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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de dezembro de 2024

Justiça do Rio Grande do Sul obriga grávida a fazer cesariana contra sua vontade, para salvar o filho

Quarta 02/04/14 - 11h

A Justiça do Rio Grande do Sul determinou que mulher grávida de 42 semanas fosse submetida à cesariana contra a sua vontade, por considerar que o bebê corria risco de morte. O caso aconteceu na cidade de Torres, interior do estado. Após deixar o hospital, contrariando orientação médica, Adelir Goes, de 29 anos, foi apanhada em casa por PMs e conduzida até a unidade, onde deu à luz a uma menina. A polêmica começou quando a gestante procurou o hospital sentindo dores. A médica examinou a mulher e determinou que ela fosse submetida à cesariana, alegando que o bebê estava sentado, o que poderia asfixiá-lo durante um parto normal. Além disso, argumentou que Adelir já havia feito duas cesarianas anteriormente e que, por essa razão, seu útero poderia se romper no procedimento. Decidida a fazer o parto normal, a gestante se recusou a ficar no hospital. A médica, então, procurou o Ministério Público, que acionou o Judiciário. A mãe e a recém-nascida de 3,65 kg e 49 centímetros devem ter alta hoje.

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