Drones eram usados durante a noite para lançar drogas: "O Ministério Público (...) deflagrou (...) operação para combater a entrada de drogas na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá"

Do Ministério Público, às 9h38m:


MPMG realiza operação para combater a entrada de drogas na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá



O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesse domingo, 1º de dezembro, uma operação para combater a entrada de drogas na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, na Região Norte do estado. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, sendo apreendidos diversos objetos relacionados aos fatos em apuração. O processo corre em sigilo.

Denominada “Regato”, a operação contou com a participação da Promotoria de Justiça de Francisco Sá, Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros e Central, além da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

Segundo apurado, um estabelecimento próximo à penitenciária estaria sendo utilizado para monitoramento da entrada e saídas de veículos e pessoas da unidade prisional, por intermédio de câmeras infravermelho, estrategicamente voltadas para o presídio.

Levantamentos demonstraram que, após a instalação das referidas câmeras, ocorreu exponencial aumento do arremesso de materiais ilícitos nas dependências da penitenciária, realizado tanto por indivíduos quanto por aeronaves remotamente controladas (drones), no período noturno.

Participaram da operação promotores de Justiça e nove policiais Militares.



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Jornal Estado de Minas, de BH, às 15h25m:

Operação do MP coíbe entrada de drogas em presídio mineiro

Ação conjunta do Ministério Público e PM desarticula esquema que usava câmeras e drones para levar drogas a penitenciária em Francisco Sá
Matheus Brum

O Ministério Público estadual realizou nesse domingo (1º/12) uma operação para conter a entrada de drogas na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas. A ação, batizada de ´Regato´, contou com a colaboração da Polícia Militar e dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros e Central.

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, resultando na coleta de diversos materiais ligados ao esquema. De acordo com o MPMG, um estabelecimento comercial próximo à penitenciária estaria sendo usado para monitorar os acessos à unidade, com câmeras infravermelho direcionadas estrategicamente.

Os investigadores identificaram que, após a instalação dessas câmeras, houve um aumento significativo no envio de materiais ilícitos ao presídio, tanto por meio de drones quanto pelo arremesso direto durante a noite.

Participaram da ação promotores de Justiça e nove policiais militares. Com os materiais apreendidos na operação, a expectativa é que o MP avance na investigação e chegue até os mentores deste esquema criminoso.