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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67317
De: Italo Moises Data: Terça 19/4/2011 16:24:45
Cidade: Montes Claros

Ação Policial, na Rua Lirio Brant no bairro melo.Deve ter mais de 10 viaturas.Algo de muito grave aconteceu...

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Mensagem N°67316
De: vera Data: Terça 19/4/2011 15:45:46
Cidade: Montes Claros MG

Ref mensagem 67311. Sr. Luiz, pelo que entendi o ocorrido na sua infância, não pode ser chamado bullying. Foi um castigo mal aplicado por uma autoridade(diretora), contra todos os alunos.Bullying é qdo o abuso é praticado entre pares, ou seja entre colegas de escola, serviço, entre iguais.Será que estou errada?

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Mensagem N°67315
De: Aloncio Data: Terça 19/4/2011 12:29:19
Cidade: Moc / MG

Muito me espanta a alegação de valor irrisório feita pelo Sr. Luis Tadeu Leite acerca da taxa de coleta de lixo cobrada. Estes e outros serviços não devem ser vistos como fruto de pagamento em sua totalidade pelo contribuinte. Logo não se pode "jogar na cara" que a prefeitura paga do próprio bolso (como se o bolso da prefeitura não fosse o nosso próprio)o restante da taixa não completa pelo contribuinte. Tais verbas não devem ser vistas como dispostas apenas de um recurso. A verdadeira habilidade de um político está no prestígio junto a seus aliados na base governista, pois, são através destes que brotam os recursos mais significativos para obras em infra estrutura que tocam o avanço da cidade. Excluo deste comentário a má distribuição do dinheiro público... quantas ruas dariam para varrer com um time de volei?

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Mensagem N°67314
De: Maurício Data: Terça 19/4/2011 09:56:16
Cidade: Montes Claros

Sr. José Prates: excelentes, como sempre os seus comentários. Realmente, o poder público não se empenha em resolver o problema do barulho provocado artificialmente em Montes Claros, não o ruído próprio de toda cidade. A nossa é uma das mais barulhentas do país. Dorme-se melhor em Belo Horizonte, Rio, S. Paulo, Recife...etc. Talvez apenas em alguns poucos locais da barulhenta Bahia o ruído deliberado seja pior do que aqui, mas duvido. (...) O que queria dizer é que soube agora que um prédio, que seria de 10 andares, está sendo erguido no principal foco do triângulo da impunidade, quase ao lado - em área amplamente dominada pelos serviços da Santa Casa. Prédio residencial, segundo soube, de 10 andares. Quando as famílias se mudarem para lá, dentro de 1 ano, será travado o duelo final entre a cidadania e aqueles que se acham no direito de impor 0 barulho a noite inteira, ou parte dela. Temos esperança de que, antes disso, o poder público acorde, veja o tamanho do buraco em que está metido, e resolva enfim cumprir as leis. Não há qualquer dúvida de que os cidadãos, amparados pelas leis e pelos poderes públicos, vencerão. As autoridades omissas essas ficarão se lamentando pela história, perdida a oportunidade de fazer a hora. Foi sempre assim.

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Mensagem N°67313
De: José Data: Terça 19/4/2011 09:38:26
Cidade: Moc

A meteorologia, pela previsão de hoje, é definitiva: não há previsão de chuva para M. Claros neste 19 de abril, Dia do ìndio, nem durante esta Semana Santa. Acostumamo-nos a esperar que "as águas" anuais se despeçam de nós sempre na Santa Semana. Aí, começo o estio - para durar até fim de setembro.

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Mensagem N°67312
De: Elaine Data: Terça 19/4/2011 09:05:52
Cidade: Montes Claros

Desculpe-me o sr. prefeito. Mas, ainda está muito em nós a lembrança do que disse durante a campanha eleitoral, na Tv - todo mundo viu e ouviu. Disse o prefeito que não pagou o seu IPTU porque o valor estava alto. De lá para cá, o valor não desceu - subiu. Então, com toda certeza, continua alto - no raciocínio do prefeito. Se ele se achou no direito de não pagar, e não pagou, como quer que paguemos o que ele julga injusto? Sem falar que a taxa do lixo subiu 1000% como noticiou um jornal. (...)

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Mensagem N°67310
De: Pr. Israel de S. Cruz Data: Segunda 18/4/2011 23:47:56
Cidade: Salvador - Bahia  País: Brasil

Registro o meu lamento pela nova campanha publicitária da Bombril.Itens como incitação à violência e afirmação de dominação e violência de gêneros podeom ser vistos. Quando as mulheres falavam com jeitinho ninguém atendia. Então, mostra que tem que dar tapa na cara para ser obedecida. Isto apresenta ao menos dois fatores de violência: 1. Não vale a pena ser educado e cortês. Tem que usar de violência e humilhação. 2. Reafirma a dominação e violência de um gênero sobre o outro. Antes, dos homens, agora das mulheres.

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Mensagem N°67309
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 19/4/2011 00:05:10
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

19 de abril

1894 — Em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida pelo dr. Honorato José Alves, êste propõe a compra de uma tipografia com a firalidade de instituir a Imprensa Oficial do municipio, abrindo um crédito de 4:000$000 para tal aquisição, manutenção e pagamento de empregados do nôvo serviço, tendo sido a proposta aprovada.
1915 — Nasce em Montes Claros, Camilo Prates Sobrinbro, filho do prof. Alvaro Prates e dona Carlota Otília Prates. Estudante até 1936, exerceu o cargo de Escrevente do cartório do 3.° Ofício de Montes Claros, de maio de 1937 a outubro de 1953, ano em que foi nomeado Tabelião interino do 3.° Ofício, sendo efetivado no cargo em 1954.
1925 — Com a presença do dr. Pires e Albuquerque e Ajax Rabelo, são iniciados solenemente os serviços de terraplenagem do local onde será construída a Estação da E. F. Central do Brasil, na cidade de Montes Claros.
— Falece o dr. Pedro Versiani dos Anjos. Nasceu em Montes Claros a 23 de dezembro de 1893, filho do cel. Antônio dos Anjos e dona Carlota Versiani dos Anjos. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, em Ouro Prêto, diplomando-se pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte. Clinicou, a princípio em Carmo do Japão, município de Oliveira, Minas, por cêrca de quatro anos, transferindo depois a sua residência para Montes Claros, onde faleceu. Era casado com dona Maria Elisa Velloso dos Anjos.
1941 — E’ solenemente assentada a pedra fundamental do edifício do Orfanato de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na cidade de Montes Claros. Ao ato compareceram Dom Aristides de Araújo Pôrto, Bispo Coadjutor, dr. José Tupiniquim Horta Drummond, Juiz Direito da Comarca de Montes Claros, o Prefeito Municipal, dr. Antônio Teixeira de Carvalho, cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, autor da iniciativa da doação, sua Senhora, dona Laudelina Ribeiro Maia, e a senhorita Haydée de Araújo, representando dona Luisa de Magalhães Santos, sendo esta e dona Laudelina as doadoras da edificação e dos terrenos do Orfanato e anexos; os Diretores da emprêsa construtora, o Ginásio Municipal, Instituto Norte-Mineiro de Educação, Colégio Imaculada Conceição, Grupo Escolar, Instituto Dom Bosco, Escola Municipal, todos incorporados, e grande massa popular. Por S. Excia. Revma. D. Aristides de Araújo Pôrto, coadjuvado pelo cônego Marcos Van In, foi oficiada a bênção da pedra fundamental do edifício, sendo o ato paraninfado por dona Laudelina Ribeiro Maia e dona Luisa de Magalhães Santos, esta representada pela sta. Hydée de Araújo, cel. Filomeno Ribeiro dos Santos e dr. Antônio Teixeira de Carvalho. A construção do edifício está orçada em 297:700$000.
1956— Com a presença do dr. Alvaro Marcilio, Secretário da Agricultura do Estado de Minas, e do dr. João Alencar Athayde, Presidente da Associação Rural de Montes Claros, realiza-se uma reunião, a fim de tomar as primeiras providências para a construção do grande Parque da Exposição Agro-Pecuária-Industrial de Montes Claros, no bairro do Alto de São João, o qual está projetado para ser inaugurado no dia 3 de julho de 1957, quando se comemorará a data da elevação da Vila de Montes Claros de Formigas à categoria de Cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°67307
De: Vera Data: Segunda 18/4/2011 18:58:38
Cidade: São José do Rio Preto/SP

(...) pela fatalidade do que aconteceu com a paola e o wellington no capotamento do caminhão em que se encontrava GRAÇAS A DEUS e a tdos os bombeiros do resgate ai de Montes Claros nosso querido MIGUEL esta vivo já passou por cirurgia aq em rio preto e se encontra com seus familiares. Obrigada nosso Deus e ao bombeiros ao hospital e a tdos que de uma certa forma estiveram presentes para salvar a vida desse anjo

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Mensagem N°67306
De: Alberto Sena Data: Segunda 18/4/2011 18:38:04
Cidade: Belo Horizonte / MG

O 2º Almoço Curraleiro foi um show

Alberto Sena

Era meio dia e meia hora de sexta-feira, 15 de abril. No interior do restaurante a quilo Mineirinho, na esquina das ruas Turfa com Turquesa, no Bairro do Prado, em Belo Horizonte, o cronista Raphael Reys, de Montes Claros, espichou o pescoço e fez sinal com a mão. Com ele se encontrava a jornalista Genoveva Ruisdias.
O restaurante estava movimentado àquela hora. Era muito mais fácil quem estava do lado de dentro ver quem chegava do que alguém do lado de fora procurar quem estava no meio do restaurante cheio.
Raphael bebia água tônica com limão e Genoveva sorvia cerveja Original. Ele falou an passant dos quatro livros que tem em casa, um deles de título já conhecido, ‘Os caminhos da alma’, dois volumes, e que travam luta corporal para não dizer ‘livral’ uns com os outros, cada um querendo ser o primeiro a sair da gaveta.
Até aqui, concluiu ele o óbvio nos dias de hoje, o mais difícil de tudo é editar os escritos.
Rapha deu notícias de Virgínia Abreu de Paula, filha do médico e historiador Hermes de Paula. E falou da participação e das iniciativas dela para obrar um projeto literário que por enquanto não pode ser divulgado, mas o será no momento oportuno.
Fazia uma data não encontrava Genoveva. Cada um falou do que fazia ou não fazia atualmente. Foi uma oportunidade para lembrar os tempos bons do jornalismo na redação dos jornais Estado de Minas e Diário de Minas, onde cada um trabalhou por bom tempo. E dos velhos e combativos tempos do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais onde ela militou e tencionava voltar.
Foi quando chegou o coronel Tininho Silva acompanhado de Cláudia Cardoso, que escreveu ‘Mulher pelo avesso’. Tininho, poeta perspicaz dotado de melancolia criativa recentemente dizia ter dado descanso ao inseparável chapéu de panamá, e naquela sexta-feira reapareceu com ele. Logo chegou, também, os escritores Leonardo Campos e Augusto Vieira, o nosso Augustão Bala-Doce, com toda a sua verve literária. Pediu ao garçom uma dose de uísque e mandou bala nas conversas, ora com um ora com outro.
Mas foi depois que Chico Ornelas chegou que os disparos de flashs começaram a acontecer. Leonardo Campos sacou também da sua câmara fotográfica e foi pegando uns e outros e quase todos juntos em flagrante.
Não se pode dizer que os flashs eram disparados na mesma frequência e intensidade como disparam os fotógrafos na direção de Tom Cruise e Angelina Jolie durante apresentação de seus filmes. Se a comparação fosse feita seria exagero.
Este foi, segundo o inventor, Raphael Reys, o 2º Almoço Curraleiro de Montesclarenses e simpatizantes. Simpatizantes porque sabemos: há aqui e em todo lugar uma pá de gente que gostaria de ter nascido em Montes Claros. Entre nós há muitas pessoas que são conhecidas como montesclarenses e não o são. Nasceram noutro lugar e criaram raízes na cidade e devido à relação simbiótica com a terra, ganharam o verniz do sertanejo expresso no pó da terra vermelha e no bom gosto de gostar de roer pequi.
Enquanto acontecia o movimento rotineiro do restaurante Mineirinho, uma mesa – uma não três porque o garçom juntou-as para receber esse ror de gente – chamava a atenção: a nossa. Com toda certeza, muita gente esfomeada ali se conteve para não se aproximar e pedir autógrafos aos integrantes de tão esplendorosa mesa. Mas ninguém ousou dar o primeiro passo.
A atmosfera intelectual tomou conta das conversas. Foi lembrado até mesmo o caso do jogador Ronaldinho Gaúcho, que recebeu a medalha Machado de Assis, mais importante da Academia Brasileira de Letras, sem nunca ter lido sequer um livro. A ABL, não se sabe por que cargas d’água deu de homenagear o Clube de Regatas Flamengo só porque o escritor José Lins do Rêgo era flamenguista e completaria 100 anos se vivo fosse. Na ocasião, o autor de ‘Flamengo é puro amor’ recebia homenagem, póstuma.
Foram à ABL a presidenta (agora, presidenta está em moda) do Flamengo acompanhada do técnico Luxemburgo e Ronaldinho. Houve quem comentasse que a ABL marcou gol de letra contra e Ronaldinho marcou gol de letra sem nem ter intimidade com essa bola, quer dizer, com a leitura, conforme confessou em entrevista, e com certeza menos ainda com a escrita.
E desse modo se concluiu depois de umas três horas de reunião de almoço curraleiro travado em pleno Bairro do Prado: certamente foi mais importante e interessante do que as quase nunca divulgadas reuniões da ABL com os seus vetustos imortais muitos mais mortais naturais se considerada a idade cronológica de cada um.
O movimento no restaurante diminuía e foi nesse momento que todos perceberam: se cada um não arredasse a bunda da cadeira para se servir, não se esquecendo da papeleta onde uma moça anotava o que cada um consumia, se demorasse um pouco mais, não iria encontrar mais comida. Foi quando alguém disse: ‘Corramos, pois, senão as crianças comem tudo’.
Foi depois que todos tinham se servido que Cynthia Bernis e Walter Navarro chegaram. Ela cumprimentava a cada um e foi fotografada por Chico Ornelas. Nos momentos seguintes, as conversas se cruzaram. Leonardo conversava com cada um, enquanto Augusto mandava bala de todos os sabores e gostos no seu modo de contar os casos e de se indignar com as coisas que o incomodam e incomodam a todos os cidadãos.
Walter Navarro, colunista do jornal O Tempo se mostrou tímido pessoalmente, nada parecido com o jornalista autor de textos publicados as quintas-feiras, onde ele rasga o verbo, e se autodenomina ‘canalha’, o mais desbocado e o melhor colunista da imprensa escrita. Ele deve ser lido nas linhas e nas entrelinhas.
Tininho se lembrou de Joel Antunes, que hoje mora em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Disse que a qualquer momento Joel, irmão de Murilo Antunes, deve voltar a viver em Belo Horizonte. Disse que quando Joel retornar vai pedir a ele para fazer o vatapá que a mãe dele fazia, desde Pedra Azul, passando por Montes Claros e Belo Horizonte.
Leonardo deu um rápido passeio pelas observações das incompreensões da alma e do coração e por algum momento mergulhou na paleontologia e antropologia que são temas muito do interesse dele. Falou de si mesmo, como da necessidade de parar de fumar.
Assim como Winston Churchill, que considerava o ato de ‘parar de fumar’ a coisa mais fácil, tanto é que ele dizia ter parado ‘mais de mil vezes’, Leonardo também acha que é fácil e nesta segunda-feira, por ser o segundo dia da semana e o primeiro considerado ‘útil’, como se o sábado e o domingo fossem inúteis, ele iria largar de fumar outra vez.
É preciso dizer: muitas outras coisas aconteceram durante este 2º almoço e muito mais assuntos foram tricotados, mas todos hão de convir que não é possível tratar de todos os temas sem tornar a leitura longa demais.
Para fechar este encontro com chave dourada, o importante é dizer a todos os que foram e os que não foram: o 3º almoço será ainda melhor, assim como o 2º foi melhor que o primeiro, realizado no Mercado Central. Lá no mercado, apesar de toda aquela movimentação de gente, do calor fedazunha e do ranço naturalmente impregnado naquelas paredes, mesas e cadeiras, o almoço foi bom.
Mas no Mineirinho, repetindo, foi melhor. E o 3º, mesmo não se tendo a menor ideia de onde acontecerá, será melhor ainda. Até lá, que ninguém morra de fome de tanto esperar esse dia chegar.

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Mensagem N°67305
De: Mateus Data: Segunda 18/4/2011 15:10:14
Cidade: Moc

Preparando para pouso neste momento em Montes Claros a aeronave VC-2 utilizada pela Presidência da República - Trata-se de aeronave com capacidade para 19 pessoas o Lineage 1000. É o maior e mais luxuoso jato executivo fabricado pela Embraer. Utilizada pela Presidenta desde fevereiro de 2011 de propriedade da Embraer substitui outros dois aviões de mesmo modelo, que “passarão, nos próximos meses, [...] por manutenção programada.

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Mensagem N°67304
De: Ruth Tupinambá Data: Segunda 18/4/2011 12:21:57
Cidade: MONTES CLAROS  País: BRASIL

Saudosa Praça da Matriz

Ruth Tupinambá Graça

A antiga Praça da Matriz hoje Dr. Chaves, é muito importante para nós montesclarenses. Foi ali a nossa cidade começou.
O valente bandeirante este paulista de nervos de aço, obstinado e corajoso, que deixando família e o conforto das grandes cidades, se embrenhou na vastidão do sertão enfrentando perigos, cortando extensos chapadões, atravessando densas matas, abrindo estradas, criando povoados, escutando apenas o pio triste do “Zabelê” e do “Fogo Pagou”, naquele deserto infindo deixando por onde passava, o seu rastro de gente, onde só existiam feras.
Aqui ele edificou a Fazenda dos Montes Claros das Formigas ( Sesmaria ganha por merecimento) cuja sede a primeira casa da nossa cidade, infelizmente hoje demolida.
Nesta Fazenda ele viveu muitos anos beneficiando nossa terra, fazendo contato com centros mais civilizados. Mais tarde cansado velho e doente resolveu voltar a sua terra natal se dispôs a vendê-la ao Alferes José Lopes de Carvalho, seu segundo proprietário.
Este homem simples mas inteligente e extremamente católico, espírito empreendedor teve idéia de construir uma capela em frente sua fazenda para assistir com sua família e fazendeiros vizinhos, os sacramentos: missa, procissões, batizados e casamentos.
Esta Capela cuja licença foi conseguida com muito sacrifício foi a” célula
Vital” onde tudo começou. Á sua volta foram se agrupando primeiras casas dos fazendeiros vizinhos. Eram simples, num colonial sem luxo, agarradas umas ás outras como se estivessem cochichando. Com o passar dos anos cresceu o numero de moradores e este povoado se transformou em Arraial e depois, Vila de Montes Claros das Formigas. José Lopes de Carvalho foi durante muitos anos chefe deste “Formigueiro Humano”, lutando bravamente conseguindo vencer obstáculos que á primeira vista pareciam impossíveis. Novos fazendeiros foram se deslocando das pequenas cidades vizinhas, atraídas pelas noticias de suas riquezas naturais, clima e terreno excelentes para agricultura e criação de gado, em fim um lugar para ter uma vida saudável e se enriquecer. E aquele “Formigueiro Humano” se explodiu para todos os lados procurando recursos para tornar-se independente. E o milagre aconteceu em 3 de Julho de 1857 a Vila de Montes Claros das Formigas foi despertada , na madrugada, pela “alvorada” com a Banda de Música Euterpe Montesclarense, criada em 1856 pela grande mulher Dona Eva Barbosa Teixeira de Carvalho, mulher dinâmica , batalhadora incansável pelo progresso de Montes Claros. A população eufórica estourava foguetes e delirava com a vitória: estava criada a cidade de Montes Claros.
Durante anos ela foi uma cidade simples e apesar da sua beleza e riquezas naturais , foi por muito tempo esquecida pelos nossos governantes, perdida neste enorme sertão das Gerais, longe da civilização, sem transporte e comunicação. Era quase escura mais em compensação, um céu lindo que só Montes Claros possui (desculpe o bairrismo)a noite a lua surgia rodeada de estrelas clareando toda aquela extensão tranqüila e não faltavam seresteiros para saudá-la com um violão choroso.
Montes Claros era uma só família de autênticos mineiros. Sua gente era simples mesmo nas tradicionais famílias ricas as senhoras eram distintas mas modestamente vestidas. Os menos afortunados não se sentiam humilhados porque pobres e ricos brincavam juntos e se misturavam nas escolas públicas. As crianças tinham infância (na extensão da palavra) eram livres e felizes. Nadavam (o rio Vieira não era poluído) nas águas puras e cristalinas, pegavam piabas em peneirinhas, trepavam nas arvores, andavam á cavalo em pêlo, jogavam peladas, acompanhavam os Palhaços nas ruas, (quando surgiam circos na cidade) eufóricos com uma grande cruz de tinta preta na testa, passaporte para entrar gratuitamente nos espetáculos.
Eu tive oportunidade de passar minha infância, nesta cidade pacata e a Praça da Matriz, hoje Dr. Chaves, onde morei durante muitos anos, era o meu “castelo” e paraíso dos brinquedos .A Praça era quase escura sem
Calçamento onde a poeira fofa cobria nossos pés descalços quando a noite reuníamos brincando despreocupadamente (não existiam ladrões nem drogados e assaltantes na nossa cidade) de Boca de Forno”, Veadinho quer Mel”, Chicotinho Queimado”), correndo em volta daquela Praça imensa.
Enquanto brincávamos, dando azas as nossas energias, nossas famílias visitavam suas comadres e assentadas comodamente em cadeiras de palhinha (moda na época) habilmente colocadas em circulo na porta da rua. Não existiam automóveis, este circulo poderia prolongar-se dependendo do numero de visitas. Era de praxe servir o café ali mesmo, por sinal muito gostoso, torrado em casa, com biscoitos e rocas, pão de queijo, tudo quentinho. Nisto a dona da casa se aprimorava em oferecer o melhor para, com um doce sorriso, receber os elogios das visitas.
Esta mesma Praça era muito respeitada e até reverenciada (o que não acontece hoje) importante centro de todas as festividades religiosas, palco de todos os acontecimentos políticos e sociais da nossa terra.
Hoje mais de 70 anos decorridos eu passo em frente esta Praça Dr. Chaves e fico pensando na antiga Praça da Matriz, em tudo que ali vivi e as lembranças me vêm a mente com aquela saudade que machuca e ao mesmo tempo nos conforta. Foi um tempo feliz, onde realizei todos os meus sonhos de criança. Jamais esquecerei das novenas do mês de Maio que com tanta alegria eu subia ao altar ,vestida de anjo, coroando Nossa Senhora e cobri-la com pétalas de rosas que eu carregava com todo cuidado numa cestinha de filó. E os leilões, após a novena, onde a criançada espreitava aquela mesa cheia de doces e frutas sob o olhar vigilante do leiloeiro. As “retretas” no Coreto da Praça quando a Banda Euterpe Montesclarense aos domingos alegrava aquela Praça com os mais belos dobrados. As Festas de Agosto com os belos “Reinados” desfilando acompanhados pelos catopés, marujos e caboclinhos.
E as “cavalhadas”, representando as lutas entre mouros e cristãos, dos tempos medievais e que hoje não existe mais nas Festas de Agosto. Era um espetáculo maravilhoso. Meu pai tomou parte, muitas vezes e era o Rei Cristão. Eu me sentia orgulhosa ao vê-lo montado num fogoso cavalo correndo elegantemente em toda aquela Praça, enquanto sua capa de veludo azul volteava no ar ao som da música que executava uma bonita valsa.
É assim. O tempo passa se vai, mas não desaparece... ele sempre permanece e volta com sua força para nos lembrar o que fomos, o que somos e o que seremos.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°67303
De: Anna Karlla Data: Segunda 18/4/2011 11:23:14
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Hoje dia 18/04/11 acontecerá a missa de 7° dia do Max Willian Lopes de Freitas. Convidamos a todos para uma caminhada até a igreja do bairro Santa Laura.O encontro será às 18:30 no local onde ocorreu o crime (esquina da rua Artur Domingues)e de lá seguindo para a igreja, onde será celebrada a missa.Todos estão convidados. Obs.: Pedimos a todos que compareçam com camisetas brancas, como pedido de paz.

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Mensagem N°67302
De: ILACIR TELES Data: Segunda 18/4/2011 08:51:38
Cidade: Montes Claros-MG.  País: Brasil

Com a elevação exorbitante do IPTU, as imobiliárias já preveem enormes prejuízos, pelo óbvio retrocesso nas negociações imobiliárias da cidade. Nossos representantes políticos e autoridades competentes devem agir com celeridade no sentido de evitar a implantação de caos no setor.

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Mensagem N°67301
De: Cássia Data: Segunda 18/4/2011 07:52:53
Cidade: Montes Claros

Seguindo o raciocínio do prefeito municipal, nos anos anteriores (e não tomo partido de campanha nenhuma é apenas constatação pura e simples) não deveria haver obra alguma ou a saúde não deveria estar melhor do que agora, tendo em vista que a liberação de recursos para a saúde está sendo maior agora, e tendo em vista que nunca se fez aumentos exorbitantes como agora. O problema não é o simples pagar impostos, é ver a cidade suja, abandonada, cheia de buracos, uma vergonha na saúde e ainda querer que paguemos por esse serviço, que não está sendo feito...A autoridade municipal na verdade achou que iria passar despercebido um aumento desses, " Vai que pagam"... Mas o povo cansado de tantos impostos, que impedem a maioria de ter serviços simples como a própria internet citada pelo prefeito, para muitos que tem dinheiro a rodo é mais um serviço que se paga, para o pobre contribuinte é retirar itens da sua cesta básica. Obrigada pelo espaço aberto à comunidade...

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Mensagem N°67300
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 18/4/2011 07:22:40
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

18 de abril

1839 — Reunida em sessão extraordinária, a Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, é lido um ofício do Promotor Público João dos Santos Pereira, que declarava achar-se ameaçada a segurança pública “depois do tiro dado na pessoa do cidadão, o senhor Pinheiro Neves por não cessar nas ruas vultos a reconhecer cidadãos; por isso vinha, em nome da Lei reclamar providências”. Deliberou-se que se representasse ao Presidente da Província a necessidade de uma fôrça regular dentro da Vila e seu Têrmo, pois nem as guardas Nacionais, nem pessoas do povo se achavam suficientemente habilitadas para desempenhar diligências com prontidão e ordem.
1857 — E’ apresentado, em sessão da Câmara Municipal, o título de nomeação, por S. M. o Imperador, de Justino de Andrade Câmara para o lugar de agente Correios na Vila de Montes Claros de Formigas.
1865 — João Caldeira Brant toma posse do cargo de vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.
1886 — Chega a Montes Claros, vindo de Januária, a convite do Vigário Manoel da Assunção Ribeiro, o oficial Mestre-Entalhador Constantino Martins do Rêgo, para trabalhar nas obras da Matriz desta cidade, ora Reconstrução, sob a direção do referido Vigário. Mestre Constantino executou vários trabalhos nesta cidade entre os quais o altar mor da Igreja de Nossa Senhora da Conceição e São José, a ponte da chamada Passagem do Melo, sôbre o rio Vieira, com grande parte dos restos do material da ponte velha, construída em 1841 por Luiz Pereira da Cruz, e ainda o sobrado da sua propriedade, que tem o n.° 356 da rua Dr. Velloso tendo iniciado a construção do altar de São Sebastião.
1903 — Falece, às 2 horas da madrugada, o dr. Carlos Versiani. Nasceu a 20 de dezembro de 1819 na fazenda de Santo Elói, fundada por seu genitor. Filho do casal Pedro José Versiani e dona Angélica Cláudia Pena diplomou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro a 19 de janeiro de 1845, apresentando a “A Simpatia Orgânica”.
Casou-se com dona Gabriela Gertrudes Cata-Prea de Oliveira. Vindo para a Vila de Montes Claros com a finalidade de dedicar-se à profissão, ingressou na política, chefiando o Partido Conservador. Eleito Presidente da Câmara Municipal, em 1852, engressou-se a 7 de janeiro de 1853, sendo reeleito em outras legislaturas.
Elegeu-se Deputado Geral em 1887. Foi Presidente do Partido Conservador até 19 de outubro de 1884 quando, em memorável reunião para reorganização do Partido, passou a presidência para o tte. cel. Gregório José Velloso, ficando êle a desempenhar as funções de Conselheiro.
Clinicou por cêrca de 58 anos em Montes Claros, onde exerceu verdadeiro sacerdócio, nada cobrando dos clientes e, não raras vêzes, ainda fornecendo-lhes medicamentos, alguns manipulados em um laboratório montado em sua residência, com o auxilio da própria esposa.
Foi fundador da Santa Casa de Caridade de Montes Claros e seu Provedor. Sentindo-se velho e doente, passou os trabalhos administrativos e científicos do hospital ao dr. Honorato José Alves, então chegado; diplomado pela Academia de Medicina do Rio de Janeiro.
Existe na cidade de Montes Claros uma herma do dr. Carlos Versiani, inaugurada a 14 de fevereiro de 1920, o jardim da praça que tem o seu nome.
1907— Falece dona Raymunda Pereira de Vasconcelos, aos 75 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, e era viúva do major Domingos José Souto, antigo comerciante nesta cidade.
1923— E’ escolhido pelo dr. Pires e Albuquerque e demais membros da comitiva o local onde deverá ser construída a Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil na cidade de Montes Claros. Nesse mesmo dia houve banquete às 19 horas, e, a seguir, um baile oferecido ao dr. Ajax Rabelo e seus auxiliares.
1927— E’ instalada a agência do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais, em prédio situado na esquina da rua Camilo Prates com a Padre Augusto, na cidade de Montes Claros, onde tem, como seu primeiro gerente, Mauro de Araújo Moreira.
— Um grande incêndio destrói totalmente a usina de beneficiamento de algodão pertencente a Jayme Rebelo, consumindo 400 fardos do artigo.

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Mensagem N°67299
De: Andre Soares Data: Domingo 17/4/2011 22:08:57
Cidade: Montes Claros/mg

Em relação a mensagem postada pelo prefeito municipal, Luiz Tadeu Leite neste mural, faço os seguintes comentários: O aumento do valor do IPTU, foi alto, mas a taxa de lixo foi tão escandalosa, que nos contribuintes passamos a nos preocupar com ela, mas não significa que esquecemos o aumento no valo do IPTU. Quanto a comparação que foi feita pelo prefeito com o valor da internet, vale lembrar que se trata uma prestação de serviço, que não somos obrigados a contratar, é livre bondade de cada pessoa, imagino que de acordo com sua condição. Já o IPTU e TAXA DE LIXO, trata-se de impostos, ou seja, uma imposição por parte do município, que somos obrigados a pagar. Não temos alternativa. Quanto a questão política, onde o prefeito mencionou por mais de uma vez, acredito que não esteja incomodando, pois assim não teria decretado um valor tão grande para a taxa de lixo.

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Mensagem N°67297
De: João Batista Oliveira Data: Domingo 17/4/2011 20:04:24
Cidade: Montes Claros/MG

Não entendo por que a policia não identifica os condutores de veículos barulhentos de Moc. Na minha opinião a policia poderia pedir pelo menos os documentos do condutor e do veículo aí acharia irregularidades, só de detrafegar com som alto já é uma irregularidade.É uma perturbação a noite inteira nas ruas da cidade. Será até quando vai esse desrespeito com o contribuinte, que não tem sossego nem para dormir no fim de um dia de muito trabalho?

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Mensagem N°67296
De: Porto Data: Domingo 17/4/2011 18:59:31
Cidade: Montes Claros-MG

Mais uma execução deixou duas pessoas mortas no final da tarde de hoje, num campo de futebol, no bairro Alterosa (perto do motel Porto Belo), em Montes Claros. O que se sabe até agora é que um menor, de 13 anos, que possuía passagens pela polícia, chegou ao campo e atirou várias vezes contra Carlos André, de 25 anos, que jogava bola. No mesmo instante, o menor também foi baleado por outra pessoa que também estava armada no campo de futebol. O adolescente morreu no local e Carlos André foi levado para o hospital Santa Casa, onde também acabou morrendo.

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Mensagem N°67295
De: Klaus Data: Domingo 17/4/2011 17:24:25
Cidade: Montes Claros

Aproveitando o texto do prefeito de Montes Claros, gostaria de argui-lo sobre a forma de cálculo da taxa de limpeza. Na minha casa são duas pessoas e fui cobrado em 255 reais. Já o meu vizinho, que tem 6 pessoas gerando lixo e paga 245 reais. Alguma coisa está errada, porque você deve pagar pelo serviço recebido. E nos não estamos recebendo o mesmo serviço, visto que a geração de lixo é "per capta". Essa taxa de lixo de Montes Claros é tudo contra a gestão de resíduos sólidos, que propõe o princípio do poluidor-pagador (quanto mais você polui mais paga). Nos EUA é assim, e lá tem um rigor absoluto na destinação de resíduos. E aqui temos que lembrar que temos um lixão, ao contrário que o Prefeito escreve, mas a característica do depósito infelizmente é esta. E para completar, a ESURB recebia até o ano de 2008 o valor de 6 milhões de reais por ano para realizar todo o serviço de limpeza da cidade e era razoavelmente avaliada. Como um serviço tercerizado, que está sendo tão criticado, pode custar 11 milões por anpo, ou seja, o dobro da gestão anterior.

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Mensagem N°67294
De: Milton Data: Domingo 17/4/2011 13:40:39
Cidade: Montes Claros

A bem da verdade Sr. Prefeito, o que está escrito no site do orgão ambiental em relação ao depósito de lixo de Montes Claros (que pode ser comprovado pelas recentes fiscalizações e a multa imposta) que o mesmo ainda se trata de um lixão, coberto por terra, e com vários problemas de contaminação do solo. E diga-se de passagem, ninguém transforma um lixão com lixo colocado sem qualquer controle e impermeabilizaão ser tranformado em "um local com todos os controles sanitários" da noite para dia. Aqui não se pretende polemizar com Vossa Excelência, que não tem a obrigação de conhecer os detalhes técnicos, mas apenas alertá-lo que a coisa lá no depósito de lixo não está tão bom como pensa(ou diz). Muito antes pelo contrário. E o pior, não se tem notícia de nenhum planejamento para mudar a situação, ao contrário da gestão passada, que pelo menos publicavam nos jornais a intenção de transforma o lixo em energia. E, para concluir, o que a população quer saber é qual foi a base de cálculo. Na Europa, que todos os cuidados são realizados, o custo da limpeza é proporcional à geração de lixo, com estímulo à redução, e onde a taxa per capta é bem inferior ao constante no meu boleto. Como é uma taxa, a relação tem que está diretamente proporcional ao serviço utilizado. Se a minha casa tem 100 m² não quer dizer que gero mais lixo de um que tem uma casa com 50 metros quadrados. Obrigado pelo espaço de esclarecer à comunidade.

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Mensagem N°67293
De: Luci Data: Domingo 17/4/2011 13:16:43
Cidade: Montes Claros-MG

Divulgado agora há pouco que o senador e ex-governador de MG Aécio Neves teve a carteira de habilitação apreendida na madrugada de hoje durante uma blitz da Operação Lei Seca na avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Estado de Governo do Rio, Aécio estava com o documento vencido e se negou a fazer o teste do bafômetro. (...)

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Mensagem N°67292
De: Jose Prates Data: Domingo 17/4/2011 11:46:48
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ


Quando o convenio da Prefeitura Municipal com a Polícia e Ministério Público, há pouco tempo foi anunciado, havendo em seguida ação desses órgãos contra a barulheira insuportável ao cidadão, todos imaginaram que o problema estivesse resolvido. E era mesmo para imaginar isso. Acontece que não demorou nada e as reclamações voltaram com força. Voltaram porque os que provocam o barulho vindo dos dos carros de som, boates e outros meios, menosprezam a autoridade, desrespeitando suas ordens, de uma maneira tão acintosa, que deixa à população, impressão de impotência do poder público frente ao problema, permitindo que o habitante indefeso seja prejudicado. A impotência do Poder Público é, apenas, uma impressão que chega ao observador, porque ela não existe, de fato. O que existe e que motiva a volta da barulheira e conseqüente reclamação da população, não é impotência, é a falta de continuidade nas ações repressoras que encontra eco no grupo de fabricantes do barulho, estimulando-lhe a prejudicar o sossego do trabalhador indefeso.
Está claro, patenteado, que não existe nenhum interesse em respeitar o cidadão, no seu direito de repouso. Contra isso, houve ação repressora, uma vez e ficou por ai, sem a continuidade necessária à repressão. A mensagem 67276 de Jr. nos dá o exemplo da revolta do cidadão que vê, com tristeza, esse descaso das autoridades responsáveis pela sua segurança que não significa tão somente a física. Começa Jr. em sua mensagem dizendo que “Estamos mesmo numa cidade sem lei” e passa a nos relatar o barulho que promoveu um carro de som e uma boate sem nenhum preparo acústico, no chamado triangulo da impunidade. Diz a mensagem que “ali por perto, havia uma dupla de policiais, mas, foi ignorada” Ignorada por que? Porque, naturalmente, não tinha nenhuma incumbência de ação repressora ao barulho incomodativo. “São territórios da impunidade. E claro com apoio de gabinete (gabinetes?)” Não, não acreditamos que seja assim. O que existe e está claro é o desinteresse pela repressão que não deve estar ligada a qualquer apoio explicito ou não à irregularidade. Essa falta de interesse está caracterizada na descontinuidade da ação repressora começada pela patrulha do silencio em convenio da Prefeitura com a Policia. Houve a primeira ação, foi bem sucedida, mas, parou permitindo que tudo voltasse a ser como “d’antes no quartel de Abrantes”. Não vamos, agora, falar de impotência das autoridades municipais, policiais ou Ministério Público porque essa impotência não deve existir, mesmo porque, se existisse seria o fim da autoridade. Vamos repetir que o existente é a falta de continuidade no ato repressor e a punição dos responsáveis. Leis sobre isso existem aos montes é só fazer que sejam obedecidas. Se ficarem aguardando que o fabricante de barulho as obedeça espontaneamente, preparem médicos neurologistas e oftalmologistas, porque o cidadão vai necessitar. e muito!.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67291
De: Luiz Tadeu Leite Data: Domingo 17/4/2011 11:30:37
Cidade: Montes Claros

Convém considerar a advertência, não do Delfim, mas dita com frequência por Mário Ribeiro: o órgão mais sensível do ser humano é o bolso. A isto atribuo, em parte, a má vontade de aceitar o aumento da taxa de coleta e varrição de lixo e, no fim das contas, de qualquer outra taxa que se pretenda reajustar em nossa cidade. Nada disto, porém, livra o administrador público, seja ele quem for, do dever de ampliar as receitas para, com elas, oferecer obras e serviços à altura da expectativa dos cidadãos.
Ninguém imagina que o prefeito seja mágico ou que fabrica dinheiro. Em verdade o prefeito é o gestor da verba pública Faz mais se arrecada mais e menos se menos arrecada ou se não gasta bem o dinheiro público. Então, impõe-se ao mesmo otimizar a arrecadação dentro do possível e geri-la com eficácia e eficiência. Pode-se, portanto, discutir critérios de aumentos ou de como é aplicado o orçamento, mas não se pode condenar quem deseja ampliar os recursos públicos, pois isto demonstra desassombro, competência gerencial e seriedade para com a coisa pública.
O problema é que, em Montes Claros, junto com a má vontade de pagar impostos em geral, antecipou-se a campanha eleitoral para um ano em que, normalmente, deixam o prefeito trabalhar em paz, gastando-se tempo e esforço no último ano do mandato. Do IPTU, ninguém reclamou, pois foram tímidos os reajustes mas são visíveis os focos de insatisfação para com os novos valores cobrados pela taxa de limpeza.
Sendo dever do prefeito, ampliar a renda do município e existindo taxas cobradas com valores simbólicos (a maioria menos de R$10,00 anuais por residência, incríveis R$0,83 por mês) é inútil aumentar baseado em índices inflacionários e é falacioso demostrar que houve “1.000% ou 3.000% de aumento”. Ora, R$8,00 de taxa, com aumento para R$80,00 significam “absurdos” 1.000%: a porcentagem espanta, mas os valores absolutos não, porque R$80,00 por ano, R$6,60 por mês não paga nem 1 milésimo do custo real dos serviços de varrição e coleta diária do lixo de uma residência. O mais correto, a meu ver, é discutir os valores reais que estão sendo aplicados e não porcentagens de aumentos sobre as “desimportâncias” que eram cobradas.
No caso dos valores absolutos das taxas, ora lançados, deve-se considerar:
1. Quase metade (45%) dos imóveis (lotes vagos) não pagam a taxa de lixo;
2. Dos 55% pagantes, 42% pagam a taxa mínima de R$45,00. O restante, distribui-se em valores que vão até R$240,00 para residências que recebem coleta e varrição diárias e situam-se nos melhores bairros da cidade, o que representa R$20,00 por mês. É muito? Está acima da capacidade de pagamento desses cidadãos mais abastados?
3. A taxa referente a salas ou apartamentos em prédios multi-uso têm um desconto automático de 50% e este foi um dos erros do sistema, que não lançou essa redução nas guias.
4. Ademais, foram detectados alguns erros de lançamento e, para corrigi-los, basta ir à prefeitura onde o bom senso prevalecerá para evitar injustiças.

Se houver uma dose de boa vontade, é possível ver que os valores em si não estão fora da realidade. Para se ter uma ideia, o menor valor que as teles cobram por internet banda larga, pelo que se propagandeia na TV é R$39,90 por mês, o que equivale a R$478,80 por ano. E vejam que internet não é um serviço essencial, como a limpeza pública. A verdade é que não existe um serviço mais barato do que este; ninguém receberia tão pouco para varrer, coletar, transportar e dar destinação final ao lixo da cidade em um novo aterro que, por sinal, acabou com o lixão que encontramos e onde, atualmente, o lixo é acondicionado conforme rígidas normas sanitárias.
Diversionistas argumentariam que o município de Montes Claros tem outras verbas; mas é bom lembrar que elas destinam-se a outros serviços e outras obras, porque a taxa de limpeza, “específica e divisível”, é que teria de cobrir os custos do serviço. No entanto, em 2010, os custos giraram em torno de R$13 milhões/ano e a arrecadação da referida taxa não passou de R$1,4 milhão/ano. Ou seja: a prefeitura complementou o pagamento do serviço com verba própria, destinada a outros fins. E, para 2011, com a terceirização, reduziu-se o custo para R$11 milhões mas os novos valores a serem arrecadados não passarão de R$4,5 milhões.
Sobre os valores da taxa de lixo, concedemos um desconto de 35% para quem pagar até o próximo dia 28, redução esta que não existia para com a taxa, já que o desconto de 20% só se aplica ao IPTU. O resultado concreto desse desconto é que muitos vão pagar menos do que pagaram no ano passado e quase a metade dos contribuintes que pagariam o mínimo de R$45,00, irão pagar R$29,25 por ano, valor que, convenhamos, não atende à mínima necessidade da remuneração dos serviços.
Quem ensarilhar as armas desta antecipada campanha política e estudar mais a fundo os meandros do assunto ora exposto, vai compreender que é impatriótico contestar os valores ora lançados. Ela, a taxa, irá ajudar a financiar os serviços de limpeza, imprescindíveis para termos uma cidade mais limpa e mais saudável.
Você, que gosta de Montes Claros, veja o quanto realmente pagará por um ano de serviços diários de varrição, coleta, transporte e aterramento do lixo que sua família produz e responda a esta simples pergunta: sinceramente, é muito?

Luiz Tadeu Leite, prefeito de Montes Claros.

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Mensagem N°67290
De: Paulo Data: Domingo 17/4/2011 10:47:06
Cidade: Montes Claros

Aconteceu um acidente hoje de madrugada, por volta das 5 horas da manha na avenida José Correia Machado, nas imediações do Parque Guimarães Rosa. Um fox vermelho bateu contra a grade de proteção e caiu dentro do corrego.O carro ficou acabado. Segundo policiais que estavam no local o Samu resgatou duas vítimas. (...)

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Mensagem N°67289
De: Nanina Data: Domingo 17/4/2011 08:24:23
Cidade: Montes Claros

Muita gente me conhece por Nanina, esse apelido quem me deu foi Max William... Qdo ele era pequeno, não sabia direito falar meu nome, então, falava Nanina e assim ficou até hj. Ele tb não sabia falar sandálias, falava " caleleus" e até hj nos lembramos disso com carinho, 27 anos depois... Todos nós q vivíamos do lado de Max William, só tínhamos coisas boas para falar desse exemplo de jovem... Rapaz criado pela mãe, teve muitos caminhos errados para escolher, mas escolheu o " caminho certo" como ele mesmo dizia. Era trabalhador, acho q nunca chegou atrasado ao trabalho, faltar então, nem pensar! Dedicado aos trabalhos do grupo de jovens, esses dias fizeram até um festival de sorvete!! Ele e o seu grupo estavam programando uma grande festa com barraquinhas para comemorar os dois anos do grupo Mensageiros da Paz... Mensageiros da Paz: ele foi um verdadeiro mensageiro, pediu em depoimento num site de relacionamentos, que os jovens buscassem andar em boas companhias porque pra te derrubar tem milhares, mas pra te levantar tem só UM... Uma coisa é certa: Montes Claros e toda a família e amigos de Max William querem JUSTIÇA, chega de impunidade, chega do domínio do medo e da criminalidadde, como cidadãos de bem queremos ser livres novamente... Autoridades: estamos de olho nesse caso... Ele não vai esfriar nunca, enquanto não houver um desfecho para que nossos corações libertem da indiganção e reste apenas a saudade... Essa nunca mais vai embora.

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Mensagem N°67288
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 17/4/2011 07:50:49
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

17 de abril

1837 — Em sessão ordinária da Câmara Municipal de Montes Laros de Formigas, é aprovado, por unanimidade, que se adote para esta Câmara o Regimento da Câmara Araxá, “visto que nada lhe falta para conseguir o ótimo”
1887 - Funda-se a sociedade “União Literária”, na cidade de Montes Claros, tendo como seu primeiro Presidente Joaquim Chaves Teixeira de Queiroga.
1962— Toma posse do cargo de Secretário interino da Câmara Municipal de Montes Claros Osório Chaves.
1918— Toma posse do cargo de vereador especial pelo distrito Juramento Luiz de Sousa Guedes, na vaga aberta por perda de mandato do cel. Luiz Maia.
1937— Falece dona Deolinda da Silva Santos. Nasceu em Coração de Jesus, Minas, a 27 de março de 1859, filha de Miguel da Silva Varela e dona Maria Joaquina Fonseca. Casou-se em janeiro de 1873 com o major Simeão Ribeiro dos Santos, antigo Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros.
1941— É doado pelo dr. Henrique Dodsworth, Prefeito do Distrito Federal, o primeiro avião para o Aero-Clube de Montes Claros, tendo aquela aeronave recebido o nome de Coronel Portocarrero.

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Mensagem N°67287
De: Eujácio Prates Data: Domingo 17/4/2011 07:43:50
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Tá lá um corpo estendido no chão,
em vez de rosto uma foto de um gol,
em vez de reza uma praga de alguém
e no silêncio servindo de amem...
Me lembrei das crônicas urbanas de Rubem Braga e este trecho da música de Aldir Blanc, inspirada na violência urbana do Rio de Janeiro. Esta foi minha impressão, quando vinha de um supermercado, ver uma cena de horror, trágica, que antes era incomum na nossa pacata Montes Claros. Me refiro a um assassinato ocorrido ontem no B. Vera Cruz. Enquanto as leis não forem cumpridas, estaremos assistindo estarrecidos, a violencia que assola nossa "princesinha do norte".

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Mensagem N°67286
De: Elpídio Data: Domingo 17/4/2011 07:41:10
Cidade: Montes Claros

A noite na região hospitalar da Santa Casa foi novamente violada pelo barulho dos carros automotivos - os apelidados carros "usinas de som". Até às 7 horas deste domingo, ainda há pouco, havia restos deles no ar. As leis não são cumpridas - nem exigidas por quem tem o dever de zelar por elas.

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Mensagem N°67285
De: Leticia Data: Domingo 17/4/2011 00:51:31
Cidade: Montes Claros

Fui buscar meu tio no aeroporto de Montes Claros às 23:25, horário previsto para o pouso do avião da GOL, despontou nos céus de MOC as 23:20, até ai tudo certo, só tem arremeteram a aeronave no momento do pouso e ficou 31 minutos rodando no céu montesclarino. Segundo os passageiros o piloto informou que era por causa do vento (que não tinha).Depois mais 20 minutos para apanhar as malas. Está na hora de modernizar o aeroporto ou construir outro o mais rápido, outros vôos virão e o aeroporto está ultrapassado.A Infraero poderia informar para a população porque os aviões da GOL têm dificuldades de pousar em MOC.

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Mensagem N°67284
De: Freitas Data: Sábado 16/4/2011 23:35:39
Cidade: Moc

Os números sorteados foram 02, 14, 48, 55, 58 e 60. A mega sena está novamente acumulada. O próximo sorteio terá prêmio de 70 milhões.

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Mensagem N°67283
De: rose soares Data: Sábado 16/4/2011 21:46:21
Cidade: moc  País: brasil

semana passada chorei pelas vitimas da tragedia do Rio... hoje choro lendo a mensagem do colega do Max... força para vcs... que Deus os conforte...

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Mensagem N°67282
De: Célia F. Dantas Data: Sábado 16/4/2011 20:11:44
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

"Me entristece demais ler notícias através desse site, de crimes bárbaros e nojentos que acontecem a cada dia na minha cidade tão querida. Já não sei onde é mais perigoso viver: aqui no Rio ou Montes Claros... Minha solidariedade aos montesclarenses queridos." Célia Dantas - Lapa - RJ

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Mensagem N°67281
De: Ivan Ribeiro Data: Sábado 16/4/2011 19:50:22
Cidade: Mintes Claros MG

Não consigo entender, a prefeitura informa que reduziu muito com a terceização da limpeza públixa. Então porque, houve esse abuso na taxa de limpeza.Se continuar assim, só me resta voltar para roça mesmo. Eiii!!!Saudades de Santa Rosa de Lima.

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Mensagem N°67279
De: Sandra Data: Sábado 16/4/2011 15:13:42
Cidade: Zürich(Zurique)  País: Suiça

Só hoje fiquei sabendo da morte do Max Willian,sinto uma tristeza muito grande e acho que só quem já passou por isso deve saber o que a familia esta passando principalmente a Júlia mãe do Max e dona Jovita avó.Somente Deus para confortar todos vc,que o Max esteja bem nas mãos do Senhor Deus e que se faça justiça nesse Brasil e em Montes Claros,porque essa cidade esta mais pareçendo uma cidade sem lei,estão brincando de matar, principalmente pessoas inocentese e a justiça pareçe que esta fechando os olhos para tanta maldade,pareçe que esta entregando a cidade nas mãos dos bandidos e na realidade queremos confiar na justiça mas estão contando as mortes e nada fazem,não sabemos o que ainda pode aconteçer na nossa querida Montes Claros.Que o Divino Deus ponha suas Mãos poderosamente na nossa cidade.Que a familia do Max repousa no Senhor e que a justiça seja feita.

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Mensagem N°67278
De: Geraldo Data: Sábado 16/4/2011 14:50:28
Cidade: Florestal

Foi com muito pezar que tomei conhecimento, através deste mural, da morte do amigo Caio Lincoln CANGUSSU. Somos contemporânios do Banco do Brasil. É uma pena que tenha tido tão pouco tempo para curtir sua aposentadoria!!! Que Deus o tenha em um bom lugar e que dê forças à família para superar este momento de profunda tristeza para todos nós.

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Mensagem N°67277
De: Daniel Nadson Data: Sábado 16/4/2011 12:19:20
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Eu sou Daniel e era coordenador do grupo de Jovens Mensageiros da Paz juntamente com Max, não há palavras que possam descrever o exemplo de vida e de pessoal que meu amigo foi, confesso a todos que está sendo muito díficil levantar a cabeça e seguir na caminhada que fazíamos juntos, eu sempre dizia a ele que ele era o nosso exemplo, não imagino como será reunirmos o nosso grupo de jovens para um encontro sabendo que ele não vai mais chegar. Eu e os outros dois coordenadores estamos buscando forças uns nos outros para montar uma belíssima homenagem na missa de sétimo dia a ele e espero que todos os moradores de Montes Claros se comovam com a história de Max, pois se você que está lendo esta mensagem não se sentir tocado por esta tragédia, eu te garanto, jamais pensei que esta violência fosse chegar tão perto de mim, mas ela chegou e levou embora mais que um amigo, um exemplo de filho, irmão, levou embora um exemplo de superação e honestidade, pois da mesma forma ela pode chegar até você e te tirar alguém que você ama muito, assim como amávamos Max. Esteja em paz meu amigo e assim como você dizia: "Eu não sei pra onde vou, só sei que estou no caminho certo ",também quero continuar neste caminho certo, pois hoje você está do lado da Pai Eterno e é aí, junto contigo meu amigo, que eu quero estar quando o Senhor me chamar.
Peço a Justiça humana que faça algo para que as pessoas que fizeram esta crueldade com Max sejam detidas o mais rápido possível, pois pior que a dor de perder meu amigo é saber que quem fez isso está a solta para continuar fazendo com mais quantas pessoas será?? Pensem nisso.Obrigado

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Mensagem N°67276
De: Ana Maria Data: Sábado 16/4/2011 10:51:03
Cidade: Montes Claros

Acabou de acontecer mais um homicídio aqui no bairro Vera Cruz. Por volta das 9:30 dois rapazes em uma moto parou em frente a um bar e desferiu alguns tiros (por volta de cinco), que matou um rapaz chamado Maicom. Conforme alguns relatos, os tiros eram pra acertar outro rapaz, que também estava no local, mas conseguiu escapar. Estamos todos assustados...

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Mensagem N°67275
De: Jr. Data: Sábado 16/4/2011 09:24:54
Cidade: Montes Claros

Estamos mesmo numa cidade sem lei. Nesta madrugada, a partir das 2 horas, os tais carros automotivos tomaram a região do triângulo da impunidade e multiplicaram o barulho da banda que toca na boate (sem tratamento acústico). Ali por perto havia uma dupla de policiais, mas foram ignorados. (...) Alguém já comentu: algumas áreas de nossa cidade se auto-excluiram do cumprimento das leis. São territórios da impunidade. E, claro, com apoio de gabinete (gabinetes?) político importante. (...) Vamos continuar lutando até que estas áreas sejam recuperadas e voltem a cumprir as leis. (...)

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Mensagem N°67274
De: O Tempo Data: Sábado 16/4/2011 09:18:44
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Família ganha R$ 3 milhões de hospital por erro médico - Ricardo Vasconceles - Foram quase 15 anos de espera e uma vida simples, de muita luta. Com ajuda de parentes e vizinhos, João Evangelista dos Santos, que é viúvo, conseguiu criar três filhos enquanto aguardava que justiça fosse feita. Agora, depois de 15 anos de espera, o jardineiro deve receber uma indenização no valor de R$ 3 milhões. Em 1996, Delvair Veloso Santos, na época com 4 anos, hoje com 19, foi internado no Hospital São Lucas, hoje chamado Dilson Godinho, com anemia. Depois de três meses de tratamento na instituição, o então garoto saiu de lá cego. "Não me explicaram o procedimento médico que seria realizado no meu filho. O que sei é que colocaram soro na cabeça do menino. Depois, ele foi internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). Quando ele voltou para casa, não estava enxergando mais", explicou Evangelista, pai de Delvair Santos. Durante os 15 anos de batalha na Justiça, o processo passou por todas as instâncias e agora está na fase de execução da sentença - o pagamento deve ser feito no prazo de 60 dias. A pena determina que se o depósito não for feito nesse período, todos os bens da instituição médica devem ser penhorados. "Apesar da decisão ser final, nós estamos dispostos a negociar o pagamento com o hospital para evitar problemas", garantiu o advogado Rherisson Vinícius Oliveira. O outro lado. O médico e diretor administrativo do hospital de Montes Claros, Fernando Aguiar Vita, contou que Delvair, na época da internação, chegou à unidade em estado crítico, com quadro de anemia profunda. O garoto, ainda segundo o médico, também apresentava uma lesão no olho esquerdo e baixo desenvolvimento mental. "Como ele não tinha veia exposta nos braços, recebeu o soro para hidratar na cabeça, o que é comum nesse tipo de situação. O prontuário hospitalar dele mostra que foi a anemia, e não o procedimento do soro, que provocou as sequelas dele. Portanto não houve erro médico", garantiu. Fernando Vita disse ainda que pretende negociar com a família. "A indenização é impagável", argumentou.

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Mensagem N°67273
De: Estadão Data: Sábado 16/4/2011 08:49:48
Cidade: SP

Ossada humana em reservatório de água muda rotina da cidade de São Francisco (MG) - Corpo ficou em processo de decomposição por 6 meses; companhia de abastecimento garante que água não foi contaminada SÃO PAULO - Os cerca de 52 mil moradores da cidade de São Francisco, no norte de Minas Gerais, a 570 quilômetros da capital, não voltaram ainda à rotina de despreocupação em relação à qualidade da água que sai do reservatório que abastece a cidade, que é atendida pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
O comércio de água mineral em galões segue aquecido na cidade, assustada com o que foi informado pela empresa: um cadáver, que ficou em processo de decomposição durante cerca de 6 meses dentro do reservatório, foi a causa das mudanças a olho nu percebidas pelas pessoas na água que saía das torneiras. Cabelos, couro, sujeiras e até gordura eram visíveis segundo os moradores.
A população foi informada por representantes da Copasa que, mesmo com a ossada humana que estava dentro do reservatório, as análises mostraram que a água não foi contaminada. Mesmo assim, muita gente foi às ruas para protestar e realizar um abaixo assinado, que foi entregue ao Ministério Público Estadual. A Polícia Civil já abriu inquérito para descobrir de quem é a ossada encontrada.
Mesmo após o processo de limpeza e desinfecção do reservatório e com a troca da água, muita gente ainda prefere comprar galões e ferver o bem tratado que sai pelas torneiras. O Conselho Municipal de Saúde quer que a população seja ressarcida por danos morais. A direção regional da Copasa garante que a água que vem sendo distribuída na cidade não apresenta nenhuma alteração e está própria para o consumo.

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Mensagem N°67272
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 16/4/2011 07:30:30
Cidade: Montes Claros-MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

16 de abril

1849— Leopoldo Martins é nomeado para o cargo ae Professor Público do 2.° grau de Instrução Primária da Vila de Montes Claros de Formigas, por ato do Governo da Província.
1887 – Em resposta à portaria dirigida ao Diretor da fábrica de tecidos do Cedro, pertencente à firma Rodrigues, Soares, Bittencourt, Velloso e Cia., pedindo diversas informaçoes, o cel. Angelo de Quadros Bittecourt, que se achava na direção do referido estabelecimento fabril, envio ao Presidente da Província o seguinte ofício:
“Ilmo e Exmo. Sr.
Tenho a honra de acusar o recebimento da portaria de V. Excia. datada de 17 de fevereiro último, na qual exige que ministre a V. Excia. detalhadas informações a respeito da Fábrica de tecidos sob a minha direção, e das quais especialmente conste: 1.º, quais os produtos que prepara a Fábrica; 2.°, o motor empregado; 3.°, o número de empregados, com a designação de sexo e nacionalidades; 4.°, a produção anual e o seu valor; 5ª, a procedência da matéria prima; 6.º, a importância anual dos salários; 7º, o capital empregado; finalmente, pondera V. Excia. que, no caso haver qualquer obstáculo que perturbe a indústria fabril de que se trata, eu indique os meios que parerem mais eficazes para destruir—se o mal, a fim de que o Exmo. Govêrno possa tomar as medidas ao seu alcance.
“Em resposta e, com prazer, satisfazendo quanto V. Excia. exige, tenho a informar: 1.º, que esta Fábrica produz tecidos simples e trançados brancos, mesclados e pardos, todos de algodão; 2º, que o maior emprêgo é a água, com fôrça aproximadamente de 70 cavalos; 3º, que funcionam na Fábrica cêrca de 93 empregados, todos brasileiros, exceção do maquinista, que é inglês, sendo 20 homens e todos os mais do sexo feminino, entrando neste número muitas môças órfãs desvalidas, como entre os empregados encontram-se ingênuos (*), tendo esta diretoria dado preferencia a estas duas classes, com o fim de protegê-las: 4º, que a produção anual é de 360. 000 metros dos diferentes tecidos, a qual tende a crescer, e o custo de cada metro é de 280 réis aproximadamente; 5º, que a matéria prima que se transforma na Fábrica, isto é, o algodão, é a mor parte produzida no próprio município desta cidade, importando-se porém parte da província da Bahia, êste algodão a 2$000, comprado em rama, sendo branco, e o algodão a 2$500; sendo, porém, comprado em lã, custa de 9
a 10$000 por arroba de 15 quilogramas.; 6.°, que os salários dos empregados que vencem diárias, importam, anualmente, em cêrca de 10:800$000 além do sustento, pode custar à razão de 150 réis, para cada pessoa, um dia. Além disto, os ordenados do Diretor, Guaarda livros e Maquinista importam em 9:300$000; 7º, o capital sobrescrito para a fundação da Fábrica de 147: 600$000, que a princípio fôra calculado em 150:000$000, constante da escritura do contrato, foi registrado no Tribunal do Comércio da Cõrte, mas que se reduziu à quantia dita, por falta de entrada de alguns sócios. Além dêste capital, a sociedade contraiu empréstimos com os quais ainda luta. “Vem aqui a propósito fazer resumidamente a história da sociedade.
“Diversos habitantes dêste município e do Grão de Mogol, vizinho, notando que, apesar da uberdade do solo, os lavradores iam-se considerávelmente atrasando, e que, com a queda da lavoura, caía o comércio, e se definhavam outras indústrias exercidas no lugar, trataram de estudar as causas do mal, e viriá que as dificuldades e preços altos dos transportes produtos agrícolas faziam que o lavrador pouco produzisse além daquilo que era necessário para sua sustentação, entretanto tinha de se vestir caro, porque os preços das fazendas vindas do estrangeiro, e principalmente o algodão, sobrecarregado com o imposto aduaneiro, com as taxas itinerárias e elevados preços dos transportes eram caríssimos. Estava, pois, o lavrador sertanejo, fora das leis econômicas, porque as as suas terras e o seu trabalho, à falta de meios de transporte dos produtos, não representavam capital ou representavam em preço muito baixo. Portanto a fundação de uma emprêsa filiatória e de tecidos não
só vinha evitar a importação dos tecidos de algodão, vindos de fora, por preços altos, como animar a cultura do algodoeiro, dando assim emprêgo a um grande número de braços, que existiam em quase completa ociosidade, e vinham também fazer que o trabalho do lavrador, bem como os terrenos que lavrasse, tivessem econômicamente e devida representação. Mas era ndispensável que os capitais fôssem levantados com os lucros imediatos, com alguma timidez retraiam-se; veio, porém, a lei provincial n.° 2389, de 13 de outubro de 1877 animá-los, garantindo juros sobre um capital não excedente a 250:000$000, para a fundação na Freguezia de Montes Claros de uma fábrica de tecidos. Calculou-se, segundo as fôrças do lugar, com a subscrição do capital de 150:000$000, caculou-se também poder-se contrair um empréstimo, com juros módicos, até 100:000$000 e tratou-se de fundar a emprêsa, por um contrato com a firma constante dos nossos estatutos. Com mil dificuldades lutou a emprêsa, porquanto, além de ser feita a compra das máquinas nos Estados Unidos, com o câmbio a 18, deu-se o fato de se perderem muitas peças no transporte feito em ajoujos (embarcação constituída de duas a quatro canoas emparelhadas e jungidas entre si, para transporte de carga), pelo Rio das Velhas, vindo a aquisição de novas peças a elevar o custo da Fábrica, e a sua falta paralisar a inauguração por cêrca de um ano. A êste mau sucesso e a outros, devido à falta de experiência dos fundadores da Fábrica, se deve o nao estar ela em estado de prosperidade, por lutar com um passivo de mais de 100:000$000, a juros. “Os juros garantidos pila citada lei provincial, apesar das disposições expressas em leis posteriores do orçamento, não foram pagos, ficando assim iludida a boa fé dos capitalistas e sócios da emprêsa, razão pela qual ela não tem podido aumentar o número de iáquinas, melhorar os produtos, e dar lugar a emprêgo e maior número de pessoas desvalidas, com o que certamente lucraria a província. Entretanto, se esta, ficando exonerada dos juros com que devia ter coneorrido, fizer à emprêsa sob a hipoteca da Fábrica, o empréstimo da quantia de 100;000$000, com juros módicos, e com amortização gradual e anual, a emprêsa não só ficará sem o pêso do passivo que a oprime, como melhorará extraordinariamente, crescendo com a sua prosperidade a lavoura e o comércio, e guintemente, a renda pública.
“Prevaleço-me da ocasião para fazer a V. Excia. os meus protestos de estima e consideração.
“Deus guarde a V. Excia. llmo, e Exmo. Sr. Dr.. Carlos Augusto de Oliveira Figueiredo, D.D. Presidente da Província de Minas Gerais.
“Fábrica de Montes Claros, 16 de abril de 1887. “Ângelo de Quadros Bittencourt —-- Diretor”.
1899 — Sai o primeiro número de “A Lucta”, quinzenário crítico, humorístico e literário, de pequeno formato impresso na tipografia do “Montes Claros”, tendo como Redator Hermenegildo Tito Prates e Gerente José Rodrigues Prates Júnior. Propunha-se a combater atos de iniqüidades e de injustiças, decorentes do partidarismo político. Deu 15 números até 4 de março de 1900, quando aumentou o formato, ao entrar Honor Sarmento para a redação da fôlha. Na segunda fase, “A Lucta” só existiu um ano.
1906 — Chega pela primeira vez a Montes Claros o cônego Maurício Gaspar, em companhia do industrial cel. João Martins da Silva Maia.
1920 — Nasce em Sete Lagoas, Minas, o dr. Sylvio Edson de Freitas, filho de Sulfumiro de Freitas e dona Elvira Teixeira de Freitas. Fêz os cursos primário e secundário em sua terra natal, diplomando-se em odontologia a 15 de dezembro de 1943. Mantém comércio de drogas na cidsade de Montes Claros onde foi Secretário do Rotary Clube desta cidade, no período de 1961 a 1962.
1929 — Falece José dos Santos de Andrade Câmara. Nasceu em Montes Claros, filho de Leolino de Andrade Câmara e dona Christina Vitalina dos Santos. Quando estudante em Belo Horizonte, colaborou em diversos jornais e revistas da Capital mineird. Inteligência viva bastante culto, era um verdadeiro artista na arte da caricatura, apanhando com rara felicidade os traços mais em destaque da pessoa visada.
1932 - A “Gazeta do Norte” desta data noticia que foi novamente elevado à categoria de Centro de Saúde o Posto de Higiene Municipal de Montes Claros, sendo o dr. Waldemar Versiani dos Anjos nomeado para seu Diretor.
1938 - Falece dona Etelvina Leme de Araújo. Era espôsa de José Fernandes de Araújo, antigo comerciante na cidade de Montes Claros e fundador do bairro do RoxoVerde.
1961 – A “Gazeta do Norte” desta data noticia que, em uma reunião levada a efeito na Associação Comercial e Industrial de Montes Claos o Corpo de Bombeiros de Montes Claros, ficando afeto ao 10º B.I. o problema da disciplinação dos homens necessários ao empreendimento, bem como a providência para a aquisição do equipamento, que será nôvo e financiado pela Associação Comercial e pela Prefeitura locais.

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Mensagem N°67271
De: Ricardo Data: Sábado 16/4/2011 02:35:46
Cidade: Montes Claros

Passei agora pelo triangulo da impunidade. E constatei o barulho da banda tocando na boate sem tratamento acústico e dos carros automotivos a todo volume. (...) Vi, na avenida Mestra Fininha, uma dupla de PMs, ali perto, e estranho porque eles, em Montes Claros, estão proíbidos de cumprir as leis (...) Não se fala mais na fantasiosa Patrulha do Silêncio da secretaria do 1/2 ambiente. O ânimo da Polícia do Meio Ambiente, tão entusiasta em fevereiro, parece que acabou, dois meses depois do convênio com a prefeitura. (...)

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Mensagem N°67270
De: José Prates Data: Sexta 15/4/2011 16:29:13
Cidade: Rio de Janeiro/RJ

Semana Santa

José Prates

A Semana Santa está aí, batendo às portas e quando ela se aproxima, muitas coisas nos lembram, principalmente, a infância sujeita à religiosidade dos pais, na velha Jacaraci, sertão baiano. Semana Santa, era Santa e cumpria-se o que a tradição determinava, não importando que fosse rico ou pobre. O jejum era mesmo jejum e começava na quarta feira com a proibição de comer qualquer coisa, fora do almoço que era servido sempre ao meio dia, em mesa posta, forrada com toalha bonita. Toda família à mesa para a oração antecedendo a refeição especial. Carne, nem o cheiro. O prato do dia era um ensopado de peixe, na maioria cheio de espinhas que requeria o cuidado ativo das mães para com os filhos, não deixando que engasgassem com as espinhas. Bacalhau não tem espinhas, mas, não era peixe pra toda mesa. Vinha de fora, a preço que nem todo mundo podia pagar. Um ou outro gabava-se do almoço com bacalhau que lhe fazia tomar água o dia inteiro.
A Via Sacra, na quarta feira, era de tarde. Não ia muita gente. Eu ia com minha avó Silvina e como era coroinha e candidato a seminarista, carregava a cruz, indo de estação a estação, cantando que “a morrer crucificado, meu Jesus é condenado, por seus crimes, pecador” Não entendia o que queriam dizer com “seus crimes, pecador”. Minha avó, então, explicava que os nossos pecados foram os crimes que levaram Jesus ao Calvário, e eu Ia pensando nisso, enquanto carregava a cruz devagar, parando em cada estação para as orações. Na quinta feira, alem da missa, pouca coisa existia. O mais interessante era o lava-pés. Somente crianças tomavam parte, representando os apóstolos. Ninguém queria ficar no ultimo lugar do lado esquerdo porque diziam ser o lugar de Judas. Todos os meninos com a medalha da congregação do Sacrado Coração dependurada no pescoço, com fita vermelha, tinham os pés lavados e enxugados pelo sacerdote que era acompanhado pelo sacristão que, naquele tempo, era o André, um carpinteiro competente que, também, me ensinou a “ajudar missa” com todo latinório.
Sexta-feira da Paixão. Dia inteiramente santificado. Nem casa era varrida; nem cabelo era penteado. Criança não podia apanhar. Tudo ficava para sábado de aleluia. A meninada aproveitava a sexta feira de impunidade. Todo mundo ia pra Igreja adorar o Senhor Morto exposto à adoração ao lado de uma bandeja pra recolher donativos. A igreja enchia, a maioria sentada no chão. Era “gente da roça” que vinha de longe, mulheres de saias longas que se esparramavam no chão da Igreja. À tarde, era a procissão do enterro, saindo da Igreja, percorrendo as ruas centrais e voltando. Era muita gente que acompanhava a procissão, muita gente chorando comovida.
Lá em casa, nesse sexta-feira, todo mundo ia dormir cedo porque a ressurreição era na madrugada, e minha avó fazia questão de estar acordada para dar a notícia á Nossa Senhora. Quando os galos cantavam a segunda vez, na madrugada de sábado, minha avó levantava-se, colocava-se de joelhos, erguia os braços e dizia: “minhas alviceras, Nossa Senhora, seu Filho ressuscitou”. Eram cenas comoventes que hoje não existem mais. Não existem por vários fatores um dos quais é a modificação da própria religião adequando-se ao desenvolvimento religioso do povo

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67269
De: Waldyr Senna Data: Sexta 15/4/2011 14:10:38
Cidade: Montes Claros/MG

O IPTU em questão

Waldyr Senna Batista

Nem o reconhecimento da falha, atribuída ao cadastro e ao sistema deficientes, nem a redução linear dos valores, redimem a Prefeitura do erro cometido nos carnês de cobrança do IPTU e da taxa de coleta de lixo. Na confecção desses avisos, a margem de erro admitida tem de ser zero, possível de ser alcançada em tempos de informática e com controle de qualidade rigoroso, pois se trata de procedimento que atinge a parte mais sensível do corpo humano, que é o bolso, segundo a sábia blague do inefável Delfim Neto. Neste ano, em especial, devido ao fato de a atual administração estar sob a mira de forte artilharia por causa do seu mau desempenho e buscando tranquilidade para trabalhar. Esse tumulto é tudo o que ela não pretendia.
Na esperança de safar-se do ataque, ela lançou-se no gesto extremo de aumentar os tributos em índices acima do normal. A ordem é arrecadar para fazer caixa e realizar obras a fim de aplacar a fúria dos críticos implacáveis. Como o tempo é curto para sanar o erro, ela optou pela forma mais simples, de conceder desconto nas alíquotas contestadas e ampliar o prazo para quitação do imposto em parcela única. Mas, para mal dos pecados, a data coincide com a de entrega das declarações de renda da Receita Federal, que agrava o estresse dos contribuintes.
No entanto, se o problema foi de equipamentos e de registro de dados, a simples concessão de descontos sobre os valores lançados pode não ser adequada. O ideal seria a substituição pura e simples de todos os avisos, devidamente corrigidos. Não têm sido poucas as manifestações de insatisfação contra a forma adotada, tendo em vista que houve aumentos muito superiores aos abatimentos concedidos. Na parcela da coleta de lixo, falou-se até em majoração superior a 800%, caso em que desconto de 35% nada representa.
Atravessando situação financeira delicada, devido principalmente à admissão descontrolada de não concursados para atender compromissos eleitorais, a Prefeitura tem lançado mão de intensa publicidade para incentivar o pagamento do IPTU. Para tanto, utiliza até veículos de comunicação de Belo Horizonte, onde não reside número expressivo de proprietários de imóveis construídos em Montes Claros.
Nessas peças publicitárias são prometidas obras cujos custos superam em muito a arrecadação presumível do IPTU, que, historicamente, tem inadimplência superior a 60% e não representa nem o valor de uma única folha mensal de salários do município. São obras como a retificação do córrego do Cintra, a recuperação da pavimentação de ruas na área central, a padronização de passeios, entre outras, com base nas quais é alardeada “uma cidade cada vez melhor”.
Os recursos para a realização dessas obras terão de vir do Estado e da União, e parecem cada vez mais incertos, uma vez que o foco da presidente Dilma Roussef, por exemplo, é o controle da inflação, que exigiu cortes profundos depois do verdadeiro festival de gastos promovido pelo governo anterior.
No município, seguramente, não haverá reajuste de impostos no próximo exercício, seguindo a antiga tradição em ano eleitoral. Imagine-se o que seria, em termos eleitorais, alvoroço semelhante ao de agora, em abril do próximo ano, quando o atual prefeito estará buscando a reeleição ou apoiando alguém. As campanhas começam exatamente nessa altura do ano.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°67268
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 15/4/2011 09:32:09
Cidade: Montes Claros-MG

Mais um acontecimento trágico abala a cidade de Espinosa, no Norte de Minas. O advogado e gerente aposentado do Banco do Brasil, Caio Líncoln Cangussu Tolentino, popularmente conhecido como Tintin, faleceu na madrugada desta quinta-feira, aqui em Montes Claros. Após sofrer um infarto depois de participar de uma pelada de futebol society no campo da AABB-Espinosa, na noite de quarta-feira, ele foi transferido para Montes Claros em uma ambulância do SAMU, mas não resistiu e veio a falecer. Pessoa das mais queridas da cidade, Caio (ou Tintin) participava ativamente da política local, além de ser um entusiasta do futebol, integrando por muito tempo a equipe de futebol master do 9 de Março. A cidade, ainda atordoada pela perda recente de outro cidadão respeitável, o médico veterinário Nivaldo Faber, está totalmente chocada com mais esta inesperada perda. O sepultamento ocorrerá nesta manhã de sexta-feira, em Espinosa. A todos os familiares e amigos, os nossos sinceros sentimentos de tristeza e pesar.

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Mensagem N°67267
De: Hoje em Dia Data: Sexta 15/4/2011 08:17:55
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Presa filha de ex-prefeito de Montes Claros - A Polícia Federal desbaratou nesta quinta-feira (14), em Montes Claros, um esquema de venda de medicamentos emagrecedores sem registro e sem origem. A empresária Raquel Dias Lopes, filha do ex-prefeito e ex-deputado federal Moacir Lopes foi presa em flagrante. Ela chegou a montar um sistema de entrega em casa, conforme escutas telefônicas realizadas com autorização do Poder Judiciário. A acusada usava, muitas vezes, o receituário do próprio pai, que é médico. Moacir Lopes foi prefeito de Montes Claros até 1976 e, posteriormente, deputado federal. A Polícia começou a investigar o esquema ilegal em dezembro do ano passado. Foi pedida também a prisão de Moacir Lopes, mas o juiz Maurício Leitão, da 1ª Vara Criminal de Montes Claros, acatou apenas o mandado de busca e apreensão na residência do ex-prefeito e no seu consultório no centro da cidade. Raquel Dias foi conduzida para a Cadeia Pública Alvorada, onde existem celas femininas.

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Mensagem N°67266
De: Polícia Federal Data: Sexta 15/4/2011 08:14:04
Cidade: Montes Claros/MG

Nesta quinta-feira, dia 14.04.2011, por volta das 13:30, a Polícia Federal de Montes Claros/MG realizou operação policial em que logrou êxito na apreensão de medicamentos de uso controlado, receituários em branco, cópias de cédilas de identidades, além de prender em flagrante RDLS, 54 anos, em sua residência, onde funcionava o comércio, por infringir o artigo 33 da Lei 11.343/2006 e artigo 273, § 1-B do Código Penal. A Polícia Federal contou com o apoio de dois funcionários da ANVISA. Trata-se de investigação iniciada no final do ano passado – OPERAÇÃO SILHUETA -, com o objetivo de apurar o comércio ilícito de medicamentos para emagrecer (psicotrópicos anorexígenos), que estavam sendo vendidos a escancaradamente nesta cidade. A medicação, vendida normalmente em frascos com 120 cápsulas, era composto de inibidores de apetite (entre eles FREMPROPOREX, ANFREPAMONA, DIETILPROPIONA); diuréticos (entre eles FUROSEMIDA, HIDROCLOROTIAZINA), que reduzem o peso por meio de perda de água corporal sem interferir na quantridade de gordura do corpo; calmantes (DIAZEPAN,CLORAZEPAN) e antidepressivos (FLUOXETINA), substâncias essas controladas e que estão relacionadas na Portaria SVS/MS Nº 334 da ANVISA. As penas para os crimes cometidos são, respectivamente, de 5 a 15 anos de reclusão e de 10 a 15 anos de reclusão.

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Mensagem N°67265
De: Janice Lopes Neves Data: Quinta 14/4/2011 23:05:33
Cidade: Montes Claros

Também sou tia de Max Wlliam, sobrinho maravilhoso e exemplar.Filho de ouro, irmão precioso mais que amigo de sua querida e única Letícia. A minha irmã Júlia, fragmentada, está num sofrimento sem tamanho e com toda razão.Quanta crueldade, meu Deus para com uma pessoa tão pura e correta.A dedicação e o zelo para com a família, o trabalho e a religião era primordial na vida de Max.Meu sobrinho querido!Antes tantas alegrias e brincadeiras,hoje quanta dor e saudades!Peço a Nossa Senhora que o receba em seus braços e o carregue em seu colo.E para nós, que Deus nos fortaleça na fé e acalente os nossos corações que choram.

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Mensagem N°67264
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 15/4/2011 07:11:01
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de abril

1888 — O “Correio do Norte” desta data publica um folhetim que seria da autoria do dr. Antônio Augusto Velloso com o título “Visões”, conhecido por Visão do Alferes Rocha, que abaixo vai transcrito:
“Visões
“Era pelas oito horas da manhã e a chuva fina continuava a cair, sem parar. A saleta da casinha do bairro de Santo Antônio estava quase nas trevas. O negociante sentiu entorpecerem-se-lhe os membros, em uma deliciosa embriaguez, e recostou-se à mesa. “Estava sentado no estreito banco, muito mal acomodado; mas ali mesmo começou a achar-se bem. Num macio divã não estaria melhor!
“Tinha os olhos abertos e muito abertos. Entretanto não podia acreditar no que via: grandes cheias de livros, em tôrno de uma sala regular jornais espalhados sôbre a mesa, e na parede defronte leu com pasmo o seguinte, em letras maiúsculas, bem impressas em papel verde:
FOLHINHA CIVIL PARA O ANO DE 1938
“Seus olhos fixaram-se logo no título de um jornal meio desdobrado que dizia assim:
“DIÁRIO DO NORTE”
“e logo abaixo: Brasil, Província de Minas do Norte Montes Claros.
“...Fechou os olhos e tornou a abrí-los, moveu os braços, as pernas, a cabeça, para certificar-se de que não estava sonhando...
“Não podendo resistir à curiosidade, continuou a ler, de longe, o jornal. No princípio da primeira coluna estava em caracteres maiores, o expediente: “Rogamos aos nossos assinantes desta capital...
“O bom do alferes estava atordoado! E a alucinação tornou-se mais completa ainda, quando chegaram-lhe aos ouvidos o ruído de carruagens que corriam na rua e confusamente, o sibilo longínquo de máquinas de de ferro. Distante, bem distante, os sons de muitos sinos que repicavam e um vago rumor de gritos, de carros, de animais, estavam a confirmar-lhe no espírito, a existência de uma rica cidade.
“De novo, sem ter liberdade de movimentes, desceu a vista sobre um outro jornal dobrado em cima da velha mesa. Não pôde ver o título, mas sômente as primeiras linhas de um artigo que começava por estas palavras: “Os dois grandes partidos nacionais, o monarquista e o republicano vão brevemente enfrentar-se...” Ainda em outro órgão, na extremidade da mesa, o Rocha percorreu, ligeiramente, com a vista, as epigrafes de uma página de anúncios: “Companhia de estrada de ferro do S. Francisco — Grande fábrica sabões e veias. Oficinas de couros preparados —
Presuntos e outros produtos de carne suína — Engenheiro central de açúcar.
“__Com certeza enlouqueci! — pensou João Rocha. Que maravilhosa utopia! Montes Claros capital! Minas do Norte! Caminhos de ferro, fábricas, igrejas, fõlhas diárias, tanta coisa! E depois... 1938! ... Eis ali temos mais: S. Ex. o Sr. presidente desta província de Minas do Norte... Te Deum na Catedral de S.José?! As letras estão a tremer-me a saltitar-me dinte dos olhos!...
“O que é aquilo? Ah! “Escola de agronomia... colégio de humanidades.” Ali parece que diz — Banco Rural de Minas do Norte... Muito bem!
“De repente alguém falou na rua:
“— Aí vem em marcha o batalhão de linha”! Os policiais estão aquartelados, e os urbanos vão fazer uma diligência importante, junto à Igreja de São Sebastião...
“João Rocha continuou a ler numa fôlha, sem poder estender o braço e apanhá-la:
“S. Exc. Revdma. o sr. Bispo desta diocese de Montes Claros administrará o crisma hoje na igreja das Mercês, ao Alto da Vitória, e regressará ao palácio episcopal, passando pela capela de S. Benedito, no bairro do Cintra e tocando na igreja de Santo Antônio “Mais adiante dizia: “Palácio da presidência _ S. Ex. o sr.- dr. Chefe de polícia ordena que...”
“Voltou ao jornal dos anúncios: “Grandes lavras de Grão Mogol — Companhia de extração de diamentes – Bom emprêgo de capitais”. Noutra coluna anunciava-se “Navegação a vapor — S. Francisco — O vapor Guaicuí, na sua segunda viagem redonda, com escalada pelos portos de Extrema e S. Romão, demorando-se-a um dia para cargas e passageiros, no pôrto da de S. Francisco. O carregamento será feito no porto de Januária à consignação da casa de ...” As lebras dançavam e confundiam-se.
“Momentos depois leu ainda: “Via férrea Diamantina-Ramal do Rio Pardo...” Por baixo estava um anúncio de Fábricas de ferro: “Na importante de S. João Batista vende-se ferro em barra; transporte fácil para esta capítal, pela estrada de ferro Bahia-Minas...”
“Não pôde continuar. Um tiro de peça, depois outro e mais outro retumbaram no espaço, e fizeram-no tornar da singular alucinação”.
1901 — Por ato do Govêrno do Estado, é promovido o então Juiz de Direito da Comarca de Diamantina, dr. Amtônio Augusto Velloso, para a Comarca de Ouro Preto.
1916 — Por proposta do Escrivão do 1.° Ofício da cidade de Montes Claros, Alfredo Augusto Velloso é nomeado pelo Juiz de Direito da Comarca, para o cargo de Escrevente do referido Cartório.
1947 — Falece Deraldo Calixto de Carvalho aos 67 de idade. Nasceu em Espinosa, Minas, e começou a prática em profissões humildes mas, graças ao esforço próprio e à extraordinária capacidade comercial, conseguiu ser um dos mais destacados e1ementos do comércio de Montes Claros, impondo-se pelo trabalho e reconhecida probidade. Embora semi-analfabeto, alcançou pela inteireza de caráter e pesição granjeada como um dos mais sólidos esteios do meio comercial, ser membro do Conselho Municipal de Montes Claros. Era casado com dona Ormezinda Soares de Carvalho.
1952 — Falece José Rodrigues Fróis. Nasceu em Montes Claros, filho do cap. José Rodrigues Fróis e dona Maria Pereira dos Anjos. Foi comerciante em Montes Claros tendo-se casado, em primeiras núpcias, com dona Emerenciana de Siqueira Fróis e, em segundas, com dona Maria da Conceição Lima Fróis.

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