toma jeito”, “A esperança muito passageira do Trem do Sertão”.

(Aqui, é forçoso lembrar que o título do livro “Os Rios Morrem de Sede” deveria ter sido – e fui voto vencido – “Bumba, Meu Rio”. Mas, nem todos saberiam que “Bumba” é o doce apelido do menino filho de Wander, que na pescaria com o pai viu o caudal minguar e quase morrer, de sede).

Quando retornei à minha M. Claros da infância, pelo fim dos anos 70, a distância mais nos aproximou, anulada pela admiração que sua conduta incomum inspirava, de homem natural no convívio com os semelhantes-dessemelhantes.

Wander distinguia os amigos, e foi constante nas visitas ao sertão para descansar na casa que era do seu gosto despojado.

Amava viver, tanto que nas raras visitas que fazia ao médico pedia desculpas por não ter nada para se queixar, por não sentir doença alguma, nem dores, no corpo vigoroso e na mente privilegiada, apesar do cigarro e do exagero na bebida.

Foi na casa montesclarense, na companhia de Ricardo Eugênio, o “Dindorim” do Estado de Minas, que justamente sentiu o primeiro sinal do AVC progressivo que o levaria em 2006, com direito de usar boné no aceno derradeiro.

Nosso último encontro, uma viagem, permanecerá como cerimonial não previsto de uma despedida, de quem não partiu, nem partirá.

Pedi sua companhia para visitar a casa em reconstrução de CDA em Itabira, assim como o museu do poeta prestes a ser inaugurado.

Wander aceitou viajar, com alegria.

Na saída de casa, ainda falava com dificuldade, seqüela da doença que preservou sua mente, mas dificultou-lhe a fala e, progressivamente, a escrita, isolando-o em casa. O gigante já prisioneiro do próprio corpo.

Ao deixar-mos uma BH corrompida de favelas, no campo aberto do caminho, por algum prodígio Wander recuperou a integral capacidade de falar e expressar-se. Admirei a mudança, e chamei a sua atenção. Ele notou que falava de novo sem peias. Mistério.

Viajamos mansamente numa descansada trilha do passado, onde nada deixou de ser lembrado, como se ali inventariássemos a vida, ainda muito cedo para balanços.

Falou, discorreu, avaliou, refletiu, fez de tudo - na ida e na volta, como nos velhos tempos. Apenas ao chegar à cidade de Itabira, por razão que também desconheço, teve novamente passageira dificuldade para se expressar, limitação descartada na viagem de volta.

Ao deixá-lo na porta de casa, ainda na Serra, quando seu corpo levemente pendeu, não sabia que ali nos despedíamos.

Levava debaixo do braço um São Francisco de Assis, do primitivo Assunção, barbeiro centenário, que visitamos.

Fisicamente nos despedimos, apenas.

Recebia dele originais de livros e, com freqüência, cartas e e-mails – pois Wander quis driblar o isolamento com ajuda da internet.

Certa vez, me lembro, ao descrever Paulo Lott, ainda nas reuniões informais da Editoria de Polícia do jornal (que o grande Fialho Pacheco chamava ironicamente de “petit comitê”), Wander refletiu, referindo-se a Lott, também cria sua:

-Este Peclot (resumo de Paulo Emílio Coelho Lott) ocupa o lugar exato no espaço.

Recomponho a frase, e revejo o elogio, sincero e preservado, que ela esconde.

O poder de síntese e de sabedoria para descrever o amigo que admirava talvez seja a melhor definição do próprio Wander, o tóteme que conheci, o intelectual sem afetação, humanista sem placa, gênio cuja natural modéstia dispersava aclamação e reverência.

Desculpai todos, mas Wander foi o melhor.

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Mensagem N°68140
De: Alberto Sena Data: Segunda 4/7/2011 08:43:08
Cidade: Belo Horizonte

Um editor como Wander Piroli

Alberto Sena

Algo que mantinha intrigadas as pessoas nos meios jornalísticos daqueles anos da década de 1970, era o fato de Wander Piroli, jornalista e escritor, autor do livro ‘A Mãe e o Filho da Mãe’ e outros dirigir a Editoria de Polícia do jornal Estado de Minas.
De certo as pessoas achavam ser isto muito para uma Editoria de Polícia, ser dirigida por um profissional do nível de Piroli. Ou senão o fato de ser escritor, o lugar dele devesse ser outro, numa editoria compatível com o seu nível intelectual.
Quem ficava intrigado com isto mal sabia: Piroli estava na editoria certa. Egresso do bairro Lagoinha, em Belo Horizonte, aquela Lagoinha antiga, onde nas noites se podia ouvir o zunido de navalha cortando os ares boêmios, Piroli conhecia de perto, de vivência, tudo aquilo porque nascera lá no bairro.
Foi certamente o estágio de vida na Lagoinha que dera ao Piroli a sensibilidade de quem aprendeu a conhecer a alma humana ao ponto de compreender o outro e lhe dar o real valor, seja quem fosse.
Nessa fase da imprensa mineira, a Editoria de Polícia do EM, por causa de Piroli, passou a ser referência e frequentada por personalidades do mundo literário como Oswaldo França Júnior, autor de ‘Jorge, um Brasileiro’ e uma série de outros livros importantes da literatura nacional, como ‘O Passo-Bandeira’, em que ele conta as experiências como piloto da Aeronáutica.
Além de França, a Editoria de Polícia era frequentada pelo escritor Luís Vilela, cujo primeiro livro, de contos, é intitulado ‘Tremor de Terra’, de 1967. Desde então nunca mais ele parou de escrever. Outro que estava sempre presente, o escritor Garcia de Paiva, autor de ‘Os Agricultores Arrancam Paralelepípedos’, de 1977.
Uma das primeiras recomendações de Piroli era: ‘Busquem sempre os porquês’. Exemplo: o cidadão cometeu algum delito, digamos furto, latrocínio ou assassinato, o repórter não devia ficar limitado ao registro do boletim de ocorrência da polícia, o famoso BO.
Era fundamental ir ao local do acontecimento. E essa postura do editor levava muitas vezes os repórteres a chegarem ao local de uma ocorrência antes dos policiais.
Nessa época, a Editoria de Polícia deu uma série de prêmios Esso ao Estado de Minas. Só o veterano Fialho Pacheco, ícone da cobertura de polícia de então, ganhou cinco prêmios Esso.
Paulo Narciso ganhou dois, um deles, de maior repercussão, foi ‘O Diário de Judith Malina na Prisão’, quando ela e o marido dela, Julian Beck, foram presos em Ouro Preto num flagrante forjado de drogas.
Um dos prêmios Esso mais importantes concedidos ao Estado de Minas foi sobre o ‘Caso Jorge Defensor’, um operário que a polícia tornou inválido para o resto da vida. Foi um trabalho de equipe e gerou mais de seis meses de notícias diárias.
O ‘Caso Jorge Defensor’ ganhou repercussão internacional. Na ocasião, o Brasil era governado pelo general Ernesto Geisel e Minas por Aureliano Chaves. Geisel prometia abertura ‘lenta, gradual e segura’, e a explosão da violência praticada ganhou conotação política quando o governador visitou o operário no hospital. O caso de certo modo contribuiu para apressar a distensão política.
Piroli sempre foi um grande apreciador de cachaça. Ele dizia: ‘Quanto mais bebo melhor fico’. E parecia ficar mesmo porque ninguém o via bêbado, escornado. O álcool certamente tornava as ideias dele mais claras e fluentes.
Entre um título e outro, antes e durante o fechamento da edição do dia seguinte, ele, discretamente, tomava um ou outro gole. Claro que na redação todos sabiam disto. Mas não era nada ostensivo.
A normalidade na redação não era quebrada nem mesmo pelo ruído ensurdecedor das Remingtons sobre as quais os repórteres trepidavam e contavam aos leitores as ocorrências e as investigações dos casos chegados ao DI, Dops, Secretaria de Segurança e Polícia Federal.
Que ninguém espalhe: Piroli tinha um garrafão debaixo da mesa. Além disto, fumava um cigarro atrás do outro. Ele mesmo dizia não ser exemplo para ninguém. Mas mantinha sempre o semblante sóbrio. Quem sabia o que se passava por detrás daqueles olhos verdes era só ele mesmo.
Em vida, Piroli já era considerado um dos maiores escritores brasileiros, juntamente com Oswaldo França Júnior, Luís Vilela e Garcia de Paiva. Volta e meia, eles participavam daquela reunião das 14h, quando a editoria se reunia para falar de jornalismo e literatura que os aficionados da página de polícia leriam no dia seguinte.
Talvez fosse por isto, e muito mais, que as pessoas ficavam intrigadas sem saber como é que podia a Editoria de Polícia de um vetusto jornal ter um editor como Wander Piroli.

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Mensagem N°68139
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 4/7/2011 08:34:46
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

4 de julho

1850— A lei mineira n.° 507 incorpora a Freguesia da Barra do Rio das Velhas e os distritos de Pedras Altas dos Angicos e da Extrema, ao Têrmo de Montes Claros de Formigas: suprime o distrito de Boa Vista, do mesmo Têrmo, ficando o seu território incorporado ao distrito de Contendas.
1857 Pela lei mineira n.° 814, são incorporados ao município de São Romão, a Freguesia de Morrinhos, do Têrmo de Paracatu e os distritos de Pedras dos Angicos e Extrema, do município de Montes Claros.
1861 —. José Rodrigues Prates toma posse do cargo de delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros.
1899 — Por ato do Govêrno do Estado, o bacharel João Alfredo da Fonseca é nomeado para o lugar de Promotor de Justiça de Montes Claros.
1910 — Nasce em Montes Claros Geraldo Freire, filho de Celso de Sousa Freire e dona Firmina da Silva Freire.Hábil, desenhista, tipógrafo, professor secundário e jornalista, já publicou um livro de poesia de gênero eclético, “Fonte dos Suspiros”.
Foi auxiliar dos Correios e Telégrafos, durante doze anos, em Montes Claros. Atualmente é Inspetor do Ensino Primário Municipal.
E’ de sua autoria o sonêto que abaixo vai transcrito:

CICLO ETERNO

Crepita na distância o fogo da queimada
Em rútilos clarões no dorso da montanha;
Cobriu-se de fumaça a noite enluarada,
Jamais vi quadro assim de beleza tamanha.

Beleza trágica que a amargura acompanha
Nos gritos e ao furor das chamas à arrancada:
E na consumação de tudo que arrebata
O fogo vai espalhando cinzas e mais nada...

O homem que o ctteiou lá sorri satisfeito.
Depois virá o plantio, e camaradas no eito
Cantarão o milagre do Amor e da Fartura.

Ah! vida amarga. Pra que venham outras vidas,
Que morram muitas. Que sejam consumidas
No louco sacrifício do fogo e da tortura.

1936 – A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que, por iniciativa do cônego Lucas Van In, Diretor do Ginásio Municipal de Montes Claros, se acha organizada e funcionando, em experiência, a estação Rádio Transmissora de Montes Claros, instalada em um dos salões daquele estabelecimento de ensino.
1940 - Falece em Belo Horizonte dona Santinha Sarmento. Nasceu em Montes Claros, filha do cap. Joaquim Alves Sarmento e dona Afra Rodrigues Sarmento. Era casada com Osório Chaves, funcionário aposentado da Prefeitura de Belo Horizonte.
1957 - Continuando as comemorações do centenário da cidade realiza-se, às 10 horas, sessão pública da Câmara Municipal de Montes Claros, no auditório do Colégio Imaculada Conceição, sob a direção do Presidente da Câmara em exercício, José Xavier Guimarães, com a presença de S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, dos vereadores, autoridades, representantes das diversas associações, e numerosas pessoas. Aberta a sessão, procede-se à entrega solene dos diplomas concedidos a várias pessoas pela Câmara Municipal de Montes Claros, tendo Dom José Alves Trindade feito a entrega diretamente aos agraciados: dr. Alfeu Gonçalves de Quadros e Luiz Victor Sartori, Cidadãos Beneméritos; Gentil Gonzaga, Leon Soltz, drs. José Marques Gomes, Abílio Leite Barbosa Filho e Nelson Washington Vianna, Cidadãos Montesclarenses.
As 14 horas, no Parque da Exposição, concurso do boi gordo.
As 15 horas, tem início o grande Desfile Histórico-Folclórico de Montes Claros, em que tomam parte cerca de duas mil pessoas. A sua organização, como podia deixar de ser, foi confiada à reconhecida competência do ilustre historiador montesclarense dr. Hermes Augusto de Paula que dela, com perfeição. se desincumbiu, entregando-se à sua realização, com carinho e viva dedicação. O programa, inteligentemente elaborado, teve execução magistral, em ordem, de rara beleza e profunda emotividade. Eram cerca de trinta quadros e vários dêles se reportavam ao passado, como representantes de uma data marcante, um fato notável ou promovendo justas homenagens a vultos do passado que trabalharam pelo engrandecimento desta terra, numa revista integral dos fastos do município.
O desfile teve início na Praça de Esportes e percorreu as ruas centrais da cidade entre vivas e delirantes aclamações de milhares e milhares de espectadores que, não raro, ficavam com os olhos rasos d´’agua, emocionados pela passagem de um quadro de eterna e tocante recordação.
Abria o cortejo a centenária banda de música Euterpe Montesclarense, criada em 1856 pela grande educadora dona Eva Bárbara Teixeira de Carvalho. Exibiu-se ela, pelas ruas, pela primeira vez, e a fim de colaborar nos festejos aqui promovidos pela elevação da Vila de Formigas à categoria de cidade de Montes Claros. Rompia, triunfante, à frente do cortejo, executando dobrados, marchas e demais de um repertório tão bem escolhido, como ensaiado.
Vinham em seguida quatro garbosos personagens, trajando rica indumentária do tempo dos bandeirantes. Ali estava uma homenagem bem signifativa às figuras de Antônio Gonçalves Figueira, Manoel Gaia, Matias Cardoso e outros valorosos desbravadores do sertão norte-mineiro, inclusive o doador patrimônio.
Desfilavam, logo após, escolares pertencentes a todos os estabelecimentos de ensino da cidade entoando hinos patrióticos.
Imediatamente depois, era o quadro da nossa Escola Normal, revivida desde a sua fundação até nossos dias, por meio de uniformes usados nas diferentes épocas de suas atividades.
Após, vinha o quadro que representava o Imaculada Conceição, aqui fundado à 5 de setembro de 1907, pelas Irmãs de Berlear.
Seguiam-se as Pastorinhas, as mimosas e tradicionais Pastorinhas que trazem alegria às casas cristãs pelas noites de Natal e Ano Bom.
Entoavam as suas meigas e inocentes canções, em homenagem ao Deus-Menino:

Nós somos as Pastorinhas,
as camponesas em flor,
vivemos todas contentes
adorar o Salvador.
E as pequeninas, de 6 a 12 anos de idade, vestidas de Pastôras, cantam frente aos presépios, até a tocante despedida:
Pastôras, vamos embora
que a madrugada já vem,
de volta às nossas cabanas
que lá não ficou ninguém.

Agora eram as tradicionais festas juninas, com queima de fogos, sortes, “terços tirados” pelas donas de casa, sôlta de balões, estoiros de rojões e cantigas ingênuas, glorificando Santo Antônio, São João e São Pedro, ao redor de fogueiras, nos lares humildes, nos terreiros das fazendas, com danças e o divertido e característico “casamento da roça”, nas noites frias e junho do sertão mineiro.
Vestindo saiotes vermelhos, com o busto nu, pintado de diversas côres, todos enfeitados de plumas, eis os Cabocllinhos, de arco e flecha, aos pares, cantando suas canções típicas, com a voz fresca e suave que lhes proporciona a idade de 7 a 10 anos:

Sou caboclo, caboclinho
e não brinco com ninguém,
quando pego a minha flecha,
flecho, flecho muito bem...

Desfilavam depois os imponentes cavaleiros da Cavalhada Mourama, em seus uniformes típicos, enfeitados de fitas, chapéu armado, espada à cinta, montados em arreios adornados com as côres características do cavaleiro mouro ou cristão, de túnica vermelha, aquêle, e êste, de côr azul, empunhando lanças, cavalgando os mais belos e vistosos animais das cercanias.
Lã vêm agora os Marujos, organizados militarmente em duas colunas, com pandeiros e violas. As máscaras de arame que trazem não chegam a vedar- lhes completamente o rosto. Suas calças são compridas, com babados de rendas. O chapéu é todo ornamentado de fitas, combinando com a côr da roupa, embora êle seja sempre branco. A metade dos Marujos traja cetim vermelho, a outra metade, cetim azul.
Suas canções são suaves, cantam baixinho, quase em murmúrio:

Vamos ver a barca nova
que do céu caiu no mar:
Nossa Senhora vem dentro
e os anjinhos a remar...

Em contraste chocante, passam os Catopês. Soltam a voz e não param de dançar. Agrupam-se por ordem de altura, até os menores, crianças ainda também imponentes. Muitos se vestem de cetim zem na cabeça um capacete literalmente enfeitado de espelhos e aljôfares. As fitas, de várias côres, são abundantes e esvoaçam continuamente, ao sabor do vento e dos movimentos do seu dono. Em meio às canções, ouvem-se palavras nagôs, quando penosa lembrança da travessia trágica do Atlântico, logo após arrancados ao torrão natal, onde viviam em plena liberdade nas selvas, para o duro trabalho escravo.
Segue-se um quadro do Montes Claros de antanho, quando ainda não conhecia a luz elétrica: é o da Velha Careca, que amedrontou tantas crianças da cidade em formação.
Depois vem a alegria das cidades e dos sertanejos. E’ o Circo de Cavalinhos que chegou. trazendo o contentamento, com suas artistas que dançam na bola, trabalham lá em cima, nos trapézios, com suas lindas vestes, onde brilham lantejoulas, ou saltam no picadeiro, andam sôbre nédios cavalos amestrados e furando arcos de papel. Mas o encanto
mesmo da garotada é o palhaço de cara de alvaiade, bôca rasgada a zarcão, chapéu afunilado, montado de frente para a cauda do paciente cavalinho, a gritar para a molecada o clássico “Hoje tem espetáculo?”.
Respeito agora! E’ um quadro profundamente tocante. São as Mães Pretas que desfilam com as suas cantigas de ninar. Ei-las que passam, cada qual trazendo nos braços uma criancinha, que é embalada ao som dolente de uma canção carinhosa. Sentimento maternal, misto de amor, devotamento e sacrifício. A bênção dos céus à alma simples e cheia de dessas humildes sacrificadas!
Aparecem em seguida os vaqueiros, inestimáveis e insubstituíveis auxiliares da rica zona onde domina a pecuária. De gibão ou guarda-peito, perneiras, a cavalo, com o laço na garupa. Alguns trazem a vara-de-ferrão, mas sem êste. São esguios, ágeis, olhar vivo, sempre alerta ao boi mocambeiro que dá trabalho e provoca as arribadas. Estão sempre ativos nos transportes das grandes boiadas, são de gênio alegre, mas entoam com plangência o aboio costumeiro:

Me chamaram boiadeiro,
não sou boiadeiro, não!
Eu apenas sou vaqueiro,
é, boi!
boiadeiro é meu patrão...

Vêm, em seguida, as alunas das Escolas Primárias da Prefeitura, algumas delas transportando um quadro com a efígie de um dos administradores do runicípio, Presidente da Câmara ou Prefeito. Todos estão ali representados, numa justa homenagem pelo muito que fizeram em benefício da comuna.
Seguem em desfile os desportistas. Os esportes e se praticam no município ali se acham represendos pela juventude montesclarense.
Os dois quadros seguintes, são uma gentileza que representa a gratidão dos cearenses, paulistas e baianos que aqui vivem, aqui trabalham, e quiseram prestar uma homenagem à cidade hospitaleira que os acolheu.
Depois das Pastorinhas, não poderia faltar o quadro evocativo do Natal, com seus presépios, suas folias, suas canções típicas.
Ali está êle lembrado e é natural que o seja, pois não há terra nenhuma no mundo em que o nascimento de Jesus seja festejado com tanta alegria, com tanta alegria, com tanta exuberância como em Montes Claros!
Agora é um quadro de recordações da infância. São cantigas de roda, em noites enluaradas, nas velhas ruas ou nas amplas praças, cantigas essas que já vão distantes, mas que nos falam tão de perto ao coração:

Sou uma viuvinha
que vem lá de Belém,
querendo me casar,
mas não acho com quem...

E assim desfilam dezenas de meninas, anjos adoráveis, na primeira idade, entoando as inesquecíveis cantigas de roda.
Eis, logo depois, um carro alegórico, artisticamente ornamentado, com um grupo de criancinhas entoando cânticos tradicionais, coroando a Virgem.Lembra o mês de maio em tôda a sua plenitude, com os anjos descendo, à Ave-Maria, para a Matriz, que tem, à sua porta, uma rica mesa estivada deoferendas. São as dádivas das famílias cristãs para o festivo leilão de prendas, e o respectivo leiloeiro, com as suas chalaças ingênuas a procurar maiores lances, incitando os ânimos dos concorrentes.
Chega, afinal, o último quadro. Faz soluçar muitos corações, ante a evocação de velhas modinhas que não se ouvem mais. Vêm logo à memória dosas noites de luar, quando o violão chorava, acompanhando a flauta, e a voz dolorida do seresteiro apaixonado acordava, na alcova, a virgem dos seus para ouvir as suas juras de amor ou as queixas de sua alma dilacerada pela ingratidão:

E’ a ti, flor do céu, que me refiro,
neste treno de amor, nesta canção,
vestal dos sonhos meus por quem suspiro
e sinto palpitar meu coração...

E a voz sentimental de dezenas de seresteiros em côro, acompanhada ao som do violão, encerra com chave de ouro o Desfile Histórico Folclórico do centenário da cidade de Montes Claros.
Quem a êle assistiu, jamais o esquecerá!
— As 20 horas, realiza-se o levantamento do mastro do Divino, tendo a bandeira saído da casa de Lafaiete de Paula Costa, à rua Dr. Velloso, conduzida em marche-aux-flambeaux.
As 22 horas, baile em traje de passeio.
— E’ inaugurado pela Sociedade São Vicente de Paulo o primeiro Pôsto de Puericultura da Montes Claros. Custou Cr$ 800.000,00 e presta assistência a 425 criancinhas pobres da cidade. Possui lactário, cantina maternal e pré-natal, cozinha dietética, sala de espera e de distribuição, etc., enfim, uma criação digna, exclusivamente beneficente.

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Mensagem N°68137
De: Leda Data: Segunda 4/7/2011 00:09:52
Cidade: M. Claros

Já passa de meia-noite e uma banda no "triângulo da impunidade" volta a incomodar há mais de duas horas, lançando barulho a distância. Amanhã, temos trabalho e escola.(...) Pedimos ao sr. prefeito para que, fiel ao seu mandato, exija da Sec. do Meio Ambiente e da Patrulha do Silêncio o cumprimento das leis. O barulho está retornando com tudo quando a batalha parecia ganha.

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Mensagem N°68136
De: paulo Data: Domingo 3/7/2011 22:09:47
Cidade: montes claros mg

Acidente agora há pouco na av.sanitária em frente ao sesc, com batida violenta de um gol contra um poste.Estava cheio de viaturas. O ocupante do veículo estava bastante machucado

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Mensagem N°68135
De: Enfermeiro Data: Sábado 2/7/2011 22:58
Cidade: MOC

Neste momento motoqueiro atira uma garrafa pet com gasolina e fogo na portaria do Hospital Universitário em Montes Claros que felizmente estava vazia...

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Mensagem N°68134
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 3/7/2011 09:20:00
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de julho

1857 - Pela lei provincial n.° 802, a Vila de Montes Claros de ?rrmigas é elevada à categoria de Cidade, com a denorinação de Montes Claros:
“O Doutor Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, Oficial da Ordem da Rosa, Vice-Presidente da Província de Minas Geraes:
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assemléia Legislativa Provincial Decretou e eu Sanccionei a Lei seguinte:
Art. 1.º — Fica elevada a cathegoria de Cidade a Villa de Montes Claros de Formigas com a denominação de Cidade de Montes Claros.
Art. 2.° — São revogadas as disposições em contrário.
Mando, portanto a todas as autoridades á quem o cohecimento, e execução da referida Lei pertencer, que a cumprão e fação cumprir tão inteiramente como nela se contêm.
O Secretario desta Província a faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palacio da Presídencia da Província de Minas Geraes aos tres do mes de julho do anno de Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e cincoenta e sete, trigesimo sexto da rependencia e do Imperio.
(L. S.) Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.
Fortunato Carlos Meirelies a fez.
Sellada na Secretaria da Presidencia da Provincia aos 10 de julho de 1857.
Manoel da Costa Fonseca.
Registrada a f. 99v.º do Livro 4.° de registro de Leis e Resoluções da Assembléia Legislativa Provinciail.
Secretaria da Presidencia da Província de Minas Geraes 8 de julho de 1857.
Candido Theodoro de Oliveira.
Nesta Secretaria da Presidencia foi publicada a presente Lei aos 27 de julho de 1857.
Rodrigo José Ferreira Bretas.”
1917 -— João Freire Versiani é empossado no cargo de Escrivão Privativo dos Processos e Execuções Criminais do Têrmo de Montes Claros.
1920 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia que foi escolhido o local onde deve ser construído o edifício da Cadeia e Forum da cidade de Montes Claros: na esquina da rua 7 de Setembro, hoje Camilo Prates, com a rua Dom João Pimenta. A construção do referido edifício foi arrematada pelo cap. José Augusto de Castro, pela quantia de 87:120$300.
1925 — Falece o major Antônio Prates Sobrinho. Nasceu em Montes Claros, a 25 de novembro de 1872, filho do prof. José Rodrigues Prates Júnior e dona Luísa Antoniana Chaves e Prates. Concluído o curso primário, matriculou-se na Escola Normal de Montes Claros, diplomando-se em 1889. Seguindo para Ouro Prêto, rnatriculou-se no Colégio Mineiro, interrompendo o curso por motivo de saúde. Regressando a Montes Claros, ocupou a cadeira de Geometria da Escola Norrnal. Foi Promotor de Justiça interino e exerceu vários outros cargos, como o de Escrivão de órfãos, Coletor Municipal, Delegado de Polícia, por várias vêzes Oficial de Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, da qual foi Secretário, elegendo-se também vereador em várias legislaturas. Por ocasião do recenseamento da República, desempenhou as funções de Agente Especial, em diversas zonas do Estado. Foi Diretor e Redator-Chefe do “Montes Claros”. Exerceu a advocacia não só na Comarca de Montes como nas de São Francisco, Curvelo, Grão Mogol, Belo Horizonte e outras. Era casado com dona Januária Lafetá Prates.
1935 - Falece Augusto Patrício da Silveira, filho do cap. Olegário Silveira e dona Maria Augusta Silveira. Era Contador e Partidor da Comarca de Montes Claros. e Partidor da Comarca de Montes Claros.
1941 – Em viagem de experiência, descem no Aeroporto de Montes Claros vários funcionários da Emprêsa da navegação aérea Panair: E. Blotner, chefe, de operações Panair; Coriolano Luiz Tenan, pilôto-comandante;
Oswaldo Scharp, pilôto-radiotelegrafista; tenente Azevedo. da aeronáutica civil, e Comandante Otávio Machado, Fiscal do Estado junto à Panair. O percurso Belo Horizonte-Montes Claros foi coberto em uma hora e quinze minutos.
1957 - Comemora-se, nesta cidade, o centenário da elevação da Vila de Montes Claros de Formigas à categoria de Cidade de Montes Claros.
Às 4 horas, alvorada pela centenária banda de música Euterpe Montesclarense, estando também presente, executando dobrados e marchas, a banda do Batalhão Militar de Belo Horizonte. Às 7 horas, missa campal no largo da Matriz; às 8,30 horas, sessão cívica na Câmara Municipal, com a presença do dr. Bias Fortes, Governador do Estado; às 10 horas, recepção ao dr.. Juscelino Kubitschek de Oliveira, no Aeroporto local; às 11 horas, inauguração do Colégio São José, dos Irmãos Maristas, no bairro Roxo Verde; às 15 horas, inauguração do Parque da Exposição Agro-Pecuária; às 8,30 horas, encerramento do Congresso do Algodão; inauguração da Exposição de Trabalhos Religiosos que Irmãs do Colégio Imaculada Conceição, de Montes Claros, organizaram, sob a direção do padre Paulo Emílio Pimenta de Carvalho; às 21 horas, queima de fogos artifício; às 22 horas, baile de gala nos salões do Clube Montes Claros, coroação da Rainha do Algodão e bailes populares.
1958 José Comissário Fontes toma posse do cargo de Presidente do Rotary Clube de Montes Claros, para o período de1958 - 1959.

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Mensagem N°68133
De: Elciane Data: Domingo 3/7/2011 08:24:23
Cidade: Montes Claros MG

Ao Sr José Prates.Bom dia!!! Li o q vc escreveu realmente é muito triste ver o q está acontecendo com a nossa cidade,os crimes se tornando banais,cada dia q passa pessoas inocentes morrendo pagando por coisas q nunca fizeram,deixando as famílias inconsoláveis,de coração partido,vidas destruidas.A cidade está rodeada de marginais, traficantes,usuários de drogas,foi-se o tempo q podiamos sair de nossas casas despreocupados,foi-se o tempo q podíamos deitar e dormir sossegados,tdo bem a cidade crescendo cada dia mais,mas a criminalidade consegue crescer cada dia mais do q a cidade.Moro aqui aqui há 25 anos,vim embora apenas com meus 16 anos p montes claros em busca de estudos,me lembro q saía sem problema algum,sentava no portão do velho e simples barraco q morava p estudar,amava montes claros ainda amo,mas aqui construir minha família mas hj fico trsiste pois meus filhos nunca vão conhecer a cidade q conhecia anos atras,triste mas é a relaidade.

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Mensagem N°68132
De: José Ponciano Neto Data: Sábado 2/7/2011 17:26:21
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

(...) Não conhecia esta história da mensagem, se não fosse o Nelson Viana que levantou todos os acontecimentos dia a dia, e a brilhante idéia do - montesclaros.com - em divulgar as Efemérides, certamente não ficaria sabendo da brilhante carreira do Major-comandante um homem que foi importante não só para Minas, mas, para o Brasil.O Comandante Márcio Teixeira de Carvalho tem que ser homenageado aqui, assim como: o Kontantin, Athos Braga, Enio Pacifico, Miquel Sapateiro, Fialho Pacheco, Ubirajara Toledo, Joaquim carroceiro ( Pai de Cid Mourão), Clemente Santos (da Praça de esportes e Correios), Sabú (natação), Dona Geralda "Parteira" que morou na colina de Dona Germana perto da Igreja, nunca cobrou pelos serviços muitas damas, Ricas e Pobres solicitavam seu trabalho. Muitas outras ainda terão que serem homenageadas, é “N” pessoas, difícil relacionar todas, sei que não deu tempo para homenagens de algumas, mas foram relacionadas para não caírem no esquecimento como outras. (...)

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Mensagem N°68131
De: montesclaros.com Data: Sábado 2/7/2011 11:27:55
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Este montesclaros.com está selecionando pessoas, com vivência e gosto pela internet, para os seus trabalhos - em expansão. Interessado(a)s enviar curriculo pelo email curriculos@montesclaros.com

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Mensagem N°68130
De: Soares Data: Sábado 2/7/2011 10:15:31
Cidade: M. Claros

"Sáb 02/07/11 - 9h14 - 1954 - Sobre o aeroporto de Salvador, vai explodir, hoje, o avião do herói montesclarense que era Comandante Instrutor do Esquadrão de Bombardeio da FAB, com curso de combate nos EUA"

Sobre este herói montesclarense, tão esquecido como muitos. Não conheço até aqui nenhuma homenagem prestada ao comandante Márcio. Digo homenagens públicas. Nem no aeroporto. Ali, uma placa com sua história deveria consignar e perpetuar o exemplo deste filho montesclarense, se não me engano sobrinho do Dr. Santos, que ao lado de Toninho Rebello ocupa no pódio o lugar de melhor prefeito da história local. O que sei sobre ele, sobre sua imagem de mito, foi me contado por Araniza Gama, que teve uma irmã casada com o dr. Mércio Teixeira, irmão de Márcio, diretor do Frigonorte por muitos anos. Segundo este relato próximo, o avião do comandante montesclarense explodiu sobre o aeroporto de Salvador, matando o piloto, sua pequenina filha e outros a bordo. O modelo de avião tinha histórico de acidentes e era tratado como "isqueiro voador", tamanha a sua propensão a explosões. Foi o que aconteceu, levando a nossa mais promissora vocação militar na Aeronáutica, o filho amado de uma das famílias mais antigas de Montes Claros. Tinha 34 anos. Já era major da FAB, Comandante Instrutor do Esquadrão de Bombardeio, com especialização em combate aéreo nos EStados Unidos, que haviam acabado de vencer a mais importante de todas as guerras - a 2ª Grande Guerra. Quem conviveu com o comandante Márcio o descreve como extremamente figalgo, o protótipo do herói romântico que queria voar por seu País. Assim, deixou sua aldeia. Chegaria facilmente ao generalato, não fosse o "isqueiro voador" que cumpriu destino e tornou-se um bólido - bola de fogo nos céus da Bahia. É preciso, pois, que mais pessoas venham aqui - onde com modéstia se cultua os valores de Montes Claros - para relembrar este major Márcio Teixeira de Carvalho, recompondo homenagens tão longamente devidas. Seu nome numa escola, seu nome num aeródromo, nas escolas de instrução de vôo, nas nossas ruas e praças - é o mínimo que estamos devendo. Não pode é ser esquecido, num momento em precisamos tanto que estes nossas efetivas eminências nos visitem para levantar a cidade golpeada por tantas más notícias - entre elas a violência, as drogas, que ameaçam até tomar as nossas praças mais veneráveis.
A propósito: antes que se cometam novos esquecimentos, é preciso também homenagear esta Araniza Gama, irmã da cunhada do comandante. Arana, como a tratamos e admiramos, chegou aqui mocinha, também vinda da ilha do Marajó, Pará. Estebeleceu-se entre nós. Sua presença desde então ilumina a cidade dos montes claros. Ilumina pelos últimos 60 anos e é um marco de nossa terna e rija civilização, pois que não são qualidades inconciliáveis, uma a cada momento. Trouxe os ótimos modos do Norte e o vocabulário escorreito, irrepreensível, do Pará mítico, além de uma bondade infinita, amazônica. Influenciou as camadas mais refinadas da cidade, instalou a primeira boutique, demonstrou sem afetação como vestir e a observar a etiqueta, a pequena ética. Estendeu mão leal a todos que por qualquer motivo estiveram ao alcance do seu bom coração. Está aí, muito lúcida e muito forte nos seus 80 anos, mas a cidade deve-lhe reconhecimento. O primeiro dever de qualquer povo sempre será a gratidão. E Araniza Gama - sem que saiba, ou desconfie - merece este momento. A hora pede um momento para que nos levantemos todos a aplaudir a Grande Dama entre nós. A Grande Dama. (E creio que o major Márcio Teixeira de Carvalho, nosso herói, também arrumará um jeito de vir, e virá conduzindo o sinal da gratidão que é de todos nós, filhos desta terra).

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Mensagem N°68129
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 2/7/2011 08:51:43
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

2 de julho

1866 – O dr. Antônio Gonçalves Chaves, por seu procurador Sílvio Teixeia de Carvalho, toma posse na sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Clarc. dida por José Fernandes Pereira Corrêa, do ti Delegado de Polícia dêste Têrmo.
1889 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Luiz Orsini de Castro, filho de Torquato Máximo Orsini de Castro e dona Rita Amélia Orsini. Fêz o curso primário na cidade de Pará de Minas, o secundário, no Colégio do Caraça, onde tirou o diploma de bacharel em ciências e letras; formou-se em farmácia pela Escola de Farmácia de Ouro Prêto, e em engenharia civil e de minas pela Escola de Minas, de Ouro Prêto, onde tirou o primário lugar em sua turma, em 1917. Foi auxiliar técnico de seccionista do prolongamento da E.F. Central do Brasil de 12 de março de 1907 a 16 de setembro de 1909; de 1912 a 1914, ainda estudante, foi desenhista do prolongamento do ramal de Ouro Prêto; professor interino da Escola de Minas, da 8ª secção, nomeado a 15 de julho de 1917, substituiu o lente de Navegação Interior e Portos de Mar e Higiene e Saneamento, sendo exonerado, a pedido, deixando a Escola a 30 de outubro de 1919; catedrático interino da Faculdade de Engenharia do Paraná, de 1920, a 1923; Inspetor Geral do Tráfego da Rêde de Viação Paraná-Santa Catarina, de 1919 a 1923; Engenheiro-Chefe do Serviço Ferroviário do Pôrto do Rio de Janeiro, de 1923 a 1924; Chefe do Tráfego, Consultor Técnico e Diretor da Estrada de Ferro Sorocabana, de 1924 a 1955; Presidente da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro de 1955 a 1956; membro do Tribunal de Tarifas de São Paulo; desde 1938 é membro dos Conselhos Administrativos e de Tarifas e Transportes da Contadoria Geral de Transportes; Presidente da Comissão de Administração e Organização do Instituto Ferroviário de Pesquisas; Membro de Honra da Associação Panamericana de Estradas de Ferro, etc. Publicou artigos sobre “Insolação e Iluminação”, "Arquivo Paranaense de Medicina” e outros.
1953 — E’ empossada a nova Diretoria do Rotary Clube de Montes Claros para o período de 1953-1954, tendo como Presidente o dr. Protásio Gontij o.
1954 — Em desastre de aviação da FAB, falece em Salvador, Bahia, o Comandante Márcio Teixeira de Carvalho, aos 34 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do farmacêutico Antônio Augusto Teixeira e dona Antonina Faria Teixeira. Fêz o curso de aeronáutica em Campo dos Afonsos, no Ro de Janeiro, sendo declarado Aspirante em 1943. Estêve nos Estados Unidos, vários meses, realizando um curso de combate. De regresso ao Brasil, fundou a Escola Prática Aérea para oficiais, em São Paulo, tendo sido também professor em Campo dos Afonsos. Transferido mais tarde para Fortaleza, Ceará, galgou o pôsto de Comandante Instrutor do Esquadrão de Bombardeio. Ao falecer, tinha o pôsto de Major. Era casado com dona Teresinha Teixeira de Carvalho.
1959 - Rea1iza-se a posse do nôvo Conselho Diretor do Rotary Clube de Montes Claros, para o ano rotariano 1959-1960, tendo como Presidente Hildebrando Mendes.

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Mensagem N°68128
De: O Tempo Data: Sábado 2/7/2011 08:07:47
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Ônibus é incendiado em retaliação a assassinato - Rafael Rocha - Uma briga motivada por um ataque de fúria terminou em morte em um ônibus urbano de Montes Claros, no Norte de Minas. O passageiro Thales Ribeiro de Souza, 22, foi esfaqueado pelo condutor da linha 2601 (Vilage do Lago/Maracanã). O crime, ocorrido no último sábado, foi divulgado ontem pela Polícia Civil. A confusão, registrada pela câmera de segurança do ônibus, começou depois que o motorista Antônio Robson Brasileiro Silva, 36, se recusou a parar fora do ponto. Segundo a Polícia Militar, o passageiro estava acompanhado do irmão, que é cadeirante. "O irmão do Thales disse que queria descer uma rua antes porque ficaria mais próximo da casa dele", informou o tenente-coronel José Bonifácio, comandante do 50º Batalhão. Após ter seu pedido negado, o rapaz, que estava bastante nervoso, começou a discutir com o motorista e a agredi-lo com socos no rosto. O condutor sofreu uma fratura no nariz. Na sequência, o motorista fechou a porta do ônibus, retirou um canivete do bolso e acertou três vezes o tórax do rapaz, que ficou encurralado na roleta. Souza foi socorrido pela Polícia Militar e levado para o Hospital Aroldo Tourinho, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na quarta-feira. O delegado Alessandro José Ladeia Costa informou que o motorista alegou legítima defesa. Ele foi liberado porque não houve flagrante. A empresa de ônibus Princesa Forte/Pássaro Verde foi procurada ontem várias vezes pela reportagem, mas o responsável não foi localizado. Retaliação. Outro caso de violência registrado em Montes Claros, na noite de anteontem, pode ter ligação com o assassinato do jovem Thales Ribeiro. Dois homens são acusados de incendiar um ônibus da linha 2106, no mesmo itinerário onde foi registrada a morte do jovem. A PM suspeita de represália por parte de amigos ou familiares do rapaz. O ônibus foi incendiado por volta das 23h30, no bairro Vilage Lago II, a poucas ruas de onde Souza foi morto. Segundo a PM, dois homens entraram no veículo - que estava sem passageiros - e, armados com um revólver 38, mandaram que o motorista e o cobrador descessem. Em seguida, um deles despejou combustível e ateou fogo. Os suspeitos fugiram a pé e não foram vistos por nenhuma testemunha.

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Mensagem N°68127
De: Petrônio Braz Data: Sexta 1/7/2011 22:52:48
Cidade: Montes Claros/MG

Legitimidade democrática

O conceito de soberania nacional, no Estado moderno, diante do encurtamento das distâncias, vem sofrendo restrições em favor do aparente desenvolvimento global dos países, em todos os continentes. Na concepção moderna, a soberania do Estado tem adquirido contornos diferenciados a ponto de ser admissível o reconhecimento da independência dos Estados desvinculada de algumas atribuições a ela inerentes, como ocorre com a Comunidade Econômica Europeia, através do tratado internacional do Mercado Comum e com o Mercosul, de caráter supranacionais.
Esse relacionamento, que promove a interligação dos Estados estruturando a sociedade humana dentro de um contexto unitário, está abrandando a noção de soberania, afastando dela o conceito de summa potestas, pela perda gradativa da capacidade de autocontrole. Não são mais estanques os interesses nacionais. A sociedade humana está adquirindo a consciência da unidade, obrigando o Estado a promover, em conjunto com outros Estados, a defesa dos interesses globais dessa mesma sociedade. Os interesses comerciais ou a defesa do meio-ambiente, como exemplos, ultrapassam os limites dos interesses locais ou regionais para transformarem-se em interesses de toda a humanidade.
A Organização das Nações Unidas, ocupando uma posição de real importância no cenário das relações entre os países, representa o ideal político da globalização e foi, primeiramente, idealizada por Kant em seu artigo “Sobre a paz eterna”, publicado em 1795. Escreveu ele que “todos os países deviam se unir numa liga, cuja atribuição seria zelar pela coexistência pacífica das diferentes nações”. Entendia ele que a razão natural, presente em todos os homens, suplantaria a disposição natural beligerante dos Estados, implantando uma ordem legal internacional com o objetivo de evitar as guerras e estabelecendo, em consequência, uma paz permanente entre os povos.
A globalização, contudo, vem enfraquecendo o sentido dinâmico da nacionalidade, provocando reações locali¬zadas em busca de um retorno ou de uma manutenção da identificação nacional através do recrudescimento de expressões sociais e políticas de afirmação da individua¬lização da nacionalidade pela língua, pela raça ou pela religião, como está ocorrendo no Oriente Próximo, em razão da tentativa de imposição, pela força, de conceitos políticos exógenos.
Seria a democracia, inventada pelos gregos, a melhor forma de governo, a ponto de ser imposta, pela força, a todos os povos? Os orientais viveram durante séculos sem democracia. Hoje, sem democracia, os chineses evoluem assustadoramente e os cubanos há quase cinquenta anos vivem sob regime outro e aparentam ser felizes.
No Brasil, a democracia está criando gerações de governantes corruptos e não está garantindo a segurança da população. Nossa aparente democracia transformou-se em oligarquia do Poder Judiciário.
A democracia é o governo do povo, isto é, os governantes são escolhidos pelo povo. Daí se origina a legitimidade do Poder, mas somente os ocupantes dos Poderes Executivo e Legislativo são eleitos pelo povo. Nessa concepção pode-se afirmar que o Poder Judiciário não tem legitimidade, em uma democracia, para ser Poder. Poderia ser órgão jurisdicional e, como tal, subordinado a outro Poder, emanado do povo. Por outra via, além de carecer de legitimidade democrática, o Poder Judiciário não está sujeita a fiscalização externa, como os outros Poderes, daí os abusos de autoridade, que geram prepotência, estabelecendo a ditadura do Poder Judiciário, num retorno ao “Roma locuta causa finita”.
Por outra via, vivenciamos um Poder Legislativo fraco e corrupto, incapaz de impedir, em nome do povo, que o Poder Judiciário exerça, além das atribuições de julgar, o direito de administrar e legislar.

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Mensagem N°68126
De: Raphael Reys Data: Sexta 1/7/2011 15:12:37
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A CIRANDA DOS IBEJÍS

Não são histórias de fantasma no sentido verdadeiro, mas uma coletânea de fatos que nunca tiveram explicações satisfatórias. R. Kipling.

Em 1904, quando se mudou para Burwash em Sussex, na Inglaterra, R. Kipling escreveu o conto Eles, O escritor indiano encontrava-se perdido com o seu carro em uma estrada e em busca de informações deparou-se com o sítio dos Howkin, que ficava em um morro na extremidade do distrito. Lá encontrou vários fantasmas. Uma velha cega duas crianças brincalhonas e uma gorda chamada Madehurst.
Dizem que ele escreveu essa história por ter lembrado-se do fantasma da sua filha Josephine, que falecera em 1899 e que volta e meia aparecia na sua casa. A nossa história abaixo, acontecida aqui nos Montes Claros, fui testemunha dos fatos e da via de fato e como os mesmos não tiveram explicações satisfatórias, assim como o escritor indiano os relata em crônica para a posteridade.
A coluna dos pequenos seres se formava sempre que a menina com a sua boneca de pano subiam à trilha do Morro do Jason do Caldo de Cana, na sua pequena fazendinha na Vila Oliveira, aqui nos Montes Claros até alcançar, no alto de um pequeno descampado, uma plataforma. Em 1995, entrevistei-a, juntamente com o seu pai, encarregado da fazenda e um vaqueiro cambono (médium masculino que não incorpora e exerce a função de conversar com as entidades incorporadas em outro médium presente) todos eles testemunhas dos fatos para-normais.
Ela tinha, então, seis anos, olhos grandes e brilhantes, era uma capricorniana cheinha, morena, os cabelos cortados tipo pastinha. O seu semblante irradiava; parecia um pequeno anjo do Senhor!
Ela era a figura central dos fatos extra-sensoriais, que aconteciam no morro; tinha também insights nos quais prescrevia remédios de ervas naturais, para cura de males físicos. Por uma tarde, acompanhado dos três, escutei os relatos, e percorri os locais onde ocorriam os fenômenos. O pai, buscando descobrir para onde ia à menina, passou a segui-la, e a viu subindo o morro, com a sua boneca de pano pendurada pelo braço, e os pequenos seres; todos vestidos de branco, almas de crianças (Ibejís), que iam engrossando a fila, à medida que ela subia o morro, rumo à plataforma.
Chegando ao alto, formavam roda, cantavam e dançavam, brincavam de pega, de cabra-cega, a menina e os pequenos seres vindos do mundo espiritual imediato.
Ao terminar a brincadeira, iniciavam a descida e a coluna, de maneira inversa, ia-se desfazendo. Na fazenda, havia uma construção antiga que fora usado como senzala. Local de castigos de escravos, na era dos oito. Ora servia de depósito e havia sido usada também para trabalhos de mesa branca, onde o dono da casa, médium de incorporação, assim como o encarregado, recebia as almas dos escravos mortos por lá, e que voltavam para serem doutrinados pelo vaqueiro cambono, já que pai da menina ficava incorporado.
Feita a doutrinação e a desobsessão, as almas dos escravos eram levadas para as mansões espirituais (Casas Transitórias). Todo o ambiente da fazenda emanava um ar de magia: a disposição dos acidentes geográficos, o córrego cristalino e borbulhante, com águas curativas, a plantação de cana-de-açúcar. Ao trafegar pela propriedade, tinha-se a impressão de se estar sendo observado.
Aquelas crianças que apareciam no morro eram antigos moradores do local, da época da escravidão, e que haviam sido impedidos de brincadeiras e folguedos, pelos donos da terra, e agora voltavam para brincar; acompanhando a energia da menina da boneca de pano. Esta relatava que os cânticos das crianças eram feitos em dialeto Ioruba. Voltavam para cobrar o que lhes foi negado.
Um elo transcendental com o passado distante.
No conto Eles, descrito no início da crônica, R. Kipling fez esses versos:

Vocês meninos, vocês meninas, venham brincar.
A lua brilha, que claro luar!
Larguem a ceia, larguem a cama,
Venha junto correr na grama!
Subir na escada, descer na parede-.

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Mensagem N°68125
De: Mãe Data: Sexta 1/7/2011 17:15:43
Cidade: montes claros/mg  País: brasil

precisa_ se urgente de doadores de sangue de qualquer tipo!!!!!sou mãe e estou aqui me colocando no lugar dos pais de leandro rodrigues ramos rocha,15 anos que se encontra internado e precisa urgente de sangue...por favor seja um doador...a familia agradece o ato de solidariedade...quem se interessar em fazer o teste de doaçao de médula tambèm será bem aceito...o hemominas para doaçao de sangue funciona todos os dias de 07 as 18:00hs exceto na quarta que é de 08 as 12 e de 14 as 18 levar documento...sensibilizem a sociedade,se nos unirmos a dor será meno no mundo.. diga o nome dele ao doar...deus lhes pague..

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