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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°68727
De: José Prates Data: Sexta 2/9/2011 15:34:12
Cidade: RIO DE JANEIRO- RJ

FURTARAM ATÉ A ARVOREZINHA

JOSÉ PRATES

É assim mesmo: a cidade vai crescendo, gente nova vai chegando e a população vai aumentando e com isso muita coisa, até então, desconhecida vai aparecendo e se incorporando aos costumes do povo local. É muita coisa que vai chegando, algumas boas outras ruins que não se misturam. São coisas que pelo acontecer constante, o povo vai a elas se acostumando e daí a pouco, não causam mais espanto em ninguém. Em Montes Claros, no norte de Minas, há muito, isto está acontecendo. A cidade, levada pela industrialização, cresceu muito e muita “gente de fora” chegou para aumentar a população, trazendo hábitos que o montesclarense não conhecia. O pior, porém, é que com o crescimento do lugar, fazendo parelha com o que chamam de progresso, vem a criminalidade. Então, numa cidade como Montes Claros que o “progresso” chegou abrindo ruas onde era mato, para abrigar todo mundo, fazendo a cidade esticar para lá e para cá, também chegou o crime que, hoje, assusta pela sua constância, mas, não causa tanto espanto como antes. No passado, como cidade pequena, o fato ficava toda vida, na boca do povo. Agora, não. Aconteceu hoje, amanhã ninguém fala mais no acontecido. Não causa espanto, mas, revolta como foi o caso de Igor Avelar (msg 68713) que não gostou nada de lhe terem surripiado uma das arvorezinhas que plantou na porta de casa. Num jeito cômico de falar, diz que “não vai demorar muito e vão roubar a outra também. Nem árvore, diz ele, a bandidagem deixa passar, .
O que se observa nas estatísticas da criminalidade com violência, é que a faixa etária dos seus promotores está entre dezoito e vinte e seis anos e fatos violentos, agressão à pessoa ou roubo seguido de morte, geralmente acontecem nos grandes centros onde a expansão habitacional é grande, trazendo dificuldade para as autoridades governamentais prestarem uma assistência adequada ao jovem através de ações de política social publica. A ação das autoridades, na área de assistência social, não acompanha o crescimento populacional. O Estado tem de garantir ao jovem acesso ao lazer, à cultura e aos cursos profissionalizantes capazes de blindá-los contra a tentação do ilícito. As autoridades responsáveis sabem disso, mas, geralmente alegam falta de recursos humanos. A inexistência ou poucas ações de políticas públicas voltadas para os jovens, principalmente em cidades como Montes Claros, cujo crescimento populacional foi rápido, com a vinda de muita gente de outros lugares onde não existia qualquer assistência publica ao jovem, tem sido fator preponderante para o surgimento da criminalidade, porque o jovem sem o preparo necessário à condução da sua vida, não encontra outro caminho para satisfazer as exigências da adolescência vaidosa, senão o furto ou o roubo, no que é incentivado e assessorado pelos que já estão no crime. O pior é que são encorajados pela impunidade. Nos grandes centros por esse Brasil a fora, segundo estudos realizados por alguns especialistas, o desemprego tem relação direta com a criminalidade que pode começar a nascer quando o jovem despreparado pela falta de ensino profissionalizante, procura o primeiro emprego, objetivando sua inserção no mercado formal de trabalho, e não obtém sucesso pelo despreparo. Isso mexe com a auto-estima que lhe faz pensar em outras formas de conseguir espaço na sociedade, de ser, enfim, reconhecido. Daí a relação direta com o aumento da criminalidade, pois, um indivíduo sem formação e com a auto-estima ferida, torna-se mais vulnerável ao convite para o ilícito. Vemos, então, que as ações do Estado voltadas para políticas públicas contemplando os jovens, diminuirão o fosso social e garantirão um futuro melhor aos jovens, bem como, contribuirão para que estes procurem o caminho do trabalho honesto, afastando-se do caminho do crime. A educação além de sua essencial importância para o desenvolvimento humano, é fator indispensável para evitar e diminuir a criminalidade. Políticas eficazes e eficientes direcionadas à educação, contribuirão de sobremaneira para o crescimento cultural de uma população, além de favorecer a formação de laços sociais e profissionais, elementos que conduzem à boa qualidade de vida.
Um fator que muito contribui para a violência e que cremos não existir em Montes Claros, pelo menos, não existia na década de cinqüenta, é a desigualdade social que, de certa forma contribui para o crescimento da violência, pois é um fator responsável pelo aumento das evasões escolares, crescimento do índice de mortes violentas causadas por armas de fogo, como, também, favorece o recrutamento do jovem para o crime organizado, além de restringir as oportunidades de uma vida digna. Educar o jovem, lhe dando condições para ingresso no mercado de trabalho, pode não erradicar a violência, mas, vai reduzi-la a níveis bem abaixo dos que hoje, suportamos.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°68726
De: Polícia Militar Data: Sexta 2/9/2011 14:51:35
Cidade: Montes Claros/MG

Vítima de roubo à mão armada entra em luta corporal com autor e por pouco não é alvejada por disparo de arma de fogo. BO nr 59.062/11 Em 02 por volta das 00:00 horas, durante patrulhamento na Av Dulce Sarmento, bairro Alto São João, integrantes da VP 18965, Comandada pelo Cabo Gomes, depararam com testemunha Carlos Antônio Silva Lemos, em frente a empresa de consultoria em negocio denominada CONSULTPRIME, tendo informado para os militares, que presenciou a vítima DAVIDSON BARBOSA DANTAS, 58 anos, residente na rua Santa Maria, 1.040, bairro Todos os Santos, em luta corporal com uma pessoa, instante em que ouviu um disparo de arma de fogo. Em contato com a vitima, esta relatou para os militares que chegava de viagem e, ao abrir a porta da empresa, foi surpreendida por uma pessoa morena, estatura baixa, trajando bermuda e camisa na cor preta, que anunciou o assalto, momento em que houve a reação por parte da vitima, que entrou em luta corporal com o autor, vindo a cair ao solo, sofrendo uma luxação no ombro e escoriações no braço direito. Em decorrência dessa ação, o autor efetuou um disparo de arma de fogo, calibre desconhecido em direção ao solo e, em seguida evadiu em um veiculo Celta quatro portas na cor prata que já o aguardava com um outro comparsa, levando da vítima uma pasta na cor preta que continha um notebook, marca MACHITOCH de cor prata, uma agenda e outros documentos. Polícia Militar intensificou rastreamento que continua no intuito de localizar os autores.

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Mensagem N°68725
De: Rilson Data: Sexta 2/9/2011 12:21:04
Cidade: Moc

O tráfego debaixo dos trilhos na avenida Melo Viana só é permitido no sentido centro/bairro. Houve a sugestão de inverte-lo, como experiência, mas a sugestão foi ignorada. Não é o caso de examinar? (...)

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Mensagem N°68724
De: R7 Data: Sexta 2/9/2011 12:03:42
Cidade: São Paulo/SP

Minas Gerais usará aparelho de raio X em penitenciárias - (...) usará a partir do dia 10 de setembro o body scan - aparelho que substitui a revista íntima e detecta a presença de objetos metálicos escondidos em qualquer parte ou orifício do corpo. (...) Até o início de 2012, outras nove unidades prisionais do Estado contarão com o sistema. Visitantes, agentes penitenciários e advogados que tiverem acesso ao interior das cadeias serão revistados. (...) O aparelho será alugado por um período de três anos, o que demandará investimento mensal de R$ 19 mil em cada unidade prisional. (...) Até o final deste ano, o body scan será instalado nos presídios (...) além da Penitenciária de Francisco Sá, no Norte de Minas.

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Mensagem N°68723
De: Raimundo Data: Sexta 2/9/2011 11:47:17
Cidade: Montes Claros

(...) Está sendo divulgado na proximidades da Avenida Sidney Chaves (inacabada e abandonada por questões políticas), que a esma transformará em mão única. Farão com que todo o tráfego da região universitária passe pelas ruas acanhadas e residencias do bairros Renascença e Alice Maia, pondo em risco milhares de vidas. Será que esses iluminados não poderiam pensar melhor nas suas ações, discutí-las com a comunidade, e só depois implementá-las. Como estão falando que somente mexerão apos 7 de setembro, poderia adiar. Colocar semáforos e mudar sentidos das vias já congestionadas somente vai piorar o problema. Como tirar um trãnsito intenso de via pública larga para transferí-los para vias locais e residenciais.(...)

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Mensagem N°68722
De: Hoje em Dia Data: Sexta 2/9/2011 11:18:05
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Acidente na BR-135 deixa 200 quilômetros de lentidão - Thiago Ricci - Um acidente na noite de quinta-feira (1º) deixou caótico o trânsito na BR-135 na manhã desta sexta-feira (2) entre as regiões Norte e Central do Estado. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) tenta liberar o tráfego na região desde 21 horas de quinta. Segundo os policiais rodoviários, o transtorno acontece por causa de uma batida entre dois caminhões em Joaquim Felício, Região Central de Minas. Os veículos teriam batido de frente e interditado completamente a via em direção a Belo Horizonte. O trânsito é feito de forma alternada e chega a 200 quilômetros de lentidão, entre Corinto e Montes Claros. A orientação da PRF é para que os motoristas que trafegam em direção à Capital, passem pela BR-365, em direção a Pirapora, peguem a BR-496, passem por Várzea da Palma e retornem para a BR-135, em Corinto. A opção vale também para quem segue em direção a Montes Claros.

Estado de Minas
Interdição na BR-135 complica o trânsito entre BH e Montes Claros - Motoristas que seguem de Belo Horizonte para Montes Claros enfrentam trânsito lento na BR-135, perto de Joaquim Felício, Região Norte de Minas. Depois de um acidente, entre uma carreta e um caminhão, a carga de um dos veículos se espalhou pela rodovia. O caminhão transportava vergalhões de ferro quando se envolveu no acidente, na noite de quinta-feira. A polícia está com dificuldades para retirar os objetos da BR-135. De acordo Polícia Rodoviária Federal (PRF), os dois sentidos da rodovia estão temporariamente interditados. A polícia informa alternativas para qum precisa passar pela região. O desvio deve ser feito por Pirapora, seguindo pela BR-365 depois pela BR-486 passando por Várzea Palma. Os condutores devem continuar até Corinto, retornando à BR-135. O mesmo trajeto deve ser adotado para quem sai de Montes Claros com destino a Belo Horizonte já que ambos trechos se encontram interditados. Segundo a PRF. o engarrafamento na região já chega a 70 quilômetros começando em Bocaiuvas, no sentido Montes Claros.

O Tempo
Colisão frontal entre caminhões causa cerca de 70 km de congestionamento na BR-135, em Joaquim Felício - Tabata Martins - Apesar de parte da rodovia já ter sido liberada, os motoristas que tiverem que passar pela BR-135, em Joaquim Felício, na região Central de Minas Gerais, devem evitar passar pela rodovia na manhã desta sexta-feira (2). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, devido à uma colisão frontal entre dois caminhões, há o registro de um congestionamento de cerca de 70 km na rodovia. O acidente ocorreu na noite dessa quinta-feira (1º) e na altura do Km 497. Por sorte, ninguém ficou ferido. Segundo a PRF, para desviar do trecho em que o trânsito flui de forma alternada, os motoristas devem passar por Pirapora, Várzea da Palma e Corinto, onde poderão retornar à BR-135. Conforme a PRF, o desvio para o trajeto inverso é o mesmo e ainda não há previsão para a liberação total da BR.

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Mensagem N°68721
De: Manoel Hygino Data: Sexta 2/9/2011 11:09:23
Cidade: Belo Horizonte / Mg

No meio do caminho

Manoel Hygino dos Santos

Neste meado de ano, já caminhando pelas vias do acaso, um extenso e intenso programa assinalou, em minha cidade natal, os 45 anos de fundação da Academia Montesclarense de Letras, sob a sóbria e sábia presidência de Yvonne Silveira. É claro que aqui faço um registro apenas, que começa pela notícia de abertura das comemorações, com o lançamento do segundo volume da Revista da Academia.
Em agosto, a doutora Ivana Ferrante Rabello fez palestra sobre "Grande Sertão: Veredas", a obra maior de Rosa; houve lançamento do livro "Sabenças e Crenças no Norte de Minas", da acadêmica e folclorista Clarice Sarmento; e posse dos neoacadêmicos José Jorge Nunes Silveira e Luiz Carlos Vieira Novais.
Para setembro, exibição de documentário sobre Antônio Dó, personagem mítica do sertão mineiro, produção realizada pelos universitários de Comunicação da Universidade Federal de Viçosa; homenagem aos fundadores do sodalício e lançamento do livro "Cantar de Amiga", da incansável acadêmica Yvonne Silveira.
Outubro marcará o lançamento do livro "De Pilão Arcado a Montes Claros", de Agnaldo Ribeiro de Souza e entrega do diploma de sócio benemérito à saudosa Dália Fróes; recital de poesias; palestra sobre "O Amanuense Belmiro", de Cyro dos Anjos, por Karla Celene Campos.
Em dezembro, lançamento do III volume da Antologia da Academia e lançamento de "Balangador de Rede" de Itamaury Teles; encerrando-se a programação em dezembro, que afinal já 2012 bate à porta, pedindo passagem.
A cidade em questão é um centro importante historicamente, não se cingindo sua significação ao âmbito econômico ou como berço de personalidades. Aliás de lá são dois membros da Academia Brasileira de Letras, Darcy Ribeiro e Cyro dos Anjos, vultos eminentes de nossas letras, de nossa cultura e de nossa comunidade intelectual.
Para confirmar, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e a Associação dos Grupos de Catopês, Marujos e caboclinhos promoveram, no oitavo mês, o 33º Festival Folclórico e a abertura das Festas de Agosto, uma tradição preservada com especial carinho, nesta época de fácil esquecimento.
Como escreveu o jornalista Paulo Narciso, em quem se enraízam os mais puros sentimentos de amor à cidade natal, ao sertão mineiro, à autenticidade de nossas fontes de cultura, em agosto também ali atracou a Nau Catarineta, desembarcando marujos, catopês e caboclinhos. Fincou-se o mastro de Nossa Senhora do Rosário, enquanto se puxou o Reinado, da Praça do Automóvel Clube (ou seja, a João Alves, em que se deu o entrevero de 6 de fevereiro de 1930), seguindo as participantes para o local de tradição, a igreja do Rosário, original.
Lastimavelmente, para não deixar de confirmar que agosto pode ser de mau agouro, um grupo de dançarinos quilombolas, que se dirigia para as Festas de Agosto, capotou várias vezes na região de Capitão Enéas. Pelo menos nove pessoas perderam a vida e o ensejo de assistir à mais tradicional festa folclórica do sertão mineiro. É muito triste.

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Mensagem N°68720
De: Vidiane Data: Sexta 2/9/2011 10:38:54
Cidade: Montes Claros

Por toda parte, aumenta a consciência de quem são - em última análise - os responsáveis pela aguda queda da qualidade de vida da população de M. Claros. Invariavelmente, na ponta, aparecem como responsáveis os políticos que desde os anos 80 estão sendo eleitos e reeleitos em Montes Claros. São eles os responsáveis - diretos - pelos setores mais em crise: saúde e segurança, pois administram os recursos dos impostos e nomeiam as chefias e comandos que atuam na cidade. (...) Esta realidade está ficando mais clara a cada momento e os senhores deputados, prefeitos, vereadores e demais políticos, entre outros, precisam vir a público assumir a sua responsabilidade e bater no peito, fazendo o mea culpa. (...) Depois de uma longa noite de cegueira, com os hospitais transbordando e a insegurança pública atingindo limites impensáveis, os políticos, de todos os níveis, estão no alvo da população e, para eles, está chegando a hora da verdade.

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Mensagem N°68719
De: Petrônio Braz Data: Sexta 2/9/2011 06:01:18
Cidade: Montes Claros/MG

Tradição tripeira

Vi, em uma transmissão televisionada de futebol de um jogo na cidade do Porto, em Portugal, escrito em letras garrafais: TRADIÇÃO TRIPEIRA DESDE 1893. Referia-se ao Futebol Clube do Porto, fundado em 1893. Mas, por que tradição tripeira? Tripeira vem, naturalmente, de tripa. Fiquei curioso. Não conheço, mas sei que a cidade do Porto é uma das mais lindas cidades de Portugal. O seu vinho é conhecido mundialmente. Mas, não é com o vinho que me preocupei. Preocupei-me em saber a origem dessa “tradição tripeira”.
Sou curioso e essa minha curiosidade leva-me sempre à inquiribilidade, à procura do conhecimento. Essa necessidade de inquiribilidade foi-me transmitida pelo meu pai.
A tradição é uma cultura histórica legada pelos antepassados, mas fiquei intrigado com o tripeira. Fui à pesquisa.
A tradição tripeira nasceu em Portugal, mas principalmente na cidade do Porto, no tempo das Grandes Navegações, no período dos descobrimentos marítimos.
A História registra que durante os séculos XV e XVI portugueses e espanhóis lançaram-se nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico com objetivos de descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações.
Os portugueses foram pioneiros. Portugal está entre o Oceano Atlântico e o restante da Europa, impulsionado para o mar. Os portugueses lançaram-se ao mar, inicialmente em atividades pesqueiras, que evoluíram no correr dos tempos. Criaram a Escola de Sagres. Desenvolveram as caravelas, uma embarcação de fácil manobra, inicialmente movida a remo e velas.
Os navios eram tripulados por pessoas, e pessoas precisam ser alimentadas. Para o abastecimento das frotas de navegação em alto mar, eram abatidos animais dos quais eram retiradas as víceras. A população de terra recolhia as víceras para alimentação. Com esse procedimento desenvolveu-se a culinária tripeira na cidade do Porto, de onde partiam os navios portugueses. Como exemplo temos da nossa “Dobradinha” e lá a “Tripa à moda do Porto".
Conta-se que essa tradição, quase uma lenda, teve início nos idos de 1415, quando Portugal preparou-se para a conquista de Ceuta. Os habitantes do Porto teriam oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas.
Com o correr dos anos, os habitantes da cidade do Porto passaram a ser conhecidos, no restante do país, como os tripeiros. Os torcedores do Futebol Clube do Porto, fundado em 1893, orgulham-se de serem tripeiros, como nós, nascidos às margens do rio São Francisco nos orgulhamos de ser barranqueiros e os nascidos em Francisco Sá, de serem brejeiros.
Eu disse que a inquiribilidade foi-me transmitida pelo meu pai. Ele sempre dizia-me: “Nunca tenha dúvidas sobre qualquer coisa. Busque sempre uma explicação”. Ele referia-se principalmente às crendices. Dizia-me que não existem assombrações. Era o medo que as provocava. Assim, se me aparecesse alguma, eu deveria ir em frente e verificar o que realmente era. Certa feita vinha eu e um camarada viajando à noite a cavalo, por uma das estradas do Sertão, quando a besta em que estava montado estacou, soprando. Os acicates não a faziam andar. Não víamos nada, mas a besta sempre buscava recuar. O camarada ficou apavorado. O que será? Perguntou ele, e completou: Deve ser alma do outro mundo. Ainda não totalmente despreendido das crendices, meus cabelos se arrepiaram, mas apanhei a lanterna e clareei a estrada. Uma cascavel estava enrolada no meio da estrada. Eu disse: Ali está a alma do outro mundo.

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Mensagem N°68718
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 2/9/2011 07:11:31
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

2 de setembro

1.926 — No local onde seria construída a Catedral de Montes Claros, realiza-se, às 7 horas, missa campal, celebrada pelo cônego Augusto Prudêncio da Silva, acolitado pelo cônego Francisco de Paula Mourean, com assistência de Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano e a presença do dr. Francisco sá, sua espôsa dona Olga Acioly, comitiva, autoridades, inúmeras pessoas de representação e grande massa popular. Logo após a missa, fêz-se o lançamento da pedra fundamental da futura Catedral, tendo orado o cônego Francisco Moureau. O ato foi paraninfado pelo dr. Francisco Sá e Senhora. Terminada a cerimônia, retirou-se a imagem do Senhor crucificado que se achava no altar, organizando-se a procissão solene que a transportou para o edifício do Fórum, onde foi entronizada na sala destinada às sessões do júri.
Às 17 horas, procedeu-se ao lançamento da pedra fundamental do monumento que seria erguido em homenagem ao dr Francisco Sá, na praça fronteiriça à Estação da Central do Brasil. Falou, na ocasião, o dr. Antônio Teixeira de Carvalho, tendo sido o agradecimento feito pelo dr. Carlos Sá, filho do dr. Francisco Sá, em emocionante oração tôda ela repassada de ternura filial.
Houve antes, na sala do agente da Estação a aposição dos retratos do Presidente da República do Ministro da Viaçao, Francisco Sá, do dr. Carvalho Araújo, Diretor da Central do Brasil e do dr. Pires e Albuquerque, Diretor da 6ª Divisão.
As 20 horas, realizou-se o fogo de artifício, queimado na praça Dr. Chaves, em frente ao Palácio Episcopal, onde se achava hospedado o Ministro da Viação.
Durante o dia houve exibição de catopês, caboclinhos e marujada, prestando, assim, a boa gente do povo a sua singela homenagem ao grande Ministro, filho do sertão norte-mineiro, êle próprio apreciador do folclore.
Às 22 horas, teve inicio o grande baile oferecido pela Municipalidade de Montes Claros aos ilustres hóspedes.
1930 - O tte. José Coelho de Araújo é nomeado para o cargo de Delegado de Policia Especial do municipio de Montes Claros, por ato do Secretário da Segurança Pública do Estado de Minas.
1953 — Falece Diocleciano Freire de Alkmin, (Bilé), aos 44 anos de idade, fazendeiro no município de Montes Claros, casado com dona Maria da Conceição Fagundes Alkmin.
1957 — E’ inaugurada a Cooperativa do DNOCS, na sede do Departamênto Nacional de Obras Contra a Sêca, em Montes Claros, com a presença do Chefe do referido Departamento, engenheiro Manoel Martins de Athayde.

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Mensagem N°68717
De: Prefeitura Data: Quinta 1/9/2011 18:33:30
Cidade: Montes Claros/MG

(...) O Cemitério Norte, que ocupará uma área de 150 mil metros quadrados na confluência da Estrada da Produção e do Anel Rodoviário Norte, acerca de 10 quilômetros do centro da cidade, começou a sair do papel. (...) A determinação do prefeito Luiz Tadeu Leite é para que o campo santo esteja à disposição da comunidade ainda este ano.(...). “Estamos aguardando a conclusão do processo licitatório que definirá a empresa responsável pela edificação dos muros e da fachada do cemitério, que constitui a primeira etapa da obra. (...)

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Mensagem N°68716
De: Antonio Carlos Data: Quinta 1/9/2011 12:02:33
Cidade: BH

Meu Caro João Carlos Sobreira,Lembro-me perfeitamente do incêncio a que você se referiu em sua mensagem 68699. Da janela de um sobrado na rua Simeão Ribeiro, em frente ao Cine São Luiz, eu via botijões de gás voando a grandes alturas. Também me lembro, saudoso, da Pracinha do Rosário. Ali, logo no início (ou fim) da Avenida, morava dona Nely Pimenta, querida professora do 1º no GE Carlos Versiani. Era o ano de 1952 evárias vezes fui à sua casa receber, de graça, aulas particulares, porque eu era um aluno "fraco". (A propósito, alguém poderia me dizer se dona Nely ainva é viva?)Naquela pracinha, num gramado que existia ao lado da Igreja, mais tarde eu jogaria gostosas peladas com Paulim Cães, Arthur, Nelson Bosta Preta, Vicentim Mota, Tião Boi, Fernando Gontijo, Haroldo Carlos, Bil, Oliveira e tantos outros queridos amigos. Parabéns por seu belo texto, recontando a história dessa nossa querida cidade.Antonio Carlos

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Mensagem N°68715
De: Railda Data: Quinta 1/9/2011 10:24:49
Cidade: Montes Claros- MG  País: Brasil

Ontem, por volta das 13h, em plena luz do dia e do sol quente que fez em Montes Claros,e no meu horário de almoço, presenciei uma tentativa de homicidio bem de frente à minha residência. Dois meliantes em uma biz atiraram em um jovem que passava na rua do Bairro Augusta Mota em uma motocicleta. Foram muitos tiros disparados em meio ás crianças que passavam em direção à uma escolinha infantil. Até ontem a noite a vítima se encontrava correndo risco de morte. (...)

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Mensagem N°68714
De: Paulo Data: Quinta 1/9/2011 10:24:58
Cidade: Montes Claros

Enquanto o Corpo de Bombeiros aperta a garganta de pequenas empresas em M. Claros, com exigências e mais exigências, muitas delas inteiramente descabidas, o deputado Gil Pereira recebe medalha da Corporação em Belo Horizonte, em rica solenidade com outras presenças. Sem saber, exibe as fotos da homenagem - enquanto na sua cidade muitos se contorcem para atender as exigências da corporação que, em outros tempos, foi modelo de atuação e na gratidão de todos. Alguma coisa está errada.

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Mensagem N°68713
De: Igor Avelar Data: Quinta 1/9/2011 08:30:36
Cidade: Montes Claros

Esta manhã percebi que roubaram uma árvore de duas que plantei na porta de minha casa. Acho um absurdo isso. Nem árvores a bandidagem deixa passar? Não vai demorar muito e vão roubar a outra também. O que fazer? Estamos de mãos atadas nas mãos de bandidos!!!

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Mensagem N°68712
De: Valeria Data: Quinta 1/9/2011 07:17:07
Cidade: Montes Claros M. G./MG

Mensagem: Incêndio na praça do Rosário João Carlos Sobreira A praça da Igreja do Rosário (hoje praça Portugal) era tranqüila e bucólica em meados da década de sessenta.(...)
A escola que funcionava onde é hoje o Banco do Brasil era o Jardim da Infância Presidente Bernardes.Eu lecionava lá e presenciei ao vivo o ocorrido.Gosto muito de ler suas crônicas.

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Mensagem N°68711
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 1/9/2011 07:22:01
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

1.º de setembro

1841 — Conquanto a houvesse festejado, a 23 de maio de 1841, o ato da Sagração e Coroação de SA. M. o Imperador Dom Pedro Segundo, na ignorância de que a data antes fixada havia sido transferida, a Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas resolve, em sessão extraordinária, comemorá-lo mais uma vez, no dia novamente determinado, organizando o seguinte programa: “No dia 7 de setembro, ao amanhecer, ao meio dia e ao anoitecer, se salvam com repiques de sino, fogos de artifiício e bandas de música; no dia 8, a mesma salva ao amanhecer, Missa do Espirito Santo com sermão às 11 e meia, Cavalhadas às 3 da tarde, Te Deum com sermão às 5 e, às 6, cortejo no Paço da Câmara. E’ permitida toda a sorte de espetáculos públicos nos três dias que se seguirem, convidando o povo por edital para iluminar a frente das casas e apresentar todos os divertimentos honestos que não ofendam à moral pública, nem agravem a responsabilidade que a Câmara sobre si tomou concedendo esta licença genérica”.
1858 - Serafim Gonçalves Guimarães toma posse do cargo de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1886 - Pela Diretoria Geral de Higiene é concedida licença a Ensébio Alves Sarmento para estabelecer-se com larmácia na cidade de montes Claros, visto não haver farmácia alguma dirigida por profissional e ‘a falta aludida se estende a um raio de 40 léguas”.
1888 — Pela lei mineira n.° 3648, o Govêrno da Província fica autorizado a contratar com a companhia organizada pelo tenente-coronel Cypriano de Medeiros Lima a construção de uma estrada de ferro de Januária, pôrto da Extrema ou outro pôrto à margem do rio São Francisco entre os designados cidade de Montes Claros, passando pela Paróquia de Coração de Jesus, mediante garantia de juros de ‘7% sôbre 3.ooo:000$000, no máximo e privilégio de 50 anos.
- Pela lei n° 3650 da Assembléia Legislativa Provincial, fica a Câmara Municipal de Montes Claros autorizada a contratar com quem melhores condições oferecer, o serviço de abastecimento de água potável à cidade, mediante 12 cláusulas. Entre elas, o concessionário teria o privilégio por 30 anos, para o serviço, não poderia cobrar taxa anual que ezoedesse a 15$000 por pena dágua, todos os prédios sujeitos ao imposto predial ficariam obrigados a arrendar pelo menos uma pena dágua; o concessionário se obrigaria a fornecer à Câmara Municipal, sem quaisquer ônus para a Municipalidade, 24 penas dágua para chafarizes públicos e a concluir todos os trabalhos de abastecimento dágua, no prazo de dois anos a datar da aprovação do contrato.
1916 - È fundado, na cidade de Montes Claros, o Mineiro Foot-Ball Club que tem como seu primeiro Presidente José Magno de Alkimim Câmara.
1926 — Inaugura-se, na cidade de Montes Claros, a Estrada de Ferro Central do Brasil. O Ministro da Viação Francisco Sá, partindo de Bocaiuva com sua comitiva, em trem oficial, inaugura sucessivamente as Estações de Engenheiro Dolabela, no quilômetro 1.058; Pires e Albuquerque, no quilômetro 1.075; Juramento, no quilômetro 1 088 e Antônio Olyntho, no quilômetro 1.107, chegando ao final dos 72 quilômetros do percurso de Bocaiuva a Montes Claros, isto é, à estação desta última cidade às 14 horas e dez minütos. Ao dar entrada o comboio, à frente do qual vinha o carro conduzindo o dr. Francisco Sá, sua Senhota e vários membros da comitiva, espoucaram os foguetes e uma girândola de 50 dúzias de fogos, ao mesmo tempo que se faziam ouvir as bandas de música Euterpe Montes-clarense e a do 3º Batalhão da Policia Mineira. Milhares e milhares de pessoas que aguardavam a chegada do especial na esplanada prorromperam em delirantes aplausos e aclamações ao nome do grande Ministro.
APÓS o discurso de recepção e respectiva resposta, o dr. Francisco se dirigiu por entre arcos festivos e faixas de saudação que enfeitavam as ruas, ao Palácio Episcopal, onde ficaria hospedado.
Às 19 horas, partia da praça Dr. João Alves densa multidão, organizando imponente marche aux flambeaux, tendo à frente a banda de música do 3º Batalhão da Polícia Mineira, a fim de cumprimentar o Ministro da Viação, no Palácio da praça Dr. Chaves. Em nome do povo falou o dr. Urbino de Sousa Viarina, cujo discurso foi respondido pelo dr. Francisco Sa.
As 21 horas, teve início o banquete de 150 talheres, em que, além das pessoas gradas da cidade e da comitiva ministerial, tomaram parte as representações de todas as Municipalidades norte-mineiras, especialmente convidadas para assistirem ao magno acontecimento que se festejava na comuna irmã.
Ao champanhe, o Deputado Camilo Prates, em nome da Câmara Municipal de Montes Claros, ofereceu o banquete ao dr. Francisco Sá. O homenageado respondeu agradecendo com um dos discursos mais eloquentes, mais belos e emotivos até então jamais ouvidos pela enorme assistência, em religioso silêncio. Falou, por fim, o Deputado Honorato Alves, que levantou o brinde de honra ao Presidente da República, dr. Arthur da Silva Bernardes, e ao Presidente do Estado, dr. Fernando de Melo Viana.
Houve cinema à noite, ao ar livre, assistido por cêrca de 4.000 pessoas.
O primeiro agente da Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil’, em Montes Claros, foi Carlos Catão de Oliveira Prates.
1933 — Pelo decreto municipal n.° 98, é criada a Inspetoria de Veículos, ao municipio de Montes Claros.
1951 — Sai o primeiro número de ‘O Jornal de Montes Claros”, sob a direção do dr. Luis Pires Filho, impresso em linotipo. A bênção das instalações foi ministrada, às 10 horas, por S. Exc. Revma. Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, Bispo Diocesano, falando logo depois o dr. Bilton Fonseca, Redator do periódico.
A principio, “O Jornal de Montes Claros” circulava três vêzes por semana. Em julho de 1954, era adquirido pelo dr. Oswaldo Alves Antunes. Trazia como lema e programa, “Igualdade de ânimo diante da adversidade e da prosperidade”. Jornal noticioso, da atenção notadamente aos problemas locais, que analisa com percuciência nêles interferindo do modo que lhe parece construtivo, ora sugerindo aos poderes oompetentes medidas oportunas e práticas, ora combatendo atos e fatos que julga prejudiciais ao bem estar da comunidade, campo êsse em que disserta com absoluta independência, expendendo os seus pontos de vista de maneira clara e incisiva.
1954 – Inaugura-se o Serviço de Traumatologia e Ortopedia no Hospital Santa Teresinha, na cidade de Montes Claros.
1962 – Toma posse a nova Diretoria do Sindicato dos Empregados Bancários de Montes Claros para o biênio 1962- 1964, tendo como presidente Raymundo Lyrio Brant.

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Mensagem N°68710
De: Aderbal Data: Quarta 31/8/2011 22:21:50
Cidade: Montes Claros/MG

Há notícia de mais uma execução em M. Claros, agora à noite. Na região do Vera Cruz.

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Mensagem N°68709
De: José Ponciano Neto Data: Quarta 31/8/2011 16:52:01
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Por motivo de viagem.Fiquei 01 dia e ½ sem acessar o Site do montesclaros.com – preferencialmente o Mural.Confesso que, devido o vicio diário, - desde das primeiras às ultimas horas; ansiedade de saber noticias da nossa “Aldeia” ( substantivo plagiado do Bala); leiam as pérolas que encontrei:
1- - Na nossa Aldeia , vereadores ignoram a opinião de 90% da população - que rejeitam o aumento do número de cadeiras na Câmara - e aprovam a proposta na surdina; o projeto prevê o AUMENTO do número de cadeiras na Câmara Municipal das atuais 15 para 23 na próxima legislatura, alterando a Lei Orgânica do Município.
2- - Em Governador Valadares. A OAB quer barrar aumento no número de vereadores. A OAB juntamente com entidades de classe - representantes de diversos sindicatos da cidade e da maçonaria - se mobiliza para impedir o aumento, de 14 para 21, do número de vereadores na cidade.
3- - “a população regional está morrendo nos corredores ou mesmo porta de hospitais por conta de superlotação vinda de outros estados”
4- - Casas e muros sobem assustadoramente pelo o sopé da serra da Ibituruna. Já atingiram a parede de rocha.A secretaria de Meio Ambiente tem conhecimento se existe licenciamento?
5- - Alunos andam mais de 2 km para chegar à escola na zona rural. - Alunos de uma comunidade rural de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, estão com dificuldade para chegar à escola por causa das péssimas condições da estrada.
6- - Na Capital Federal: Deputada filmada recebendo dinheiro foi absorvida. “- culpou a mídia, "que destrói a honra de qualquer um".
É minha opinião: precisamos tomar vergonha na Cara e seguir o exemplo do item 2 “dois” e saber cobrar dos orgãos de competências explicações com referência os demais itens. , viu?

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Mensagem N°68708
De: Eduardo Data: Quarta 31/8/2011 15:26:47
Cidade: Montes Claros/MG

Neste momento, o serviço meteorológico registrou uma queda para 15% na umidade relativa do ar em Montes Claros, colocando a nossa cidade em estado de alerta. Quando isso ocorre, é aconselhável evitar aglomerações em ambientes fechados e usar soro fisiológico para olhos e narinas e umidificar os ambientes.

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Mensagem N°68707
De: ariane carvalho Data: Quarta 31/8/2011 14:58:17
Cidade: montes claros/mg

tiroteio no bairro major prates, uma pessoa foi baleada...(...)

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Mensagem N°68706
De: O Tempo Data: Quarta 31/8/2011 13:15:19
Cidade: Belo Horizonte / Mg

OAB quer barrar aumento no número de vereadores - Veridiane Marcondes - A Ordem dos Advogados de Minas Gerais (OAB-MG) em Governador Valadares, região do Vale do Rio Doce, juntamente com entidades de classe - representantes de diversos sindicatos da cidade e da maçonaria - se mobiliza para impedir o aumento, de 14 para 21, do número de vereadores na cidade. Já aprovada pela Câmara Municipal, a proposta é uma emenda à Lei Orgânica, portanto dispensa aprovação do Executivo para ser validada. (...) O presidente do Conselho de Veneráveis da Maçonaria de Governador Valadares, Antônio Eustáquio, afirmou que a intenção é discutir o posicionamento da Câmara em relação ao projeto. "A população não aceita que se aumente o número de parlamentares. Estamos criando um projeto de iniciativa popular que reduz o número de vereadores de 14 para 13 e precisamos de aproximadamente 10 mil assinaturas, 5% do total de habitantes na cidade", pontuou Eustáquio, que é um dos líderes do movimento popular contra a mudança. Segundo uma fonte que prefere não ser identificada, o Legislativo aprovou o projeto para aumentar a verba destinada à Casa. (...)

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Mensagem N°68705
De: Dani Data: Quarta 31/8/2011 11:16:22
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Povo de Montes Claros, não é preconceito, mas a população de Montes Claros, deverá fazer um movimento para reivindicar dos políticos uma providência no sentido de proibir o atendimento no SUS, da população do sul da Bahia que está toda vindo para esta cidade fazer seus tratamentos de saúde, os hospitais não tem mais leitos e nem médicos ou vagas para atender a população da cidade e região, isso é um absurdo, claro que todos têm direito à saúde e é por isso mesmo que cada governante tem que tomar suas providências para atender sua população dentro do seu estado, isso tá virando um caso de calamidade pública, se é para atenderem todos aqui, que façam hospitais com capacidade para tanto, e não deixar a população regional está morrendo nos corredores e mesmo porta de hospitais por conta de superlotação vinda de outros estados, isso tá ai para quem quiser ver, já disse não tenho nada contra outros estados, tenho contra essa imoralidade que está ai com a saúde de nossa cidade e região, abram o olho, isso é falta de respeito com a população pagadora de impostos orbitantes, chega de ver o caos que a saúde se tornou em nossa cidade, vocês querem ver? visitem os hospitais e clínicas da cidade que vão ver do que estou falando, nem particular as pessoas estão conseguindo internação por falta de vagas, gente, isso é uma bábarie, vamos tomar providências, vocês estão no poder para isso, esqueceram que outras eleições virão??

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Mensagem N°68704
De: Lucy Data: Quarta 31/8/2011 10:47:34
Cidade: Moc

Estive esta madrugada no Pronto-Atendimento da Santa Casa, os do Plano de Saúde. Lá, ouvi: havia 12 candidatos a internamento no hospital e apenas uma vaga. Agora, tomo conhecimento: os 15 vereadores de Montes Claros gastam - dos contribuintes - “R$ 650 mil por mês, totalizando R$ 7,8 milhões por ano". Também não é preciso dizer mais nada.(E médicos e atendentes do hospital fazem das tripas coração para amenizar o quadro, enquanto os senhores vereadores querem aumentar de 15 para 23 o número, já inchado,de vereadores regiamente pagos. Os mesmos vereadores que, individualmente, recebem do cidadão algo como 21 mil reais. Por mês, todo mês. É muito escárnio. (...)

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Mensagem N°68703
De: Jurandir Data: Quarta 31/8/2011 10:17:28
Cidade: Moc

"Jornal de BH abre manchete de página inteira: "Vereadores ignoram eleitores e aprovam aumento de cadeiras em Montes Claros". E revela o custo atual da Câmara: “R$ 650 mil por mês, totalizando R$ 7,8 milhões por ano"
Anoto acima o título, de página inteira, com chamada de primeira página, do jornal Estado de Minas, de Belo Horizonte. A manchete fala por si. Acabo de consultar os números - até aqui - de enquete em curso no montesclaros.com, sobre o assunto.
Os números, até esta manhã, são os seguintes, e também falam por si, sem necessidade de mais comentários:

26/08/11 - "Cada vereador em Montes Claros recebe R$ 8 mil de salário mensal, com direito a R$ 6 mil de verba de gabinete (indenizatória) e R$ 7 mil para contratação de assessores. Ou seja, os gastos do contribuinte com cada vereador podem chegar a R$ 21 mil". A proposta agora é aumentar de 15 para 23 o número dos vereadores em M. Claros. Se a mudança for aprovada, vai:
• Melhorar a Câmara
15,77%
• Piorar
15,38%
• Piorar ainda mais
16,15%
• Não muda nada
10,77%
• É preciso acabar com a remuneração de vereador, como era antes de 1978
41,92%

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Mensagem N°68702
De: Hoje em Dia Data: Quarta 31/8/2011 09:29:36
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Leishmaniose leva ao sacrifício de 2.187 cães - O combate à leishmaniose visceral levou o Centro de Controle de Zoonoses a fazer eutanásia em 2.187 cães somente no primeiro semestre deste ano, em Montes Claros. A justificativa é de que os animais estariam com a doença, também conhecida como calazar. O Instituto Vida Animal, porém, acusa o centro de ter realizado o sacrifício "sem critério", pois afirma que parte dos cachorros poderia ter continuado viva. Montes Claros tem 66 mil cães e 14 mil gatos, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde. A média é de um animal para cada 4,5 moradores. "Não somos contra a eutanásia de animais doentes. Mas queremos que impeçam o sofrimento do animal, aplicando primeiro a anestesia e depois a dose que provoca a morte", diz o presidente do Instituto Vida Animal, Paulo Roberto Oliveira. Ele acredita que a falta de recursos financeiros para manter os animais no centro tenha levado, em alguns casos, à aplicação da injeção letal. "Estamos averiguando o caso". Paulo é a favor da implementação de políticas públicas, como a castração e o incentivo à adoção, para impedir o aumento da população de animais de rua. Ele diz que muitas famílias que criam cães se recusam a fazer o tratamento dos mascotes quando eles adoecem. Por isso, entregam o bicho de estimação ao Centro de Controle de Zoonoses, para a eutanásia (...).

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Mensagem N°68701
De: G1 Data: Quarta 31/8/2011 09:28:37
Cidade: São Paulo/SP

Alunos andam mais de 2 km para chegar à escola na zona rural de MG - Alunos de uma comunidade rural de Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais, estão com dificuldade para chegar à escola por causa das péssimas condições da estrada. O transporte escolar não chega a algumas casas e a maior parte do caminho precisa ser feita a pé pelas crianças. Até a escola são cinco quilômetros, e mais da metade deste caminho é feita andando. Uma ponte durante o trajeto é outro problema. Os moradores alegam que no período de chuva fica impossível atravessá-la. Segundo os pais, o escolar não consegue passar por um trecho de subida e os alunos já chegam na escola cansados. Os pais alegam que já fizeram um requerimento na prefeitura para tentar mudar a situação. Por meio da assessoria de comunicação, a prefeitura de Montes Claros informou que, ainda nesta semana, vai tomar providências para resolver o problema da estrada. Sobre a ponte, a assessoria disse que não há previsão para reforma ou a construção de uma nova.

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Mensagem N°68700
De: Estado de Minas Data: Quarta 31/8/2011 09:21:09
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Vereadores ignoram eleitores e aprovam aumento de cadeiras em Montes Claros - Enquanto em Montes Claros vereadores ignoram a opinião de 90% da população - que rejeitam o aumento do número de cadeiras na Câmara - e aprovam a proposta na surdina... - Os vereadores de Montes Claros, no Norte de Minas, aprovaram nessa terça-feira, em primeira votação, projeto que prevê o aumento do número de cadeiras na Câmara Municipal das atuais 15 para 23 na próxima legislatura, alterando a Lei Orgânica do Município. Pesquisa encomendada pelo próprio Legislativo revelou que 90% dos entrevistados foram contra a proposta. Por isso, para evitar desgaste, os vereadores decidiram recorrer ao silêncio. A votação da constituticionalidade do projeto ocorreu sem nenhuma discussão, com 11 votos favoráveis e um contra. Dentro de 10 dias será votado o mérito. Para a aprovação serão necessários no mínimo 10 votos favoráveis. Para valer na eleição de 2012, o aumento do número de vereadores terá que ser votado até 7 de outubro. Uma comissão especial para analisar o projeto, integrada por cinco vereadores, não quis ir na contramão da vontade do eleitorado e apresentou parecer contrário à proposta. No entanto, segundo o presidente da Câmara, Valcyr Soares (PTB), mesmo com o parecer contrário da comissão especial, foi apresentado o projeto para elevar o numero de cadeiras, assinado pelo vereador Antônio Silveira (PTN) e outros quatro vereadores, cujos nomes não foram revelados. Conforme apurou a reportagem, a questão foi discutida segunda-feira, em duas reuniões fechadas, com a participação da maioria dos vereadores. Com 362 mil habitantes, Montes Claros já chegou a ter 21 vereadores. Em abril de 2004, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou resolução reduzindo o número de integrantes de toda as câmaras municipais, estabelecendo “tetos” de acordo com a população do município. Foi feito um corte de 8.436 vereadores em todo o país – de 60.311 para 51.875. Para atender a resolução do TSE, desde janeiro de 2005 Montes Claros passou a contar com 15 vereadores. Em 2009, nova mudança: foi aprovada pelo Congresso a Emenda Constitucional 58,estabelecendo novos parâmetros para a composição das câmaras municipais, sendo criadas 24 faixas de população, que vão de um mínimo de nove vereadores para cidades de até 15 mil habitantes a 55 cadeiras para as cidades com mais de 8 milhões. A prerrogativa para definir o número de parlamentares foi devolvida às câmaras, por meio de alteração na Lei Orgânica do Município. No caso de cidades do porte de Montes Claros, entre 300 mil e 450 mil habitantes, o limite passou para 23 cadeiras. Atualmente, os gastos com cada vereador da cidade somam R$ 22,7 mil: R$ 9,6 mil de salário, R$ 7,1 mil para contratação de pessoal e R$ 6 mil de verba de gabinete, que é indenizatória. Valcyr Soares lembra que mesmo aumentando a quantidade de vereadores o repasse para o Legislativo continua no patamar atual: R$ 650 mil por mês, totalizando R$ 7,8 milhões por ano. Os gastos da Câmara não poderão ultrapassar 5% das despesas correntes do município. Valcyr alega que, na condição de presidente, não vota. Ele salienta que não haverá elevação de despesas para a população. Por outro lado, lembra que justamente por esse motivo, passando dos atuais 15 para 23, a verba de contratação de pessoal terá que diminuir de R$ 7,1 mil para R$ 2,9 mil. “Percebo que como as despesas não poderão aumentar, os vereadores não terão uma assessoria de qualidade para desenvolver um bom trabalho para a população. Acho que o ideal seria entre 19 e 21 vereadores”, comenta o presidente da Câmara. Ele informa que mesmo com o acréscimo de cadeiras o salário de vereador não deverá ter nenhuma redução.
Disparidade
O vereador Antônio Silvera (PTN) defende abertamente o aumento do número de cadeiras no Legislativo Municipal. “E por várias razões”, acrescenta. “O primeiro motivo é que hoje se observa uma disparidade entre as quantidades de vereadores das maiores cidades e dos municípios pequenos. Cidades como Glaucilândia, de 3,2 mil habitantes, têm nove vereadores. Já Montes Caros, que tem 40 vezes a população de Glaucilândia, só tem 15 vereadores”, afirma Silveira. Ele lembra que Montes Claros tem mais de 200 bairros e muitos deles não têm representação na Câmara, assim como várias localidades rurais. Por outro lado, Silveira alega que a manutenção do limite de 15 cadeiras na Câmara vai prejudicar os partidos pequenos. “Se não aumentar o número de vereadores, os partidos pequenos correm o risco de não eleger nenhumvereador, pela dificuldade de atingir o coeficiente eleitoral. Acho que a ampliação é saudável para a democracia”, diz o vereador do PTN. Silveira também questiona a pesquisa que revelou a opinião contrária dos eleitores. “Na pesquisa foi questionado somente se a pessoa é contra ou a favor do aumento de vereadores, sem informar aos cidadãos que o aumento de cadeiras não vai representar aumento de gastos para o município.”

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Mensagem N°68699
De: João Carlos Sobreira Data: Quarta 31/8/2011 08:10:09
Cidade: Montes Claros/MG

Incêndio na praça do Rosário

João Carlos Sobreira

A praça da Igreja do Rosário (hoje praça Portugal) era tranqüila e bucólica em meados da década de sessenta. Podemos representá-la por um triangulo alongado, tendo um dos lados iniciado na esquina da rua Viúva Francisco Ribeiro, onde havia um velho casarão e hoje funciona a principal agência do Banco do Brasil na nossa cidade. Ali funcionava o Grupo Escolar D. João Pimenta, tendo ao lado um terreno murado, vago, que estava sendo usado como depósito de gás a céu aberto. Ao seu lado a residência do casal Fernanda e Arthur Ramos, existente até hoje, com finalidade comercial. Da outra esquina, onde começa a rua Lafetá até rua Governador Valadares, havia um muro contínuo com apenas alguns portões, de garagens existentes nos quintais das casas com frente para a rua Dr. Veloso. Na esquina do outro lado da rua Governador Valadares, um prédio de dois pavimentos, onde eu morava com minha mãe no térreo e funcionavam salas de escritório, em cima.
Fechando o triangulo, no lado menor, a nova Igrejinha do Rosário, recém construída em substituição à antiga e linda Capela, que o progresso exigiu e a prefeitura foi obrigada a demolir, porque estava interrompendo, quase que completamente, o prosseguimento da avenida Cel. Prates. Em compensação, a localização da nova Capela, fechando o início da avenida Afonso Pena, interrompeu o seu prolongamento existente, trocando, a meu ver, “seis por meia dúzia”. Confirmou-se aí, mais uma vez, o surrado refrão que diz: “Montes Claros é, cada vez mais, uma cidade sem memória”. A demolição da velha Capelinha, se deu sob vigorosos protestos da população e rios de lágrimas das piedosas rezadeiras,
O mato tomou conta do deposito de gás, ou por esquecimento, ou por deficiência no lay-out de arrumação dos botijões de gás, perfeitamente visível do lado de fora. Não havia espaço para passagem de um capinador entre as pilhas, que podiam ser vistas acima do muro não taon alto. As folhas do mato já estavam ultrapassando os botijões e perigosamente amareladas, portanto, secas. Não apareceu nenhum fiscal da prefeitura para autuar o responsável, a fim de corrigir o perigoso erro. A baixa umidade relativa do ar, permanentemente na cidade, o calor constante e o clima seco, se associados à uma ponta de cigarro aceso, poderiam transformar tudo em uma previsível tragédia. Pois não deu outra!
Certo dia, pela manhã o mato seco começou pegar fogo. Foi combustão espontânea, disseram uns. Que nada, só pode ter sido uma ponta de cigarro, afirmaram outros. A dúvida ficou, mas o sinistro foi real, barulhento e amedrontador. As labaredas subiram acima dos botijões, atingindo, primeiro sua válvula de segurança, que derretida, liberou o gás sob pressão, transformando o botijão em um possante maçarico, capaz de fazer a língua de fogo alcançar uma distancia superior a quarenta metros. Os botijões vazios quando atingido pelo agora maçarico, explodiam e eram arremessados em todas as direções, principalmente para o ar. Encontrei, posteriormente, no telhado lá de casa, a sessenta metros do foco de fogo, três botijões retorcidos, amassados e rasgados pela explosão, que haviam quebrado várias telhas e foram parar na laje de forro das salas. Oito deles, no mesmo estado, foram encontrados na praça da Matriz e alguns foram localizados nas proximidades da ponte do rio Vieira, que dá acesso ao Orfanato. As casas e quintais da circunvizinhança, devem ter sido aquinhoadas com o inusitado “meteoro” sem que tenha sido dado conhecimento posteriormente.
O meu dileto amigo José Marques, conhecido na cidade como Zé Português, tinha, na ocasião, um caminhão que fazia transportes de materiais para outras cidades e o deixou, carregado de tecidos, pernoitando, como de hábito, no outro lado da avenida, bem em frente ao depósito de gás. A língua de fogo do “lança chamas” o atingiu, destruindo, por completo, caminhão e mercadorias. Felizmente, no terreno vago, o único combustível para o incêndio era o gás dos botijões cheios. Acabado esse, não havendo mais nada para alimentar o fogo, o incêndio extinguiu por si próprio. Foi um acontecimento apavorante, de pequena duração.
Quando o incêndio começou, eu já estava visitando uma das minhas obras. Até que chegou o eletricista, com a notícia que estava tendo um “fogaréu perto da casa de Dona Zaeth”. Contou para nós, rapidamente o que sabia e incontinente, corri para casa. Ao chegar, mamãe e minhas tias e primos que moravam próximos, estavam nas cinco janelas que abrem para a rua Governador Valadares, todas fechadas. Como eu já havia feito o serviço militar no CPOR, na arma de Artilharia e sabia muito bem que cada explosão é responsável por um deslocamento de ar, capaz de estilhaçar vidros como os das cinco janelas, tratei de abrir todas elas imediatamente.
Chegando ao quarto de mamãe, onde estava a primeira janela aberta por mim, qual não foi minha surpresa ao vê-la fechada. Abri de novo e fui verificar as outras. Também fechadas! Furioso, procurei saber quem estava me fazendo perder tempo com essa desastrosa brincadeira. Encontrei tia Jujú, apavorada e com muito medo (ela sempre foi assim) procurando “o irresponsável que estava fazendo todos correr o risco do perigo de uma tragédia abrindo as janelas!” Com o fato esclarecido, tudo se acalmou e pudemos acompanhar o resto do incêndio com as janelas abertas. E acabado o sinistro, ao comentarmos o ocorrido, todos demos boas gargalhadas.

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Mensagem N°68698
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 31/8/2011 07:18:36
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

31 de agôsto

1874- Nasce, em Grão Mogol, Joaquim Sarmento Sobrinho. Transferindo-se para Montes Claros, exerceu, nesta cidade, as profissões de farmacêutico e comerciante, tendo ainda desempenhado o mandato de várias funções, corno O de Juiz de Paz, eleito, por diversas vêzes, por muitos anos, quando teve ocasião de servir de Juiz Municipal e também de Juiz de Direito. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. Nomeado Coletor Federal de Brejo das Almas, ali exerceu o cargo até aposentar-se. E’ Inspetor Escolar.
1906 — Nasce em Manaus, Amazonas, Walter Vianna, filho de João Vianna Junior e dona Maria Ramos Vianna. Foi pracista e empregado de pôsto de gazolina no Rio de Janeiro; funcionário püblico estadual e federal (Fiscal) e sargento do Exército, todos por concurso. Elegeu-se Presidente da União Operária e Patriótica de Montes Claros, de 1957 a 1959. Foi Tesoureiro da Delegacia Fiscal de Belo Horizonte, por duas vêzes. E’, atualmente, Fiscal de Impostos Internos, com, sede em Montes Claros.
1907 - Nasce, em São João da Ponte, Minas, o dr. Alcebíades de Sousa Santos, fllho de Jorge de Sousa Santos e dona Julieta Pereira, dos Santos. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário, em Belo Horizonte, onde se diplomou em 1930. Foi prefeito Municipal de São João da Ponte, Subchefe da Colônia Agrícola Nacional da Jaiba, em Janaúba.
1930 - E’ inaugurada a ponte sôbre o rio do Cedro, construída pela Emprêsa Maia &. Ltda. Essa empresa foi constituída por iniciativa o cel. JOáO Martins da Silva Maia, com o capital realizado de 100:000$000, tendo por finalidade a ligação, por estrada de rodagem, a cidade de Montes Claros a Pedras de Maria da Cruz, à margem direita do rio São Francisco. Era constituída dos seguintes sócios: coronéis Joãoo Martins da Silva Maia e Virgilio Machado e engenheiros José Bawden Teixeira João Bawden Teixeira o Nelson Washington Viana.
1937 - Francisco Pimenta de Figueiredo é nomeado para o cargo de Secretário interino da Prefeitura Municipal de Montes Claros.
1941 – Inauguram-se às 15 horas, as instalações da Standard Oil Company of Brasil, a dois quilômetros do centro urbano de Montes Claros, nas proxmidades da E. E. Central do Brasil. Ao ato compareceram Dom Aristides de Araújo Pôrto, Bispo Coadjutor da Diocese, dr. Antônio Teixeira de Carvalho, prefeito Municipal de Montes Claros drs. Joaquim José da Costa Júniori e Newton Velloso, engenheiros da Companhia de Melhoramentos, construtores da obra, Frederico Smolka Superintendente da Construção a Stand Oil Compafly of Brasil, Antônio Mendonça, representante da Standard em Montes Claros e vârias outras pessoas.
1946 — Por ato do Interventor Federal no Estado de Minas, José Rodrigues Prates Jünior é nomeado para o cargo de Juiz de Paz do distrito da cidade de Montes Claros.
1980 — o cap. Gerado Tito Silveira deixa o cargo de Delegado de Polícia Especial do município de Montes Claros.

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Mensagem N°68697
De: Samu Data: Terça 30/8/2011 15:28:32
Cidade: Montes Claros/MG

Samu Macronorte abre vagas para médicos - O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU 192 Macro Norte-MG, gerenciado pelo CISRUN, está selecionando médicos para trabalhar no SAMU, nas seguintes cidades: Januária: 01 vaga (plantão sábado 24 horas) e 01 vaga (plantão domingo - 24 horas)Janaúba: 01 vaga (plantão segunda-feira [dia] esábado 24 horas quinzenalmente)Montes Claros: feristas Carga horária: 24h semanais. Sálario: R$ 4.250,00 - Os interessados deverão encaminhar o currículo para o email samu@cisrun.saude.mg.gov.br aos cuidados do Coordenador Médico, Dr. Enius Freire Versiani.Os currículos pré-selecionados serão convocados para um treinamento admissional com aulas teóricas, prova prática, saídas supervisionadas em ambulância e entrevista.

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Mensagem N°68696
De: Thales Augusto Data: Terça 30/8/2011 14:56:01
Cidade: Melo/ Montes Claros

Casas e muros sobem assustadoramente pelo o sopé da serra da Ibituruna. Já atingiram a parede de rocha.A secretaria de Meio Ambiente tem conhecimento se existe licenciamento?(...)

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Mensagem N°68695
De: dalvana fernandes Data: Terça 30/8/2011 14:05:38
Cidade: brasilia df/df

titulo da notícia: menino de 13 anos é vítima de execução em m. claros; um homem também morreu, elevando para 74 os homicídios do ano
e um absurdo esses assasinatos em montes claros... estao matando pessoas inoscentes, cade a segurança da cidade? a dor q estamos sentindo por ter perdido nosso matheus e inexplicavel.. ninguem vai trazer ele de volta pra gente... to revoltada com isso.. mas uma certeza tenho. a justiça de deus nao falha... ass: dall amiga e "tia"...

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Mensagem N°68694
De: Federação Nacional dos Políciais Federais Data: Terça 30/8/2011 12:53:07
Cidade: Sergipe

PF apreende 3 quilos de cocaína durante barreira policial na BR 101 - A Polícia Federal prendeu em flagrante, na tarde de ontem, 28, S.M.J., 48 anos, natural de Montes Claros (MG), por transportar três quilos de cocaína. Os policiais realizavam barreira policial na BR 101, município de Japaratuba (SE), quando abordaram um ônibus interestadual e revistaram os passageiros. Os federais encontraram o entorpecente dentro da bolsa de viagem de uma passageira. Durante o interrogatório, a presa confessou que estaria transportando a droga do estado de São Paulo para a cidade de Maceió (AL). S.M.J., que não possui antecedentes criminais, responderá por tráfico interestadual de entorpecentes, com pena de até 25 anos de prisão. A presa está à disposição do Juízo Criminal da Comarca de Japaratuba (SE). Fonte: Agência Fenapef com Comunicação Social SR/DPF/SE

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Mensagem N°68693
De: Prefeitura Data: Terça 30/8/2011 12:22:36
Cidade: Montes Claros

A Prefeitura (...)publicou Aviso de Licitação na modalidade Tomada de Preço para contratação de empresa especializada para abertura e pavimentação de trecho na Avenida Norival Guilherme Vieira, obra que dará início à implantação do projeto da Alameda Ibituruna. O objetivo é criar uma extensa área pública de lazer sob as torres de alta tensão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) (...).De acordo com o secretário-adjunto de Meio Ambiente, Ramon de Carvalho Guimarães, arquiteto urbanista autor do projeto, o primeiro passo é dar continuidade à via principal de acesso ao bairro, eliminando bifurcação em “Y” existente logo na entrada, possibilitando, assim, ligação direta da Casa do Rotariano até a parte alta do Ibituruna. “A intervenção é uma ideia do prefeito Luiz Tadeu Leite e irá melhorar o trânsito na região, aumentando a extensão da avenida”, diz. A licitação está prevista para ocorrer no dia 19 de setembro, às 9 horas (...).As próximas etapas preveem construção de uma praça e a pavimentação da via lateral, com 4,25 metros de largura por 3 quilômetros e 500 metros de comprimento, toda acessível a portadores de necessidades especiais com piso tátil e rampas de acesso, proporcionando segurança e conforto a pedestres. O espaço terá iluminação especial, pistas de caminhada e cooper, ciclovia, equipamentos de ginástica, jardins, além de todo mobiliário urbano, como bancos de descanso, quiosques e placas de sinalização.(...)

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Mensagem N°68692
De: Eva Data: Terça 30/8/2011 11:27:21
Cidade: M. Claros

A morte, sábado, do menino Geraldo Mateus Barbosa, de 13 anos, vem se somar à de José Miguel Borborema, de 6 anos, morto em condições semelhantes no dia 24 de julho. Os dois foram mortos, “por engano”, pelas balas do tráfico de drogas, com intervalo de pouco mais de 30 dias - em M. Claros. Sábado passado, Geraldo estava telefonando para o pai, na Vila Sion, a poucos metros de sua casa, e foi atingido por tiros que se destinavam a supostos traficantes. A mesma coisa aconteceu com o menino de 6 anos, atingido quando – às 6 horas da tarde – foi a um bar comprar balas. Os dois foram mortos em bairros operários. Até aqui, não há notícia de identificação do responsável pelas duas mortes.

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Mensagem N°68691
De: Ney Data: Terça 30/8/2011 09:45:39
Cidade: Belo Horizonte

Ter 30/08/11 - 7h30 - Menino de 13 anos morto pelas balas do tráfico, sábado, é o 5º executado em M. Claros "por engano": ele telefonava para o pai num orelhão a 12 metros de casa

Ter 30/08/11 - 9h35 - "Montes Claros é sui-generis: consegue manter a sua pureza de alma e de sentimento, apesar da onda de violência que tomou conta dos novos tempos e das velhas cidades, contra a qual, dolorosamente, nem ela nem minha doce Santa Luzia foram vacinadas"

Estão aí as duas realidades de M. Claros. A violência - que não encontra uma resposta por parte das autoridades - e a cidade lírica, muito bem descrita hoje em jornal de BH, cidade lírica que pede, implora, por providências que nunca chegam. A população se sente desamparada e rejeitada por suas lideranças - políticos, lideranças, chefias, comandos etc. Até quando?? Pelo amor de Deus, vamos fazer alguma coisa!

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Mensagem N°68690
De: Roberto Elísio Data: Terça 30/8/2011 09:26:47
Cidade: Belo Horizonte/ MG

Eternas lembranças

Roberto Elísio - Jornal Hoje em Dia

Acompanhado de atencioso cartão do empresário Jamil Curi, dirigente da Regional Norte da Fiemg e incentivador do conjunto desde 2005, chega-me às mãos uma relíquia: o CD "Vozes em Serenata", que acaba de ser lançado pelo Grupo de Seresta "João Chaves", da suave Montes Claros, cidade que sempre me concedeu a graça de muitas amizades extremamente queridas.
Montes Claros é sui-generis: consegue manter a sua pureza de alma e de sentimento, apesar da onda de violência que tomou conta dos novos tempos e das velhas cidades, contra a qual, dolorosamente, nem ela nem minha doce Santa Luzia foram vacinadas.
Evidentemente não com os mesmos componentes em sua integralidade - o correr da vida é cruel, dele ninguém escapa - faz algumas décadas o Grupo de Seresta "João Chaves" gravou excelente LP, que me foi, à época, presenteado pelo saudosíssimo amigo Mário Ribeiro, médico e ex-prefeito do município. Tenho-o até hoje, como, também, mantenho em pleno funcionamento um velho toca-discos, daqueles na base da agulha deslizando sobre a cera. Ouço-o sempre, quase invariavelmente sozinho. O título do LP era o mesmo deste artigo, embora no singular: "Eterna lembrança".
O repertório do atual lançamento inclui algumas composições não tão antigas quanto as anteriores, algumas inclusive não marcadamente de seresta. A predominância absoluta, porém, é de canções de um tempo mais distante, justamente aquelas que tornam eternas as lembranças.
Constava do LP a modinha "Saudade", de Jaime Redondo. Consta do CD a modinha "Saudade", de Jaime Redondo, que, se compôs mais alguma coisa, nem precisava: "Saudade", somente ela, já justificaria perante o tempo a existência de seu autor: "Saudade, mal-estar que se bem diz/ Que fere, mas não deixa cicatriz./ Saudade doce bem que me tortura/ E o coração machuca com doçura".
Ou, então, esta ternura de passagem poeticamente evocativa: "Saudade de rever os meus/ Saudade dos sorrisos teus/ Saudade, quem é que não tem/ Só mesmo alguém/ Que nunca quis bem".
O Grupo de Seresta "João Chaves" foi fundado há 44 anos e se mantém absolutamente fiel ao espírito do saudoso montes-clarense que lhe dá nome, imortalizado por excepcionais composições que desafiam tempo e gostos. É o caso do "Amo-te muito/ Como as flores amam/ O frio orvalho que o infinito chora".
Seus atuais integrantes, pela ordem expressa na própria contracapa do CD, são Adélcio Saraiva, Ademar Toledo, Alice Navarro, Marlene Oliveira, Marlene Cunha, Terezinha Jardim, Terezinha Fróes, Luiz Porfírio, Josefina de Paula, Hélio Saraiva, Valderez Costa e Paula, Ney Barbosa, Marta Marcondes e Mafalda Mafra, herdeiros e continuadores do culto às tradicionais serenatas na terra dos jornalistas Manoel Hygino dos Santos, Paulo Narciso, Adriano Souto e Carlos Lindenberg (este por adoção) e dos saudosos Robson Costa e Hermenegildo Chaves (irmão do patrono do conjunto musical), ao lado de quem tive a ventura de trabalhar longos anos na velha redação do "Estado de Minas".
E em se falando em serenata e em Montes Claros, não se pode deixar de destacar os mestres João Vale Maurício e Luiz de Paula, dos mais festejados poetas e seresteiros do Norte de Minas
As "Vozes em Serenata" reconduzem à memória histórias e figuras indelevelmente queridas: "É a ti, flor do Céu" ressuscita a imagem suave de minha avó Nhazinha, mãe de minha mãe; "Sinfonia da mata" recoloca ao meu lado o insubstituível Sanica com seu violão;
"Em você" reaparece o inesquecível primo e amigo Camilo Teixeira da Costa, debaixo da sacada de um dos casarios da Rua Direita, na nossa doce Santa Luzia do passado: "Você traduz/ Sonhos de luz/ Anjo divino/ Qual uma dádiva do Céu/ Do meu destino". Já a valsa "Sertaneja", criação insuperável de Orlando Silva - perdoem-me - faz-me recordar de mim mesmo. Timidamente escondido lá atrás dos anos que me envelheceram.

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Mensagem N°68689
De: O Tempo Data: Terça 30/8/2011 07:15:06
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Adolescente morre em acerto de contas do tráfico de drogas em Montes Claros - Priscila Colen - Um adolescente inocente acabou sendo vítima de um acerto de contas em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, nesse fim de semana. De acordo com informações do sargento Jesuíta, do Copom, dois homens a bordo de uma moto chegaram em uma rua no bairro Vila Sion. Eles tinham a intenção de matar um homem de 33 anos, e o motivo seria uma vingança relacionada ao tráfico de drogas na região. Eles alcançaram o objetivo e mataram o rapaz. Só que, na ação, acabaram atingindo também um menino de 13 anos que estava no local por acaso. De acordo com testemunhas, ele costumava frequentar o local do crime para acompanhar jogos de sinuca. Ele foi atingido com um disparo na cabeça e morreu na hora. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.

Hoje em Dia - Bala perdida mata garoto de 13 anos em Montes Claros - Girleno Alencar - A disputa entre traficantes causou a morte de mais um inocente em Montes Claros. Geraldo Mateus Barbosa Souza, de 13 anos, foi atingido por uma bala perdida quando esperava para usar o telefone público de um bar. Os tiros foram dados por dois homens em uma moto. A polícia acredita que a dupla queria atingir o ex-presidiário José Ricardo Souza Silva, de 33 anos, e que a execução estaria ligada ao tráfico. José estava no boteco e também morreu. Só no fim de semana, houve três assassinatos em Montes Claros e sete tentativas. Desde o início de 2011, foram 78 homicídios. A tragédia que tirou a vida de Geraldo aconteceu na Vila Sion, na noite de sábado. O pai da vítima, Sidney Pereira Souza, diz que o adolescente tentava telefonar para ele quando foi morto. O garoto morava a 12 metros do local do crime e, como a primeira chamada para o pai deu sinal de ocupado, resolveu esperar próximo ao orelhão para fazer a nova ligação. O jovem é a quinta pessoa a morrer “por engano” na cidade, desde o início do ano. Duas delas, além de Geraldo, eram crianças. O caso na Vila Sion trouxe à tona a polêmica sobre o fechamento de bares, após as 23 horas, nas “zonas quentes de criminalidade” de Montes Claros. A ideia, sugerida pelo delegado da Polícia Federal Marcelo Eduardo Freitas, é baseada em um estudo do médico-legista Eugênio Lins Barros que constatou que muitos dos assassinatos acontecem em botecos na periferia. O delegado alega que o objetivo é conter a onda de violência. Mas o projeto enfrenta a resistência em alguns segmentos. O presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes e Hotéis de Montes Claros, Tarcizio Edmar Figueiredo, entende que é possível determinar um horário para fechamento, mas sugere que a proposta seja mais debatida.

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Mensagem N°68687
De: Arthur Duarte Pinto Neto Data: Segunda 29/8/2011 21:34:12
Cidade: Salvador

BAR DO ZIMBOLÃO, RUY Pinto – Reminiscências... Nesses primeiros dias do mês de agosto,estávamos, animadamente, eu meu Pai, Ruy Pinto, Victor Fraga, Valim, a espera de João Galo, que não apareceu, sentados embaixo da parreira de uvas, na casa de Graça de tia Elvira da Silveira, para jantarmos um delicioso badejo. Já era de noitinha, e aquele friozinho mais que acolhedor era o tom para saborear o delicioso vinho chileno que victor adora, sentir o bouquet e agradecer aos deuses das noites de agosto a graça do momento. Ruy Pinto, sempre muito falante, iniciou as conversas que eram ouvidas por todos, e durante as conversas muitas interpelações, e a depender de onde eram tocadas nas lembranças dos interlocutores outros casos eram trazidos ao espelho da memória com entusiamo e realismo, casos hilários alguns até impublicáveis, segundo eles mesmos, passados no saudoso Bar do Zimbolão, o Zim, tão querido e admirado por Ruy Pinto. Á medida em que petiscávamos, surgia uma nova história que sorvíamos e devolvíamos em contínuas gargalhadas, nem os próprios protagonistas do momento se isentavam, depois de discordarem entre si, acordarem novamente,  os casos eram sempre amarrados no final,e consensuados. Segundo meu pai, um dia dois amigos, no bar de Zimbolão, o popular Telé prates e José Paraíso, estavam numa prosa e tomando umas branquinhas, e em num determinado momento, Telé virou para o companheiro e disse: Ô José será que Maria Madalena é a mãe de Jesus mesmo? No que José Paraíso respondeu: Ô Telé, deixa a vida dos outros prá lá, nós não temos nada com com a vida dos outros...Um outro caso foi com Leonel Beirão, que volta e meia andava com uma garrucha sem nenhuma bala, era fanático defensor do PSD, naquele em tempo Montes Claros, capitaneado pelos políticos Geraldo Athayde, Alpheu Quadros, Domingos Lopes, Deba, dentre outros e o PR, do qual pertenciam Simeão Ribeiro, Pedro Santana, Mário Ribeiro e outros nomes com grande expressão. Numa dessas discussões acaloradas, a polícia prendeu Leonel por ter sabido que o mesmo estava armado, desssa forma conduziram-no para a delegacia, os policiais há tempos andavam na cola de Leonel, e quando tiveram conhecimento de que ele estava armado não exitaram. Pois então, durante o trajeto até a delegacia, Leonel, espertamente, pediu aos policiais que por favor não passassem na porta do Dr. Alpheu Quadros, que seria a maior humilhação que ele viveria na sua vida, os policiais então com o intuito de contrariá-lo ainda mais, assim o fizeram passaram pela porta de Dr. Alpheu Quadros, que era protetor de Leonel, que no primeiro momento que pode se desfez do cerco policial e se escondeu em sua casa...não foi dessa vez! Victor Fraga por sua vez disse que em uma ocasião encheram a bola de um sujeito para que se candidatasse a algum cargo político, e o cara se empolgou bastante, embora sem chances de ser eleito, chegou para Ruy Pinto e perguntou o que ele achava da candidatura, no que Ruy prontamente respondeu; Claro, tem chance, mas tenha cuidado eu sou falso! E as estórias (histórias) iam sendo contadas, como se o frescor dessa noite de agosto as viessem conduzindo das almas dos queridos participantes. O olhar de Ruy passeava pelo quarteirão do povo, precisamente pelo bar do Zim, como se segurasse com as mãos aquelas emoções vividas no passado e tão fortes no presente. Ruy continuava sua trajetória narrativa dizendo que no bar de ZIM, várias negociações políticas tinham sido feitas, muitas decisões políticas se tomaram, após acalorados debates e polêmicas com políticos, jornalistas, e brilhantes pessoas que por lá passavam;Assim como muitos “furos” políticos ocorreram no bar do Zim. É, do alto dos seus 79 anos, Ruy levanta o olhar, como quem vislumbra a estrada e diz:Quando o Zim fechou o bar, eu levei a banda do batalhão para tocar e emocionado pensei: aqui, eu conquistei o exercício subjetivo de cidadania, e quando tudo acabou, segui para casa com a certeza de que enquanto viver passearei pelo quarteirão do povo e ouvirei na poeira da memória os debates acalorados de tantas vozes, que o tempo não calará, nem tampouco o vento levará o cheiro profundo do fígado acebolado, desses que agente só sente quando é de nossa casa ainda que da alma.

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Mensagem N°68686
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 30/8/2011 07:13:05
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

30 de agosto

1890 - Realiza-se, na cidade de Montes Claros, o pimeiro casamento civil, tendo como nubentes o lavrador Antônio José Pereira e Rosa Ribeiro dos Santos; Juiz de Paz, major João Antônio Ferreira Durães; Escrivão, José Manoel Evangelista Júnior. O ato teve lugar na residência do tio da noiva, Tertuliano Ribeiro dos Santos, que serviu de testemunha juntamente com o tte. cel. Gregório Josê Velloso. Presentes ao ato, estiveram o Vigário José Vieira da Silva, dr. Antônio Augusto Velloso, Justino Serafim Teixeira Guimarães e o sacristão Manoel Carlos de Oliveira.
1911 — Pela lei estadual n.° 556, o arraial do Santíssimo Coração de Jesus, sede do antigo distrito de Montes Claros, é elevado A categoria de Vila, com o nome de Inconfidência.
- Pela lei estadual n.° 556, é criado o municipio de Vila Inconfidencia, desmembrado do de Montes Claros, onde figurou atê à presente data com a nome de Santissimo, Coração de Jesus. Foi instalado a 1.º de junho de 1912, compondo—se dos seguintes distritos: Sede, Jequitai e Extrema, que passou a chamar-se posteriormente, Borda do Rio e, ultimamente, Ibiaí.
A primeira Câmara Municipal de Inconfidência compõs-se dos seguintes vereadores: Francisco Ribeiro dos Santos, Presidente; Camilo Cândido de Lélis, Leolino de Sousa, padre Carlos Alves Passos, Pearo Carlos Alves Passos, Pedro de Araújo Abreu, Benicio Antunes Prates, Alvaro de Lélis e Francisco Versiani Athayde.
- Pela lei estadual n.° 556, é criado o distrito de Juramento, no municipio de Montes Claros, com território desmembrado da sede. Seria instalado a 15 de novembro de 1913.
Juramento tornar-se-ia municipio que seria instalado a 4 de abril de 1954.
- Pela lei estadual n° 556, é desmembrado parte do território de Brasília, para formar o distrito de Bela Vista, integrandos-se ao municipio de Montes Claros, dando-se a sua instalação a 15 de novembro de 1913.
1933 – Falece Dom Joaquim Silvério de Sousa, Arcebispo de Diamantina. Nasceu em São Miguel de Piracicaba, a 29 de julho de 1859. Ordenou-se a 4 de março de 1882. Foi eleito Bispo Coadjutor de Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina a 16 de novembro de 1901, com o título de Bispo de Bagis, e sagrado por Dom Silvério, a 2 de fevereiro de 1902, na Capela do Recolhimento, de Macaúbas. Chegou a Diamantina a 13 de março do mesmo ano. A 17 de maio de 19O5, falecendo Dom João Antônio dos Santos, Dom Joaquim sucedeu-lhe no comando da Diocese de Diamantina. A 6 de abril de 1909, recebeu da Santa Sé a honra de ser auxiliar do Cardeal Acoverde, com o titulo de Arcebispo de Axum. Resignando a distinção conferïda, por motivo de saúde, foi confirmado, a 25 de janeiro de 1910, no cargo de Bispo de Diamantina, conservando o título pessoal de Arcebispo. A 28 de junho de 1917, S.S. o Papa Bento XV publicou a bula “Quando cunque se praebuit”, elevando a Sé à dignidade de Metrópole e nomeando Dom Joaquim o seu primeiro Arcetispo. O Pálio lhe foi imposto por Dom Silvério, a 18 outubro de 1919.
Em 1904, quando a Freguesia de Montes Claros ainda pertencia à Diocese de Diamantina, Dom Joaquim honrou a cidade com a sua visita, tendo êle aqui criado várias obras de beneficiência destacando a Conferência de são Vicente e Paulo, a 15 de maio do referido ano. Sua entrada em Montes Claros acha-se descrita na data e 10 de maio de 1904, nesta obra.
Dom Joaquim era membro do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, da Sociedade Internacional de História, de Paris, e da Academia Mineira de Letras.
Fundou, em Diamantina, a “Estrêla Polar”, órgão oficial da Mitra; convocou o primeiro Sínodo da Diocese, realizado em 1903; reergueu o Seminário criando o Colégio Dicesano; reconstruiu o Palácio, instalou o Convento Franciscano das Irmâs Clarissas e lançou os primeiros alicerces nova Catedral. E’ notável a sua Pastoral “Do Santo Padre, Pai, Pastor e Pacificador”, sôbre a ação de Sua Santidade, o Papa, durante a perfeital Grande Guerra.
Publicou “Sítios e Personagens”, “Finezas do Mãe”, “Aos meus Seminaristas” e “Despedidas e Agradecimentos”.
Traduziu a “Vida de Santo Afonso Ligórlo”, “Novenas de Natal” e outros.
1941 — Conclui-se a picada para a colocação dos postes de transmissão da energia elétrica da cachoeira de Santa Marta para a cidade de Montes Claros. Tem a extensão de 60.380 metros.
1956 A “Gazeta do Norte”, desta data! noticia o aparecimento do primeiro número da revista “Montes Claros em Foco”, dirigida por Ataliba Machado.
1961 — Realiza-se a eleição da nova Diretoria do Sindicato dos Empregados no Comércio de Montes Claros, a qual ficou constitulda pelos súcios Romeu Silva Soares. Wilson Peres de Sousa e Geraldo Soares de Oliveira.

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Mensagem N°68685
De: Ricardo Data: Segunda 29/8/2011 15:42:57
Cidade: M. Claros

Esteve preso no 10º Batalhão, e foi solto, sábado, o PM que - segundo o inquérito e testemunhas - atirou para se defender contra um homem armado de facão, e o matou, em Montes Claros, na última semana. A prisão revolta os seus colegas policiais, que por razões óbvias não se manifestam publicamente. Reservadamente, eles repetem, indignados, o que se tornou costume falar por toda parte - a lei protege mais quem está contra as leis do que a população e a própria polícia encarregada de zelar pela ordem pública. Argumentam os colegas que o policial atirou para se defender de um homem, com deficiência mental, que avançou contra ele com um facão. Caberá à Justiça Militar julgar o caso. A prisão, na argumentação dos colegas policiais, os desestimula a cumprir sua missão. Isto - dizem - os empurra a desempenhar apenas os procedimentos burocráticos. Caso contrário, responderão a toda sorte de processos. Assim, cruzam os braços - na esperança de que as leis se ajustem à rude realidade das ruas.

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Mensagem N°68684
De: Alberto Sena Data: Segunda 29/8/2011 15:41:25
Cidade: Montes Claros/MG

‘Seu’ Mané

Alberto Sena

Para as crianças, ele era um homenzinho misterioso. Aguçava a nossa curiosidade.
Nós o chamávamos de ‘seu’ Mané.
Paralítico das pernas e cego, para se locomover, ele usava uma carrocinha puxada às vezes por um carneiro e noutras vezes por dois.
A carrocinha era uma miniatura de carro de boi. Ele se sentava nela de um jeito semelhante ao do Maratma Gandhi sentar para conversar, com ambas as pernas de um lado só.
Com um bastão, ele dava um toque na madeira, sinal que os carneiros entendiam como sendo a ordem de partida. Os animais sabiam direitinho o caminho.
A fama de ‘seu’ Mané cresceu.
Quem morou pelos lados da Rua São Francisco, em Montes Claros, acima da linha férrea, deve tê-lo conhecido ou ouvido contar histórias a respeito dele.
De fato, ele era ‘homenzinho’ porque miúdo de pernas atrofiadas.
‘Seu’ Mané parecia não se preocupar com nada disso. Era cego, mas podia enxergar mais do que muita gente com luz nos olhos só para espiar e se intrometer na vida dos outros.
As crianças ouviam dizer que ele possuía ‘o dom da adivinhação’.
Para localizá-lo bem, a casinha dele ficava na Rua São Francisco à esquerda, depois da esquina de Rua Corrêa Machado. Próximo de onde moravam Niro, Xeba, Eustáquio e Jurandir.
O lugar era ponto de visitação de pessoas crentes de que aquele homenzinho visto numa carrocinha puxada por um ou dois carneiros, ‘adivinha as coisas’.
As pessoas iam a casa dele saber aonde encontrar determinado objeto perdido ou mesmo o que lhe reservava o futuro, mesmo sabendo que ‘o futuro a Deus pertence’.
‘Seu’ Mané pedia com a mão um pouco de paciência, assumia postura de quem estava concentrado no pedido e com os olhos do coração ou com o terceiro olho ou com seja lá o que, ele localizava o objeto perdido e até refazia os moldes do futuro do pobre à sua frente.
‘Seu’ Mané é um dos que ocuparam o baú de relembranças, os que povoaram a nossa infância e exercitaram a nossa perspicácia. A imaginação corria solta como um papagaio aos ventos de agosto, ali na Rua São Francisco.
Volta e meia se podia ir a casa dele conversar sobre coisas irrelevantes e saber se ele estava precisando de alguma coisa.
Muitas vezes nós ficávamos lá vendo o ‘seu’ Mané, em silêncio, e procurávamos os motivos de ele ser como era, vivendo como vivia ali naquele cubículo onde mal cabia um catre.
O ambiente cheirava a lã de carneiros. Quando chegava o tempo de tosquiar os carneiros, ele ganhava alguns trocados extras, pois o homenzinho viva de esmolas.
Há quem tem de tudo e se sente infeliz. Acha que é quem mais sofre no mundo. Mas basta dar volta de 360 graus nos calcanhares para encontrar um filho de Deus carente de algo, seja material ou não.
Uns têm dinheiro e carecem de saúde. Outros têm saúde, mas não dispõem de dinheiro. Há os que prejudicaram a saúde para ganhar dinheiro e agora gastam o dinheiro para resgatar a saúde.
O ‘seu’ Mané era miserável. Morava de favor com os carneiros. Vivia da ajuda. Mas tinha cara boa, tudo para ele estava às mil maravilhas.
Um dia alguém furtou a bicicleta do nosso irmão. Mãe lamentou. Sem bicicleta, como haveria de ser? Procuramos e nem sinal dela encontramos.
Foi quando mãe se lembrou de ‘seu’ Mané e fomos a casa dele fazer ‘uma consulta’. O homenzinho lamentou o sumiço da bicicleta com o jeitinho característico, manso, de ser.
Corria o ano de 1958. Montes Claros nem sonhava ser o que é hoje.
Naquela época, quem furtasse uma bicicleta corria permanente risco de um dia dar de cara com o dono numa das ruas estreitas do centro. Todos se conheciam.
Chegamos para consultar ‘seu’ Mané e mãe contou-lhe o ocorrido. Ele pediu calma com um gesto de mão. Ficamos em silêncio.
Ao lado dele um dos carneiros ruminava capim colonião. ‘Seu’ Mané então quebrou o silencio. Repetiu tudo o que mãe lhe havia contado a respeito do furto da bicicleta. Disse em seguida:
_ Estou vendo uma bicicleta, Monark encostada numa parede. Pode ser a bicicleta do seu filho. Está num lugar parecido com uma praça, um lugar que tem grama...
Como ele não apontou exatamente o lugar, deu-nos margem para interpretações. Podia ser num campo de futebol. Podia. Procuramos, mas não encontramos nem sinal da bicicleta.
Para nós, crianças, ele era um santo vivo.
Se ‘seu’ Mané não era santo vivo de direito tinha tudo para sê-lo de fato. Víamos até auréola nele.
Era um homenzinho semelhante a uma estrela, dotado de luz própria.

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Mensagem N°68683
De: Vera Data: Segunda 29/8/2011 13:08:49
Cidade: Montes Claros MG

Grande Artur!!!! (Mensagem 68679) Parabens!

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Mensagem N°68682
De: José Ponciano Neto Data: Segunda 29/8/2011 11:57:42
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Falta muita coisa. Leia no Clamor e Broncas mensagem 8905.O Rio do Carrapato, Partindo da fazenda de João Rabelo (Faz. Vieira), passando pela fazenda de Antônio Augusto Tupinambá, fazenda de Antônio Augusto Athayde; (- daí, passa chama-se de Rio Vieira). O Rio era de águas límpidas com pedrinhas brancas bem polidas pela turbulência, com conchas e piabas.
Essas fazendas juntas com a comunidade de São Geraldo, fizeram a alegria das nossas famílias em muitas manhãs e tardes de Domingo. Os picNik’s eram feitos na Rural Williys ou em caminhões com tábuas atravessadas na carroceria, - Pau de Arara-. Poeira? Do Otany (frigorifico) até lá. Quem importava? O melhor poço para nadar era na Fazenda dos Tupinambás, a mais completa para a turma era a fazenda do Sr. João Rabelo, para cortar taquara e transforma-la em vara de anzol na Faz. Antônio A Atahyde, e para completar o dia; - tomar uma Tubaina ou guaraná Luna era no São Geraldo (hoje II).
Deixando as belas lembranças. - Quando leio uma mensagem da Edna Helenice me dar uma tristeza; tudo bem, que a cidade vai avançando e na medida que avança, as adequações também. Mas, jogar lixo as margens do Rio, sendo que ao lado tem um Aterro Controlado, isto não passa de uma grande sacanagem.Está na hora as chamadas Ong’s ambientalistas juntas com a Secretaria do Meio Ambiente mobilizar a sociedade. Falta um projeto de revitalização; já começou; - os interceptores de esgoto já fora construídos. Porém o lixo contamina o Rio do mesmo jeito; o pior, o lixo, com a exceção dos eventos naturais, o lixo é o maior fator de inundações do Rio Vieira.

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Mensagem N°68681
De: JOSÉ PRATES Data: Segunda 29/8/2011 09:12:20
Cidade: RIO DE ANEIRO - RJ

Mensagem de Dilson expressa o sentimento equivocado de um jovem começando a viver. Serviu, porem, para nos brindar com a mensagem de Artur que nos proporcionou uma aula de cidadania.

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Mensagem N°68680
De: Marden Carvalho Data: Segunda 29/8/2011 07:51:39
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Advogado ou estudante de direito, ainda insiste no barulho como forma de lazer
Parece que o Sr. Dilson na Mensagem 68671, pouco ou nada aprendeu, apesar das inúmeras manifestações de outros muralistas, que vieram aqui testemunhar a indignação referente ao que o muralista havia escrito em sua última mensagem. Dentre os indignados estavam possivelmente estudantes e profissionais na área de Direito. Acreditamos sempre na possível remodelação dos seres e esperamos que isso possa um dia ocorrer com o digno muralista.
Afirma ainda o muralista de “que o radicalismo nunca foi solução para nada”. Mas quem está sendo radical? A policia ou os provocadores do ruído? Perguntamos nós. Será que os donos de bares e proprietários de carros usinas de som, colocam seus equipamentos em volumes permitidos por lei e ainda assim a polícia vem de forma arbitrária e faz a apreensão destes aparelhos?
Pelo teor desta mensagem supra citada, da anterior e também por algumas suspeitas que temos, que o muralista não se trata de apenas um estudante de direito mas de um profissional da área. Então não seria o Sr Dilson algum advogado defendendo uma causa e não apenas uma ideia? Haveria mais alguma razão implícita em se manter no anonimato? O que mais vem ganhando além de chamar o foco das atenções para si?
Mas como dissemos no início, acreditamos sempre na remodelação dos seres humanos. Sabemos que a formação do caráter e da moral se aprende no lar primeiramente. Na falta desta formação inicial, o ser poderá aprender, ainda que com um pouco mais de dificuldade, na escola. O processo de aprendizagem se torna mais difícil quando o ser chega à sua fase adulta, onde requererá um forte domínio da sua vontade em querer aprender. Geralmente, somente com a dor e o sofrimento, que o ser se desperta para um viver melhor, se desperta para a verdadeira vida.
Como sempre querendo desejar o bem, sem olhar a quem, esperamos que o Sr. Dilson, possa pouco a pouco ir se esclarecendo, tomando sempre consciência dos seus deveres como cidadão do bem e que um dia possa ser orgulho para a nossa cidade, como um exemplar profissional do Direito.

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Mensagem N°68679
De: Arthur Data: Segunda 29/8/2011 07:47:37
Cidade: Montes Claros

Realmente, nota-se que o universitário Dílson, estudante de Direito, tem hábitos muito particulares para um estudante. Posta sua mensagem às 02;22:56 (provavelmente não estava se levantando para ir à escola) e usa de argumentação paradoxal, confundindo os direitos ao lazer e ao sossego com um suposto e inexistente direito de fazer barulho para que os outros o suportem. Os argumentos, outra vez, não parecem primorosos para um aplicado estudante das Ciências Jurídicas. Diz: “Portanto, antes de aplicar a lei, cabe a Administração Pública conciliar os princípios constitucionais envolvidos (Lazer x Sossego), tomando medidas de forma razoável e proporcional”. Assim pensando, sugere outro equívoco - grave, detestável, que ninguém deve acolher, muito menos sugerido por candidato a futuro cultor do Direito. Com efeito, não cabe a autoridade alguma, em nenhum nível, em nenhum lugar, escolher entre aplicar a lei ou não aplicar, desde que formulada legitimamente segundo o rito próprio. Sendo legítimas as leis, apenas os tribunais têm o poder de revogá-las, mas também e sempre em obediência a outra lei, de ordem superior. Às autoridades cabe – de maneira definitiva e cabal - cumprir as leis e exigir o seu cumprimento – sem rodeios, sem postergações. Se alguma autoridade se investe na prerrogativa absurda de escolher que leis cumpre, que leis deixa de cumprir, e exigir, (como parece voltar a ser moda) estaremos retornando ao pior dos mundos – ao reino do arbítrio, do poder arbitrário, próprio das ditaduras e de momentos de grande desregramento. É uma calamidade que precisa ser evitada a todo custo, em toda parte. Quando a lei passa a ser usada não como critério geral, mandatório, legítimo, para depender do humor do governante, de sua bile, a sociedade submetida a este tirano ingressa no pior dos mundos. Desastre que infelizmente vem se repetindo aqui e ali, e que precisa ser combatido com urgência – também e principalmente pelos cultores do Direito, como o universitário Dílson. Noto, por fim, admirando a sua preocupação, que ele, invocando livros de Direito, decisões de tribunais e “os primeiros períodos da faculdade de Direito”, demonstra sensibilidade com a “atividade de bares, restaurantes, boates e etc”. Nós também. Creio que todos nós. Desde que, como todos, "bares, restaurantes, boates e etc” cumpram as leis. Não é possível que uma minoria, escorada em argumentos jurídicos toscos e arranhados, esdrúxulos, de ocasião, se exclua por esta esperteza do cumprimento das leis que a maioria ordeira obedece. Ruy Barbosa ficaria corado. Sobral Pinto, do alto dos seus 90 anos, sairia correndo. Clóvis Bevilacqua, Pontes de Miranda e tantos muitos outros atravessariam o oceano a nado. Exaustos, de volta, pediriam: por favor, vamos, todos, estudar um pouco mais. (Para isto, é indispensável que uma mixórdia desordeira, incluindo bares, boates, postos de gasolina e quetais, cumpra as leis e conceda que dormir é necessidade vital também para os humanos; um direito natural, primário, impostergável, insubstituível, geral, básico, irrevogável. Direito essencial em qualquer parte do mundo, civilizado ou não. É a vida que pede - e espanta que cause polêmica provocada justamente por um estudante de Direito)

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Mensagem N°68678
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 29/8/2011 07:03:44
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

29 de agôsto

1848 - Na Câmara Municipal, tendo como Presidente em exercício o Vice-Presidente José Rodrigues Prates, o cidadão Lázaro da Rocha Queiroz, por seu procurador João Durães Coutinho, toma posse do cargo de Coronel Chefe da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas, pôsto para o qual fôra nomeado a 9 de agôsto de 1848.
1864 - Falece o cel. João Alves Maurício. Nasceu em Paracatu de Seis Dedos, onde foi fazendeiro transferindo-se para Lambari, no muncípio de Montes Claros de Formigas onde se afazendou. Mudando-se para a sede do município dedicou-se ao comércio, tendo construído o sobrado nº 9 da praça Dr. Chaves, nesta cidade, em 1853. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, de 1853 a 1861, e vice-Presidente da mesma Câmara, empossado a 18 de janeiro de 1861. Casou-se, em primeiras núpcias, com dona Carlota Maria Cardoso de Sousa, e, em segundas com dona Firimina Versiani.
1867 — Na sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, e apresentado um requerimento do cap. Domingos José Souto, declarando que, estando a reconstruir a sua casa, que fica no largo da Matriz, em frente à intendência do tte. cel. Francisco Durães Coutinho e entre as propriedades de João Luis Procópio e dona Fortunata Celestina de Almeida, pretende êle, suplicante, fazer algumas alterações, como sejam abrir duas portas e três janelas na frente e levantar um sótão com cinco ou seis janelas e, para isso requer a devida licença. Deferido, construiu êle o sobrado n.° 91 da praça Dr. Chaves.
1919 — Falece Antônio Pereira da Costa Sobrinho (Totó). Era do Estado da Bahia, foi tropeiro e capangueiro. Casou-se com dona Luisa Pereira da Costa e era fazendeiro em Montes Claros.
1928 — Na sessão da Câmara Municipal de Montes Claros e reconhecido e empossado o vereador geral Filomeno Ribeiro dos Santos, na vaga de Etelvino Teixeira de Carvalho, cuja eleição foi anulada pela Câmara do Tribunal da Relação.
1946 — Falece Ramiro Hygino Simões (Lolô Hygino), fazendeiro no município de Montes Claros.
1957 — É inagurado o primeiro poço tubular no povoado de Mirabela, mandado construir pela Prefeitura Municipal de Montes Claros.
1962 — Em sessão realizada, às 14 horas, na Prefeitura Municipal de Montes Claros, o prefeito Simeão Ribeiro Pires, licenciado com a finalidade de concorrer no pleito de 7 de outubro de 1962, ao cargo de vereador à Câmara Municipal, passa a chefia do executivo municipal ao vereador José Maia Sobrinho.

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Mensagem N°68677
De: aurício Data: Domingo 28/8/2011 20:42:16
Cidade: Montes Claros

Seria oportuno que o digno comandante Nivaldo, da PM do Meio Ambiente, viesse agora ao posto de gasolina no "triângulo da impunidade" para entender porque a área é reconhecida por este nome, embora seja um dos lugares mais bonitos de M. Claros. No local, um carro "usina de som" dá espetáculos há bastante tempo, incomodando a todos, mas sem ser incomodado. (...)

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