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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Mural

Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67635
De: Carlos Maia Data: Quinta 19/5/2011 13:25:59
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Acaba de acontecer em montes claros, Motorista nao calcula altura de caminhao passa pelo viaduto do bairro roxo verde, e fica enganchado, pela carga que carregava, dentre a carva estava em cima da carroceria um veiculo Gol, no qaul ficou completamente amassaso, o transito no local ficou muito tumutuado.

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Mensagem N°67634
De: amarildo Data: Quinta 19/5/2011 13:47:38
Cidade: moc  País: bra

Urgente!!!Estão derrubando uma arvore de 50 anos agora com um trator na rua serra vermelha na morada da serra ( 13:45 pm ), triste é que não temos a quem recorrer,a coitada socumbe sem auxilio e mais triste ainda é que acontece desordenadamente em todo canto.

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Mensagem N°67633
De: Anderson Data: Quinta 19/5/2011 14:14:06
Cidade: Montes Claros/MG

Gostaria de esclarecer, que o acidente ocorrido na estrada de juramento, vitimando 2 pessoas, não aconteceu de acordo com o publicado no jornal (informação dadas pelos bombeiros). Estive no local e o perito da policia civil disse que o condutor da moto foi fazer o retorno, e com um descuido não olhou no retrovisor aonde vinha um carro ultrapassando, batendo lateralmente na moto. Infelizmente o fato ocorreu, todos estão assustados. Gostaria de deixar meus sentimentos as familias das vitimas, pois ja perdi uma pessoa muito proxima envolvida em acidente!!

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Mensagem N°67632
De: José Prates Data: Quinta 19/5/2011 10:45:19
Cidade: RIO DE JANEIRO - RJ

As recordações que o Mural nos traz

José Prates

Não são todos os dias, não. Mas, tem dia que ler o Mural fica difícil porque as lembranças do passado brotam de todos os lados. Até parece que essa plêiade de cronistas faz de propósito, querendo arrancar lágrimas de olhos que já secaram pela ação do tempo ou já esgotou o estoque de lágrimas no reservatório da saudade. Hoje, então, foi um dia que mexeu conosco desde o inicio da leitura com Raphael Reys fazendo-nos lembrar a Rua Melo Viana que tanto freqüentamos, principalmente o Bar Condeúba, logo na esquina, depois da ferrovia, entrando na Praça da Estação. Ali era a reunião dos empregados da Central, um pouco antes do almoço, para a um gole da “Januária” pura e contar as ultimas novidades no pedaço. Logo em baixo, estava o Tiro de Guerra com o Sargento Moura à frente de uma garotada esperta, fazendo todo mundo parar pra ver os exercícios. Gostoso de ver, vindo pela Avenida Francisco Sá, era o grupo de moiçolas com trajes domingueiros, com destino à Estação, onde, na plataforma, esperavam o trem que já apitava, ainda, longe, como a dizer que estava chegando. Os agenciadores de pensão se alvoroçavam, correndo para a escadaria da estação, anunciando aos gritos as vantagens de sua pensão ali pertinho.
Depois de Raphael, vem Ortiga falando dos anos cinqüenta que não deixaram muitas saudades. Montes Claros cresceu muito, progrediu, mas, sem estrutura para tanto desenvolvimento. Faltava o mais importante: energia elétrica. A iluminação da cidade era pregaria, a usina hidrelétrica de Santa Marta não suportava o consumo que aumentava dia a dia. Tanto a fabrica de tecidos quanto as algodoeiras e a fabrica de óleo comestível, únicas industrias existentess na época, sofreram com essa falta e o único recurso foi adotarem geradores a diesel. Na partee ducacional, também, houve problemas porque não acompanhou o desenvolvimento da cidade. A meninada que terminava o ginásio ficava nisso ou quem pudesse ia para Belo Horizonte cursar o “cientifico” que hoje chamamos de segundo grau. Nesse particular, o Instituto Norte Mineiro de Educação com o curso de contabilidade e a Escola Normal com o magistério atendiam pequena parte dos que pretendiam prosseguir nos estudos, até a faculdade. O restante ou parava de estudar ou procurava outra cidade, geralmente, BH. Nesse tempo, o Dr. Juscelino Kibistcheck era governador do Estado e candidatava-se a Presidencia da Republica pelo PSD, partido que abrigava os políticos mais influentes de Montes Claros como Dr. Plinio Ribeiro, Deba, Neco de Santa Maria, dr. João F. Pimenta, Dr Atonio Pimenta, etc. Foi numa reunião do partido que resolveram formar uma comissão para ir a B.H. falar com Juscelino sobre o grave problema da falta de energia. Nós os acompanhamos, como repórter. No encontro, depois de longa espera para ser recebida pelo governador e, depois, muito debate, ficou resolvido que Montes Claros seria integrada à CEMIG. Demorou um pouco, mas, o problema foi resolvido por volta de 1960, com a inauguração da hidrelétrica de Tres Marias.
Agora vem Alberto Sena falando sobre uma personagem que deixou saudades: Irmã Beata, nascida na Holanda, mas, com toda certeza, montesclarense de alma e coração. Não a conhecíamos muito, nem nunca tivemos a oportunidade de entrevistá-la, como jornalista. O pequeno conhecimento que tivemos de sua personalidade e do seu interesse pelo trabalho de assistência aos menos favorecidos, foi adquirido nas nossas idas à Santa Casa quando presenciávamos o seu empenho no atendimento ao pessoal internado na “enfermaria dos pobres”. Essa Irmã, já com idade avançada, caminhando às vezes com dificuldade, sempre lá estava indo de leito em leito procurando saber o estado de cada um. O meu primeiro filho nasceu na Santa Casa, assistido pela Irmã Malvina, também holandesa. Nasceu à noite. Na manhã seguinte, a Irmã Beata, acompanhada pela Irmã Malvina. foi ao quarto para conhecer e abençoar o recém nascido. Ficamos emocionados. Quando ela faleceu, nós não estávamos mais em Montes Claros. A noticia nos entristeceu pelo que ela representava na assistência médica local.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67631
De: Hoje em Dia Data: Quinta 19/5/2011 11:08:06
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Fogos de artifício banidos de lojas – A venda de fogos de artifícios está suspensa em Montes Claros por decisão do Corpo de Bombeiros. A corporação constatou a falta de segurança em oito lojas que comercializam os artigos. Os estabelecimentos ainda correm o risco de serem interditados, caso não cumpram exigências técnicas. São oito lojas, sendo sete da mesma família. Ontem, empresários do setor reconheceram ser difícil cumprir as normas dos bombeiros. Por isso, já cogitam deixar de vender os fogos em junho, quando a procura pela mercadoria aumenta. O tenente Hugo Oliveira Nunes, comandante da 4ª Companhia de Prevenção do 7º Batalhão de Bombeiros de Montes Claros, explica que 70 dias atrás foi feita uma vistoria nas lojas, que constatou que eles deixavam de atender normas de segurança e prevenção a incêndios. As empresas receberam 60 dias para se regularizarem. Mas, em maio, nova visita comprovou que a adequação não foi feita. Cada estabelecimento foi multado em R$ 218 e notificado a retirar todos os fogos de artifícios que estava no local. “Se insistir, pode ser interditado”, explica o comandante. Gerente de um dos pontos de venda, Alexandre Marinho afirma que os empresários não sabem como resolver a situação, já que entre as exigências está manter uma distância mínima de cem metros de outras lojas. Muitos comerciantes, segundo Marinho, devem deixar de vender o produto.

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Mensagem N°67630
De: Wanderley Data: Quinta 19/5/2011 11:02:36
Cidade: BH

O governo de Minas quer criar um polo "aeroespacial", inclusive para fabricação de do avião AX-2 Tupã, destinado à aviação comercial. Os estudos serão concluídos até o fim de junho. O investimento está direcionado, mais uma vez, para a parte mais rica de Minas - o Triângulo Mineiro, exatamente em Tupacinguara. Para o Norte de Minas pode sobrar um carga de rejeitos radioativos que vaga em 9 carretas pelos sertões baianos, sem achar pouso. Na cidade de Caetité, que tem mina de urânio, milhares de pessoas receberam a carga, com protestos, impedindo-a de ficar. O lixo atômico teria saído das super-secretas instalações da Marinha em Iperó, São Paulo, onde se desenvolve o projeto do submarino atômico brasileiro. É isto - investimentos para a parte rica de Minas e rejeitos para a região acima....

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Mensagem N°67629
De: Manoel Hygino Data: Quinta 19/5/2011 10:39:51
Cidade: Belo Horizonte / MG

A Lei dos Tóxicos

Manoel Hygino dos Santos

À medida que passam os dias, a sucessão de homicídios, muitos deles bárbaros, parece indicar que o brasileiro está perdendo respeito pela vida. Embora não seja fenômeno isolado no tempo bárbaro que atravessamos, merece registro esse grave sintoma de desumanidade. Mata-se por qualquer "dá cá uma palha" e no diapasão se encontram pessoas de todas as condições sociais e econômicas, bem como de todas as idades. Verdade é que autores e grande parte das vítimas são jovens, o que mais se deplora. São pessoas que recém saíram da adolescência, havendo, inclusive, aquelas que sequer nela se encontravam.
Grande parte desses homicídios e outros crimes se dá em decorrência do uso das drogas, uma calamidade nacional, fruto também da leniência com que é tratado o problema.
Li também um depoimento claro, peremptório, de um magistrado que milita no interior. Refiro-me ao dr. Isaías Caldeira, juiz criminal, que afirma: "O tráfico de drogas saiu do controle do Estado, permeia as cidades e campos, destrói vidas e famílias, sendo responsável por mais de 80% dos crimes cometidos em comunidades como a nossa. De nada adianta o esforço tremendo das polícias no combate sistemático ao tráfico e traficantes. Dezenas são presos todos os meses, mas outros tantos assumem os lugares dos encarcerados".
O texto de Isaías Caldeira merece ser lido por todos os cidadãos deste país, sobretudo pelas autoridades responsáveis; porque para os bandidos e pessoas desonestas alçadas a importantes cargos públicos, nada mais adianta. Há necessidade inadiável de uma cruzada nacional para tentar salvar o que ainda pode ser salvo.
Para o juiz, também o usuário de drogas deve ser punido, como o era até o ano de 2008, quando entrou em vigor a Lei 1.343/06, a chamada "Lei de Tóxicos". Sabiam os traficantes, por exemplo, que o crack mata o usuário em curto tempo ou deixa incapacitado mentalmente, daí não desejarem seu uso. Além do que, essa droga é barata. Constataram os criminosos que se perdiam uma dezena, mas se ganhavam milhares, em todo o Brasil. Hoje o crack está nas cidades e nas zonas rurais, onde a pobreza avulta. Com a lei mencionada, liberou-se o consumo da droga, não punindo usuário.
Se preso, o consumidor é conduzido a delegacia e lavrado um TCO, liberado e encaminhado ao Judiciário, para receber advertências ou tratamento especializado. O juiz acrescenta: "Nunca poderá ser preso por desobedecer a sentença. Nunca se ouviu falar de crime sem pena, sem punição".
Conclusão: "Então, óbvio, o uso de drogas não é mais crime no Brasil desde a vigência desta Lei 1.343/06; àqueles que discordarem peço que examinem as estatísticas anteriores a esta lei e como o consumo de crack universalizou-se após seu advento. É simples. São números de ocorrências ligadas à venda e consumo de drogas no país.
Ninguém mentalmente hígido quer o simples encarceramento de usuários, mas a lei deveria converter em prisão o não cumprimento da ordem judicial emanada da sentença. Se não frequentassem a terapia ou não se submetessem ao tratamento determinado pelo Juiz, iriam para a cadeia". E repito com o juiz: "O tráfico de drogas saiu do controle do Estado"

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Mensagem N°67628
De: Píndaro Data: Quinta 19/5/2011 09:00:16
Cidade: Moc

Se a meteorologia estiver certa - e sua obrigação é acertar crescentemente - M. Claros vai ter temperaturas de 12 graus nas madrugadas de domingo e segunda-feira. Ainda é Maio, mês das Mães e das Flores, das antigas Coroações em Montes Claros, mas o frio bate à porta. A luz solar, entre nós, está encolhendo 3 a 4 graus a cada semana. Fará isto até o dia 21 de junho, chegada do Inverno. Em compensação, o Céu fica mais profundo e as estrelas se adiantam, a nos espiar mais de perto.

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Mensagem N°67627
De: Neuza para Sra Stela M Leite Data: Quinta 19/5/2011 08:45:41
Cidade: Montes Claros

Bom dia, Stela! Lí sua mensagem aqui no mural e fiquei pensando no que disse. Concordo com tudo porque tenho essa doença terrível, meu pai faleceu há 2 anos em decorrência da depressão, tenho mais 2 irmãs que portam essa triste doença. A senhora, como médica que é reconhece que a depressão é uma doença,mas infelizmente 99% das pessoas que não sabem o que é a depressão ( e para saber, infelizmente é preciso ter) zombam de quem a tem, fazem piadinhas, dizem que ´´e frescura, que depressão não existe... são os comentários mais comuns que ouvimos.Já teve caso em minha familia de pessoas que foram salvas do ultimo andar de um predio tentando suicidio. Casos gravíssimos inclusive o que levou meu pai.Mas gostaria de lhe dizer que a senhora é uma médica formada na medicina tradicional e eu tenho um exemplo de que a medicina alternativa, a homeopatia pode controlar muito melhor a depressão que os medicamentos convencionais.No Brasil existem apenas dois médicos que tratam desse problema com tamanha maestria que a gente se encanta com o tratamento,pois ele não trata apenas a doença, ele trata do ser, da alma, do espírito , da pessoa como um todo. Levamos nossa irmã nele e hoje ela é uma pessoa totalemnte diferente, alegre, travbalha normalmente e não há crises.Um desses médicos está aqui bem pertinho de nós, na cidade de Unai e o outro no Rio Grande do Sul. Caso queira pode me escrever através do email acima.Que Deus tenha piedade do doente e alivie sua dor, que é forte, devastadora, avassaladora e dê à familia sabedoria para saber tratar e cuidar de seu ente querido.Um abraço Neuza

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Mensagem N°67626
De: Wanderlino Arruda Data: Quinta 19/5/2011 07:56:03
Cidade: Montes Claros

Banho, mania de brasileiro

Wanderlino Arruda

O Padre Aderbal Murta contava que o reitor da Universidade de Louvain, na Bélgica, não ficou nada satisfeito quando os seminaristas brasileiros, que iam chegando por lá, começaram a pedir um banheiro, um pequeno cômodo no grande conjunto de edifícios, algo que eles consideravam necessário e muito importante. Isso mesmo, um banheiro, um local onde se lavar de pé e cabeça, receber água vindo de cima, passar sabonete, enxaguar o corpo, enxugar, depois, com toalha felpuda. Não o banho de bacia, de sopapo, como diria o meu amigo Nô Barrão. Banho mesmo, de chuveiro, com água morna, não pelando, nem fria, que ninguém é de ferro. Essa exigência, disseram os administradores, era coisa de estudante subdesenvolvido, tinha que vir de brasileiros, sujeitinhos metidos a besta! Banho na Bélgica, até então, era banho de luva, de esponja, apenas esfregando, sem correr água, sem molhar o chão. . .
Pois bem! Agora, leio na revista BRASIL ROTARIO interessante comentário de Derli Antônio Bernardi, de Maringá, dizendo de quando tomar banho era pecado e dava até cadeia. Quanta curiosidade! Tinham perdido a sabedoria árabe, segundo a qual "a água e o mais eficiente de todos os remédios e o melhor de todos os cosméticos". Tinham perdido a experiência egípcia de quando se tomava banho em tinas de ouro, e, da Grécia, quando o palácio do Rei Minos possuía a mais espetacular banheira da antigüidade, decorada com mármore e pedras preciosas. Tinham se esquecido da tradição banhista de Roma, quando os banheiros eram tão grã-finos que havia vinte e cinco qualidades diferentes de banhos — com óleos, vapores, ervas, essências, etc. — e havia ao lado deles galerias de arte, teatros e templos dedicados aos deuses.
Os bárbaros, quando invadiram a Europa, pobres coitados, culparam os banhos coletivos pela decadência romana. Aproveita- ram a guerra e destruíram todos os banheiros públicos e particulares, varrendo, por quase mil anos, o higiênico e gostoso costume, fazendo praticamente desaparecer a palavra banho. O tempo corre, não para, e, na Idade Média, os livros de etiqueta recomendam apenas lavar as mãos antes das refeições, o que não é de se admirar, porque naquele tempo ainda não havia talheres, era tudo na base do capitão.
Coisa estranha, a Rainha Isabel de Castella não fazia segredo de quantos banhos havia tomado durante toda a sua vida: apenas dois, um ao nascer e outro ao se casar, para ficar cheirosa para o real consorte, no primeiro dia de lua-de-mel. Por mais incrível que pareça, também a religião contribuiu grandemente para o declínio da popularidade do hábito de banhar. São Gregório proibiu os banhos aos sábados "principalmente se a finalidade fosse higiênica". Houve até uma lei permitindo o banho apenas às terças-feiras. Banhar-se era pecado, luxúria, um gosto muito mundano, um zelo excessivo com o corpo, ora pois!
Foi em torno do ano de 1800 que, na Inglaterra, apareceu uma casa de banho à moda turca, com freqüência permitida apenas para homens e cortesãs, hermeticamente fechada às mulheres de família, porque indigna da gente seria do belo sexo. Na França, ao tempo de Napoleão, houve maior liberalidade e até apareceu uma nova profissão, a dos banhadores, que saíam, de casa em casa, carregando tinas para lavar a suja nobreza. Na América colonial, os puritanos consideravam banhos e sabonetes coisas impuras, chegando ao ponto de, na Filadélfia, quem tomasse mais de um banho por mês, tinha de ser condenado à cadeia por desrespeito aos bons costumes. A primeira casa de banhos publica de Nova York veio aparecer em 1852, mas só regulamentada por comissão especial em 1913.
Banho farto, diário, de mais de uma vez por dia é mesmo coisa de brasileiro. E não e devidamente por dois terços da nossa raça, a africana e a portuguesa, que também não era lá de muita água. Devemos a tradição aos ancestrais do sangue tupi e guarani, nossos índios que apreciavam e muito as brincadeiras e os mergulhos nos rios e nas praias, principalmente nos dias de maior calor, pois divertimento maior não poderia haver! Como disse: banho, mania de brasileiro.

(Institutos Historicos e Geograficos de Minas Gerais e de Montes Claros)

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Mensagem N°67625
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 19/5/2011 07:35:47
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

19 de maio

1927 — Falece Vicente José Velloso. Foi comerciante, por vários anos, nesta cidade, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. Casou-se com dona Bertolina Ferreira Velloso.
1948 — Falece Hermenegildo Prates aos 46 anos de idade. Era filho de Antônio Rodrigues Prates e dona Ana Marques Prates e foi negociante em Montes Claros.
1953 — O dr. Mário Pires, Diretor da Previdência dos Servidores do Estado e da Fundação Imaculada Conceição, de Belo Borizonte, telegrafa a Dom Luis Victor Sartori, Bispo Diocesano, fazendo cessão do Sanatório Regional de Montes Claros à Fundação Imaculada, para a instalação de um Sanatório nesta região.

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Mensagem N°67624
De: Marden Carvalho Data: Quarta 18/5/2011 14:37:13
Cidade: Londres  País: Inglaterra

Distúrbio Mental

Nesta semana, dois títulos similares foram estampadas em vários jornais impressos e eletrônicos e vou transcrever aqui: “Aluno que teria matado professor em BH é inimputável, diz promotor” e “Assassino confesso de Glauco é considerado inimputável”. E inimputável é todo ser ou coisa que não pode ser responsabilizado. Em ambos os casos, tanto o assassino do professor, quanto o assassino confesso de Glauco, demostraram ter algum distúrbio ou doença mental.
Curiosamente, enquanto me preparava para escrever este artigo, li aqui no montesclaros.com um texto, um desabafo e ao mesmo tempo um pedido de auxilio de uma pessoa que se diz preocupada com o irmão que tem transtorno psiquiátrico. Pelo nome assinado, Stela Gleide Martins Leite , parece se tratar da primeira-dama de Montes Claros, esposa de Luiz Tadeu Leite (mensagem 67619). Não sei se esse fato é realmente verídico e se foi escrito por ela mesmo. Caso seja, gostaria aqui de parabenizá-la pela atitude honrada e corajosa.
Mas o que fazer nestes casos? Como agir quando temos um parente ou somos nós mesmo que nos vemos nesta situação? De um lado temos a ciência materialista, que esmiúça a matéria em busca da psique (da alma, do espirito, da origem da vida) e de outro lado temos uma infinidade de charlatões, a se autopromoverem, a buscar seus sustentos mediante o sofrimento alheio. O que poucos conhecem é a ciência espiritualista.
E neste caso quem são as vítimas? O familiar que teve um parente morto pela pessoa com transtornos mentais? Ou a mãe ou o pai que vê seu filho indo parar numa cadeia ou até mesmo num manicômio psiquiátrico? E quem é o culpado? O que tem o transtorno e não soube se cuidar? A sua família? O profissional que não soube dar um tratamento adequado? Ou o governo? São dúvidas que já se arrastam por longas datas.
Que bom seria se os nossos profissionais da saúde, principalmente os que tratam dos transtornos nervosos, pudessem enxergar além da matéria organizada. Como bem intentou Luiz de Mattos (codificador do Racionalismo Cristão) em esclarecer no início do seculo XX o Dr. Austregésilo, psiquiatra e neurologista, autor da obra “A Cura dos Nervosos” e do qual suas elucidações propostas por este mestre da espiritualidade científica resultou no livro “Pela Verdade – A Ação do Espirito Sobre a Matéria”, livro este que se encontra disponível online, gratuitamente.
Muitas famílias em todo o mundo, sofrem por ter no meio deles alguém com algum transtorno psíquico. E não há distinções entre estas famílias. Porém a forma como encaram o problema pode fazer muita diferença no tratamento e também na obtenção da cura. Repetirei mais uma vez esta última parte de minha frase, para não parecer um equivoco: também na obtenção da cura.
E para finalizar gostaria de deixar uma frase, não só para os que sofrem ou tem alguém que sofre de distúrbio mental, mas também para nossos psicólogos, psiquiatras e profissionais da saúde que lidam com estes pacientes, esta frase é atribuída a Jesus e diz: “busque e encontraras”.

(Marden Carvalho, de 34 anos, nasceu em Montes Claros, imigrou aos 21 anos para o Japão, onde morou por dois anos. Depois de breve retorno à terra natal, foi para Portugal, onde permaneceu por 5 anos, seguindo para a Espanha (3 anos). Atualmente, está na Inglaterra onde trabalha em duas áreas: computadores, reparação, e como barman)

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Mensagem N°67623
De: Silvana Mameluque Data: Quarta 18/5/2011 00:46:37
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Lamento informar aos amigos de Newton Borborema (Banda MC5) que o mesmo faleceu hoje(terça-feira)por volta das 20 horas. O velório será realizado na Santa Casa a partir das 7 horas do dia 18/05/2011.(...)

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Mensagem N°67622
De: Estado de Minas Data: Quarta 18/5/2011 10:24:04
Cidade: BELO HORIZONTE/ MG  País: BRASIL

Documentos comprovam que prefeito mineiro comprou renúncia de vereador - Cheques, notas fiscais e depósitos bancários comprovam suborno em prefeituras. Esquema envolve pagamento pela renúncia de vereador, compras fictícias e nomeação de parentes - Maria Clara Prates - O Ministério Público Estadual apreendeu na casa do prefeito de São João da Ponte, Fábio Luiz Fernando Cordeiro (PTB), documentos que comprovam a compra da renúncia de um vereador da cidade para conseguir a maioria na Câmara Municipal. A investigação do MP é um braço da Operação Conto do Vigário, que pôs fim a um derrame de mais de R$ 100 milhões nos cofres públicos de 15 municípios do Norte de Minas – com a apreensão de cheques, notas fiscais, comprovantes de depósitos bancários e recibos da propina. Em razão dos crimes, Fábio Luiz foi o alvo também da Operação Grande Família, em fevereiro, que o afastou do cargo. Entretanto, ele foi reconduzido por determinação judicial. Para garantir seu esquema de fraudes, que passa também por compras superfaturadas e fictícias, Cordeiro colocou em postos-chaves da administração municipal três parentes, que também foram afastados. Toda a documentação encontrada na casa do prefeito foi enviada ao Tribunal de Justiça de Minas, que analisa recurso do Ministério Público contra a sua recondução ao cargo. De acordo com o MP, para conseguir decisão favorável e voltar à prefeitura, Cordeiro apresentou à Justiça uma nota clonada, segundo análise da Receita Estadual, para justificar o gasto de R$ 275 mil na compra de remédios. O fisco concluiu, entretanto, que o documento tem adulterações grosseiras, como palavras grafadas de forma incorreta e numeração alterada. As novas provas também foram remetidas à 2ª Câmara do Tribunal de Justiça, onde tramita o processo, em razão do foro privilegiado do prefeito. O esquema de compra da renúncia do vereador Elson Geraldo Gomes Vieira, em 2007, foi denunciado pelo empresário Geraldo Paulo da Costa, que forneceu à polícia detalhes da corrupção e terminou como réu no caso. Hoje, apesar das fartas provas e da confissão de Elson sobre a existência de uma negociata, Costa está indiciado em inquérito pelo crime de calúnia.
Motoserra
De acordo com depoimento do empresário, a negociação com o vereador teve lances curiosos, como o pagamento de parte da propina em motosserra, que faz lembrar outros escândalos no país. Segundo Geraldo Costa, cerca de R$ 10 mil foram pagos em máquinas e equipamentos comprados na empresa Vempe, de Montes Claros, conforme nota fiscal e cheques apreendidos na casa do prefeito. Os cheques para a compra foram assinados por Lucílio Ferreira de Almeida, encarregado do setor de finanças do município, e a nota fiscal foi emitida em nome do vereador Elson Vieira, comprovando a finalidade do pagamento. Outros R$ 5 mil saíram dos cofres públicos em notas de abastecimento do Posto da Produção, também de Montes Claros, com autorização, dessa vez, do assessor de gabinete do prefeito, Antônio Eustáquio Dantas Silva, que tem o sugestivo apelido de “Sombra”. Outros R$ 5,4 mil foram repassados ao vereador, que comprou ainda R$ 2,4 mil em pneus, pela mulher do “Sombra”. Na extensa lista para liquidar a dívida, “Sombra” foi também, segundo Costa, o responsável pelo depósito de R$ 10 mil na conta corrente nº XX8-6, agência 07XX (alguns dados foram omitidos para evitar a violação do sigilo bancário de Elson), além de R$ 9 mil em cheques. O empresário disse que para justificar os gastos eram providenciadas notas fiscais de compras fictícias. O MP conseguiu a comprovação de parte desse pagamento durante a operação de busca e apreensão nas casas de Fábio Luiz e de seus auxiliares, o secretário municipal de Saúde, Fagner Magela Cordeiro, irmão do prefeito; a secretária de Finanças, Rita Magela Dias Cordeiro, cunhada dele; e a presidente da Fundação Municipal de Saúde da cidade (Fumasa), Noeme Laura Alves Correa, prima do chefe do Executivo. A expectativa do MP é de anular a recondução de Fábio Luiz ao cargo até o fim das apurações, como ocorreu com o prefeito de São Francisco, também no Norte de Minas, José Antônio Rocha Lima, o padre Zé Antônio (PT).
Depoimento
O ex-vereador Elson, em depoimento, confessou o recebimento do dinheiro, mas alegou que toda a transação foi feita apenas para quitar uma dívida de campanha que tinha com o prefeito Fábio Luiz, a quem teria apoiado. Segundo ele, a renúncia ocorreu para quitar dívidas de campanha, financiada pelo chefe do Executivo. “Propus minha renúncia do cargo eletivo para quitar minha dívida e pedi que fosse pago o valor restante nos meses que faltavam para o cumprimento total do mandato, que terminaria em dezembro de 2008, tendo como base o valor aproximado de R$ 3 mil, que recebia mensalmente na Câmara”, afirmou Elson em depoimento à Polícia Civil. Ele confirmou ainda a existência da motosserra, dos pneus e da gasolina no posto de Montes Claros, entre outros itens da negociata. Para o Ministério Público, não faz nenhum sentido “a alegada renúncia como forma de obter recursos para pagamento de dívida contraída com o prefeito Fábio Cordeiro se, ao final, confessa o ex-vereador ter recebido dele o equivalente a R$ 80 mil”.

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Mensagem N°67621
De: Hoje em Dia Data: Quarta 18/5/2011 07:24:05
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Moradores serão indenizados em Montes Claros - Girleno Alencar - A Prefeitura de Montes Claros pretende comprar casas da favela Feijão Semeado hoje ocupadas por famílias que não querem continuar no local. O prefeito Luiz Tadeu Leite anunciou a intenção durante audiência pública realizada na última segunda-feira com moradores do lugar. Atualmente, 423 imóveis na favela precisam ser demolidos para a construção de 26 prédios. Quem não aceitar a mudança para o apartamento terá a casa avaliada judicialmente. O valor estipulado será pago pelo município. A construção das novas unidades habitacionais será feita graças a uma parceria com o Ministério das Cidades, que entrou com R$ 22,296 milhões por meio do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FINIS), parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A contrapartida da Prefeitura de Montes Claros será de R$ 2,2 milhões. Cada família receberá uma ajuda de custo para pagar o aluguel enquanto a obra estiver sendo executada. Localizada perto do Centro, a favela do Feijão Semeado é usada como ponto de venda de drogas. Por isso, a audiência pública foi realizada sob clima de tensão, já que havia o temor de traficantes obrigarem a comunidade a votar contra a obra. A Polícia Militar e a Guarda Municipal participaram do evento, para evitar tumultos. Segundo o responsável técnico pelo projeto, o engenheiro Alexandre Micorelli, a demolição das casas do eixo central da favela é fundamental para a construção dos blocos de apartamentos. Cada prédio terá quatro andares e 16 moradias. Além disso, está prevista a instalação de posto de saúde, pelotão com 30 policiais militares, creche, praça, quadras poliesportivas e outros equipamentos comunitários, como salão de eventos, no local. Parte das casas será mantida por serem de bom padrão, e donos de pontos comerciais serão recompensados com a criação de um complexo de lojas no bairro. Além disso, pessoas com dificuldade de locomoção serão instaladas em apartamentos do primeiro andar. Uma delas deve ser Helena Silva, 94 anos, residente na favela ha quatro décadas. Devido à idade avançada, ela não pode subir e descer escadas. O engenheiro Micorelli garantiu, porém, que um inventário social, a ser elaborado pela prefeitura, identificará a situação de cada família e definirá a distribuição dos imóveis.

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Mensagem N°67620
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 18/5/2011 07:25:30
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

18 de maio

1926 — Sob o comando do cel. Alexandre Fontoura, passam por Montes Claros o 5.° e o 9.° Regimentos de Cavalaria, das fôrças federais, com destino ao Sul da Bahia, onde devem combater os revoltosos.
1935 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que tomou posse do cargo de Juiz Municipal da Comarca de Montes Claros o dr. Basiliano Adônico de Castro Barroca, em substituição ao dr. João Alves Coutinho, ora removido para a Comarca de Ferros.
1939 — Chega a Montes Claros o engenheiro Otávio Pinto da Silva, Chefe do Serviço de Colonização no Estado de Minas, a fim de estudar o movimento de imigrantes, elaborar o relatório da situação local, cada vez mais aflitiva, com a chegada incessante de levas de flagelados a esta cidade.
1944 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia que ro tte. cel. José Coelho de Araújo acaba de empossar-se no cargo de Delegado Regional de Polícia, com sede Montes Claros.
1952—O dr. José Pinto Machado, chefe da Unidade Sanitária comunica à redação da “Gazeta do Norte” que o Serviço Especial de Saúde Pública do Ministério de Saúde e Educação, em convênio com o Estado de Minas Gerais, assumiu a administração técnica e administrativa do Centro de Saúde de Montes Claros. Este será uma unidade do Distrito Sanitário de Montes Caros, um dos quatro Distritos de que se compõe o programa, em Minas Gerais, do SESP, que tem como sede Belo Horizonte.
1953 - Assume a Delegacia Regional de Polícia de Montes Claros o dr. Walter Diniz Camargos, por ordem do Chefe de Polícia do Estado de Minas.
1961 — Pelo decreto n.° 26, da Prefeitura Municipal de Montes Claros, ficam consideradas de utilidade pública as chamadas “Lapa Grande” e “Lapa Pintada”, abrangendo todo o seu interior e uma área de mil
metros quadrados, em frente às mesmas.
— A Lapa Grande, já visitada por ilustres viajantes estrangeiros como Eschwege, Martius, Spix e outros, tem a altitude de 690 metros e fica nas proximidades da cidade de Montes Claros.
Segundo a descrição feita pelo engenheiro Simeão Ribeiro Pires, que a estudou, o portal da caverna forma majestosa abóboda com largura de 25 metros, tendo mais de 12 metros de altura. Conservando mais ou menos as referidas dimensões, a arcada penetra pelo maciço calcário a dentro, em considerável extensão, formando um claro e vasto salão, utilizado no passado como oficina para lavagem das terras salitradas extraidas do interior da gruta.
Obstruindo parte da entrada da gruta, ergue-se enorme estalagmite de cêrca de seis metros de base, quase atingindo a abóboda.
Para o interior da gruta, ramifica-se o salão em diversos corredores, ora mais estreitos, ora mais largos, sem que até hoje alguém haja alcançado os pontos extremos de muitos dêles. O solo da gruta, logo nos primeiros cem metros de entrada, está desnudo, rasgado na própria rocha calcária e tendo espalhados enormes blocos de calcário. A nudez do piso é explicada pela intensa exploração de salitre, ali realizada no século passado. Mais para o interior, o solo é quase todo coberto de terra argilosa e seixos arredondados de silex polido, ardósias, quartzo e calcário, todo êsse material impregnado de sais nitrados. As galerias apresentam contornos polidos, fato singular que levou Eschwege a pensar que essa gruta foi atravessada antigamente por fortes águas torrenciais. Ainda hoje aflora, logo depois da entrada, pequeno córrego permanente que transpõe, transversalmente, vários corredores da gruta e onde vivem, bem no interior, peixes em completa escuridão. Várias formações calcárias, estalactites, assemelhando—se a rústicos candelabros, pendem do teto. Mais para o interior, a cêrca de 500 metros, na galeria principal correm formações de calcita vermelha em longos trechos dos corredores e da abóbada, rebrilhando às luzes conduzidas pelos visitantes.
A caverna continua no corredor principal na direcão N. S., através de maciço calcáreo. Com auxílio de cordas e lanternas de pilhas, vários membros da Sociedade de Educação e Cultura de Montes Claros já penetraram no seu interior, na extensão de de mil metros, só na galeria principal. E’ digno de nota o fato de, não só Eschwege como Martins e Spix terem encontrado, aproximadamente a 300 metros da entrada, em pequenas escavações que fizeram de 4 a 3 polegadas, ossos dispersos de animais plitocênicos. Tais achados, na ocasião não completamente identificados foram considerados por aquêles cientistas como pertencentes a animal vizinho do megatério.
Das incursões realizadas no seu interior, à guisa de reconhecimento, foi coletado algum material fóssil e mineralógico, colhido em algumas galerias.
— A Lapa Pintada, segundo a descrição do engenheiro Arthur Jardim de Castro Gomes, que a estudou in loco, não é propriamente uma lapa ou caverna, e sim um abrigo em anfiteatro, com larga marquise projetada para Leste.
Está dentro do complexo sistema de relevos calcários e ardosianos em que se inscreve o município. Ali foram encontrados, pela Sociedade de Educação e Cultura de Montes Claros, pinturas rupestres, executadas em tinta vermelha, amarela e preta, sôbre a face da rocha, representando cardumes de peixes, animais presos em armadilhas, silhuetas humanas, etc., como também apareceram em escavações feitas, abóbodas cranianas de aparência arcaica e de extrema leveza, e outros restos, tais como dentes côr de marfim e ossos.
1962 — Realiza-se no edifício da Câmara Municipal de Montes Claros uma reunião festiva de homenagem aos seus ex-Presidentes, com a aposição de retratos em sua galeria. Compareceram o Prefeito Municipal, o Juiz dr. Vicente de Paulo Pimenta e vários outros, sendo proferidos alguns discursos.

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Mensagem N°67619
De: Stela Leite Data: Terça 17/5/2011 20:47:38
Cidade: Montes Claros

É difícil a vida de quem convive com um problema de saúde na família. Uma doença psiquiátrica, em meu irmão querido, Wagner. Nossa vida se transforma em pequenos momentos: Momentos de angústia, de apreensão, de raiva, de gratidão a Deus por instantes de paz. O despertar é doloroso, pois traz a incerteza de um dia que se inicia. Uma doença avassaladora, ingrata, que nos consome a todos. Doença sem chance de cura e de controle difícil. A doença psiquiátrica deprime, exalta, transforma. Muda hábitos, expõe a si próprio e a família. Faz sofrer. Tratamento? Temos alguns; mas o paciente precisa querer e ter consciência da sua necessidade, para que possa ser eficaz. E consciência é algo distante dessas pessoas.Tentativas de suicídio? Muitas. Agressividade? Outras tantas. Momentos de doçura? Alguns. Como conviver com tudo isso? Aos que se solidarizam, minha eterna gratidão. Aos que tripudiam, meu perdão pois, não convivendo com um problema familiar como este, não podem calcular o sofrimento que isso nos causa. Me desculpem amigos, isso é apenas um desabafo de uma irmã que sofre. E de uma médica que se vê impotente diante desse problema.
Stela Gleide Martins Leite.

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Mensagem N°67618
De: Raphael Reys Data: Terça 17/5/2011 17:10:28
Cidade: Moc - Mg  País: Br

A Rua Melo Viana e suas atrações

O nome da rua teve origem em 1930, dado ao atentado, que teve como vítima, o então vice-presidente da República, Melo Viana, que aqui tombou baleado, batizando com sangue a via pública.
Artéria principal e símbolo do bairro Morrinhos, alma de capoeira, de samba, de malevolência, de sobrevivência e de malandragem.
O point era o bar Destak, ou bar de dona Linda, na confluência com a Rua Corrêa Machado. À sua porta reuniam-se a galera do morro, os capoeiras, os malandros e os sambistas, profissionais liberais, gente para dois dedos de prosa e mesmo a turma que rodava na pesada, tinha livre trânsito por aqui!
Considerando a via em sua extensão, de extremo a extremo, no começo, o bar de João da Hora, local de valentes. A seguir, o carteado do Hotel de Pedro Nu, o Bandeira 2, bar diuturno, escola de malandragem, quartel general de 1.7.1. Damas da noite, gente do beco e cavaleiros das sombras.
Pano verde de fichas, de tacos, de caçapas. Cobras, agás, otacílios e patos barrufados.
Transposta a via férrea, marco divisor do centro da cidade com o bairro Morrinhos, o Bardonato, com excelente tira-gosto e malandros escolados de plantão e grana emprestada a juros.
O gelado Caldo de Cana do Jason, a serraria do construtor Levi Pimenta, o salão dos Macaúbas, onde Zezinho barbeiro aprendeu a aplicar agamenon de sofredor. O café de Jorge, o taciturno, o homem que ganhou três vezes o primeiro prêmio da loteria federal e vende cafezinho requentado.
Na esquina, o bar do Amélio, onde o Negão Torresmo quebrava tudo, ele consertava, o Negão quebrava novamente. A galinha caipira no molho do bar do Cícero, o Destak de dona Linda, sede da Escola de Samba Destak. No balcão, Haroldo, Betim, e Zeca.
O gongá de dona Zefíra, suas magias e a carpintaria de seu Ernesto Zangado, sempre pronto a dar uma bengalada em quem o importunasse. Tem a sapataria e estúdio fotográfico do Var.
O salão Ruas, da família do saudoso Tone Barbeiro, a serralheria do seu Bil, o armarinho de dona Olindina com o gabinete dentário de Antonio Souza que anestesiava os pacientes com reza brava. O gongá de Belmira Rezadeira com suas benzeções e contra-mandingas e a bola de cristal de dona Lozinha.
O armarinho de dona Zó, seus parceiros de carteado e no alto da rua o cabaré de Pedrelina, os terrenos de Cizino o barraco de Manoel Quatrocentos, o homem da ferrada. A caixa dágua da cidade e a igrejinha colonial.
Resta esclarecer que as famílias tradicionais do morro, são ordeiras e estão por aqui a mais de setenta anos. A malandragem é obra dos estranhos que migraram, notadamente após o prefeito Toninho Rebello ter trazido nos anos 70, por força dos seus ofícios, as casas de tolerância do centro, para as nossas ruas.
Por aqui passaram blocos caricatos: o Feijão Maravilha, o Hong Kong do Negão Torresmo, a Escola Destak e a exótica gangue do Desaba. Assim como os freqüentadores das noites de luxúria do Cabaré de Zé Coco.
Perto, a funerária da família Beirão, quartel general da Boneca de Leonel.
Em 1970, o alcaide Toninho Rebello construiu o Mercado Municipal Sul, em 1978 o empresário Paulo Narciso instalou a Rádio São Francisco de Assis, 93 e 98 FM e logo veio a Intertv concessionária do canal 4.
O “boom” era o PF no bar do Haroldo, no Mercado Sul, o sortido do saudoso mestre Leopoldo já aos noventa anos de idade, o tira-gosto de Zeca, com o seu samba de mesa e serestas românticas. Escutar a percussão de Roy e tomar uma cachaça curraleira.
Atualmente a moderna padaria Sabor Caseiro, com um sortimento de delícias ao seu paladar, o bares de Vinin e João com a cerveja gelada nos fins de semana e o estúdio de Marquinho do Destak, sede da turma G4.

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Mensagem N°67617
De: Ucho Ribeiro Data: Terça 17/5/2011 14:09:09
Cidade: Montes Claros/MG

Irineu

Acordei turvo, sem vontades de cidade. Permaneci nos travesseiros, entocado, na tentativa de fugir dos ermos da consciência. Após relutâncias, arrastei-me até o refúgio do banheiro. Opaco, sem ideia, fiz acareações no espelho, contorcendo em embrulhadas caretas. Refugava o asco impregnado das urbes. A custo, esguiei pela casa, desviando da TV e de suas imprestáveis notícias, ensurdeci para os ruídos do rádio da cozinha. Sigilosamente, engoli o café, peguei as chaves, parti timidamente para enfrentar a ofuscante luz do dia. Em busca de sombras, confuso, fui despertado pelos latidos do meu cachorro Angus, convocando-me para um passeio, um devaneio.
Entrei no carro. Abri a porta para o parceiro e saí desviando do centro, dos buracos, dos sinais e tráfego. Num ufa! peguei a estrada, escapuli. Montes Claros ficou para trás. Desliguei o ar, abri as janelas para a brisa azul. Céu matutino, temperatura branda, horizonte longínquo, nuvens em bolas e bolos, enfim sossego nas vistas.
Apaziguei, baixei a velocidade e senti o vento na cara. Angus, de cabeça para fora, refrigerava sua língua. Easy rider.
Relutava em não pensar em nada, mas o trânsito até Bocaiuva me laçava a realidade. Muitos carros, caminhões. Um azucrino. Resolvi, então, safar rumo ao Jequitinhonha. A estrada é outra, vazia, boa para divagar em bobeiras, lembranças, branduras. Pois foi o que aconteceu, remexi o baú das memórias, resgatei carinhos, gestos, delicadezas, reuni perdas e encontros. Borbulhei nos meus caldos. Adociquei meus recordos. O sorriso desabrochou, relaxei, desamarrotei. Olhei para o lado e Angus virou a cabeça, com a cara estalando gratidão.
Ao passar por Olhos D`Águas, os meus marearam em cumplicidade.
O caminho por instinto era Rio Preto, antiga Sapucaia, Felisberto Caldeira, hoje, São Gonçalo do Rio Preto. Não parei na cidade, fui direto para o mato, para casa de Irineu.
Pronto, estava no porto das calmarias. Bom dia para cá, bom dia pra lá, meninos e patroas boas. Cumprimentos formalizados, a conversa então foi tomando os rumos da natureza, das perplexidades.
- Ucho, o Jequitibá incorpou, taludou, mas os Ipês num firmaram, tão carecendo dágua.
- Molha então, Irineu!
- Num dianta água molhada, bom mesmo é as águas da misericórdia.
Papo vai, papo vem, espaçado por pitos de cigarros de palha, tomamos a serra pela trilha ao fundo da casa.
- E carrapato, Irineu?
- Preocupa não, eles só vêm com a friagem, no orvalho. Maio ainda num tá frio pra tanto.
Esbaforido, Angus nos seguia dando tibuns nos córregos d`água, refrescando-se. Eu com inveja, mergulhei também e caninamente refrigerei-me. Irineu, só riu. Daí a pouco, assuntando, profetizou: - Olha Ucho, hoje vai morrer um lá pelos lados do Alecrim.
-Como você sabe?
- Num tá ouvindo o canto do Coan(*) vindo de lá? É batata! No rumo que o Coan canta, nego espicha as pernas.
- Ah, não sabia!
Subimos mais serra, pulamos córregos, contornamos árvores, atravessamos cheiros de assa-peixe, capim gordura, gabiroba, sapucaia. Os passarins melodiavam toda a subida. E Irineu sanava minhas ignoranças.
- Essa água corre o ano inteiro?
- Ó Ucho, é seca e verde. Dagora em diante, ela imiúda, míngua, mas num corta.
- E estes peixinhos, Irineu? Nessas alturas, como eles vieram parar aqui, bem perto da nascente?
- Ô Ucho, peixe é microbi dàgua. Eles vêm é com o arco iris.
Pronto, já tava bom. Fisguei o puro encanto. A poesia.
Bendito.


(*) Coan ou Acauã (herpetotheres cachinans) pertencente à família do gavião, habita o Cerrado, a Caatinga e as florestas úmidas.

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Mensagem N°67616
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 17/5/2011 11:18:28
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

17 de maio

1839 — Devido à lama e aos atoleiros da rua do Pedregulho, hoje Joaquim Nabuco, abre-se um beco para ligação referida via pública da Vila de Montes Claros de Formigas, com a praça da Matriz. Tomou o nome de travessa Santa Bárbara, hoje Arthur Lôbo.
— José Joaquim Marques, tendo obtido licença da Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas para erigir a Capela do Rosário, no comêço da rua do Jatobá, hoje avenida Cel. Prates, faz a devida transmutação do lugar em que se encontrava, no largo de Santo Antônio, hoje praça João Cattoni.
1905 — Falece Dom João Antônio dos Santos, Bispo de Diamantina, a cuja Diocese, na ocasião, pertencia o município de Montes Claros. Nasceu no distrito de Rio Prêto, hoje Felisberto Caldeira, a 12 de novembro dc 1818, filho de Antônio José dos Santos e dona Maria Jesuína dos Santos. Iniciou e terminou os seus estudos em Congonhas do Campo e Caraça. Recebeu de Dom Viçoso as ordens sacerdotais, a 13 de janeiro de 1845. Depois de ordenado, foi nomeado Reitor do Seminário de Mariana, tendo sido distinguido com o título de Cônego da Catedral, em 1848. Seguiu para Roma onde, após alguns anos de estudo, graduou-se “Doutor in Utroque Jure”. Indo à França, matriculou-se no Seminário de S. Suplício para aperfeiçoar seus conhecimentos de Filosofia, Física, Grego, Hebraico, Teologia e Direito. De volta a Mariana Pi 1852, retornou à sua cadeira de Filosofia. Tendo chegado a esta cidade uma comissão de Diamantina para pedir a Dom Viçoso um padre a fim de orientar e dirigir um estabelecimento de ensino que se
pretendia fundar naquela cidade, para educação da mocidade, Dom Viçoso indicou o cônego dr. João Antônio dos Santos. Ali chegando, entra em entendimentos meio culto local e funda o Ateneu de São Vicente de Paulo. Por ali passaram individualidades como Couto de Magalhães, João Kubitschek, Matta Machado, Felício dos Santos, os monteclarenses Pedro Fernandes Pereira Corrêa, Antônio Gonçalves Chaves Júnior e muitos outros de grande renome. Surpreendido com a sua elevação a Bispo, recusou--a; mas não tendo sido aceita a recusa, curva-se obediente às ordens superiores, tomando posse a 2 de fevereiro de 1864. Sagrado Bispo, sentiu a necessidade de fundar um Seminário onde pudesse abrigar as vocações sacerdotais, e instala provisoriamente o seu na rua do Contrato, até que, em 1867, pôde inaugurá-lo, sob a direção Padres Lazaristas. Neste mesmo ano, funda o Colégio de N. S. das Dôres, destinado à educação de moças, anexando-lhe um asilo de ôrfãs, chamando para dirigi-lo as Irmãs de São Vicente de Paulo. Cuida também, com membros de sua família e amigos, de fundar uma fábrica de tecidos onde as moças de radas encontrariam abrigo seguro e trabalho certo. Com um capital de 30 contos, inicia a fábrica de tecidos de Biribiry, cujos teares começaram a funcionar a 6 de janeiro de 1876. Aos 83 anos, quase cego deu-lhe Leão XIII, a 16 de novembro de 1901, por Coadjutor, Dom Joaquim Silvério de Sousa, tendo a Diocese sido elevada a Arquidiocese a 28 de junho de 1917. Quando faleceu, o grande Alfonsus Guimarães dedicou-lhe o seguinte sonêto:
Tu que fôste o mais doce dos velhinhos
E em vôo de anlo pela terra andaste;
Tu que roseirais do bem, haste por haste,
Flor a flor, esparziste nos caminhos;
Tu a vinha dos mais excelsos vinhos,
Que do mal fôste o perenal contraste,
Que pelos passos do Senhor te guiaeste,
Beiiando os berços e afagando os ninhos,

Dorme entre lírios na mansão dos justos,
Entre florões de luz, de claridade,
Abrindo a Deus os braços teus augustos.
Do branco etéreo e mais que suave abrio
Dá-me a bênção de tua caridade,
Pois que também sou pobre e sou mendigo.

1916 _ Nasce em Montes Claros o dr. Rômulo Martins da Silva, filho do dr. Olintho Martins da Silva e dona Aurora Martins Senna. Fêz o curso primário no Grupo olar Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte, o secundário, no Colégio Arnaldo, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G., em 1940. Exerce clínica médica em Belo Horizonte, tendo-a também exercido em Jequitinhonha. E’ médico do SAMDU.
1927— Instala-se a nova Câmara Municipal de Montes Claros, tomando posse os novos vereadores eleitos para o quatriênio de 1927 a 1930: farmacêutico Antônio Augusto Teixeira, Luiz Onofre Lafetá, dr. Alfredo de Sousa Coutinho, cel. Etelvino Teixeira de Carvalho, cap. Carlos Pereira dos Santos, João Nobre de Oliveira, dr. Marciano Alves Maurício, cel. João Lope Martins, dr. Pedro Augusto Velloso, Carlos Versiani dos Anjos e dr. José Corrêa Machado. A sessão foi presidida pelo vereador mais votado, Antônio Augusto Teixeira, que convidou o dr. Alfredo de Sousa Coutinho para ocupar o lugar de Secretário.
Procedendo-se à eleição para a formação da Mesa, foram eleitos o dr. José Corrêa Machado para Presidente e o dr. Pedro Augusto Velloso para Vice-Presidente.
— Falece o cap. Agostinho Alvarenga Ribeiro, aos 78 anos de idade. Nasceu em Araçuaí, tendo vindo para Montes Claros havia mais de 30 anos. Foi dos primeiros tropeiros que vararam o sertão do Norte de Minas, tendo apanhado cargas na Estação de Mauá, no Rio de Janeiro, a fim de transportá-las para o interior mineiro. Era fazendeiro no distrito da cidade de Montes Claros e casado com dona Virgínia Alvarenga.

1930 - E’ assassinado de emboscada, a poucos quilômetros além do Cedro, quando se dirigia desta cidade sua fazenda, o cap. Gregório Rodrigues, chefe político no distrito de Bela Vista, município de Montes Claros, onde era fazendeiro.
1935 — O Prefeito Municipal de Montes Claros, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e de acordo com o Conselho Consultivo da Prefeitura, determina a adoção do sistema de pesos para compra e venda de toda e qualquer mercadoria, excetuadas as que pelo uso e prática, são vendidas por unidade, para o comércio da cidade de Montes Claros em geral.
1936 — E’ inaugurada a linha de ônibus da Emprêsa Viação Norte Mineira Ltda.
1945 — A “Gazeta do Norte” desta data noticia o falecimento da Irmã Rufina que, por longos anos, residiu em Montes Claros, prestando assinalados serviços à Santa Casa de Caridade desta cidade.
1954 — Sai o primeiro número do semanário “O Esporte”, de difusão das atividades esportivas, sob a direção de Waldir S. Batista e redação de Assis Velloso. Só deu oito números.

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Mensagem N°67615
De: Anne Zlata Data: Terça 17/5/2011 07:08:38
Cidade: Moc

Chuvinha considerável em Moc agora!

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Mensagem N°67614
De: Paulo Souza Lima Data: Segunda 16/5/2011 22:17:11
Cidade: BH

Cá do meu canto, lembro da minha mãe falar que foi prá Santa Casa, no dia 17 de julho de 1.942 e que só nasci no dia seguinte, esperando meu pai chegar de viagem. Ela disse que por isso a Irmã Beata me aparou e me chamou de menino birrento e que já nasci com vontades. Pode ter sido. Tou junto e estarei aí na homenagem que se prestar a esta a quem minha mãe, Dona Nenzinha, chamava de "santa".

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Mensagem N°67611
De: Junior Data: Segunda 16/5/2011 18:58:54
Cidade: MOC

Boa noite!Aconteceu a pouco acidente que culminou com a morte de uma jovem,o acidente aconteceu no Major Prates proximo das 3Pilastras,as informacoes iniciaise e que a jovem de nome Luciana estava de bicicleta e caiu em baixo do caminhao caçamba em movimento.

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Mensagem N°67610
De: Estado de Minas Data: Segunda 16/5/2011 19:20:11
Cidade: Belo Horizonte

Guerra entre traficantes provoca onda de assassinatos em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Se intensifica em Montes Claros, no Norte de Minas, uma onda de assassinados motivada, segundo a polícia, pela “guerra do tráfico”. Neste ano, já foram registrados 38 assassinatos na cidade, 80% deles relacionadas com a disputa pela venda de drogas, conforme registros da Polícia Civil. O chefe do 11º Departamento de Policia Civil de Montes Claros, delegado Aluízio Mesquita, culpa a falta de rigor das leis pelo crescimento da violência.
No último fim de semana, um grupo de cinco rapazes foi atacado a tiros por quatro indivíduos, em um bar, no bairro Esplanada. Dois rapazes morreram na hora: Francisco Orione Matos,de 24 anos, executado com dois tiros na nuca; e Carlos Vinicius Batista Brito, de 18, que foi atingido por três tiros nas costas e outro na perna direita.
Já Alex Francisco de Souza, de 32 anos, baleado nos dois ombros, na coxa direita e no abdômen segue está internado, em estado grave, na Santa Casa de Montes Claros. Harley Gonçalves Rocha, de 27, e Samuel Teixeira Santos, de 25, que foram medicados e liberados logo após o atentado.
O tiroteio ocorreu sábado à tarde. Os atiradores fugiram em duas motos e continuam sendo procurados. Conforme a Policia Militar, foram encontrados 37 papelotes de cocaína dentro da cueca da vitima Carlos Vinicius. Na caminhonete de Alex Francisco foram apreendidos três tabletes de maconha.
O delegado e chefe do departamento regional de policia civil Aluízio Mesquita considera que o aumento dos homicídios ligados à disputa pela venda de drogas é preocupante. Porém, alega que o número de assassinatos nos primeiros quatro meses deste ano foi semelhante ao mesmo período dos anos anteriores.
Segundo o delegado, 80% dos assassinatos estão ligados à disputa pela venda de entorpecentes.
Mesquita revela ainda que a disputa é travada entre pessoas ligadas aos traficantes Valdemir Tavares da Silva Filho, de 31 anos, o Malboro, e Demóstenes Sostenes Rodrigues Santos, de 27, o Ninha,que, lideram as facções criminosa da cidade e, desde 2008, foram transferidos para a Penitenciária de Catanduvas, no Paraná.
O delegado Aluízio Mesquita considera a lei 11.343/2006, que trata da punição ao tráfico de drogas, é branda. “Por essa lei, os condenados pelo tráfico de drogas ficam muito pouco tempo na cadeia. É preciso modificar a lei. Além disso, o governo federal precisa de uma política mais efetiva no combate à venda e ao consumo de drogas”, avalia.
O juiz Isaias Caldeira Veloso, da Vara de Execuções Criminais de Montes Claros, também reclama das brechas na legislação. “A partir da lei11.343, aqueles que compram drogas deixaram de ser punidos. Isso desencadeou o aumento do tráfico, elevando também as mortes pela disputa de venda de drogas”, afirma o juiz. Segundo ele, é preciso uma mudança na lei, penalizando aqueles usuários de drogas que não se submeterem ao tratamento contra a dependência química.

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Mensagem N°67609
De: eder Data: Domingo 15/5/2011 14:31:13
Cidade: moc

mais tiros em montes claros ;proximo ao texas bar na cula mangabeira dispararam 6 tiros em um jovem ;por sorte so um pegou de raspao.a policia demorou 30 minutos para chegar ;o samu 25.

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Mensagem N°67608
De: Polícia Militar Data: Segunda 16/5/2011 11:17:37
Cidade: Montes Claros/MG

Em15 por volta das 01:00 horas, na Av. Cula Mangabeira, bairro Santo Expedito, segundo a vitima T. R. S. P., 16 anos, estava com alguns amigos no “Texas Bar”, e em dado momento deslocou a um ponto de moto-taxi , para ir embora, e quando estava próximo ao referido moto-taxi, indivíduos não identificados, estando eles em duas motocicletas de cor preta, sendo uma Twister e uma Tornado, passaram pelo local efetuando vários disparos de arma de fogo no intuito de acertar um outro individuo que também estava no ponto de moto-taxi, tendo um dos projeteis o atingido na região esquerda do tórax, enquanto o citado individuo conseguiu fugir dos meliantes sem ser alvejado. Os autores evadiram sentido ao bairro Major Prates. A vitima foi socorrida pelo SAMU e encaminhado para o Hospital Universitário, onde o medico de plantão constatou duas perfurações (uma de entrada e outra de saída do projétil). O perito Luiz Otávio Librelon compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe, recolhendo quatro projeteis de arma de fogo e um "pino" de cocaína vazio. Feito rastreamento, contudo os autores não foram localizados.

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Mensagem N°67607
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 16/5/2011 08:40:40
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

16 de maio

1839 — O ferreiro Manoel José Alves Pereira faz a entrega das grades para a Cadeia da Vila de Montes Claros de Formiga, que lhe foram encomendadas. Custaram à razão de 200 réis a libra e foram pagas pelo Juiz de Direito interino, dr. Tertuliano Alves Pires.
1892 – Nasce, em Montes Claros, o Deputado Federal dr. Plínio Ribeiro dos Santos, filho do major Simeão Ribeiro dos Santos e dona Deolinda da Silva Santos. Fez o curso primário em Bocaiúva, Minas, tendo-se transferido para Coração de Jesus, onde foi comerciante algum tempo, profissão que abandonou para ser viajante de casas comerciais do Rio de Janeiro e Norte de Minas. Seguindo para Belo Horizonte, ali estudou humanidades, no Colégio Benjamin Dias. Matriculando-se na Faculdade de Medicina da Capital mineira, diplomou-se em dezembro de 1925. Durante a sua permanência em Belo Horizonte, foi professor particular de línguas e de matemática, funcionário da Secretaria da Agricultura e amanuense. Exerceu o magistério, por muitos anos, em sua cidade natal, como professor da Escola Normal Melo Vianna e na Escola Normal Oficial, de que também foi direto. Execeu a clínica, teve laboratórios de especialidades farmacêuticas, foi proprietário da fábrica de fiação Santa Helena, desta cidade, e é fazendeiro no município de Montes Claros. Como Deputado Federal, na legislatura de 1954 a 1958, fêz-se sentir a sua actuação, especialmente na criação e amparo a hospitais e a estabelecimentos educacionais no Norte de Minas, entre os quais a criação da Escola Agrícola de Montes Claros e o restabelecimento da Escola Normal Oficial desta cidade. Foi um dos fundadores do Hospital Santa Teresinha do Clube Montes Claros, de que foi Presidente, do primeiro Rotary Clube de Montes Claros, da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros e de várias entidades assistenciais e educacionais, tais como a Legião de Assistência Recuperadora e a Sociedade de Educação e Cultura, de que é Presidente. Tem feito várias cessões de terrenos, gratuitamente, para benefícios coletivos, entre as quais destacam-se as doações para a Escola Normal Oficial, Grupo Escolar Deolinda Ribeiro, Cemitério do bairro Santos Reis e a Granja para os asilados de São Vicente de Paulo.
1905 — Nasce, em Montes Claros, o dr. Antônio Oswaldo Teixeira de Oliveira, filho de Luiz Augusto Teixeira e dona Amélia Teixeira de Oliveira. Fêz o curso primário em sua cidade natal, no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, o secundário, em Belo Horizonte, tendo colado grau de engenheiro topógrafo, pela Escola Mineira de Agronomia de Belo Horizonte, a 1º de abril de 1929. Trabalhou em oficinas e redações de jornais, foi professor secundário e faz medições de terras. Trabalhou na Magnesita S. A., Bahia, foi encarregado de estudos de estradas e açudagens, serviu no DER, no DNOCS, e exerce cargo na Comissão Vale do Rio São Francisco, no 10.° Distrito de Terras, tendo sido funcionário da Secretaria da Agricultura do Estado de Minas.
1938 — Falece Jacintho Guimarães Athayde. Era filho do dr. Antônio Augusto Athayde e dona Jacintha Athayde. Foi comerciante, por muitos anos, na cidade de Montes Claros, onde fêz parte da tradicional banda de música Euterpe Montesclarense. Casou-se em primeiras núpcias com dona Augusta Guimarães Athayde e, em segundas, com dona Julieta Revert Athayde.
1945 — Falece o cônego Xavier Gomes de Oliveira aos de 33 anos idade. Nasceu em Montes Claros e foi Vigário da Paróquia de Boa Vista, da Diocese de Montes.
1954 – Inaugura-se, em Montes Claros, a fábrica de calçados de propriedade da firma Valle, Pacheco, Ltda.
1955 – É iniciado o serviço de levantamento da planta cadastral de Montes Claros, sob a direção do engenheiro João Paulo de Vasconcelos, tendo para auxiliá-lo uma turma de quatro topógrafos, para os trabalhos de campo. Os levantamentos aerofotogramétricos serão executados pela emprêsa aeroviária Cruzeiro do Sul.
1956 - Começam a trafegar diariamente os trens (noturnos) N-7 e N-8, de Belo Horizonte para Montes Claros, e vice-versa.
1960 – A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia o falecimento de dona Lucy Costa Velloso, aos 42 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha de Antônio Pereira da Costa Sobrinho e dona Luisa Carmelita de Sousa. Era casada com Geraldo Christino Velloso, fazendeiro no município de Montes Claros.

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Mensagem N°67606
De: Alberto Sena Data: Segunda 16/5/2011 08:40:52
Cidade: Montes Claros/MG

Para retribuir o amor de Irmã Beata

Alberto Sena

O texto ‘É tempo de homenagear Irmã Beata’ funcionou como uma pedra atirada ao lago. Mexeu com Roberto Lima, hoje morando às margens do Rio São Francisco, em Januária. Ele disse:
_ Sua crônica me fez, também, voltar ao passado, pois cheguei, aqui, pelas mãos da ‘nossa’ Irmã Beata, isto em 21 de agosto de 1948, pesando 5.200 e medindo 59 cm e, já, como ela disse a d. Lili, minha mãe, ‘com certificado de reservista nas mãos’. Vários são os privilegiados por chegar ao mundo pelas santas mãos da Irmã Beata. A notícia alcançou também Mírian Macedo. Ela não tem certeza se veio ao mundo pelas mãos da Irmã Beata, mas ficou de tirar a prova dos ‘nove fora’ com a mãe. De uma coisa ela tem certeza:
_ Irmã Beata é palavra doce que sempre ouvi dos lábios de minha mãe, Delvair. O texto, comovente, fez-me recuar no tempo. Senti saudades. Parabéns ao seu autor. Petrônio Silva quer ir mais fundo ao se interessar em obter relatos sobre a vida da freira holandesa, que em fevereiro de 2012 completará 100 anos da sua chegada em Montes Claros. Ele pergunta:
_ Existem milagres, ou no mínimo passagens fantásticas, relacionadas à figura de Irmã Beata? Vocês sabem onde eu consigo esses relatos? Em verdade, em verdade digo a todos quantos interessar possa: eu, particularmente, não sei de nenhuma história ‘fantástica’ relacionada com a freira, senão o fato de ela ter feito o parto da minha mãe, Elvira. Nasci pelas mãos dela, que, como já contei, achou-me ‘um menino lindo’ e queria porque queria ficar comigo, mas minha mãe reagiu prontamente. Contra, claro! Mas, seria interessante se as pessoas nascidas pelas mãos da Irmã Beata se manifestassem, porque em dezembro deste ano fará 100 anos que ela chegou ao Brasil. Depois de tudo que ela fez em Montes Claros pode-se concluir que Irmã Beata nasceu na Holanda por um acidente geográfico. Ainda bem que ela teve tempo suficiente para nascer de novo, em Montes Claros, que lhe prestou homenagem ao dar o seu nome à praça em frente da Santa Casa, onde ela passou os seus dias, inclusive com o busto dela feito em bronze.
_ Eu nasci pelas mãos dela – disse o escritor e poeta Augusto Vieira, o Bala-Doce, considerado chanceler da República do Pequistão, no FaceBook. E ele arrematou:
_ Tenho o maior orgulho disto! Aracy Cavalcanti se apressou em deixar o comentário dela, dando apoio à sugestão de prestar uma grande homenagem à Irmã Beata, que, em verdade, trouxe ao mundo várias gerações de montesclarenses. Ela revelou:
_ Eu também nasci pelas suas santas mãos. Minha mãe contava que ela era ‘boníssima, alegre, carinhosa, caridosa e tratava todos com muito carinho’. Thaís de Oliveira lamenta o fato de não ter tido ‘este privilégio’ de ter nascido pelas mãos da Irmã Beata:
_ Mas me lembro que, quando criança, minha mãe também falava muito dela, ‘uma pessoa santa, maravilhosa, carismática, bondosa que ajudava a todos que precisassem dela’. Escutei da minha mãe vários milagres dela feitos na Santa Casa. Ela ficou na minha memória e tenho o maior respeito por ela. A intenção nossa – minha e de todos que aqui dão a sua opinião – é provocar uma grande homenagem à Irmã Beata. É de se esperar que a direção da Santa Casa, onde Irmã Beata prestou os melhores serviços, se desperte para a necessidade de comemorar o centenário da chegada da freira a Montes claros. Tempo suficiente para a preparação há. Resta saber se há interesse de demonstrar a ela essa gratidão. Para Thaís de Oliveira ‘será maravilhoso prestar essa homenagem à Irmã Beata’ e ela acrescentou ao comentário:
_ Nossas mães todas estarão presentes, alegres, orgulhosas de terem tido seus filhos com a Irmã Beata e confraternizando umas com as outras todas as passagens que tiveram com ela. Acho que todos deviam contribuir para a realização deste evento. Essa idéia é como se fosse um renascimento de uma filha no tempo, agora Irmã Beata. Certamente, ‘será maravilhoso’, disse Thaís, Montes Claros prestar homenagem a Irmã Beata, uma maneira de retribuir o amor e a dedicação dela ao cuidar de tanta gente num rincão tão distante da terra natal, a Holanda. E ela concluiu: ‘Todas as pessoas que Irmã Beata trouxe ao mundo devem contribuir para o sucesso desta homenagem que será feita, merecidamente’. Estamos movimentando a água do lago. E como disse Luís Carlos Novaes, ‘é como o catibum, as ondas vão criando outras ondas, que criam outras, e outras mais’.

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Mensagem N°67605
De: Polícia Militar Data: Segunda 16/5/2011 08:58:21
Cidade: Montes Claros/Mg

Em 14 por volta das 13:56 horas, na rua Monte Sião, bairro Esplanada, segundo testemunhas quatro indivíduos em duas motocicletas, sendo uma Titan cor prata e outra de cor preta, chegaram no local denominado “Fumaças Bar”, sendo que os passageiros, um moreno alto e outro gordo e baixo, desceram dos veículos, sacaram duas armas de fogo, adentraram no referido bar e efetuaram vários disparos, atingindo as vítimas FRANCIS ORIONE MATOS, 24 anos, residente na rua Dezessete, bairro Santo Antônio II, que apresentava duas perfurações na nuca e CARLOS VINICIUS BATISTA BRITO, 18 anos, residente na rua Nossa Senhora da Guia, bairro Delfino Magalhães, com três perfurações nas costas e uma na perna direita que não resistiram aos ferimentos, falecendo no local; a vítima ALEX FRANCISCO DE SOUSA, 32 anos, residente na rua José Carneiro Silva, bairro Novo Delfino, foi alvejada nos dois ombros, coxa direita e abdômen, sendo encaminhada ao HPS Santa Casa, pela Equipe do SAMU, em estado grave; as vítimas HARLEY GONÇALVES ROCHA, 27 anos, residente na Av. Laudete Dias, Vila Anália e SAMUEL TEIXEIRA SANTOS, 25 anos, residente na rua Goiânia, Jardim Palmeiras, também foram atingidas e foram socorridas por terceiros até o HPS Santa Casa, onde foram medicadas e liberadas, não sendo repassado à PM através do hospital, quais as lesões que essas duas vitimas sofreram, sendo que estas também não foram localizadas em suas residências, porém o genitor do Samuel Teixeira afirmou aos militares que este teria sido atingido apenas de raspão no braço. Durante os trabalhos do perito João Maurício de Souza Júnior, foram encontradas dentro da cueca do CARLOS VINÍCIUS, 37 (trinta e sete) papelotes de substância semelhante a cocaína, e no interior do veículo Ford/F250 placa GSG-2427, que estava com o ALEX FRANCISCO, foram encontrados 03 (três) tabletes de substância semelhante a maconha. No local também foram encontradas várias cápsulas e projeteis de diversos calibres. Foi constatado que as vitimas possuem passagens pela policia por tráfico e roubo. Os ve´culos Ford/F250 e a motocicleta Yamaha Fazer placa LPC-5729, que estava com o CARLOS VINÍCIUS, foram apreendidos e encaminhados ao pátio do Ciretran. Após os trabalhos da perícia os corpos foram encaminhados para o IML. As cápsulas, as drogas e celulares das vítimas que estavam no local foram apreendidos pelo perito. O GPV (Grupo de Prevenção a Vida) da PM acompanhou a ocorrência e continuam na captura dos autores.

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Mensagem N°67603
De: Gissele Niza Data: Domingo 15/5/2011 18:38:00
Cidade: Montes Claros

Absurdo o que acontece neste momento aq na Cula Mangabeira, em frente ao hospital Universitário: um barulho ensurdecedor de buzinas e foguetes.... Comemorar é válido, mas respeito aos doentes é primordial.

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Mensagem N°67601
De: Roberto Elísio Data: Domingo 15/5/2011 09:36:54
Cidade: BH

Evolução que dói

Roberto Elísio (Hoje em Dia)


A ordem natural das coisas obedece a um processo de evolução inevitável, mas dói nos que já vêm um pouco mais lá de trás - como é o caso do modesto autor destas linhas - a ampliação dos espaços em branco na tradicional fisionomia humana da imprensa mineira. Na segunda quinzena de abril passado, mais dois desfalques irreparáveis: Jader de Oliveira e Júlio Corrêia e Silva se foram sem nos dar tempo de uma despedida mais de perto: Jader morreu em Londres, onde residia há quase 40 anos, emprestando a seriedade de sua competência profissional à BBC, emissora de conceito internacional vinculada ao Governo da Inglaterra, dotada, porém, de razoável independência editorial. O boníssimo Júlio Corrêia e Silva cruzou os braços sobre o peito em Brasília. Morava por lá faz muitos anos, depois de se aposentar como funcionário do jornal "Estado de Minas" e do Ministério da Agricultura.
O jornalista Jader de Oliveira, que ainda recentemente lançara em Belo Horizonte o seu livro de memórias - a que deu o delicioso título de "Tempo mais que perfeito" - foi um dos meus primeiros chefes na imprensa mineira, nos saudosos anos do velho "Diário de Minas". Primeiro, no 3º andar do número 150 da Rua dos Carijós, em cima do antigo Restaurante Bico de Lacre. Depois, numa certa casa da Avenida Bias Fortes, de propriedade do então dono do jornal, o ex-prefeito de Belo Horizonte Otacílio Negrão de Lima. E, mais tarde, num pequeno prédio da Praça Raul Soares, onde acabou fechando suas portas em definitivo. Trabalhávamos ambos na "seção de esportes", nome que no organograma das redações antecedeu à moderna denominação de "editoria de Esportes".
Cada qual de nós tomou o seu rumo, até nos reencontrarmos na década de 70 na extinta redação da Rua Goiás, então sede do jornal "Estado de Minas", do qual Jader foi correspondente na Inglaterra. Todos os anos vinha passar férias em Belo Horizonte, onde um festival de homenagens sempre o aguardava, de preferência em rodas memoráveis nos melhores botequins da Capital. Por vezes, dávamos uma esticada à sempre seresteira Santa Luzia do Rio das Velhas. Jader se rendia então ao som das cordas de um violão saudoso.
O suave Júlio Corrêia e Silva pertencia aos quadros administrativos, mas, antes, pertencia à alma da velha redação da Rua Goiás, onde trabalhou durante anos, antes de se transferir para Brasília. Vinha dos tempos de Geraldo Teixeira da Costa, Hermenegildo Chaves e Pedro Aguinaldo Fulgêncio, rompendo as madrugadas no trabalho de encerramento da edição do jornal, a que se chamava de fechamento da primeira página. Passou pelo companheirismo de José Sílvio de Carvalho, também já não mais entre nós, e, nos últimos tempos, ao lado de seu grande amigo Dídimo de Paiva. Também vinha sempre a Belo Horizonte, para o tradicional reencontro com os velhos amigos, filhos, netos e bisnetos que ele tanto cultivava. Já enxergava pouco. Os anos lhe pesavam dolorosamente sobre os ombros. Jamais, no entanto, abateram a jovialidade de seu espírito.
Como a ordem natural das coisas obedece a um processo de evolução inevitável, Jader de Oliveira e Júlio Corrêia e Silva não estão mais por aqui. Isto dói. E como!
(N. da Redação - Roberto Elísio ainda não registrou. Mas a imprensa mineira acaba de perder o ameno Geraldo Magalhães. Ex-seminarista em Roma, humanista, dirtor de cinema, discreto, culto e bom, foi editor da Segunda Seção nos melhores anos do jornal Estado de Minas. Tinha 76 anos.)

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Mensagem N°67600
De: Ernani Data: Domingo 15/5/2011 09:17:27
Cidade: Brasília DF

Frenesi nas altas cúpulas internacionais: o diretor gerente do FMI, Dominique Strauss-Khan, favorito para o próximo governo da França, foi preso sob acusação de ataque sexual contra uma camareira em Nova York. Muito conhecido no Brasil, e até elogiado, estava no avião da Air France, a 10 minutos da decolagem, quando as portas foram mantidas abertas para que os agentes o prendessem. Era o principal competidor do atual presidente francês e candidato pelo Partido Socialista. A Polícia dos EUA, sempre exata nas suas funções, foi breve: “O senhor Strauss-Kahn foi retirado de um voo da Air France por agentes da Polícia Aeroportuária de Nova York e de Nova Jersey e entregue a policiais de Manhattan”, escreveu o jornal, citando o porta-voz da Polícia Aeroportuária."
Segundo relatos, a arrumadeira entrou no quarto, que tem diárias de 3 mil dólares, achando que o cômodo estava vazio. Dominique saiu do banheiro, pelado, e tentou agarrar a arrumadeira. Ele a jogou sobre a cama e Dominique conseguiu levá-la para o banheiro, onde fez sexo. Alertada pela vítima, que fugiu em seguida, a polícia iniciou a perseguição ao todo poderoso gerente do FMI. Há provas com DNA.

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Mensagem N°67599
De: O Tempo Data: Domingo 15/5/2011 08:54:21
Cidade: BH

Bando explode banco e faz 40 reféns no sertão baiano Moradores de Sátiro Dias participavam de festa quando bandidos atacaram - Bandidos utilizaram dinamite para explodir uma agência bancária e usaram reféns como escudo humano para atacar, a tiros, uma delegacia de polícia em Sátiro Dias, a 252 km de Salvador. Não houve feridos.O caso ocorreu durante a madrugada de ontem na cidade de 18 mil habitantes.Segundo a Polícia Civil, 12 homens fortemente armados renderam cerca de 40 pessoas que participavam de uma festa no centro da cidade e obrigaram-nas a andar, com as mãos para cima, por 200 m até a agência local do Banco do Brasil.Com os reféns sob a mira de armas, os bandidos quebraram os vidros do prédio e atiraram pelo menos duas bananas de dinamite na área dos caixas eletrônicos da agência, reduzindo o local a escombros.Uma das bananas, acionada possivelmente por pavio, não explodiu e está sendo analisada por peritos. A polícia não informou se os assaltantes conseguiram levar dinheiro do local.Logo após explodir a agência, os bandidos fizeram os moradores andarem mais 200 m até o prédio que sedia as polícias Civil e Militar. Com os reféns formando um escudo humano, eles atiraram contra a delegacia. "Não houve possibilidade de reagir para não ferir as pessoas que estavam na frente dos bandidos, bem na linha de tiro", contou o policial civil Marcos Souza.Após 15 minutos de tiroteio, o grupo fugiu. A polícia ainda investiga se o ataque à delegacia foi uma manobra para facilitar a fuga ou visou manter os agentes no prédio para encobrir alguma outra ação dos bandidos. A identidade dos assaltantes ainda é desconhecida pela polícia.

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Mensagem N°67598
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Domingo 15/5/2011 08:46:47
Cidade: Montes Claros

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

15 de maio

1877 – Justino de Andrade Câmara, eleito vereador, mas ainda não empossado, comparece à sessão da Câmara Municipal de Montes Claros, presidida por Francisco Durães Coutinho, em substituição ao Presidente Antônio José Domingues que se exonerara do cargo, na sessão anterior, a fim de tomar posse e prestar juramento, assumindo a Presidência da Câmara como o imediato em votos. Para substituir Antônio José Domingues como vereador,foi chamado João Fernandes de Oliveira, por o suplente mais votado.
1897 - Por ato do Govêrno do Estado, é designada a Comarca de Muriaé para nela ter exercício o bacharel Alfredo
Abdon de Loyola, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros.
1904 – S.Exc. Revma. Dom Joaquim Silvério de Sousa, Bispo Coadjutor da Diocese de Diamantina a que pertencia na ocasião, a Freguesia de Montes Claros, funda nesta cidade a Confraria de São Vicente de Paulo, sendo aclamado Presidente de Honra, o padre José Carolino de Menezes, e Presidente efetivo Eliseu Cândido Rodrigues Valle que, marcando uma reunião para três dias depois, nomeou Vice-Presidente Olegário Silveira; Secretário, Norberto Monção e Tesoureiro, Antônio Narciso Soares. Eram ainda sócios fundadores, José Cândido Pereira Salgado, Manoel José Velloso, Álvaro José de Lima.
Em setembro do mesmo ano construiu-se uma meiágua de quatro cômodos no bairro do Cecé, para abrigo de velhos e indigentes. Tendo sido adquirida, pela Câmara Municipal de Montes Claros, considerável área de terreno, aos herdeiros do dr. Carlos Versiani — a chamada Chácara do dr. Carlos — em 1908, foi prometida à Confraria, a doação de todo um
quarteirão. Assim, ali foi construído, naquele mesmo ano, um albergue com 11 quartos, onde se alojavam 14 indigentes. A doação, porém, SÓ foi concretizada, a 25 de
janeiro de 1918, pela lei n.° 337, “para ali ser construído um Asilo, dispensário ou albergue para indigentes e inválidos ou recolhimento de crianças desamparadas”. IVlas êsse terreno foi trocado por
acôrdo com lei municipal n.° 27, de 16 de junho de 1919, entre as ruas Dr. Velloso, João Pinheiro e
General Carneiro, sendo afinal ali construído o edifício de Asilo de São Vicente de Paulo, inaugurado a 1º de maio de 1927. Estiveram presentes ao ato da inauguração Dom Joaquim Silvério de Sousa, Arcebispo de Diamantina, o fundador da Conferência de São Vicente de Paulo, nesta cidade; Dom Serafim Gomes Jardim, Bispo de Araçuaí, aqui chegados especialmelmente para aquela cerimônia, a convite do Bispo de Montes Claros, Dom João Antônio Pimenta.
Sucederam, na Presidência da Confraria, a Eliseu Cândido Rodrigues Valle, pela ordem: Christino Thiago Xavier do Ó, Olegário Augusto Silveira, Carlos Catão Prates, Antônio Calixto de Carvalho e, finalmente, José Dias de Sá, desde 13 de outubro de 1940.
1922 — Pelo Decreto n.° 5, fica o Agente Executivo do município de Montes Claros autorizado a conceder ao cap. Camilo Gonçalves Brandão ou à emprêsa e organizada, o privilégio para construção e linhas de bondes para transportes de cargas e passageiros nos perímetros urbano e suburbano desta cidade, pelo prazo de vinte e cinco anos, sem ônus para o município.
1954 — Comemora-se em Montes Claros o cinqüentenário da fundação, nesta cidade, da Confraria de São de Paulo.
1958 — E’ inaugurado no bairro de Santos Reis da de Montes Claros, o Pôsto de Endemias Rurais, tendo como Diretora a dra. Maria Nazareth Martin.
1960 — E’ inaugurada, nesta cidade, a 3º Exposição Agro-Pecuária e Industrial de Montes Claros, com a do Governador do Estado, Secretários das Finanças da Agricultura, e outras autoridades. No vasto programa elaborado constam concursos de bois gordos e de diversas raças, exibição de cães amestrados e volteio da Polícia Militar, palestras sôbre assuntos agro-pecuários,. retretas, números artístico-sociais, bailes, etc.
A Associação Comercial e Industrial de Montes Claros, solidarizando-se com a Associação Rural, promove a festa do Comércio, aumentando assim o brilho e a Exposição, de 15 a 19 de maio.
- Com a presença do Governador do Estado, Secretários das Finanças e da Agricultura, Prefeito Municipal de Montes Claros e várias outras pessoas altamente representativas, é inaugurada, na Vila Exposição, a Câmara de Expurgos, executada pela Secretaria da Agricultura, bem como o Armazém de Silos do Estado de Minas Gerais (CASEMG) e lançada a pedra fundaia1 das oficinas regionais da CAMIG.

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Mensagem N°67595
De: O Tempo Data: Sábado 14/5/2011 20:05:41
Cidade: BH

Cinzas de José Alencar são depositadas em Igreja de Muriaé - Anderson Alves - As cinzas do ex-vice presidente da República José Alencar foram depositadas, na tarde deste sábado (14), na igreja Nossa Senhora da Glória, no distrito de Itamuri, em Muriaé, na região da Zona da Mata, onde Alencar nasceu.A cerimônia foi reservada apenas a familiares e moradores da região. Foi realizada, ainda, uma missa em homenagem ao ex-vice-presidente. As cinzas foram depositadas na mesma igreja onde Alencar foi batizado, em 1931.José Alencar morreu no último dia 29 de março no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de um câncer, contra a qual ele lutava há mais de 13 anos. O corpo foi velado nos palácios do Planalto, em Brasília, e da Liberdade, em Belo Horizonte, cremado no cemitério Parque Renascer em Contagem, na região metropolitana da capital.

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Mensagem N°67594
De: Jr Data: Sábado 14/5/2011 18:56:53
Cidade: Montes Claros

Sáb 14/05/11 - 15h15 - "Não creio que seja impotência das autoridades municipais, policiais e Ministério Público (isto não existe) - se tal acontecesse seria um total desastre para as mesmas e uma grande decepção para a nossa cidade"
A admirada escritora Ruth Tupinambá, do alto dos seus 94 anos e da sua toda poesia, tem razão mais uma vez. Há uns dois meses, o barulho chegou a diminuir, pouco, no "triângulo da impunidade". Os barzinhos deixaram de fazer shows, mas a boite prossegue, como se estivesse dispensada de obedecer as leis. Chegou a também diminuir o barulho, por pouco tempo, mas nas últimas semanas está voltando ao que era - especialmente depois da meia-noite. (...)Incomodou bastante nas últimas duas noites, sem falar que atrai ao local os carros tunados, que levantam o som na altura e no horário que querem, sem risco de serem importunados. (...) Reconhecemos que houve uma tentativa de resolver o problema, mas o barulho está voltando. (...) Por sinal, a Patrulha do Silêncio disse num jornal de BH que até um galo (no bairro do Melo) foi "silenciado" pelo empenho deles, pelo zelo da Patrulha. Contudo, fica a pergunta: se viram um galo cantar e o calaram, em obediência às leis, por que não conseguem atuar contra o barulho que a boate, sem tratamento acústico, expele pelo telhado, semanas, meses, atingindo principalmente os prédios de região hospitalar?? Quer dizer, o galo, ente da natureza, não pode, a boate em conflito permanente com a lei, pode!! Talvez seja a causa de a Secretaria do Meio Ambiente vir sendo apelidada de secretaria do 1/2 ambiente.... (...)

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Mensagem N°67593
De: Francisco Data: Sábado 14/5/2011 15:29:27
Cidade: Esplanada Moc

Nova tarde ensanguentada em Montes Claros. Pouco antes das 14 horas, atiraram em quatro rapazes aqui no bairro Esplanada.Dois morreram na hora e dois ficaram feridos, um em estado muito grave. A policia revelou que pelo menos duas das vítimas tem passagens policiais. Sem dúvida, foi mais uma execução, desta vez coletiva. Não há detalhes sobre os autores.

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Mensagem N°67592
De: Maycon Data: Sábado 14/5/2011 14:46:18
Cidade: moc

Acaba de matar 3 joves no esplanada .

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Mensagem N°67591
De: Ruth Tupinambá Data: Sábado 14/5/2011 14:36:12
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Coisas que acontecem

Ruth Tupinambá Graça

Hoje estou triste, muito triste mesmo, porque não consigo dormir com a janela do meu quarto aberta, sentindo a brisa suave entrar balançando levemente as cortinas e aquele ventinho gostoso soprando os meus lençóis amenizando o calor das noites quentes, enquanto uma lua bonita deixa sua luz entrar silenciosamente e permanecer, embalando-me enquanto o sono não chega. Estou impossibilitada de usufruir destes presentes da natureza, sem nenhuma despesa, apenas porque merecemos. O “Triangulo da Impunidade”, com seu barulho infernal (porque o que se ouve não é musica) com um bater de estrondoso de Caixas eletrônicas, vozes estridentes, até altas horas da madrugada, desrespeitando a Lei do Silêncio e as pessoas que têm o direito de se descansarem e precisam de repouso noturno. Fiquei surpresa, pois li nos jornais que o barulho nas noites já estava reduzido a 80% e que tudo cairia nos eixos e o silêncio seria estabelecido durante a noite. O que teria acontecido? Se esqueceram ou houve uma crise de amnésia total e tudo se voltou a estaca zero? Não creio que seja impotência das autoridades municipais, policiais e ministério publico (isto não existe) se tal acontecesse, seria um total desastre para as mesmas e uma grande decepção para a nossa cidade. Tenho a impressão que o que está acontecendo no momento, talvez seja a falta de punições aos responsáveis por esta tragédia. Pois não há continuidade na cobrança das multas nem castigo aos culpados que desobedecem acintosamente as autoridades responsáveis pelo silêncio noturno da cidade. Pode ser também que este barulho de hoje seja alguma comemoração especial talvez euforia pela vitória de qualquer time de futebol que é o que domina a população, ou algum carro que dirigido por irresponsáveis, abrem o som no mais alto volume, e o fazem perturbando, sem piedade, o sono das pessoas de bem que a noite precisam do sono para refazer as forças e equilibrar o desgaste do trabalho diurno. Seja qual for a hipótese desta desobediência ás ordens da Secretaria do Meio Ambiente aqui fica o meu “alerta” e uma sugestão: Dobrem a fiscalização e a vigilância, “bota para quebrar” apliquem as multas não perdoem as faltas insistam para que respeitem e cumpram as leis do silêncio, que de fato existem para serem cumpridas e só assim terminará esta desastrosa “novela musicada” que ao invés de distrair e proporcionar alegria só causam desespero e tortura ás pessoas de bem que têm o direito de do repouso e necessitam dele para Sobreviver, principalmente os doentes da Santa Casa, infelizmente vizinha deste “Triangulo”. Que Deus tome conta e os ilumine para que consigam, embora tardio, por fim nesta polêmica que já está passando dos limites.

(N. da Redação: Ruth Tupinambá Graça, de 94 anos, é atualmente a mais importante memorialista de M. Claros. Nasceu aqui, viveu aqui, e conta as histórias da cidade com uma leveza que a distingue de todos, ao mesmo tempo em que é reconhecida pelo rigor e pela qualidade da sua memória. Mantém-se extraordinariamente ativa, viajando por toda parte, cuidando de filhos, netos e bisnetos, sem descuidar dos escritos que invariavelmente contemplam a sua cidade de criança, um burgo de não mais que 3 mil habitantes, no início do século passado. É merecidamente reverenciada por muitos como a Cora Coralina de Montes Claros, pelo alto, limpo e espontâneo lirismo de suas narrativas).

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Mensagem N°67590
De: Polícia Militar Data: Sábado 14/5/2011 11:07:46
Cidade: Montes Claros/MG

BO nr 31.075/11 Em 13 por volta das 04:27 horas, na Av. Cel Prates, Centro, após denuncia 190, informando que no local havia um indivíduo em atitudes suspeita, a telefonista Cabo Sheila de imediato repassou os dados aos Guardas Municipais: Aparecida, Marcel, Araújo e Phelipe, que sob coordenação do Sgt Neilson, monitoraram pela câmera 06, do Sistema de Monitoramento Olho Vivo, o suspeito/autor Wagner Nunes Martins, 42 anos, danificando a vitrine da loja Palimontes e furtando 02 Notebook, 01 câmera digital Sony, 01 leitor de DVD e 01 suporte para Notebook. De imediato foi empenhado a Guarnição PM 14768, comandada pelo Sargento Nilton, que efetuou a prisão em flagrante do autor, sendo este conduzido e entregue na DP, sem lesões, juntamente com os objetos que foram recuperados.

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Mensagem N°67589
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 14/5/2011 07:31:06
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

14 de maio

1877 — Baseado nos arts. 18, 19 e 20, da lei de 1.° outubro de 1828, que criou as Câmaras Municipais, Antônio José Domingues exonera-se do cargo de Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros.
1909 — Chega a esta cidade o bacharel Alvaro Xavier R. Campelo, recém-nomeado Promotor de Justiça da Comarca Montes Claros.
1925 - O dr. Leocádio Alves da Silva assume o cargo de Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros.
1926 — Entra na cidade de Montes Claros a 3a Companhia do 3.° Batalhão da Polícia Baiana, sob o comando do tte. Clementino de Cerqueira e Silva que, desde 11 de dezembro de 1925, vem combatendo os revoltosos 8 que invadiram os Estados do Piaui, Pernambuco , Bahia e Minas.
Essa tropa baiana, completamente esfarrapada, sem receber vencimentos há mais de cinco meses, manteve-se pacífica, respeitadora e bem disciplinada dentro da cidade, não molestando de modo algum a população local que, condoída da situação de penúria dos soldados, promoveu meios de minorar o sofrimento e desconfôrto por que passavam. Era a prova de agradecimento dos montesclarenses, já bastante escarmentados pelo procedimento de outras tropas que por aqui transitaram, deixando péssima impressão de sua indesejável passagem pela cidade.
1939 — Falece José da Silva Braga aos 54 anos de idade. Era filho de Gabriel da Silva Braga e dona Maria de Faria Braga. Foi Oficial do Registro Civil, na cidade de Montes Claros.
1941 — Falece Francisco José Guimarães. Nasceu na fazenda do Vieira, distrito da cidade de Montes Claros, a 14 setembro de 1886, filho de Joaquim José Guimarães e dona Maria Saraiva de Almeida. No início de sua vida prática dedicou-se aos trabalhos da lavoura transferindo-se para a cidade de Montes Claros, adotou a profissão de pedreiro. Foi Presidente da União Operária e Patriótica de Montes Claros, Vice-Presidente do Asilo de São Vicente de Paulo, vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e Conselheiro Municipal. Mas é sobretudo como construtor que se destacou a sua grande competência, como atestam os edifícios da Catedral de Montes Claros, do Clube Montes Claros, do Grupo Escolar Gonçalves Chaves e numerosos outros por êle construídos.
Seu falecimento, quase de surprêsa, consternou sobremodo tôdas as classes sociais, entre as quais o Chiquinho Guimarães, como era mais conhecido, sempre foi estimadíssimo. Naquela sua quase humildade, ninguém poderia avaliar o grande esfôrço pessoal que tivera de fazer para especializar-se tão bem na profissão que abraçara. Não há dúvida de que é um dos montesclarenses de que a cidade deve orgulhar-se, não só quanto à proficiência e probidade, como quanto ao espírito cristão, desprendido, sumamente caridoso. Casou-se em 1906, com dona Guilhermina Medeiros do Ó.
1942 – Falece o dr. Antônio Teixeira de Carvalho (Dr. Santos). Nasceu na antiga Contendas, hoje Brasília de Minas, a 5 de julho de 1888, filho do prof. José Teixeira de Carvalho e dona Geralcina de Sousa Meira Teixeira. Cursou a escola primária em sua terra natal, seguindo para o Rio de Janeiro, onde fêz os preparatórios e formou-se em farmácia em 1910. Esforçando-se para estudar, lecionava no Colégio Abílio, enquanto trabalhava em uma farmácia. Ingressando na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, diplomou-se em 1915, defendendo a tese que versou sôbre tuberculose renal. Casou-se, a 11 de dezembro de 1916, em Leopoldina, com dona Rosita Lognon Teixeira. Terminado o curso médico, mudou-se para a sua terra natal, onde abriu consultório. Transfernindo-se para Montes Claros, aqui reabriu o consultório, tornando-se também fazendeiro. Em 1918 fundou uma liga para combater o álcool, o analfabetismo e as endemias rurais, tendo, em 1921, com outros
companheiros, e com o mesmo programa, fundado o períodico “A Liga”, que deu o seu primeiro número a 29 de setembro do referido ano. Por essa ocasião, traduziu e publicou vários sonetos do Stecchetti.
Enviuvando-se em fevereiro de 1918, casou-se em abril de 1923, com dona Alice Costa Miranda.
Havendo somente um nosocômio e Montes Claros, a Santa Casa de Caridade, organizou, com outros médicos, uma sociedade para a fundação de um nôvo hospital na cidade, o que pôde ser concretizado por meio de ações. Assim, a 14 de junho de 1931 era lançada a fundamental do Sanatório Santa Teresinha, que seria inaugurado a 5 de julho de 1932 — data do nascimento do dr. Santos, autor da iniciativa - com todo o aparelhamento necessário para o tratamento de doenças de clínica médica e cirúrgica. Também idealizou o Clube Montes Claros de que foi Diretor e organizou a sede social. Com espírito reconciliador, encabeçou, em 1922, um movimento para a pacificação do município, congraçando tôdas as correntes, políticas em tôrno de um nome capaz e alheio às lides partidárias, tendo dessa campanha, coroada de .pleno êxito, surgido a personalidade do esforço e probo montesclarense cel. Antônio dos Anjos, para Presidente da Câmara Municipal e Agente Executivo do município, o qual, eleito, tomou posse a 1º de janeiro de 1923. A 18 de julho de 1936, elegeu-se vereador à Câmara Municipal de Montes Claros e foi escolhido para seu Presidente. Por motivo de moléstia e de afazeres, resignou, em pouco tempo, todos os mandatos. A 30 de novembro de 1937, por ato do Governador do Estado, era nomeado para o cargo de Prefeito Municipal de Montes Claros, tomando posse no dia 4 de dezembro do referido ano — e parece que então, surgiu uma nova era de progresso para o município. Com seu temperamento irrequieto e renovadoras, tendo em mente mil projetos para o desenvolvimento da terra, cujos destinos lhe eram confiados, dr. Santos não mais descansou. Traçou logo planos ousados que teriam desanimado os mais experimentados administradores. Contando com o apoio integral do então chefe político de Montes Claros, cel. Filomeno Ribeiro dos Santos, e a boa vontade do Governador Benedito Valadares, que projetava fazer de Montes Claros uma “cidade padrão’, trabalhou intensamente, procurando conseguir, a todo transe, os melhoramentos que pudessem trazer o máximo do progresso à terra a que dedicava todas as suas energias. No regime das Prefeituras, foi dos mais que se destacaram no Estado, como administrador de larga visão, eficiente e dinâmico. A conclusão do serviço de abastecimento de água, rêde de esgoto,luz e fôrça, com o aproveitamento da cachoeira de Marta, calçamento poliédrico, com os respectivos meio-fios, construção da Praça de Esportes, do Aeródromo Benedito Valadares, urbanização, saneamento, criação de escolas com assistência social, como assistência dentária para as crianças do Grupo Escolar e das escolas municipais, lactários, higiene escolar, assistência à infância, à maternidade, abertura de avenida e novas ruas, tudo foi sendo paulatinamente .rea lizado, enquanto a sua saúde, já bastante precárial ia sendo minada até o sacrifício final. Mas todos os contemporâneos, sem exceção, reconheceram-lhe os sobre-humanos esforços, compreenderam os seus elevados propósitos, rendendo-lhe as devidas homenagens, devotando-lhe um justo justo preito de gratidão.
1955 – Chega ao Aeroporto local a Embaixada Médica, proveniente de Belo Borizonte, a fim de realizar a 2ª Jornada Médica, em Montes Claros, tendo sido elaborado cuidadoso programa com várias solenidades.

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Mensagem N°67588
De: Município de Montes Claros Data: Sexta 13/5/2011 16:05:35
Cidade: montes claros  País: Brasil

A propósito da nota emitida à imprensa pelo Promotor Público desta comarca de Montes Claros, a respeito da cobrança da Taxa de Resíduos Sólidos - TCR ou popularmente denominada Taxa do Lixo, a Procuradoria da Fazenda pede venia para demonstrar sua discordância nos termos a seguir:
1- A TCR está insculpida nos arts. 97 a 103 do Código Tributário Municipal - Lei Complementar n° 04/2005, para ter vigência desde o primeiro dia de 2006;
2- Por ser um dispositivo legal que envolve matéria técnica,tal como a aferição do custo da coleta e suas despesas de natureza complementar, inclusive o aterro sanitário, necessariamente o lançamento do tributo só poderá efetivar com um Decreto que venha regulamentar os artigos do Código que determinam a cobrança.
3- Em tais circunstâncias, foi editado o Dec. 2769/30/12/2010, de acordo com a autorização contida no art. 297 do mencionado CTM.
4- Embora seja uma matéria de natureza jurídica, é oportuno esclarecer a todos os contribuintes que o articulado Decreto 2769/2010 não surgiu de forma solitária, eis que se trata de um complemento para a aplicação da Lei que instituiu a nova Taxa do Lixo.
5- Outro tópico importante é esclarecer que a Lei existe desde os primórdios de 2006, sendo que a sua aplicação tornou-se obrigação do administrador municipal, sob pena de ser responsabilizado por renúncia de receita do município.
Antonio Eustachio Tolentino Procurador da Fazenda do Município

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Mensagem N°67587
De: Waldyr Senna Data: Sexta 13/5/2011 15:20:17
Cidade: Montes Claros/MG

Mais vereadores

Waldyr Senna Batista

A discussão sobre a nova formatação da Câmara Municipal para a próxima legislatura vai chegar ao óbvio, previsto desde o início: ela se comporá de 23 membros, acréscimo de 8 em relação ao quadro atual.
Isso não significa que, com esse número, a Câmara irá prestar o serviço de qualidade que a atual não preste. Serão 23 vereadores porque a lei permite e porque, desta forma, atende-se à crescente demanda de aspirantes à função, que proporciona salário generoso, duas reuniões semanais, gabinete bem equipado e com quadro expressivo de assessores, status e logística completa. Na prática, quase um comitê a serviço da reeleição do seu titular, por conta do contribuinte.
Afirma-se que a discussão em curso é a forma legítima de auscultar o povo antes da adoção da mudança. Mas às reuniões supostamente com essa finalidade, o que menos se vê é povo. Comparecem vereadores em pequeno número, alguns ex-vereadores e candidatos que não lograram êxito em eleições anteriores e estão ansiosos por nova oportunidade. Todos, pessoalmente interessados no assunto.
O acréscimo a ser decidido é vantajoso para os pretendentes, considerando-se o sistema de voto proporcional, que permite que o eleitor vote em um candidato e eleja outro, que ele não sabe quem é. Com 15 cadeiras, a disputa tem sido acirrada; com 23, cada partido poderá lançar mais candidatos, e favorece os atuais vereadores, que, teoricamente, contam com razoável acervo de votos por já estarem no exercício do mandato, gozando de visibilidade e maior participação no bolo que se formará para a fixação do chamado coeficiente eleitoral. Um ou outro, entre os neófitos, poderá surpreender, atropelando quem não tenha tido bom desempenho no decorrer do mandato. No entanto, como as cadeiras a serem preenchidas serão mais numerosas, as chances de eleição crescem. Os atuais vereadores são francos favoritos.
Essa, por sinal, é a maneira mais legítima de avaliação dos representantes do povo: o voto popular. Que, no entanto, não é seletivo, no sentido de melhorar o nível da representação. Ao contrário, segundo dizia o velho bruxo da política brasileira, o deputado Ulysses Guimarães, a próxima Câmara é sempre pior do que a atual. Exemplo disso é a que aí está, produto de ampla renovação, mas cujo nível deixa muito a desejar, mesmo quando comparada às do passado remoto, compostas por pessoas de baixa escolaridade. Eles diferiam dos atuais vereadores porque tinham representatividade partidária e eram dotados capacidade de liderança. Os atuais falam em nome próprio e não dos partidos a que pertencem.
Sintomaticamente, a queda de qualidade ocorreu a partir de quando o mandato passou a ser remunerado, aliás, regiamente remunerado, ao ponto de se colocar entre os melhores empregos do País. Antes, havia espírito público, agora, o objetivo principal são as vantagens pessoais.
Sob esse aspecto, a lei que permite a ampliação de vagas nas câmaras municipais teve ao menos o mérito de limitar os gastos, estabelecendo percentual sobre a receita própria do município a ser destinado ao custeio das casas legislativas. No máximo 5%, sejam quais forem o número de componentes e as mordomias que eles se atribuem.

(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°67586
De: Estado de Minas Data: Sexta 13/5/2011 09:51:34
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Casarão de quase 200 anos é restaurado em Montes Claros - Luiz Ribeiro - O casarão da família Versiane- Maurício, que completa 200 anos de construído em 2012, foi completamente restaurado, em Montes Claros, no Norte de Minas. Nesta sexta-feira à noite, a construção será reinaugurada com festa pela comunidade. Localizado no centro histórico de Montes Claros, o sobrado seria primeiro prédio da cidade, construído pelo capitão Pedro Versiane, 45 anos antes da emancipação político-administrativa do município, que, na época, ainda chamava“Arraial das Formigas”. Conforme o historiador e escritor Haroldo Lívio de Oliveira, o casarão do prédio tem grande importância histórica para a cidade, por ter hospedado o naturalista francês Augusto Saint-Hilaire (1779/1853), em 1817, quando ele percorreu o interior de Minas Gerais, pesquisando sobre as riquezas da fauna e da flora da região. O registro foi feito em livro pelo próprio Augusto Saint-Hilaire, ao relatar suas viagens pela região das nascentes do Rio São Francisco e pela antiga província de Goiás. A reforma do casarão foi iniciada pela prefeitura na gestão anterior, do ex-prefeito Athos Avelino (PPS), sendo viabilizada com recursos do Fundo Estadual de Cultura (FEC). As obras de restauração seguiram orientação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Arquitetônico (Iepha), sendo executadas por firma especializada, também responsável pela recuperação de outras construções antigas, como a Igreja do Carmo (no Serro), os casarões de Tiradentes e o Palácio da Liberdade. De acordo a prefeitura, “o trabalho foi bastante demorado porque as estruturas do casarão, que chegou a receber escoras para evitar o desabamento, estavam muito debilitadas”. O sobrado pertencia à família do médico e escritor João Valle Maurício, já falecido, tendo sido desapropriado e transferido pelo município. O secretário municipal de Cultura, Ildeu Braúna, explica que a desapropriação foi necessária para que o imóvel pudesse receber recursos públicos, já que, por lei, não podem ser aplicado dinheiro público em bens particulares. A Prefeitura de Montes Claros anunciou que o casarão restaurado passará a sediar a Secretaria Municipal de Cultura. A escritora Milene Coutinho Maurício, viúva de João Valle Maurício e herdeira da família que era dona do prédio, disse que sua intenção é que no local seja instalado um memorial, com o acervo de escritores e personalidades da cidade como Hermes de Paula (historiador), Darcy Ribeiro, Mário Ribeiro (ex-prefeito) e o próprio João Valle Maurício. “Mas, restauraram o sobrado. Isso já é uma grande coisa”, disse Milene, que promete comparecer á reinauguração (marcada para às 18h30min), junto com outros integrantes de sua família.

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Mensagem N°67585
De: Manoel Hygino Data: Sexta 13/5/2011 11:11:59
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Fatos e sonhos

Manoel Hygino dos Santos (Hoje em Dia)

Dia 25/4, 13h30: clínica médica na Rua Gregório Veloso foi atacada por assaltante. Duas funcionárias foram rendidas por indivíduo que lhes apontou um revólver de prata; mesmo dia, 21 horas, dois homens dispararam tiros contra um rapaz de 20 anos. Ele se encontrava assentado defronte estabelecimento comercial; dia 26, 18h30, dois homens, numa moto executaram um homem de 25 anos na porta de sua casa, na Rua Nossa Senhora da Vitória; mesmo dia, 15 horas: assaltantes de Montes Claros, invadiram casa lotérica e a roubaram em Capitão Enéas, a 68 quilômetros, fugindo em um carro. No dia 27, um cidadão de 23 anos foi baleado no Bairro Morrinhos, na Rua Dr. Tupiniquim, quando transitava de bicicleta, sendo atingido a tiros por motociclista e passageiro. Ainda não findaram o quarto mês do ano e já somavam 32 os assassinatos em Montes Claros, confirmando que a insegurança se tornara o problema mais agudo da cidade. Quem iria resolvê-lo? Como? Quando? São perguntas que o homem de bem e as famílias fazem e para as quais não há resposta. Outra indagação: Até quando? Eis a rotina tenebrosa de todos os dias. No dia 29, com que encerro esse balanço de sombra e medo, um empresário foi morto na cidade a tiros, quando - acompanhado da genitora - levava dinheiro para depositar em banco. Quatro pessoas foram presas, mas a vítima sequer mais se ergueu. O que se registra na maior cidade do Norte de Minas, a de economia mais forte e sólida, não passa do retrato de uma sociedade em crise, por saber que os meios de conter a criminalidade não têm produzido os resultados necessários. Faz-se uma nova campanha de desarmamento, mas os criminosos gozam de melhores condições para adquirir os instrumentos mortais, enquanto o cidadão permanece em penosa prisão domiciliar, sem sequer sair para seus afazeres, ou temeroso de fazê-lo, por correr risco ao transpor as portas do lar. Mas quem tem sossego também nas vias públicas? O que inicialmente se disse é apenas um ínfimo retrato de uma nação que tem medo e que, talvez, se aproveita do Carnaval e outras festas e eventos para esquecer os dias e noites de dolorosa expectativa. Não se trata de fatos como a chacina na Escola Tasso da Silveira, no Realengo, Rio de Janeiro, cuja divulgação adequada preocupa os homens de Imprensa, como demonstrou, há dias, competente jornalista Oswaldo Antunes. Nem simples casos de homicídios por postos de venda de drogas, como sói acontecer presentemente, de norte a sul, do oeste a leste, do país. Grande parte dos casos que ora ocorrem são crimes sórdidos, planejados e articulados por assassinos frios, ponderável número dos quais não liberados por vencidos prazos de pena ou beneficiados pela legislação; pelos que escapam às grades por toda série de artifícios e meios ilícitos e aqueles outros cujo sistema penitenciárioonde retê-los. Eis uma hora de indisfarçada inquietação; pelo que é o presente e pelo que pode ser o futuro.

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Mensagem N°67584
De: José Prates Data: Sexta 13/5/2011 10:22:12
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Montes Claros na Copa do Mundo

José Prates

Em meio às notícias desagradáveis como criminalidade, violência urbana e barulho que perturba o sossego, uma notícia agradável circula na imprensa local: Montes Claros será sede de treinamento das seleções, na Copa do Mundo de 1014. Com sinceridade, nunca imaginei que tal coisa fosse acontecer, porque não imaginava Montes Claros à altura de tamanha responsabilidade no campo esportivo mundial. Como eu, creio que muitos montesclarenses que residem em outras placas, pensavam a mesma coisa, porque não nos chega nenhuma noticia de esporte que se pratica ali, salvo o basquete que vez ou outra, sai na imprensa. Por isso ignorávamos suas condições para receber tal incumbência. Agora, porém, com essa notícia, vai-nos chegando, também, outras noticias que nos alegram, mostrando o quanto Montes Claros desenvolveu-se. Eu não sabia nada sobre o aeroporto novo, nem que este homenageava o grande médico e amigo Mario Ribeiro. É a tal coisa: falar em pessoas com quem convivemos no passado e que já se foi pra outro plano, essa pessoa emerge na mente, aparecendo-nos inteira e até a sua voz a gente ouve. Doutor Mário Ribeiro com seu sorriso largo, está em minha frente, falando sobre o João Rebello que virou Ateneu! Médico de tudo e de todos; humano e humilde; amante e incentivador do esporte. No futebol era ateneuense fervoroso e brigava pelo time. Quando foi inaugurado o estádio João Rebello, com uma partida entre o Ateneu e o Fluminense, lá estava o Dr. Mário cheio de emoção. Hoje, tenho certeza que onde quer que ele esteja, está vibrando como eu, com a noticia da escolha de nossa cidade para treinamento das seleções. A escolha de Montes Claros não se fez por mero sorteio ou simples indicação, mas, por possuir as condições exigidas pela FIFA, como, por exemplo, que a cidade dispusesse de hotéis com no mínimo 55 quartos e aeroportos com capacidade para receber aeronaves de aproximadamente 120 passageiros e com capacidade para operar vôos noturnos. Essas foram as condições mínimas e Montes Claros as atendeu. Resta agora, preparar a cidade para o que vem em conseqüência dessa escolha. São detalhes para os quais as autoridades municipais devem estar atentas e prontas a desenvolverem todo esforço para oferecer o que pode haver de melhor, não só para os desportistas a que vão abrigar, mas, naturalmente, para a quantidade de turistas que começarão a aparecer atraídos pelos jogadores famosos que aí estarão em treinamento. O nome da cidade terá uma grande projeção que implicará no aumento do turismo com abertura de novos empregos, aumentando o poder aquisitivo da população que contribuirá para grande desenvolvimento do comercio local. É uma incumbência de grande importância para todos, que deve ser recebida e cuidada com alegria e responsabilidade. É o caminho que está sendo aberto a outras incumbências e empreendimentos. O importante é não fechá-lo.

(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67583
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 13/5/2011 07:43:42
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

13 de maio

1915 – Falece o professor Cesário Gabriel Prates (Mestre Cesarinho), aos 53 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filho do cel. José Rodrigues Prates e dona Constança Prates. Diplomado na primeira turma da antiga Escola Normal de Montes Claros, foi dos primeiros professôres do Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Ocupou o cargo de Delegado de Polícia do Têrmo de Montes Claros e era casado com dona Etelvina Durães Prates.
1919 – Falece Cassimiro Xavier de Mendonça. Nasceu a 2 de 1848, filho de Antônio Xavier de Mendonça e dona Joaquina Alves Guimarães. Foi seleiro e comerciante na cidade de Montes Claros, onde prestou serviços na Guarda Nacional, com o pôsto de furriel, na época em que o Brasil estava em guerra com o Paraguai. Elegeu-se Conselheiro Distrital a 25 de fevereiro de 1893. Casou-se, em 1881, com dona Josefina Teixeira de Carvalho.
1939 – Falece Antônio Bernardino Pereira (Antonico Lopes), aos 79 anos de idade. Casou-se com dona Gabriela Lopes e era antigo fazendeiro no município de Montes Claros.
1952 – Pela lei municipal n.° 155, a antiga rua Lafayete da cidade de Montes Claros passa a denominar-se rua Cel. Joaquim Costa.
1961 - Jerônimo Versiani Athayde, aos 62 anos de idade. Nasceu em Coração de Jesus, Minas, filho de Francisco de Sousa Athayde e dona Augusta Versiani Athayde.
1962 – É solenemente lançada, às 10 horas, a pedra fundamental do edifício Automóvel Clube de Montes Claros, na Praça Dr. João Alves, esquina com a rua São Francisco. Será construído pela Zeta Incorporações e Contruções, o dr. José Pimenta de Carvalho.

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Mensagem N°67582
De: Eduardo Barbosa Data: Quinta 12/5/2011 18:33:34
Cidade: Brasilia DF

A Coluna de Noblat publicou o discurso abaixo, apresentando-o assim: "O Jornalista Luiz Cláudio Cunha levou 42 anos para receber um diploma de jornalismo. Nesse tempo de vida profissional, faturou os principais prêmios do jornalismo brasileiro, como o Esso e o Vladimir Herzog, além do prêmio Jabuti, um dos maiores na área literária, com o livro-reportagem Operação Condor: o seqüestro dos uruguaios — uma reportagem dos tempos da ditadura (L&PM Editores, 2008, 472 páginas)." O conteúdo do discurso merece ser lido e meditado por todos. É a sugestão que envio, pelo que contém de verdades.
"Todos precisamos lembrar

Luiz Cláudio Cunha, jornalista

Trechos do discurso proferido por ele na solenidade em que lhe foi conferido o título de jornalista pela Faculdade de Comunicação da UNB, em 9 de maio de 2011.

O jornalismo

O jornalismo é a atividade humana que depende essencialmente da pergunta, não da resposta. O bom jornalismo se faz e se constrói com boas perguntas. O jornalismo de excelência se faz com excelentes perguntas. A pergunta desafia, provoca, instiga, ilumina a inteligência, alimenta o pensamento. Ao longo de milênios, o homem evoluiu seguindo a linha tortuosa de suas dúvidas, das perguntas que produziam respostas, das respostas insatisfatórias que geravam novas questões, que provocavam mais incertezas, mais perguntas. Perguntando, o homem saiu da caverna, cresceu, evoluiu e se definiu como ser pensante. O homem se agrupou em tribos, criou hábitos, estabeleceu regras de convívio, preservou a espécie, expandiu habilidades, depurou a fala, criou a escrita, disseminou experiências, inventou ferramentas, desenvolveu recursos, ganhou qualidade de vida, garantiu o alimento para o corpo e para o espírito. Um processo civilizatório irrefreável sempre escoltado por perguntas, outras perguntas, mais perguntas.
A Imprensa - O governo, qualquer governo, faz mal à imprensa. A imprensa, toda a imprensa, faz bem ao governo – principalmente quando critica. Governo não precisa do `sim` da imprensa. Governo evolui com o `não` da imprensa. A proximidade da imprensa com o governo abafa, distorce o jornalismo. A distância entre governo e imprensa é conveniente para ambos, útil para a sociedade e saudável para a verdade.
A Internet - (...) O país vive uma completa democracia, que não se reflete na qualidade do que se vê e se lê no tedioso belicismo da Internet, com raras exceções. Nada, portanto, justifica o sigilo do nome e o abuso de codinomes engraçados ou ridículos que apenas ocultam a pobreza das ideias e o despreparo para a discussão inteligente. Eu, por princípio, só entro no espaço de comentários com meu nome, profissão e cidade, certo de que é um dever meu me qualificar perante quem me lê. Espaço de uma justa e infinita liberdade, a Internet deveria simplesmente impor a regra da identificação a quem deseja usufruir de seu espaço democrático. Apenas isso. Imediatamente, resgataríamos o espaço e o tempo perdidos para os que não têm a coragem de expor suas ideias, boas ou ruins, com o próprio nome. O fio condutor - A biografia é o fio condutor da história. Ela tem, sobre o jornalista, a atração que a luz exerce sobre os pirilampos. Uma bela biografia é isca segura para uma bela reportagem. O poderoso relato de vida das pessoas, simples ou poderosas, faz a diferença para o bom repórter. Nada atrai mais o jornalismo do que o traço e o gesto das pessoas que movem o mundo, que geram ideias, que inspiram exemplos, que arrastam multidões, que transformam os tempos e ganham espaço cativo na estante da história e na memória dos homens. O foco preferencial do jornalismo são as pessoas que dizem `não`, as pessoas que têm a coragem de dizer `não`, a coragem de enfrentar desafios, de contrariar interesses, de rebater dogmas, de fazer as perguntas mais impertinentes, mais abusadas, mais necessárias. O `não` mais corajoso da história foi o do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882). Ele enfrentou preconceitos, venceu suas origens culturais e superou restrições religiosas para recolocar o homem no seu devido lugar. Seu cérebro prodigioso desfez fábulas celestiais para nos situar, com humildade, apenas como o representante mais inteligente de um mundo animal que tem sua origem comum nas espécies selecionadas pelo elegante, caprichoso, indesmentível mecanismo da evolução natural. Dizer `não` a Deus e à Igreja, naqueles tempos inflexíveis da ortodoxia vitoriana, define a coragem e a grandeza eterna de Darwin. Um segundo `não` vem de um jornalista. Conservador, reacionário, imperialista, rabugento, desbocado, teimoso, beberrão e fumante compulsivo, Winston Churchill (1874-1965) foi grandioso nas atitudes inspiradoras, insuperável na elegância da melhor prosa inglesa, imbatível na fina ironia e invencível na determinação de enfrentar a mais assustadora ameaça do século 20: Hitler e sua ideologia totalitária. Seu granítico "não" salvou a humanidade da submissão ao nazismo. Em cinco dias decisivos de maio de 1940, entre a sexta-feira, 24, e a terça-feira, 28, a Grã-Bretanha estava assombrada pela rendição inesperada da França e o virtual esmagamento das tropas inglesas em Dunquerque. Churchill estava virtualmente só, inclusive dentro do gabinete, que procurava uma saída para o armistício com o III Reich. Opondo-se a Lorde Halifax, o ministro das Relações Exteriores que apoiava a política do apaziguamento com Hitler desde Munich, o primeiro-ministro mudou a história ao dizer `não" à paz em separado. Se tivesse cedido, a Inglaterra teria saído da guerra e o nazismo triunfaria para sempre, com seus aliados da Itália e Japão. Um terceiro `não` veio de Ulysses Guimarães (1916-1992). Seu maior momento foi nas praças de todo o país, comandando multidões nas Diretas-Já, e sua melhor fala foi na noite de Salvador de 1978, no simbólico 13 de maio, quando repeliu de dedo em riste os soldados e os cães que tentavam acuá-lo, produzindo um `não` encharcado de dignidade: "Respeitem o líder da Oposição! Baioneta não é voto e cachorro não é urna!". Ainda assim, na autobiografia que acaba de lançar, José Sarney ousou qualificar Ulysses como "um político menor". Esqueceu de dizer que, diferente de Ulysses, ele foi o político menor que disse `sim` ao Pacote de Abril de 1977 que fechou o Congresso, que cancelou as eleições diretas para governador e que inventou o monstrengo do senador-biônico. No fecho da Constituinte, em 1988, Ulysses proclamou: "A censura é a inimiga feroz da verdade. É o horror à inteligência, à pesquisa, ao debate, ao diálogo". Hoje, nesta segunda-feira, 9 de maio, completam-se 647 dias de censura ao jornal O Estado de S.Paulo, patrocinada pela família Sarney -- agora sem baioneta e sem cachorro. O quarto `não`, expresso pela costureira negra Rosa Parks(1913-2005), mudou a história dos Estados Unidos. Ela tinha 42 anos quando se recusou a ceder o lugar a um branco, no ônibus da cidade de Montgomery, e foi presa. O gesto incendiou Alabama e o país inteiro, que viu o primeiro boicote à segregação. Os negros começaram a andar a pé, de bicicleta, mula, carroça ou em táxis de negros que cobravam 10 centavos, a mesma tarifa dos ônibus agora vazios. A desobediência civil desatada pelo `não` de Parks levou, um ano depois, em dezembro de 1956, à decisão histórica da Corte Suprema proibindo a discriminação na cidade, passo fundamental para garantir os direitos civis aos negros em todo o país. Leonel Brizola também disse `não`. Às 3h da madrugada de domingo, 27 de agosto de 1961, as luzes estavam acesas nos porões do Palácio Piratini, em Porto Alegre, para um `não` que mudaria a história do país. O governador gaúcho não aceitou o veto dos militares à posse do vice-presidente Joao Goulart e começou ali, pelos microfones das rádios Gaúcha e Farroupilha, uma série empolgante de discursos através da rede de 104 rádios em defesa da legalidade constitucional. Foi um movimento popular tão arrebatador que o general Machado Lopes, comandante do III Exército, não conseguiu dizer `sim` ao golpe – e, nove horas após a primeira fala de Brizola, aderiu à Campanha da Legalidade, determinando o seu sucesso pela imprevista cisão militar. Os Estados Unidos começaram a dizer `não` à guerra do Vietnã na pequena aldeia de My Lay. Na manhã de 16 de março de 1968, um helicóptero sobrevoou o local bombardeado e notou corpos de civis com vida. Ao aterrissar, o piloto Hugh Thompson Jr. (1943-2006) percebeu que os soldados estadunidenses disparavam em mulheres, velhos e crianças. Discutiu com o comandante da operação sobre o resgate de civis feridos numa cabana, e o oficial disse que iria tirá-los dali com granadas de mão. Num gesto inédito na história militar americano, ele apontou as metralhadoras contra o pelotão americano, avisando que iria atirar se eles não recuassem. Recuaram e várias vidas foram salvas. Mas já tinham sido mortos entre 350 e 500 civis, o maior massacre de civis na guerra do Vietnã. Inicialmente perseguido por seus chefes, Thompson acabaria recebendo, 30 anos depois, a Medalha do Soldado, a mais alta condecoração do Exército para atos de heroísmo fora de combate. O `não` de Thompson foi um ponto de inflexão no apoio à guerra em território americano. A partir dali, cresceram as manifestações pela retirada dos Estados Unidos do Vietnã. O `não` do capitão Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho (1930-1994) impediu que a tropa de elite da Aeronáutica, o Para-Sar, treinada para salvar vidas, se tornasse um esquadrão da morte. Conhecido como `Sérgio Macaco`, ele disse `não` ao nome mais temido da FAB, o notório brigadeiro João Paulo Burnier. No tenso 1968, o brigadeiro era o expoente da linha-dura que imaginava explodir o Gasômetro, a central de gás encanado no Rio de Janeiro, ao lado da rodoviária, num momento em que 100 mil pessoas transitavam pelo local. A culpa seria jogada nos comunistas, pretexto para endurecer o regime. Apesar de ter sido preso, expulso da FAB e cassado em dezembro pelo AI-5 que ele abortou em junho, a recusa de Sérgio Macaco desarticulou o plano terrorista e salvou milhares de vidas. (...) Quando fui chamado para trabalhar na revista Veja em Porto Alegre, em 1971, o chefe da sucursal era Paulo Totti. Aos 32 anos, era o mais talentoso jornalista do Rio Grande do Sul, a melhor escola que um repórter poderia ter. Em dezembro de 2007, cinco meses antes de completar 70 anos, Totti conquistou o Prêmio Esso de Economia com uma reportagem sobre a China, publicada no diário Valor Econômico. O melhor jornalista gaúcho há 40 anos é ainda hoje um dos grandes repórteres brasileiros. É dele esta frase consoladora: -- A função do repórter é a única que vai sobreviver no jornalismo do futuro. Sempre vamos precisar, no futuro, de alguém que pergunte. Totti disse e eu completo: o importante - ontem, hoje e sempre - é duvidar e perguntar. Espero que o título honroso que a UnB hoje me confere seja o reconhecimento não às respostas que obtive, mas às perguntas que fiz ao longo destas últimas quatro décadas.
Muito obrigado"

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Mensagem N°67581
De: Otempo Data: Sexta 13/5/2011 07:21:57
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Norte de Minas vai receber R$ 95 milhões - Queila Ariadne/Magali Simone - O Norte de Minas Gerais vai receber investimentos de R$ 95 milhões para a construção de duas barragens entre as serras do Espinhaço e do Onça, que garantirão o abastecimento de água para 19 municípios. Desse total, R$ 85,5 milhões são do governo federal, com recursos do PAC 2, e R$ 9,5 milhões do Estado. É o projeto Jequitaí, que chegou a ser deixado de lado pelos impactos ambientais que causaria. "Esse projeto teve que ser reformulado, os problemas já foram equacionados. O lago será grande, mas não vai prejudicar a região", garante o secretário de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas (Sedvan), Gil Pereira. O sistema vai contribuir para a regularização da vazão do rio Jequitaí e do rio São Francisco. "As obras vão viabilizar que mercadorias sejam transportadas, pelo São Francisco, para Bahia e Pernambuco", destaca Pereira. De acordo com o secretário, em seis meses a presidente Dilma Roussef virá ao Estado para anunciar o início das obras. O sistema vai irrigar uma área de 30 mil hectares e gerar 30 mil empregos. "A irrigação será muito importante para incentivar a agricultura familiar e vai contribuir para aumentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região", afirma. As cidades da área direta de abrangência são Jequitaí, Engenheiro Navarro, Claro dos Poções, Francisco Dumont, Lagoa dos Patos, Várzea da Palma, Pirapora, Buritizeiro, Coração de Jesus, Joaquim Felício, Bocaiúva e Montes Claros. O protocolo de entendimento foi assinado ontem pelo governador Antonio Anastasia e pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. Além do aporte anunciado, já há alocação de R$ 304 milhões a serem investidos até 2014. O Ministério de Integração Nacional, através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), investirá cerca de R$ 1 bilhão em projetos como o Jequitaí e implantação de redes de esgoto em cidades da bacia do São Francisco.

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Mensagem N°67580
De: Ministério Público Data: Quinta 12/5/2011 14:34:46
Cidade: Montes Claros/MG

Nota à Imprensa - Diante das reiteradas solicitações de centenas de cidadãos e dos órgãos de imprensa a respeito da posição institucional do Ministério Público na comarca quanto à majoração da taxa de coleta de residuos (“taxa do lixo”), decretada em Montes Claros em 30/12/2010 para vigorar já a partir do exercido de 2011, inclusive com prazo para pagamento integral, à vista e com desconto, a expirar já em 12 de maio próximo, a 13ª Promotoria de Justiça da comarca esclarece:
a) o Ministério Público local está impedido pela Constituição Federal e pelas leis do país de tomar, perante o Poder Judiciário local, qualquer medida para anular ou dimunir a majoração de referida taxa, pois a instituição ministerial não se destina a defender interesses de contribuintes, mesmo que sejam milhares deles,
b) cabe assim aos contribuintes que se sentirem lesados pela majoração de referida taxa decidirem se irão pagá-la ou não, bem com se questionarão ou não judicialmente a legalidade da mesma, podendo fazê-lo apenas por meio de advogado ou defensor público;
c) no entanto, como a majoração da taxa foi determinada por decreto municipal, quando a Constituição Federal (artigo 150, 1) e a Estadual (artigos 13, 152, caput 165,$1 e, em especial, 171, §1) proibem que qualquer tributo seja majorado por meio de decreto, o Ministério Público local encaminhará ao Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça cópia do aludido decreto para que seja avaliada a possibilidade de aforamento de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido liminar de suspensão de efeitos, contra aludido decreto e perante o Tribunal de Justiça de Minas Gerais;
d) o Ministério Público local assim procederá porque não encontrou no Código Tributário Municipal, ao contrário do que sustentou em seus esclarecimentos a Prefeitura de Montes Claros, qualquer autorização para que a “taxa do lixo” fosse aumentada por decreto e não por lei;
e) prosseguirão ainda no âmbito do Ministério Público local as investigações para se apurar se a majoraçao de referida taxa pretendeu ou não beneficiar alguma pessoa ou empresa ligada à terceirização do serviço público de coleta de lixo no município;
f) caso referida situação seja detectada, os agentes públicos e particulares envolvidos serão processados por ato de improbidade administrativa, caso contrário, a investigação será arquivada.
Montes Claros, 10 de maio de 2011
Felipe Gustavo Gonçalves Caires
Promotor de Justiça

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