Para agência de classificação de risco, Brasil tem pouco a ganhar com a Copa do Mundo
Segunda 31/03/14 - 12hO Brasil tem pouco a ganhar sediando a Copa do Mundo, comenta a Moody’s em relatório divulgado hoje. Para a agência de classificação de risco, o torneio serve para dar mais visibilidade ao país e às marcas de empresas patrocinadoras, mas os benefícios em dinheiro provavelmente serão tímidos perto do PIB nacional. O impulso econômico projetado pelo evento é de R$ 25,2 bilhões. A Moody’s argumenta que a cifra é pequena não só perto do tamanho da economia brasileira, como da receita anual das companhias envolvidas. Os investimentos projetados representam também pouco ante os gastos com infraestrutura estimados para o país. “Os 3,6 milhões de turistas esperados para a Copa do Mundo trarão mais faturamento a produtoras de bebidas e alimentos, hotéis e hospedagens em geral, locadoras de veículos, emissoras de televisão e empresas de publicidade”, explicam os analistas que assinam o texto. Mas despesas e perdas em geral com tráfego lento, multidões e dias de trabalho perdidos vão pesar sobre os negócios, prevê a Moody’s.