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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°66800
De: Lucas Soares Data: Domingo 13/3/2011 13:26:07
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Aqui no Todos os Santos sentimos outro abalo. Foi em magnitude bem menor, ou, com epicentro mais distante!!! É aguardar a confirmação ...

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Mensagem N°66799
De: Gabriel Data: Domingo 13/3/2011 13:25:41
Cidade: Montes Claros-mg

Ouvimos um forte estrondo aqui no Santos Reis,Alguem sabe o que aconteceu?

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Mensagem N°66798
De: Juníor Data: Domingo 13/3/2011 13:21:58
Cidade: Moc

Ocorreu um tremor aqui neste mommento no Eldorado, será se foi mais um terremoto ou uma bomba da nossa querida Lafarge ?

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Mensagem N°66797
De: O Tempo Data: Domingo 13/3/2011 10:43:01
Cidade: BH

Um homem não identificado foi morto com quatro tiros na madrugada deste domingo (13) em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi localizada em um rua do bairro Alto São João, após denúncia anônima de barulho de tiros na região.Segundo os militares, o homem foi atingido no braço, cabeça e tórax e foi encontrado caído na rua e já sem vida.Ainda não há informações sobre a motivação e autoria do homicídio.

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Mensagem N°66796
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 13/3/2011 10:17:26
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de março

1879 — O dr. João Emilio de Rezende Costa, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, tendo sido removido desta para a Comarca de Paracatu, por ato do Govêrno, de 15 de fevereiro de 1879, passa o cargo de Juiz de Direito ao seu substituto legal.
1889 — Falece dona Francisca de Oliveira Câmara, aos 52 anos e dez meses de idade. Nasceu na cidade de São João Batista, Minas, filha de Antônio José de Oliveira e dona Maria Jacintha de Jesus. Era casada com o advogado Justino de Andrade Câmara, antigo Deputado Provincial e Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros.
1928 — Realiza-se, no edifício da Escola Normal de Montes Claros, a fundação de uma Caixa Escolar, destinada a auxiliar os alunos pobres, tendo como Presidente, Luiz Gonzaga Júnior.
1930 — Nasce em Montes Claros, o jornalista Manoel Hygino dos Santos, filho de José Diamantino dos Santos e dona Tercília Simões Santos. E’ escritor e servidor público, tendo já exercido vários cargos de relêvo entre os quais os de Chefe de Secção da Dívida Ativa, Assistente Técnico do Prefeito de Belo Horizonte e Chefe de Gabinete do Prefeito Amintas de Barros, da Capital mineira.
1931 — Vítima de atropelamento por automóvel, falece em Belo Horizonte, o cap. João dos Anjos Fróis. Nasceu no antigo distrito do Brejo das Almas a 29 de agôsto de 1864, filho do cap. José Rodrigues Fróis e dona Maria Joaquina Pereira dos Anjos. Foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros, da qual também foi funcionário; professor da antiga Escola Normal de Montes Claros e construtor do Mercado Municipal, desta cidade, inaugurado a 3 de setembro de 1899.
Exerceu por vários anos, o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros. Casou-se a 20 de agôsto de 1887 com dona Maria Patrocínio de Azevedo Fróis.
1951— Falece o cap. Canuto Nunes de Quadros. Nasceu em Lençois do Rio Verde, Espinosa, Minas, a 4 de novemro de 1888, filho de João Nunes Pereira e dona Isabel Sunes Pereira. Transferindo-se para Montes Claros, tornou-se fazendeiro em Juramento, distrito de Montes Claros, tendo-se casado com dona Arabela Maia a 23 de junho de 1913.

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Mensagem N°66795
De: Iago Data: Domingo 13/3/2011 10:15:22
Cidade: Montes Claros

America (TO) vence o Funorte por 5x1, cada dia a situação do Funorte fica mais complicada.

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Mensagem N°66794
De: Cassio Dantas Data: Domingo 13/3/2011 02:16:38
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

(...) Vai com DEUS meu irmão...E obrigado por me ensinar tanto, mesmo com minha oportunidade de ter estudado em varias universidades, ate no exterior. Mal sabia eu que o maior conhecimento estava aqui, bem proximo de mim..Eu certamente nunca encontraria em nenhum livro.

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Mensagem N°66793
De: Rogerio Athayde Data: Domingo 13/3/2011 01:50:42
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

O time de voley do BMG Montes Claros venceu na noite deste sábado em um jogo emocionante o Pinheiros Sky ( Giba e Gustavo ) por 3 X 2 , em quase 3 horas de jogo . Apesar de faltar apenas 2 rodadas para o término desta primeira fase , o Montes Claros praticamente já definiu seu confronto nos play offs da fase final, ele deverá terminar em 4° lugar e possivelmente irá enfrentar o Vivo Minas em 5° lugar, este já com sua posição consolidada independente de qualquer outro resultado. Já o Montes Claros tem chances remotas de alterar a sua posição de pular do quarto colocado para terceiro colocado, mas isto só ocorrerá caso o BMG Montes Claros vença as duas partidas restantes e o Cruzeiro sofra duas derrotas para 2 equipes que já não tem chances de classificarem para fase final, Volta Redonda e Fátima Sogipa.Portanto esta praticamente definido um confronto nas fases dos paly off com um clássico mineiro , e o que é mais importante, o BMG Montes Claros levará a vantagem de decidir a vaga em casa diante de sua torcida.

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Mensagem N°66792
De: thomas w. o. maia Data: Domingo 13/3/2011 02:03:00
Cidade: B. Hte.

Virginia. o meu abraço. Quanto às partituras e musicas daquela época, somente posso te dizer que a Tia Dulce Sarmento tinha tudo guardado mas, com o falecimento dela e sem herdeiros, ninguem sabe o que aconteceu. Seja o que Deus quizer. O importante é que aconteceu e nosos antepassados viveram e adoraram esse período de nossa querida Montes Claros. Mais uma vez te cumprimento, com todo o respeito pelo seu falecido pai.Grato por tudo. Thomas

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Mensagem N°66791
De: Giselle Data: Sábado 12/3/2011 20:51:59
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Ocorreu um assalto por volta das 19:00 no Supermercado (...), no Major Prates. O assaltante entrou e logo deu um tiro... Até quando vamos correr o risco de sermos atingidos pela fúria desses assaltantes que entram sem ter nada a perder...Infelizmente isso já está virando rotina... um assalto atrás do outro!!!Obrigada Senhor por me manter calma!!!

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Mensagem N°66790
De: Terezinha Data: Sábado 12/3/2011 19:42:42
Cidade: Montes Claros/MG

Tentativa de assalto agora a pouco em supermercado no Major Prates - Av Olimpio Prates.

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Mensagem N°66788
De: Paulo Narciso Data: Sábado 12/3/2011 17:17:24
Cidade: BH

Citado hoje pela crônica, sempre alta, do mestre Manoel Hygino, do jornal Hoje em Dia (nome dado por Wander Piroli), creio que toda a história pode ser revisitada - nos termos de G. Rosa. "Convosco recomponho: revenho ver":



Na noite em que deveriam partir

Paulo Narciso *



No dia 4 de setembro de 1971, Judith Malina, teatróloga e militante anarquista, hoje com 81 anos, residente em Nova Iorque, escreveu no Diário que recolhe os acontecimentos de sua vida desde os 20:

“- 7h30m: Apertem os cintos. (...) Nossos passaportes nos foram devolvidos com um carimbo preto enorme – EXPULSO

- Ah, Brasil não foi em vão que te amei”

Publicado com exclusividade mundial pelo jornal “Estado de Minas”, em julho e agosto daquele ano, o jornal assim apresentou o Diário, cuja exibição parcial fez rilhar os dentes da censura no auge do regime ditatorial:

“Como peça literária, lembra a melhor corrente dos escritores americanos, uma literatura sem ênfase, contando o que pretende contar, sem apelação, nem efeito demagógico. Um relato, entre Hemingway e Malamud, a nostalgia de uma situação perdida, a realidade de sua situação vivida”.

Trinta e sete anos nos separam daqueles dias de abertura do Festival de Inverno de Ouro Preto.

Relembrá-los, ir de regresso, é doloroso exercício.

Primeiro, porque a leitura deste livro, que catapulta para a história páginas de jornal que serviram de trincheira à resistência, traz de volta amargas lembranças.

Dos dias do medo, ensombrecidos pelo estado policial instaurado para fazer valer a vontade e concepção única das coisas, e da vida. A tirania.

Doído recuo, de quatro décadas, nos faz aceitar que vencida a noite da ditadura, a última, não foi muito o que conseguimos avançar em conquistas libertárias. Caminhamos, mas ainda pouco.

Sonhávamos na juventude com o Brasil do futuro, que vimos à nossa frente, ao alcance das mãos. Mas o Brasil do futuro não chegou, não chega, parece que não chegará; insiste em escapar de nós.

Medonhos dias e noites aqueles, escuros.

No entanto, o ai que vazasse das prisões, e vazava apesar da repressão e da censura, o ai podia ser recolhido e multiplicado como tambores dispersos de uma floresta.

O gemido passava pela porta dos cárceres, vinha dos subterrâneos e dos porões, e era recolhido, e era ouvido; e uma rede de compaixão se estendia, acima das ideologias.

Hoje, que não há restrições nominais à liberdade, que o clamor é permitido e estimulado, já não há – paradoxo - quem nos ouça com conseqüência.

O insidioso rebuço do estado paira sobre a nação.

A inversão que desembarcou com as Caravelas em cinco séculos mudou de nome e de nuanças, mas prossegue sob variado disfarce.

O estado escancha sobre a nação, sufoca-a; dela servindo-se, quando servir é o seu fundamento.

No tempo em que a liberdade entre nós foi proscrita, o choro do embate, do revés, o da luta mesmo em desvario, era percebido, transpunha o manto do silêncio.

Hoje, quando falar é livre, não há quem nos ouça.

O estado fixa-se, rearruma-se novamente acima da nação, incontrastável, confirmando o dito do Império de que nada mais se assemelha a um conservador do que um liberal no governo.



Mas, é do Diário de Judith Malina que devemos nos ocupar aqui. Voltemos a ele.

Era jovem repórter. Tinha 20 anos. Havia acabado de chegar da natal Montes Claros, já com cinco anos de reportagem. Era grande a fila de estudantes de jornalismo para serem contratados. Fui encaminhado à cobertura policial em tempo recorde.

Ninguém menos do que o genial escritor Wander Piroli era o nosso editor. O mais premiado entre os repórteres de Minas de todos os tempos sentava-se ao lado, ensinava, com o eterno cigarro fumegando nos lábios. Chamava-se Fialho Pacheco.

A Editoria de Polícia, historicamente destinada a ser a mais acocorada do jornal, pela genialidade do seu editor, pela inquietação dos seus liderados, invertia as posições, a ponto de atrair a atenção e certo pasmo das demais.

Foi ao anoitecer que chegou a notícia.

Os membros do Living Theatre haviam sido presos em Ouro Preto. Ângelo Oswaldo, hoje curiosamente prefeito da outrora Vila Rica, era colega da Editoria Política e veio pressuroso – lembro-me bem – advertir de que aquela prisão transpunha o ambiente policial.

Julien Beck e sua mulher Judith Malina e toda a troupe internacional reconhecida como o grupo de teatro de vanguarda mais importante do planeta acabavam de ser presos.

Vagas acusações.

Eram cabeludos e mal-cheirosos; não gostavam de banhos. Seriam depravados, usariam drogas, mas nenhuma foi encontrada com eles, jovens artistas de variadas nacionalidades que depois de soltos, nos anos seguintes, ascenderiam ao topo da carreira em seus países de origem.

Presos e soltos em questão de horas, foram novamente trancafiados.

Uma intrigante, vistosa seta (de tinta branca, recente) no porão da residência apontava para o chão. A polícia disse que cavucou e encontrou maconha. Provisão denunciada por uma seta atribuída aos que tinham o máximo interesse em ocultá-la...


Foi o que bastou. Os teletipos espalharam a notícia pelo mundo, da prisão de um grupo que, acusado de ser mal-cheiroso, depravado, dado ao uso de drogas, tinha o costume de ler os clássicos da poesia grega e compêndios de política.

Subversivos! - acrescentou denúncia.

O Diário de Judith Malina que este livro reproduz e conserva para a história, tal qual foi publicado pelo jornal, conta a bizarrice deste folhetim.

Hoje é até capaz de fazer rir; naqueles dias, causou espanto, calafrios, medo.

O tom da escrita é sereno, meigo, poético. Gentil até com os carcereiros, os acusadores.

(Sempre admiti que Judith, por razões óbvias, deliberadamente baixou o teor da narrativa para que mais não pesassem a mão sobre eles. Hoje, observo que não. Falou nela o sentimento que chamamos de cristão, mas Judith, nascida na Alemanha, é judia).

O conteúdo é do humanismo de filosofia anarquista que fez do Living Theatre o grupo teatral de vanguarda mais importante do mundo, mesmo após a morte do seu fundador, Julian Beck, em 1985, nos Estados Unidos.

O Dops – "Delegacia de Ordem Política e Social" - era a prisão política de Minas mais temida, assim com os cárceres de Juiz de Fora, onde ficava o comando militar.

Reler os fragmentos do Diário de Judith Malina, como acabo de fazer, restaura o desalento que impregnou um período da nossa história, não tão distante quanto desejaríamos.

Mas tem o poder de despertar a recordação de uma mulher pequenina, afável, e de seu Julien, amoroso casal, e da filha de 4 anos, que dos pais com um aceno entre grades despediu-se, levada pela avó paterna para os Estados Unidos.

A incansável censura, às vezes dissimulada em cordialidade de ocasião, não reagiu à publicação e a abafou porque a repercussão foi imediatamente escorada pela imprensa internacional.

E como o Diário foi publicado, como submergiu dos porões?

Nas dezenas de entrevistas com o casal, especialmente na companhia escorreita do repórter do Jornal do Brasil, Itamar de Oliveira, soubemos que Judith mantinha no cárcere o hábito de escrever o seu Diário, tomado aos 20 anos.

Solícita, amorosa, encantadora, falei-lhe reservadamente da possibilidade de publicar os relatos últimos, e ela assentiu, com olhares receosos.

As bases para que o documento deixasse a enxovia pelas mãos do seu agente literário, que acabava de chegar dos Estados Unidos, foram definidas numa manhã de folga, no Hotel Normandy, onde o norte-americano se hospedara.

As folhas em inglês eram-me passadas pelo editor, no hotel, e o jornal encomendou a tradução.

Em série, dia após dia, ocupavam página inteira, com chamadas de capa, tudo reproduzido pelo “O Jornal”, do Rio, líder da cadeia associada, então majoritária no Brasil.

A publicação do Diário a cada nova manhã, debaixo do visível desconforto da censura, assegurava o seu prosseguimento no dia seguinte.

O jornal, visto frequentemente como conservador, ousava; não recuou, não se intimidou, e demarcou uma posição da qual retroceder seria impensável.

- Amor. Caminhávamos nas ruas como leprosos. Estou com medo. Tenha coragem. Eu te amo. Nós venceremos. Horror. Deus. Pobres. Vômitos. Pulgas. Escuro. Romeu e Julieta na prisão. Beijos de Adeus. Preces. Anoitece. Teatro. Brasil. Mezuzá. Amanhecer. Eu e Tu. Melancolia. Saudades. Brandura.

São palavras recorrentes deste depoimento que a história recolhe e novamente agita.

Em julho e agosto de 1971 dezenas de vezes fomos a Ouro Preto, para as audiências do processo.

Os presos viajavam num velho ônibus, com batedores de motocicletas à frente e policiais distribuídos pelo ônibus, com ajuda de cães, entre eles o célebre “Dólar”, o mais temido.

Sempre atrás do comboio policial seguíamos no fusca azul do jornal, acreditando ingenuamente que podíamos de alguma sorte representar uma garantia para os prisioneiros. Gente cujo crime, a rigor, foi abandonar a glamorosa Europa para bailar e cantar nas ruas com os pobres de Ouro Preto.

Judith registrou:

“Em procissão, viajamos por entre as magníficas montanhas. Espantados, depois de um mês de cadeia, pela amplidão do céu, pela magnificência da terra de Deus, da qual a mão do homem nos isola. Julien e eu trazíamos trabalho (os livros), mas o que podíamos fazer era apenas fitar sonhadoramente o mundo imenso, as montanhas áridas, a glória do céu claro com nuvens acima de nós, o sol tépido de inverno da beleza subtropical.”

O juiz belicoso, o rumor crescente da repercussão internacional, o exacerbamento do regime sob o comando do general Garrastazu Médici, tudo indicava que o processo se arrastaria, prolongando idas e vindas a uma Ouro Preto invernal, apinhada de estudantes.

Estudantes que ora aplaudiam a passagem do ônibus com os cativos, ora os contemplavam em silêncio tão profundo que os parecia libertar com os olhos, ali onde a cabeça de Tiradentes, erguida numa gaiola, foi prévia e sombria advertência aos que ousaram desafiar o estado.

Aconteceu que a Europa se mobilizou vigorosamente em torno do “Comitê Européen de Défense du Living Theatre”.

De lá partiam manifestações exigindo do governo brasileiro a imediata libertação da troupe.

A veemência da condenação – sempre enfatizando que “este l’ unedes compagnies théâtrales lês plus célèbres et lês plus importantes du monde” – embaraçava a diplomacia do Brasil em todos os países.

Pediam “la libération immédiate de tous lês menbres de la troupe” nomes conhecidos como os de Jean-Paul Sartre, Pierpaolo Pasolini, Alberto Moravia, Jean-Luc Godard, Jean Genet, Michel Foucault, Umberto Eco, Júlio Cortazar, Bernardo Bertolucci e centenas de outros intelectuais de reconhecimento internacional, freneticamente mobilizados.

Tornara-se insuportável para o governo brasileiro manter o Living preso, por falta de banho, por serem sujos e mal-cheirosos, quem sabe viciosos e até “subversivos” .

Foi no meio da audiência, na tarde azulada e fria de uma Ouro Preto envolvida pelo Festival de Inverno, que o cochicho percorreu o salão do fórum, lotado como sempre.

Advogados, meirinhos, acusadores e defensores, todos de cenho franzido se reuniram diante do juiz.

Trocaram palavras apressadas, que logo revelaram o acontecido.

Acossado e para se ver livre das críticas, o governo militar acabava de assinar o decreto de expulsão do Brasil de todo o grupo.

O ambiente de agitação e temor subitamente se desfez.

O pano desceu sobre a cena burlesca, de gazetilha. Nem tristeza, nem alegria; nenhuma comemoração. Estupefação talvez.

Pelo entardecer, seguimos o ônibus de volta pela última vez, em silêncio.

Ao descer no Dops, já de noite, Julien Beck e Judith Malina nos abraçaram, com lágrimas. Ela pouco conseguiu falar.

Julien, no dia seguinte, com solenidade que reservou para o que ia dizer, fixou as palavras e as pronunciou duas vezes:

- Esta é uma casa de horrores !

- Es-ta é uma ca-sa de hor-ro-res ! – escandiu bem as palavras.



Foi seu adeus.



No dia posterior, já deslocado para outra cobertura pelo jornal, pois o grupo seria embarcado para o Rio e, de lá, expulso e deportado do Brasil, soube por Itamar de Oliveira que perdi o que talvez tenha sido o momento mais alto da história que juntos vivemos, aos 20 anos de muita esperança neste País do futuro.

Julien Beck e Judith haviam sido mantidos no temido prédio do Dops, na avenida Afonso Pena, por todo o tempo. As mulheres foram encaminhadas à penitenciária feminina e os homens dispersos por mais de um xadrez.

Na noite em que deveriam partir, reunidos todos num mesmo lugar, eles fizeram um circulo no pátio da prisão. Ao luar, debaixo de respeitosa, muda e reverente assistência dos policiais, que espontaneamente se afastaram, ergueram uma canção.

A celebração começou com um murmúrio, que se foi alteando, como um cântico tribal que a noite invadiu e ocupou longamente.


Despediam-se da prisão, despediam-se do Brasil.

O Brasil que mereceu de Judith Malina a incontida declaração de amor que abre as primeiras linhas destes dolorosos recuerdos.



(Anos depois, de volta a M. Claros, em doce auto-desterro na própria terra, soube que Julien Beck morreu. Judith Malina uma vez voltou ao Brasil. Mantém-se ativa nos Estados Unidos, com o mesmo grupo. Ao morrer Sartre por sua vez, jornais e revistas destacaram que foi na prisão do Living Theatre, em 1971, que o filósofo pai do existencialismo mais se ocupou de uma Questão ligada ao Brasil.

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Mensagem N°66787
De: Alphonsus Data: Sábado 12/3/2011 17:10:05
Cidade: C. Do Mato, dentro

Percebam. É o cheiro do jasmim que vem juntar-se á chuva. Indiferente aos raios, alheio a trovões. "Quem fez a terra arrebentar em flores/ em tão lindas cores quem as fez assim..."

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Mensagem N°66786
De: Marina Data: Sábado 12/3/2011 16:24:18
Cidade: Montes Claros/MG

Chuva forte agora há pouco em Montes Claros. Cairam 31 milimetros de água, 16 a mais do que o previsto pela meteorologia. Muitos raios,muitos trovões.

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Mensagem N°66785
De: Manoel Hygino Data: Sábado 12/3/2011 11:53:49
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Manoel Hygino dos Santos

Prisão em Ouro Preto

Há três anos, o jornalista Paulo Narciso, em documento pessoal, me dizia que "a cultura oficial quer de nós o silêncio, que este não incomoda ao poder". É assim, mas insistimos contrapor-nos ao que incomoda, dói e ofende. Recordo, por oportuno, os 40 anos de um episódio que marcou 1971, alcançando repercussão nacional. Naquele remoto e triste período, Judith Malina, teatróloga e militante anarquista, residente em Nova Iorque, esteve presa em Ouro Preto. Narciso, conterrâneo, jovem, movido pelos mais caros ideais de moço e homem de Imprensa, acompanhou os duros dias de Judith e do marido Julien Beck. Escreveu, então: "O ai que vazasse das prisões, e vazava apesar da repressão e da censura, o ai podia ser resgatado e multiplicado como tambores dispersos de uma floresta. O gemido passava pela porta dos cárceres, e vinha dos subterrâneos e dos porões, e era recolhido, e era ouvido; e uma rede de compaixão se estendia acima das ideologias." Era o `Living Theatre`, toda a troupe internacional reconhecida como o teatro de vanguarda mais importante do planeta. Por que a atitude estapafúrdia e infeliz? O jornalista anotou: "Vagas acusações. Eram cabeludos e mal cheirosos; não gostavam de banhos. Seriam depravados, usariam drogas, mas nenhuma foi encontrada com eles; jovens artistas de variadas nacionalidades que, depois de soltos, nos anos seguintes, ascenderiam ao topo da carreira em seus países de origem. Presos e soltos em questão de horas, e novamente trancafiados". Por quê? Na realidade, nada havia que justificasse a detenção. Enfim, "descobriu-se" uma vistosa seta de tinta branca recente, no piso da casa, que foi cavacada pela polícia. Maconha. A notícia ganhou o mundo. O grupo mal cheiroso, dado às drogas, e que tinha o costume de ler os clássicos da poesia grega e compêndios de política, estavam confinados detrás das grades. Judith mantinha atualizado o seu diário. Mas o tom é sereno, meigo, poético. "Gentil até com os carcereiros, com os acusadores". Para o jornalista, "falou nela o sentimento que chamamos de cristão, mas Judith, nascida na Alemanha, era judia. O conteúdo é do humanismo de filosofia anarquista que fez do `Living Theatre` o grupo teatral de vanguarda mais importante do mundo, mesmo após a morte de seu fundador, Julien Beck, em 1985". O repórter descreve: O fato "tem o poder de despertar a recordação de uma mulher pequenina, afável, e de seu marido Julien, amoroso casal, e da filha de 4 anos, que se despediu dos pais com um aceno entre grades", levada pela avó para os Estados Unidos. Judith, em seu diário, registrou: "Em procissão, viajamos por entre as magníficas montanhas. Espantados, depois de um mês de cadeia, pela amplidão do céu, pela magnificência da terra de Deus, da qual a mão do homem nos isola, Julien e eu trazíamos trabalho (os livros), mas o que podíamos fazer era apenas fitar sonhadoramente". Em pleno Festival de Inverno, pressionado pela mídia internacional e intelectuais, o governo militar expulsou Beck e Malina.

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Mensagem N°66784
De: Luci Data: Sábado 12/3/2011 10:17:54
Cidade: Montes Claros

A briga por uma bola, no distrito de São Pedro das Garças, elevou para 19 o número de homicídios este ano em M. Claros. Um homem de 50 anos se desentendeu com estudante de 16, e o matou a facada, quinta-feira. Por uma bola, que era do seu filho e que ficou retida.

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Mensagem N°66783
De: Ítalo Data: Sábado 12/3/2011 09:14:04
Cidade: Montes Claros

Quem viu a pacata avenida coronel Prates, quem hoje a vê - simples correia de transmissão de carros, devoradora de gentes. Ontem, uma criança de quatro anos foi atropelada por um veículo quando chegava para a escola, no outrora dulcíssimo Colégio Imaculada Conceição, das freiras do Sagrado Coração. Saiu sangrando, para dor de todos que contemplavam a brutal conversão da bela avenida - outrora também cartão postal e única que fervorosamente merecia o título de avenida em M. Claros. Espantaram as gentes, trouxeram os carros, atropelam crianças. Levaram vantagem? Levaram. Assim, involuímos. "Viva nós" - grita mais uma vez o genial Virgílio, filho de doutor Hermes, que muito amou aquela avenida, hoje infernal, atropelando crianças de quatro anos. (É de comover a todos. Até os que patrocinaram a brutalidade).

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Mensagem N°66782
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 12/3/2011 09:01:22
Cidade: Montes Claros - MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de março

1888 — Instala-se a Escola Normal de Montes Claros no chalé construído para o seu funcionamento, na esquina do largo da Caridade, hoje praça Dr. Carlos, com a rua Bonfim, hoje Dr. Santos.
1897__ Nasce em Varginha, Sul de Minas, Onérides Silveira de Oliveira Andrade, filho do dr. José Bessone de 0liveira Andrade e dona Ana Silveira de Oliveira Andrade. Dedicou-se ao comércio, no princípio de sua vida, adotando a profissão de guarda-livros, a qual abandonou, quando foi nomeado para o cargo de Coletor das Rendas Federais de Montes Claros, por ato do Govêrno, de 2 de março de 1928. Entrou em exercício do cargo a 27 de março do referido ano, mas transferiu-se, em fevereiro de 1947, para Pará de Minas, como Coletor Federal daquele município, devido à permuta realizada com Manoel Tolentino, atual Coletor Federal de Montes Claros.
1915__Falece o cap. Daniel Pereira da Costa aos 69 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho de Daniel Pereira da Costa e dona Carolina de Paula Souto. Casou-se com dona Ana Cândida Dias Pereira. Desde os verdes anos, dedicou-se ao comércio, tendo sido fazendeiro e negociante, por largos anos, em sua terra natal, onde foi vereador à Câmara Municipal e exerceu o cargo de Delegado de Polícia. Em sua vida trabalhosa e de severa poupança, conseguiu acumular considerável patrimônio, representado por imóveis, em quase sua totalidade de grande valor, porque situados no centro comercial de Montes Claros. Tôda a ala de um quarteirão, justamente a que fica ao lado do Mercado Municipal, é formada de prédios que foram de sua propriedade e legados por êle com determinado objetivo. Como capitalista, emprestava grandes somas a juros. Não tendo filhos, elaborou com sua mulher o próprio testamento, que se acha registrado no cartório do 1.° Ofício da cidade de Montes Claros. Nesse testamento, exceção feita de pequenas dádivas a afilhados e protegidos, cujos nomes se acham clara e meticuloamente declarados, legam, marido e mulher, todos os seus bens “à Casa de Caridade desta cidade e aos mendigos também desta cidade, sem distinção de côr politica ou qualquer seita religiosa”, contendo igualmente a seguinte disposição, aqui copiada textualmente: “É’ nosso desejo que o acervo dêstes bens seja vendido em hasta pública ou como possa alcançar melhor preço, sendo a importância dos mesmos dada a juros à União ou ao Estado e êstes juros repartidos em duas partes iguais, uma para a Casa de Misericordia e outra para distribuição aos pobres desta cidade.”
1948— A Panair do Brasil S. A. inaugura viagens de aviões cargueiros, ligando o Norte ao Sul do País, com escala em Montes Claros.
1960 — Inaugura-se na cidade de Montes Claros o Ginásio da Central do Brasil, para os filhos dos ferroviários nesta cidade, o qual toma o nome de Ginásio Montes Claros. O ato contou com a presença de representantes do Presidente da República, do Governador do Estado e de dirigentes da Central do Brasil.

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Mensagem N°66781
De: Paulo Jorge Data: Sábado 12/3/2011 07:06:07
Cidade: Montes Claros

Na segunda feira de carnaval, um veículo Fiat Uno de minha propriedade foi furtado na porta da minha casa no bairro Monte Carmelo. A família e amigos, juntamente com a Polícia Militar, conseguimos recuperar este carro. Não sossegaríamos até termos notícias de seu paradeiro, pois ouve-se a boca miúda que puxadores já têm encomendas. Isso revolta qualquer um, e apesar de todo brilhante esforço da Polícia Militar, sem dúvidas, elogiável e digno de muito respeito, os delinquente eram menores e rapidamente foram liberados, eu é quem só conseguí retirar o carro na quinta feira, com muita dificuldade. Uma burocracia espantosa. Até onde vamos com essa impunidade à menores que dirigem veículos para roubar, sabem negociar muito bem os produtos de seus atos, têm habilidades e experiência para cometerem delitos, mas só não podem ficar presos porque são " protegidos" pelo estatuto e vara da infância e adolescência. E eu por acaso, tive vida boa? Carro foi me dado de graça? Algum desse defensores desses ladrões e marginais por acaso preocupam com a segurança e prejuízo que esses delinquentes causaram à minha família? A Polícia Militar vai e cumpre bem seu papel, perde tempo e dinheiro na busca e apreensão de vagabundos juvenís, e em minutos a lei os obrigam a liberar esses indivíduos. Não está fácil engolir isso, afirmo que não tenho nenhuma pena, nem piedade desses marginais. Respeito jovens que estudam, cumprem as leis, respeitam as pessoas, os que não seguem esses princípios merecem outros rumos, não a proteção e incentivo dado pela impunidade.

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Mensagem N°66780
De: Estado de Minas Data: Sexta 11/3/2011 19:32:37
Cidade: Belo Horizonte/MG

Reajuste das passagens de ônibus causa polêmica em Montes Claros Luiz Ribeiro O promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caíres, da Curadoria de Defesa do Consumidor de Montes Claros, encaminhou uma notificação ao prefeito da cidade, Luiz Tadeu Leite (PMDB), recomendando que o preço da passagem de ônibus urbano no município não ultrapasse a R$ 2,00. Atualmente ela custa R$ 1,95. As empresas concessionárias pleiteiam um reajuste para R$ 2,40. Mas, a prefeitura já fez um estudo da planilha de custos e sinalizou que vai autorizar o aumento para R$ 2,10, cuja data para entrar em vigor ainda não foi definida. Desta forma, a questão deve render polêmica.
O promotor Felipe Caíres questiona a planilha de custos, elaborada por equipe técnica da Empresa Municipal de Planejamento e Gestão do Transito de Montes Claros (MC Trans), responsável pela administração do transporte coletivo na cidade. O representante do MP argumenta que no estudo da planilha feito pela MCTrans foi apontado um valor de R$ 2,125, mas que “parecer técnico-contábil” do Ministério Público apontou que “o valor justo da tarifa seria de R$ 1,976”. Felipe Caíres afirma que foi apurado que a quilometragem média dos ônibus coletivos é de 842.424 km/mês, maior do que a informada pelas empresas a MC Trans, que foi de 815.746,93 km/mês. Alega também que foi considerada a média de 1.490.226 passageiros/mês. Porém, a diretoria da Associação das Empresas de Transporte Coletivo (ATCMC) informou que a média transportada é de R$ 1, milhão de passageiros, em entrevista ao jornal “O Norte de Minas”, em 16 de fevereiro de 2011.
O secretário municipal de Defesa Social, Orlando Walter Andrade Camargo, que, até a semana passada, respondia pela MC Trans e coordenou a montagem da planilha de custos do transporte coletivo, alega que os trabalhos foram feitos seguindo recomendações do próprio promotor Felipe Caíres, apresentadas por ele no início do ano passado. “A planilha foi elaborada por equipe técnica da MC Trans. Os números de passageiros transportados são medidos em tempo real, através da bilhetagem eletrônica. Além disso, a majoração do preço foi baseada na elevação dos custos, com base em valores registrados em notas fiscais. Há 22 meses que não têm aumento do valor da passagem. As empresas até reivindicaram um reajuste maior do que o percentual que será concedido”, disse Orlando Walter. Ele alegou ainda que o Executivo, comunicou o reajuste à Câmara Municipal, que, pela legislação, deve ser informada com pelo menos 15 dias de antecedência. Porém, a data do aumento ainda não foi divulgada.
Nota
Na tarde desta sexta-feira, a Prefeitura de Montes Claros, através da Assessoria de Comunicação, divulgou nota em que informa que recebeu as recomendações do Ministério Público, referentes às questões técnicas da planilha que determina os valores a serem cobrados na tarifa de transporte coletivo. Comunicou, ainda, que encaminhará à equipe técnica da Empresa Municipal de Trânsito, Gestão e Planejamento (McTrans), “para análise e eventuais providências”.

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Mensagem N°66779
De: Felipe Data: Sexta 11/3/2011 14:20:10
Cidade: MOC

ontem por volta das 14 hrs bandido invade consultório odotologico nas proximidades de campo do cassimiro e roubo dentista e pacientes.

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Mensagem N°66778
De: José Prates Data: Sexta 11/3/2011 17:29:05
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Janaúba de hoje

José Prates

A sensação que eu tive, quando li a mensagem de Luciana Ramos, falando sobre Janaúba, foi de um pai ouvindo falar de um filho que cresceu e tornou-se adulto. Na mente desse pai, não vem o homem feito, a mulher casada, mas, a criança pequena, indefesa, necessitando de ajuda. Nunca vemos o filho como homem feito, nem a filha como mulher casada que nos deu netos. Para nós, são sempre as crianças. É assim que vejo Janaúba, engatinhando devagar, saindo da Praça da Igreja rumo à beira do Gorutuba ou subindo lentamente para a Estação, querendo chegar aos domínios do Dr. Mauricio Azevedo. Não me sai de memória a criança Janaúba sob os cuidados do vovô Antonino Catulé, acariciada por aquele mundo de gente que vinha de fora, trazido pelo trem. Quando ouço falar em Janaúba, vêm-me à memória Veraldino Conrado da Silva, dona Lourdinha e as meninas Dalva e Dalma que me acompanharam na adolescência responsável, na Janaúba criança.
Hoje é a Janaúba mulher adulta que cresceu para lá e para cá, atravessando o Gorutuba e indo muito além dos domínios do dr. Mauricio. É a Janaúba de Luciana que tem a empresa Coca-cola no bairro Santa Cruz, que não tenho idéia de onde fica. É a Janaúba da goiabada ou marmelada light que comprei num super-mercado da Barra, aqui no Rio. Não é a minha Janaúba, nem a Janaúba do dr. Mauricio, do Antonino Catulé, de “seu” Veraldino nem de Moisés Bento Lacerda, Esses devem estar lá em cima, contemplando a cidade e dizendo um para o outro: “Quem diria, hein!” E eu estou aqui em baixo, lendo o jornal e dizendo pra mim mesmo: “nunca pensei que isso fosse acontecer” Mas, aconteceu graças à dedicação dos janaubenses e gorutubanos que eu não vi nascer.
Vamos deixar de lado o passado e vamos pensar no hoje. Vamos contemplar a cidade gorutubana na sua estrada de desenvolvimento e vamos nos orgulhar desse povo que nos sucedeu. O que fizemos? lançamos o alicerce. Essa meninada de hoje, meninada sim, netos e bisnetos dos Antoninos Catulé, dos Moiséses e dos Marcolinos que lutaram e terminaram a construção que seus avós e bisavós começaram. Nós fizemos a cidade nascer, eles a fizeram creser em tamanho e importância. O que nos resta a fazr? apenas dizer: muito obrigado, garotada!


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°66777
De: Junior Data: Sexta 11/3/2011 14:06:15
Cidade: Montes Claros/MG

Acabou de sair o resultado da licitação proposta pelo Clube dos 13 para transmissão do Campeonato Brasileiro 2012-2014. Com a saída da Rede Record, a RedeTV! foi a vencedora, pagando um montante anual de R$516 milhões. Lembrando que foi a licitação apenas para TV ABERTA, onde você sintoniza pela antena comum, sem assinatura. Como fica a situação dos torcedores montes-clarenses? Afinal aqui não tem sinal aberto da RedeTV! há mais de 2 anos.

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Mensagem N°66776
De: Waldyr Senna Data: Sexta 11/3/2011 14:36:20
Cidade: Montes Claros/MG

Devagar, quase parando

Waldyr Senna Batista

Se é verdade que administrar bem é saber eleger prioridades, a Prefeitura de Montes Claros pode estar incorrendo em equivoco ao anunciar a intenção de instalar equipamentos de controle de velocidade de veículos, os chamados “pardais”. Essa ,seguramente, não é a prioridade quando se trata do sistema de trânsito da cidade. Pela má conservação das pistas, tomadas por buracos e lombadas devido à execução de remendos de péssima qualidade, o trânsito em Montes Claros não tem como fluir razoavelmente. A média de velocidade dos veículos, salvo em poucos “corredores”, não deve ultrapassar 40 km por hora. Nessas condições, o controle eletrônico poderá ser de pequena serventia, em que pese o aspecto preventivo elogiável da medida. A avenida João XXIII é exemplo dessa precariedade. Em quase toda sua extensão, o trânsito é devagar, quase parando. Nos momentos de pico, os veículos param, literalmente, desde a ponte da Vila Brasília até as proximidades do semáforo de entrada do bairro Santos Reis. E não era para ser assim, desde que a empresa Matsulfur(então dona da fábrica de cimento) deu de presente à cidade avenida de quatro pistas, asfaltada, de sua sede até o trevo do distrito industrial. A Prefeitura não teve competência e nem disposição para estender a avenida até o centro, o que exigiria desapropriações vultosas, mas que compensariam qualquer sacrifício. Hoje, a obra tornou-se inexequível, devido à ocupação desenfreada dos terrenos marginais. No extremo sul, a avenida Cula Mangabeira é outro exemplo lamentável, que atormenta a vida de quem demanda o terminal rodoviário ou o shopping center. São dois empreendimentos que, ao serem implantados, no último quartel do século passado, foram tidos como fadados ao insucesso por se situarem em área despovoada e de difícil acesso. Hoje, ambos estão praticamente no centro da cidade, que se expandiu sem que as sucessivas administrações percebessem e adotassem medidas adequadas. Especialmente o alargamento da avenida, hoje estrangulada. Na região leste, a situação não é diferente. O trecho da BR-135, que se transformou na avenida Deputado Plínio Ribeiro, tornou-se difícil. A construção de muretas, dividindo as duas pistas, foi importante para disciplinar o fluxo, apesar de ter reduzido a velocidade, ocasionando grandes retenções. Há que se melhorar as vias marginais a fim de reduzir a grande concentração na BR. Esses três exemplos bastariam para mostrar que, na cidade de ruas estreitas e de traçado difícil, a prioridade absoluta são investimentos maciços para a criação de novos espaços, sem o que a cidade vai parar num imenso engarrafamento. Afinal, são quase 150 mil veículos, aos quais se somam 500 a cada mês, ou 6 mil a cada ano, disputando espaços com carroças, bicicletas, motocicletas e pedestres, que sempre levam a pior. Há planos para a criação de novas áreas de escoamento, como a que prevê a implantação do anel rodoviário-norte, que ainda nem foi para o papel porque encontrou pela frente terreno da UFMG ( no antigo Colégio Agrícola) e teve de ser redesenhado, com o que já foram consumidos cinco anos. E há também obras iniciadas, mas paralisadas, de implantação de avenidas marginais dos córregos Pai João e Bicano, que permitirão a interligação com a José Correa Machado, a Sidney Chaves e a Deputado Esteves Rodrigues. Sem a conexão, estas deixam de cumprir plenamente sua finalidade. A rigor, o trânsito da cidade só flui normalmente na saída para Francisco Sá, com a avenida Magalhães Pinto. Obra expressiva, implantada com recursos do Estado, sua manutenção constitui desafio para a Prefeitura, devido aos amplos gramados, numa cidade onde quase não chove. Nela, os buracos ainda não chegaram. Ainda.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°66775
De: Gebel Data: Sexta 11/3/2011 12:02:40
Cidade: Montes Claros - MG

Nestes tempos de tremores de terra é importantante entendermos melhor o que é a Escala Richter:É uma escala logarítmica: a magnitude de Richter corresponde ao logaritmo da medida da amplitude das ondas sísmicas de tipo P e S a 100 km do epicentro.
A fórmula utilizada é ML = logA - logA0, onde:
A = amplitude máxima medida no sismógrafo
A0 = uma amplitude de referência.
Assim, por exemplo, um sismo com magnitude 6 tem uma amplitude 10 vezes maior que um sismo de magnitude 5. Como visto acima, o sismo de magnitude 6 liberta cerca de 31 vezes mais energia que o de magnitude 5.
Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.
Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre 7 e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de 8 podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilómetros.
Na origem, a escala Richter estava graduada de 0 a 9, já que terremotos mais fortes pareciam impossíveis na Califórnia. Mas teoricamente não existe limite superior ou inferior para a escala, se consideradas outras regiões do mundo. Por isso fala-se atualmente em "escala aberta" de Richter. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que 9 na escala Richter, desde que a medição começou a ser feita.
A primeira escala Richter apontou a magnitude zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, no entanto, é possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados à magnitude zero, ocorrendo assim a medição de terremotos de magnitude negativa na escala Richter.
Na realidade, os sismos de magnitude 9 são excepcionais e os efeitos das magnitudes superiores não são aqui descritos. O sismo mais intenso já registrado atingiu o valor de 9,5, e ocorreu a 22 de maio de 1960 no Chile.
A magnitude é única para cada sismo, enquanto a intensidade das ondas sísmicas diminui conforme a distância das rochas atravessadas pelas ondas e as linhas de falha. Assim, embora cada terremoto tenha uma única magnitude, seus efeitos podem variar segundo a distância, as condições dos terrenos e das edificações, entre outros fatores [informação retirada do site Wikipedia].

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Mensagem N°66774
De: Gérson Data: Sexta 11/3/2011 12:06:52
Cidade: Moc

O tremor do último sábado em M. Claros, chamado de micro, teve intensidade de 3,2 graus e durou cerca de 5 segundos. O do Japão, ontem, foi o maior da história da nação japonesa, durou 120 segundo e teve intensidade de 8,9 graus. Há 88 mil pessoas listadas como desaparecidas.

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Mensagem N°66773
De: WASHINGTON Data: Sexta 11/3/2011 11:14:51
Cidade: MONTES CLAROS MG  País: BRASIL

(...)gente não é possivel que a policia militar e civil e porque não o ministério publico , fique insensivel aos apelos dos moradores da região de campus elisios onde , vândalos , delinquentes e marginais começam a amedrontar e fazer terror a quem ali reside, local que é pra ser de paz e sossego e tranquilidade dos que ali residem ou vão todos os finais de semana, começa a ser local de preocupação e intranquilidade pois os marginais sabem que ficaram impune , então nos os moradores e chacreiros de final de semana precisamos nos mobilizar,nos unir pra fazer algum movimento para que a nossa tranquilidade e sossego não seja afetada por marginais que ali começam a fazer terror, por ser um local de facil acesso e perto da cidade. esse descaso dos orgão competente da segurança publica so so tera atençao com a mobilização de toda a comunidade campus elizense.

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Mensagem N°66771
De: Gamaliel Data: Sexta 11/3/2011 10:05:17
Cidade: Montes Claros

10/03/11 - 16h Novo livro do Papa rejeita a teoria de que Jesus tenha sido “revolucionário”

A propósito deste enfoque atualíssimo da Igreja, veja esta página de 1952, trecho dela:
"Efetivamente, as massas acompanhavam o Cristo, de perto, no entanto, não vemos no Mestre a personificação do agitador comum.
Em todos os climnas políticos, as escolas religiosas, aproximando-se da legalidade humana, de alguma sorte partilham da governança, estabelecendo regras espirituais com que adquirem poder sobre a multidão.
Jesus, porém, não transforma o espírito coletivo em terreno explorável.
Proclamando as bem-aventuranças à turba no monte, não a induz para a violência, a fim de assaltar o celereiro dos outros. Multiplica, Ele mesmo, o pão que a reconforte e alimente.
Não convida o povo a reivindicações.
Aconselha respeito aos patrimônio da direção política, na sábia fórmula com que recomendava seja dado "a César o que é de César".
Muitos estudiosos do Cristianismo pretendem identificar no Mestre Divino a personalidade do revolucionário, instigando os seus contemporâneos à rebelião e à discórdia; entretando, em nenhuma passagem do seu ministério encontramos qualquer testemunho de indisciplina ou desespero, diante da ordem constituída.
Socorreu a turba sofredora e consolou-a; não se mostrou interessado em libertar a comunidade das criaturas, cuja evolução, até hoje, ainda exige lutas acerbas e provações incessantes, mas ajudou o homem a libertar-se.
(...) foi, acima de tudo, o orientador da transformaçãqo individual, o único movimento de liberação dos espírito, como bases no esforço próprio e na renúncia ao próprio eu".
(....)

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Mensagem N°66770
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Sexta 11/3/2011 10:00:03
Cidade: Montes Claros-MG

O terremoto ocorrido no Japão nos dá a exata dimensão da grandiosidade da tragédia. Ao sentir um pequeno tremor dias atrás (3,2 graus), aqui em Montes Claros, a população ficou bastante abalada e assustada. Imaginem então um terremoto de 8,9 graus na Escala Richter. É uma coisa inimaginável e assustadora. O tsunami resultante do terremoto invadiu cidades e zonas agrícolas, carregando barcos e automóveis como se fossem barquinhos de papel. Uma cena impressionante! Só nos resta agradecer a Deus pela inexistência de abalos sísmicos de tamanha intensidade em terras brasileiras.

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Mensagem N°66769
De: Marden Carvalho Data: Sexta 11/3/2011 07:52:29
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Forte terremoto de 8,8 atinge o Japão. O Epicentro foi a 400km da costa a uma profundidade de 32km, seguido de Tsunami que devastou várias áreas. Quem sabe um dia não poderíamos ter melhores estudos e quem sabe, o que ocorreu em Montes Claros não poderia deixar outros países em alerta? Talvez haja alguma ligação. De todas as formas, vários países agora estão em alerta e isso inclui também alguns da América do Sul. Que nossos pensamentos de consolo possam estar voltados às vítimas e seus familiares.

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Mensagem N°66768
De: Virginia Abreu de Paula Data: Sexta 11/3/2011 02:42:48
Cidade: Montes Claros MG

Caro Thomas. Sei apenas o que ouvi do meu pai, conforme escrevi nos artigos. Mas, há mais coisas no livro "Montes Claros, sua História, Sua Gente, Seus Costumes." Vou copiar e mandar para você pelo seu e-mail. Pena que ninguém usava filmar nem mesmo fotografar naquele tempo, com a frequencia que fazem hoje. Apenas de vez em quando aparece uma foto. Meu pai descrevia os blocos do passado com um entusiasmo que dava para imaginar. Mas fica tudo na imaginação. O que eu gostaria era de descobrir alguma partitura musical das músicas que compunham para o carnaval daqui. Será que existem?

Quero aqui agradecer a todos vocês que leram as minhas crônicas sobre os velhos carnavais e também aos que fizeram comentários. Welligton, ai quem me dera se eu fosse como foi meu pai. Não sou historiadora. Apenas escrevo coisas que ficaram na lembrança. Mas, eu agradeço muito pelo carinho.Meu agradecimento também ao Montesclaros.com por ter me dado essa oportunidade de compartilhar esses artigos com vocês. E ainda foi criada uma pasta para guardá-los. Fico muito grata.
Para Reis: Esqueci de muitas escolas e blocos. A Vanguarda Imperial do Samba também não foi citada, conforme lembrou o Élson Caldeira, e que dela fez parte. Peço desculpas. É que, embora digam que tenho boa memória, ela não é perfeita. O importante é que saibam que o motivo da falha não foi por desconsiderar o valor desses grupos do nosso carnaval. Todos tinham o seu papel importante no desfile. O motivo foi esquecimento mesmo. Escrevi sabendo que estava incompleto. Mas, não me lembrava dos nomes! Élson, se eu descobrir algo mais sobre a Vanguarda Imperial, farei contato com você. Talvez algum leitor do mural saiba de alguma coisa e poste aqui. Seria ótimo!Vi que as fotos não sairam no mural. Enviei duas. Algo saiu errado ao enviar. Com certeza, não as receberam.

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Mensagem N°66767
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 11/3/2011 07:32:40
Cidade: Montes Claros-MG

Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu pobre, materialmente pobre, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de março

1835— Toma posse do cargo de Secretário da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas o padre Felippe Pareira de Carvalho, em substituição a José Bento de Andrade.
1849— Perante o Presidente da Câmara Municipal, presta juramento e toma posse da Chefia da Legião de Guardas Nacionais do município de Montes Claros de Formigas o cel. João Antônio Maria Versiani, em substituição a Lázaro da Rocha Queiróz.
1891— Falece o cap. Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira, aos 60 anos de idade. Nasceu em Bonfim, hoje Bocaíúva, Minas, filho de Alberto Cassimiro de Azevedo Pereira e dona Antônia Angélica Pereira Penna. Casou-se com dona Maria Nazareth Pereira de Araújo, Era fazendeiro e negociante no município de Montes Claros. Republicano histórico, foi nomeado para compor o quadro da primeira Intendência Municipal de Montes Claros, mas recusou-se a dela fazer parte.
1929— “O Presidente do Estado de Minas Gerais, usando das atribuições que lhe confere o art. 37 da Constituição, e de conformidade com o disposto no art. 61 do decreto n.° 8.116, de dezembro de 1927, resolve criar uma Delegacia Distrital de Higiene com sede em Montes Claros”. Foi instalada pelo dr. Odilon Santos a 6 de julho de 1929.
— Entra em exercício do cargo de Delegado de Polícia Especial do município de Montes Claros o tte. Antônio Pereira da Silva.
1934 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Marcos Afonso Sousa, filho de Geraldo Alaor de Sousa e dona era Rodrigues Fróis. Fêz o curso primário no Grupo Escolar Francisco Ribeiro, de Coração de Jesus, o secundário no Instituto Norte Mineiro de Educação, Montes Claros, diplomando-se pela Faculdade de direito da U. M. G. a 3 de outubro de 1959. Foi Escrevente do cartório do 3.° Ofício Criminal, de Belo Horizonte, é membro da Diretoria (Conselho Fiscal) do Sindicato dos Advogados de Minas Gerais e exerce a profissão de advogado, na Capital mineira.
1947 — Inaugura-se às 15 horas, o edifício dos Correios e Telégrafos de Montes Claros, situado na praça Dr Chaves, esquina da avenida Cel. Filomeno Ribeiro. A bênção do prédio foi oficiada por Dom Aristides de Araújo Pôrto, Bispo Diocesano, com a presença dr. Demóstenes Rockert, Prefeito Municipal de Montes Claros, do cel. Raul de Albuquerque, Diretor Geral dos Correios e Telégrafos, funcionários e demais pessoa gradas.
1951 — Falece dona Luci Pimenta de Lima, espôsa de Norival Machado Lima, comerciante em Montes Claros.
1954 — Pela lei municipal n.° 426, fica denominada de travessa Cônego Marcos, a via pública existente entre a rua Afonso Pena e a avenida Cel. Prates, no prolongamento da rua Pedro Segundo, na cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°66766
De: Maurício Data: Sexta 11/3/2011 02:04:40
Cidade: Montes Claros

Indiferente se incomoda ou não, está aí de volta a banda da boate do triângulo da impunidade. O som escapa pelo telhado e volta a incomodar a região, depois de uma semana de paz. Pelo visto, tem salvo-conduto fornecido pela secretaria de 1/2 ambiente da Prefeitura de M. Claros, pois o local não tem proteção acústica adequada. Recomeça tudo. (...)

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Mensagem N°66765
De: Fagundes Data: Quinta 10/3/2011 22:07:08
Cidade: Moc

O BMG/MOC Venceu o poderoso time de volei SESI-SP por 3sets a 1 parciais 25/18 , 29/27 , 23/25 e 25/19 . (...)

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Mensagem N°66764
De: Luciana Ramos Data: Quinta 10/3/2011 21:16:33
Cidade: Janaúba/MG  País: Brasil

Chove forte em Janaúba! Infelizmente o que era para ser alegria se tornou em transntornos. Os moradores do bairro Santa Cruz, vizinhos da empresa Coca-cola estão ilhados. As casas foram invadidas pela agua e o corpo de bombeiros, apesar de solicito nada pode fazer, segundo a guarnição dos bombeiros que sempre atendem a população do bairro, o problema é de competência da prefeitura. Os moradores passaram a sofrer depois que jogaram bloquetes da avenida do comercio na Rua Sansão Durães, sem serviço prévio de terraplenagem, a população precisa urgentemente de providências...móveis, pertences, animais estão morrendo...os prejuizos são incalculáveis...

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Mensagem N°66763
De: Júlio Data: Quinta 10/3/2011 20:51:51
Cidade: Montes Claros

Realmente muito grande a credibilidade do montesclaros.com. Hoje,em Recife, a AME - Associação dos Militares Estaduais de Pernambuco - transcreve a notícia das 8 horas, com o devido crédito. Postada pelo seu presidente, capitão Assis.

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Mensagem N°66762
De: Haroldo Lívio Data: Quinta 10/3/2011 17:57:58
Cidade: Montes Claros/MG

Monsieur Arrudá no cinemá francé

Haroldo Lívio

O poeta Wanderlino Arruda está com tudo e está prosa, montado na razão, não conseguindo disfarçar a cara de felicidade que tomou conta de si. Aproveita, amigo, pois não é todo dia que a tal felicidade bate à porta. Se nosso inesquecível João Valle Maurício ainda estivesse entre nós (e poderia estar com suas 88 primaveras), ele certamente diria: “Esse Wanderlino está com a bandeira do Divino!” Estaria comparando sua alegria com a vivacidade do porta-estandarte que dança à frente do terno de dançantes, na festa de agosto, girando e rodopiando.
Nosso poeta acertou na sorte grande e tem motivo de sobra para comemorar o prêmio recebido. Ele publica sempre poemas pela internet e foi surpreendido com a boa nova do aproveitamento de um deles para ilustrar cena romântica de um filme francês recentemente lançado. Não é comum a utilização da poesia brasileira no cinema estrangeiro. No momento, confiando apenas em minha memória, recordo-me do filme “Um homem, uma mulher”, produzido há cerca de quarenta anos, estrelado por Jean Louis Trintignant e Anouk Aimeé, de grande sucesso de público. Na trilha sonora incluíram o Samba da Bênção, de Vinícius de Moraes e Baden Powell, homenageando a musicalidade da nação brasileira. Salvo engano, essa obra-prima ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. Guardadas as devidas proporções, Wanderlino viveu a mesma emoção de Vinícius.
O diretor francês além de valorizar o poema de nosso contemporâneo e conterrâneo, ainda teve o gesto gentil de colocar seu nome nos créditos do filme. Isto é de grande importância cultural. Já pensaram se também ganhar um Oscar ou vir a ser laureado em Cannes ou Veneza. Quando Elisabeth Taylor tinha 14 anos, em 1946, fez uma ponta no filme americano “Jane Eyre”, no papel de uma linda adolescente, de beleza fascinante, que participou de uma cena rápida, sem fala apesar de ter nome. Pasmem, sua participação meteórica não valeu a inclusão de seu nome real nos créditos.
Como sabemos, a imperdoável omissão de seu nome não representou obstáculo para a realização de uma das mais brilhantes carreiras da Sétima Arte. Palmas para o diretor francês que homenageou o poeta brasileiro, creditando-lhe a participação, embora ainda não se conheçam pessoalmente.
Nem sempre o colaborador é reconhecido por quem se beneficia de sua boa vontade. Há quase trinta anos, o diretor de novelas Walter Avancini e seu assistente Laborda, que faziam os primeiros levantamentos para a gravação da minissérie “Grande Sertão: Veredas”, procuraram conhecido nosso, em sua casa, pedindo orientação sobre usos, costumes e tradições da região focalizada em seu trabalho de televisão. Encontraram as respostas e ainda levaram indicações de locais adequados para as cenas de combate, que foram amplamente aproveitadas. Meses depois, a minissérie estava nas telas de tevê. Nos créditos, muito nome, a equipe técnica, a equipe de produção, governo, prefeituras da região. Esqueceram-se de agradecer ao consultor que tão bem os atendeu. Seu nome não apareceu nos créditos. Por isto, mais aplausos para o diretor francês e para Wanderlino Arruda, o poeta do cinema.

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Mensagem N°66761
De: Thomas W.O.Maia Data: Quinta 10/3/2011 18:35:29
Cidade: B. Hte

Gostaria que a filha do dr. Hermes de Paula, que está escrevendo sobre carnaval nesse Mural e já que ela citou meu avô José Tomaz de de Oliveira e meu tio Ari, que ele tentasse descobrir com alguem (que naquela época era bem novo), como era o carnaval que eles faziam. Desde criança ouço esssa história do carnaval promovido por meu avô. Como era? o que faziam? quem paticipava? Enfim por que ficou tão famoso.. Tudo que diz rspeito a Montes Claros me interessa, pois a saudade da minha juventude, apesar da minha atual idade, é imensa e indescritivel. Ouço, diariamente, através do Mural as músicas das serestas do dr. Hermes com quem tive a honra de conviver e bater papo. Aguardo. Tomaz

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Mensagem N°66760
De: Welligton Data: Quinta 10/3/2011 16:32:03
Cidade: BH

Belíssimos os depoimentos dos velhos carnavais de Virgínia, tão boa historiadora quanto seu pai,o nunca suficientemente louvado doutor Hermes de Paula. Pedimos que ela escreva mais sobre a história, e sempre. Vamos aguardar.

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Mensagem N°66759
De: Augusto Vieira Data: Quinta 10/3/2011 14:56:17
Cidade: Belo Horizonte

Correia, parabéns pela belíssima homenagem póstuma ao grande Wilson Peres. Se você me permitir, faço minhas suas palavras. Poucos amaram nossa aldeia quanto ele. Fará muita falta a todos nós.

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Mensagem N°66758
De: fátima Data: Quinta 10/3/2011 15:04:23
Cidade: Montes Claros

Será que a barulheira diminuiu, ou o rivotril é que tá fazendo efeito? de duas uma. Não escuto mais os sons dos carros no posto, ou som alto vindo das boates do triângulo da impunidade agora, o que tá pegando, é um tal de (...) na avenida sanitária. A calçada está intransitável à noite, com carros em alta velocidades, somos obrigados a andar na rua, correndo risco de vida, ou até mesmo, tomar atitudes mais severas com o dono do estabelecimento, e sair algo mais sério disso tudo aí. Não sei a quem apelar, só sei que, qualquer dia desses aí, alguém pode morrer atropelado pela bandas da avenida sanitária. A culpa vai ser de quem? da fiscalização ou no responsável pelo local?

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Mensagem N°66757
De: Cmte Bottina Data: Quinta 10/3/2011 15:16:12
Cidade: Moc/MG

Pára-quedistas tem lá suas utilidades - Para os montesclarenses de plantão, bairristas por excelência, haja vista o muralista que vos escreve, o município tem sim uma economia pujante e que se manifesta assim a cada dia. Um parâmetro que não pode ser desprezado é o aumento de usuários do transporte aéreo. Pelas estatísticas publicadas mensalmente pela Infraero, através do seu sítio eletrônico, comparamos a movimentação de três aeroportos mineiros nos últimos três anos, um de perfil e porte parecido com o do nosso município que é Uberaba e outro de próspera economia que é o de Uberlândia, exemplo a ser seguido. Poderia ser comparado com outros do estado não fosse a falta de dados no mesmo endereço. O movimento de passageiros (embarques e desembarques) em 2008, 2009 e 2010 foram respectivamente: 84.727pax - 84.998pax e 121.135pax em Montes Claros seguidos de 86.036pax - 73.789pax e 75.259pax em Uberaba e 500.185pax – 570.645pax e 765.179pax em Uberlândia. Nota-se, portanto, um crescimento em 2010 com relação a 2009 de 70% para nosso município, 1,95%(praticamente estável) em Uberaba e 25,42% em Uberlândia. Como o parâmetro não quer dizer tudo por si só, cada município tem suas particularidades, notadamente o tipo de economia, a situação geográfica e o estado de desenvolvimento alcançado. É nesse detalhe que quero considerar: O nosso município esteve esse tempo todo sob uma forte demanda reprimida que nunca se ousaram a enfrentar – vai saber lá o porquê – e uma vez oferecidas mais opções de vôos levaram – somados com o momento econômico – ao incremento do uso dessa modalidade de deslocamento. E mais, considerando que os números decolaram(literalmente) só em novembro após a implantação do vôo da Gol e que no mês de janeiro de 2011 já foram transportados 15.138 pax e ainda sem considerar a segunda opção que a Gol passará a oferecer a partir da próxima semana, além das intenções da Trip em ampliar a oferta de assentos, a expectativa do nosso aeroporto é de bater o patamar de 180.000pax transportados em 2011, crescimento assustador de 53,20% em relação a 2010. Podemos tudo isso? São os números que estão falando... Conclusão: O município clama por investimentos na sua infraestrutura geral, inclusive pela aeroportuária, essa já em questão nesse momento. Aos nossos poucos políticos, eis a missão. Para-quedistas? Sejam bem vindos...

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Mensagem N°66756
De: Raphael Reys Data: Quinta 10/3/2011 14:33:02
Cidade: Moc - Mg  País: Br

O mundo é composto!

Homero relata que os deuses tecem desventuras para que os homens, nas gerações vindouras, tenham o que contar. Arremata o corretor Geraldo Mundial que o mundo é composto. Tem que ter de tudo um pouco.
Aqui em Montes Claros, terra do fruto amarelo e capital da recente República do Pequistão, acontecem coisas que até Deus duvida!
O grupo musical Prego de Linha, nos bons anos 70 foi animar um evento na vizinha cidade de Glaucilândia. Durante a viagem, encheram o pandú de cachaça branquinha. Chegaram ao destino campesino pela manhã, vestidos à moda hippie, recendendo a aroma de baú velho, cheios de babilaques e rumaram para uma escola pública onde solicitaram na Secretaria uma sala para a turma de bebuns dar uma morgada antes do show. Como dizia o saudoso Zé Amorim: “roncavam e babavam feito porcos”. Logo, chegaram à escola algumas professoras que desconheciam a cessão da sala para servir de dormitório aos músicos.
Ao se depararem com aquela corja de cabeludos roedores de pequi, bufando e empestilando de bodum o ar que respiravam os justos, chamaram um policial para botar ordem na casa e escorraçar aquelas figuras xexelentas e indesejáveis!
Chegou um policial militar, ajumentado no tamanho e nos gestos. Aproximou-se daquele que roncava mais alto e deu uma bicuda com o bate-bute na sola do pé do infame, totalmente entregue aos braços de Morfeu.
Como dizia Shakespeare, o pesadelo tem nove potros. O agredido abriu os olhos supondo ser aquela uma fase dantesca e onírica do sono e foi logo indagando: “Está dando um baculejo xará? Tô tendo uma visão, meu camarada!...”.
Tomando consciência de que a via de fato era real e em cores, foi logo falando em cima do pedido: “Dá uma olhada na minha brisa, cara! Vê se eu to dando alguma bobeira e saca direitinho, meu!”.
Aí o militar perguntou o que eles estavam fazendo ali deitados, esparramados de todo jeito em uma escola pública. O interpelado respondeu na bucha: “Nós estamos na maior, Ceará! Todo mundo caído de bolso!...”.
Em seguida, vendo o músico Tico Lopes deitado ao seu lado com os olhos esbugalhados de terror, falou no ato: “Veja só, cara! Quando vi esse meganha ajumentado me chutando, pensei que estava fazendo a maior viagem a Katmandú!”.
E arrematou, finalizando: “É... Parece que a morgada deu o maior bode!”.

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Mensagem N°66755
De: Rafael Tupinambá Data: Quinta 10/3/2011 14:07:08
Cidade: Montes Claros

Por volta das 13:00 hrs, aqui na rua General Carneiro, no centro de Montes Claros, um estacionamento foi invadido por um ladrão, que rendeu o funcionário e o prendeu dentro de uma pequena sala, roubando um veículo Stilo que estava dentro do estacionamento com a chave na ignição. Agora não temos mais segurança nem para deixar os veículos nos estaciomentos. O que faremos a partir de agora?

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Mensagem N°66754
De: Jurandir Data: Quinta 10/3/2011 12:37:41
Cidade: M. Claros

As pequenas empresas,já sufocadas por tantos impostos, taxas, licenças, vistorias, etc - foram contempladas por mais uma: 148 reais para o Corpo de Bombeiros, de 4 em 4 anos, para a atender exigências nebulosas de um "projeto". É a forma que o governo estadual (políticos!!) encontrou de sugar mais de todos, mesmo ao custo de manchar a benemérita imagem dos bombeiros, secularmente acumulada. No lugar de "heróis" passam a ser vistos como novos cobradores de taxas, impostos, exigências burocráticas etc. (...)

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Mensagem N°66753
De: Renata Data: Quinta 10/3/2011 12:00:52
Cidade: Montes Claros - MG

É triste ver que a violência esta tomando conta de Montes Claros, são inumeros os relatos de pessoas que foram assaltadas seja na rua, nos onibus ou em casas lotéricas como ocorreu ontem... O mais triste ainda é que esse bandidozinho, tombadinha, moleque, que estava armado e poderia ter matado alguem estará solto daqui um mês ou menos, pois é de menor e não pode responder por seus atos, fica ai minha indiguinação e de todos que estão cansados dessa violência e dessa falta de punição que é a realidade desses nossos montes claros...

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Mensagem N°66752
De: Fabiano (Economista) Data: Quinta 10/3/2011 11:53:43
Cidade: Montes Claros-MG  País: Brasil

Referente a MSG 66746 Sr. Antonio Carlos; Aproveitando a oportunidade; questiono a necessidade de carros tão luxuosos para atender as necessidades destes poderes legislativo e executivo destas prefeituras do Norte de Minas.. A realidade é que para comprar um carro destes e manter não é nada “barato” e ainda porque é com o dinheiro PÚBLICO. Enquanto vemos escolas sem merenda ou com estas em estado precário, hospitais sem atendimento, etc... Temos necessidades muito mais importantes! Queremos ver uma maquina administrativa eficiente nos três poderes ( Executivo, Legislativo e Judiciário ) e isto envolve diretamente os custos. Carro luxuoso não é sinal de eficiência e sim alto custo de investimento; a meu ver desnecessário.

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Mensagem N°66751
De: Polícia Militar Data: Quinta 10/3/2011 11:21:59
Cidade: Montes Claros/MG

Em 09 por volta das 11:30 horas, na Av. Manoel Magalhães Filho, bairro Delfino Magalhães, segundo a vítima Anne Cristina de Assis Santos, 29 anos, residente no bairro Jardim Palmeiras, encontrava-se trabalhando, como caixa, na casa lotérica "Sorte Grande Loterias Ltda", quando foi surpreendida pelo menor infrator B. P. F., 15 anos, residente na rua Mariana Rodrigues, 175, vila Telma, que sacou um revolver da cintura, anunciou assalto determinando que entregasse todo o dinheiro do caixa. Desesperada, a vítima informou que preferiu correr e se esconder no escritório do estabelecimento. Testemunhas informaram que o menor apontou lhes o revólver e determinou que deitassem no chão e, que devido à ação do caixa e de alguns clientes que saíram correndo o menor acabou fugindo do local sem conseguir o intento. Durante a fuga o menor foi perseguido pelo proprietário do estabelecimento e pelo Sd PM Alderico Mendes Maia Júnior, pertencente a 145ª Cia PM/10º BPM, que estava de folga, juntamente com a viatura do CPU, Sgt Luiz Carlos, que efetuaram a sua apreensão e durante busca pessoal foi encontrado o revólver Taurus, calibre 32, nr de série raspado e três munições, sendo uma picotada e duas intactas. Diante do fato o menor foi conduzido para a DP, onde foi entregue sem lesões, juntamente com a arma apreendida.

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Mensagem N°66750
De: Enéas Data: Quinta 10/3/2011 11:39:59
Cidade: M. Claros

Agravam-se, a cada instante, as condições de segurança da população de M. Claros. Segurança pública.

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Mensagem N°66749
De: José de Abreu Data: Quinta 10/3/2011 11:27:07
Cidade: Nova Lima

Muito frágil a explicação dada pela Câmara Municipal de Pirapora sobre a utilização de carro de luxo para ir a Montes Claros para realização de
atividades administrativas. Primeiro, Pirapora é servida por excelente transporte por ônibus, com vários horários diários para Montes Claros, a custo muito mais baixo. Segundo, o que estavam fazendo os políticos daquela cidade que deixaram fechar a unidade da Receita Federal. E, por último, estive no final de semana em Pirapora, e a situação da cidade é de calamidade pública. Ruas intransitáveis, alagadas, cheias de buracos, sujas, enfim, caos total. Com certeza, esta viagem, criticada, com razão pela Dona Zilda e por Marilda, custou os "olhos da cara" para o município.

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