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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67491
De: Leonardo Linhares Drumond Machado Data: Terça 3/5/2011 11:41:13
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Em nome de nossa família, agradecemos de coração todo o apoio e solidariedade manifestada pela trágica morte de nosso querido e amado irmão, o empresário e produtor rural, Luciano Linhares Drumond Machado, vítima de latrocínio, na última sexta-feira, na flor de seus 40 anos, casado, pai de uma filhinha de um ano recém completado e que deixa sua viúva grávida de dois meses. Agradecemos também a Deus por ter poupado a vida de nossa querida e amada mãe Maria Lúcia Drumond Pimenta Machado, que, além de ter presenciado o horror da morte de seu amado filho e companheiro Luciano, também sofreu agressões físicas e tentativa de latrocínio, pois somente não morreu pela intervenção divina que fez com que um tiro desferido contra ela "mascasse" e o outro tiro desferido contra ela fosse desviado. Graças à solidariedade e às orações dos amigos da família, estamos conseguindo juntar forças para seguirmos em frente, continuando a trabalhar para sustentar e criar os filhos e a esposa do nosso saudoso irmão e a acreditar na paz, no amor, em Deus, na Justiça e na vitória do Bem sobre o Mal. Ainda afligidos pela imensa dor causada por esta tragédia, convidamos a todos os amigos e a população montesclarense para a missa de 7o Dia em memória de nosso saudoso Luciano Linhares, que será realizada na próxima quinta-feira, dia 05/05/2011, às 18,30 horas, na Catedral, em Montes Claros. Atenciosamente, Leonardo Linhares Drumond Machado.

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Mensagem N°67490
De: Leandro Data: Terça 3/5/2011 10:06:45
Cidade: Montes Claros

Marrone já esteve em Montes Claros pouco mais de 2 meses, neste helicoptero que foi acidentado.

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Mensagem N°67489
De: Morador Data: Terça 3/5/2011 08:21:27
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Aqui no nosso bairro, na parte norte da cidade, há rumores de que há um toque de recolher às 22:00 horas. É o crime organizado avançando sobre o Estado omisso.(...)

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Mensagem N°67488
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 3/5/2011 07:43:09
Cidade: Montes Claros-MG

Só ontem, ao ver as fotografias publicadas aqui no Mural do montesclaros.com, é que me dei conta de quem foi assassinado próximo à agência do Banco do Brasil na última sexta-feira e também quem foi um dos mentores do assalto. Não tinha amizade com nenhum dos dois, mas os conhecia de vista. O (...) eu via sempre aos domingos em um clube da cidade, parecendo ser uma pessoa de bem a todos os outros associados. Quanto ao Luciano, era cliente da minha empresa e demonstrava ser uma pessoa íntegra, trabalhadora, alegre e muito ligado à família. Quero deixar aqui registrada a minha tristeza pelo acontecimento trágico e a minha solidariedade e pesar a todos os familiares e amigos da vítima de tão hediondo crime.

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Mensagem N°67487
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 3/5/2011 07:43:55
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de maio

1862 — Nomeados Comissários locais da Instrução Pública, o Vigário Antônio Gonçalves Chaves, Justino de Andrade Câmara e Vicente dos Santos, tomam posse daquelas funções na cidade de Montes Claros.
1900 — Falece o tte. cel. Gregório José Velloso. Nasceu no arraial de Montes Claros de Formigas, a 4 de janeiro de 1825, filho de Antônio Agostinho Velloso e Francisca Rodrigues Cardoso de Sousa. Estabeleceu-se como negociante, em sua terra natal, onde, mais tarde, adquirindo a fazenda das Quebradas, ali residiu por mais de trinta anos, como fazendeiro. Tornou-se industrial como um dos fundadores da fábrica de tecidos do Cedro, componente da firma Rodrigues Soares, Bittencourt, Velloso & Cia., da qual foi o primeiro Diretor. Filiado ao Partido Conservador, eleito Presidente do seu Diretório, a 19 de outubro de 1884. Exerceu vários cargos de eleição e nomeação, tais como o de vereador à Câmara Municipal, Juiz de Paz e outros. Espírito generoso e caritativo, socorria permanentemente a pobreza, especialmente na terrível sêca de 1889 a 1890. Casou-se com dona Joana Batista de Aguiar Godinho.
1913 — Ocorre a tragédia da fazenda de Canoas, no município de Montes Claros, onde são assassinados, a golpes de facão, seus proprietários, cel. Marciano José Alves, sua espôsa, dona Antônia Josefina Alves, sua esposa, dona Antônia Josefina Alves e mais a empregada do casal, de nome Rita.
O cel. Marciano José Alves, que contava 70 anos de idade, nasceu em Mendanha, município de Diamantina, filho de Honorato José Alves e dona Ana Elisa Alves. Era fazendeiro, tendo-se casado com dona Antônia Josefina Alves, a 30 de junho de 1907. Dona Antônia Josefina Alves contava 64 anos de idade e era natural de S. João Batista, Minas, filha de João José de Oliveira e dona Angélica de Oliveira.
1926 - Por decreto de S. Exc. Revma. Dom João Pimenta, Bispo Diocesano, é elevado à dignidade de Cônego Honorário da Sé Catedral de Montes Claros o padre Augusto Prudêncio da Silva que, por várias anos, foi Vigário da Freguesia de Montes Claros.
1941 — O major Alcides índio do Brasil é nomeado para o cargo de Delegado de Polícia Especial do município de Montes Claros.
1946 — Inaugura-se o HoteI Santa Cruz, em Montes Claros. Acha-se instalado em edifício de três pavimentos, à rua Lafetá, n.° 116, fazendo esquina com as ruas Altino de Freitas e Simeão Ribeiro. A bênção das instalações foi oficiada pelo cônego Marcos Van In. O Hotel Santa Cruz é de propriedade do sr. Custódio Rodrigues Pinheiro.
1947 — Chegam em visita a Montes Claros, os membros da comissão de cientistas americanos, suecos, canadenses e finlandeses que vieram ao Brasil a fim de observar, na vizinha cidade de Bocaiitva, o eclipse total do sol, que se dará no dia 20 de maio de 1947. Recepcionados pelas autoridades locais, são-lhes prestadas várias homenagens. A embaixada é chefiada pelo dr. George Briasboreck, do Observatório de Ierkes, e Willians Bay, de Wisconsin, que é astrônomo das Fôrças Aéreas do Exército dos E.E.U.U., e da Expedição da Sociedade de Geografia Nacional.
1955 — São inaugurados os refletores do Estádio João Rebelo, em Montes Claros.

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Mensagem N°67486
De: Hoje em Dia Data: Terça 3/5/2011 07:26:05
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Obra fecha a BR-135, em Montes Claros, na quarta-feira - A BR-135 será interditada em quatro trechos, durante quatro quartas-feiras seguidas, para que as empresas responsáveis pela restauração da rodovia coloquem molas em pontes. O primeiro bloqueio acontece na quarta-feira (4). O objetivo é diminuir o impacto causado pelo tráfego de veículos pesados nas estruturas. O engenheiro Antônio Péricles Ferreira Lobo, coordenador do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Montes Claros, diz que a interdição deverá demorar quatro horas nos dois sentidos. Uma das intervenções é a substituição de apoios dos elevados, para adaptação da capacidade da rodovia. As obras de restauração da BR-135 começaram em 2009. Acontecem em um trecho de 300 quilômetros – entre Montes Claros e o Trevão da BR-040. Além da troca do asfalto da rodovia, o trabalho prevê mudanças em 13 pontes, inclusive com o alargamento delas para receber mais de dois veículos simultaneamente.Conselho para motorista é programar viagem - Na quarta-feira, o bloqueio será realizado na ponte sobre o Rio Cachoeira II, na entrada de Bocaiúva. No dia 11, no Rio da Onça, perto da cidade de Engenheiro Navarro. No dia 18, no Córrego Lavagem, no mesmo município. E, por fim, no dia 25, no Rio Gameleira, em Joaquim Felício. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fará a interdição das áreas durante a o intervalo para as obras. Também controlará o fluxo dos veículos em cada pista. O chefe da Delegacia da PRF em Montes Claros, inspetor Antônio Marcos, orienta motoristas a decidir com antecedência se pegarão desvios ou se vão esperar a liberação da ponte. Para quem segue em direção a Belo Horizonte, a alternativa é usar a BR-365 passando por Pirapora e, em seguida, a BR-479, de Várzea da Palma a Corinto. O trajeto aumenta a viagem em 90 quilômetros.

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Mensagem N°67485
De: José Prates Data: Segunda 2/5/2011 16:21:36
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Ensino Municipal em MOC

José Prates

O ensino fundamental em Montes Claros teve uma extraordinária importância na vida cultural da cidade, pela sua qualidade. O grupo Escolar Gonçalves Chaves tem destaque especial na cultura da cidade não, apenas, por ter sido o primeiro a instalar-se ali, mas, pela qualidade do ensino que nele era ministrada, desde sua instalação por volta de 1909, mantendo-se assim por longos anos. Basta dizer que Dr. Plinio Ribeiro, Darcy Ribeiro, Dr. Hermes de Paula, Simeão Ribeiro fizeram o curso primário no Gonçalves Chaves e são ícones da cultura montesclarense junto com Jair de Oliveira, Mario Ribeiro que atestam o nível elevado do ensino fundamental daquela época. Aliás, Montes Claros sempre foi referencia na educação primária, atraindo jovens de outras cidades para as escolas ali em funcionamento. Não era, porem, a boa qualidade do ensino exclusiva nos estabelecimentos estaduais, porque as escolas municipais que começaram a funcionar desde 1897 sempre apresentaram um ensino de qualidade, algumas em nível superior às escolas estaduais. Tivemos Prefeitos interessados na educação fundamental como o Dr. Alfeu Quadros e Simeão Ribeiro que deram grande apoio e incentivo a esse ensino, colocando Montes Claros num nível elevado da educação fundamental, quer municipal ou estadual pelo esforço e dedicação de seus mestres como as Professoras Mathildes e Marucas que dirigiram o Gonçalves Chaves na década de cinqüenta.
Mesmo residindo distante, o nosso apego a Montes Claros, cidade que temos como terra natal, nos leva a interessar por tudo que se passa ali, fazendo-nos rejubilar com aquilo que lhe enaltece, como, entristecer com aquilo que lhe machuca, lhe prejudica. afetando os seus filhos com a qualidade do que lhes oferece. Há pouco, conversando com um conterrâneo que, por acaso, encontramos no aeroporto Santos Dumont, aguardando a hora do vôo para regressar à casa, entristeceu-nos o que nos falou a respeito das escolas municipais onde é ministrado a educação básica, hoje, em Montes Claros. Não disse, propriamente, que a qualidade caiu, mas, o desinteresse da Prefeitura Municipal pelo ensino fundamental sob sua responsabilidade apequenou-se, trazendo embaraços à sua consecução. O assunto escolar surgiu em nossa conversa quando lhe pedi noticias da esposa. Ela é professora numa escola municipal e eu não sabia. Contou-me, então, da apreensão dos professores que sentem a falta de estrutura para condução do ensino como, por exemplo, coordenação, falta de supervisores, e até mesmo a falta de professores em algumas escolas municipais. Segundo ele, existe o interesse dos mestres em ministrar um ensino eficiente, mas, faltam-lhes as condições para isso, deixando-os totalmente desmotivados .
Gente, vamos recordar o passado de uma Montes Claros líder do Norte de Minas em todos os sentidos: do comércio à educação. Tudo funcionava perfeitamente porque havia interesse, entusiasmo e profissionalismo. Hoje, em nossos dias, deve estar acontecendo algo que não podemos entender. Não acreditamos que seja desinteresse das autoridades responsáveis, como Prefeito, Vice Prefeito e Secretários, principalmente, da Educação. Alguma coisa que pode e deve ser corrigida. A boa vontade e competência de um homem como o Prefeito de Montes Claros, pelo menos até onde o conhecemos, vai fazer isto. Não vai demorar muito e boas noticias vamos ter com referencia ao ensino municipal em nossa terra, não porque a maioria tenha estudado em escola pública, mas, porque existe nas autoridades, com certeza, o interesse de mostrar ao mundo a cultura montesclarense, como nos velhos tempos do saudoso Darcy Ribeiro, formado no Gonçalves Chaves.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67484
De: Ademir Alex Pereira Data: Segunda 2/5/2011 16:18:05
Cidade: Rio Verde-GO  País: Brasil

De todas as mensagens que ví sobre o barulho dos carros em Montes Claros, a sua foi a mais sensata e completa. Da até medo de voltar para Montes claros e ter de passar por tanto barulho. Aquí em Rio Verde até os hinos de louvor em igrejas são rigorosamente combatidos. Dia desses encerramos o culto às 09:30, fomos para a casa do Pastor no fundo da igreja e logo no segundo hino que cantamos (10 Pessoas), a patrulha chegou com aparelhagem medindo os decibéis oriundos do nosso pequeno grupo.Tenho pena dos Montesclarense que precisam descansar...

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Mensagem N°67483
De: Maria Aparecida Data: Segunda 2/5/2011 14:09:16
Cidade: Montes Claros

Crianças quando estão com fome choram porque não sabem falar. Penso que os jovens barulhentos estão gritando por alguma carência. Qual será? Do amor ao próximo ou do amor do próximo. Sábado percebí a rebeldia de um jovem quando passando próximo a mim, ele diminui o som, e eu disse baixinho "por favor".Ele numa rebeldia tamanha gritou vou aumentar "por favor" e aumento o som do carro parece que até o último volume, foi quando percebí que ele estava gritando por atenção.

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Mensagem N°67482
De: Alberto Sena Data: Segunda 2/5/2011 09:11:51
Cidade: Montes Claros/MG

Reflexão sobre o crime e a mídia

Alberto Sena

O artigo assinado pelo jornalista Oswaldo Antunes – ‘A mídia e o crime’ – teve num átimo o condão de me transportar de volta à década de 1970. Naquela ocasião, na cobertura de polícia para o jornal Estado de Minas, trabalhava sob a direção de Wander Piroli, que além de jornalista egresso do combativo jornal Binômio, era escritor, um dos mais importantes da literatura brasileira, autor de livros como ‘A mãe e o filho da mãe’, ‘Minha bela putana’ e outros mais.
As pessoas não conseguiam entender como um escritor da estatura de Wander Piroli era ‘editor de polícia’ do jornal Estado de Minas. Havia um surto literário em Minas, pois além de Wander surgiram, para a nossa alegria, escritores como Oswaldo França Júnior, Roberto Drummond, Luís Vilela, entre outros, figuras sempre presentes ali na editoria de Polícia do antigo ‘jornal dos mineiros’.
Em companhia de repórteres como Fialho Pacheco, ele, que acabara de fechar acordo tácito com a imprensa para deixar de publicar ocorrências de suicídios, e Paulo Narciso frequentei muito o Departamento de Investigações da Polícia Civil, em Belo Horizonte, na Lagoinha. Naquela época, não havia as seccionais. Com exceção da Delegacia de Furtos e Roubos, todas as demais funcionavam ali na Lagoinha.
No dia a dia era uma correria só; um subir e descer escadas à cata de notícias e muito mais ainda atrás de um furo de reportagem. Naqueles dias o furo de reportagem estava em voga. Hoje nem tanto, com essa facilidade de comunicação, todos os jornais têm a mesma cara e noticiam os mesmos acontecimentos.
Ali, onde também funcionava a masmorra batizada de ‘Depósito de Presos’, vimos de quase tudo que se podia ver num lugar para onde se afunila o que há de pior na sociedade: os assassinos, os ladrões e assaltantes, os estupradores etc.
De um dia para o outro ali estava eu, acostumado a cobrir ocorrências policiais em Montes Claros, onde ‘até cachorro anda devagarzim’, segundo concluíra um dos meus filhos, aos dois anos de idade.
Com o tempo pude perceber toda a carga negativa dessa cobertura de polícia. Se antes os jornais publicavam as ocorrências policiais mais para mostrar aos cidadãos como não se deviam comportar em sociedade, porque podiam ser presos pela polícia e ter o nome escrachado no jornal, logo tudo mudou. Pude perceber que não só a publicação de suicídio estimulava a ocorrência de outros casos semelhantes.
Entrevistei várias pessoas no dia a dia e no final entrava com a pergunta fatal: ‘Por que você fez isto’. Vários foram os casos em que ouvi a resposta: ‘Um amigo fez isto, apareceu na TV e a foto dele foi publicada no jornal e eu também queria a mesma coisa’. Uns querem aparecer bem, mas em meio à sociedade há quem queira aparecer a qualquer preço. São os doentes de patologias várias no meio de nós.
Quando aconteceu o massacre de Realengo, no Rio, eu disse à Cynthia Bernis, integrante da ‘República do Pequistão’ no âmbito do FaceBook, sobre o perigo de a mídia fazer justamente o que acabou fazendo em relação ao caso. O autor dos disparos, cujo nome me recuso a publicar, acabou sendo mostrado de quase todos os modos. Para as mentes doentias, que precisam de um estímulo a fim de mostrar sua loucura, o que fizeram com o atirador é um prato cheio.
Mas foi lá atrás, na década de 1970, quando o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) lançou o jornal ‘Pauta’, que, como repórter da Editoria de Polícia do Estado de Minas, e um dos ganhadores do Prêmio Esso de Jornalismo de 1977, com o ‘Caso Jorge Defensor’, me convidaram para escrever sobre os rumos da cobertura de polícia na mídia.
Escrevi o artigo e enfatizei justamente isto: ‘a cobertura de polícia na imprensa, da maneira como é feita, estimula outras ocorrências semelhantes’. Lembro-me bem de que o então Editor Geral do Estado de Minas, Cyro Siqueira, estranhou a minha observação. Considerou-a ‘uma incoerência’ da minha parte, como ‘repórter de polícia que era’, coisa que nunca fui.
Naquela ocasião, eu era um simples repórter. A cobertura de polícia era – como foi – uma função eventual. Cumpri minha pena. Mas continuo repórter, sempre.

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Mensagem N°67481
De: Augusto Vieira Data: Segunda 2/5/2011 01:02:19
Cidade: Belo Horizonte

MEU QUERIDO VOVÔ DONATO

Donato Alves Quintino, filho de Olympio Quintino, que quase foi padre, e de uma linda morena de olhos verdes, Carolina Alves Quintino, conhecida por “Calu”, foi criado na Fazenda das Quebradas, a uma légua de Montes Claros. Mudou-se para a cidade e estabeleceu-se no comércio de loterias. Jogou baralho, amigou na zona, bebeu e fumou. Um dia perdeu quase tudo que tinha no jogo. Jacyntha escorraçou a mulher da cidade, negou-se a assinar escrituras aos credores e foi à máquina de costura ajudar a pagar dívidas. Nunca mais jogou esse Donato. Bebida só moderadamente e, de vez em quando, com prazer, um cigarrinho, fazendo biquinho, com os lábios, para expelir a fumaça. Tornou-se pão-duro e, com os lucros da agência lotérica “A Preferida”, construiu prédio no centro da cidade e adquiriu outros imóveis. Tocava violão divinamente, compunha e fazia fundo musical dos filmes do cinema mudo. Vivia cercado de amigos. Até bem pouco antes de morrer, quando o visitava, me oferecia um “drink dreher” numa tacinha, pegava outra na qual eu lhe servia uma dose, pedia que eu lhe lesse a correspondência e as respostas – tornara-me seu secretário – que trazia e, depois, que portasse o pinho e lhe tocasse algumas músicas. Afinava o instrumento como ninguém. Tratávamo-nos por Zeb, apócope de Zebedeu. Foi meu padrinho de batismo, com vó Menininha. Sovina, num aniversário de tio Augusto Getúlio, deu-me uma nota de vinte, novinha. Estranhei, acostumado a ganhá-las apenas em ocasiões especiais e, surpreso, disse-lhe que não era o aniversariante, mas o tio xará. Ele, de imediato: — me devolve o dinheiro, menino! Já começara a sonhar com as balas e os picolés. Odiava futebol. Dizem que tio Carlyle veio estudar em Belo Horizonte e Zeb ligou o rádio e ouviu o locutor gritar: — gol de Carlyle! Mandou buscar o filho de volta, na suposição de que o famoso goleador do Atlético fosse o próprio. Quando inauguraram o Estádio João Rebello, do Ateneu, Zeb compareceu e foi aplaudido, de pé, por mais de cinco mil pessoas. Eu, menino, na arquibancada, senti o maior orgulho em ver como meu avô era querido. Os aficionados pelo esporte bretão devem ter pensado que, a partir daquele momento, Zeb mudaria de opinião. Que nada, essa foi a única vez que ele frequentou um estádio de futebol. Deve ter ido porque haviam dado o nome do estádio a um filho de um de seus maiores amigos, “seu” Jayme Rebello. Contaram-me que, já com as visões obnubiladas pela idade, sentados na porta de “A Preferida”, agência lotérica de Zeb, ele, Zé Luiz Barbosa e “seu” Mundinho Dias, batiam papo. Passaram duas mulheres gostosas e eles começaram a fazer fiu-fiu para elas, exclamando: — que bundas, que coxas, que seios! Eram as filhas de Zeb, Lena e Consuelo. Numa tarde de verão, Zeb estava no quintal, tomando banho de sol e alguém, da rua, quis derrubar um abacate. A pedra atingiu-lhe a cabeça e deu coágulo. Operou em Belo Horizonte. Inventamos que havia recebido sangue de um rapaz de dezoito anos, para animá-lo a recuperar-se. O velho sentiu-se moço e virou onça. Quis, vó Zizinha já falecida, até casar-se com uma empregada novinha que cuidava dele. A moça não aceitou a proposta e casou-se com um PM. Tio Geraldo, solteirão e comedor, apelidado Cabacinha, filho que residia com Zeb, quando ele chegou, restabelecido, dele se aproximou, carinhoso, ainda na rua, pedindo-lhe a benção. Zeb respondeu, nervoso: — que bença qual é o quê, corno! Cabacinha ficara em casa, durante toda sua doença, sozinho, com a moça. Senil ciúme doentio. Alguns dias depois Zeb pediu-me que o levasse a uma visita ao casal. Entrou no casebre, em bairro periférico, estando o soldado a limpar um revólver, e disse nervoso: — pois é, foi casar com soldado, tá morando, dormindo e comendo mal. Se tivesse casado comigo, estaria andando de Ford Galaxie. Corri, temeroso, para perto do marido e convenci-o a relevar o que ouvira, fundamentando minha tese em doutoral palavrório sobre arteriosclerose. Felizmente o homem compreendeu a senilidade de Zeb. Ele censurava meu pai pelo alcoolismo, cujos danos à vida bem conhecia. Quanto eu tinha dez anos, discutimos acaloradamente, porque, um dia, em nossa casa, ausente meu pai, ele o feriu moralmente. Deve ter-se arrependido do que dissera, porque na manhã seguinte apareceu sorridente, puxou conversa e fizemos as pazes. Meu pai, por sua vez, tinha algumas mágoas da família de Zeb que, com o tempo, se dissiparam. Quando nervoso, querendo chamar-nos de ignorantes, externando esses seus sentimentos, esbravejava: — Quintino! Queixava-se de que Zeb não o indenizara por um barracão e muro que fizera num terreno que lhe havia dado para construir casa, logo depois do casamento, e que lhe tomara para que nele residisse tia Babia, separada do marido. Queixava-se também de que ele lhe negara um aval. Hoje, só consigo me lembrar desse meu querido amigo Zeb, grande avô, com um apertozinho no coração, que quase me leva a chorar de tanta saudade.
Conheci alguns irmãos e irmãs de Zeb, meus queridos tios Job e Noé, e minhas queridas tias Generosa (Yayá), Bemvida e Flora. Tia Yayá eu dizia que era minha terceira mãe, porque a primeira era Nossa Senhora e a segunda minha mãe mesmo. Ela cercou-me de carinho em minha primeira infância e participou de quase todos os eventos importantes de minha vida, especialmente do primeiro casamento e das formaturas. Tia Bemvida tocava violão muito bem e com ela e tia Yayá aprendi os primeiros acordes de violão.
Convivi bastante com meus tios, filhos de Zeb. Eles são sete, pela ordem de nascimento: Geraldo (Cabacinha), Maria José (Babia), Consuelo (Yeyê), Carlyle (Lai), Graice (Dei), Luiz e Margarida (Margô). Deles, atualmente, só estão vivos minha mãe Maria Helena (Nininha ou Lena, com quase 86 anos), Graice (com 80 anos) e Luiz, também com mais de 80 anos, que se tornou fraterno amigo de meu pai e um dos maiores médicos que Montes Claros já conheceu. Devo a ele, pela amizade e carinho dedicados a meus pais, favores que dinheiro nenhum deste mundo pagará. Em todos os momentos aflitivos de nossas vidas ele sempre se fazia presente e uma vez salvou a vida de minha mãe, doando a ela seu precioso sangue, numa complicada cirurgia que quase a levou de nós.
Zeb e vó Zizinha (Jacyntha de Quadros Sá Quintino) foram pais extremosos e queridíssimos por todos os netos.

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Mensagem N°67480
De: Felipe M. Data: Segunda 2/5/2011 00:04:52
Cidade: Montes Claros

osama bin laden está morto! está passando agora no globo news, eua afirmam que osama bin laden está morto! e dizem que o corpo do homem mais procurado do mundo está em poder do governo estado-unidense!espero(amos) que não seja um blefe ou um engano!

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Mensagem N°67479
De: Fátima Data: Domingo 1/5/2011 23:09:39
Cidade: Montes Claros

É. Realmente não sei o que tá acontecendo nesta cidade, ou melhor, tudo pode acontecer por aqui. Já são 23:12h, um carro estacionado ao lado do Posto no Triangulo da Impunidade, com um som ensurdecedor, sem nenhum tipo de constrangimento. (...)

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Mensagem N°67478
De: Gilson Data: Domingo 1/5/2011 22:21:40
Cidade: Arujá - SP  País: Brasil

Conheci Montes Claros em 2001, estive aí a trabalho, fazendo uma pesquisa sobre o meio ambiente, nesse maravilhoso recanto no meio do cerrado, lugar que tem o céu mais bonito que já vi ( e olha que já viajei por diversos lugares do Brasil e do mundo), mas o que mais me encantou foi o jeito de ser do povo montesclarense. Por isso é com grande tristeza que acompanho tantas notícias sobre a violência e a banalização da vida também em Moc. Uma palavra de cautela para essa gente especial e maravilhosa de Montes Claros, que com razão se encontra chocada com tantos assassinatos: Não se deve no calor dos acontecimentos criticar os direitos humanos, pois sem eles a barbárie ganhará espaço cada vez maior e já não saberemos distinguir quem é do bem ou quem é do mal. As leis devem sim ser revistas e com maior ênfase à efetiva igualdade (social) entre os cidadãos, pois por enquanto sabemos que essa igualdade só existe no papel. A vida deve ter o mesmo valor, mesmo a do cidadão de poucos recursos. Mas concordo que as pessoas de bem estão perdendo espaço com uma velocidade assustadora. Não vamos nos esquecer amigos, que a Justiça é a condição essencial para que exista paz. Um abraço a todos e a minha humilde solidariedade a este povo trabalhador, hospitaleiro, maravilhoso, único, do qual jamais me esqueci.

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Mensagem N°67477
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 2/5/2011 07:15:04
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

2 de maio

1856 — A Lei mineira n.° 763 “encorpora ao município do Serro do Grão Mogôr a Freguesia do Itacambira, desmembrada do de Montes Claros de Formigas”.
1886 — É organizada a seguinte Tabela de chegada e de Saída da do Correio de Montes Claros para as cidades de Diamantina e Grão Mogol.
Chega Dias Sai
Jan., Maio, Ag., Nov. 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29. Abril e Dezembro.
Fev.;Mar, Jun.;Jun., Set. 2, 6, 10, 14, 18, 22, 26, 30. Julho e Outubro.
Abril e Dezem. 3, 7, 11, 15, 19, 23, 27, 31. Jan., Maio, Ag., e Nov,
Julho e Out. 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28. Fev., Março, Junho e Set.
1924 - Iniciam-se em Bocaiúva, os serviços de terraplenagem o ramal de Montes Claros, em rumo desta cidade, E. F. Central do Brasil.
1957 - Falece Pedro Montes Claros. Nasceu nesta cidade, onde exerceu, por muitos anos, a profissão de bairro e cabeleireiro. Era casado com dona Amália Amorim.
1960 - E inaugurada a Escola de Enfermagem Obstétrica, com o curso de Parteira, criado pelo Instituto dr. Antônio Teixeira de Carvalho, com a colaboração do Centro de Saúde de Montes Claros e do Serviço Espeial de Saúde Pública. A aula inaugural foi ministrada pelo dr. Hermes de Paula, Chefe do Centro de Saúde de Montes Claros.
1961 – É assinado pelo Govêrno do Estado o ato de nomeação da sra. Carmelita Machado Amorim para o cargo de Escrivã do cartório de Distribuição da cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°67476
De: Paulo Sousa Lima Data: Domingo 1/5/2011 20:15:15
Cidade: BH

Cá do meu canto, fico pensando quanto à violência que assola monsclaros. A cidade cresceu espacialmente sem nenhuma regra ou Diretor e seus espaços foram ocupados por ricos e pobres sem nenhuma área cuidada ou protegida; virou quase uma metropole, com os usos e costumes de grande cidade, libertária e libertina, capaz de estimular o surgimento de novos movimentos sociais para o bem e para o mal. É claro que o Estado, no sentido amplo da palavra, não consegue acompanhar este movimento social de urbanização desesperadamente desarticulada. O governo estadual, e seus braços institucionais, um dos quais policial, está sempre atrás das novidades que se implantam na cidade: assaltos, roubos, assassinatos, tráfico que se torna mais amplo e mais competente: da maconha à cocaina e desta ao crack; violência no trânsito, nos bares e nas familias. O governo municipal, hoje impotente em muitas áreas e incompetente em quase todas as outras, assiste de cadeira a crise se alastrar na cidade. Pergunto a mim mesmo, onde o estado policial que foi tão eficiente e perverso no período da ditadura se perdeu em um trabalho até meio idiota de fazer a mesma coisa o tempo todo - prende-solta; prende-solta - e não consegue mais fazer inteligência policial para mapear este movimento criminoso na cidade das sapucaias e desarticular de forma eficiente e eficaz o crime que hoje, visto daqui, com pesar, só pode estar organizado como uma verdadeira mafia local. A repetição de crimes por motoqueiros já devia ter alertado as corporações civil e militar para atuar na raiz deste mal. Onde estão os profissionais destas corporações formados pelas escolas especializadas de formação de policiais? Onde o pensar estratégico está guardado: nas apostilas dos cursos? Por que não na prática cotidiana de previnir que é mais efetivo que reprimir? Estou muito triste com todas estas notícias.

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Mensagem N°67475
De: Oswaldo Antunes Data: Domingo 1/5/2011 10:16:30
Cidade: Montes Claros

Morte, estágio de energia

Oswaldo Antunes

A passagem do industrial mineiro José de Alencar pela vida publica foi curta: durou o tempo de se constatar no seu organismo uma enfermidade que o levaria à consumação. Antes, não participou de política partidária. Saiu, corajosamente, de cargos na classe empresarial, para eleger-se senador e logo depois Vice Presidente da Republica. Mereceu ser apontado como exemplo de vida produtiva, e sob os holofotes da curta vida publica, mostrou a possibilidade de viver sem temor. Esse aspecto predominou na admiração de seu comportamento. Mas, tão importante quanto não a temer foi a postura de falar da morte próxima com naturalidade e até bom humor. Não teve a preocupação de esconder a morte em um momento de justificável culto à beleza da juventude e suas esperanças de desfrutar a vida, principalmente com os avanços dos conhecimentos científicos. Talvez nunca antes na sociedade moderna se tenha evitado tanto o tema obrigatório da morte biológica. Evitado, ignorado e negado por uma equivocada cultura religiosa. E, por conseqüência, a velhice passou a ser, inclusive com leis especificas de proteção, um estado especial, um estagio a ser temido. Fomos ensinados a temer o após morte e sofremos as conseqüências. Todas, ou quase todas, as religiões apontam a inevitável fase terminal de mutação do ser vivo como possibilidade de outra vida de acerto de contas. O teólogo Leonardo Boff publicou no jornal O Tempo, não faz muito tempo, um artigo que, bem refletido, sugere o que vem a ser o desconhecido pós-morte. “Não existe matéria, tudo é energia” – mostrou como a ciência chegou ao átomo, do átomo às partículas subatômicas e aos feixes de onda, até encontrar a energia de fundo, o vácuo quântico, que os cientistas consideram a fonte e origem de todos os seres. A ser essa a imaginável e mais aceitável metáfora daquilo que significa Deus, a noção de como seria a presença e atuação de Deus no mundo está pedindo uma revisão. O que modificaria a visão do pos-morte e fariam mais benignos os conceitos e significados de morte, céu, inferno, juízo, culpa, pecado e outros da arquitetônica clássica da teologia. Não é suficiente constatar que esses conceitos são fruto de uma pura e simples metafísica aristotélica-tomista. Porque desde muitos séculos o remorso por culpas inexistentes, o medo de um juízo final mal entendido, com pagamento eterno pelo pecado de viver um átimo da eternidade, fazem o homem temer e evitar o tema final de sua volta à origem divina e absorção pela energia que tudo cria e renova. A noção mais benigna de Deus com aceitação, para a trajetória do homem, das leis que regem o universo cósmico, talvez seja o melhor caminho para se chegar ao inevitável que, ao ser escondido e negado, provoca medos e insegurança. E não há porque temer a volta ao ponto de partida.
Cidade: Montes Claros/MG
País:

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Mensagem N°67474
De: Andrea Guimarães Mota Data: Domingo 1/5/2011 08:42:44
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

É preciso muita atenção e cuidado!! A área do "triângulo da impunidade" está crescendo com outros tipos de delitos e tudo isso é reflexo da impunidade mesmo. O que antes se restringia a barulho(o que já é insuportável) está agregando coisas mais sérias e mais graves. É preciso que as autoridades competentes circulem por lá para definirem que providências deverão ser tomadas(embora já saibamos quais). As pessoas que querem se divertir de forma saudável às vezes não conseguem descer dos carros tamanho o assédio de pedintes e outros mais. O que antes era o local de lazer dos montesclarenses, agora virou um inferno. E a tendência, se não forem tomadas providências urgentes, é piorar muito! O que falta para acabar com essa impunidade?

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Mensagem N°67473
De: Karla Data: Domingo 1/5/2011 01:09:50
Cidade: Teixeira de Freitas/BA

LU, que falta vc fará? Lembrar dos domingos de almoço na casa de vó, das férias na roça, do garoto que pai o tinha como filho. Obrigado meu amigo e meu primo querido, por tantas e tantas vezes que vc e sua família nos estendeu a mão. Vc tem um lugar muito especial lá em cima; seu pai e vô Lizaura que o tinha como neto mais querido devem estar te abraçando. Vá em paz Lu, cumpriu um lindo papel aqui.

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Mensagem N°67472
De: ana Data: Sábado 30/4/2011 23:08:02
Cidade: montes claros - mg

sou cidadã montes clarense e sempre morei na região onde ocorreu o homicídio nesta triste tarde de sexta feira e infelizmente eu estava entrando ao banco logo após o crime. fico indignada com a tanto descaso que montes claros vive ultimamente, como eu disse moro ali proximo ao banco e aquela área que é era boa de se viver virou um horror. Os pedintes que ficam no semáforo, ali residem, fazem comida, sexo, usam drogas e ameaçam aos que não os dão os trocados que pedem, pois ali não existe nenhum policiamento, então eles fazem o que bem entendem. Será que nunca vamos aprender a votar? poderíamos pelo menos votar em um político que goste de montes claros, que more aqui e não na capital.s enfim nada de segurança.que cruza a av. mestra

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Mensagem N°67471
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 1/5/2011 00:25:59
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

1.º de maio

1862 — Tomam posse das funções de Alinhador do município de Montes Claros, e seu suplente, respectivarnente, Francisco da Costa Pinheiro e Claudino Costa e Silva.
1872 - O tte. Ezequias Teixeira de Carvalho é substituído na Promotoria Pública de Montes Claros pelo cel Celestino Soares da Cruz.
1886 - Encerram-se as solenidades da Semana Santa de Montes Claros, promovidas pelo Vigário padre Manoel da Assunção Ribeiro, e que havia cêrca de vinte anos, não se realizavam nesta cidade. Contaram êste ano com o concurso de sete sacerdotes, sendo que três dêles eram de Paróquias vizinhas e quatro locais. Estiveram presentes o cônego José Maria Versiani, Vigário do Bonfim, hoje Bocaiúva, padre João Chrisóstomo Pereira da Fonseca, Vigário de Coração de Jesus e padre Simão Alves Passos, Vigário de Contendas, hoje Brasília de Minas. As solenidades foram assistidas por cêrca de seis mil almas, muitas vindas de fora e que só se retiraram após a Páscoa da Ressurreição.
1897 — Toma posse do cargo de Delegado de Polícia de Montes Claros o tte. Antônio Fernandes Barbosa, nomeado a 8 de abril de 1897.
1904 — Nasce, em Montes Claros, o Desembargador Lahyre Santos, filho de Francisco Gonçalves dos Santos e dona Joana Petronilha dos Santos. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, concluindo-o em 1918. Transferindo-se para Belo Horizonte e colocando-se nos escritórios da E. F. Oeste de Minas, fêz os estudos propedêuticos parceladamente, terminando-os em 1925. Matriculando-se na Faculdade de Direito de Belo Horizonte, diplomou-se em 1930. Era Juiz Municipal de Itapecerica quando foi nomeado Promotor de Justiça de Montes Claros em 1931, aqui se casando com dona Ana Luzia Gonçalves de Quadros Santos. Nomeado Juiz Municipal de Viçosa, para lá se transferiu; exerceu, em seguida, o cargo de Juiz Municipal de Cataguases, depois, de Juiz de Direito de Mirai, Ferros, Diamantina, Uberlándia, Juiz de Fora (só por dias) e, finalmente, de Belo Horizonte, onde ocupa inicialmente a Vara, então única, da Fazenda Pública. Desdobrada essa Vara, exerceu a jurisdição fazendária ainda por dois anos, na 1.ª Vara, transferindo- depois para a 4. Vara Cível e Comercial. Em princípio de 1959, foi removido para o 3.° lugar de Juiz Direito Substituto da 2ª Instância (substituto Desembargador). Ao ascender ao Tribunal de Justiça, era um dos sete membros do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Ocupara antes, na Justiça eleitoral, na Capital mineira, o lugar de Juiz Eleitoral da 28.ª Zona, tendo presidido a comissão apuradora municipal das eleições de 1958. Foi nome para o cargo de Desembargador do Tribunal da Relação de Minas Gerais, a 22 de janeiro de 1961. Tem vários trabalhos publicados esparsamente.
1907 — Sai o primeiro número de “A Verdade”, semanal religioso, científico, literário e noticioso da Freguesia de Montes Claros, sob a direção e redação dos cônegos premonstratenses belgas. Resumidamente, abaixo o que diz, em sua monografia sôbre a prensa. em. Montes Claros, o cônego Maurício Gaspar que fêz parte ativa da redação de “A Verdade”, de a sua fundação. Tendo em mira os grandes problemas locais, os referidos sacerdotes, por meio do seu jornal, procuraram solucioná-los. Assim, bateram-se pela criação do Bispado, tendo por sede Montes Claros, até que o conseguiram. Viram coroada de êxito a sua campanha, com a criação, pela Santa Sê, viram-se um Bispado no Norte de Minas, sendo escolhida a cidade de Montes Claros para sede da nova circunscrição eclesiástica. Promoveram várias outras campanhas, como a da construção de uma ponte sôbre o rio Verde, entre Montes Claros e Juramento, o que foi alcançado em 1913, bem como a abertura da estrada de rodagem de Montes Claros a Jequitaí, o que também conseguiram. “A Verdade” festejou o seu primeiro aniversário com o n.° 52, a 6 de julho de 1908, tendo circulado sempre com regularidade; a 3 de julho de 1909, o segundo aniversário com o nº 114º, e o terceiro, com o n.° 156, a 29 de outubro de 1910. Em 1911, o cônego Carlos Vincart resolveu reformar e aumentar todo o material da tipografia, o que foi realizado com a aquisição de novas máquinas, compra de tipos, clichês, etc. Houve a inauguração e bénção do nôvo prelo de “A Verdade”, a 12 de dezembro de 1911, oficiada pelo primeiro Bispo de Montes Claros Dom João Antônio Pimenta, coincidindo o fato com a data natalícia do referido Prelado. Assim, com o n.° 205, sob a direção do cônego Carlos Vincart e redação do Deputado Camilo Philinto Prates, “A Verdade” continuava a propugnar pelo progresso religioso, moral e econômico da cidade e do município. Em janeiro de 1912, adotando outra numeração, “A Verdade” entrava em seu 5ºano de existência. Afastando-se da redação alguns meses depois o Deputado Camilo Prates, “A Verdade” conservou-se sob a direcão do seu proprietário, cônego Carlos Vincart, e a colaboração de diversos. Houve interrupção na saída da fôlha em 1913, devido à falta de material. Remodelou-se, porém, ao entrar em seu oitavo ano de existência, sob a gerência do dr. Giovanni Vecchio. Após dez anos e dois meses de existência, em julho de 1917, com a retirada do seu fundador, cônego Carlos Vincart, para a cidade de Jaú, São Paulo, deixou de existir o semanário “A Verdade”, depois de haver publicado 430 números.
Na tipografia de “A Verdade”, imprimiram-se “A Verdade”, “O Bohemio”, “O Petiz” “O Sol”, “A Palavra”, “A Tesoura”, “O Bisturi” e o “Boletim Parochial”. A tipografia de “A Verdade” passou para a “Gazeta do Norte”.
1913— Nasce em Inconfidência, hoje Coração de Jesus, Minas, o Deputado Geraldo Athayde, filho de Francisco Versiani Athayde e dona Alda Prates Athayde. Fêz curso primário em sua terra natal, o secundário no Ginásio Mineiro de Barbacena, diplomando-se pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, a 8 de dezembro de 1938. Eleito Deputado Estadual, serviu na Assembléia Legislativa do Estado de Minas no período de 1947 a 1950. Elegendo-se vereador À Camara Municipal de Montes Claros, foi escolhido para seu Presidente, passando posteriormente a exercer o cargo de Prefeito Municipal. Neste cargo, que desempenhou com brilho invulgar, no ano do centenário cidade, aformoseou ruas e praças, calçando-as a blockret”, desenvolvendo ainda as suas atividades em outros ramos de melhoria e progresso das obras em boa hora lhe foram confiadas, de tal forma que causou admiração, não só pelo seu excepcional dinamismo, como pela extraordinária capacidade de administrador, que deixou patentes. Elegeu-se, mente, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, para o período de 1963 a 1967. E’ advogado, fazendeiro e criador de gado de raça fina, nos municípios de Montes Claros e Francisco Sá.
1921 — Sai o primeiro número do quinzenário “Formigas” tendo como Redatores Leônidas de Andrade Câmara e Alfredo Ramos. Impresso nas oficinas do “ Montes Claros”, desapareceu a 23 de abril de 1922, no seu 22º número.
1926 — Chega a Montes Claros o 2.° Esquadrão do 15.° Regimento de Cavalaria Independente, com sede na Vila Militar, no Rio de Janeiro, sob o comando do João Francisco da Silva, a fim de seguir para O Norte ao encontro dos revoltosos.
1927 — E’ solenemente inaugurado o edifício do Asilo Vicente de Paulo, mantido pela Associação de São Vicente de Paulo, na cidade de Montes Claros. Saiu da Catedral, às 17 horas, a procissão conduzindo a imagem de São Vicente de Paulo para a Capela do Asilo, tocando, durante o cortejo, a banda de múcia Euterpe Montesclarense. Chegada ao prédio, alis se encontravam Suas Exas. Revmas. Dom Joaquim Silvério de Sousa, Arcebispo de Diamantina, Dom Serafim Gomes Jardim, Bispo de Araçuaí e Dom João Antônio Pimenta, Bispo de Montes Claros. Seguiu a bênção do prédio, realizando-se logo após o jantar dos pobres, no pátio do Asilo, servido por senhoras senhoritas da sociedacle montesclarense.
A Confraria de São Viente de Paulo, de Montes Claros, foi fundada nesta cidade, a 15 de maio de 1927 por Dom Joaquim Silvério de Sousa, então Bispo Coadjutor do Bispado de Diamantina, quando aqui esteve em visita.
O edifício do Asilo ora inaugurado é confortável, medindo 12 metros de frente por 23 de fundo, com três vastos salões para dormitório, sala de sessões e
amplas dependências para a Diretoria, almoxarifado, cozinha, banheiro, etc. Está situado na esquina da rua Dr. Velloso com a rua General Carneiro, tendo sido a sua construção executada por Francisco José Guimarães.
1930 — Nasce em Bocaiúva, Minas, o dr. Henrique Chaves, Filho de João Chaves e dona Maria das Mercês Figueiiedo Chaves. Fêz o curso primário no Grupo Escolar Gonçalves Cháves, o secundário, no Ginásio Municipal ambos de Montes Claros, bacharelando-se pela Faculdade de Direito da U. M. G., a 10 de dezembro de 1955. Foi auxiliar de escritório e é hoje advogado militante, com escritório na cidade de Montes Claros.
1935— Por ato do Govêrno do Estado, o Juiz Municipal de Montes Claros, bacharel João Alves de Sousa Coutinho, é removido para o Têrmo de Ferros, sendo nomeado para substituí-lo no Têrmo de Montes Claros, bacharel Basiliano Adônico de Castro Barroca.
1942 — Pela Central do Brasil, chegam a Montes Claros as primeiras máquinas para a Usina Central mdro-Elétrica e Santa Marta.
1945 — Realiza-se às 9 horas, na cidade de Montes Claros, tocante homenagem à memória de Geraldo Martins de Sant’Ana ou Cabo Sant’Ana, natural desta cidade e morto em combate na Itália, na segunda Grande Guerra. Mundial, a 9 de novembro de 1944.
Constou a referida homenagem da denominação de rua Cabo Sant’Ana à antiga rua 15 de julho. O ato contou com a presença do Prefeito Municipal de Montes Claros, do tiro de Guerra 229, de batalhões de Escoteiros, autoridades e grande massa popular, sendo abrilhantado pela banda de música Euterpe Montesiarense.
1954 — Em conseqüência de atropelamento por automóvel, falece, em Belo Horizonte, o dr. Afonso da Costa Cruz. Nasceu em Leopoldina, Minas, em 1883. Diplomado pela Faculdade de Direito, foi nomeado Promotor de Justiça da Comarca de Ouro Préto, cargo que exerceu por vários anos, exonerando-se quando teve a sua nomeação de Tabelião da referida cidade, onde lecionou no curso secundário de diversos estabecimento de ensino. Transferindo-se para Montes como gerente da agência local do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais, aqui exerceu aquelas funções por cêrca de vinte anos, ao mesmo tempo advogava no Fôro local e se entregava também a atividades de fazendeiro neste município. Mudando-se para a Capital mhieira, ainda como funcionário no mesmo Banco, com pouco se exonerava do cargo abrindo banca de advogado.. Era casado com dona Alzira Costa Cruz.
— Inaugura-se solenemente em Montes Claros o Exército João Rebelo, havendo missa campal às 8 horas e bênção às instalações e hasteamento do Pavilhão Nacional, concentração operária e de delegações esportivas às 10 horas, provas infantis; às 15 horas, partidas de futebol entre as equipes do Juvenil Ateneu e Noturno.
1955 — Inaugura-se o Cine Nóva Olinda, à avenida de Abreu, na cidade de Montes Claros.
1958 — Inaugura-se a Exposição de Pintura a õleo, incialmente no Centro Cultural Artístico de Montes Claros que tem na presidência a senhorita Felicidade Tupinambá.
1959 — E’ instalado no prédio da Loja Deus e Liberdade, da rua Cel. Joaquim Costa, em Montes Claros, um laboratório médico-maçônico, com o objetivo fundamental de fornecer consultas gratis e assistência ao desamparados.
1960 — Sai o primeiro número de “Tribuna de Montes Claros semanário que se edita em Belo Horizonte, sob a direção do dr. Sidney Chaves, Júlio de Melo e Raymundo N. Guimarães.
— Realiza-se a posse da nova Diretoria do Círculo Operário de Montes Claros, para o período de 1960 a 1962 tendo como Presidente Malaquias Pimenta.
1961 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia foram iniciadas as obras de construção do nôvo edifício da Escola Normal Oficial de Montes Claros, no prosseguimento da avenida Cel. Prates, no bairro Do Melo. A área em que ficará o educandário, foi doada pelo dr. Plinio Ribeiro dos Santos. Terrenos adjacentes às obras, bem como algumas construções já existentes foram desapropriados. E’ a Imobiliadora Avenida ‘ a emprêsa incumbida do loteamento e da urbanização.

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Mensagem N°67470
De: Claudiane Aparecida Soares Data: Sábado 30/4/2011 18:06:29
Cidade: uberaba

Estamos chocados com a morte de Luciano Linhares, uma pessoa amada que conquistou o coração de todos da família de sua esposa Elania, que tem uma filha linda e a espera de outro filho, este fato nos chocou muito. Hoje peço a Deus que ilumine o caminho de sua esposa e seus filhos e lhes digo irmã, amiga que confie sempre em Deus que tenho certeza que ele vai estar sempre ao seu lado como nós. Estamos cada dia mais indignados com situações com esta.Assassinos e ladões tirando a vida de pessoas queridas e amadas como o Luciano, até quando vamos ter que conviver com situações como essa. Nana e Ju estaremos sempre aqui com muito amor para lhes oferecer. 0 Luciano irá fazer muita falta, jamais remos esquece-lo ele faz parte da nossa históris.Amiga estamos sofrendo com voce pela perda do cara que sempre nos alegrou com suas piadas, histórias, com seu jeitinho especial que só ele tinha. Amiga conte sempre conosco te amamos.

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Mensagem N°67469
De: Enoque Alves Data: Sábado 30/4/2011 13:25:21
Cidade: São Paulo - SP  País: Brasil

As joias raras do Brejo I - Dona Yvonne

Enoque Alves Rodrigues

É possível que antes mesmo que o amigo leitor inicie a leitura desta crônica já deva imaginar apenas pelo titulo, sobre qual “pérola do brejo” estarei me referindo hoje. Também é natural que uma pequena e vã ilusão se apodere do amigo, ao pensar que ao contrário das pérolas aqui mencionadas anteriormente, devido a minha pérola de hoje ser alguém na ativa com quase 100 anos de idade, de múltiplas atividades e expressivo destaque na mídia escrita, falada e televisada, e pelo fato de em conseqüência disso dispor de farto material cibernético de magnitude astronômica e fácil pesquisa publica, que pouco ou quase nenhum trabalho tenha dado a este pobre operário da Engenharia, que ás vezes se mete a besta e ataca de cronista para escrever estas “mal traçadas linhas” sobre esta grande Diva das Gerais.
Ledo engano! Nesse caso cumpre-me informar que tenho por principio só relatar fatos dos quais tive contato direto pessoalmente ou então através de pessoas que considero fontes seguras. Sem maiores delongas, explico: Não tenho o vezo de retratar algum fato ou personagem com base em informações de internet. Mesmo sendo eu um velhinho plugado vinte e quatro horas no www. Estas facilidades, sinceramente, ainda hoje, não me apetecem. Elas são muito frias e sequer se aproximam da sensação de uma calorosa conversa ao pé do ouvido ou quiçá, do êxtase existente no compulsar de um algum livro com suas páginas amareladas pelo tempo, olvidado em uma instante qualquer, em parte indefinida do Globo.
Utilizo a internet apenas para realizar pesquisas inerentes a atualização diária de minhas atividades no campo da engenharia. Assim mesmo, pasmem, quando não acredito muito em tais pesquisas via internet, recorro-me, quase sempre aos livros.
Bem, isto posto, chega de retórica, Noquinho, e vamos ao que interessa
Yvonne de Oliveira Silveira, Nasceu em Montes Claros em 30/12/1914. Ainda jovem transferiu-se juntamente com sua família para a pequena localidade de Brejo das Almas, hoje Francisco Sá, Minas Gerais. Ali chegando, enfrentou juntamente com o pai Antonio Ferreira de Oliveira, farmacêutico, intelectual e poeta, inclusive é ele o autor do hino a Francisco Sá, todas as dificuldades inerentes a uma vida pobre e Severina.
A mãe, pouco tempo depois por problemas de saúde, retornaria a Montes Claros, onde ainda jovem faleceu.
A menina Yvonne agora na companhia de numerosos irmãos ficava sob os cuidados do pai. Não tinha tempo para chorar ou lamentar as desditas da vida. Ao contrario, arregaçou as mangas e quiçá vem deste longínquo tempo as suas afinidades multifuncionais: aos 15 anos tornou-se professora na única escola do Brejo das Almas de então, onde tinha como diretora Gabriela Campos, vulgo Biela. Ali Yvonne lecionava para alunos do terceiro ano. Ajudava o pai Niquinho na Farmácia e ainda naquela época passou a colaborar na condição de cronista para o jornal “O Lápis”, fundado pelo intelectual e fazendeiro Olyntho Silveira, filho de Jacinto e Maria Luisa, agora e durante inúmeras décadas, seu marido. A primeira crônica que Yvonne escreveu foi dedicada ao irmão João Hamilton, quando este partiu em direção à Itália compondo-se ao front das forças expedicionárias brasileiras naquele País. De lá para cá, a diva não parou mais. Brinda-nos ainda hoje, com singular lucidez, concedida pelo “Cara” lá de cima apenas a alguns pouquíssimos iluminados, com suas crônicas, contos, poesias e tudo quanto se possa imaginar de prazeroso e revigorador para o espírito e intelecto.
É difícil falar de Yvonne de Oliveira Silveira sem se apaixonar. É impossível compreender como uma mulher aparentemente tão frágil seja capaz de exercer ao mesmo tempo diversas atividades, todas elas ligadas direta ou indiretamente ao campo do saber e do intelecto, com o mesmo vigor físico, dedicação e desprendimento da juventude. É privilégio de poucos, caros leitores e motivo de grande orgulho para nós, simples mortais.
Licenciada em Letras pela Unimontes, Professora aposentada de Teoria da Literatura na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Norte de Minas, Presidente da Academia Montes-clarense de Letras por vários mandatos, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros, pertence a Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, Jornalista, Cronista, Poetisa, Historiadora, “ufa”, faltou-me fôlego para continuar descrevendo as atividades da dona Yvonne” como carinhosamente a chamamos.
É sem duvida alguma um mito. Orgulho de todos nós Brasileiros e Montanheses do norte das Gerais.
Em Janeiro de 2008 tive a oportunidade de ler no “Norte de Minas”, uma linda crônica dedicada a dona Yvonne, pelo nosso amigo em comum Dr. Paulo Cesar Gonçalves de Almeida, então Reitor da Unimontes, cujo epilogo pego aqui emprestado para encerrar minha crônica de hoje, devido ao grande teor sintetizado em poucas palavras, mas de abrangência relevante e incontestável, bem como pela maneira fiel, isenta e irrefutável com que descreve a nossa grande Diva Yvonne e o que ela representa para todos nós e principalmente para as gerações futuras.
“Oxalá, diz Paulo, estejamos nós a quem compete levar adiante esta história à altura da magnitude intelectual e da grandeza moral da nossa mestra Yvonne Silveira, para que possamos nos dedicar com carinho ao belo legado que ela nos tem transmitido. E quiçá, novos talentos surjam para percorrer a história vindoura da Unimontes e da educação em Montes Claros e nas regiões Norte, Nordeste e Vales do Jequitinhonha e Mucuri”.
É...
Jóia rara como a dona Yvonne, de beleza e valor inestimáveis, teria mesmo que ter passado pelo velho Brejo das Almas, hoje Francisco Sá, minha apaixonada terra. Lá recebeu ainda em idade tenra e quase pueril, os pródromos finais da raça ariana na terra e o lapidar do Ourives Maior do Universo, que certamente lhe assoprou aos frágeis ouvidinhos em formação estas sábias palavras: Vai, Yvonne, minha filha... Cresça e apareça para todo o mundo... Semeia sua inteligência com humildade e simplicidade aos quatro cantos das Gerais...
Isto é a nossa Yvonne de Oliveira Silveira. “Oliveira” de Antonio e “Silveira” de Olyntho. E tenho dito!

Enoque Alves Rodrigues, que atua na área de Engenharia, é Colunista, Historiador, escritor, e divulgador voluntário de Francisco Sá, Brejo das Almas, Minas Gerais, Brasil.

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Mensagem N°67467
De: Eduardo Gomes Data: Sábado 30/4/2011 12:44:49
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

As floriculturas da cidade já foram notificadas pelo IMA-Instituto Mineiro de Agropecuária quanto à proibição de cultivo e comercialização da Murta (Murraya paniculata). A espécie é uma das árvores mais plantadas em calçadas, devido ao pequeno porte e por não causar problemas nos passeios.
É uma pena pois realmente era uma excelente alternativa para a arborização urbana, inclusive constando no manual da Cemig que trata da questão.
Segundo a portaria publicada pelo IMA, seguindo o que já vem ocorrendo em todo o país, a medida visa controlar a disseminação de uma praga que ataca plantações de laranja e tangerina (pocan), comprometendo toda a cultura. ocorre que a murta hospeda uma inseto, o Greening - Diaphorina citri, que pode ser facilmente dispersado pelo vento e outros meios, transportando assim uma bactéria que provoca a doença nos cítricos.
Abaixo trechos da portaria do IMA
"Art. 9º – Visando orientar os consumidores na aquisição de mudas de qualidade o IMA
promoverá ampla divulgação das vantagens das mudas produzidas em ambiente protegido, informando
os locais de produção, publicando os endereços no Diário Oficial de Minas Gerais.
Parágrafo único – Para prevenir e controlar a introdução e disseminação do Greening
nos municipios mineiros as prefeituras tomarão iniciativas em âmbito municipal para substituir a
arborização urbana feita com plantas de murta (Murraya paniculata) por espécies não hospedeiras do
inseto vetor Diaphorina citri;
Art. 10º - Visando proteger a citricultura mineira, fica proibido a produção, o comércio e
o trânsito de material propagativo e de plantas de murta (Murraya paniculata) nos municípios
classificados nas áreas de risco 01, 02, 03 e 04."
Como a portaria recomenda procedimentos a serem adotados pelas prefeituras, resta saber como isso será executado, já que a quantidade de plantas na cidade é grande, não só nas calçadas e praças, mas também dentro de residências.

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Mensagem N°67466
De: MONTESCLARENSE Data: Sábado 30/4/2011 11:40:42
Cidade: MONTES CLAROS/MG  País: BRASIL

Eu sinto muito pelo fatídico episódio da morte de Luciano Linhares. Mas, o que me deixa indignado além da tristeza é o fato de que várias pessoas estão sendo vítimas de crueldade a maioria de poder aquisitivo baixo e no entanto ninguém percebe ou se sensibiliza como o ocorrido de ontem.(será que só as pessoas de poder aquisitivo melhor devem ser lembradas?)A sociedade em geral pensa que a POLÍCIA tem bola de cristal para adivinhar onde ocorrerá o crime ou quem vai cometê-lo.Outra coisa que nos deixa chateado são muitas as vezes em que o Policial vai efetuar qualquer tipo de prisão e o infrator reage e se lesiona por menor que seja a lesão, o policial automaticamente poderá ser enquadrado em CRIME DE TORTURA, isso tá deixando os policiais temerosos em exercer suas funções, sabendo eles que a terrível sanção custará a perda de função e até mesmo serem presos.Ora, em que mundo estamos? A sociedade que deveria apoiar a Polícia nas ações de combate ao crime e na severa punição aos infratores, ela é que vai contra a própria policia que procura ainda sem recursos fazer o papel dela. A sociedade precisa saber que segurança pública envolve muitos orgãos de defesa social desde o poder judiciário, incluindo o poder Executivo e Legislativo.O terrível fato de ontem, como qualquer outro que ocorrera neste ano envolvendo a perca de vidas é muito triste, mas o de ontem a Polícia imediatamente efetuou a prisão dos infratores e sabe qual foi a reação de algumas pessoas neste mural? Simplesmente criticaram a POLICIA de novo!alegando que a policia é imcopetente. Éh! não sabemos o que a sociedade quer realmente.

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Mensagem N°67465
De: Norberto F. Prates Data: Sábado 30/4/2011 11:31:21
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Com relação às mensagens 67457 e 67462Deveras lamentável não só a morte de Luciano como as de outros inocentes, honestos e trabalhadores.Meu pesar para Leonardo, irmão de Luciano, amigo de muito anos, bem como a sua mãe, que está sentindo uma dor quase que insuportável, assim como para toda a família.Mas temos que aprender as votar para que os nossos representantes sejam pessoas que realmente se preocupam com o bem estar comum. Temos que tirar do cenário político verdadeiros Matusaléns, que se acham acima do bem e do mal, e que aproveitam desgraça alheia para se promoverem.O Judiciário não solta bandido porque quer. Ele é escravo das leis. Apenas as cumpre. E enquanto eles não forem mudadas, a situação continuará como se encontra. Quem faz as leis são os políticos, e o que é pior. Os demagogos tem voz forte.A bandidagem sabe que não haverá reação da população, desarmada, desamparada e indefesa, já que o Estado não faz a sua parte, que entre outras, é dar segurança ao cidadão de bem. Vamos, nas próximas eleições, saber escolher o candidato. Só assim poderá haver mudanças.A continuar como está, poderá haver uma "revolução" ou "reação" da população, que já não suporta tanto violência.

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Mensagem N°67464
De: Carmen Data: Sábado 30/4/2011 11:12:52
Cidade: M. Claros

É consenso: o caos na segurança pública (melhor chamar de insegurança pública) é de responsabilidade dos políticos, em sua maior parte. E eles se calam, e somem. Voltarão para pedir votos. Mas aí será tarde e eles serão penalizados. Todos sabem que a responsabilidade é dos legisladores irresponsáveis. Eles se protegem com dinheiro do estado, esquema público, seguranças, condomínios, vantagens etc, e soltam os bandidos em cima da população ordeira, de olho nos votos. Também é deles a responsabilidade de nomear as chefias, as que atuam e as que não atuam. (...) Por fim, patrocinam o insulto final: as "estatísticas" dizendo que o crime está diminuindo, que a segurança melhorou "ainda mais", que... (...)

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Mensagem N°67463
De: Claudine Rodrigues Data: Sábado 30/4/2011 10:41:24
Cidade: Alfenas-M.G.  País: Brasil

Estou muito triste pelo acontecido com Luciano Linhares. Ele era uma pessoa alegre, sempre de bem com a vida.Muito familiar e amigo.Uma grande perda.Descanse em paz Lu e que Deus proteja e conforte toda a família.Grande abraço a todos.Meus sentimentos!Claudine Rodrigues.

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Mensagem N°67462
De: policial Data: Sábado 30/4/2011 09:28:03
Cidade: montes claros

em resposta a mensagem 67457 enviada por mariana. mariana sou policial militar em montes claros e concordo e entendo sua indignação e revolta como cidadão de bem; apenas discordo quando voce diz que a policia nao reage; nos policiais todos os dias prendemos cidadãos que estão as margens da lei, como voce mesmo relata os tres possuem passagens pelos meios policiais, o que na verdade são quatro individuos pois apos a captura dos tres infratores os policiais militares conseguiram prender o quarto individuo envolvido que seria o proprietario da motocicleta. agora eu pergunto se os quatros estissem permanecido presos quando a policia militar os prenderam talvez este assassinato nao estivesse ocorrido. obrigado pela critica mas não se esqueça que nos policiais somos apenas aplicadores da lei, que as fazem sao os legisladores(politicos) que nos mesmos elegemos.

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Mensagem N°67461
De: Hoje em Dia Data: Sábado 30/4/2011 09:22:11
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Taxa de coleta de lixo na mira do MP – O Ministério Público está investigando se o aumento da taxa de coleta de lixo em Montes Claros, que chegou a 1.000% em alguns casos, tem vinculação com a terceirização do serviço. Desde janeiro passado, a empresa Revita, de São Paulo, passou a executar 80% da varrição e 30% da coleta, enquanto a Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (Esurb), que executava todo serviço, ficou com o restante. O promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres, da Curadoria do Patrimônio Público, também pediu informações sobre concessão do serviço. Ontem terminou o prazo para pagamento com 35% de desconto. Na noite de quarta-feira, durante audiência pública realizada pela Câmara Municipal para discutir o aumento da Taxa de Coleta de Lixo, o promotor encaminhou correspondência alegando que ainda não havia terminado a investigação preparatória, depois de recebe a representação contra o aumento da taxa. Ele havia afirmado que se fosse verificada alguma irregularidade, tomaria as medidas cabíveis. A surpresa da reunião foi quando o ex-secretário municipal da Fazenda, Henrique Veloso, alegou que Montes Claros deveria ter aumentado a taxa desde 2005, mas o então prefeito Athos Avelino deixou de adotar a medida. O atual procurador fiscal do município, Antônio Eustáquio Tolentino mostrou que a Taxa de Coleta de Lixo foi fixada através de decreto.

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Mensagem N°67460
De: Estado de Minas Data: Sábado 30/4/2011 09:03:45
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Montes Claros quer receber fábrica da BMW - Luiz Ribeiro/Daniel Camargos - A Prefeitura de Montes Claros acredita que a cidade tem boas chances de abrigar uma possível fábrica da alemã BMW, que já anunciou intenção de construir uma unidade na América Latina. O prefeito Luiz Tadeu Leite (PMDB) disse nessa sexta-feira que se encontrará com o governador Antonio Anastasia para tratar do assunto e que já chegou a ser sondado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (Indi) sobre a possibilidade de ceder um terreno de 2 milhões de metros quadrados para uma fábrica de automóveis. “Respondemos que sim, disponibilizando o terreno”, afirmou Leite. Na semana passada, Anastasia se encontrou com o presidente da BMW no Brasil, Henning Dornbusch e, segundo informou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, a empresa veio avaliar propostas e buscar um local para investir. Desde o mês passado, quando o presidente e diretor do conselho administrativo da BMW AG, Norbeth Reithofer, confirmou que avalia a criação de uma unidade na América Latina – México e Brasil são os principais concorrentes –, vários locais passaram a ser consultados pela empresa alemã. Um das vantagens de Montes Claros seria o fato de estar na área da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e ser contemplada pela Medida Provisória 512, já aprovada pelo Congresso e que aguarda a sanção da presidente Dilma Rousseff. A MP prevê isenção do Imposto de Importação para máquinas e equipamentos, além de isenção de parte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as empresas que se instalarem na área que compreende as regiões Norte e Nordeste do país, além de 168 municípios mineiros, do Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Mucuri. O prefeito Luiz Tadeu Leite diz que fará o “possível” para receber a montadora e, além da doação do terreno, pretende oferecer isenção de taxas e impostos municipais. Na tarde dessa sexta, a prefeitura chegou a divulgar nota em sua página na internet informando que o governador Anastasia afirmou que Montes Claros oferece as melhores condições para receber a fábrica. A assessoria de imprensa do governador negou que Anastasia tenha se pronunciado sobre o assunto. Também por meio de sua assessoria, a BMW informou que faz um estudo em toda América Latina e que a decisão do local da fábrica será anunciada até o fim do primeiro semestre, após aprovação do conselho, na Alemanha.

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Mensagem N°67459
De: Rezende Data: Sábado 30/4/2011 08:44:07
Cidade: Montes Claros

Já foi citado aqui: coincidência ou não, a brutal morte do empresário Luciano Linhares, ontem à tarde, aconteceu numa área que tristemente vem sendo chamada de "triângulo da impunidade". Ali perto, há cerca de 60 dias, um homem foi executado ao sair de boate, depois de perseguição que terminou nos fundos da Santa Casa, de madrugada. São muitas as mensagens dizendo que a área virou um foco de intranquilidade há bastante tempo, desasossego que vem desde o barulho acentuado e não combatido até assaltos e consumo de drogas ostensivo e velado. Isto, em área hospitalar. A PM chegou a instalar uma guarita nas proximidades, mas rapidamente ela foi retirada e tudo voltou ao mesmo. Se há policiamento durante o dia, na porta do banco do Brasil, como foi noticiado, o mesmo não ocorre de noite. Ou ocorre - de maneira simbólica. As viaturas passam protocolarmente e se retiram, muitas vezes sem atuar, fazendo vistas grossas - até mesmo evitando abordar os desordeiros. O que todos esperamos é que a polícia, nossa honrada polícia, não apenas esteja presente, mas que atue - que cumpra as leis e faça cumprir as leis. (...) No local, principalmente de madrugada, é rotineiro o consumo de drogas, ostensivamente ou não, assaltos contra casas, barulho dos "carros usinas de som", etc. (...) É uma área de exclusão no que toca ao cumprimento das leis - e fica tudo por isto mesmo. Em outros determinados pontos da cidade, e não só ali, parece que deliberaram tacitamente pelo descumprimento geral das leis, e elas não são cumpridas, e nada acontece. São zonas francas do crime. E a cidade vai perdendo uma de suas áreas mais agradáveis e urbanizada, que precisa ser evitada pelas pessoas de bem. (...) Agora, são duas as mortes violentas no trecho e pergunto: quantas mais serão necessárias para que as leis passem a ser cumpridas como é rotina em qualquer país civilizado? (...) Os avisos não foram poucos - e o resultado é este. Não adiantaram os avisos. (...)

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Mensagem N°67458
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 30/4/2011 08:34:21
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

30 de abril

1924 – Pela lei municipal nº 561, fica denominada Avenida Francisco Sá a principal via urbana de Montes Claros, que partindo da Estação da E.F.Central do Brasil, se dirige para o centro comercial da cidade.
1940 — Por ato do Prefeito Municipal de Montes Claros, a Avenida Cabrália, desta cidade, passa a denominar-se Avenida Ovídio de Abreu.
1958 — Falece, em Belo horizonte, Daniel Graciano, aos 68 anos de idade. Exerceu por vários anos a profissão de protético na cidade de Montes Claros. Era casado com dona Maria Stela Graciano.

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Mensagem N°67457
De: Mariana Data: Sábado 30/4/2011 07:48:57
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

É! Mais um cidadão de bem perde a vida em Montes Claros, simplesmente porque reagiu a um assalto. O cidadão foi obrigado a reagir, porque a polícia não reage, porque os governantes não reagem, porque o código penal não reage... e por aí a fora.Enquanto as autoridades não reagem, o cidadão honesto se vê obrigado a reagir.Agora eu quero saber qual a pessoa (de bem) que vê sua mãe idosa ser assaltada e agredida e não reage? O instinto nos leva a isso, o que tem que ser feito: é esses bandidos, principalmente com os que já são conhecidos dos meios policiais como é o caso dos três presos, estarem atrás das grades ou até mesmo, quem sabe, condenados a prisão perpétua ou até mesmo a morte, enquanto isso não acontece, seremos obrigados a reagir.(...)

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Mensagem N°67456
De: reinilson Data: Sábado 30/4/2011 04:53:39
Cidade: montes claros/Mg

Sou policial militar e gostaria de parabenizar o Exmo.Sr.Juiz Isaias Caldeira(mensagem 67388),tenho certeza que se algum dia a tão sonhada reforma do arcaico Codigo Penal sair do papel,e se os governantes quiserem realmente acabar com a epidemia e mazelas do trafico,serão operadores do direto e juristas como o Exmo. Juiz,comprometidos com o bem comum,que deverão serem chamados para elaboração de leis penais que realmente cumpram sua função, e façam o infrator acreditar que neste País o crime não compensa,isso sim evitaria a reincindência delituosa.Mas antes de qualquer tentativa de fazer com que os politicos se solidariarizem com o problema do "povão" na questão da segurança pública,temos que pressioná-los a fazerem a Reforma Politica,afim de que seja instituído o financiamento público de campanhas,pois é sabido por todos que atualmente 80% das verbas para campanhas eleitoreiras vêm do tráfico de drogas e crime organizado,daí a má vontade de nossos governantes em acabarem com essa fonte ilimitada,mesmo que isso custe a vida de muitas pessoas principalmente as mais jovens.

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Mensagem N°67455
De: Solange Data: Sábado 30/4/2011 00:09:20
Cidade: Solteiro  País: Brasil

É triste a situção de nossa querida Montes Claros. Nossos filhos não podem nem mesmo sair de casa. A incerteza nos atormenta. Lúcia Linhares viu o próprio filho sendo executado. Me solidarizo ao sofrimento dessa mãe. Conheci Luciano, bom homem, trabalhador, gentil, honesto. Ainda assim teve um fim trágico. Nós, moradores e cidadãos exigimos que esses criminosos sem sentimentos sejam punidos. Hoje foi o filho da Lúcia, quem sabe qual será a próxima mãe a enterrar seu filho por tão pouco?! Nossos sentimentos à família. Estamos com vocês.

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Mensagem N°67454
De: Nelson Junior Rodrigues Data: Sexta 29/4/2011 23:57:25
Cidade: São Paulo - SP  País: Ainda Brasil

É com muito pesar que recebo esta triste notícia da trágica morte de Luciano Linhares. Estudamos juntos no já extinto Colégio Agricola, de onde ainda guardo ótimas recordações, pois posso dizer de coração, foram um dos melhores anos da minha vida, ocasião que pude compartilhar da sua amizade. Eramos um quarteto, onde "tava" um podia procurar que encontrava os outros três. E ele sempre se destacava: pessoa simples, amiga, prestativa, sempre alegre, ainda, tinha o pé na roça (Bocaiúva) sua paixão. Bons tempos que nunca mais retornaram, quantas saudades. Saudades que so aumentarão agora que não mais se encontra entre nós. Mas, certamente Deus estará no seu aguardo, no andar de cima, de braços abertos para que lá também contagie com sua alegria. Aos familiares meus mais profundos sentimentos nesta hora tão difícil, e que ELE reconforte vossos corações. Por fim, fica ai a pergunta de um indignado: até quando pessoas de bens precisam morrer para que façam algo? Ou precisamos fazer nos mesmos?

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Mensagem N°67453
De: Cássio Dener Data: Sexta 29/4/2011 23:33:12
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Foi com muita tristeza que recebi esta noticia de que meu ex-colega e amigo Luciano Linhares,foi assasinato,na porta do Banco do Brasil.o que firou nossa bela cidade,estamos entreguei a bandidagem,a uma semana atraz minha entiada tinha sido assaltada nas esquina da praça Godolfredo Guedes,que fica ai proximo do local desta tragedia. (...)

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Mensagem N°67452
De: policial Data: Sexta 29/4/2011 23:23:02
Cidade: montes claros  País: brasil

sou policial militar em montes claros,e com muita tristeza venho pedir apoio a população montesclarence.hoje mais uma vez um trabalhador honesto foi morto em nossa cidade. informo a população que nos policiais continuamos a enxugar gelo, pois todos os quatros envolvidos no latrocinio possui passagens e prisões no meios policias. agora eu pergunto aonde esta os direitos humanos que tanto castigam nos policiais, que tanto estão nas portas das delegacias nos vigiando sobre nos ações como empregadores da lei? não conheço nenhuma vitima de violencia atentida pelos DEFENSORES DOS DIREITOS HUMANOS. pareabens a voces que defendem os humanos desonestos, bandidos e assassinos, mais uma vez eles mostraram para voces como eles sao merecedores de tanto empenho e dedicação de hipocritas como voces. agora a população honesta e trabalhadora de montes claros a coisa ta feia e vai piorar; enquanto vagabundos e marginais como estes tiverem apoio de entidades que sao iguais a eles(vagabundas) nos policiais e cidadãos honestos estamos a mercê de tais vagabundos.

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Mensagem N°67451
De: thiago Data: Sexta 29/4/2011 22:56:33
Cidade: montes claros  País: Brasil

Concordo com o sr dr isaias que se diz juiz da área criminal, em número,gênero e grau,pois sou policial ha 19 anos e sei que a polícia está realmente enxugando gelo,mas infelismente fazer o que? parar de combater os delinquentes não tem como. Acho no meu humilde entender,vocês que são da justiça e que possuem conhecimento jurídico e de causa, deveriam se mobilizarem,no sentido de pressionar esses governantes incompetentes e inconsequentes, a tomarem alguma atitude,principalmente na mudança radical do nosso código penal.Pois,depois da constituição de 88, o povo parece que só tem direito,esquecendo dos deveres de cidadão. Salvem-nos quem puder!!!!

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Mensagem N°67449
De: Wesley Data: Sexta 29/4/2011 21:55:24
Cidade: Montes claros

Luciano era um grande amigo, de muitos anos, sempre calmo e do tipo "tudo ta bom de mais". É muito engraçado como tentam jogar a culpa no Luciano pelo fato, até os jornal dão ênfase a reação da vítima, até mesmo o bandido disse que se ele num reagisse nada teria acontecido. E é assim que penso, se não reagirmos agora, nada irá acontecer. É o momento de tristesa, contudo acredito que juntos possamos estar inaugurando o momento de uma nova forma de encararmos essa realidade, a violência. Que nosso querido Luciano seja o ícone de nossa guerra contra a impunidade.O pensamento que "enquanto os bandidos estiverem se matando, ta bom" acabou, mataram um HOMEM. Não há, justificativas que expliquem sua morte, nem há argumentos que me convença que um bandido desses mereça a vida. Defendo a pena de morte a mais de 10 anos. Deixo meu e-mail para contato. Paz e Bem a Dona Lúcia e família.

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Mensagem N°67448
De: Estado de Minas Data: Sexta 29/4/2011 21:36:15
Cidade: BH

Empresário é morto durante tentativa de assalto em Montes Claros - Luiz Ribeiro - A polícia conseguiu prender três suspeitos de assassinar o empresário O empresário Luciano Linhares Drumond Machado, de 40 anos, foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto, próximo a entrada de uma agência do Banco do Brasil, em Montes Claros (Norte de Minas), na tarde desta sexta-feira. A agência fica localizada na avenida Sanitária, área movimentada do centro da cidade. Três envolvidos no crime foram presos pela Policia Militar pouco depois do crime.
Foram presos Deivison Aluízio Antunes Magalhães, de 23 anos, Orion Barbosa de 63 anos e Jéferson José dos Santos, de 19. Deivison confessou que foi o autor dos tiros que atingiram o comerciante.
De acordo com testemunhas, Luciano Linhares saiu do posto, localizado na avenida Francisco Sá, no centro da cidade, em companhia de sua mãe, Lucia Drumond Linhares, levando uma quantia em dinheiro (não revelada) para ser depositada na agência do Banco do Brasil. O dinheiro foi posto numa bolsa de Lucia.
Assim que desceram do carro, quase em frente a agência, Luciano e Lucia foram abordados por Deivison, que estava armado com um revolver 38. Ele teria encostado a arma junto à mãe. Uma testemunha disse que, nesse momento, o cabo do revolver teria ferido Lucia no pescoço. Em ato reflexo, a mulher se movimentou. Nesse instante, o assaltante fez três disparos. Duas balas atingiram Luciano na altura do pescoço. À polícia, Deivison alegou que Luciano reagiu ao assalto, tentado lhe tomar arma.
FOs assaltantes não conseguiram levar o dinheiro, que acabou sendo depositado no banco por um amigo das vitimas. Equipes do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência e Emergência (Samu) tentaram reanimar o empresário. Mas, ele não resistiu e morreu no local, cercado de centenas de curiosos.
Logo depois do crime, Deivison tentou fugir numa moto pilotada por Jéferson, que já esperava por ele. Mas, eles foram perseguidos e presos pela Policia Militar ainda no centro da cidade. Nas proximidades da agência bancária também foi preso Orion Barbosa, que, segundo a policia, passou informações para os outros comparsas sobre a movimentação da vítima. Orion prestava serviços para o posto de combustíveis da família de Luciano, fornecendo uniformes para frentistas. Segundo a PM, ele já cumpriu pena por estelionato.

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Mensagem N°67447
De: Paulo Data: Sexta 29/4/2011 20:44:28
Cidade: Belo Horizonte

Luciano Linhares é o tipo de cidadão que fará falta para todos nós. Honesto e trabalhador, sempre alegre, uma pessoa que tinha sua família como prioridade, foi assassinado em frente a sua mãe.Deixa um filho bebê de 1 ano de idade e sua esposa grávida, toda a sua família em estado de choque, inconsoláveis. O que pode ser mais importante do que a VIDA? Na atual situação de calamidade de segurança pública que vive Montes Claros, toda a população trabalhadora de bem corre risco de vida. Nenhum plano, ambição ou projeto pode ser mais importante do que a própria vida em si. Como outras prioridades podem ser mais importantes do que manter a vida e a segurança das pessoas?A polícia impediu que o assassino confesso fosse linchado... isso foi a segunda tragédia, pois se o bandido (...) que já passou 9 anos preso tivesse sido linchado antes, meu primo Luciano estaria vivo agora.Direitos humanos? Cadê o direito do Luciano viver? A família jamais será a mesma, os negócios jamais serão os mesmos, seus filhos crescerão sem ter uma lembrança do pai vivo.E a mãe que viu o filho morrer em seus braços?Acordem!!! Os bandidos estão matando os cidadãos de bem!! Espero que não, mas amanhã pode ser a pessoa que você ama!! Todas as autoridades são responsáveis por isso.

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Mensagem N°67446
De: Marcos Data: Sexta 29/4/2011 18:00:53
Cidade: Montes Claros

Neste momento, estou tentando trabalhar aqui no escritório da Esurb, no bairro Ibituruna. Todavia, um mega tremendo barulho ecoa em um ensaio para um Show hoje à noite. Vejam bem: nada contra diversão. Entretanto, um direito começa quando termina o do outro. Se apenas um ensaio pertuba todos nós trabalhadores da regiao (embora parece nao incomodar o BATALHÃO DE POLÍCA MILITAR, que fica ha 30 metros da balburdia), imagino como ficarão os moradores do bairro Ibituruna quando a apresentacao de fato começar e ir até o raiar do sol. Quem pelejará por nós, seres humanos, trabalhadores e pagadores de impostos? A criminalidade mata quando quer. A infernal poluição sonora age quando bem entende.Quem nos defenderá e guardará nosso direitos? Eu nao tenho a resposta.

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Mensagem N°67445
De: Marcelo Data: Sexta 29/4/2011 20:37:58
Cidade: montes claros  País: Brasil

È com grande pesar que venho aqui espressar minhas condolências a familia do grande homem,amigo,pai de familia,bom filho.Lú, você está junto de DEUS,sentirei sua falta amigo,das nossas caminhadas quando você me contava seus planos da reforma do posto,do quanto você gostava da roça,e o quanto você gostava da sua Nãna.Me contou da gravidez da Nãna essa semana, todo orgulhoso.Infelismente não poderá ver sua filha crescer.Mas você deixa uma historia amigo e por sinal muito bonita.E agora o que falar para a filha do Luciano quando elas perguntarem mãe onde está o meu pai?Quem poderá apagar essa dor que esses canalhas colocou na alma dessa familia.A população de Montes Claros tem que reagir,não podemos assistir a tudo que vem acontecendo na nossa cidade de braços cruzados.Estamos de um jeito que parece que já achamos normal o que vem acontecendo e não podemos aceitar essa violência mais, tem que ter um basta. (...)

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Mensagem N°67444
De: O Tempo Data: Sexta 29/4/2011 20:34:59
Cidade: BH

Homem reage a tentativa de assalto e morre em Montes Claros - Quatro homens foram presos suspeitos de matar uma pessoa em tentativa de assalto no centro de Montes Claros, no Norte de Minas, na tarde desta sexta-feira (29). De acordo com a Polícia Militar, o homem estava indo para um banco depositar uma quantia quando foi abordado pelos suspeitos. Eles tentaram roubar o dinheiro, porém, segundo a PM, a vítima reagiu e eles atiraram.Sem conseguir roubar nada, os homens fugiram, mas foram encontrados por uma equipe de militares que fazia patrulhamento perto do local do assalto. O Samu e o Corpo de Bombeiros foram acionados para prestar socorro, mas a vítima não resistiu aos ferimentos. A quantia que estava com a vítima na hora do crime foi divulgada pela polícia. O grupo foi levado para a delegacia da cidade.

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Mensagem N°67443
De: Gersier Data: Sexta 29/4/2011 19:38:24
Cidade: Montes Claros

(...)Semana passada uma das minhas filhas teve uma arma apontada para sua cabeça enquanto um marginal a assaltava.Graças a Deus o vagabundo não fez uso da mesma.A nossa arma é o que ha de mais sagrado,o voto.

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Mensagem N°67442
De: Lívia Andrade Data: Sexta 29/4/2011 17:32:40
Cidade: Montes Claros

Também sou mãe e sinto meu coração dilacerrado pela dor da Dona Lúcia, mulher exemplar, professora conhecida e respeitada. Gostaria que as autoridades constituidas em Montes Claros sentissem na pele o que nós estamos vivenciando todos os dias. Quantos mais terão que ser mortos para que as autoridades de Montes Claros, reajam a essas barbareis. Montes Clareos é uma cidade sem Leis, sem rumo e sem comando.......Montes Claros cada dia pior!

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Mensagem N°67441
De: Augusto Data: Sexta 29/4/2011 17:32:24
Cidade: Montes Claros

Perto desse local do assassinato, ontem a noite quando fui buscar minha filha que chegava de uma viagem da escola, tinha vários menores roubando, usando drogas. (...)

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Mensagem N°67440
De: Fagner Data: Sexta 29/4/2011 17:51:14
Cidade: Montes Claros

Gostaria de deixar um forte abraço a esta familia que neste momento está sofrendo muito com a perda de um parente querido eu sei a dor que vcs estão sentindo pois a pouco mais de 2 anos (11/02/2009) a minha familia passou por isso, tive um tio 45 anos (Dionesio) que foi vitima de um latrocinio dentro de uma garagem na rua São Francisco quando chegava para pegar seu carro para poder ir embora para sua casa depois de mais um dia de trabalho e voltou dentro de um caixão e até hoje os responsaveis continuam soltos. Só Deus pode confortar esta familia.

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