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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67699
De: Alberto Sena Data: Quarta 25/5/2011 14:59:03
Cidade: Belo Horizonte

Sob o aroma do “Café Galo”

Alberto Sena

Aproveitei a ida a Grão Mogol e fiquei sábado e domingo em Montes Claros a fim de rever parentes e me reunir com Virgínia Abreu de Paula e Raphael Reys em torno de um projeto literário. Não é hora de revelar o teor do projeto, mas posso dizer que quem se interessar em apoiar terá o nome gravado porque é algo que, posso dizer, ficará para sempre e agradará gregas e gregos, troianas e troianos porque está relacionado com a memória de quem viveu e dos que não viveram os momentos mágicos, glamorosos e românticos de uma época de Montes Claros, quando as pessoas até conheciam umas as outras.
Confesso com toda sinceridade: achei Montes Claros linda, vista do avião. Cresceu em demasia. Posso estar errado e se estiver me corrijam, mas em Montes Claros hoje deve haver mais gente de fora do que propriamente nascida na cidade.
Desci e subi a Rua Dr. Santos duas vezes em busca de minhas lembranças e não encontrei nem espectros delas. Só dois imóveis lembram um pouco a rua daquela época: a casa de Sinhô Batista e a de Luiz de Paula Ferreira. Os imóveis antigos em estilo colonial, art decó e clássico desapareceram sem deixar vestígios.
A rua estreita parece mais estreita ainda por causa do movimento de ônibus, carros, motos, bicicletas e gente que vai e gente que vem nas estreitas calçadas esburacadas. É uma trombada atrás da outra.
A Praça Coronel Ribeiro, de lembranças tantas, está abandonada. Conserva ainda a arborização, mas o miolo da praça calçado de pedras portuguesas apresenta buracos que são empecilhos para a passagem dos que por ali se aventuram. Tudo parece abandonado.
Se Montes Claros fosse mulher, eu diria: hoje é uma mulher feia, vista daqui de baixo. Feia de fazer dó. Os buracos proliferam-se pelo asfalto em determinadas áreas, principalmente nos pontos em que observei em novembro do ano passado, quando fui à cidade ‘buscar fogo’. Nada mudou para melhor.
O único lugar que ainda está o mesmo e Deus o conserve pelos séculos dos séculos, é o ‘Café Galo’. Como não encontrei nenhuma alma conhecida nesse vaivém na Rua Doutor Santos, pensei com os meus botões que a única maneira de encontrar alguém era lá no ‘Café Galo’.
E para lá rumei. Dito e feito. No ‘Café Galo’ me encontrei com os jornalistas Jorge Silveira, Zé Maria, Noriel Cohen, Raphael Reys, e Luiz Ribeiro. Revi o historiador e jornalista, o mestre Haroldo Lívio, e também os primos Mário e Fernando Fialho; e os amigos Zecão, Tatu, Jadir, Luiz Carlos Novais, Ronaldo Almeida, Pancho, Eliezer Cruz, irmão de Cícero ‘Cuecão’, já falecido; e conheci Rogério, um dos Mosqueteiros da República do Pequistão (acho que não me esqueci de ninguém).
Depois de muita conversa sobre os anos vividos na cidade querida, agora sofrida, falamos de Grão Mogol e as artimanhas de Pancho. Em seguida, os amigos que ali estavam se reuniram do lado de dentro do balcão para a tradicional foto tomando cafezinho, que o carismático Jadir Rodrigues costuma pendurar na parede.
O ‘Café Galo’ é a cara de Montes Claros. Não ‘cuspida e escarrada’, mas ‘esculpida em mármore carrara’. Por ali passam celebridades e por uns instantes, essa figura aqui, descolorida, sentiu o carinho dos amigos que há muito não via.
Jamais defendi Montes Claros parada no tempo. O desenvolvimento da cidade e a sua descaracterização eram previsíveis. Mas o abandono administrativo não devia ser cruel ao ponto de enfear a cidade berço de tanta gente ilustre.
Os conterrâneos de boa vontade que criaram raízes deviam reagir. Pressionar mesmo a administração pública para que tenha olhos de enxergar o abandono de Montes Claros. Pelo que se sabe, a cidade poderá ser palco de treinamento para participantes da Copa do Mundo. Mas do jeito em que está, corre o risco de causar má impressão.
É por isto e muito mais que sou levado a escarafunchar a vida vivida em Montes Claros para não deixar que os nacos de memória se percam. Montes Claros nem sempre foi assim. E se está assim, imagina o que será da cidade nos anos 2020 / 2030.
O passado da cidade se foi. Ficaram registros. O futuro de Montes Claros está sendo projetado agora, no presente, bem ou mal, mais mal do que bem. Mas quem tem olhos para ver e quer o bem da cidade acha que tempo há de cobrar mais ações nas esferas de governos para assegurar a todos – e, principalmente, às gerações que estão a caminho – uma cidade digna de abrigar dignos seres humanos.

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Mensagem N°67698
De: José Prates Data: Quarta 25/5/2011 10:45:14
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Jacaraci em noite de São João

José Prates

Quando não tenho nada a fazer - o que é raro - sento-me no sofá da sala, com a televisão desligada, fecho os olhos e fico remoendo o passado, uma maneira que encontro para descansar a mente, lhe afastando do agora cheio de problemas. Busco lá no recôndito, as coisas passadas em momentos que me fez feliz naquele tempo, quando, ainda, criança, pouco antes da adolescência chegar com suas novidades. Agora, nestes dias, estamos às vésperas de junho que me lembra as noites alegres de São João que tive na Jacaraci que me viu nascer. Essa lembrança busca no arquivo da memória aquele tempo alegre, trazendo-me à boca o gosto da canjica e do milho assado na fogueira. Era na rua de baixo, onde moravam tio Tone e tia Candida, que a gente brincava à beira da fogueira ou correndo pela rua, soltando “traque”. Na calçada da casa de “seu” Atanásio, as cadeiras que ali colocaram já estavam todas ocupadas pela família recebendo o calor da fogueira que já estava alta. As bombinhas espocavam por todo lado; o céu enchia-se de balão colorido, com fogos de artifício derramando em lagrimas caidas do céu iluminando. Nina, minha prima, colocou disco na vitrola e aumentou o som pra todo mundo ouvir que “é noite de São João e o céu está todo iluminando, pintadinho de balão”. No salão da casa de “seu” Chiquinho David vai ter baile ao som do gramofone. O salão foi todo encerado. Lafontaine vem me chamar para irmos ao largo da Igreja. Minha avó não deixa porque lá estão fazendo guerra de “espada” e é perigoso. Fico sentado na cadeira, perto da fogueira, esperando o milho assar. Vivinha, filha de Dona Dedé, com vestido de chita e chapéu na cabeça, passa com pressa para ir pro baile caipira. Nair, filha de “seu” Aristarco vem me ver e conversamos um pouco, na beira da fogueira. Ela vai embora e eu fico triste. O tempo passa e a gente não vê; o sono chega levando todo mundo pra cama. O dia amanhece e, das fogueiras, só restam cinzas e sabugo de milho, povoando a memória.
Eu fico ali, parado, de olhos fechados sem querer trazer a mente para o agora cheio de compromissos que a vida hodierna nos impõe. São João está chegando, menos de um mês, mas, ninguém vai ver fogueiras nem meninos correndo nas ruas soltando bombinhas. A vida moderna com todos os seus avanços matou a poesia da vida antiga porque tudo cresceu sem deixar lugar para o romantismo de um povo sem pressa de chegar. Não sei, mas, Jacaraci, a minha Jacaraci, não pode ser aquela. Cresceu, naturalmente, e as fogueiras são, apenas, lembrança que não morrem naqueles que as viveram e ainda estão em vida. Quantos são eles que ainda existem? Sei não. Poucos, eu acho. Tudo bem. O tempo passou, a mente descansou no passado. Vamos voltar ao agora. O computador nos espera.
Ah... ia me esquecendo: alguém que ler esta crônica e conhecer o Jacaraci de agora, por favor, mande-me dizer como ela está. Obrigado.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67697
De: Flávia Data: Quarta 25/5/2011 10:27:03
Cidade: Montes Claros

Tradução da mensagem 67692 Olá. Nós somos francêses e vivemos em Montes Claros entre os anos de 1976 e 1981. Saudamos todos aqueles que conhecemos e que não se esqueceram de nós. Nós estamos querendo entrar em contacto com Lucia Manos Salvado Lopez que mudou-se para São Paulo há vários anos. Talvez alguém aqui se lembra dela e continua a ter contato . Nós gostaríamos de encontrá-la. Obrigado por nos dar noticias. Saudações.Alain e Odile

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Mensagem N°67696
De: Otempo Data: Quarta 25/5/2011 10:00:57
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Trânsito será interditado em ponte da BR-135, em Joaquim Felício, nesta quarta-feira - Tabata Martins - Atenção motoristas! De 12h às 16h da tarde desta quarta-feira (25), um trecho da BR-135, em Joaquim Felício, na região Central de Minas Gerais, será interditado. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a interdição é motivada pela realização de obras na ponte sobre o Rio Gameleira, na altura do km 464,8. Aqueles que tiveram que passar pelo local, sentido Belo Horizonte/ Montes Claros, terão que optar por um itinerário alternativo: O motorista deve passar pela BR-135 até Corinto, pegar a BR-496 até Várzea da Palma, seguir sentido Pirapora e, por fim, trafegar pela BR-365 até Montes Claros.

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Mensagem N°67695
De: Tânia Mara Data: Quarta 25/5/2011 09:02:13
Cidade: Montes Claros

Alguém poderia traduzir a mensagem nº 67692 ???

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Mensagem N°67694
De: Vicente Data: Quarta 25/5/2011 07:57:17
Cidade: Montes Claros

O ex-vereador Ademar Bicalho é apontado como dono do restaurante que começou a ser montado acima da estrutura do Shopping Popular, no terraço. (...)

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Mensagem N°67693
De: Carlos Data: Terça 24/5/2011 21:54:43
Cidade: M. Claros

Tiroteio agora a pouco no Major Prates, há boatos de que uma pessoa morreu.

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Mensagem N°67692
De: Alain et Odile PACIAGA Data: Quarta 25/5/2011 06:59:06
Cidade: CHALLANS  País: FRANCE

Bonjour. Nous ommes français et avons vécus à Montes Claros entre 1976 et 1981. Nous saluons tous ceux que nous avons connus et qui se rappellent de nous. Nous recherchons à entrer en contact avec Lucia Salvado Manosa Lopez qui a démenagé à Sao Paulo il y a déjà plusieurs années. Quelqu`un se souvient peut-être d`elle et continue à avoir des contacts. Nous aimerions pouvoir la retrouver. Merci de nous donner des nouvelles.Salutations
Alain et Odile

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Mensagem N°67691
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 25/5/2011 07:48:09
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

25 de maio

1905 — Chega a Montes Claros o terceiro sacerdote premonstratense belga, cônego Benolt Maussem, mais conhecido por padre Bento.
1919 — Às 20 horas, no centro da praça Dr. Chaves, em Montes Claros, à frente de numerosa assistência, é assentada a pedra fundamental do coreto que lá existiu até a construção do jardim, quando então foi demolido.
A iniciativa partiu do cap. José Augusto de Castro e a construção foi executada por meio de subscrição popular.
- Nasce em Porteirinha, Minas o dr. Aflio Mendes de Aguiar, filho de José Mendes de Aguiar e dona Cipriana Mendes da Silva. Fêz o curso primário em Belo Horizonte, o secundário, em Juiz de Fora, diplomando-se
em 1947 pela Faculdade de Ciências Médicas do Distrito Federal. Tem exercido os seguintes cargos: Presidente do Rotary Clube de Montes Claros; da Cooperativa do DNOCS; médico da Santa Casa, do Orfanato de N. S. do Perpétuo Socorro, do Circulo Operário e da União Operária e Patriótica de Patriótica de Montes Claros; Diretor do Hospital Pedro de Alcântara, por três anos; vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e suplente de Deputado à Assembléia Legislativa do Estado de Minas; professor do Colégio Imaculada Conceição e do Instituto Norte Mineiro de Educação, desta cidade. E’ médico-sanitarista do Estado de Minas, do SAMDU, e Chefe do Serviço Médico do DNOCS, contratado por doze anos.
1944 - As duas horas da madrugada, chega a Montes Claros a composição especial da E. F. Central do Brasil que conduz o Governador Benedito Valadares e sua comitiva.
- O Governador Benedito Valadares inaugura, na cidade de Montes Claros, a Praça de Esportes, situada no prado Oswaldo Cruz; a Fundação Dr. Antônio Teixeira de Carvalho, à rua Dr. Velloso; o Orfanato
N. S. do Perpétuo Socorro; a Central Hidro-Elétrica de Santa Marta e a Estação Rádio Telefônica do Estado. A primeira ligação desta foi feita pelo escritor Ciro dos Anjos , Presidente do Conselho Administrativo do Estado de Minas, para o dr. João de Quadros, Oficial de Gabinete do Governador Benedito Valadadares, em Belo Horizonte.
Às 21 horas, tiveram lugar o banquete e a recepção, oferecidos ao Governador do Estado, no Clube Montes Claros, seguindo-se o baile. Tôdas as solenidades foram abrilhantadas pela banda de música do 3.° Batalhão de Diamantina.
A usina de Santa Marta, ora inaugurada, está localizada na Cachoeira de Santa Marta, formada pelo rio Ticororó, no município de Grão Mogol, distrito da sede. O desnível aproveitável é de 68,5 metros. Dêste, foi aproveitada a queda livre de 66,4 metros. Mas o aproveitamento total da capacidade da cachoeira é de 1.500 HP, em duas unidades de 750 HP. A linha de transmissão mede 61 quilômetros, havendo também uma linha telefônica.
1951 – Falece, no Rio de Janeiro, o dr. Demósthenes Rockert. Diplomou-se em engenharia civil, em sua cidade natal, mas, quando ainda estudante, em 1914, foi admitido como auxiliar de Desenhista, com exercício na Secção Técnica da Linha. Em princípios de 1916, serviu como Auxiliar Técnico na construção do ramal de Paraopeba onde permaneceu até 1919, sendo designado para ocupar as funções de Ajudante-Residente. Dali recebeu ordens para fazer o estudo de revisão das medições e classificações da construção do ramal de Mariana a Ponte Nova. Em 1920, foi designado para dirigir os serviços de construção da ponte de Pirapora, sôbre o rio São Francisco. Nesta cidade, consorciou-se com dona Diva Nascimento. Serviu, três anos e meio, na direção da grande ponte que mede cerca de 850 metros de extensão, tendo sido, na sua conclusão, elogiado pelos drs. Assís Ribeiro e Pires e Albuquerque. Em março de 1920, foi nomeado Residente da construção. Com a chefia da construção da ponte acumulou, sem remuneração, as funções de Engenheiro-Residente da 1ª Residência, para a qual foi designado em agôsto de 1920, servindo até maio 1923. Durante êste período, sem acréscimo de vencimentos, chefiou a construção do ramal de Montes Claros, no trecho entre Buenópolis e Bocaiúva. Em setembro daquele ano, foi incluído no quadro efetivo dos engenheiros da Central do Brasil, da 5ª Divisão (hoje 3.ª). Em maio de 1923 foi, transferido para a 4.a Residência, com sede em Mariano Procópio, acumulando, nessa ocasião, sem remuneração, as funções de Engenheiro-Residente e Chefe da construção do ramal de Lima Duarte. Em 1924 foi designado, na categoria de Ajudante de Construção, para chefiar o ramal de Mariaia a Ponte Nova, cujos serviços foram atacados com intensidade, numa extensão de cêrca de cem quilômetros, entre Lavras Velhas e Ponte Nova. Em janeiro de 1925 assumiu a direção da Rêde Viação Cearense, nomeado em 1924. Cêrca de dois anos, dirigiu aquela estrada, exonerando—se em 1926. Nestes dois anos entregou ao tráfego cêrca de 150 quilômetros de novas linhas, tendo prolongado a Rêde, de Baturité à cidade do Crato, numa extensão de 60 quilômetros, por dentro do Estado da Paraíba. Em 1926 apresentou-se novamente à Central do Brasil, sendo-lhe entregue a direção dos serviços do tráfegco do R. de São Paulo, cargo em que permaneceu até fim de maio, quando foi designado para assumir as funçoes de Subdiretor da 5ªDivisão. Em agôsto de 1928 foi nomeado para o cargo efetivo de Ajudante da Locomoção. Em setembro de 1926, foi eleito pela Assembléia de Acionistas Diretor-Presidente do Lloyd Brasileiro, cargo que assumiu para cumprir ordem do Govêrno, demorando-se naquelas funções por quatro meses. Voltou à Central do Brasil em março de 1929, reassumindo as funções de Subdiretor da 5ª Divisão.
Em 1931 foi dispensado do serviço, com tôda a direção da Central do Brasil, na época da revolução. A 23 de julho de 1934, foi readmitido e nomeado Chefe de Divisão em 1935. Em 1936, era designado para exercer a fiscalização da fábrica de trilhos. Foi transferido para Montes Claros a 2 de outubro de 1941, como Chefe da Comissão de Construção do prolongamento da linha férrea de Montes Claros a Monte Azul. O que foi essa realização, acha-se sucintamente descrito neste livro, na data de 14 de novembro de 1950, quando chegaram a Montes Claros as altas autoridades da E. F. Central do Brasil, para a inauguração da Estação de Monte Azul.
Quando Chefe da Comissão de Construção, foi nomeado Prefeito Municipal de Montes Claros, cargo de que tomou posse a 5 de janeiro de 1947, exercendo-o até 9 de abril do mesmo ano, ocasião em que teve de deixar as referidas funções devido a injunções políticas que, como sempre acontece, na maior parte das vêzes, prejudicam a coletividade. Mas não só como Prefeito, como também na chefia da Comissão de Construção, e durante todo o período de sua permanência na cidade, prestou êle numerosos serviços a Montes Claros. Higienizou até então imundo Mercado Municipal; auxiliou o Instituto Dr. Antônio Teixeira de Carvalho, doando toda a quantidade de cimento e pedras necessários à sua construção; levantou um grande rancho para tropeiros e roceiros que ali quisessem deixar os seus animais, próximo à rua Ruy Barbosa; reconstruiu a Capela do Morrinho, então em ruína; auxiliou melhoramento da Casa das Pobres; fêz o estúdio da ZYD — 7; instalou o Grupo Escolar Dr. Carlos Versiani, depois de haver remodelado o prédio a fim de que ficasse adaptado para aquela finalidade; realizou um serviço de indiscutível necessidade, de tal vulto, que nenhuma administração até então se animara a enfrentar, tal a da aterragem e respectiva canalização da barroca do Modesto, possibilitando a continuação das ruas Pedro Segundo, Carlos Pereira e Dom JOão Pimenta, concorrendo assim, para o desenvolvimento de vasta área urbana. Como poderá verificar-se, pelo ligeiro curriculum vitae ora exposto, possivelmente incompleto, não foi o dr. Demósthenes Rockert apenas um engenheiro de competência inegável depositário de encargos da maior responsabilidade, de que se desempenhava com brilhantismo tal, que o faziam alvo de fartos elogios por parte de seus superiores hierárquicos; mas também o cidadão útil, de grande coração, cujos sentimentos de humanidade se faziam sentir onde dêles necessitassem. Durante a sua estada na cidade, não só como Chefe do Executivo, mas em tôdas as ocasiões em que se lhe apresentasse oportunidade, beneficiou-a largamente, com obras valiosíssimas de âmbito filantrópico e social, empregando, para realizá-las, os recursos de que na época dispunha. O dr. Demósthenes Rockert foi, assim, um grande amigo de Montes Claros, tanto quanto os que mais o foram. E isto deve ser reconhecido e proclamado em alto e bom som, sem qualquer restrição — e não emitido em palavras mastigadas, em frases capciosas, onde se notam concessões difíceis à sua proveitosa atuação em benefício da cidade, procedimento este que em nada dignifica o sentimento humano que, neste caso, devia ser de franca e profunda gratidão.

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Mensagem N°67690
De: César Data: Terça 24/5/2011 22:42:18
Cidade: Moc

O generoso coração do Padre Henrique Munaiz está ainda maior: os médicos acabam de equipá-lo com um marca passo. É impossível que funcione melhor do que nos últimos 50 anos, integralmente dedicados à sua Montes Claros. É muito provavelmente a pessoa mais querida entre todas.

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Mensagem N°67689
De: Norberto F. Prates Data: Terça 24/5/2011 12:37:55
Cidade: Montes Claros  País: BRASIL

Gostaria apenas de dizer que RATIFICO INTEGRALMENTE a mensagem nº 67.686, postada por Júlio nesta data.Estamos a cada dia mais presos e desarmados e os delinquentes mais soltos e armados.Difícil achar um sítio ou fazenda na região que não foi assaltado. Os moradores, em alguns casos, tem retirados até mesmos facões. As antigas polveiras, centenárias, foram todas apreendidas. Mas não houve a contra partida. Não existe nenhuma segurança. O Estado não faz a sua parte.

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Mensagem N°67687
De: Hoje em Dia Data: Terça 24/5/2011 11:09:56
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Bandidos levam R$ 800 mil de casa de Montes Claros - Girleno Alencar - Um arrombamento milionário registrado em Montes Claros, no Norte de Minas, está intrigando a polícia. Os responsáveis pelo crime levaram aproximadamente R$ 800 mil em joias, dinheiro e outros materiais, mas sem deixar nenhum rastro. As vítimas são o casal Carlos Murilo Ferreira Pimenta de Carvalho e Maria Thereza Mendonça Silva Moura. O roubo teria acontecido no último sábado (21), mas foi descoberto somente na noite de domingo (22). O casal tinha viajado com toda a família na sexta-feira (20) e retornou no domingo. A residência arrombada fica no Bairro Ibituruna, o mais rico da cidade, e conta com forte sistema de segurança, como cercas de arame farpado e câmeras de vigilância. O autor do crime entrou pelos fundos da casa, sem deixar nenhum sinal e nem mesmo pegadas no muro, cortou a cerca e desligou as câmeras de vigilância. Ele foi direto para o quarto do casal, onde estava o cofre. Foram levados US$ 56 mil e mil euros, 30 anéis de ouro, três colares de ouro, um colar estimado em R$ 30 mil, conjunto variado de ouro, 20 pares de óculos de marcas variadas, como Prada e Dior, 14 bolsas de modelos diversos, um aparelho de televisão de 42 polegadas, um DVD, vários pares de sapatos e peças íntimas.

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Mensagem N°67686
De: Júlio Data: Terça 24/5/2011 10:45:29
Cidade: Montes Claros

Em Belo Horizonte a polícia está investindo contra as patrulhas particulares de rondas noturnas. São moradores que se cotizaram para vigiar determinada rua, determinado quarteirão. Foi a solução achada, há muitos anos, para diminuir a insegurança geral. Agora, a polícia está combatendo estas rondas, dizendo que se trata de "usurpação de função pública". ´E fato, é real, verdadeiro: a função de segurança pública é do Estado. Contudo, o Estado não cumpre a sua parte, pela qual tem o direito de cobrar impostos de todos. E ainda desarma a população, que fica cada dia mais à mercê dos assaltantes e criminosos de todo tipo. A situação é ainda pior na zona rural, onde a polícia prossegue tomando até espingarda polveira dos amedrontados moradores que ainda não mudaram para as cidades, inchadas e corrompidas. Não pode haver mundo pior: estamos à mercé dos bandidos e sem a devida proteção do Estado. Situação inimaginável em países civilizados, como os EUA, onde a famosa segunda emenda à Constituição garante meios à sua população de defender-se adequadamente. O que fazer, vivemos no Brasil ??? (...)

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Mensagem N°67685
De: Araújo Data: Terça 24/5/2011 08:36:09
Cidade: Montes Claros

A violência solta nas ruas faz acabrunhar até as montanhas ao redor. E não se vê um ato concreto, efetivo, substancial, para enfrentar e vencer o problema, proteger a população, indefesa e encurralada. (...)Não é o Rio de Janeiro. É Montes Claros.(...) Pela Constituição, a segurança pública é atribuição do Estado de Minas Gerais. E os políticos, em especial os deputados estaduais, são os fiadores deste compromisso, desse contrato social. Se a segurança pública vai mal, e vai muito mal, é incompreensível que os políticos consigam se eleger e reeleger. É preciso que todos tomem consciência que eles - os senhores políticos - é que sustentam esta situação insustentável!!! Quando a população reconhecer neles a causa principal do descalabro esta calamidade testemunhada nas ruas desaparecerá...ou eles desaparecerão.(...) Cabe a cada um de nós fazer sua parte.

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Mensagem N°67684
De: Estado de Minas Data: Terça 24/5/2011 08:24:18
Cidade: Belo Horizonte/MG

Menino de 10 anos é vítima de guerra do tráfico no Norte de Minas - Luiz Ribeiro - Um menino de 10 anos, morto no último fim de semana, foi mais uma vítima da guerra do tráfico em Montes Claros (Norte de Minas). João Pedro Carvalho Silva, foi assassinado com um tiro na cabeça, sexta-feira à noite, durante um tiroteio entre traficantes que disputam a venda de drogas no Conjunto Cidade Cristo Rei (antigo “Feijão Semeado”). A princípio, foi divulgado que ele foi atingido acidentalmente, quando saiu de casa para comprar pipoca. Mas, nesta segunda-feira, fonte da Polícia Militar revelou que, na verdade, o disparo que matou João Pedro foi intencional. De acordo com a PM, investigações indicam que o garoto pode ter sido por vingança, tendo em vista que ele é sobrinho de um traficante que disputa o comércio de entorpecentes no antigo Feijão Semeado, identificado como “Toninho”. A Polícia Militar prendeu Luis Carlos Gusmão, de 25 anos, o “Luizinho”, identificado como autor do tiro que matou João Pedro. Testemunhas revelaram que “Luizinho” trocou tiros por causa da disputa pelo controle do tráfico no local com um traficante conhecido por “Kika” e outro envolvido, que não foi identificado. Ainda segundo a PM, “Luizinho” é integrante de facção criminosa, ligada a Demóstenes Sostenes Rodrigues Santos, de 27, o Ninha. Já Toninho seria vinculado ao outro grupo, ligado a Valdemir Tavares da Silva Filho, de 31 anos, o Marlboro, que também disputa o controle da venda de drogas no município. Desde 2008, “Malboro” e “Ninha” foram transferidos para a penitenciária de segurança máxima de Catanduvas (PR), mas deixaram seguidores na cidade, que mantêm a “guerra”. Com a morte do garoto João Pedro, subiu para 40 o número de homicídios registrados em Montes Claros neste ano. De acordo com a Policia Civil, 80% dos assassinatos na cidade estão relacionados com a “guerra do tráfico’, que tem o antigo Feijão Semeado como um dos locais da disputa. No início deste mês, o conjunto habitacional chegou a ser ocupado pela Polícia Militar, que fez a apreensão de drogas e armas. Porém, a ocupação durou apenas dois dias. Na semana passada, a prefeitura de Montes Claros anunciou que,como forma de melhorar as condições dos moradores e reduzir a violência, com recursos do Governo Federal, dentro do Programa de Aceleração do Crescimeto (PAC) – da ordem de R$ 23 milhões, vai implantar um projeto de urbanização do Cidade Cristo Rei, que prevê a construção de um conjunto de prédios. Com isso, os becos serão alargados, ganhando a dimensão de ruas, que vão permitir a circulação de veículos e facilitar o serviço de segurança. Nesta segunda-feira, a prefeitura informou que prepara o cadastramento dos moradores e o levantamento demográfico do conglomerado para fazer a intervenção no Cidade Cristo Rei. Segundo o diretor de Habitação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, José Geraldo Cardoso,o levantamento contará com a participação de sociólogos, psicólogos e assistentes sociais. Conforme o projeto da prefeitura, serão construídos 22 blocos de apartamentos (16 por prédio de 4 andares) com 416 unidades habitacionais de dois quartos, sala, copa/cozinha, banho social e área de serviço, a serem doadas aos moradores cadastrados, sem custo.

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Mensagem N°67683
De: Flávio Data: Terça 24/5/2011 08:19:35
Cidade: Moc

Está mesmo fria a noite montesclarina. Mas a meteorologia já diz que isto é passageiro. Aliás, há alguns anos maio é mais frio até que junho, entre as montanhas locais. Diacho! E a umidade do ar dá para descer abaixo dos 30 por cento. A sorte é que o nosso belo sol, nossa bela natureza, aí estão - a nos esperar. E as nuvens a nos proteger, quando vêm. Soube que elas, à noite, funcionam como um cobertor da cidade, retendo o calor das manhãs e das tardes, para o trânsito frio da noite. Digo trânsito, não tráfego. Deus esteja.

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Mensagem N°67682
De: M. Luiza Chaves Data: Terça 24/5/2011 08:04:42
Cidade: M. Claros

Ucho, Obrigada por nos presentear com suas deliciosas crônicas. A do Irineu, me emocionou. A da Aula de Dicção me fez rolar de rir (especialmene porque imaginei um José que conheço, chupando o dedo!) Excelente !

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Mensagem N°67681
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 24/5/2011 07:38:03
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

24 de maio

1839 – Custódio Francisco Paraíso presta juramento e toma posse do cargo de Procurador da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas.
1864 — Apresentando Pedro José Marques como seu fiador, presta juramento e toma posse perante e o Presidente da Câmara, do cargo de Coletor das Rendas Provinciais e Municipais de Montes Claros, o cidadão Vicente dos Santos Pereira, tendo como Escrivão João Camilo Borges.
1907 — Falece o tte. cel. Christino Cardoso de Faria, aos 40 anos de idade. Nasceu em Rio Pardo, Minas, filho de Antônio Cardoso de Faria e dona Antônia Antunes de Faria. Era comerciante em Montes Claros e
casado com dona Elvina Perpétua de Faria.
1917 — E’ fundada a Linha de Tiro “Montes Claros”, nesta cidade, tendo como seu primeiro Presidente o dr. José Tomás de Oliveira.
1928 — Falece em sua fazenda Santa Fé, no município de Montes Claros, o cap. Hiilário Rodrigues da Fonseca. Era casado com dona Tertuliana Fonseca.
1957 — Pela lei municipal n.° 365, fica autorizada a construção de uma Capela, no Cemitério Municipal de Montes Claros.
— Pela lei municipal n.° 366, é criado o Museu Histórico de Montes Claros, ficando aberta no orçamento vigente uma verba especial, inicial, de 200.000 cruzeiros a referida finalidade.
— Iniciam-se os trabalhos da extinção dos focos produtores de culex, larva geradora dos pernilongos. O trabalho é executado por funcionários do Serviço de Endemias Rurais, sob a direção de Jacintho
Ramon, Guarda-Chefe geral.
1960 — Falece, no Rio de Janeiro, Armênio Velloso, aos 67 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Manoel José Velloso e dona Gertrudes Velloso. Foi Escrivão de Paz no distrito de Miralta e depois viajante comercial no Norte de Minas. Abandonando esta última profissão, tornou-se fazendeiro. Em 1934 fundou a primeira emprêsa rodoviária de transportes de passageiros e cargas, em Montes Claros, tendo a entidade a sigla AV. Criou correio particular para Taiobeiras, Pedra Azul, Jequitinhonha e Almenara. Recebia correspondência de todo o País através de sua emprêsa e a entregava aos destinatários, até que o D.C.T. passou a atuar na região. Em 1932 já era comerciante, dono do Armazém 13, em Montes Claros. mantendo a venda de automóveis e de caminhões.
Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e auxiliou diversas obras, como a Praça de Esporte, Instituto Norte Mineiro de Educação, etc. Pertencendo, em certa época, ao Partido Integralista, chefiou-o no municipio de Montes Claros, fundando o órgão de sua propaganda, “O Brasil”, periódico que deu o seu primeiro número a 30 de janeiro de 1937, circulou por algum tempo. Casou-se com dona
Isméria Velloso Brant, a 5 de maio de 1917.
1961 — Falece Augusto de Andrade. Nasceu em Montes Claros a 14 de fevereiro de 1898, filho de João Augusto de Andrade e dona Maria Senhorinha de Andrade. Casou-se, em 1919, com dona Leodina Fagundes de Andrade e foi fazendeiro no município de Montes Claros.
1962 — Chega a Montes Claros o Governador Magalhães Pinto, a fim de presidir o ato de encerramento da 4ª Exposição Agro-Pecuária e Industrial de Montes Claros. Instalando provisoriamente nesta cidade o Govêrno do Estado de Minas, assinou os seguintes decretos criação de Delegacia de Trânsito; instalação de um Destacamento de Corpo de Bombeiros; asfaltamento da avenida que dá acesso ao Aeroporto; remessa de móveis para o Fórum local; elaboração de planos para a instalação de fábrica de rações balanceadas; início da construção da sede do 10º B. I.; ordem aos Bancos do Estado e Caixa Econômica para maior financiamento ao pequeno produtor; sanção da lei que cria a Universidade Norte Mineira; reparos na Cadeia local; aprovação das concorrências para conclusão da rodovia B. R. 3; criação do Grupo Escolar prof. João de Freitas Neto; reforma e ampliação nos atuais prédios escolares da cidade; autorização do início da construção do nôvo prédio da Escola Normal; entrega de dois motores de energia elétrica para serem instalados em distritos da cidade; autorização para entendimentos entre a Secretaria da Agricultura e a CAMIG para a compra de reprodutores; criação da Comissão Executiva para elaborar plano para instalação da Cidade Industrial; assinatura de convénio entre a SUDENE e o Govêrno para os serviços de calçamento, água e esgôto da cidade; elaboração de planos para a instalação de um Frigorífico e nomeação de 59 novas professôras primárias.

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Mensagem N°67680
De: Prefeitura Data: Segunda 23/5/2011 16:44:25
Cidade: Montes Claros/MG

(....) a Prefeitura de Montes Claros irá repassar, até o quinto dia útil de cada mês, as parcelas do convênio firmado entre o município e as instituições. (...)Nesta segunda-feira, dia 23, foi paga a primeira parcela aos representantes dos hospitais Santa Casa e Aroldo Tourinho, no valor de R$ 1 milhão e 440 mil, cada, totalizando R$ 2 milhões e 880 mil. (...)O prefeito Luiz Tadeu Leite destacou que o montante será depositado, rigorosamente, todos meses, até o quinto dia útil, nas contas bancárias das instituições. (...)

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Mensagem N°67679
De: Luiz Tadeu Leite Data: Segunda 23/5/2011 23:45:49
Cidade: Montes Claros

Sobre a nota dada pelo jornalista Claudio Humberto que envolve o meu nome, transcrita na íntegra por esse prestigiado sítio, emiti nota que peço o obséquio de ser veiculada, onde se encontram os esclarecimentos sobre o assunto. Eis a nota:
O prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, em face de recentes episódios envolvendo a possível vinda da BMW para Minas Gerais vem, a bem da verdade, esclarecer o seguinte:
1. Há cerca de dois meses, o INDI/MG sondou a prefeitura de Montes Claros sobre a possibilidade de serem doados 2.000.000 de m2 para a instalação de uma montadora de automóveis. O município, por escrito, concordou em fazer a doação, imaginando, na época, que se tratava de uma indústria de origem chinesa.
2. No dia 28 de abril p.p, na parte da manhã, na Cidade Administrativa, o Senhor Governador Antônio Anastasia, em uma visita a ele feita por diversos jornalistas do CEPO – Centro de Estudos Políticos - também em companhia do Vice-Governador Alberto Pinto Coelho, revelou que estava acertada a vinda de uma montadora de automóveis da BMW para Minas Gerais, mais especificamente na cidade de Montes Claros. Presentes ao encontro, alguns dos mais acreditados jornalistas da capital mineira como Carlos Lindemberg, João Carlos Amaral, Luiz Carlos Bernardes, Eujácio Antônio e Márcio Dotti, que ouviram da boca do governador a auspiciosa notícia, do que não pediu reserva.
3. O jornalista Luiz Carlos Bernardes, na noite do mesmo dia, em jornal da TV BandMinas, deu a notícia com grande ênfase, seguido por outros órgãos de imprensa de Montes Claros e de Belo Horizonte. O prefeito Luiz Tadeu Leite conversou com pelo menos dois outros jornalistas presentes ao encontro e que confirmaram o teor da informação.
4. Diante desta constatação – e só depois disto - a assessoria de comunicação do prefeito Luiz Tadeu Leite distribuiu “release” com o intuito principal de agradecer ao governador Anastasia pela oportuna indicação da cidade de Montes Claros para sediar tão importante empreendimento automobilístico.
5. Semanas depois, parece ter a BMW retrocedido em sua intenção de se instalar em Minas Gerais, alegando quebra de “cláusula de confidencialidade” e, agora, surpreendentemente, a Secretária de Indústria e Comércio, Dorotéia Werneck, divulga que tal teria acontecido em razão da divulgação antecipada dos entendimentos por parte do prefeito Luiz Tadeu Leite.
6. Sem qualquer intenção em estabelecer um confronto com o governo mineiro, com quem o prefeito Luiz Tadeu Leite tem o melhor e mais respeitoso relacionamento, não pode este, entretanto, ser responsabilizado pelo vazamento da informação, pois esta só lhe chegou aos ouvidos através de notícias da imprensa. E representantes da imprensa mineira, conforme demonstrado, ouviram diretamente da boca do Senhor Governador Antônio Anastasia, a 420 quilômetros de Montes Claros.
Por fim, mantém o prefeito a oferta de doação da área necessária à instalação da fábrica e espera que a alta direção da empresa alemã, tendo em vista o excelente potencial que tem a cidade de Montes Claros, situada, inclusive, na região da Sudene, retome as negociações com o Governo mineiro e redirecione seu empreendimento automobilístico para esta que, atualmente, se mantém como a terceira maior empregadora do Estado de Minas Gerais.
Prefeito Luiz Tadeu Leite, em 23/5/11.

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Mensagem N°67678
De: Estado de Minas Data: Segunda 23/5/2011 18:52:49
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Polícia procura suspeitos de invadir casa e roubar R$ 800 mil em jóias - Luiz Ribeiro - As policias Civil e Militar estão atrás dos suspeitos de roubar uma residência em Montes Claros, no Norte de Minas, e levar cerca de R$ 800 mil em joias, além 20 pares de óculos de marcas conhecidas, 14 bolsas, uma TV de plasma 42 polegadas, roupas e outras mercadorias. Os produtos roubados pertencem a empresária Maria Thereza Mendonça Silva Moura, de 47 anos, e ao marido dela, o produtor rural Carlos Murilo Ferreira Pimenta de Carvalho, de 45. O casal viajou na última sexta-feira para Janaúba e, ao retornar domingo à noite, eles perceberam o roubo e acionaram a polícia. A residência conta com sistema eletrônico de segurança. Segundo a PM, os ladrões pularam o muro, utilizando um terreno no fundo da casa. Em seguida, eles desligaram o sistema de câmeras, serraram as grades de proteção e seguiram direto para o quarto de Maria Teresa, onde estavam as joias e roupas.A perícia constatou que os invasores não estiveram em outros cômodos e acredita que os suspeitos tinha informações sobre a rotina do casal.

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Mensagem N°67677
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 23/5/2011 12:15:48
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Serra da Sapucaia e sua drenagem superficial. – Diante da preocupação da comunidade ambientalista não poderia deixar de externar as minhas opiniões, sendo montesclarense saudosista de todos os córregos de que drenam para o Rio Vieira que no pretérito foram áreas de lazer para a criançada; tanto para pesca ou natação roceira; inclusive no poço 21 e na lajinha da calha do Vieiras. Relembro. Em 1972 não existiam os bairros Augusta Mota, Morada do Sol, Morada da serra. Os iniciantes Ibituruna e Morada do parque ainda sem asfaltos sofreram com uma enchente que tomou todas as várzeas ao longo do Vieiras, foi uma festa para todos parecia um Mar, e, diante da ignorância do perigo a molecada faziam suas estripulias nas correntes fluviais.Para a natureza não tem permeabilidade ou impermeabilidade 1972 é um exemplo. Voltando a atualidade. Concordo com a preocupação de muitos, mas, os canais abertos da drenagem urbana de Montes Claros foram na época foram calculados através do coeficiente de rugosidade de `Manning`, é um parâmetro fundamental para descrição da vazão sobre uma superfície, um modelo hidrodinâmico que fornece informações relativas ao nível de água, vazão, declividade, rugosidade e a velocidade do escoamento em qualquer trecho. – Na época fui designado para acompanhar a construção do primeiros canais abertos (hoje muitos são Boullevar como as Av Sanitária e Flamariom Wanderley) com o objetivo de orientar os Engenheiros das existências de redes de água e esgoto, enfim, os canais foram dimensionados obedecendo os coeficientes. A drenagem urbana requer um programa sustentável ou um Plano de manejo de águas pluviais que acompanhe a evolução da drenagem e limite o impacto de transferência de inundação , podendo ser construídas galerias e tubulações pluviais; um exemplo: a drenagem construída no bairro Todos os Santos pelo saudoso Mário Ribeiro (Marão), acabou de vez o problema de inundação naquele bairro provocada pelo Rio Pai João. As dificuldades de “hoje” é a falta de conhecimento do controle de cheias pelos planejadores urbanos e da população; a desorganização no nível municipal sobre o controle de inundação e a pouca informação técnica sobre o assunto na sociedade civil. Com relação ao novo empreendimento comentado por muralistas; e para eu não comentar sem subsidio , fui ao local e concluir que: ele não está na parte frontal da serra, está fora da declividade restrita por lei, está num platô em área já antropizada ( pastagem), já existe uma comunidade próximo (palmito). Como conselheiro do COPAM, digo sempre; precisamos de dados hidrológicos, técnicos e científicos ( dados de vazão/ precipitação, hidrograma de área urbanizada e não urbanizada, avapotranspiração, infiltração, área da bacia e tempo de duração na coleta dos dados) do balanço hídrico para deferir ou indeferir um empreendimento. Uso esta política para não prejudicar outros empreendimentos similares; ser justo com todos. Muitos loteamentos e condomínios estão sendo projetados na bacia do Rio Vieiras, entre eles um no Anel Sul com 1200 casas onde todas ruas serão asfaltadas. O que podemos fazer é colocar condicionantes em todos empreendimentos que envolve Ruas e Avenidas, por exemplo: para cada lote uma arvore plantada, pavimento permeável, planos de infiltração e detenção, anuência do IEF e outras mais. Não lembro se existe um Plano Diretor para a Drenagem urbana em Montes claros, mas, temos que pensar que: - “a melhor drenagem é a que escoa o mais rapidamente possível a precipitação”. O crescimento urbano é inevitável e tem que ser sustentável ; precisamos adequar-lo com a realidade e jamais podemos inviabilizar-lo. ( José Ponciano Neto é representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária –ABES no COPAM-MN, Menbro da Associação Brasileira de Água Subterrânea- ABAS, da Comissão de Outorga do Comitê das Bacias Hidrográficas Jequitai e Pacui –SF-06, Conselheiro do Conselho Consultivo do Parque Lapa Grande e Técnico em Meio Ambiente ).

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Mensagem N°67676
De: Alberto Sena Data: Segunda 23/5/2011 12:18:39
Cidade: Montes Claros/MG

Grão Mogol nas Mãos de Deus

Alberto Sena

Grão Mogol! Quão bela é Grão Mogol. Pequena cidade a duas horas de carro de Montes Claros, cercada de serras por todos os lados, é um lugar onde reina a paz e o silêncio. Forasteiro desacompanhado de alguém da cidade para lhe servir de referência pode até entrar em Grão Mogol, mas logo a polícia ou algum cidadão vai abordá-lo para saber o que ele pretende ali. A cidade não aceita quem por lá se aventura com más intenções. Por isto, e por outras coisas mais, que nem convém ressaltar aqui, Grão Mogol é uma cidade segura para os seus mais de sete mil habitantes.
Montes Claros, com mais de 350 mil habitantes, já pertenceu a Grão Mogol. O fato de a cidade ter se iniciado devido ao garimpo de diamante, a fez parar no tempo como soe acontece com os municípios onde a cata de preciosidades é intensa, e quando os veios se esgotam, esses lugares se parecem mais com uma laranja chupada.
Esse quase esquecimento de Grão Mogol ao longo do tempo, e na nossa visão, pode ter proporcionado essa paz e segurança aos seus moradores. Mas hoje a cidade tem de tudo um pouco e guarda as suas tradições imunes à voracidade do tempo e da ganância dos que só querem ter a invés de ser.
Grão Mogol é cidade limpa. Ninguém joga lixo na rua. As lixeiras estão por toda a cidade. Todas as casas são pintadas. Não há favela. As casas têm caixas d’água azuis e sempre fechadas. As crianças não ficam perambulando pelas ruas. Todas estudam. O hospital da cidade oferece atendimento a tempo e a hora. O posto de saúde funciona com eficiência.
A cidade é cheia de casas, igreja e capela com paredes de pedras construídas pelos escravos vindos da África. E não podia ser diferente porque a região é constituída de pedras. Nas pedras estão prova cabal de que em Grão Mogol o ar é puro: são os liquens a marcarem as pedras que ‘as Mãos de Deus semearam’, como enxergou Antônio Terra, diretor de Planejamento da G30, que lá esteve também.
E por falar em Mãos de Deus, este é o nome do Presépio Natural idealizado pelo economista e consultor Lúcio Benquerer, filho da terra que volta depois de mais de 20 anos distante. Muitas das pedras têm características de personagens de um presépio e Lúcio só está tornando o acesso possível até para cadeirantes, ao construir passarelas.
O ‘Presépio Natural Mãos de Deus’ vai dar outro colorido a Grão Mogol porque chamara a atenção de Minas e do Brasil, tendo em vista a sua grandiosidade e expressão religiosa que só os olhos atentos de Lúcio Benquerer enxergaram. Mais de uma dúzia de homens trabalham na obra, sendo dois deles presidiários.
Pelo menos um deles é considerado inocente. Acusado de estupro, foi condenado a seis anos de cadeia. Só que a mãe e a própria suposta vítima dizem que ele, Eudes, ‘é inocente’. Tudo não passara de uma ‘mentira’ da menor que, agora, arrependida, vive o remorso porque o condenado cumpre pena sem ter praticado crime algum.
Mas qual é mesmo a origem do nome Grão Mogol? A história apresenta duas versões plausíveis: uma conta que o nome está relacionado à descoberta em 1550, de um grande diamante na Índia, com peso de 793 quilates, batizado de Grão Mogol.
A outra versão garante que o nome está ligado aos muitos conflitos e até assassinatos ali ocorridos, o que gerou ‘grande amargor’. Expressão modificada ao longo do tempo foi transformada em ‘Grão Magor’ e depois, ‘Grão Mogol’.
Gualter Martins, o Barão de Grão Mogol, nasceu segundo os registros em 1826, na Fazenda Santo Antônio, situada dentro do Arraial de Grão Mogol. Contam os moradores como José Bicalho, de boa memória, que o barão era muito rico e ‘de bons tratos para com os escravos negros’. Ele comprou em 1876, importante fazenda em Rio Claro (SP), onde era ‘de maus tratos para com os escravos’. A explicação para isto, se é que explicação há, é que os escravos mantidos em Grão Mogol era ‘reprodutores’, daí a diferença no tratamento.
Hoje a cidade respira história. Cada casa de pedra é um livro aberto. E depois de passados séculos da sua criação forjada no garimpo de diamantes, quem tem olhos para enxergar faz a leitura: desde sempre, Grão Mogol esteve nas ‘Mãos de Deus’. Com a concepção do presépio, ainda em obras, visivelmente, nas Mãos de Deus a cidade está. Até o final dos tempos.

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Mensagem N°67675
De: Ucho Ribeiro Data: Segunda 23/5/2011 11:20:03
Cidade: Montes Claros/MG

AULA DE DICÇÃO

Éramos oito filhos barulhentos. Cada um mais estridente que o outro. Se um de nós quisesse dar alguma opinião tinha que elevar a voz, senão ninguém escutava, pois todos falavam ao mesmo tempo. Quem não estava acostumado, ao chegar lá em casa, achava que era briga. Eu tinha o apelido de Hermínia, nome da lavadeira, que falava igual à uma taquara rachada. A exceção era Marquim, famoso Zé do Grilo, que não era de muita conversa. Por muito, entrava mudo e saia calado. Gostava mesmo era de ir para o sítio Tira-Teima, ficar com vovô Pacífico à caça de passarinhos, pescar e cuidar dos bichos de estimação.
Para diminuir aquela zoeira, esvaziar a casa e ter uns momentinhos de paz, Mamãe decidiu matricular a ninhada quase toda nos mais diversos cursos do recém criado Conservatório Lorenzo Fernandes. Pat, dez anos, foi fazer acordeom; Fred, que tinha nove, foi dedilhar piano; Mônica, com seis, se deu bem, foi lambuzar-se nas tintas do curso de arte. Já eu, oito anos, e Zé do Grilo, sete anos, fomos alistados para estudar DICÇÃO. Os outros, Paulim, Márcia e Berta eram pequenos demais para cursar qualquer coisa. Ficaram com as babás. O triste é que sobrou logo pra mim e Marquim aquela tal de Dicção que não tínhamos a mínima idéia do que seria.
Segundo Mamãe, a professora era ótima, perfeita. Tratava-se da renomada educadora e artista, Dona Felicidade Tupinambá, que vivia para o Conservatório e tinha todos os alunos como filhos. O curso com certeza ajudar-me-ia a expressar mais pausado, civilizadamente, sem destramelos e estridência; e a Marquim a falar, desembuchar, pois vivia emudecido, na dele.
A notícia foi um xarope, imagine estudar naquele ambiente mais feminino, cheio de frescuras e tric-trics. Queríamos mesmo é ficar soltos, sem horários, na larga, com a meninada no campo do Cassimiro.
Fomos arrastados, macambúzios, para o primeiro dia de aula. Parecia que íamos para forca. Um suplício.
Ao chegar, Dona Felicidade estava à porta à espera dos alunos, com um grande sorriso. Era alta, e mais alta ainda por causa dos seus saltos de sapato imensos e finos e do seu coque, dourado, empinado, no alto da cabeça.
De homens, ou seja, de meninos, só tinha Marquim, eu e um garoto mais novo, de nome José. Este foi para corrigir sua fala rouca, grave e retumbante. Ainda hoje, ouço os seus rururus. O resto da sala era só de meninas, umas doze, todas animadíssimas, fresquíssimas, com vestidos de renda, frufrus, laçinhos nos cabelos, bolsinhas e um desprezo enorme pelo trio troglodita - nós três, Marquim, José e eu. A vergonha que sentíamos e o desprezo das meninas nos fizeram sentar lá atrás, na ultima fila. Sentamos, baixamos a cabeça e não abrimos a boca. As meninas, entretanto, comandadas por Ireninha, repetiam os trava-línguas no compasso das mãos da renomada Dona Feli Tupinambá: O RAA-TO ROO-EU A ROOU-PA ROO-XA DO REEI DE ROO-MA. O PE-LO DO PEI-TO DO PÉ DO PE-DRO É PRE-TO.
Como não abriamos a boca, a professora resolveu chamar-nos à frente para desenhar alguma coisa no quadro, no intuito de conseguir a nossa participação na aula. Fui o primeiro a ser convocado. Envergonhado e sob o olhar crítico das meninas, desenhei duas bobaginhas ridículas. Ao terminar, de cabeça baixa, calado permaneci. Então, Dona Feli perguntou-me: - Ucho, que desenho é este?
Eu respondi: - É uma casa. E ela de novo me arguiu: - E aqui do lado da casa, o que é? Eu, ainda cabisbaixo, falei: - Uma árvore. Ela, então, me cobriu de elogios, que eu tinha certeza de que eram falsos, ainda mais após assistir à saraivada de caretas da dúzia de meninas que ficavam na frente.
Marquim foi o segundo a ser chamado. Mas Zé do Grilo não levantou, só balançou negativamente a cabeça. Empacado ficou. Foi quando a professora convidou José para ir à frente e ele saiu do nosso lado em direção ao quadro, na maior pompa. Todo empinado.
Zé pegou o giz e já saiu de cara riscando uma linha horizontal de uma ponta à outra do quadro negro. Em seguida, voltou ao começo da lousa e riscou uma paralela que distava uns trinta centimetros da primeira. Ao final das paralelas, fez uma bola e um corte na ponta.
Eu, então, já comecei a estranhar aquilo e a pensar besteira. Veio a culpa de pecar por pensamento e a certeza que teria de confessar ao Padre Dudu, no sábado.
Pois não é que o Zé Mendes foi ao outro lado do quadro e fez mais duas bolonas no começo das paralelas? Aí, eu tive a convicção mesmo do que tinha imaginado, pois, pela cara da fessora, ela também teria de confessar ao Padre Dudu.
Dona Felicidade Tupinambá, azulada, esverdeada, furta-cor, toda sem rosca, escorou na mesa e perguntou: - José, José, você desenhou um dragão, não foi?
Ele, posudo e orgulhoso, disparou com a vozona grossa, retumbante e inocente:
“NÃO, ISTO É A RÔLA DO HOMI!”
O mundo parou. O silêncio tomou conta de tudo. Ficamos abestalhados, estupefados. Meu Deus do céu, de onde Zé tirou essa sandice mais doida? Depois de uns segundos de espanto e inércia, olhando para o vaidoso e pomposo Zé, Marquim partiu em disparada, a mais de mil, e eu, sem saber o que fazer, saí também, a toda, esbarrando nas cadeiras vazias e tropeçando nele. Pegamos a Rua Coronel Prates desembestados e rumamos para nossa casa no bairro Todos os Santos. Corríamos, corríamos, sem saber o porquê, afinal, não tínhamos nada a ver com a doidice de Zé, mas corríamos. Sinto-me como se estivesse correndo até hoje, sem culpa, mas culpado, pois eu tinha visto e ouvido aquela doidice.
Em seguida, veio o medo de Dona Feli contar o ocorrido à Mamãe e nos culpar de ter arquitetado aquilo, pois José só tinha seis anos.
Passamos a semana à espera de uma sova daquelas, que nunca veio. Só sei que jamais voltamos à aula de dicção. Ficou o dito pelo não dito.

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Mensagem N°67674
De: Otávio Data: Domingo 22/5/2011 13:14:04
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Transcrevo inteiro teor de nota da coluna do jornalista Claudio Humberto, publicada no jornal "hOJE EM DIA" edição deste domingo 22.05.2011, em sua página 16: "montadora desiste de fábrica em Minas. A montadora alemã BMW desistiu de instalar uma unidade industrial em Montes claros, norte de Minas, alegando que o vazamento da informação representou rompimento da cláusula de confidencialidade. Dorotheia Werneck, Secretária de Desenvolvimento Econômico, pos a culpa no Prefeito do Município, Tadeu Leite (PMDB), que não se aguentou e contou. O governo estadual pediu desculpas, mas foi inútil."

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Mensagem N°67673
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 23/5/2011 07:38:04
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

23 de maio

1839 - Projeta-se a demolição da Igreja Matriz da Vila de Montes Claros de Formigas, tendo sido marcado o mesmo local da antiga Capela para a reconstrução, sendo o cap. Pedro José Versiani designado para dirigir as obras.
1841 – Promovem-se grandes festejos em Vila de Montes Claros de Formigas, por motivo da Coroação e Sagração de S.M. o Senhor Dom Pedro Segundo, na Capital do Império.
Reúnem-se os vereadores, às 3 horas da tarde, na sala da Câmara, magnificamente ornamentada, com a efígie do Imperador-Menino em destaque. Discursa em ao Paço Municipal o Vigário Antônio Gonçalves Chaves, Presidente da Câmara, terminanddo com vivas ao Monarca, o que foi correspondido, com entusiasmo, pelo povo. A Câmara, acompanhada pela massa popular,seguiu incorporada para a Matriz, onde houve Te Deum. Realizaram—se festejos públicos e a frente das casas foi iluminada, à noite.
No entanto, a 11 de junho de 1841 era convocada uma sessão extraordinária da Câmara, a fim de ser lida uma portaria do Govêrno, comunicando que o ato da Coroação e Sagração fôra transferido para o dia 18 de julho de 1841, o que ainda desta vez não se realizaria, por haver nôvo adiamento para o dia 8 de setembro de 1841.
1896 — Camilo Philinto Prates e Justino de Andrade Câmara, por decreto do Govêrno do Estado, são nomeados correspondentes do Arquivo Público Mineiro, na cidade de Montes Claros.
1912 — Chega a Montes Claros o pregador protestante Domingos de Novais Neves, da seita Batista, tendo-se retirado da cidade a 20 de abril de 1915.
1934 — O tte João Olympio assume o cargo de Delegado de Policia Especial do município de Montes Claros.
1935 — Por ato do Governador do Estado é nomeado o engenheiro José Antônio Saraiva para o cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros, sendo concedido a exoneração solicitada, das referidas funções, ao engeheiro Floriano Neiva de Siqueira Tôrres.
1949 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria da ZYD — 7, Rádio Sociedade Norte de Minas S. A., de Montes Claros, sendo eleito Diretor-Presidente, Jair Oliveira.

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Mensagem N°67672
De: jacinto r dos reis Data: Domingo 22/5/2011 20:18:06
Cidade: Montes claros-Mg  País: Brasil

Gostaria de parabenizar este mural moc.com pela riqueza de informações aqui encontradas. Moro fora de moc a 12 anos, mas todos os dias acesso essas informaçoes e me sinto junto a sociedade montesclarense. Muitas vezes fico muito feliz em ler: por ex uma noticia tanto esperada como,em breve poderá abrir uma industria nova no norte de minas. E as vezes fico muito triste e revoltado quando leio o que ninguen gostaria de ler em qualquer reportagen no nosso pais;como politicos de tal cidade foam presos e cassados por corrupçao ou mais um assacinado e tinha tantas passagens pela policia ( juiz entrestecido revela que autoridades responsaveis perderam o controle do combate as drogas ) o que podemos fazer para acabar com tantas maldades no nosso dia a dia ?

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Mensagem N°67671
De: Soter Data: Domingo 22/5/2011 23:41:12
Cidade: Montes Claros/MG

Em resposta a mensagem nº 67649 – Prezado Djalma, levantamos a campanha de mobilização da comunidade para discutirmos a respeito da possibilidade de aprovação de novos loteamentos na parte alta (iniciativa de duas construtoras de Belo Horizonte), que possam ameaçar as áreas de preservação permanente, a fauna e a flora.As Leis Municipais nº 4.198, retificando o nº correto da Lei na mensagem anterior (Lei de Ocupação e Uso do Solo), de 23 de dezembro de 2009 e a nº 4.243 do dia 12 de julho de 2010, possibilitam o crescimento urbano da cidade, incluindo a parte alta, na região sudoeste, ou seja, abrangendo a principal parte da bacia hidrográfica do rio Vieiras e as sub-bacias dos rios Carrapato, Gameleira, Porcos, Bicano, Pai João e Vargem Grande, onde poderá acarretar sérias conseqüências, sobretudo, inundações da parte baixa, pois a ocupação acabará com a condição de permeabilidade do solo, direcionando toda a água para a calha do rio Vieiras, sendo que o primeiro aviso já foi dado no dia 02 de novembro de 2009 quando houve a inundação na parte baixa da região em questão” e que nunca devemos ocupar a cabeceira de uma bacia hidrográfica.Não queremos interferir no desenvolvimento de Montes Claros, mas que o mesmo deverá acontecer preocupando com a sustentabilidade socioambiental do município. Vale ressaltar que as Leis foram aprovadas sem a participação da comunidade ferindo a Lei Federal nº 10.257 (Estatuto das Cidades) e até o momento presente elas ficaram ocultas, ou seja, sem o conhecimento da maioria da população montesclarense. As Leis estão disponíveis na Câmara Municipal de Montes Claros, acessível a todo cidadão, e coloco-me a disposição para maiores esclarecimentos.“Vamos seguir unidos para tentarmos salvar a Serra do Mel, sabemos que é uma luta da formiga contra o elefante, mas o elefante não vencerá o formigueiro, porque ele cresceu e hoje tem aproximadamente 400.000 mil formigas no seu Arraiá”.

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Mensagem N°67670
De: Petrônio Braz Data: Domingo 22/5/2011 19:03:06
Cidade: Montes Claros/MG

Histórias de Serra Nova

Com a gentileza que lhe é peculiar, Felicidade Patrocínio, a Feli, presenteou-me com o livro “Histórias de Serra Nova”, uma coletânea de fatos que memorizam o centenário de nascimento de Dário Dias Silveira, organizado por José Patrocínio da Silveira e Roberto Patrocínio Silveira, com selo da Editora Cotrim Ltda. Veio com uma dedicatória: “Ao Dr. Petrônio Braz, agradecendo a nobreza dos gestos. Com amizade e admiração”.
O livro que tenho em mãos contém crônicas sobre o distrito de Serra Nova, de Rio Pardo de Minas, e vários depoimentos sobre a vida do patriarca da família Silveira, retroagindo, como informa Dário Cotrim em comentário na orelha da capa, aos idos de 1823, passando pela invasão da Coluna Prestes em 1926, encerrando-se com as atividades do centenário de Dário Dias Silveira, pioneiro na construção da vila.
É história e, como história, despertou a minha atenção. Estou lendo.
Serra Nova trouxe-me à lembrança a obra imortal de Guimarães Rosa: “Grande Sertão: Veredas”, que a professora Ivana Ferrante comentará na próxima reunião do Clube de Leitura, que deverá acontecer em meados de junho próximo, no ateliê de Felicidade Patrocínio, Rua São José nº 293-A, Santo Expedido, aqui mesmo em Montes Claros.
João Guimarães Rosa, embora não tenha conhecido o povoado de Serra Nova, logo no início de seu livro conta que “... foi um arraso de um tiroteio pra cima do lugar de Serra Nova, distrito de Rio Pardo de Minas, no ribeirão do Traçadal...”
Falando em Clube de Leitura, foi instrutiva a palestra do doutor Élcio Lucas proferida na reunião do dia 15 de maio em curso sobre o conto “Romance Negro”, do livro do mesmo nome, de autoria de Rubem Fonseca. Élcio Lucas é doutor em Literatura Comparada e professor do curso de Letras, um dos responsáveis pelo Mestrado em Letras de nossa Universidade.
O ateliê de Felicidade Patrocínio é um presente cultural a Montes Claros. Um local para se colher boas energias. Nele, no próximo dia 21 de maio, estará se reunindo a Academia Feminina de Letras, para a posse da escritora Amelina Chaves.

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Mensagem N°67669
De: Gera Data: Domingo 22/5/2011 17:16:27
Cidade: Moc

Faz frio neste domingo nublado em M. Claros. Frio, para os padrões locais.

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Mensagem N°67668
De: Raphael Reys Data: Domingo 22/5/2011 15:30:02
Cidade: Moc  País: Br

O BODE DE CHICO PRETO

Desmamado em um catimbó do Maranhão, o citado caprino foi trazido como encomenda a nossa urbe, para servir aos ritos do Vodu da casa de santo do babalorixá Chico Preto.
Criado a pão de ló e com todo dengo que compete o seu “status”, tem a cama em que dorme dentro de uma camarinha. Como já participou de muitos e tantos ritos de Ebó, adquiriu a “subjugação” do ente chefe da casa.
Volta e meia e estando fora da função ritualística, apronta e faz bagunças na circunvizinhança do Bairro Doutor João Alves. Quando está na baixa veia libidinosa caprina, bota gente prá correr!
Certa feita, carente de mimos degustativos e melindres, o bode de Chico Preto, como é também chamado, foi parar em uma frutaria localizada na Ponte Preta (sob a linha férrea). Não sendo ente humano e como não carrega dinheiro de qualquer espécie, chegou na maior cara dura subiu na banca e devorou maçãs, peras e outras gostosuras.
O proprietário, sabedor das artes da além fronteira de onde o invasor é originário, tomou cuidado. Defendeu-se, colocando uma cesta de frutas em definitivo à entrada. Nela afixou uma placa: “Repasto do Zebedeu!” Ficava assim posta e em definitivo, para quando bem o aprouvesse e a sua disposição, a refeição “light” do respeitado personagem de chifres citado...
O fato mais notório, entretanto, se deu em uma boca de noite de um “Sabatto” na casa. O gongá preparado para a função, a hierarquia a postos, filhos e filhas de santo na roda quando entra um evangélico bramindo uma bíblia e ameaçando parar com tudo.
Desafiou o chefe do culto a lhe provar que aquelas almas invocadas existissem, produzindo uma manifestação. Uma via de fato!
O babalorixá exigiu respeito à casa, ao culto, ao livre arbítrio religioso, aos símbolos autorizados e registrados, o que eles representavam, aos presentes e convidados da noite.
O invasor, entretanto, estava possuído da macaca urbana, coceira no “fiofó” e não deu bola para o que disse o xerife da casa.
Mestre Chico acabou aceitando o desafio. Mandou buscar o Bode Zebedeu na camarinha e o colocou em frente ao desafiante. Ato seguinte iniciou o diálogo:
- Se o bode conversar racionalmente, o senhor se dá por satisfeito e vai embora, evitando até que eu perca a paciência e lhe dê uma vassourada na cabeça?
O enfeitado invasor, fazendo boca de muxoxo e ar de môfa replicou, em resposta: “Prá mim, está de bom tamanho!”
Ato seguinte, o caprino, atuado pela entidade do Ebó, ficou em pé sobre as patas traseiras, tomou uma postura arrogante e disse rilhando os dentes: “Se você demorar mais um minuto aqui, vou comer o seu terno engomado como sobremesa, seu palhaço enfeitado!”
O mijo quente e ácido, aliados a dejetos líquidos jorrou pernas abaixo do invasor, numa cena grotesca e laxativa!
Temido por uns, evitado por outros, quando circulava no bairro Doutor João Alves e adjacências, capitaneando e desfilando com um seleto séquito de quinze fêmeas popusudas.
Como era cabeceira e posudo “rompia na frente” do séquito, com seu grande e enrolado par de cifres. Abria caminho e provocava arrepios!
Certa feita resolveu bagunçar o coreto. Entrou em um armarinho próximo ao terminal Rodoviário e para pirraçar um comerciante, que era um tremendo chato de galocha, mastigou uma peça de roupa do mostruário.
O homem estava num dia de cão, com a bílis a flor da pele e, enfurecido, apanhou o treisoitão. Saiu porta afora e, espumando de ódio, despejou a carga de balas no famoso caprino de Ebó. Pois as seis pitombas de chumbo quente caíram sem força aos pés do bicho batizado no Vodu...
Dizem os iniciados nos ritos afro/catimbós que a grossa corda de sisal usada para amarrar o bode Zebedeu no pegí, durante os rituais, fora confeccionada nos Hades. Isso mesmo que os senhores leram: nos Hades! O artesão que a trançou é o mesmo que fez a corda que amarra o barco de Caronte às margens do Rio Letes.
Daí dá para ver que o bode não era pouca coisa!

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Mensagem N°67666
De: Carlos Data: Domingo 22/5/2011 09:27:47
Cidade: Montes Claros

A Mega-Sena está novamente acumulada.O prêmio do próximo sorteio pode chegar a R$ 32 milhões. Os números sorteados foram:10 - 15 - 28 - 31 - 33 - 38

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Mensagem N°67665
De: Osmar fernandes Data: Sábado 21/5/2011 14:36:15
Cidade: montes claros

hoje por volta das 05:00 da manha um (...)l em uma (...) na av deputado esteves rodrigues sem qualquer motivo sacou sua arma em meio a multidao e desferio uma coronhada em um seguranca ferindo_lhe gravemente na cabeça. (...)

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Mensagem N°67664
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 22/5/2011 08:06:50
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

22 de maio

1839 — Em resposta aos devotos da Senhora do Rosário, requerendo lugar para a edificação do Templo, o Fiscal da Câmara de Montes Claros de Formigas recomenda que se defira o pedido, ficando a rua com 45 palmos de largura, devendo a nova via ter em sua entrada, nesta praça, uma direção reta.
A Igreja que se pretendia construir, era a do Rosário, que permaneceu por mais de um século, no da atual avenida Cel. Prates, naquele tempo, rua do Jatobá. Trazia indevidamente na fachada a data 1834, sôbre a porta principal. Foi condenada pela Prefeitura Municipal de Montes Claros, e por ela demolida em 1960.
1885 — Nasce, em Montes Claros, o poeta e compositor João Chaves, filho do prof. João Antônio Gonçalves Chaves e dona Júlia Prates e Chaves. Fêz os estudos primários em sua terra natal, matriculando-se na Escola Normal Oficial de Montes Claros, não chegando a diplomar-se por ter sido o referido estabelecimento de ensino suprimido em 1905. Fundou em 1909, nesta cidade, o semanário “A Palavra” onde, a par de excelentes artigos e crônicas, publicou os seus primeiros versos. Na mesma época estreou na advocacia, obtendo
pleno êxito na tribuna forense. Em 1911 transferiu-se para Lassance, logo depois para Sabará e Curvelo, atuando nessas cidades como advogado e jornalista. Regressando à terra natal em 1913, aqui fundou o semanário literário humorístico e noticioso “O Sol”, e deu o seu primeiro número a 27 de agôsto de 1914. Atendendo ao apêlo dos amigos, abriu um curso de música e dirigiu a primeira orquestra digna dêste me, que se organizou nesta cidade. Adotando a ofissão de advogado, vem exercendo-a, há mais de cinqüenta anos, em várias cidades, entre as quais Brasília de Minas e Bocaiúva, tendo-se fixado definitivamente em Montes Claros, desde 1935. Foi vereador à Cámara Municipal de Montes Claros, de 1.º de janeiro de 1917 a 1.° de janeiro de 1919.
O poeta e o músico não se separam na individualide de João Chaves. Suas melhores composições em verso foram por êle musicadas e, pela finura da inspiração, lograram tornar-se conhecidas até fora do Estado de Minas. Diversas poesias de sua lavra, com música de composição sua, são ainda hoje rememoradas em salões e serenatas, sem que os executores saibam ao menos o nome do esquecido autor, mas sempre reproduzidas tão sômente por causa da sua beleza e sentimento. Assim é que, a primeira modinha, intitulada “Amo-te muito”, cantada no filme nacional Revolução em Vila Rica, é uma de suas muitas composições.
Tem pronto, para publicação, um. livro de poesias “Risos e Lágrimas”, de que foi extraído o sonêto abaixo transcrito:

MEU PAI
Há bem anos, meu pai, que tu morreste;
E teu semblante pálido e desfeito,
Eu guardo no recôndito do peito,
Envolvido nas dobras cIo cipreste.
Tua alma habita a região celeste,
Porque fôste à virtude sempre afeito.
Como o limite da existência é estreito!
Como tão cedo assim o transpuseste!
Tu me disseste à hora de morrer:
— Faze bem minha vez. Deixo a existência,
Mas, meu filho, preciso te dizer...
E depois... E, depois, nem mais um ai.
Explicai-me, meu Deus, a reticência
Que morreu na garganta de meu pai.

1904 — Publica-se, em Montes Claros, o único número do jornal “Dom Joaquim”, com a finalidade não só de relatar os festejos promovidos pelos cônegos premonstratenses, pela Municipalidade e pelo povo, em
homenagem a D. Joaquim Silvério de Sousa, quando de sua visita a esta cidade, como a relação das obras pias aqui fundadas pelo ilustre Bispo Coadjutor da Diocese de Diamantina, a que pertencia, na ocasião, a Freguesia de Montes Claros. O referido número da fôlha foi impresso no prelo de propriedade de Eusébio Alves Sarmento.
1920 — O professor Carlos Catão Prates, Diretor do Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros, é aposentado com todos os vencimentos, por contar mais de 35 anos no exercício do magistério.

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Mensagem N°67662
De: Marcos Osório Data: Sexta 20/5/2011 21:20:21
Cidade: Montes Claros -MG  País: Brasil

Gostaria de saber o que é que estão pretendendo fazer com áquela área localizada na vila regina, em frente a um templo evangêlico e próximo ao antigo posto estrela. Aquele terreno pelo que sei, é destinado á construção de praça, quadras, etc, e que a mesma faz parte de área em que um loteamento tem que deixar (reserva) para estes fins.(...) a alguns anos a prefeitura mantinha sempre limpa o local, agora estão fazendo muro.

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Mensagem N°67661
De: Data: Sexta 20/5/2011 21:57:38
Cidade: Jaíba MG

(...) Avião com 4 pessoas caíu no Projeto Jaíba em um lote agrícola,e não se víu comentário nos noticiários, o avíão teve pequenas avárias devido ao pouso forçado,os passageiros e piloto sofreram pequenas escoriações e sairam andando. o incrível e que eles conseguiram rapidamente um caminhão e removeram a aeronave do local, desmontaram e fretaram um caminhão, isso em menos de 24 horas. Esse fato aconteceu na semana passada. Alguem sabe mais sobre ocaso...

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Mensagem N°67660
De: Mariana Data: Sábado 21/5/2011 09:50:06
Cidade: Montes Claros/MG

Ontém a noite por volta das 21 hs eu estava no P.S. da Santa Casa qdo chegou uma viatura com uma criança de 10 anos baleada na cabeça, soube que o mesmo veio a falecer pouco tempo depois. Alguém o motivo do acontecido?

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Mensagem N°67659
De: Rose Data: Sábado 21/5/2011 09:23:51
Cidade: Montes Claros

A vítima dessa vez foi uma criança de 10 anos.Mataram nessa noite no Bairro Conferencia Cristo Rei(Feijão Semeado).Vamos acordar autoridades...até quando será isso...toda semana uma exacução.

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Mensagem N°67658
De: Janaína Data: Sexta 20/5/2011 22:08:43
Cidade: Montes Claros

acaba de acontecer uma tragédia no feijão, as primeiras noticias é que mataram uma criança de aproximadamente 3 anos, e o pior é que não foi bala perdida, foi intencional mesmo.

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Mensagem N°67657
De: Hoje em Dia Data: Sábado 21/5/2011 11:41:54
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Justiça inocenta prefeito e deputado - Girleno Alencar - O prefeito Luiz Tadeu Leite e seu filho, o deputado estadual Luiz Tadeu Martins Filho, ambos do PMDB, foram inocentados pela Justiça Eleitoral de Minas Geais das acusações de uso do programa “Poupança Jovem” do time de voleibol desta cidade do Norte de Minas para fins eleitorais nos anos de 2009 e 2010. Porém, os autores das denúncias anunciaram que entrarão com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2009, foi montado o time de voleibol, que recebeu no primeiro ano 600 mil reais de patrocínio da prefeitura; em 2010, a equipe recebeu de 1 milhão de reais do município. Tadeuzinho apareceu como diretor do time e, no entendimento do Ministério Público, isto impedia que a prefeitura aplicasse o dinheiro. Na outra denúncia, Tadeuzinho foi acusado de usar o programa “Poupança Jovem” para fazer campanha eleitoral. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) julgou improcedentes as duas ações propostas pelo Ministério Público, que pediu a cassação dos registros de Tadeu Leite e do filho, Tadeuzinho, por conduta vedada a agente público.

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Mensagem N°67656
De: Avay Miranda Data: Sábado 21/5/2011 10:36:27
Cidade: Brasília DF

Faleceu Geraldo Aguiar que lançou livro sobre Lampião - No dia 19 de maio de 2011, por causa de um infarto fulminante, por volta das 21 horas, faleceu José Geraldo Aguiar, em Brasília de Minas, tendo seu corpo sido sepultado no dia seguinte, 20 de maio, em São Francisco-MG. Ele estava em sua residência, em São Francisco e passou a sentir dores do peito, procurou o médico e foi aconselhado a procurar recursos médicos melhores e ele foi levado para Brasília de Minas e depois seria levado para Montes Claros, mas, nas proximidades da primeira cidade, ele sofreu o infarto fulminante, tendo chegado ao hospital já morto.
Geraldo Aguiar, como era conhecido, nasceu na Vila do Morro (município de São Francisco), em 16 de outubro de 1949. Iniciou o curso primário ali mesmo e o concluiu no Grupo Escolar Coelho Neto, em São Francisco. Cursou o ensino fundamental no Ginásio de São Francisco e na Escola Estadual Professora Dulce Sarmento, em Montes Claros.
Mudou-se para São Paulo, onde fez o curso técnico em contabilidade no colégio Santos Dumont, no bairro do Braz. Ainda em São Paulo , frequentou outros cursos, entre eles o básico e o superior de fotografia e foi diplomado também pelo curso de caligrafia Dê Franco.
Retornando a São Francisco em 1974, montou seu ateliê fotográfico, trazendo algumas inovações, como a fotografia em cores, a Polaroid (fotos instantâneas) e o pôster 50x60 era, também, identificador “ad hoc” aprovado pelo Instituto de Identificação do Estado de Minas Gerais. Sempre religioso, fez o Encontro de Casais com Cristo, era cursilhista e vicentino.
Geraldo Aguiar tinha 61 anos de idade e deixa a viúva, Edny Prestes Aguiar e três filhos: Roberto, Michele e Daniel Prestes Aguiar. Ele é oriundo de uma grande família, sendo o 12º filho de 17, do casal José Aguiar e Cecília Santos Aguiar.
Geraldo Aguiar exerceu a profissão de fotógrafo em São Francisco , por mais de 36 anos, com muitos contatos, tomou conhecimento dos rumores na região de que Lampião estaria vivendo naquele Município.
Passou a pesquisar e encontrou um homem sisudo, estranho, com um defeito no olho direito, usava óculos escuros e que não era de ter amigos. Procurou se aproximar daquela pessoa, travando conversas, puxando assunto, até que ficou sabendo de se tratar de João Teixeira Lima.
Os contatos foram aumentando. João Teixeira Lima passou a ter confiança em Geraldo Aguiar. Muitas informações foram transmitidas ao fotógrafo, até que num determinado dia, João Teixeira confessou que era, na realidade, Virgulino Ferreira da Silva, narrando toda a história de sua vida e como ele renunciou ao cangaço e fugiu para Minas.
Em 1992, Geraldo Aguiar disse para João Teixeira Lima que queria escrever a sua história, para corrigir o equívoco daquele episódio de Angico. Ele disse: “meu passado foi muito problemático, não posso aparecer. Faça o que for possível, mas, não anuncie nada antes da minha morte. Vou morrer no ano que vem. Deixo minha mulher autorizada a colaborar com você em tudo que for possível.”
Realmente, João Teixeira Lima veio a falecer no ano seguinte, o óbito foi registrado em nome de Antônio Maria da Conceição, esputado em Buritis-MG e a sua então mulher, Severina Alves de Morais, conhecida por Firmina, outorgou procuração para José Geraldo Aguiar, prestou todas as informações necessárias e entregou documentos importantes.
Geraldo Aguiar pesquisou o assunto durante 17 anos, entrevistou dezenas de pessoas ligadas ao cangaço e terminou de escrever o livro, sendo lançado em setembro de 2009, com o título “LAMPIÃO, o Invencível: duas vidas e duas mortes” pela Thesaurus Editora, de Brasília.
O livro causou enorme repercussão, porque muda totalmente a história do cangaço no Brasil, tendo grande aceitação nos meios acadêmico e popular, por ser Lampião um mito e de grande aceitação entre o povo.
Ele já estava com as pesquisas bem avançadas para lançar a 2ª edição do livro com mais detalhes e outras provas de que João Teixeira Lima ou Antônio Maria da Conceição era o próprio Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.

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Mensagem N°67655
De: Edward Data: Sábado 21/5/2011 09:41:56
Cidade: Montes Claros

Debaixo da incredulidade, a meteorologia anunciou 2 milímetros de chuva para ontem, em Montes Claros. Acertou. Choveu. Contudo, foi mais que o dobro - em algumas partes da cidade choveu 5 milímetros. Na previsão de hoje, não há mais nenhuma previsão de chuva.

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Mensagem N°67654
De: Eduardo Gomes Data: Sábado 21/5/2011 09:35:18
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Sobre a observação do muralista Sérgio sobre a localização dos órgãos ambientais dentro dos limites do Parque Guimarães Rosa, cabe algumas colocações. Convém lembrar que não há impedimento legal de construção de estruturas em Unidades de conservação, seja qual for a categoria. A destinação e o objetivo é que não podem ser contrárias à questão ambiental. Lá estão hoje em funcionamento a Secretaria Municipal de Meio Ambiente-Semma, a Superintendência de Meio Ambiente do Norte de Minas-SUPRAM e o Instituto Estadual de Florestas-IEF. Portanto, o Centro de referência em gestão Ambiental "José Gonçalves Ulhôa", é um dos raros bons exemplos de parceria entre Município e Estado, numa ação efetiva e concreta de avanço das questões ambientais.Além disso a área utilizada para a construção, encontrava-se intensamente degradada, resultado de aterros decorrentes da construção da Av. Sanitária naquele trecho. E pouca gente sabe que grande parte daquela via era originalmente Parque. Além disso o parque foi fracionado com abertura de uma avenida fazendo a ligação com o bairro Ibituruna. Do ponto de vista urbanístico e viário foi necessário, mas o impacto ao parque não foi considerado e muito menos minimizado.Isto sim é que impacto ambiental.

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Mensagem N°67653
De: Carlos Data: Sábado 21/5/2011 09:10:46
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Prezado Miranda - Mensagem 67645 - Não existe pequeno ou grande batalhão militar. O batalhão composto de tres companhias; um regimento é composto por tres batalhões e uma companhia de comando e serviço. É só.

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Mensagem N°67652
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 21/5/2011 09:21:32
Cidade: Montes Claros

Apelo aos montesclarenses

Ruth Tupinambá Graça

Montes Claros, Montes Claros,
Terra de grande beleza
Começou no Arraial de Formigas,
Transformou numa linda Princesa


Oh! Minha querida Montes Claros! Estão querendo sacrificá-la tirando sua maior beleza, suas serras, seus montes, enfeando-a e descaracterizando sua origem.
Acordem montesclarenses, já dormiram bastante. Alertem os companheiros, os vereadores, os deputados da nossa região, a Administração Pública e órgãos responsáveis pela ordem e proteção da nossa cidade.
Ainda não sentiram o que estão tramando contra um patrimônio que precisa e deve ser preservado?
Não deixem que estraguem os nossos montes, principalmente a Serra do Mel.
Não deixem que casas e prédios subam morro acima, como verdadeiras feridas prejudicando a área de preservação e destruindo o verde do cartão postal da nossa cidade.
Já pensaram no que poderá acontecer futuramente?
Devemos nos preocupar, não só pelos loteamentos em questão, mas com a proteção da parte hidrográfica e com os efeitos negativos que virão pela ocupação aleatória das terras na parte alta das serras.
A natureza é sábia, se vinga e com as enchentes tudo poderá acontecer. Uma inundação pode se tornar uma catástrofe: a cidade não terá estrutura suficiente para controlar tamanho desastre.
Não sou contra o desenvolvimento da nossa “Princesa”, pelo contrário, fico muito feliz vendo-a crescer, dia a dia. O que não me conformo é com a omissão dos Administradores, por não resolverem os problemas políticos e sociais, bem assim a falta de sensibilidade e amor de certas Empresas Construtoras que, em exagerada ganância, extrapolam as áreas normais e seguras para construções. Agora apelam pelos loteamentos em nossos claros montes que numa linha sinuosa tão perfeita e bonita contornam toda a cidade, fazendo milenar contraste com o céu de um azul tão lindo que só Montes Claros possui.
E, sob esta má influência, a cidade está se descaracterizando. Está crescendo, é um fato, embora desordenadamente, pois não há um projeto geral de edificação. Edifícios subindo por todos os lados, condomínios luxuosos com magníficas mansões surgem - como num passe de mágica - em vários bairros, mas, infelizmente, a querida urbe está em crise, principalmente na saúde e na educação.
É triste chegar a esta conclusão: hospitais fechando, sem verbas, falta de leitos e médicos, macas ao chão com doentes morrendo nos corredores.
Na educação, ensino insuficiente. Faltam escolas e professores e o analfabetismo continua crescendo.
Alunos rebeldes e até drogados não respeitam os professores, ameaçando-os. Com armas, inclusive.
A violência aumenta dia a dia.
Ladrões e assassinos dominam. Às vezes, até a própria policia. A população, insegura e apavorada, se isola por trás dos altos muros e cercas elétricas.
Enquanto o cidadão sofre, os bandidos andam soltos, sentindo-se donos do “pedaço”, esnobando, pois sabem que nunca ficarão presos.
A limpeza pública deixa muito a desejar: ruas sujas e esburacadas. O lixo se acumula nos passeios em péssimas condições, dificultando a passagem dos pedestres.
Mas não devemos culpar só a Administração Pública e outros Órgãos responsáveis.
A Comunidade também é culpada e tem obrigação de cooperar e ajudar. Existe muita falta de educação. Pelas ruas, amontoados de garrafas vazias, copos, papéis de balas e biscoitos jogados pelo chão. Porque não os depositam nos engradados próprios? Deixam displicentemente para a limpeza pública.
Vamos todos cooperar e ajudar, montesclarenses!
Uma andorinha só não faz verão.Tomem conhecimento da realidade e não deixem que a Rainha do Norte se transforme em Rainha do Lixo.
De que vale tanto luxo, e tanto empreendimento se é outra a realidade da nossa cidade?
Se não agirem, com presteza, vencerá o velho ditado:
Por cima filó, filó.
Por baixo, molambo só.


(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°67651
De: sergio Data: Sexta 20/5/2011 22:20:18
Cidade: montes claros

Interessante apreciação e preocupação respeito as normas de ocupação do solo da cidade, justamente dos "ambientalistas" que tanto preconizam o cumprimento das normas e leis.
Mas, surge uma pergunta para o cidadao curioso:- sera que aquela beira do corrego Vieira na baixada do Ibituruna, onde foi criado o Parque ambientalista, e onde estao os escritorios de varios orgaos encarregados de defender o "verde", anos atrás, não fazia parte percentual ( de acordo a lei Federal de Loteamentos), como "AREA VERDE" legal e aprovada pela Prefeitura, do Bairro Ibituruna ? Se for assim as construções "TODAS" estão em area "NAO EDIFICANTE".Ou seja nao podem existir.Um verdadeiro tiro no pé.

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Mensagem N°67650
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 21/5/2011 07:59:00
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

21 de maio

1884 — Autorizado pela Câmara Municipal de Montes Claros, o seu Presidente, alferes José Fernandes Barbosa, contrata com Francisco Cândido de Almeida a administração das obras de construção da ponte sôbre o rio Vieira. O contratante, pelo trabalho de sua administração, perceberá 10% da quantia de 6:296$723, importância esta correspondente ao total por que foi orçada a referida construção da mencionada ponte.
1917 — Nasce em Pitangui, Minas, o dr. Antônio José de Ftas, filho de José de Freitas e dona Antônia Ce de Freitas. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, no Ginásio de Barbacena, e especializados de Técnica Fiscal e Inglês, em Belo Horizonte, onde se diplomou em direito pela U. M. G. a novembro de 1943. Tem exercido os seguintes cargos: membro do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito; Fiscal de Rendas, Chefe de Secção e Superintende, além das funções do Gabinete da Secretaria Finanças do Estado de Minas; advogado das Companhias Minas da Passagem, Têxtil Ferreira Guimarães, Industrial Mineira. E’ membro da CAP dos mineradores de Nova Lima.
1932 — Deixa o cargo de Delegado de Polícia Especial do município de Montes Claros, o tte. Dídimo de Campos Cordeiro, transferido para Alfenas.
1942 — E’ inaugurado nesta cidade o Serviço do Correio Aéreo Militar. Precisamente às 11,40 horas, chegou ao Aeroporto de Montes Claros o primeiro avião militar da linha postal, sob o comando do tte. Hugo Delayti, sendo recebido pelas autoridades locais e várias pessoas de representação social.
1949 — Falece dona Flora Quintino Barroso, aos 80 anos de idade. Nasceu em Minas Novas, e era viúva do fazendeiro João Barroso, tendo residido, por muitos em Montes Claros.

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Mensagem N°67649
De: Djalma Data: Sexta 20/5/2011 20:57:33
Cidade: Montes Claros

Pedimos a Soter, autor da mensagem 67637, que explique para todos nós, decifre em linguagem leiga e acessível as leis 4190, de 13 de dezembro de 2009, e 4243, de 12 de junho de 2010, que permitem "a ocupação da Serra da Sapucaia e da bacia hidrográfica do rio Vieira". Leis municipais que, pela gravidade do seu conteúdo, segundo ele, deixam de "orelha em pé" as pessoas que vivem na nossa cidade, ameaçada cá em baixo de inundações e outras calamidades. O mais importante, nesta fase, é que o sr. Soter descreva, didaticamente, o conteúdo destas leis, o que elas dizem, como foram aprovadas,etc, para a conscientização geral, por que parece que apenas poucos, iniciados, tomaram conhecimento do conteúdo tão ameaçador. É o primeiro passo para que seja iniciada uma mobilização intensa em defesa de nossa cidade e, por extensão, de nossas vidas. A sua convocação foi importante. Mas, é necessário que ele demonstre como e onde está este perigo capaz de nos deixar de "orelhas em pé" e quem são os responsáveis. Por favor, faça isto, e agradeceremos. (...)

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Mensagem N°67648
De: Eduardo Data: Sexta 20/5/2011 20:41:16
Cidade: Moc

Choveu de correr água em M. Claros, agora no começo da noite. As ruas estão lavadas. Talvez não em toda a cidade, mas em grande parte dela. É uma chuva atípica esta da segunda semana de maio, mas sempre chuva para uma região de seca crônica. Ora pro nobis.

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Mensagem N°67647
De: Estado de Minas Data: Sexta 20/5/2011 20:36:40
Cidade: BH

Anastasia critica veto de Dilma a incentivos fiscais para Minas - Luisa Brasil - Estremeceu a lua-de-mel entre o governador Antonio Anastasia (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT). O governador lamentou, nesta sexta-feira, o veto do governo federal a uma Medida Provisória que garantia a ampliação de incentivos fiscais aos municípios mineiros que fazem parte da área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Insatisfeito, o tucano cobrou medidas compensatórias do governo.
Dilma sancionou, nesta sexta-feira, lei que concede incentivos fiscais a indústrias de veículos. Depois de muita pressão da bancada mineira no Congresso, parlamentares haviam conseguido aprovar uma emenda que estendia o incentivo a municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha e Mucuri, mas a presidente vetou a ampliação da área beneficiada, alegando que a inclusão dos fabricantes instalados nesses municípios "extrapola os valores originalmente previstos para a renúncia fiscal".
Houve uma movimentação firme das forças políticas mineiras, até governo e oposição, todos juntos, na tentativa de ter a sanção do dispositivo que, lamentavelmente, não veio. Nós lamentamos e vamos continuar trabalhando para que Minas Gerais avance, apesar de acharmos que, nesse caso, nós fomos prejudicados``, afirmou Anastasia, que vinha mantendo conversas com Dilma Rousseff desde o início da gestão de ambos para tratar de projetos para beneficiar Minas Gerais.
Segundo o governador, o veto frustra os planos do governo de Minas, que estaria em ``tratativas avançadas`` com empresas do setor automobilístico para instalação de novas indústrias no Norte de Minas. ``Espero que o governo federal adote medidas de compensação para Minas Gerais``, afirmou.
Anastasia afirmou que o veto pode custar milhares empregos em Minas e lembrou que não é a primeira vez que o estado sai perdendo por causa da guerra fiscal. Medida Provisória editada pelo Governo Federal no final do ano passado, que criou incentivo específico para Pernambuco, possibilitou a instalação de uma fábrica da Fiat no estado

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