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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67618
De: Raphael Reys Data: Terça 17/5/2011 17:10:28
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A Rua Melo Viana e suas atrações

O nome da rua teve origem em 1930, dado ao atentado, que teve como vítima, o então vice-presidente da República, Melo Viana, que aqui tombou baleado, batizando com sangue a via pública.
Artéria principal e símbolo do bairro Morrinhos, alma de capoeira, de samba, de malevolência, de sobrevivência e de malandragem.
O point era o bar Destak, ou bar de dona Linda, na confluência com a Rua Corrêa Machado. À sua porta reuniam-se a galera do morro, os capoeiras, os malandros e os sambistas, profissionais liberais, gente para dois dedos de prosa e mesmo a turma que rodava na pesada, tinha livre trânsito por aqui!
Considerando a via em sua extensão, de extremo a extremo, no começo, o bar de João da Hora, local de valentes. A seguir, o carteado do Hotel de Pedro Nu, o Bandeira 2, bar diuturno, escola de malandragem, quartel general de 1.7.1. Damas da noite, gente do beco e cavaleiros das sombras.
Pano verde de fichas, de tacos, de caçapas. Cobras, agás, otacílios e patos barrufados.
Transposta a via férrea, marco divisor do centro da cidade com o bairro Morrinhos, o Bardonato, com excelente tira-gosto e malandros escolados de plantão e grana emprestada a juros.
O gelado Caldo de Cana do Jason, a serraria do construtor Levi Pimenta, o salão dos Macaúbas, onde Zezinho barbeiro aprendeu a aplicar agamenon de sofredor. O café de Jorge, o taciturno, o homem que ganhou três vezes o primeiro prêmio da loteria federal e vende cafezinho requentado.
Na esquina, o bar do Amélio, onde o Negão Torresmo quebrava tudo, ele consertava, o Negão quebrava novamente. A galinha caipira no molho do bar do Cícero, o Destak de dona Linda, sede da Escola de Samba Destak. No balcão, Haroldo, Betim, e Zeca.
O gongá de dona Zefíra, suas magias e a carpintaria de seu Ernesto Zangado, sempre pronto a dar uma bengalada em quem o importunasse. Tem a sapataria e estúdio fotográfico do Var.
O salão Ruas, da família do saudoso Tone Barbeiro, a serralheria do seu Bil, o armarinho de dona Olindina com o gabinete dentário de Antonio Souza que anestesiava os pacientes com reza brava. O gongá de Belmira Rezadeira com suas benzeções e contra-mandingas e a bola de cristal de dona Lozinha.
O armarinho de dona Zó, seus parceiros de carteado e no alto da rua o cabaré de Pedrelina, os terrenos de Cizino o barraco de Manoel Quatrocentos, o homem da ferrada. A caixa dágua da cidade e a igrejinha colonial.
Resta esclarecer que as famílias tradicionais do morro, são ordeiras e estão por aqui a mais de setenta anos. A malandragem é obra dos estranhos que migraram, notadamente após o prefeito Toninho Rebello ter trazido nos anos 70, por força dos seus ofícios, as casas de tolerância do centro, para as nossas ruas.
Por aqui passaram blocos caricatos: o Feijão Maravilha, o Hong Kong do Negão Torresmo, a Escola Destak e a exótica gangue do Desaba. Assim como os freqüentadores das noites de luxúria do Cabaré de Zé Coco.
Perto, a funerária da família Beirão, quartel general da Boneca de Leonel.
Em 1970, o alcaide Toninho Rebello construiu o Mercado Municipal Sul, em 1978 o empresário Paulo Narciso instalou a Rádio São Francisco de Assis, 93 e 98 FM e logo veio a Intertv concessionária do canal 4.
O “boom” era o PF no bar do Haroldo, no Mercado Sul, o sortido do saudoso mestre Leopoldo já aos noventa anos de idade, o tira-gosto de Zeca, com o seu samba de mesa e serestas românticas. Escutar a percussão de Roy e tomar uma cachaça curraleira.
Atualmente a moderna padaria Sabor Caseiro, com um sortimento de delícias ao seu paladar, o bares de Vinin e João com a cerveja gelada nos fins de semana e o estúdio de Marquinho do Destak, sede da turma G4.

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Mensagem N°67617
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 17/5/2011 14:09:09
Cidade: Montes Claros/MG

Irineu

Acordei turvo, sem vontades de cidade. Permaneci nos travesseiros, entocado, na tentativa de fugir dos ermos da consciência. Após relutâncias, arrastei-me até o refúgio do banheiro. Opaco, sem ideia, fiz acareações no espelho, contorcendo em embrulhadas caretas. Refugava o asco impregnado das urbes. A custo, esguiei pela casa, desviando da TV e de suas imprestáveis notícias, ensurdeci para os ruídos do rádio da cozinha. Sigilosamente, engoli o café, peguei as chaves, parti timidamente para enfrentar a ofuscante luz do dia. Em busca de sombras, confuso, fui despertado pelos latidos do meu cachorro Angus, convocando-me para um passeio, um devaneio.
Entrei no carro. Abri a porta para o parceiro e saí desviando do centro, dos buracos, dos sinais e tráfego. Num ufa! peguei a estrada, escapuli. Montes Claros ficou para trás. Desliguei o ar, abri as janelas para a brisa azul. Céu matutino, temperatura branda, horizonte longínquo, nuvens em bolas e bolos, enfim sossego nas vistas.
Apaziguei, baixei a velocidade e senti o vento na cara. Angus, de cabeça para fora, refrigerava sua língua. Easy rider.
Relutava em não pensar em nada, mas o trânsito até Bocaiuva me laçava a realidade. Muitos carros, caminhões. Um azucrino. Resolvi, então, safar rumo ao Jequitinhonha. A estrada é outra, vazia, boa para divagar em bobeiras, lembranças, branduras. Pois foi o que aconteceu, remexi o baú das memórias, resgatei carinhos, gestos, delicadezas, reuni perdas e encontros. Borbulhei nos meus caldos. Adociquei meus recordos. O sorriso desabrochou, relaxei, desamarrotei. Olhei para o lado e Angus virou a cabeça, com a cara estalando gratidão.
Ao passar por Olhos D`Águas, os meus marearam em cumplicidade.
O caminho por instinto era Rio Preto, antiga Sapucaia, Felisberto Caldeira, hoje, São Gonçalo do Rio Preto. Não parei na cidade, fui direto para o mato, para casa de Irineu.
Pronto, estava no porto das calmarias. Bom dia para cá, bom dia pra lá, meninos e patroas boas. Cumprimentos formalizados, a conversa então foi tomando os rumos da natureza, das perplexidades.
- Ucho, o Jequitibá incorpou, taludou, mas os Ipês num firmaram, tão carecendo dágua.
- Molha então, Irineu!
- Num dianta água molhada, bom mesmo é as águas da misericórdia.
Papo vai, papo vem, espaçado por pitos de cigarros de palha, tomamos a serra pela trilha ao fundo da casa.
- E carrapato, Irineu?
- Preocupa não, eles só vêm com a friagem, no orvalho. Maio ainda num tá frio pra tanto.
Esbaforido, Angus nos seguia dando tibuns nos córregos d`água, refrescando-se. Eu com inveja, mergulhei também e caninamente refrigerei-me. Irineu, só riu. Daí a pouco, assuntando, profetizou: - Olha Ucho, hoje vai morrer um lá pelos lados do Alecrim.
-Como você sabe?
- Num tá ouvindo o canto do Coan(*) vindo de lá? É batata! No rumo que o Coan canta, nego espicha as pernas.
- Ah, não sabia!
Subimos mais serra, pulamos córregos, contornamos árvores, atravessamos cheiros de assa-peixe, capim gordura, gabiroba, sapucaia. Os passarins melodiavam toda a subida. E Irineu sanava minhas ignoranças.
- Essa água corre o ano inteiro?
- Ó Ucho, é seca e verde. Dagora em diante, ela imiúda, míngua, mas num corta.
- E estes peixinhos, Irineu? Nessas alturas, como eles vieram parar aqui, bem perto da nascente?
- Ô Ucho, peixe é microbi dàgua. Eles vêm é com o arco iris.
Pronto, já tava bom. Fisguei o puro encanto. A poesia.
Bendito.


(*) Coan ou Acauã (herpetotheres cachinans) pertencente à família do gavião, habita o Cerrado, a Caatinga e as florestas úmidas.

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Mensagem N°67616
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 17/5/2011 11:18:28
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

17 de maio

1839 — Devido à lama e aos atoleiros da rua do Pedregulho, hoje Joaquim Nabuco, abre-se um beco para ligação referida via pública da Vila de Montes Claros de Formigas, com a praça da Matriz. Tomou o nome de travessa Santa Bárbara, hoje Arthur Lôbo.
— José Joaquim Marques, tendo obtido licença da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas para erigir a Capela do Rosário, no comêço da rua do Jatobá, hoje avenida Cel. Prates, faz a devida transmutação do lugar em que se encontrava, no largo de Santo Antônio, hoje praça João Cattoni.
1905 — Falece Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina, a cuja Diocese, na ocasião, pertencia o município de Montes Claros. Nasceu no distrito de Rio Prêto, hoje Felisberto Caldeira, a 12 de novembro dc 1818, filho de Antônio José dos Santos e dona Maria Jesuína dos Santos. Iniciou e terminou os seus estudos em Congonhas do Campo e Caraça. Recebeu de Dom Viçoso as ordens sacerdotais, a 13 de janeiro de 1845. Depois de ordenado, foi nomeado Reitor do Seminário de Mariana, tendo sido distinguido com o título de Cônego da Catedral, em 1848. Seguiu para Roma onde, após alguns anos de estudo, graduou-se “Doutor in Utroque Jure”. Indo à França, matriculou-se no Seminário de S. Suplício para aperfeiçoar seus conhecimentos de Filosofia, Física, Grego, Hebraico, Teologia e Direito. De volta a Mariana Pi 1852, retornou à sua cadeira de Filosofia. Tendo chegado a esta cidade uma comissão de Diamantina para pedir a Dom Viçoso um padre a fim de orientar e dirigir um estabelecimento de ensino que se
pretendia fundar naquela cidade, para educação da mocidade, Dom Viçoso indicou o cônego dr. João Antônio dos Santos. Ali chegando, entra em entendimentos meio culto local e funda o Ateneu de São Vicente de Paulo. Por ali passaram individualidades como Couto de Magalhães, João Kubitschek, Matta Machado, Felício dos Santos, os monteclarenses Pedro Fernandes Pereira Corrêa, Antônio Gonçalves Chaves Júnior e muitos outros de grande renome. Surpreendido com a sua elevação a Bispo, recusou--a; mas não tendo sido aceita a recusa, curva-se obediente às ordens superiores, tomando posse a 2 de fevereiro de 1864. Sagrado Bispo, sentiu a necessidade de fundar um Seminário onde pudesse abrigar as vocações sacerdotais, e instala provisoriamente o seu na rua do Contrato, até que, em 1867, pôde inaugurá-lo, sob a direção Padres Lazaristas. Neste mesmo ano, funda o Colégio de N. S. das Dôres, destinado à educação de moças, anexando-lhe um asilo de ôrfãs, chamando para dirigi-lo as Irmãs de São Vicente de Paulo. Cuida também, com membros de sua família e amigos, de fundar uma fábrica de tecidos onde as moças de radas encontrariam abrigo seguro e trabalho certo. Com um capital de 30 contos, inicia a fábrica de tecidos de Biribiry, cujos teares começaram a funcionar a 6 de janeiro de 1876. Aos 83 anos, quase cego deu-lhe Leão XIII, a 16 de novembro de 1901, por Coadjutor, Dom Joaquim Silvério de Sousa, tendo a Diocese sido elevada a Arquidiocese a 28 de junho de 1917. Quando faleceu, o grande Alfonsus Guimarães dedicou-lhe o seguinte sonêto:
Tu que fôste o mais doce dos velhinhos
E em vôo de anlo pela terra andaste;
Tu que roseirais do bem, haste por haste,
Flor a flor, esparziste nos caminhos;
Tu a vinha dos mais excelsos vinhos,
Que do mal fôste o perenal contraste,
Que pelos passos do Senhor te guiaeste,
Beiiando os berços e afagando os ninhos,

Dorme entre lírios na mansão dos justos,
Entre florões de luz, de claridade,
Abrindo a Deus os braços teus augustos.
Do branco etéreo e mais que suave abrio
Dá-me a bênção de tua caridade,
Pois que também sou pobre e sou mendigo.

1916 _ Nasce em Montes Claros o dr. Rômulo Martins da Silva, filho do dr. Olintho Martins da Silva e dona Aurora Martins Senna. Fêz o curso primário no Grupo olar Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte, o secundário, no Colégio Arnaldo, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G., em 1940. Exerce clínica médica em Belo Horizonte, tendo-a também exercido em Jequitinhonha. E’ médico do SAMDU.
1927— Instala-se a nova Câmara Municipal de Montes Claros, tomando posse os novos vereadores eleitos para o quatriênio de 1927 a 1930: farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, Luiz Onofre Lafetá, dr. Alfredo de Sousa Coutinho, cel. Etelvino Teixeira de Carvalho, cap. Carlos Pereira dos Santos, João Nobre de Oliveira, dr. Marciano Alves Maurício, cel. João Lope Martins, dr. Pedro Augusto Velloso, Carlos Versiani dos Anjos e dr. José Corrêa Machado. A sessão foi presidida pelo vereador mais votado, Antônio Augusto Teixeira, que convidou o dr. Alfredo de Sousa Coutinho para ocupar o lugar de Secretário.
Procedendo-se à eleição para a formação da Mesa, foram eleitos o dr. José Corrêa Machado para Presidente e o dr. Pedro Augusto Velloso para Vice-Presidente.
— Falece o cap. Agostinho Alvarenga Ribeiro, aos 78 anos de idade. Nasceu em Araçuaí, tendo vindo para Montes Claros havia mais de 30 anos. Foi dos primeiros tropeiros que vararam o sertão do Norte de Minas, tendo apanhado cargas na Estação de Mauá, no Rio de Janeiro, a fim de transportá-las para o interior mineiro. Era fazendeiro no distrito da cidade de Montes Claros e casado com dona Virgínia Alvarenga.

1930 - E’ assassinado de emboscada, a poucos quilômetros além do Cedro, quando se dirigia desta cidade sua fazenda, o cap. Gregório Rodrigues, chefe político no distrito de Bela Vista, município de Montes Claros, onde era fazendeiro.
1935 — O Prefeito Municipal de Montes Claros, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e de acordo com o Conselho Consultivo da Prefeitura, determina a adoção do sistema de pesos para compra e venda de toda e qualquer mercadoria, excetuadas as que pelo uso e prática, são vendidas por unidade, para o comércio da cidade de Montes Claros em geral.
1936 — E’ inaugurada a linha de ônibus da Emprêsa Viação Norte Mineira Ltda.
1945 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia o falecimento da Irmã Rufina que, por longos anos, residiu em Montes Claros, prestando assinalados serviços à Santa Casa de Caridade desta cidade.
1954 — Sai o primeiro número do semanário “O Esporte”, de difusão das atividades esportivas, sob a direção de Waldir S. Batista e redação de Assis Velloso. Só deu oito números.

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Mensagem N°67615
De: Anne Zlata Data: Terça 17/5/2011 07:08:38
Cidade: Moc

Chuvinha considerável em Moc agora!

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Mensagem N°67614
De: Paulo Souza Lima Data: Segunda 16/5/2011 22:17:11
Cidade: BH

Cá do meu canto, lembro da minha mãe falar que foi prá Santa Casa, no dia 17 de julho de 1.942 e que só nasci no dia seguinte, esperando meu pai chegar de viagem. Ela disse que por isso a Irmã Beata me aparou e me chamou de menino birrento e que já nasci com vontades. Pode ter sido. Tou junto e estarei aí na homenagem que se prestar a esta a quem minha mãe, Dona Nenzinha, chamava de "santa".

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Mensagem N°67611
De: Junior Data: Segunda 16/5/2011 18:58:54
Cidade: MOC

Boa noite!Aconteceu a pouco acidente que culminou com a morte de uma jovem,o acidente aconteceu no Major Prates proximo das 3Pilastras,as informacoes iniciaise e que a jovem de nome Luciana estava de bicicleta e caiu em baixo do caminhao caçamba em movimento.

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Mensagem N°67610
De: Estado de Minas Data: Segunda 16/5/2011 19:20:11
Cidade: Belo Horizonte

Guerra entre traficantes provoca onda de assassinatos em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Se intensifica em Montes Claros, no Norte de Minas, uma onda de assassinados motivada, segundo a polícia, pela “guerra do tráfico”. Neste ano, já foram registrados 38 assassinatos na cidade, 80% deles relacionadas com a disputa pela venda de drogas, conforme registros da Polícia Civil. O chefe do 11º Departamento de Policia Civil de Montes Claros, delegado Aluízio Mesquita, culpa a falta de rigor das leis pelo crescimento da violência.
No último fim de semana, um grupo de cinco rapazes foi atacado a tiros por quatro indivíduos, em um bar, no bairro Esplanada. Dois rapazes morreram na hora: Francisco Orione Matos,de 24 anos, executado com dois tiros na nuca; e Carlos Vinicius Batista Brito, de 18, que foi atingido por três tiros nas costas e outro na perna direita.
Já Alex Francisco de Souza, de 32 anos, baleado nos dois ombros, na coxa direita e no abdômen segue está internado, em estado grave, na Santa Casa de Montes Claros. Harley Gonçalves Rocha, de 27, e Samuel Teixeira Santos, de 25, que foram medicados e liberados logo após o atentado.
O tiroteio ocorreu sábado à tarde. Os atiradores fugiram em duas motos e continuam sendo procurados. Conforme a Policia Militar, foram encontrados 37 papelotes de cocaína dentro da cueca da vitima Carlos Vinicius. Na caminhonete de Alex Francisco foram apreendidos três tabletes de maconha.
O delegado e chefe do departamento regional de policia civil Aluízio Mesquita considera que o aumento dos homicídios ligados à disputa pela venda de drogas é preocupante. Porém, alega que o número de assassinatos nos primeiros quatro meses deste ano foi semelhante ao mesmo período dos anos anteriores.
Segundo o delegado, 80% dos assassinatos estão ligados à disputa pela venda de entorpecentes.
Mesquita revela ainda que a disputa é travada entre pessoas ligadas aos traficantes Valdemir Tavares da Silva Filho, de 31 anos, o Malboro, e Demóstenes Sostenes Rodrigues Santos, de 27, o Ninha,que, lideram as facções criminosa da cidade e, desde 2008, foram transferidos para a Penitenciária de Catanduvas, no Paraná.
O delegado Aluízio Mesquita considera a lei 11.343/2006, que trata da punição ao tráfico de drogas, é branda. “Por essa lei, os condenados pelo tráfico de drogas ficam muito pouco tempo na cadeia. É preciso modificar a lei. Além disso, o governo federal precisa de uma política mais efetiva no combate à venda e ao consumo de drogas”, avalia.
O juiz Isaias Caldeira Veloso, da Vara de Execuções Criminais de Montes Claros, também reclama das brechas na legislação. “A partir da lei11.343, aqueles que compram drogas deixaram de ser punidos. Isso desencadeou o aumento do tráfico, elevando também as mortes pela disputa de venda de drogas”, afirma o juiz. Segundo ele, é preciso uma mudança na lei, penalizando aqueles usuários de drogas que não se submeterem ao tratamento contra a dependência química.

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Mensagem N°67609
De: eder Data: Domingo 15/5/2011 14:31:13
Cidade: moc

mais tiros em montes claros ;proximo ao texas bar na cula mangabeira dispararam 6 tiros em um jovem ;por sorte so um pegou de raspao.a policia demorou 30 minutos para chegar ;o samu 25.

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Mensagem N°67608
De: Polícia Militar Data: Segunda 16/5/2011 11:17:37
Cidade: Montes Claros/MG

Em15 por volta das 01:00 horas, na Av. Cula Mangabeira, bairro Santo Expedito, segundo a vitima T. R. S. P., 16 anos, estava com alguns amigos no “Texas Bar”, e em dado momento deslocou a um ponto de moto-taxi , para ir embora, e quando estava próximo ao referido moto-taxi, indivíduos não identificados, estando eles em duas motocicletas de cor preta, sendo uma Twister e uma Tornado, passaram pelo local efetuando vários disparos de arma de fogo no intuito de acertar um outro individuo que também estava no ponto de moto-taxi, tendo um dos projeteis o atingido na região esquerda do tórax, enquanto o citado individuo conseguiu fugir dos meliantes sem ser alvejado. Os autores evadiram sentido ao bairro Major Prates. A vitima foi socorrida pelo SAMU e encaminhado para o Hospital Universitário, onde o medico de plantão constatou duas perfurações (uma de entrada e outra de saída do projétil). O perito Luiz Otávio Librelon compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe, recolhendo quatro projeteis de arma de fogo e um "pino" de cocaína vazio. Feito rastreamento, contudo os autores não foram localizados.

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Mensagem N°67607
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 16/5/2011 08:40:40
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

16 de maio

1839 — O ferreiro Manoel José Alves Pereira faz a entrega das grades para a Cadeia da Vila de Montes Claros de Formiga, que lhe foram encomendadas. Custaram à razão de 200 réis a libra e foram pagas pelo Juiz de Direito interino, dr. Tertuliano Alves Pires.
1892 – Nasce, em Montes Claros, o Deputado Federal dr. Plínio Ribeiro dos Santos, filho do major Simeão Ribeiro dos Santos e dona Deolinda da Silva Santos. Fez o curso primário em Bocaiúva, Minas, tendo-se transferido para Coração de Jesus, onde foi comerciante algum tempo, profissão que abandonou para ser viajante de casas comerciais do Rio de Janeiro e Norte de Minas. Seguindo para Belo Horizonte, ali estudou humanidades, no Colégio Benjamin Dias. Matriculando-se na Faculdade de Medicina da Capital mineira, diplomou-se em dezembro de 1925. Durante a sua permanência em Belo Horizonte, foi professor particular de línguas e de matemática, funcionário da Secretaria da Agricultura e amanuense. Exerceu o magistério, por muitos anos, em sua cidade natal, como professor da Escola Normal Melo Vianna e na Escola Normal Oficial, de que também foi direto. Execeu a clínica, teve laboratórios de especialidades farmacêuticas, foi proprietário da fábrica de fiação Santa Helena, desta cidade, e é fazendeiro no município de Montes Claros. Como Deputado Federal, na legislatura de 1954 a 1958, fêz-se sentir a sua actuação, especialmente na criação e amparo a hospitais e a estabelecimentos educacionais no Norte de Minas, entre os quais a criação da Escola Agrícola de Montes Claros e o restabelecimento da Escola Normal Oficial desta cidade. Foi um dos fundadores do Hospital Santa Teresinha do Clube Montes Claros, de que foi Presidente, do primeiro Rotary Clube de Montes Claros, da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros e de várias entidades assistenciais e educacionais, tais como a Legião de Assistência Recuperadora e a Sociedade de Educação e Cultura, de que é Presidente. Tem feito várias cessões de terrenos, gratuitamente, para benefícios coletivos, entre as quais destacam-se as doações para a Escola Normal Oficial, Grupo Escolar Deolinda Ribeiro, Cemitério do bairro Santos Reis e a Granja para os asilados de São Vicente de Paulo.
1905 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Antônio Oswaldo Teixeira de Oliveira, filho de Luiz Augusto Teixeira e dona Amélia Teixeira de Oliveira. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário, em Belo Horizonte, tendo colado grau de engenheiro topógrafo, pela Escola Mineira de Agronomia de Belo Horizonte, a 1º de abril de 1929. Trabalhou em oficinas e redações de jornais, foi professor secundário e faz medições de terras. Trabalhou na Magnesita S. A., Bahia, foi encarregado de estudos de estradas e açudagens, serviu no DER, no DNOCS, e exerce cargo na Comissão Vale do Rio São Francisco, no 10.° Distrito de Terras, tendo sido funcionário da Secretaria da Agricultura do Estado de Minas.
1938 — Falece Jacintho Guimarães Athayde. Era filho do dr. Antônio Augusto Athayde e dona Jacintha Athayde. Foi comerciante, por muitos anos, na cidade de Montes Claros, onde fêz parte da tradicional banda de música Euterpe Montesclarense. Casou-se em primeiras núpcias com dona Augusta Guimarães Athayde e, em segundas, com dona Julieta Revert Athayde.
1945 — Falece o cônego Xavier Gomes de Oliveira aos de 33 anos idade. Nasceu em Montes Claros e foi Vigário da Paróquia de Boa Vista, da Diocese de Montes.
1954 – Inaugura-se, em Montes Claros, a fábrica de calçados de propriedade da firma Valle, Pacheco, Ltda.
1955 – É iniciado o serviço de levantamento da planta cadastral de Montes Claros, sob a direção do engenheiro João Paulo de Vasconcelos, tendo para auxiliá-lo uma turma de quatro topógrafos, para os trabalhos de campo. Os levantamentos aerofotogramétricos serão executados pela emprêsa aeroviária Cruzeiro do Sul.
1956 - Começam a trafegar diariamente os trens (noturnos) N-7 e N-8, de Belo Horizonte para Montes Claros, e vice-versa.
1960 – A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia o falecimento de dona Lucy Costa Velloso, aos 42 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Antônio Pereira da Costa Sobrinho e dona Luisa Carmelita de Sousa. Era casada com Geraldo Christino Velloso, fazendeiro no município de Montes Claros.

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Mensagem N°67606
De: Alberto Sena Data: Segunda 16/5/2011 08:40:52
Cidade: Montes Claros/MG

Para retribuir o amor de Irmã Beata

Alberto Sena

O texto ‘É tempo de homenagear Irmã Beata’ funcionou como uma pedra atirada ao lago. Mexeu com Roberto Lima, hoje morando às margens do Rio São Francisco, em Januária. Ele disse:
_ Sua crônica me fez, também, voltar ao passado, pois cheguei, aqui, pelas mãos da ‘nossa’ Irmã Beata, isto em 21 de agosto de 1948, pesando 5.200 e medindo 59 cm e, já, como ela disse a d. Lili, minha mãe, ‘com certificado de reservista nas mãos’. Vários são os privilegiados por chegar ao mundo pelas santas mãos da Irmã Beata. A notícia alcançou também Mírian Macedo. Ela não tem certeza se veio ao mundo pelas mãos da Irmã Beata, mas ficou de tirar a prova dos ‘nove fora’ com a mãe. De uma coisa ela tem certeza:
_ Irmã Beata é palavra doce que sempre ouvi dos lábios de minha mãe, Delvair. O texto, comovente, fez-me recuar no tempo. Senti saudades. Parabéns ao seu autor. Petrônio Silva quer ir mais fundo ao se interessar em obter relatos sobre a vida da freira holandesa, que em fevereiro de 2012 completará 100 anos da sua chegada em Montes Claros. Ele pergunta:
_ Existem milagres, ou no mínimo passagens fantásticas, relacionadas à figura de Irmã Beata? Vocês sabem onde eu consigo esses relatos? Em verdade, em verdade digo a todos quantos interessar possa: eu, particularmente, não sei de nenhuma história ‘fantástica’ relacionada com a freira, senão o fato de ela ter feito o parto da minha mãe, Elvira. Nasci pelas mãos dela, que, como já contei, achou-me ‘um menino lindo’ e queria porque queria ficar comigo, mas minha mãe reagiu prontamente. Contra, claro! Mas, seria interessante se as pessoas nascidas pelas mãos da Irmã Beata se manifestassem, porque em dezembro deste ano fará 100 anos que ela chegou ao Brasil. Depois de tudo que ela fez em Montes Claros pode-se concluir que Irmã Beata nasceu na Holanda por um acidente geográfico. Ainda bem que ela teve tempo suficiente para nascer de novo, em Montes Claros, que lhe prestou homenagem ao dar o seu nome à praça em frente da Santa Casa, onde ela passou os seus dias, inclusive com o busto dela feito em bronze.
_ Eu nasci pelas mãos dela – disse o escritor e poeta Augusto Vieira, o Bala-Doce, considerado chanceler da República do Pequistão, no FaceBook. E ele arrematou:
_ Tenho o maior orgulho disto! Aracy Cavalcanti se apressou em deixar o comentário dela, dando apoio à sugestão de prestar uma grande homenagem à Irmã Beata, que, em verdade, trouxe ao mundo várias gerações de montesclarenses. Ela revelou:
_ Eu também nasci pelas suas santas mãos. Minha mãe contava que ela era ‘boníssima, alegre, carinhosa, caridosa e tratava todos com muito carinho’. Thaís de Oliveira lamenta o fato de não ter tido ‘este privilégio’ de ter nascido pelas mãos da Irmã Beata:
_ Mas me lembro que, quando criança, minha mãe também falava muito dela, ‘uma pessoa santa, maravilhosa, carismática, bondosa que ajudava a todos que precisassem dela’. Escutei da minha mãe vários milagres dela feitos na Santa Casa. Ela ficou na minha memória e tenho o maior respeito por ela. A intenção nossa – minha e de todos que aqui dão a sua opinião – é provocar uma grande homenagem à Irmã Beata. É de se esperar que a direção da Santa Casa, onde Irmã Beata prestou os melhores serviços, se desperte para a necessidade de comemorar o centenário da chegada da freira a Montes claros. Tempo suficiente para a preparação há. Resta saber se há interesse de demonstrar a ela essa gratidão. Para Thaís de Oliveira ‘será maravilhoso prestar essa homenagem à Irmã Beata’ e ela acrescentou ao comentário:
_ Nossas mães todas estarão presentes, alegres, orgulhosas de terem tido seus filhos com a Irmã Beata e confraternizando umas com as outras todas as passagens que tiveram com ela. Acho que todos deviam contribuir para a realização deste evento. Essa idéia é como se fosse um renascimento de uma filha no tempo, agora Irmã Beata. Certamente, ‘será maravilhoso’, disse Thaís, Montes Claros prestar homenagem a Irmã Beata, uma maneira de retribuir o amor e a dedicação dela ao cuidar de tanta gente num rincão tão distante da terra natal, a Holanda. E ela concluiu: ‘Todas as pessoas que Irmã Beata trouxe ao mundo devem contribuir para o sucesso desta homenagem que será feita, merecidamente’. Estamos movimentando a água do lago. E como disse Luís Carlos Novaes, ‘é como o catibum, as ondas vão criando outras ondas, que criam outras, e outras mais’.

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Mensagem N°67605
De: Polícia Militar Data: Segunda 16/5/2011 08:58:21
Cidade: Montes Claros/Mg

Em 14 por volta das 13:56 horas, na rua Monte Sião, bairro Esplanada, segundo testemunhas quatro indivíduos em duas motocicletas, sendo uma Titan cor prata e outra de cor preta, chegaram no local denominado “Fumaças Bar”, sendo que os passageiros, um moreno alto e outro gordo e baixo, desceram dos veículos, sacaram duas armas de fogo, adentraram no referido bar e efetuaram vários disparos, atingindo as vítimas FRANCIS ORIONE MATOS, 24 anos, residente na rua Dezessete, bairro Santo Antônio II, que apresentava duas perfurações na nuca e CARLOS VINICIUS BATISTA BRITO, 18 anos, residente na rua Nossa Senhora da Guia, bairro Delfino Magalhães, com três perfurações nas costas e uma na perna direita que não resistiram aos ferimentos, falecendo no local; a vítima ALEX FRANCISCO DE SOUSA, 32 anos, residente na rua José Carneiro Silva, bairro Novo Delfino, foi alvejada nos dois ombros, coxa direita e abdômen, sendo encaminhada ao HPS Santa Casa, pela Equipe do SAMU, em estado grave; as vítimas HARLEY GONÇALVES ROCHA, 27 anos, residente na Av. Laudete Dias, Vila Anália e SAMUEL TEIXEIRA SANTOS, 25 anos, residente na rua Goiânia, Jardim Palmeiras, também foram atingidas e foram socorridas por terceiros até o HPS Santa Casa, onde foram medicadas e liberadas, não sendo repassado à PM através do hospital, quais as lesões que essas duas vitimas sofreram, sendo que estas também não foram localizadas em suas residências, porém o genitor do Samuel Teixeira afirmou aos militares que este teria sido atingido apenas de raspão no braço. Durante os trabalhos do perito João Maurício de Souza Júnior, foram encontradas dentro da cueca do CARLOS VINÍCIUS, 37 (trinta e sete) papelotes de substância semelhante a cocaína, e no interior do veículo Ford/F250 placa GSG-2427, que estava com o ALEX FRANCISCO, foram encontrados 03 (três) tabletes de substância semelhante a maconha. No local também foram encontradas várias cápsulas e projeteis de diversos calibres. Foi constatado que as vitimas possuem passagens pela policia por tráfico e roubo. Os ve´culos Ford/F250 e a motocicleta Yamaha Fazer placa LPC-5729, que estava com o CARLOS VINÍCIUS, foram apreendidos e encaminhados ao pátio do Ciretran. Após os trabalhos da perícia os corpos foram encaminhados para o IML. As cápsulas, as drogas e celulares das vítimas que estavam no local foram apreendidos pelo perito. O GPV (Grupo de Prevenção a Vida) da PM acompanhou a ocorrência e continuam na captura dos autores.

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Mensagem N°67603
De: Gissele Niza Data: Domingo 15/5/2011 18:38:00
Cidade: Montes Claros

Absurdo o que acontece neste momento aq na Cula Mangabeira, em frente ao hospital Universitário: um barulho ensurdecedor de buzinas e foguetes.... Comemorar é válido, mas respeito aos doentes é primordial.

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Mensagem N°67601
De: Roberto Elísio Data: Domingo 15/5/2011 09:36:54
Cidade: BH

Evolução que dói

Roberto Elísio (Hoje em Dia)


A ordem natural das coisas obedece a um processo de evolução inevitável, mas dói nos que já vêm um pouco mais lá de trás - como é o caso do modesto autor destas linhas - a ampliação dos espaços em branco na tradicional fisionomia humana da imprensa mineira. Na segunda quinzena de abril passado, mais dois desfalques irreparáveis: Jader de Oliveira e Júlio Corrêia e Silva se foram sem nos dar tempo de uma despedida mais de perto: Jader morreu em Londres, onde residia há quase 40 anos, emprestando a seriedade de sua competência profissional à BBC, emissora de conceito internacional vinculada ao Governo da Inglaterra, dotada, porém, de razoável independência editorial. O boníssimo Júlio Corrêia e Silva cruzou os braços sobre o peito em Brasília. Morava por lá faz muitos anos, depois de se aposentar como funcionário do jornal "Estado de Minas" e do Ministério da Agricultura.
O jornalista Jader de Oliveira, que ainda recentemente lançara em Belo Horizonte o seu livro de memórias - a que deu o delicioso título de "Tempo mais que perfeito" - foi um dos meus primeiros chefes na imprensa mineira, nos saudosos anos do velho "Diário de Minas". Primeiro, no 3º andar do número 150 da Rua dos Carijós, em cima do antigo Restaurante Bico de Lacre. Depois, numa certa casa da Avenida Bias Fortes, de propriedade do então dono do jornal, o ex-prefeito de Belo Horizonte Otacílio Negrão de Lima. E, mais tarde, num pequeno prédio da Praça Raul Soares, onde acabou fechando suas portas em definitivo. Trabalhávamos ambos na "seção de esportes", nome que no organograma das redações antecedeu à moderna denominação de "editoria de Esportes".
Cada qual de nós tomou o seu rumo, até nos reencontrarmos na década de 70 na extinta redação da Rua Goiás, então sede do jornal "Estado de Minas", do qual Jader foi correspondente na Inglaterra. Todos os anos vinha passar férias em Belo Horizonte, onde um festival de homenagens sempre o aguardava, de preferência em rodas memoráveis nos melhores botequins da Capital. Por vezes, dávamos uma esticada à sempre seresteira Santa Luzia do Rio das Velhas. Jader se rendia então ao som das cordas de um violão saudoso.
O suave Júlio Corrêia e Silva pertencia aos quadros administrativos, mas, antes, pertencia à alma da velha redação da Rua Goiás, onde trabalhou durante anos, antes de se transferir para Brasília. Vinha dos tempos de Geraldo Teixeira da Costa, Hermenegildo Chaves e Pedro Aguinaldo Fulgêncio, rompendo as madrugadas no trabalho de encerramento da edição do jornal, a que se chamava de fechamento da primeira página. Passou pelo companheirismo de José Sílvio de Carvalho, também já não mais entre nós, e, nos últimos tempos, ao lado de seu grande amigo Dídimo de Paiva. Também vinha sempre a Belo Horizonte, para o tradicional reencontro com os velhos amigos, filhos, netos e bisnetos que ele tanto cultivava. Já enxergava pouco. Os anos lhe pesavam dolorosamente sobre os ombros. Jamais, no entanto, abateram a jovialidade de seu espírito.
Como a ordem natural das coisas obedece a um processo de evolução inevitável, Jader de Oliveira e Júlio Corrêia e Silva não estão mais por aqui. Isto dói. E como!
(N. da Redação - Roberto Elísio ainda não registrou. Mas a imprensa mineira acaba de perder o ameno Geraldo Magalhães. Ex-seminarista em Roma, humanista, dirtor de cinema, discreto, culto e bom, foi editor da Segunda Seção nos melhores anos do jornal Estado de Minas. Tinha 76 anos.)

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Mensagem N°67600
De: Ernani Data: Domingo 15/5/2011 09:17:27
Cidade: Brasília DF

Frenesi nas altas cúpulas internacionais: o diretor gerente do FMI, Dominique Strauss-Khan, favorito para o próximo governo da França, foi preso sob acusação de ataque sexual contra uma camareira em Nova York. Muito conhecido no Brasil, e até elogiado, estava no avião da Air France, a 10 minutos da decolagem, quando as portas foram mantidas abertas para que os agentes o prendessem. Era o principal competidor do atual presidente francês e candidato pelo Partido Socialista. A Polícia dos EUA, sempre exata nas suas funções, foi breve: “O senhor Strauss-Kahn foi retirado de um voo da Air France por agentes da Polícia Aeroportuária de Nova York e de Nova Jersey e entregue a policiais de Manhattan”, escreveu o jornal, citando o porta-voz da Polícia Aeroportuária."
Segundo relatos, a arrumadeira entrou no quarto, que tem diárias de 3 mil dólares, achando que o cômodo estava vazio. Dominique saiu do banheiro, pelado, e tentou agarrar a arrumadeira. Ele a jogou sobre a cama e Dominique conseguiu levá-la para o banheiro, onde fez sexo. Alertada pela vítima, que fugiu em seguida, a polícia iniciou a perseguição ao todo poderoso gerente do FMI. Há provas com DNA.

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Mensagem N°67599
De: O Tempo Data: Domingo 15/5/2011 08:54:21
Cidade: BH

Bando explode banco e faz 40 reféns no sertão baiano Moradores de Sátiro Dias participavam de festa quando bandidos atacaram - Bandidos utilizaram dinamite para explodir uma agência bancária e usaram reféns como escudo humano para atacar, a tiros, uma delegacia de polícia em Sátiro Dias, a 252 km de Salvador. Não houve feridos.O caso ocorreu durante a madrugada de ontem na cidade de 18 mil habitantes.Segundo a Polícia Civil, 12 homens fortemente armados renderam cerca de 40 pessoas que participavam de uma festa no centro da cidade e obrigaram-nas a andar, com as mãos para cima, por 200 m até a agência local do Banco do Brasil.Com os reféns sob a mira de armas, os bandidos quebraram os vidros do prédio e atiraram pelo menos duas bananas de dinamite na área dos caixas eletrônicos da agência, reduzindo o local a escombros.Uma das bananas, acionada possivelmente por pavio, não explodiu e está sendo analisada por peritos. A polícia não informou se os assaltantes conseguiram levar dinheiro do local.Logo após explodir a agência, os bandidos fizeram os moradores andarem mais 200 m até o prédio que sedia as polícias Civil e Militar. Com os reféns formando um escudo humano, eles atiraram contra a delegacia. "Não houve possibilidade de reagir para não ferir as pessoas que estavam na frente dos bandidos, bem na linha de tiro", contou o policial civil Marcos Souza.Após 15 minutos de tiroteio, o grupo fugiu. A polícia ainda investiga se o ataque à delegacia foi uma manobra para facilitar a fuga ou visou manter os agentes no prédio para encobrir alguma outra ação dos bandidos. A identidade dos assaltantes ainda é desconhecida pela polícia.

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Mensagem N°67598
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 15/5/2011 08:46:47
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de maio

1877 – Justino de Andrade Câmara, eleito vereador, mas ainda não empossado, comparece à sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida por Francisco Durães Coutinho, em substituição ao Presidente Antônio José Domingues que se exonerara do cargo, na sessão anterior, a fim de tomar posse e prestar juramento, assumindo a Presidência da Câmara como o imediato em votos. Para substituir Antônio José Domingues como vereador,foi chamado João Fernandes de Oliveira, por o suplente mais votado.
1897 - Por ato do Govêrno do Estado, é designada a Comarca de Muriaé para nela ter exercício o bacharel Alfredo
Abdon de Loyola, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros.
1904 – S.Exc. Revma. Dom Joaquim Silvério de Sousa, Bispo Coadjutor da Diocese de Diamantina a que pertencia na ocasião, a Freguesia de Montes Claros, funda nesta cidade a Confraria de São Vicente de Paulo, sendo aclamado Presidente de Honra, o padre José Carolino de Menezes, e Presidente efetivo Eliseu Cândido Rodrigues Valle que, marcando uma reunião para três dias depois, nomeou Vice-Presidente Olegário Silveira; Secretário, Norberto Monção e Tesoureiro, Antônio Narciso Soares. Eram ainda sócios fundadores, José Cândido Pereira Salgado, Manoel José Velloso, Álvaro José de Lima.
Em setembro do mesmo ano construiu-se uma meiágua de quatro cômodos no bairro do Cecé, para abrigo de velhos e indigentes. Tendo sido adquirida, pela Câmara Municipal de Montes Claros, considerável área de terreno, aos herdeiros do dr. Carlos Versiani — a chamada Chácara do dr. Carlos — em 1908, foi prometida à Confraria, a doação de todo um
quarteirão. Assim, ali foi construído, naquele mesmo ano, um albergue com 11 quartos, onde se alojavam 14 indigentes. A doação, porém, SÓ foi concretizada, a 25 de
janeiro de 1918, pela lei n.° 337, “para ali ser construído um Asilo, dispensário ou albergue para indigentes e inválidos ou recolhimento de crianças desamparadas”. IVlas êsse terreno foi trocado por
acôrdo com lei municipal n.° 27, de 16 de junho de 1919, entre as ruas Dr. Velloso, João Pinheiro e
General Carneiro, sendo afinal ali construído o edifício de Asilo de São Vicente de Paulo, inaugurado a 1º de maio de 1927. Estiveram presentes ao ato da inauguração Dom Joaquim Silvério de Sousa, Arcebispo de Diamantina, o fundador da Conferência de São Vicente de Paulo, nesta cidade; Dom Serafim Gomes Jardim, Bispo de Araçuaí, aqui chegados especialmelmente para aquela cerimônia, a convite do Bispo de Montes Claros, Dom João Antônio Pimenta.
Sucederam, na Presidência da Confraria, a Eliseu Cândido Rodrigues Valle, pela ordem: Christino Thiago Xavier do Ó, Olegário Augusto Silveira, Carlos Catão Prates, Antônio Calixto de Carvalho e, finalmente, José Dias de Sá, desde 13 de outubro de 1940.
1922 — Pelo Decreto n.° 5, fica o Agente Executivo do município de Montes Claros autorizado a conceder ao cap. Camilo Gonçalves Brandão ou à emprêsa e organizada, o privilégio para construção e linhas de bondes para transportes de cargas e passageiros nos perímetros urbano e suburbano desta cidade, pelo prazo de vinte e cinco anos, sem ônus para o município.
1954 — Comemora-se em Montes Claros o cinqüentenário da fundação, nesta cidade, da Confraria de São de Paulo.
1958 — E’ inaugurado no bairro de Santos Reis da de Montes Claros, o Pôsto de Endemias Rurais, tendo como Diretora a dra. Maria Nazareth Martin.
1960 — E’ inaugurada, nesta cidade, a 3º Exposição Agro-Pecuária e Industrial de Montes Claros, com a do Governador do Estado, Secretários das Finanças da Agricultura, e outras autoridades. No vasto programa elaborado constam concursos de bois gordos e de diversas raças, exibição de cães amestrados e volteio da Polícia Militar, palestras sôbre assuntos agro-pecuários,. retretas, números artístico-sociais, bailes, etc.
A Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, solidarizando-se com a Associação Rural, promove a festa do Comércio, aumentando assim o brilho e a Exposição, de 15 a 19 de maio.
- Com a presença do Governador do Estado, Secretários das Finanças e da Agricultura, Prefeito Municipal de Montes Claros e várias outras pessoas altamente representativas, é inaugurada, na Vila Exposição, a Câmara de Expurgos, executada pela Secretaria da Agricultura, bem como o Armazém de Silos do Estado de Minas Gerais (CASEMG) e lançada a pedra fundaia1 das oficinas regionais da CAMIG.

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Mensagem N°67595
De: O Tempo Data: Sábado 14/5/2011 20:05:41
Cidade: BH

Cinzas de José Alencar são depositadas em Igreja de Muriaé - Anderson Alves - As cinzas do ex-vice presidente da República José Alencar foram depositadas, na tarde deste sábado (14), na igreja Nossa Senhora da Glória, no distrito de Itamuri, em Muriaé, na região da Zona da Mata, onde Alencar nasceu.A cerimônia foi reservada apenas a familiares e moradores da região. Foi realizada, ainda, uma missa em homenagem ao ex-vice-presidente. As cinzas foram depositadas na mesma igreja onde Alencar foi batizado, em 1931.José Alencar morreu no último dia 29 de março no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de um câncer, contra a qual ele lutava há mais de 13 anos. O corpo foi velado nos palácios do Planalto, em Brasília, e da Liberdade, em Belo Horizonte, cremado no cemitério Parque Renascer em Contagem, na região metropolitana da capital.

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Mensagem N°67594
De: Jr Data: Sábado 14/5/2011 18:56:53
Cidade: Montes Claros

Sáb 14/05/11 - 15h15 - "Não creio que seja impotência das autoridades municipais, policiais e Ministério Público (isto não existe) - se tal acontecesse seria um total desastre para as mesmas e uma grande decepção para a nossa cidade"
A admirada escritora Ruth Tupinambá, do alto dos seus 94 anos e da sua toda poesia, tem razão mais uma vez. Há uns dois meses, o barulho chegou a diminuir, pouco, no "triângulo da impunidade". Os barzinhos deixaram de fazer shows, mas a boite prossegue, como se estivesse dispensada de obedecer as leis. Chegou a também diminuir o barulho, por pouco tempo, mas nas últimas semanas está voltando ao que era - especialmente depois da meia-noite. (...)Incomodou bastante nas últimas duas noites, sem falar que atrai ao local os carros tunados, que levantam o som na altura e no horário que querem, sem risco de serem importunados. (...) Reconhecemos que houve uma tentativa de resolver o problema, mas o barulho está voltando. (...) Por sinal, a Patrulha do Silêncio disse num jornal de BH que até um galo (no bairro do Melo) foi "silenciado" pelo empenho deles, pelo zelo da Patrulha. Contudo, fica a pergunta: se viram um galo cantar e o calaram, em obediência às leis, por que não conseguem atuar contra o barulho que a boate, sem tratamento acústico, expele pelo telhado, semanas, meses, atingindo principalmente os prédios de região hospitalar?? Quer dizer, o galo, ente da natureza, não pode, a boate em conflito permanente com a lei, pode!! Talvez seja a causa de a Secretaria do Meio Ambiente vir sendo apelidada de secretaria do 1/2 ambiente.... (...)

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Mensagem N°67593
De: Francisco Data: Sábado 14/5/2011 15:29:27
Cidade: Esplanada Moc

Nova tarde ensanguentada em Montes Claros. Pouco antes das 14 horas, atiraram em quatro rapazes aqui no bairro Esplanada.Dois morreram na hora e dois ficaram feridos, um em estado muito grave. A policia revelou que pelo menos duas das vítimas tem passagens policiais. Sem dúvida, foi mais uma execução, desta vez coletiva. Não há detalhes sobre os autores.

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Mensagem N°67592
De: Maycon Data: Sábado 14/5/2011 14:46:18
Cidade: moc

Acaba de matar 3 joves no esplanada .

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Mensagem N°67591
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 14/5/2011 14:36:12
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Coisas que acontecem

Ruth Tupinambá Graça

Hoje estou triste, muito triste mesmo, porque não consigo dormir com a janela do meu quarto aberta, sentindo a brisa suave entrar balançando levemente as cortinas e aquele ventinho gostoso soprando os meus lençóis amenizando o calor das noites quentes, enquanto uma lua bonita deixa sua luz entrar silenciosamente e permanecer, embalando-me enquanto o sono não chega. Estou impossibilitada de usufruir destes presentes da natureza, sem nenhuma despesa, apenas porque merecemos. O “Triangulo da Impunidade”, com seu barulho infernal (porque o que se ouve não é musica) com um bater de estrondoso de Caixas eletrônicas, vozes estridentes, até altas horas da madrugada, desrespeitando a Lei do Silêncio e as pessoas que têm o direito de se descansarem e precisam de repouso noturno. Fiquei surpresa, pois li nos jornais que o barulho nas noites já estava reduzido a 80% e que tudo cairia nos eixos e o silêncio seria estabelecido durante a noite. O que teria acontecido? Se esqueceram ou houve uma crise de amnésia total e tudo se voltou a estaca zero? Não creio que seja impotência das autoridades municipais, policiais e ministério publico (isto não existe) se tal acontecesse, seria um total desastre para as mesmas e uma grande decepção para a nossa cidade. Tenho a impressão que o que está acontecendo no momento, talvez seja a falta de punições aos responsáveis por esta tragédia. Pois não há continuidade na cobrança das multas nem castigo aos culpados que desobedecem acintosamente as autoridades responsáveis pelo silêncio noturno da cidade. Pode ser também que este barulho de hoje seja alguma comemoração especial talvez euforia pela vitória de qualquer time de futebol que é o que domina a população, ou algum carro que dirigido por irresponsáveis, abrem o som no mais alto volume, e o fazem perturbando, sem piedade, o sono das pessoas de bem que a noite precisam do sono para refazer as forças e equilibrar o desgaste do trabalho diurno. Seja qual for a hipótese desta desobediência ás ordens da Secretaria do Meio Ambiente aqui fica o meu “alerta” e uma sugestão: Dobrem a fiscalização e a vigilância, “bota para quebrar” apliquem as multas não perdoem as faltas insistam para que respeitem e cumpram as leis do silêncio, que de fato existem para serem cumpridas e só assim terminará esta desastrosa “novela musicada” que ao invés de distrair e proporcionar alegria só causam desespero e tortura ás pessoas de bem que têm o direito de do repouso e necessitam dele para Sobreviver, principalmente os doentes da Santa Casa, infelizmente vizinha deste “Triangulo”. Que Deus tome conta e os ilumine para que consigam, embora tardio, por fim nesta polêmica que já está passando dos limites.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°67590
De: Polícia Militar Data: Sábado 14/5/2011 11:07:46
Cidade: Montes Claros/MG

BO nr 31.075/11 Em 13 por volta das 04:27 horas, na Av. Cel Prates, Centro, após denuncia 190, informando que no local havia um indivíduo em atitudes suspeita, a telefonista Cabo Sheila de imediato repassou os dados aos Guardas Municipais: Aparecida, Marcel, Araújo e Phelipe, que sob coordenação do Sgt Neilson, monitoraram pela câmera 06, do Sistema de Monitoramento Olho Vivo, o suspeito/autor Wagner Nunes Martins, 42 anos, danificando a vitrine da loja Palimontes e furtando 02 Notebook, 01 câmera digital Sony, 01 leitor de DVD e 01 suporte para Notebook. De imediato foi empenhado a Guarnição PM 14768, comandada pelo Sargento Nilton, que efetuou a prisão em flagrante do autor, sendo este conduzido e entregue na DP, sem lesões, juntamente com os objetos que foram recuperados.

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Mensagem N°67589
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 14/5/2011 07:31:06
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de maio

1877 — Baseado nos arts. 18, 19 e 20, da lei de 1.° outubro de 1828, que criou as Câmaras Municipais, Antônio José Domingues exonera-se do cargo de Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros.
1909 — Chega a esta cidade o bacharel Alvaro Xavier R. Campelo, recém-nomeado Promotor de Justiça da Comarca Montes Claros.
1925 - O dr. Leocádio Alves da Silva assume o cargo de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros.
1926 — Entra na cidade de Montes Claros a 3a Companhia do 3.° Batalhão da Polícia Baiana, sob o comando do tte. Clementino de Cerqueira e Silva que, desde 11 de dezembro de 1925, vem combatendo os revoltosos 8 que invadiram os Estados do Piaui, Pernambuco , Bahia e Minas.
Essa tropa baiana, completamente esfarrapada, sem receber vencimentos há mais de cinco meses, manteve-se pacífica, respeitadora e bem disciplinada dentro da cidade, não molestando de modo algum a população local que, condoída da situação de penúria dos soldados, promoveu meios de minorar o sofrimento e desconfôrto por que passavam. Era a prova de agradecimento dos montesclarenses, já bastante escarmentados pelo procedimento de outras tropas que por aqui transitaram, deixando péssima impressão de sua indesejável passagem pela cidade.
1939 — Falece José da Silva Braga aos 54 anos de idade. Era filho de Gabriel da Silva Braga e dona Maria de Faria Braga. Foi Oficial do Registro Civil, na cidade de Montes Claros.
1941 — Falece Francisco José Guimarães. Nasceu na fazenda do Vieira, distrito da cidade de Montes Claros, a 14 setembro de 1886, filho de Joaquim José Guimarães e dona Maria Saraiva de Almeida. No início de sua vida prática dedicou-se aos trabalhos da lavoura transferindo-se para a cidade de Montes Claros, adotou a profissão de pedreiro. Foi Presidente da União Operária e Patriótica de Montes Claros, Vice-Presidente do Asilo de São Vicente de Paulo, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e Conselheiro Municipal. Mas é sobretudo como construtor que se destacou a sua grande competência, como atestam os edifícios da Catedral de Montes Claros, do Clube Montes Claros, do Grupo Escolar Gonçalves Chaves e numerosos outros por êle construídos.
Seu falecimento, quase de surprêsa, consternou sobremodo tôdas as classes sociais, entre as quais o Chiquinho Guimarães, como era mais conhecido, sempre foi estimadíssimo. Naquela sua quase humildade, ninguém poderia avaliar o grande esfôrço pessoal que tivera de fazer para especializar-se tão bem na profissão que abraçara. Não há dúvida de que é um dos montesclarenses de que a cidade deve orgulhar-se, não só quanto à proficiência e probidade, como quanto ao espírito cristão, desprendido, sumamente caridoso. Casou-se em 1906, com dona Guilhermina Medeiros do Ó.
1942 – Falece o dr. Antônio Teixeira de Carvalho (Dr. Santos). Nasceu na antiga Contendas, hoje Brasília de Minas, a 5 de julho de 1888, filho do prof. José Teixeira de Carvalho e dona Geralcina de Sousa Meira Teixeira. Cursou a escola primária em sua terra natal, seguindo para o Rio de Janeiro, onde fêz os preparatórios e formou-se em farmácia em 1910. Esforçando-se para estudar, lecionava no Colégio Abílio, enquanto trabalhava em uma farmácia. Ingressando na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, diplomou-se em 1915, defendendo a tese que versou sôbre tuberculose renal. Casou-se, a 11 de dezembro de 1916, em Leopoldina, com dona Rosita Lognon Teixeira. Terminado o curso médico, mudou-se para a sua terra natal, onde abriu consultório. Transfernindo-se para Montes Claros, aqui reabriu o consultório, tornando-se também fazendeiro. Em 1918 fundou uma liga para combater o álcool, o analfabetismo e as endemias rurais, tendo, em 1921, com outros
companheiros, e com o mesmo programa, fundado o períodico “A Liga”, que deu o seu primeiro número a 29 de setembro do referido ano. Por essa ocasião, traduziu e publicou vários sonetos do Stecchetti.
Enviuvando-se em fevereiro de 1918, casou-se em abril de 1923, com dona Alice Costa Miranda.
Havendo somente um nosocômio e Montes Claros, a Santa Casa de Caridade, organizou, com outros médicos, uma sociedade para a fundação de um nôvo hospital na cidade, o que pôde ser concretizado por meio de ações. Assim, a 14 de junho de 1931 era lançada a fundamental do Sanatório Santa Teresinha, que seria inaugurado a 5 de julho de 1932 — data do nascimento do dr. Santos, autor da iniciativa - com todo o aparelhamento necessário para o tratamento de doenças de clínica médica e cirúrgica. Também idealizou o Clube Montes Claros de que foi Diretor e organizou a sede social. Com espírito reconciliador, encabeçou, em 1922, um movimento para a pacificação do município, congraçando tôdas as correntes, políticas em tôrno de um nome capaz e alheio às lides partidárias, tendo dessa campanha, coroada de .pleno êxito, surgido a personalidade do esforço e probo montesclarense cel. Antônio dos Anjos, para Presidente da Câmara Municipal e Agente Executivo do município, o qual, eleito, tomou posse a 1º de janeiro de 1923. A 18 de julho de 1936, elegeu-se vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e foi escolhido para seu Presidente. Por motivo de moléstia e de afazeres, resignou, em pouco tempo, todos os mandatos. A 30 de novembro de 1937, por ato do Governador do Estado, era nomeado para o cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros, tomando posse no dia 4 de dezembro do referido ano — e parece que então, surgiu uma nova era de progresso para o município. Com seu temperamento irrequieto e renovadoras, tendo em mente mil projetos para o desenvolvimento da terra, cujos destinos lhe eram confiados, dr. Santos não mais descansou. Traçou logo planos ousados que teriam desanimado os mais experimentados administradores. Contando com o apoio integral do então chefe político de Montes Claros, cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, e a boa vontade do Governador Benedito Valadares, que projetava fazer de Montes Claros uma “cidade padrão’, trabalhou intensamente, procurando conseguir, a todo transe, os melhoramentos que pudessem trazer o máximo do progresso à terra a que dedicava todas as suas energias. No regime das Prefeituras, foi dos mais que se destacaram no Estado, como administrador de larga visão, eficiente e dinâmico. A conclusão do serviço de abastecimento de água, rêde de esgoto,luz e fôrça, com o aproveitamento da cachoeira de Marta, calçamento poliédrico, com os respectivos meio-fios, construção da Praça de Esportes, do Aeródromo Benedito Valadares, urbanização, saneamento, criação de escolas com assistência social, como assistência dentária para as crianças do Grupo Escolar e das escolas municipais, lactários, higiene escolar, assistência à infância, à maternidade, abertura de avenida e novas ruas, tudo foi sendo paulatinamente .rea lizado, enquanto a sua saúde, já bastante precárial ia sendo minada até o sacrifício final. Mas todos os contemporâneos, sem exceção, reconheceram-lhe os sobre-humanos esforços, compreenderam os seus elevados propósitos, rendendo-lhe as devidas homenagens, devotando-lhe um justo justo preito de gratidão.
1955 – Chega ao Aeroporto local a Embaixada Médica, proveniente de Belo Borizonte, a fim de realizar a 2ª Jornada Médica, em Montes Claros, tendo sido elaborado cuidadoso programa com várias solenidades.

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Mensagem N°67588
De: Município de Montes Claros Data: Sexta 13/5/2011 16:05:35
Cidade: montes claros  País: Brasil

A propósito da nota emitida à imprensa pelo Promotor Público desta comarca de Montes Claros, a respeito da cobrança da Taxa de Resíduos Sólidos - TCR ou popularmente denominada Taxa do Lixo, a Procuradoria da Fazenda pede venia para demonstrar sua discordância nos termos a seguir:
1- A TCR está insculpida nos arts. 97 a 103 do Código Tributário Municipal - Lei Complementar n° 04/2005, para ter vigência desde o primeiro dia de 2006;
2- Por ser um dispositivo legal que envolve matéria técnica,tal como a aferição do custo da coleta e suas despesas de natureza complementar, inclusive o aterro sanitário, necessariamente o lançamento do tributo só poderá efetivar com um Decreto que venha regulamentar os artigos do Código que determinam a cobrança.
3- Em tais circunstâncias, foi editado o Dec. 2769/30/12/2010, de acordo com a autorização contida no art. 297 do mencionado CTM.
4- Embora seja uma matéria de natureza jurídica, é oportuno esclarecer a todos os contribuintes que o articulado Decreto 2769/2010 não surgiu de forma solitária, eis que se trata de um complemento para a aplicação da Lei que instituiu a nova Taxa do Lixo.
5- Outro tópico importante é esclarecer que a Lei existe desde os primórdios de 2006, sendo que a sua aplicação tornou-se obrigação do administrador municipal, sob pena de ser responsabilizado por renúncia de receita do município.
Antonio Eustachio Tolentino Procurador da Fazenda do Município

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Mensagem N°67587
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/5/2011 15:20:17
Cidade: Montes Claros/MG

Mais vereadores

Waldyr Senna Batista

A discussão sobre a nova formatação da Câmara Municipal para a próxima legislatura vai chegar ao óbvio, previsto desde o início: ela se comporá de 23 membros, acréscimo de 8 em relação ao quadro atual.
Isso não significa que, com esse número, a Câmara irá prestar o serviço de qualidade que a atual não preste. Serão 23 vereadores porque a lei permite e porque, desta forma, atende-se à crescente demanda de aspirantes à função, que proporciona salário generoso, duas reuniões semanais, gabinete bem equipado e com quadro expressivo de assessores, status e logística completa. Na prática, quase um comitê a serviço da reeleição do seu titular, por conta do contribuinte.
Afirma-se que a discussão em curso é a forma legítima de auscultar o povo antes da adoção da mudança. Mas às reuniões supostamente com essa finalidade, o que menos se vê é povo. Comparecem vereadores em pequeno número, alguns ex-vereadores e candidatos que não lograram êxito em eleições anteriores e estão ansiosos por nova oportunidade. Todos, pessoalmente interessados no assunto.
O acréscimo a ser decidido é vantajoso para os pretendentes, considerando-se o sistema de voto proporcional, que permite que o eleitor vote em um candidato e eleja outro, que ele não sabe quem é. Com 15 cadeiras, a disputa tem sido acirrada; com 23, cada partido poderá lançar mais candidatos, e favorece os atuais vereadores, que, teoricamente, contam com razoável acervo de votos por já estarem no exercício do mandato, gozando de visibilidade e maior participação no bolo que se formará para a fixação do chamado coeficiente eleitoral. Um ou outro, entre os neófitos, poderá surpreender, atropelando quem não tenha tido bom desempenho no decorrer do mandato. No entanto, como as cadeiras a serem preenchidas serão mais numerosas, as chances de eleição crescem. Os atuais vereadores são francos favoritos.
Essa, por sinal, é a maneira mais legítima de avaliação dos representantes do povo: o voto popular. Que, no entanto, não é seletivo, no sentido de melhorar o nível da representação. Ao contrário, segundo dizia o velho bruxo da política brasileira, o deputado Ulysses Guimarães, a próxima Câmara é sempre pior do que a atual. Exemplo disso é a que aí está, produto de ampla renovação, mas cujo nível deixa muito a desejar, mesmo quando comparada às do passado remoto, compostas por pessoas de baixa escolaridade. Eles diferiam dos atuais vereadores porque tinham representatividade partidária e eram dotados capacidade de liderança. Os atuais falam em nome próprio e não dos partidos a que pertencem.
Sintomaticamente, a queda de qualidade ocorreu a partir de quando o mandato passou a ser remunerado, aliás, regiamente remunerado, ao ponto de se colocar entre os melhores empregos do País. Antes, havia espírito público, agora, o objetivo principal são as vantagens pessoais.
Sob esse aspecto, a lei que permite a ampliação de vagas nas câmaras municipais teve ao menos o mérito de limitar os gastos, estabelecendo percentual sobre a receita própria do município a ser destinado ao custeio das casas legislativas. No máximo 5%, sejam quais forem o número de componentes e as mordomias que eles se atribuem.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°67586
De: Estado de Minas Data: Sexta 13/5/2011 09:51:34
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Casarão de quase 200 anos é restaurado em Montes Claros - Luiz Ribeiro - O casarão da família Versiane- Maurício, que completa 200 anos de construído em 2012, foi completamente restaurado, em Montes Claros, no Norte de Minas. Nesta sexta-feira à noite, a construção será reinaugurada com festa pela comunidade. Localizado no centro histórico de Montes Claros, o sobrado seria primeiro prédio da cidade, construído pelo capitão Pedro Versiane, 45 anos antes da emancipação político-administrativa do município, que, na época, ainda chamava“Arraial das Formigas”. Conforme o historiador e escritor Haroldo Lívio de Oliveira, o casarão do prédio tem grande importância histórica para a cidade, por ter hospedado o naturalista francês Augusto Saint-Hilaire (1779/1853), em 1817, quando ele percorreu o interior de Minas Gerais, pesquisando sobre as riquezas da fauna e da flora da região. O registro foi feito em livro pelo próprio Augusto Saint-Hilaire, ao relatar suas viagens pela região das nascentes do Rio São Francisco e pela antiga província de Goiás. A reforma do casarão foi iniciada pela prefeitura na gestão anterior, do ex-prefeito Athos Avelino (PPS), sendo viabilizada com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). As obras de restauração seguiram orientação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Arquitetônico (Iepha), sendo executadas por firma especializada, também responsável pela recuperação de outras construções antigas, como a Igreja do Carmo (no Serro), os casarões de Tiradentes e o Palácio da Liberdade. De acordo a prefeitura, “o trabalho foi bastante demorado porque as estruturas do casarão, que chegou a receber escoras para evitar o desabamento, estavam muito debilitadas”. O sobrado pertencia à família do médico e escritor João Valle Maurício, já falecido, tendo sido desapropriado e transferido pelo município. O secretário municipal de Cultura, Ildeu Braúna, explica que a desapropriação foi necessária para que o imóvel pudesse receber recursos públicos, já que, por lei, não podem ser aplicado dinheiro público em bens particulares. A Prefeitura de Montes Claros anunciou que o casarão restaurado passará a sediar a Secretaria Municipal de Cultura. A escritora Milene Coutinho Maurício, viúva de João Valle Maurício e herdeira da família que era dona do prédio, disse que sua intenção é que no local seja instalado um memorial, com o acervo de escritores e personalidades da cidade como Hermes de Paula (historiador), Darcy Ribeiro, Mário Ribeiro (ex-prefeito) e o próprio João Valle Maurício. “Mas, restauraram o sobrado. Isso já é uma grande coisa”, disse Milene, que promete comparecer á reinauguração (marcada para às 18h30min), junto com outros integrantes de sua família.

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Mensagem N°67585
De: Manoel Hygino Data: Sexta 13/5/2011 11:11:59
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Fatos e sonhos

Manoel Hygino dos Santos (Hoje em Dia)

Dia 25/4, 13h30: clínica médica na Rua Gregório Veloso foi atacada por assaltante. Duas funcionárias foram rendidas por indivíduo que lhes apontou um revólver de prata; mesmo dia, 21 horas, dois homens dispararam tiros contra um rapaz de 20 anos. Ele se encontrava assentado defronte estabelecimento comercial; dia 26, 18h30, dois homens, numa moto executaram um homem de 25 anos na porta de sua casa, na Rua Nossa Senhora da Vitória; mesmo dia, 15 horas: assaltantes de Montes Claros, invadiram casa lotérica e a roubaram em Capitão Enéas, a 68 quilômetros, fugindo em um carro. No dia 27, um cidadão de 23 anos foi baleado no Bairro Morrinhos, na Rua Dr. Tupiniquim, quando transitava de bicicleta, sendo atingido a tiros por motociclista e passageiro. Ainda não findaram o quarto mês do ano e já somavam 32 os assassinatos em Montes Claros, confirmando que a insegurança se tornara o problema mais agudo da cidade. Quem iria resolvê-lo? Como? Quando? São perguntas que o homem de bem e as famílias fazem e para as quais não há resposta. Outra indagação: Até quando? Eis a rotina tenebrosa de todos os dias. No dia 29, com que encerro esse balanço de sombra e medo, um empresário foi morto na cidade a tiros, quando - acompanhado da genitora - levava dinheiro para depositar em banco. Quatro pessoas foram presas, mas a vítima sequer mais se ergueu. O que se registra na maior cidade do Norte de Minas, a de economia mais forte e sólida, não passa do retrato de uma sociedade em crise, por saber que os meios de conter a criminalidade não têm produzido os resultados necessários. Faz-se uma nova campanha de desarmamento, mas os criminosos gozam de melhores condições para adquirir os instrumentos mortais, enquanto o cidadão permanece em penosa prisão domiciliar, sem sequer sair para seus afazeres, ou temeroso de fazê-lo, por correr risco ao transpor as portas do lar. Mas quem tem sossego também nas vias públicas? O que inicialmente se disse é apenas um ínfimo retrato de uma nação que tem medo e que, talvez, se aproveita do Carnaval e outras festas e eventos para esquecer os dias e noites de dolorosa expectativa. Não se trata de fatos como a chacina na Escola Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro, cuja divulgação adequada preocupa os homens de Imprensa, como demonstrou, há dias, competente jornalista Oswaldo Antunes. Nem simples casos de homicídios por postos de venda de drogas, como sói acontecer presentemente, de norte a sul, do oeste a leste, do país. Grande parte dos casos que ora ocorrem são crimes sórdidos, planejados e articulados por assassinos frios, ponderável número dos quais não liberados por vencidos prazos de pena ou beneficiados pela legislação; pelos que escapam às grades por toda série de artifícios e meios ilícitos e aqueles outros cujo sistema penitenciárioonde retê-los. Eis uma hora de indisfarçada inquietação; pelo que é o presente e pelo que pode ser o futuro.

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Mensagem N°67584
De: José Prates Data: Sexta 13/5/2011 10:22:12
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Montes Claros na Copa do Mundo

José Prates

Em meio às notícias desagradáveis como criminalidade, violência urbana e barulho que perturba o sossego, uma notícia agradável circula na imprensa local: Montes Claros será sede de treinamento das seleções, na Copa do Mundo de 1014. Com sinceridade, nunca imaginei que tal coisa fosse acontecer, porque não imaginava Montes Claros à altura de tamanha responsabilidade no campo esportivo mundial. Como eu, creio que muitos montesclarenses que residem em outras placas, pensavam a mesma coisa, porque não nos chega nenhuma noticia de esporte que se pratica ali, salvo o basquete que vez ou outra, sai na imprensa. Por isso ignorávamos suas condições para receber tal incumbência. Agora, porém, com essa notícia, vai-nos chegando, também, outras noticias que nos alegram, mostrando o quanto Montes Claros desenvolveu-se. Eu não sabia nada sobre o aeroporto novo, nem que este homenageava o grande médico e amigo Mario Ribeiro. É a tal coisa: falar em pessoas com quem convivemos no passado e que já se foi pra outro plano, essa pessoa emerge na mente, aparecendo-nos inteira e até a sua voz a gente ouve. Doutor Mário Ribeiro com seu sorriso largo, está em minha frente, falando sobre o João Rebello que virou Ateneu! Médico de tudo e de todos; humano e humilde; amante e incentivador do esporte. No futebol era ateneuense fervoroso e brigava pelo time. Quando foi inaugurado o estádio João Rebello, com uma partida entre o Ateneu e o Fluminense, lá estava o Dr. Mário cheio de emoção. Hoje, tenho certeza que onde quer que ele esteja, está vibrando como eu, com a noticia da escolha de nossa cidade para treinamento das seleções. A escolha de Montes Claros não se fez por mero sorteio ou simples indicação, mas, por possuir as condições exigidas pela FIFA, como, por exemplo, que a cidade dispusesse de hotéis com no mínimo 55 quartos e aeroportos com capacidade para receber aeronaves de aproximadamente 120 passageiros e com capacidade para operar vôos noturnos. Essas foram as condições mínimas e Montes Claros as atendeu. Resta agora, preparar a cidade para o que vem em conseqüência dessa escolha. São detalhes para os quais as autoridades municipais devem estar atentas e prontas a desenvolverem todo esforço para oferecer o que pode haver de melhor, não só para os desportistas a que vão abrigar, mas, naturalmente, para a quantidade de turistas que começarão a aparecer atraídos pelos jogadores famosos que aí estarão em treinamento. O nome da cidade terá uma grande projeção que implicará no aumento do turismo com abertura de novos empregos, aumentando o poder aquisitivo da população que contribuirá para grande desenvolvimento do comercio local. É uma incumbência de grande importância para todos, que deve ser recebida e cuidada com alegria e responsabilidade. É o caminho que está sendo aberto a outras incumbências e empreendimentos. O importante é não fechá-lo.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67583
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 13/5/2011 07:43:42
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de maio

1915 – Falece o professor Cesário Gabriel Prates (Mestre Cesarinho), aos 53 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do cel. José Rodrigues Prates e dona Constança Prates. Diplomado na primeira turma da antiga Escola Normal de Montes Claros, foi dos primeiros professôres do Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Ocupou o cargo de Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros e era casado com dona Etelvina Durães Prates.
1919 – Falece Cassimiro Xavier de Mendonça. Nasceu a 2 de 1848, filho de Antônio Xavier de Mendonça e dona Joaquina Alves Guimarães. Foi seleiro e comerciante na cidade de Montes Claros, onde prestou serviços na Guarda Nacional, com o pôsto de furriel, na época em que o Brasil estava em guerra com o Paraguai. Elegeu-se Conselheiro Distrital a 25 de fevereiro de 1893. Casou-se, em 1881, com dona Josefina Teixeira de Carvalho.
1939 – Falece Antônio Bernardino Pereira (Antonico Lopes), aos 79 anos de idade. Casou-se com dona Gabriela Lopes e era antigo fazendeiro no município de Montes Claros.
1952 – Pela lei municipal n.° 155, a antiga rua Lafayete da cidade de Montes Claros passa a denominar-se rua Cel. Joaquim Costa.
1961 - Jerônimo Versiani Athayde, aos 62 anos de idade. Nasceu em Coração de Jesus, Minas, filho de Francisco de Sousa Athayde e dona Augusta Versiani Athayde.
1962 – É solenemente lançada, às 10 horas, a pedra fundamental do edifício Automóvel Clube de Montes Claros, na Praça Dr. João Alves, esquina com a rua São Francisco. Será construído pela Zeta Incorporações e Contruções, o dr. José Pimenta de Carvalho.

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Mensagem N°67582
De: Eduardo Barbosa Data: Quinta 12/5/2011 18:33:34
Cidade: Brasilia DF

A Coluna de Noblat publicou o discurso abaixo, apresentando-o assim: "O Jornalista Luiz Cláudio Cunha levou 42 anos para receber um diploma de jornalismo. Nesse tempo de vida profissional, faturou os principais prêmios do jornalismo brasileiro, como o Esso e o Vladimir Herzog, além do prêmio Jabuti, um dos maiores na área literária, com o livro-reportagem Operação Condor: o seqüestro dos uruguaios — uma reportagem dos tempos da ditadura (L&PM Editores, 2008, 472 páginas)." O conteúdo do discurso merece ser lido e meditado por todos. É a sugestão que envio, pelo que contém de verdades.
"Todos precisamos lembrar

Luiz Cláudio Cunha, jornalista

Trechos do discurso proferido por ele na solenidade em que lhe foi conferido o título de jornalista pela Faculdade de Comunicação da UNB, em 9 de maio de 2011.

O jornalismo

O jornalismo é a atividade humana que depende essencialmente da pergunta, não da resposta. O bom jornalismo se faz e se constrói com boas perguntas. O jornalismo de excelência se faz com excelentes perguntas. A pergunta desafia, provoca, instiga, ilumina a inteligência, alimenta o pensamento. Ao longo de milênios, o homem evoluiu seguindo a linha tortuosa de suas dúvidas, das perguntas que produziam respostas, das respostas insatisfatórias que geravam novas questões, que provocavam mais incertezas, mais perguntas. Perguntando, o homem saiu da caverna, cresceu, evoluiu e se definiu como ser pensante. O homem se agrupou em tribos, criou hábitos, estabeleceu regras de convívio, preservou a espécie, expandiu habilidades, depurou a fala, criou a escrita, disseminou experiências, inventou ferramentas, desenvolveu recursos, ganhou qualidade de vida, garantiu o alimento para o corpo e para o espírito. Um processo civilizatório irrefreável sempre escoltado por perguntas, outras perguntas, mais perguntas.
A Imprensa - O governo, qualquer governo, faz mal à imprensa. A imprensa, toda a imprensa, faz bem ao governo – principalmente quando critica. Governo não precisa do `sim` da imprensa. Governo evolui com o `não` da imprensa. A proximidade da imprensa com o governo abafa, distorce o jornalismo. A distância entre governo e imprensa é conveniente para ambos, útil para a sociedade e saudável para a verdade.
A Internet - (...) O país vive uma completa democracia, que não se reflete na qualidade do que se vê e se lê no tedioso belicismo da Internet, com raras exceções. Nada, portanto, justifica o sigilo do nome e o abuso de codinomes engraçados ou ridículos que apenas ocultam a pobreza das ideias e o despreparo para a discussão inteligente. Eu, por princípio, só entro no espaço de comentários com meu nome, profissão e cidade, certo de que é um dever meu me qualificar perante quem me lê. Espaço de uma justa e infinita liberdade, a Internet deveria simplesmente impor a regra da identificação a quem deseja usufruir de seu espaço democrático. Apenas isso. Imediatamente, resgataríamos o espaço e o tempo perdidos para os que não têm a coragem de expor suas ideias, boas ou ruins, com o próprio nome. O fio condutor - A biografia é o fio condutor da história. Ela tem, sobre o jornalista, a atração que a luz exerce sobre os pirilampos. Uma bela biografia é isca segura para uma bela reportagem. O poderoso relato de vida das pessoas, simples ou poderosas, faz a diferença para o bom repórter. Nada atrai mais o jornalismo do que o traço e o gesto das pessoas que movem o mundo, que geram ideias, que inspiram exemplos, que arrastam multidões, que transformam os tempos e ganham espaço cativo na estante da história e na memória dos homens. O foco preferencial do jornalismo são as pessoas que dizem `não`, as pessoas que têm a coragem de dizer `não`, a coragem de enfrentar desafios, de contrariar interesses, de rebater dogmas, de fazer as perguntas mais impertinentes, mais abusadas, mais necessárias. O `não` mais corajoso da história foi o do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882). Ele enfrentou preconceitos, venceu suas origens culturais e superou restrições religiosas para recolocar o homem no seu devido lugar. Seu cérebro prodigioso desfez fábulas celestiais para nos situar, com humildade, apenas como o representante mais inteligente de um mundo animal que tem sua origem comum nas espécies selecionadas pelo elegante, caprichoso, indesmentível mecanismo da evolução natural. Dizer `não` a Deus e à Igreja, naqueles tempos inflexíveis da ortodoxia vitoriana, define a coragem e a grandeza eterna de Darwin. Um segundo `não` vem de um jornalista. Conservador, reacionário, imperialista, rabugento, desbocado, teimoso, beberrão e fumante compulsivo, Winston Churchill (1874-1965) foi grandioso nas atitudes inspiradoras, insuperável na elegância da melhor prosa inglesa, imbatível na fina ironia e invencível na determinação de enfrentar a mais assustadora ameaça do século 20: Hitler e sua ideologia totalitária. Seu granítico "não" salvou a humanidade da submissão ao nazismo. Em cinco dias decisivos de maio de 1940, entre a sexta-feira, 24, e a terça-feira, 28, a Grã-Bretanha estava assombrada pela rendição inesperada da França e o virtual esmagamento das tropas inglesas em Dunquerque. Churchill estava virtualmente só, inclusive dentro do gabinete, que procurava uma saída para o armistício com o III Reich. Opondo-se a Lorde Halifax, o ministro das Relações Exteriores que apoiava a política do apaziguamento com Hitler desde Munich, o primeiro-ministro mudou a história ao dizer `não" à paz em separado. Se tivesse cedido, a Inglaterra teria saído da guerra e o nazismo triunfaria para sempre, com seus aliados da Itália e Japão. Um terceiro `não` veio de Ulysses Guimarães (1916-1992). Seu maior momento foi nas praças de todo o país, comandando multidões nas Diretas-Já, e sua melhor fala foi na noite de Salvador de 1978, no simbólico 13 de maio, quando repeliu de dedo em riste os soldados e os cães que tentavam acuá-lo, produzindo um `não` encharcado de dignidade: "Respeitem o líder da Oposição! Baioneta não é voto e cachorro não é urna!". Ainda assim, na autobiografia que acaba de lançar, José Sarney ousou qualificar Ulysses como "um político menor". Esqueceu de dizer que, diferente de Ulysses, ele foi o político menor que disse `sim` ao Pacote de Abril de 1977 que fechou o Congresso, que cancelou as eleições diretas para governador e que inventou o monstrengo do senador-biônico. No fecho da Constituinte, em 1988, Ulysses proclamou: "A censura é a inimiga feroz da verdade. É o horror à inteligência, à pesquisa, ao debate, ao diálogo". Hoje, nesta segunda-feira, 9 de maio, completam-se 647 dias de censura ao jornal O Estado de S.Paulo, patrocinada pela família Sarney -- agora sem baioneta e sem cachorro. O quarto `não`, expresso pela costureira negra Rosa Parks(1913-2005), mudou a história dos Estados Unidos. Ela tinha 42 anos quando se recusou a ceder o lugar a um branco, no ônibus da cidade de Montgomery, e foi presa. O gesto incendiou Alabama e o país inteiro, que viu o primeiro boicote à segregação. Os negros começaram a andar a pé, de bicicleta, mula, carroça ou em táxis de negros que cobravam 10 centavos, a mesma tarifa dos ônibus agora vazios. A desobediência civil desatada pelo `não` de Parks levou, um ano depois, em dezembro de 1956, à decisão histórica da Corte Suprema proibindo a discriminação na cidade, passo fundamental para garantir os direitos civis aos negros em todo o país. Leonel Brizola também disse `não`. Às 3h da madrugada de domingo, 27 de agosto de 1961, as luzes estavam acesas nos porões do Palácio Piratini, em Porto Alegre, para um `não` que mudaria a história do país. O governador gaúcho não aceitou o veto dos militares à posse do vice-presidente Joao Goulart e começou ali, pelos microfones das rádios Gaúcha e Farroupilha, uma série empolgante de discursos através da rede de 104 rádios em defesa da legalidade constitucional. Foi um movimento popular tão arrebatador que o general Machado Lopes, comandante do III Exército, não conseguiu dizer `sim` ao golpe – e, nove horas após a primeira fala de Brizola, aderiu à Campanha da Legalidade, determinando o seu sucesso pela imprevista cisão militar. Os Estados Unidos começaram a dizer `não` à guerra do Vietnã na pequena aldeia de My Lay. Na manhã de 16 de março de 1968, um helicóptero sobrevoou o local bombardeado e notou corpos de civis com vida. Ao aterrissar, o piloto Hugh Thompson Jr. (1943-2006) percebeu que os soldados estadunidenses disparavam em mulheres, velhos e crianças. Discutiu com o comandante da operação sobre o resgate de civis feridos numa cabana, e o oficial disse que iria tirá-los dali com granadas de mão. Num gesto inédito na história militar americano, ele apontou as metralhadoras contra o pelotão americano, avisando que iria atirar se eles não recuassem. Recuaram e várias vidas foram salvas. Mas já tinham sido mortos entre 350 e 500 civis, o maior massacre de civis na guerra do Vietnã. Inicialmente perseguido por seus chefes, Thompson acabaria recebendo, 30 anos depois, a Medalha do Soldado, a mais alta condecoração do Exército para atos de heroísmo fora de combate. O `não` de Thompson foi um ponto de inflexão no apoio à guerra em território americano. A partir dali, cresceram as manifestações pela retirada dos Estados Unidos do Vietnã. O `não` do capitão Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho (1930-1994) impediu que a tropa de elite da Aeronáutica, o Para-Sar, treinada para salvar vidas, se tornasse um esquadrão da morte. Conhecido como `Sérgio Macaco`, ele disse `não` ao nome mais temido da FAB, o notório brigadeiro João Paulo Burnier. No tenso 1968, o brigadeiro era o expoente da linha-dura que imaginava explodir o Gasômetro, a central de gás encanado no Rio de Janeiro, ao lado da rodoviária, num momento em que 100 mil pessoas transitavam pelo local. A culpa seria jogada nos comunistas, pretexto para endurecer o regime. Apesar de ter sido preso, expulso da FAB e cassado em dezembro pelo AI-5 que ele abortou em junho, a recusa de Sérgio Macaco desarticulou o plano terrorista e salvou milhares de vidas. (...) Quando fui chamado para trabalhar na revista Veja em Porto Alegre, em 1971, o chefe da sucursal era Paulo Totti. Aos 32 anos, era o mais talentoso jornalista do Rio Grande do Sul, a melhor escola que um repórter poderia ter. Em dezembro de 2007, cinco meses antes de completar 70 anos, Totti conquistou o Prêmio Esso de Economia com uma reportagem sobre a China, publicada no diário Valor Econômico. O melhor jornalista gaúcho há 40 anos é ainda hoje um dos grandes repórteres brasileiros. É dele esta frase consoladora: -- A função do repórter é a única que vai sobreviver no jornalismo do futuro. Sempre vamos precisar, no futuro, de alguém que pergunte. Totti disse e eu completo: o importante - ontem, hoje e sempre - é duvidar e perguntar. Espero que o título honroso que a UnB hoje me confere seja o reconhecimento não às respostas que obtive, mas às perguntas que fiz ao longo destas últimas quatro décadas.
Muito obrigado"

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Mensagem N°67581
De: Otempo Data: Sexta 13/5/2011 07:21:57
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Norte de Minas vai receber R$ 95 milhões - Queila Ariadne/Magali Simone - O Norte de Minas Gerais vai receber investimentos de R$ 95 milhões para a construção de duas barragens entre as serras do Espinhaço e do Onça, que garantirão o abastecimento de água para 19 municípios. Desse total, R$ 85,5 milhões são do governo federal, com recursos do PAC 2, e R$ 9,5 milhões do Estado. É o projeto Jequitaí, que chegou a ser deixado de lado pelos impactos ambientais que causaria. "Esse projeto teve que ser reformulado, os problemas já foram equacionados. O lago será grande, mas não vai prejudicar a região", garante o secretário de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas (Sedvan), Gil Pereira. O sistema vai contribuir para a regularização da vazão do rio Jequitaí e do rio São Francisco. "As obras vão viabilizar que mercadorias sejam transportadas, pelo São Francisco, para Bahia e Pernambuco", destaca Pereira. De acordo com o secretário, em seis meses a presidente Dilma Roussef virá ao Estado para anunciar o início das obras. O sistema vai irrigar uma área de 30 mil hectares e gerar 30 mil empregos. "A irrigação será muito importante para incentivar a agricultura familiar e vai contribuir para aumentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região", afirma. As cidades da área direta de abrangência são Jequitaí, Engenheiro Navarro, Claro dos Poções, Francisco Dumont, Lagoa dos Patos, Várzea da Palma, Pirapora, Buritizeiro, Coração de Jesus, Joaquim Felício, Bocaiúva e Montes Claros. O protocolo de entendimento foi assinado ontem pelo governador Antonio Anastasia e pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Além do aporte anunciado, já há alocação de R$ 304 milhões a serem investidos até 2014. O Ministério de Integração Nacional, através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), investirá cerca de R$ 1 bilhão em projetos como o Jequitaí e implantação de redes de esgoto em cidades da bacia do São Francisco.

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Mensagem N°67580
De: Ministério Público Data: Quinta 12/5/2011 14:34:46
Cidade: Montes Claros/MG

Nota à Imprensa - Diante das reiteradas solicitações de centenas de cidadãos e dos órgãos de imprensa a respeito da posição institucional do Ministério Público na comarca quanto à majoração da taxa de coleta de residuos (“taxa do lixo”), decretada em Montes Claros em 30/12/2010 para vigorar já a partir do exercido de 2011, inclusive com prazo para pagamento integral, à vista e com desconto, a expirar já em 12 de maio próximo, a 13ª Promotoria de Justiça da comarca esclarece:
a) o Ministério Público local está impedido pela Constituição Federal e pelas leis do país de tomar, perante o Poder Judiciário local, qualquer medida para anular ou dimunir a majoração de referida taxa, pois a instituição ministerial não se destina a defender interesses de contribuintes, mesmo que sejam milhares deles,
b) cabe assim aos contribuintes que se sentirem lesados pela majoração de referida taxa decidirem se irão pagá-la ou não, bem com se questionarão ou não judicialmente a legalidade da mesma, podendo fazê-lo apenas por meio de advogado ou defensor público;
c) no entanto, como a majoração da taxa foi determinada por decreto municipal, quando a Constituição Federal (artigo 150, 1) e a Estadual (artigos 13, 152, caput 165,$1 e, em especial, 171, §1) proibem que qualquer tributo seja majorado por meio de decreto, o Ministério Público local encaminhará ao Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça cópia do aludido decreto para que seja avaliada a possibilidade de aforamento de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido liminar de suspensão de efeitos, contra aludido decreto e perante o Tribunal de Justiça de Minas Gerais;
d) o Ministério Público local assim procederá porque não encontrou no Código Tributário Municipal, ao contrário do que sustentou em seus esclarecimentos a Prefeitura de Montes Claros, qualquer autorização para que a “taxa do lixo” fosse aumentada por decreto e não por lei;
e) prosseguirão ainda no âmbito do Ministério Público local as investigações para se apurar se a majoraçao de referida taxa pretendeu ou não beneficiar alguma pessoa ou empresa ligada à terceirização do serviço público de coleta de lixo no município;
f) caso referida situação seja detectada, os agentes públicos e particulares envolvidos serão processados por ato de improbidade administrativa, caso contrário, a investigação será arquivada.
Montes Claros, 10 de maio de 2011
Felipe Gustavo Gonçalves Caires
Promotor de Justiça

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Mensagem N°67579
De: Hoje em Dia Data: Quinta 12/5/2011 11:54:42
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Oxi, a ‘droga da morte’, pode ter chegado a Minas - Carlos Calaes/Girleno Alencar - Uma das mais potentes e perigosas drogas derivadas da pasta base de cocaína, obtida pela mistura com cal virgem, solução de bateria, gasolina ou querosene, mais conhecida como oxi (ou oxidado), pode ter chegado a Minas. A droga, que é 40 vezes mais potente do que o crack, pode viciar com apenas uma inalação e levar à morte após nove meses de uso. Dessa forma, o oxi é também conhecido como a “droga da morte”. O entorpecente provoca euforia em dobro, com efeitos colaterais como aumento da pressão arterial, com alto risco para infarto ou derrame. Com o uso contínuo, o cérebro passa a deteriorar, gerando dificuldade de concentração, raciocínio e até perda de memória. O efeito do oxi passa mais rapidamente, o que leva o usuário a se tornar dependente de forma mais acelerada do que com o crack. Ao ser inalada, a fumaça do oxi leva cal virgem, querosene ou gasolina direto para os pulmões. Pela sua toxicidade, pode causar queimaduras internas e perda da capacidade de respiração.O oxi chegou ao país em 2005 pelo interior do Acre, na fronteira com a Bolívia, e logo se disseminou pela região Norte. A droga já foi encontrada em Manaus (Amazonas), Belém (Pará), Macapá (Amapá) e Porto Velho (Rondônia). Nos últimos seis meses, houve apreensões e registros de usuários no Piauí, Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, parece que chegou a Minas. Na última terça-feira, policiais do 50º BPM de Montes Claros, no Norte de Minas, prenderam duas mulheres com cerca de meio quilo de uma substância que pode ser a “droga da morte”. As mulheres, que atuavam como “mulas”, e a droga foram transferidas para a Delegacia da Polícia Federal de Montes Claros. Alessandra de Jesus, de 25 anos, e sua amiga M.J.P.S, de 17, saíram de Januária, também no Norte de Minas, para buscar a droga e passaram a ser monitoradas pelo serviço de inteligência do Batalhão. As duas foram flagradas quando tentavam retornar a Januária, em um táxi. Elas foram autuadas em flagrante pelo delegado Eduardo Maurício, na Delegacia da Polícia Federal de Montes Claros. Na quarta-feira, um agente federal daquela cidade revelou que exame preliminar teria confirmado que a droga apreendida se trata mesmo de oxi. No entanto, o delegado federal Walter Suzarte disse que peritos da Polícia Civil avaliaram que a droga apreendida pode ser crack. “Mas essa certeza só teremos mesmo com um laudo que vai identificar todas as substâncias do material”, disse. A Subsecretaria de Políticas sobre Drogas do Estado de Minas Gerais entende que, assim como o advento do crack mobilizou e ainda mobiliza a comunidade científica, os serviços de atenção e os gestores das políticas públicas sobre drogas, no âmbito da defesa social, da saúde e da assistência social, a chegada do oxi causa apreensão e inspira preocupações em relação ao cuidado e realização das intervenções clínicas e sociais.

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Mensagem N°67578
De: Max William - familiares e amigos Data: Quinta 12/5/2011 10:19:13
Cidade: Montes Claros - MG

(...) convidam para a Missa em intenção de Max William Lopes pelo 30º dia de seu falecimento a acontecer na Igreja Católica do bairro Santa Laura às 19:00 horas de hoje, 12/05/2011. Contamos com a presença de todo cristão que se sentiu tocado pelo ocorrido com nosso querido Max, e aproveitamos a oportunidade para pedirmos que aqueles que comparecerem, se possível, coloquem uma camisa branca em forma de pedido de paz para nossa querida Montes Claros, que ora sofre com tanta violência. (Max é o rapaz executado por engano na guerra das drogas em M. Claros)

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Mensagem N°67577
De: Santana Data: Quinta 12/5/2011 10:17:56
Cidade: M. Claros

Enfim, a prefeitura adotou medida de enorme simplicidade mas de efeitos práticos imediatos: está levantando a copa das árvores em vários pontos da cidade. Com um podar de ramos baixos, renovando as plantas, consegue-se mais de uma coisa - permitir que a luz entre, a natural e a artificial, e afugentar certa bandidagem (drogados, bêbados, assaltantes) que insiste em tomar de assalto pontos da cidade. A Praça Coronel Ribeiro, a Praça Francisco Sá e muitas outras esperam pela medida, que hoje está sendo executado no próprio jardim do prédio da Prefeitura. E não custa, ainda, melhorar a iluminação de logradouros públicos, com o mesmo objetivo, como a Praça da Matriz e trechos do "triângulo da impunidade" entre outros. Mais luz, menos ladrões. Por fim, querendo, a prefeitura pode dar um presente à cidade, de quase nenhum custo: ao iluminar bem a Praça da Matriz vai fazer com que ela se transforme na equivalente local da Praça da Liberdade, em BH, com suas caminhadas e o glamour. O resto virá por acréscimo. Com boa iluminação na Praça, os quarteirões fechados da rua Simeão Ribeiro, do comércio mais tradicional de Montes Claros, poderão recuperar o seu brilho, a sua luz, suas vitrines, criando naturalmente na cidade aquilo que é o orgulho da cidade de Barcelona, dos catalões Picasso e Gaudi, entre outros: Las Ramblas, o ponto de maior vigor da deslumbrante Catalunha, mas onde também existem ladrões, "os carteiristas". É só querer.

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Mensagem N°67576
De: Felipe Data: Quarta 11/5/2011 22:57:24
Cidade: Montes Claros/ MG

A poucos minutos vi uma bola de fogo cruzando os céus de Montes Claros aqui no bairro Vila Exposição...

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Mensagem N°67575
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 12/5/2011 07:29:29
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

12 de maio

1833 — E’ eleito Juiz de Barreto, ou Juiz Ordinário de Montes Claros de Formigas, em sessão extraordinária na Câmara Municipal, o cidadão Bernardino da Rocha Queiroz, que presta juramento e toma posse do cargo.
1896 — Nasce em Montes Claros Leônidas de Andrade Câmara, filho de Leolino de Andrade Câmara e dona Christina Vitalina dos Santos Câmara. Exerceu advocacia criminal e o cargo de Promotor Público, em Montes Claros. E’ jornalista, professor secundário e vários vários jornais em sua cidade natal.
1931 _ Falece o cap. Olympio Quintino aos 70 anos de idade. Era fazendeiro no município de Montes Claros e casado com dona Carolina de Sousa Quintino.
1942 — E’ inaugurada, na cidade de Montes Claros, a linha aérea da Panair do Brasil, Rio-Belo Horizonte-Claros, sendo igualmente inaugurada a Estação aeroviária. O ato da inauguração contou com a presença do major Dorneles, Chefe de Polícia do Estado de Minas, do cel. João Câncio de Albuquerque, da Casa Militar do Governador do Estado e dos dres. Júlio Jacob e Alvaro Mendonça.
A. de Oliveira foi o primeiro agente da Panair do Brasil na cidade de Montes Claros. A Panair do Brasil serviu Montes Claros, ininterruptamente, até o dia 30 de novembro de 1951, quando pôs fim às suas atividades na cidade montesclarense.
1962 — O Automóvel Clube de Móntes Claros soleniza o início de suas atividades de construção da sede da nova entidade, situada na praça Dr. João Alves, esquina da rua São Francisco, com um cock-tail oferecido à sociedade montesclarense às 18 horas, no Restaurante Valério, e baile de gala às 22 horas, no Clube Montes Claros.

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Mensagem N°67574
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/5/2011 16:09:26
Cidade: Montes Claros/MG

Polícia desmente que droga apreendida em Montes Claros seja Oxi Ao contrário do que foi divulgado na na noite de terça-feira, droga apreendida na cidade foi o crack. A substância deverá ser analisada em laboratório - Luiz Ribeiro - Uma mulher e uma adolescente foram detidas terça-feira à tarde em Montes Claros, com 500 gramas de drogas, que a princípio, a Policia Militar divulgou que se tratava do Oxi, uma nova droga que entrou no Brasil e que tem poderes mais devastadores do que o crack. Mas, um delegado da Polícia Civil revelou que, na verdade, tratava-se de crack mesmo.(...)As duas suspeitas foram levadas para a delegacia da Polícia Federal em Montes Claros, para onde também foi encaminhada a droga apreendida. Mas, logo em seguida, o caso foi repassado para Policia Civil e a mulher e a adolescente foram autuadas pelo delegado de plantão, Walter Suzart. A Policia Civil informou que, na verdade, a apreensão era de crack. Nesta quarta-feira, uma fonte da perícia técnica da Policia Civil disse que a substância deverá ser examinada em laboratório, mas descartou a possibilidade de ser Oxi.

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Mensagem N°67573
De: Estado de Minas Data: Quarta 11/5/2011 11:48:20
Cidade: Montes Claros/MG

PM faz primeira apreensão de Oxi em Minas Foram encontrados 500 gramas da droga em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Foi apreendido na terça-feira em Montes Claros, 500 gramas de Oxi, uma nova droga que entrou no Brasil. A droga estava em poder de Alessandra de Jesus, 25 anos, e uma menor M.J.P, 17 anos, detidas pela Polícia Militar e levadas para a delegacia de plantão. É a primeira apreensão de drogas de Oxi em Minas Gerais.Conforme a PM, a mulher e a menor são procedentes de Januária. Elas saíram da cidade ribeirinha e chegaram a Montes Claros às 7h30 desta terça. Após receberem a denúncia que as duas iriam levar a droga para Januária, o serviço de inteligência da PM passou a monitorar as suspeitas. Na parte da tarde, elas foram abordadas quando iam embarcar em um táxi na Avenida Arthur Bernardes, no Centro de Montes Claros.(...) O Oxi, que é uma mistura de de cocaína, querosene e gasolina, tem os efeitos mais devastadores que o crack. Segundo a Polícia Militar, as suspeitas não revelaram onde comraram a droga, o que está sendo investigado

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Mensagem N°67572
De: Alberto Sena Data: Quarta 11/5/2011 08:20:42
Cidade: Montes Claros/MG

É tempo de homenagear Irmã Beata

Alberto Sena

Em dezembro deste ano vai fazer 100 anos que Wilhelmina Lauwen, chamada Irmã Maria Beatrix, mais conhecida como Irmã Beata, chegou ao Brasil. E em fevereiro de 2012 completa-se 100 anos que ela chegou a Montes Claros. Os integrantes da ‘República do Pesquistão’, grupo de montesclarenses e de simpatizantes de Montes Claros no FaceBook, acham que essas datas são suficientes para a cidade promover uma grande homenagem a Irmã Beata por tudo que ela fez desde a chegada a Montes Claros até a sua morte, em 1952. Pelas mãos de Irmã Beata gerações de montesclarenses nasceram e muitos deles estão vivos para defender essa manifestação como justa homenagem e reconhecimento pelos inestimáveis serviços prestados por ela. Simone de F. Xavier não nasceu pelas mãos da Irmã Beata, mas imagina ser ‘uma honra’ ter vindo ao mundo pelas mãos dela, o que aconteceu com o cronista Raphael Reys. Ele conta: quando era menino levava um conjunto de termômetros importados que o pai dele trazia de Santos à Santa Casa sempre que os de lá quebravam. ‘Pra mim era um momento de glória, poder levar o kit e entregar nas santas mãos dela e receber a bênção!’ Isso aconteceu, segundo ele, nos bons anos de 1953/ 54/ 55. Ela foi a personagem que mais trouxe ‘enlevo a minha infância’. Conta Raphael, que cresceu ouvindo as mães narrarem histórias da bondade dela, dos seus milagres, ainda em vida. ‘Era ponto de honra para as famílias de então, que fosse ela a fazer o parto de uma grávida’, lembrou. Missionária holandesa, Irmã Beata era superiora da ordem e diretora da Santa Casa de Caridade de Montes Claros, na época, uma ‘extensão da igreja católica’. As pessoas costumavam dobrar os joelhos em sinal de respeito ao pedir a ela a bênção. Raphael atribui ao folclore local o comentário de que o artista plástico Konstantin teve um sonho com a beata, no qual ela lhe encomendou as telas azuis que estão expostas no primeiro andar da Santa Casa. ‘Ele não se fez de rogado, cumpriu o trato onírico’, disse. Foi então que Konstantin ‘eternizou a imagem estilizada e protetora da irmã, nos legando a escultura, exposta no jardim em frente ao hospital’, disse Raphael. Consta ainda: ela, mesma post-mortem, fizera o parto de uma necessitada que aguardava aflita uma vaga na maternidade. A jornalista Mara Narciso afirma ter entrevistado várias pessoas que se relacionaram com a Irmã Beata e montou um quebra cabeças. ‘Embora ela tenha morrido em 1952, as lembranças dela ainda são tão nítidas nessas pessoas, que imagino ter sido ela bem mais do que uma freira dedicada, alguém muito inteligente e iluminado’, concluiu Mara. No caso de Virginia Abreu de Paula, nascida pelas mãos de Irmã Beata, o que aconteceu foi peculiar: ‘Ela me chamou de diabinha. É que eu demorei muito a respirar; alguma coisa parecia errada comigo; tiveram que me dar tapas mais fortes que o normal e mesmo assim... Finalmente, respirei’. Então, Irmã Beata entregou Virgínia à mãe dizendo: ‘Essa diabinha nos deu o maior susto’. Virginia conta que o pai, Hermes de Paula, admirava tanto Irmã Beata que colocou o nome de Valéria Beatriz na sua primeira filha, em homenagem a ela. Virginia hesitou por alguns instantes, mas enfim contou o que considerou ‘uma falha’ de Irmã Beata, causada pelos antolhos do rigor religioso: ‘Não atendia mães solteiras, argumentando estarem elas em pecado’. Homenagear em dezembro a Irmã Beata ao completar 100 anos da chegada dela ao País pode ser bom motivo para chamar a atenção de Minas e do Brasil com um tema fora dessa rotina de violência que se abate sobre Montes Claros e lhe destrói a outrora fama de cidade pacata. Recentemente, o jornalista Waldyr Senna, em artigo chamava a atenção para o fato de Montes Claros `copiar o Rio de Janeiro’. Mas no que há de pior: ‘O crime’. Se os montesclarenses de boa vontade acatam a sugestão de homenagear a Irmã Beata com uma grande festa, pelo menos por certo tempo, é possível que as principais manchetes dos veículos de comunicação da cidade sejam de paz. Sob as bênçãos dos céus canalizadas por Irmã Beata, a holandesa mais montesclarense que a cidade já gerou em todos os tempos.

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Mensagem N°67571
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 11/5/2011 07:41:51
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

11 de maio

1916 — Sai o primeiro número do semanário “Montes Claros”, que se publica às quintas-feiras, com o programa de bem servir à causa do município de que traz o nome tratando de sua administração, dos moldes em que devia basear-se, dos requisitos do administrador, bem como de agitar as questões palpitantes da lavoura, da pecuária, do comércio, das grandes e indústrias, compatíveis com o meio. Seu fundador, redator e proprietário é o farmacêutico Antônio Ferreira de Oliveira, tendo por auxiliares bons colaboradores, como o dr. Olintho Martins da Silva, dr. HerPereira de Sonsa e outros. Todo o seu material tipográfico foi adquirido por seu fundador, do antigo “A opinião do Norte”, instalando-se na outrora rua Bocaiuva , hoje Dr. Santos. O seu proprietário estêve à frente do jornal até fins de fevereiro de 1918. Após uma interrupção de quatro meses, reapareceu em julho, com o mesmo formato, 48x34, porém já pertencendo a uma sociedade. Completou o segundo ano de existência a 27 de março de 1919, com o número 104, iniciando o 3.° a 3 de abril de 1919, passando a ser quinzenário, devido a certas irregularidades, entre as quais a falta de papel. Até fins de dezembro de 1919,
o Montes Claros” deu 125 números, suspendendo temporariamente a sua publicação, a fim de introduzir importantes melhoramentos nas oficinas. Assim, entrando a firma Ribeiro & Costa com o capital de centos dez contos de réis, adquiriu novos maquinismos, reformou o seu material tipográfico, começando o prelo a movido por eletricidade, tendo-se-lhe anexado uma livraria.
O “Montes Claros” ressurgiu em sua terceira fase, a 20 de janeiro de 1920, desta vez como órgão do Partido Republicano Mineiro, sob a direção de Antonio
Spyer, José Corrêa Machado e Honor Sarmento desaparecendo definitivamente, pouco tempo depois.
1924 – Inicia-se o tráfego diário do lastro, para passageiros do quilômetro 1.000 para Bocaiúva, no ramal de Montes Claros.
1930 – Nasce em Montes Claros, o dr. Raul Fernando Chaves Corrêa, filho de Raul Corrêa de Sousa e dona Francisca Chaves Corrêa. Fêz o curso primário, parte, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros, parte no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, de Belo Horizonte, onde também fêz o curso secundário, no Colégio Arnaldo. Diplomou-se em medicina a 8 de dezembro de 1954, pela Faculdade da U. M. G. Tem ocupado os seguintes cargos: Diretor da Casa de Saúde São Lucas, de Governador Valadares, em 1958, tendo sido reeleito em 1961; Secretário da Associação Médica de Governador Valadares, em 1959 e 1960, reeleito para 1961.
1935 – Falece José Teixeira da Silva, comerciante em Montes Claros, casado com dona Ana Antunes Teixeira.

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Mensagem N°67570
De: Fernanda M.C Data: Terça 10/5/2011 21:11:01
Cidade: Montes Claros

Saudades do tempo que podia andar pela cidade de Montes Claros tranquilamente!!!Tempo que não tinha tantos crimes...Até quando temos de viver réfem desses delinquentes?

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Mensagem N°67569
De: M. Batista Data: Terça 10/5/2011 20:32:26
Cidade: Caçarema

É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento do rapaz que foi baleado aqui na Festa do Boi de Caçarema. Estamos consternados até hoje, pois com 70 anos de tradição jamais havíamos presenciado algo tão trágico.A família, nossos sentimentos.Salientamnos que Caçarema é um distrito pacato e que nunca a violência existiu.´A festa é linda e foi uma pena ter acontecido o que aconteceu.

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Mensagem N°67568
De: João P. Data: Terça 10/5/2011 16:07:29
Cidade: Montes Claros - MG

Acaba de acontecer mais um assassinato em frente a Monte Diesel na Av. Dep. Plinio Ribeiro. (...)

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Mensagem N°67567
De: Alencar Data: Terça 10/5/2011 15:49:35
Cidade: Montes Claros/MG

acaba de acontecer aqui de frente a secretaria municipal de saúde, tentativa de execução à tiros
policiamento já está na área

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Mensagem N°67566
De: Mara Data: Terça 10/5/2011 15:39:53
Cidade: M. Claros

É justo reconhecer. Quando quis, a prefeitura resolveu o problema do barulho que, aos domingos, infernizava os bairros do Melo e S. Luiz, na chegada do antigo seminário. Uma faixa exibida no local agora anuncia que a banda transferiu suas apresentações para um local fora de áreas residenciais. O secretário Aramis Mameluque, do Meio Ambiente, merece o crédito pela medida, para que prossiga aplicando as leis em defesa da indefesa população. À medida que for obtendo êxito, merecerá o reconhecimento geral.

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Mensagem N°67565
De: Osvaldo Junior Data: Terça 10/5/2011 12:46:45
Cidade: Montes claros  País: Brasil

Acaba de Falecer essa manha as 9:40 o rapaz que levou 3 tiros no dia 23 de abril em Caçarema na tradicional festa do Boi. Ele estava internado na Santa Casa desde dia 24 do mesmo mês na UTI.

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Mensagem N°67564
De: Rosilene Data: Terça 10/5/2011 11:02:55
Cidade: montes claros

por volta das 22 horas ouvimos muitos tiros no bairro sao geraldo, sera que foi mais um assassinato?

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Mensagem N°67563
De: Luiza Data: Terça 10/5/2011 09:20:16
Cidade: Montes Claros

sobre o axé montes.....empresas sérias, como as duas que promoveram o axé montes no final de semana, mostram que é possível ter lazer respeitando todos os cidadãos. antes da meia-noite o barulho cessou. (...)

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