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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de dezembro de 2024

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Jornalismo exercido pela própria população

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Mensagem N°67524
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sábado 7/5/2011 08:33:48
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

7 de maio

1887 – Em seu nº 169, o “Correio do Norte” publica na secção Várias notícias:
“A Gerência do “Correio do Norte”, sabendo que a ilustríssima Câmara Municipal por enquanto não dispõe de verba para a publicação de seus trabalhos, oferece-se a inserir gratuitamente nesta folha os seus editais, até que ela esteja habilitada de meios a contratar o serviço da publicação do expediente”.
1914 – Perante o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, cel. Joaquim José Costa, presta juramento e toma posse do cargo de Procurador da Câmara, no distrito da cidade, João Nascimento Silva.
1956 – Realiza-se a reunião dos Consultores Diocesanos para, de acordo com as determinações canônicas, eleger-se um Vigário Capitular que administre a Diocese até a posse do novo Bispo. A escolha recai sobre o monsenhor Gustavo Ferreira de Sousa, que vinha exercendo as funções de Vigário Geral e Governador do Bispado de Montes Claros. A posse do eleito realizou-se no mesmo dia.
1958 – Toma posse, no Fórum Gonçalves, desta cidade, o nôvo Juiz de Direito da Comarca, dr. Francisco Bórgia Valle, promovido, por merecimento, da Comarca de Pirapora para a de Montes Claros, em substituição ao dr. Otávio Vieira Machado.
1959 – Falece dona Maria Chaves de Queirga Lafetá. Nasceu em Montes Claros a 15 de fevereiro de 1863, filha de Joaquim Teixeira de Queiroga. Era viúva do Escrivão de órfãos de Montes Claros, cap. Antônio Francelino Lafetá, com quem se casou em outubro de 1886.

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Mensagem N°67523
De: Carlúcio Data: Sexta 6/5/2011 21:20:23
Cidade: Moc

É apenas delírio da prefeitura divulgar que reduziu em 70 por cento o barulho excessivo, abusivo, da cidade. Agora mesmo, numa área hospitalar de M. Claros acaba de passar uma poderosa moto desprovida de silencioso na descarga. O barulho, infernal, é comum por toda a cidade, a qualquer hora, e não há notícia de que a lei, no caso o Código Nacional de Trânsito, seja obedecido. Cada um anda do jeito que quer e nada acontece. No tempo em que a PM cuidado do trânsito havia respeito pelas leis. (...) Torcemos, de fato, que os ruídos abusivos sejam eficazmente combatidos.

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Mensagem N°67522
De: Hélio F. Souza Data: Sexta 6/5/2011 18:30:20
Cidade: Tombos / MG

Hoje, aproveitando o restinho da tarde de sexta-feira do meu serviço, andei vasculhando os colunistas da minha terra no montesclaros.com . É incrível como esses conterrâneos escrevem. É fabuloso ler José Prates, Oswaldo Antunes, Dona Ruth, Petrônio Bráz entre outros. Mais o que faz meu coração saltar de alegria, é ler Ucho Ribeiro. Ucho faz o cotidiano ficar mágico, escreve de um jeito simples a vida e consegue traduzir na brincadeira das palavras o sentimento desse povo sertanejo. Escreva mais Ucho nem que seja pra contar "potocas" como você mesmo diz.

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Mensagem N°67521
De: Manoel Teixeira Data: Sexta 6/5/2011 17:45:46
Cidade: Montes Claros

Ao ler a mensagem 67519 me lembrei de uma situação vivenciada por mim na segunda-feira 02/05. Ao parar meu veículo na Av. Mestra Fininha no Cruzamento com a Deputado Esteves Rodrigues fui abordado por um cidadão aparentemente sob efeito de substância psicoativa que solicitou dinheiro, como não atendir fui ameaçado, momento que mesmo com o sinal fechado fui obrigado a arracar o veículo. Então pergunto onde estão as Autoridades que não tomam nenhuma providência. (...)

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Mensagem N°67520
De: Waldyr Senna Data: Sexta 6/5/2011 15:35:36
Cidade: Montes Claros/MG

O Rio de Janeiro é aqui

Waldyr Senna Batista

Montes Claros está cada vez mais parecida com o Rio de Janeiro, infelizmente só naquilo que a bela capital fluminense tem de abominável. Como, por exemplo, na escalada do crime.
Até a semana passada, faltava aqui o registro de ocorrência de assalto a mão armada seguido de morte. Não falta mais. Ocorreu em pleno centro da cidade, sol a pino, quando egresso do Carandiru e três comparsas com registros policiais, um deles empunhando revólver, o acionou contra empresário que se dirigia a agência bancária, “porque ele reagiu”, conforme a cínica expressão do frio criminoso.
A gangue dispunha de carro e de moto e era monitorada com uso de celulares. A vítima deixou viúva, um filho de pouco mais de um ano e outro por nascer. Esse crime eleva para 32 o número de homicídios praticados na cidade nos primeiros quatro meses do ano, média de 8 por mês. O dado positivo a ressaltar nessa tragédia foi que, desta vez, a Polícia conseguiu prender três dos quatro integrantes da quadrilha, momentos após o crime.
Para completar a semelhança com o Rio de Janeiro, fica faltando agora assalto a banco. Este, segundo parecer de um especialista, é “tecnicamente” inviável, devido às ruas estreitas e tortuosas da cidade, que impediriam a fuga. O parecer é de um assaltante, preso há tempos, explicando por que não age em Montes Claros nessa modalidade de crime. Ruas estreitas têm ao menos essa serventia...
A cidade vive um drama nessa questão. Os índices de assassinatos registrados nos últimos anos coloca-a entre as mais violentas do País, apesar de estatísticas amenas divulgadas pelas autoridades policiais. No entanto, a Organização Mundial da Saúde, órgão patrocinado pela ONU, estabelece como tolerável o índice de 10 homicídios por grupo de 100 mil habitantes. Com 355 mil habitantes, segundo o censo do ano passado, Montes Claros alcançaria 36 homicídios só no final deste ano. Mas, decorridos apenas quatro meses, está com 32, com possibilidade de chegar aos 100, se mantiver a média mensal de 8 mortes. Segundo a OMS, índice superior a 10 por 100 mil habitantes caracteriza epidemia. Mais do que isso, a classificação passa a ser “fora de controle”.
A situação é tão alarmante e evidente, que não seria necessário apelar para a OMS a fim de constatar que a situação da criminalidade em Montes Claros é gravíssima. Basta verificar a conduta de autodefesa dos moradores da maioria dos bairros, que vêm procurando se proteger com a instalação de dispositivos cada vez mais ostensivos: começaram com a construção de muralhas e instalação de grades, vindo depois dispositivos eletrônicos que vão de cercas elétricas a alarmes e, ultimamente, rolos de arame farpado sobre as muralhas. Com essa espécie, que nos últimos dias tem proliferado, os moradores mostram que renunciaram ao belo, ao estético e ao bom gosto em nome da segurança. Até onde isso irá parar, não se sabe.
Tudo acontece apesar de as autoridades policiais disporem de instrumentos apropriados para reforço da segurança. Tem havido ampliação do contingente, inclusive com a criação de um segundo batalhão, uso de helicóptero, rede de vigilância eletrônica(olho vivo), patrulhamento constante, implantação de guaritas em bairros, construção de novo presídio e tudo o mais que seria de desejar para o atendimento de situação crítica. Mas o problema agrava-se cada vez mais.
No final do ano passado, circulou na cidade lista com o nome de 17 pessoas que estariam “marcadas para morrer”. A notícia foi divulgada por jornal de Belo Horizonte e confirmada pelo promotor Henry Wagner Vasconcelos, da Comarca de Montes Claros. Houve certa apreensão, já desfeita, considerando-se que o número de homicídios praticados na cidade, daquela data até agora, foi de quase o dobro dos previstos na lista.
Isso não deixa dúvidas de que, infelizmente, o Rio de Janeiro é aqui.


(Waldyr Senna é o mais antigo e categorizado analista de política em Montes Claros. Durante décadas, assinou a "Coluna do Secretário", n "O Jornal de M. Claros", publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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Mensagem N°67519
De: Andetson Alves Data: Sexta 6/5/2011 15:00:50
Cidade: Montes Claros Mg  País: Brasil

(...)Ontem por volta das 20:00hs no semáfaro dos cruzamentos da sanitária próximo ao antigo Posto Estrela, um amigo parou o carro ao deparar com o sinal fechado, quando apareceu um homem se passando por flanelinha, usando boné e com a cabeça baixa, antes mesmo de conversar com o mesmo se assustou com as portas traseiras sendo abertas, e dois homens adentrando seu veículo portando de armas e anunciando assalto, levando do mesmo dinheiro e aparelho celular.(...)

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Mensagem N°67518
De: Elquison Data: Sexta 6/5/2011 11:45:20
Cidade: M. Claros

(...) Democracia é quando a sociedade controla o estado. Quando acontece o contrário - o estado aumentando suas imposições sobre a sociedade - é exatamente o contrário o que ocorre. As crescentes exigências do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura para que pequenas empresas continuem a funcionar estão asfixiando (ainda mais - e aqui a expressão é verdadeira) importante setor da economia, exatamente aquele que mais emprega. Quem, afinal, lucra tanto com tantas exigências, cabidas e descabidas ?? - é a pergunta.(...) São novamentes leis dos excelentíssimos senhores deputados e vereadores asfixiando quem trabalha??

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Mensagem N°67517
De: Márcia Maia Data: Sexta 6/5/2011 11:13:45
Cidade: Montes Claros  País: Brasil

Quem postou esta mensagem da Prefeitura, afirmando que a poluição sonora diminuiu 70%, deve está morando em qualquer lugar do mundo menos em Montes Claros/MG.(...)

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Mensagem N°67516
De: Manoel Hygino Data: Sexta 6/5/2011 10:17:18
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Aconteceu em abril

Manoel Hygino dos Santos (Jornal Hoje em Dia)

Daqui dezenas de anos, ainda a chacina de Realengo será tristemente lembrada. As pessoas que passarem pelas imediações apontarão a escola que tem o nome de um escritor hoje pouco conhecido e dirão: "Ali aconteceu em abril de 2011". Quem poderia ou deveria ser responsabilizado pelo massacre? O esquizofrênico que disparou 62 vezes contra crianças indefesas? Os pais de criação, que não souberam ou não puderam oferecer-lhe tratamento adequado? A ciência que ainda não descobriu meios terapêuticos de evitar essas tragédias? As autoridades policiais que permitiram que as armas fosse parar nas mãos do homicida? Da direção da escola que não tinha suficiente número de funcionários para impedir o ingresso de um quase desconhecido em suas dependências? Dos que possibilitaram que aparelhos modernos lhe chegassem às mãos e lhe criassem a fantasia macabra que esse doente mental usou num ritual inusitado no Brasil? Deverá a sociedade ser incriminada pelo assassinato coletivo? Ou ninguém pode ser acusado pela urdidura do projeto maligno e sua consumação? O tempo fluirá sem que se alcance conclusão aparentemente clara, sensata, irretorquível. Não resta dúvida de que o morticínio foi premeditado, laborado por cérebro doentio de alguém com inteligência e conhecimento pleno dos fatos, personagens e locais em que agiria. Nossos loucos estão soltos e prisão não resolve seus problemas. Da confusão mental em que vivia o homicida do Rio, pode-se extrair prova contundente com algumas de suas considerações, encontradas após a chacina. Por exemplo: "A luta pela qual muitos irmãos no passado morreram e eu morrerei não é exclusividade pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência e da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem". O atentado não foi exatamente contra os cruéis, porque atingiu meninos da Escola do bairro carioca, desde então estigmatizado pelo crime hediondo. Por ele ninguém será punido, talvez os fornecedores de armas assassinas, vendidas regulamente no comércio de norte a sul do país. O Brasil se vai tornando uma nação desalmada e armada, sem o que não haveria esse turbilhão incessante de mortes por múltiplas razões, ou sem razão alguma. Uma das editorias mais trabalhosas na imprensa é a de polícia, que recebe dezenas de relatos e denúncias de crimes, a cada dia. Longe da Cidade Maravilhosa, estudante de uma escola em Francisco Dumont, no norte de Minas, viveram momentos de terror no dia 13 de abril, quando um aluno entrou armado com revólver e um facão na sala de aula, após discutir com a professora. Isso na pacata e modesta cidade de hoje, que foi distrito de Bocaiuva e já se chamou Conceição do Barreiro, terra natal de minha mãe. Na minha cidade de nascimento, são quase 30 o número de assassinatos este ano. E a tudo assistimos sem nada fazer, a não ser o registro como ora fiz e termino.

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Mensagem N°67515
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Sexta 6/5/2011 07:24:37
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

6 de maio

1896 - Nasce, em Montes Claros, o cel. Domingos Lopes da Silva, filho de Francisco Lopes da Silva e dona Joana Pereira. Chefe político, filiado ao Partido Trabalhista, foi vereador à Câmara Municipal de Montes Claros. É inspertor Escolar e fazendeiro neste município.
1927 — Nasce, em Bocaiúva, o dr. José Sidney Figueiredo Chaves, filho de João Chaves e dona Maria das Mercês Figueiredo Chaves. Fêz os cursos primário e secundário em Montes Claros, o científico em Diamantina, diplomando-se pela Faculdade de Direito da U.M G. a 10 de dezembro de 1953. E’ funcionário do DCT e advogado militante, com escritório na cidade de Montes Claros.
1928 — Falece no Hospital do Radium, em Belo Horizonte, o Delegado Regional de Polícia, de Montes Claros, dr.Marcelo Burlamaqui, em conseqüência dos ferimentos que lhe foram causados, pelas costas, por balas disparadas, contra a sua pessoa, por Francisco Luiz de Carvalho, vulgo Chico Dominguinhos, na madrugada de 8 de abril de 1928.
1945 – É fundada a Associação dos Empregados no Comércio e na Indústria, de Montes Claros, tendo Coriolano Gonzaga como seu primeiro Presidente.
1961 – Um incêndio de grandes proporções, iniciado na casa comercial Afonso Avelar Ltda., na rua Morrinhos, em Montes Claros, propaga-se, atinge e destrói parcialmente as instalações e parte do estoque da firma José Maria Melo & Cia., situada na esquina da rua Cel. Joaquim Costa com a Padre Augusto. Soldados de 10º B.I., auxiliados pelo povo, procuravam salvar parte das mercadorias e debelar o fogo. A falta de organização, acrescida de carência dágua e de aparelhagem própria, deu causa a que o fogo lavrasse horas seguidas, danificando prédios, destruindo mercadorias, de modo que os prejuízos se elevaram a milhões de cruzeiros. As firmas atingidas comerciavam em madeiras e gêneros do País.

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Mensagem N°67514
De: Fátima Data: Sexta 6/5/2011 01:26:26
Cidade: Montes Claros

(...) Melancólica ironia. Hoje, a prefeitura disse que reduziu o barulho da cidade em 70 por cento. Estou a três quarteirões do "triângulo da impunidade" e, do meu quarto, ouço a banda que toca numa boate que não tem tratamento acústico e não é incomodada pela prefeitura no cumprimento da lei. Nunca parou, apenas reduz o som em algumas noites e é o símbolo da transgressão, pois expele barulho pelo telhado. Que estatística é esta??(...)

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Mensagem N°67513
De: Raphael Reys Data: Quinta 5/5/2011 18:13:17
Cidade: Moc - Mg  País: Br

CHAUFEUR DE PRAÇA

Em meados de 1950, falava-se em chaufeur de praça e a profissão conferia status já que o número de veículos em circulação pela urbe era reduzido, e os profissionais de praça, botavam banca!
O povo era pouco desenvolvido e andar de carro, considerada uma aventura!Daí, alguns chaufeurs se tornaram verdadeiros don Juans. O fato se dava porque toda senhora casada que queria se vingar do marido procurava um chaufeur para fazê-lo, dado à mobilidade que o veículo conferia além do natural e conveniente álibi de tratar-se de uma passageira...
Predominavam os veículos importados, verdadeiras relíquias do Romantismo. Packard, com Elpídio Dourado, Ford Sedã, com David e Mário, Oldsmobile com Geraldo Colares e Osvaldo Preto e Chevrolet, com Zé Antonio.
Um Buick, com Jaime Estopa Suja e Júlio Antonio. O Ford Cupê 46 de luxo com Leopoldo. Depois veio Gê Sanfoneiro com seu Ford Preto e a paixão por Asa Branca e Luiz Gonzaga.
Levando os nossos passageiros sempre bem vestidos para passeio, João Brejeiro com um Mercury, Leví Cheiroso com uma Sedã Chevrolet Passeio, Marquinhos, Pedro Vieira, Hélio de Rocha, Zé de Juca.
Havia também José Antonio, pai de Pedro Cantinflas, Zezinho Preto, Leví, Mário Nortista, Ferreirinha com suas cólicas de matar e Isáuro, sempre muito alegre, que colecionava quarda-chuvas achados e cantava Ave Maria.
Alguns dirigiam caminhões como o L -16, o V- 8 e o Buldog.
Logo chegou a modernidade e Mariano era instrutor de direção, profissão que exerceram por cinqüenta anos. Aí vieram os Aero Willys, as Rural Willys, Os Gálaxies, o Simca Chambords, as Pic Ups, os Dauphines, apelidados de leite Glória, pois desmanchavam sem bater... Os Gordinis, e a população já tinham acesso a financiamentos e os chaufeurs, passaram a ser chamados de motoristas de táxis.
Dentre os instrutores de direção, destacavam-se ainda Alcebíades e Moacir.
Quem conservava carro romântico era Jair Amintas e sua Baratinha Alemã, Dominguinho Braga e o Impala, Oscar Gabriel e o Cadilac Rabo de Peixe, Leví Daltro e o Sinca, Romeu e o seu Itamaraty.
Muitos outros chaufeur que não citamos, por lapso temporário de memória, ou por exigüidade de espaço, as nossas desculpas e o nosso respeito.

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Mensagem N°67512
De: Prefeitura Data: Quinta 5/5/2011 18:08:05
Cidade: Montes Claros/MG

Poluição sonora diminuiu 70% em Montes Claros A Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente, que recebia, em média, de 500 a 600 reclamações mensais por conta da poluição sonora, comemora os resultados da efetiva aplicação da Lei do Silêncio, em Montes Claros, por meio da Patrulha do Silêncio. Dados oficiais apontam redução de 70% das reclamações, o que significa, atualmente, uma média de 150 a 180 reclamações por mês. A queda nas reclamações mostram que a Prefeitura está no caminho certo, atendendo aos anseios da população, neste setor.O diretor da Secretaria de Meio Ambiente, Sebastião Prisilino Lopes, afirma que o “caos sonoro” que ocorria na cidade não existe mais. “O que a população tem que entender é que não é permitido nem tolerado mais extrapolar os limites impostos pela lei”, disse.Além dos bares e boates, a Secretaria também realiza fiscalizações nos junto aos estabelecimentos que fazem propagandas, com sistema de som, em frente aos comércios e, ainda, junto a vendedores ambulantes, coibindo os abusos.Todos, do veículo particular à propaganda volante ou de porta de loja, devem cumprir a legislação, que permite 70 decibéis entre 9 e 22 horas e 50 decibéis entre 22 e 23 horas, horário em que o som deverá ser desligado ou reduzido à condição de ambiente. A legislação não abre exceção para o lazer. Barzinhos com música ao vivo ou mecânica e os shows (estes últimos com tolerância de 1 hora, podendo prolongar até a meia noite), devem se enquadrar ao horário estabelecido.Os promotores de shows artísticos também devem obedecer à lei, como deverá acontecer neste final de semana, no Parque de Exposições João Alencar Athaide, bairro São João.Quem não cumprir a lei está sujeito a multas que variam R$ 500,00 a R$ 50 mil, além de ter os aparelhos sonoros apreendidos. Apesar de cerca de 15 multas em relação à poluição sonora já terem sido aplicadas em comerciantes, a Secretaria de Meio Ambiente reconhece que a maioria deles e dos condutores de propagandas volantes mostrou interesse em respeitar a lei. Dos 70 veículos de propagandas volantes que atuam no município, todos se comprometeram a obedecer à normas legais. Já os barzinhos somam um total de, aproximadamente, 400 estabelecimentos, dos quais uma média de 340 também se adequaram à legislação. Alguns estabelecimentos solicitaram, numa ação preventiva, a presença dos fiscais, para que fosse medida a intensidade do som, para funcionar dentro da legalidade e não haver riscos de aplicação multas.Outro problema enfrentado, atualmente, é a poluição sonora, provocado por proprietários de veículos que utilizam o som em alto volume, principalmente nos finais de semana e de madrugada. Será feita uma fiscalização intensa, a fim de resolver acabar com as irregularidades.Para acionar a Patrulha do Silêncio, a população pode ligar, pela manhã e à tarde, de segunda a sexta-feira, nos seguintes telefones: (38) 3212 3666, 3224 2514 e 3224 5530. À noite e aos finais de semana, a Polícia de Meio Ambiente pode ser acionada pelo telefone 190.

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Mensagem N°67511
De: Ana M. Lima Data: Quinta 5/5/2011 15:20:23
Cidade: Montes Claros - MG

Boa tarde! Vejo inúmeras manifestações de pezar e informações de que a morte de renomado empresário ( não desmerecendo o mérito) mobilizou a cidade e, levantou a cobrança por justiça, ainda mais por se tratar de filho de família tradicional de Montes Claros. Muito bem, justiça seja realmente feita, pois imagino a dor dessa família neste momento verdadeiramente sofrido. No entanto, ressalto que outros homens já foram anteriormente vítimas da violência que assola a cidade de Montes Claros, homens trabalhadores, honestos, também bons filhos, irmãos, maridos, etc,etc,etc... Penso: até agora não há registro de andamentos nos casos como o de Max William, assassinado brutalmente no último dia 12/04/2011... Rapaz trabalhador e religioso, bom filho, bom funcionário, bom amigo, morto pelas costas, por um triste e fatídico engano... Outros crimes no início deste ano chocaram a cidade e por terem tido repercussão regional e até nacional, rapidamente foram elucidados, outros, facilmente resolvidos, ainda mais pelo renome da vítima. O que pretendo saber é o seguinte: será que está havendo algum tipo de diferenciação para resolução rápida e eficaz desses casos?? Vale lembrar que seja pobre ou rica, nascida em berço de ouro ou não, alta ou baixa, magra ou gorda, as mães amam seus filhos da mesma forma e sofrem sua morte da mesma forma, choram e sentem a mesma falta, a espera que não se acaba, o abraço que não foi dado... Não é só esse último caso que levanta o desejo de justiça dos cidadãos montesclarenses, todos os outros anteriores também!

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Mensagem N°67510
De: Santana Data: Quinta 5/5/2011 11:20:20
Cidade: M. Claros

Divulgado que Deivison Aluízio, que atirou no empresário Luciano Linhares, já caído em função de um primeiro disparo, foi preso anteriormente por assalto à mão armada. O fato teria acontecido em 2009. No entanto, apesar da gravidade do crime de assalto à mão armada, estava solto, para matar. Matou. Os detalhes foram revelados: sexta-feira passada, derrubou a vítima, ao lado da mãe,com um primeiro tiro, na entrada de um banco. Ja caído, atirou de novo. Esta é nossa triste realidade. Fica o mérito, extraordinário, que precisa ser louvado, do policial que desassombradamente enfrentou os assaltantes - como revelou o jornal Hoje em Dia. (...)

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Mensagem N°67509
De: Hoje em Dia Data: Quinta 5/5/2011 11:07:20
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Policiais condecorados – Os militares autores da prisão dos ladrões que mataram o empresário Luciano Linhares, na última sexta-feira, em Montes Claros, no Norte de Minas, foram condecorados ontem pelo 50º Batalhão, em solenidade que serviu de crítica à liberdade provisória de pessoas presas. A empresária Maria Lúcia Linhares, que levava o malote e foi atacada também pelos assaltantes, participou da solenidade, acompanhada dos filhos Helton, Fernando e Leonardo e pediu que fosse feita Justiça. O latrocínio ocorreu quando Luciano e sua mãe Maria Lúcia se aproximavam da agência do Banco do Brasil, com malote para depositar o arrecadado no posto de combustível. A morte de Luciano mobilizou Montes Claros, com cobrança por justiça. A prisão dos autores aconteceu quando o soldado Washington Lima Alves, do 50º Batalhão, passava pela Avenida Deputado Esteves Rodrigues em direção ao 10º Batalhão, para abastecer a moto da corporação. Ele ouviu os tiros jogou a moto sobre os acusados e os dominou.

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Mensagem N°67508
De: Petrônio Braz Data: Quinta 5/5/2011 06:09:47
Cidade: Montes Claros/MG

Dia das mães

Mês de maio, mês das flores, mês da mulher, mês de Maria. Nele são reverenciadas inúmeras profissões, a começar pelo Dia do Trabalho, mas a grande data é o Dia das Mães, comemorado, neste ano de 2011, no dia 8, domingo.
Mas não podemos nos esquecer do Dia do Silêncio, comemorado a 7 de Maio. Silêncio do respeito, da lembrança, que antecede o Dia das Mães como uma advertência.
Leonardo da Vinci nos deixou uma preciosa lição: “As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar”. Mas o silêncio não deve ser marcado pela omissão. Ele pode ser representado por um olhar de amor, um abraço sem palavras, sincero, eloquente. O silêncio invocativo ao pé de uma sepultura ou com os olhos voltados para o infinito lembrando a Mãe, que não mais se faz presente.
O Dia das Mães, entre nós e em vários outros países, é comemorado anualmente, no segundo domingo do mês de Maio. Em países outros no primeiro domingo, ou em outro dia fixo do calendário, mas sempre no mês de Maio.
"Mãe: a palavra mais bela pronunciada pelo ser humano", na afirmação de Kahil Gibran. Em todos os momentos de nossas vidas, na dor, na doença, na alegria, as mães estão presentes.
A minha mãe, a voinha, há muito nos deixou, mas continua presente, eternizada, na lembrança de todos nós, filhos, netos, bisnetos e trinetos.
Pesa-me a certeza de não ter reverenciado em vida, como devia, a minha mãe. Na meninice, não entendia o que representavam as suas preocupações, a sua proteção, as suas repreensões, a sua doação; na juventude queria liberdade, desvinculação; na maturidade estive ausente, distante. Somente no último ano de sua existência terrena estive presente em sua vida, acolhendo-a no calor humano de minha própria casa. Mesmo sendo agnóstico confesso, a sua Bíblia, o livro de sua devoção, continua exposto na sala de jantar. Uma lembrança silenciosa, mas presente.
Sou levado a crer que a doação é o maior significado do amor materno. A doação identifica a própria natureza desse amor. Dar, simplesmente dar. Doação que se inicia na gravidez, na proteção a quem ainda não conhece, mas que já é parte de sua vida, e que somente dela depende. Uma presença interna, iluminada.
A mulher é, antes de tudo, mãe, a procriadora, a preservadora da espécie humana.
Mulher. Mesmo não sendo adepto do princípio bíblico da criação, sou levado a concordar que: “a mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para não ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida, e do lado do coração para ser amada”.
Mulher-mãe. Simplesmente sublime.

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Mensagem N°67507
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quinta 5/5/2011 07:40:14
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

5 de maio

1894 - Dando prosseguimento à idéia da criação da Imprensa Oficial no município de Montes Claros, já explanada a 9 de abril, o dr. Honorato José Alves, Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, em sessão ordinária, apresenta um esbôço consubstanciado em dez artigos, além das disposições transitórias, dos quais os três primeiros são os seguintes:
Art. 1.º — Fica criada a Imprensa Oficial com um periódico que será publicado uma vez por semana, com o título de “Montes Claros”.
Art. 2.° — E’ encarregado da sua redação o Presidente da Câmara ou quem por êste fôr nomeado, no caso de excusa do referido encargo, o mesmo Presidente.
Art. 3º — Êste semanário oficial publicará todos os serviços da Câmara e abrirá secções especiais em que serão discutidas tôdas as questões de interêsse geral.
Foi unânimemente aprovado o referido esbôço.
1809 — Falece Antônio Parrela Italiano aos 78 anos de idade. Nasceu na Itália, era caldeireiro e casado com dona Ana Maria Sengnamiglio.
1905 — Tomam posse, perante o Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros, dr. Ronorato José Alves, o Coletor Municipal major Antônio Prates Sobrinho, e o Coletor das Rendas Eventuais do distrito da cidade Antônio Martins de Sant’Ana Primo.
1923 — E’ lançada a pedra fundamental da Estação da E. F. Central do Brasil, da cidade de Bocaiúva, no ramal de Montes Claros.
1931 — Pelo decreto n.° 9924, a Coletoria Estadual de Montes Claros é classificada na 3. categoria.
1940 — Reveste-se de grande solenidade a instalação da 12.ª Delegacia Seccional de Recenseamento em Minas Gerais, às 16 horas, no Cine Teatro Montes Claros. Presidida pelo Prefeito Municipal, dr. Antônio Teixeira de Carvalho, tendo como Presidente de Honra S. Exc. Revma. Dom João Antônio Pimenta, Bispo Diocesano, tomam parte na Mesa o dr. José Tupiniquinim Horta Drummond, Juiz de Direito da Comarca e outras autoridades, discursando o Delegado Seccional José Rodrigues Prates Júnior.
1950 — Com a presença de autoridades religiosas, civis e militares, grande número de fazendeiros e agricultores do município de Montes Claros, é instalada, no nobre do Clube Montes Claros, a Mesa Redonda do Algodão, sob os auspícios da Associação Comercial de Montes Claros.
1951 — Chega a esta cidade a caravana de médicos para a realização da 1.ª Jornada Médica de Montes Claros.
1955 — A “Gazeta do Norte”, desta data, noticia a criação da Companhia Hídro-Elétrica do Norte de Minas com o capital de cinqüenta milhões de cruzeiros, sob a direção da CEMIG.
1960 — A “Gazeta do Norte”, desta data, publica um telegrama do dr. Francisco Mourão, Engenheiro Residente do DER, ao dr. Newton Velloso, Chefe da 6ª Regional de Montes Claros, comunicando a conclusão da concretagem da ponte sôbre o rio das Velhas, no percurso da nova rodovia Belo Horizonte-Montes Claros, ora em construção.

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Mensagem N°67506
De: Nezinho Costa Data: Quarta 4/5/2011 21:26:06
Cidade: Jaíba

Amanhã, 05 de maio de 2011, por volta das 11 horas da manhã, a comunidade de Jaíba, mobilizada pelos taxistas da cidade, estará saindo em carreata de protesto rumo à cidade de Manga, acompanhando o transporte dos assassinos do Taxista ZÉ PETÊCO. Os três assassinos foram presos no início da tarde de hoje e estão sendo mantidos nas celas da delegacia de Polícia Civil da cidade, sob forte vigilância policial, já que uma multidão de cidadãos revoltados com o bárbaro crime ameaça invadir o local e linchar os assassinos.O enterro do taxista foi realizado no fim da tarde de hoje, sob grande comoção da população jaibense, que não entende como os três assassinos, que já tiraram a vida de um jovem na cidade no mês passado, continuaram soltos para realizarem mais esta barbárie.Os familiares e amigos de ZÉ PETÊCO, apelam para todos os órgãos de imprensa, afim de darem a cobertura necessária para que este crime não seja apenas mais um número estatístico e permaneça impune.

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Mensagem N°67505
De: PM Data: Quarta 4/5/2011 19:59:15
Cidade: Montes Claros

(...) Na manhã desta quarta (04), com a presença do Comandante Regional, Coronel Franklin, o comando do 50ºBPM reuniu militares para prestarem homenagem aos policiais da Equipe Raio, composta pelo Sargento Sérgio e soldados Washington, Freitas e Gregore, pelo desempenho na ocorrência de latrocínio ocorrida nesta cidade no dia 30 de abril. Estavam presentes familiares da vítima, a Senhora Maria Linhares Drumond Machado e os filhos Helton, Leonardo e Fernando. Segundo relatos das testemunhas; as vítimas, uma mulher de 67 anos, e seu filho, Luciano Linhares Drumond Machado, de 40 anos, saíram de um posto de combustíveis, localizado no centro da cidade, em um veículo em direção a uma agência bancaria, também da área central, a fim de efetuarem um depósito.Ao descerem do veículo e deslocarem, a pé para o banco, foram surpreendidos por dois homens que chegaram em uma motocicleta Honda Fan, cinza, placa HHG-2849, e desceram, de posse de uma arma de fogo, anunciaram o assalto, agarrando a bolsa que continha o dinheiro.As vítimas se negaram a entregar a bolsa, entrando em luta corporal com o autor, que durante a briga efetuou um disparo vindo a atingir a vítima Luciano Linhares na altura do tórax, com o disparo a vítima caiu no chão momento que o autor efetuou outro disparo que o atingiu no pescoço, fugindo em seguida.Durante a ação delituosa a equipe de Moto-patrulhamento do 50º Batalhão que passava próximo ao local avistou os dois autores fugindo na motocicleta, de imediato foi acionado o plano de cerco e bloqueio, durante o rastreamento foi preso Jeferson José dos Santos, mototaxista, que pilotava a moto utilizada no assalto, ainda durante as buscas foram localizados e presos Deivison Aluízio Antunes, autor dos disparos e Orion Barbosa, mentor da ação, eles foram presos quando tentavam fugir em Fusca, branco, placa GTP-6333.Após serem submetidos à busca pessoal, foi encontrado em poder dos autores, um revólver, calibre 38, municiado com 06 cartuchos, sendo 04 intactos e dois deflagrados. Questionados sobre a ação, os autores assumiram a autoria do crime e informaram que a motocicleta utilizada no crime teria sido emprestada por pessoa conhecida como “Thiago Chagas Dos Santos”, residente no bairro Edgar Pereira, e que pelo empréstimo ele receberia parte do dinheiro roubado. O acusado se encontrava em liberdade provisória pelo crime de porte ilegal de arma de fogo. A rapidez, o tirocínio e o profissionalismo da Equipe Raio foram primordiais para resultado alcançado, enaltecendo o nome da Polícia Militar (...)

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Mensagem N°67504
De: Polícia Militar Data: Quarta 4/5/2011 15:39:29
Cidade: Montes Claros/MG

(...)BO nr 28.599/11 Em 03 por volta das 09:00 horas, na Rua Nossa Senhora da Vitoria, nr 197, bairro Vera Cruz, segundo testemunhas, a vitima FLÁVIO APARECIDO RODRIGUES DA SILVA, tinha 36 anos, residia na rua Nossa Sª da Vitoria, nr 348, bairro Vera Cruz; encontrava-se sentada numa cadeira na calçada do “Bar do Buré”, momento em que dois indivíduos em uma motocicleta Honda Broz, vermelha, parou próximo a vitima e o passageiro efetuou vários disparos, atingindo-o nas costas e tórax, tendo a vitima atravessado a rua, caindo ao solo, sendo novamente alvejada. Após o fato, os autores evadiram rumo a Av. Magalhães Pinto, sendo visualizados por transeuntes os caracteres “JL 81” da placa da motocicleta. O autor dos disparos seria um rapaz franzino de cor clara, aparentando ser menor de idade, rosto fino, trajando camiseta vermelha e bermuda; o condutor trajava bermuda azul e camiseta branca. (...) Foram recolhidos por moradores, antes da chegada da PM, quatro estojos de munição calibre .40, as quais foram apreendidas. No bolso da vitima havia R$ 730,00 (setecentos e trinta reais) em dinheiro, sendo autorizado pelo perito a entrega aos familiares, na presença de testemunhas. Um aparelho celular e uma pochete da vitima foram apreendidos e entregue ao plantonista na DP, juntamente com os estojos recolhidos. Segundo o servico de inteligencia da policia militar, este fato pode ter relação com o homicídio de Marcos Aurélio Silva Freitas, ocorrido em 26/04/2011, conforme BO nr 27.131, o qual residia em frente a casa da vitima FLÁVIO APARECIDO RODRIGUES, casa esta que possui sistema de vigilância através de câmera. Rastreamento continua por toda a região. A VP-14807 Comandada pelo Sgt Alves Lima, registrou o fato.

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Mensagem N°67503
De: ASTERIO ITABAYANA FILHO Data: Quarta 4/5/2011 15:38:50
Cidade: JANUARIA  País: BR

Tai uma explicação exemplar sobre o que a morte,feita pelo competente Antunes.Simples,direta e sem os absurdos religios mais chegados contos obscuros do que a boa e fria lógica.

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Mensagem N°67502
De: Patrícia Prates Data: Quarta 4/5/2011 14:51:30
Cidade: Montes Claros / MG

Creio que o Sr. Marcelo realmente não compreendeu a minha mensagem. Em momento algum falei mal da atuação da polícia, mas fique sim, assustada com a atual situação que enfrentamos em Montes Claros. Vivemos com medo, não da polícia, mas dos marginais, criminosos, bandidos...o nome que achar conveniente aos que infringem a lei.

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Mensagem N°67501
De: Luciene Data: Quarta 4/5/2011 14:33:55
Cidade: MONTES CLAROS/MG  País: BRASIL

queridos familiares e amigos do lu, meus sentimentos!eu já estava com saudades do lu porque havia muito tempo que não tinha notícias deste grande amigo da época da faculdade de administração (antiga fadec). luciano, charles e anderson gostavam muito de cantarolar músicas sertanejas no meu ouvido, como a primeira vez que ouvi a letra de uma música assim: "oh! shalana sem querer tu aumentas minha dor..." eu achava muita graça do luciano cantando desafinadinho! luciano era trabalhador, simples, sincero e às vezes me parecia uma pessoa pura. no velório conheci sua esposa e pensei, lu soube escolher! queria poder fazer algo para ajudar a família, mas me sinto impotente diante da situação. só posso dizer que a morte nunca foi o plano de deus para seus filhos, mas através do pecado, agora é o fim da nossa passagem aqui neste mundo, que não é nosso! jesus voltará e despertará todos que estão dormindo no sono profundo para levar juntamente com seus fiéis para morada eterna nos céus, onde "deus enxugará dos olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte,não haverá mais pranto, nem lamento,nem dor. porque já as coisas velhas já passaram." apocalipse 21:4, jesus nos deixou o espírito santo porque sabia que precisaríamos de um consolador...
abraços a todos,luciene

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Mensagem N°67500
De: Newton Data: Quarta 4/5/2011 11:46:36
Cidade: M. Claros

Afinal, surge a esperança de que o acesso à internet via banda larga em M. Claros, que atualmente é muito precário, experimente um passo à frente. A Embratel está finalizando o trabalho de levar fibra ótica às torres de telefonia celular da cidade. Estendendo, como está, a rede de fibra ótica é provável que o serviço seja ofertado a residências e empresas, que atualmente dispõem do serviço de forma muita precária e cara. Também se fala que a empresa GVT está para desembarcar em M. Claros para estabelecer uma concorrência que permita a cidade ter internet em banda larga digna deste nome. Até aqui, mais de uma década depois da disseminação da internet entre nós, os serviços disponíveis são lentos, precários, caros e difíceis. Todos eles. Padrão terceiro mundo. Quem melhorar o serviço vai ficar com o mercado.

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Mensagem N°67499
De: Renato Data: Quarta 4/5/2011 11:15:54
Cidade: Montes Claros

Em resposta a Marcelo MSG 67498! Marcelo pelo que vejo vc não entendeu bem o sentimento esternado pela Patrícia.Ela em nenhum momento criticou a ação da polícia, mais, ficou sim assustada e constrangida, pois nós não temos o costume de passar por essas situações, pricipalmente mulheres.A presença de homens, mesmo sendo da lei, fortemente armados sempre causam tensão, preocupação e sim constrangimento.Ela reclama de não poder almoçar em paz, não pelo fato de ter ocorrido alí uma ação policial, mais sim, pela presença ou suspeita, de bandidos de alta periculosidade que damandam aquele tipo de ação. A polícia está de parabéns por realizar esse tipo de ação preventiva e de combater o crime, mais ainda estamos numa cidade onde a convivência com esse tipo de operação é pouco comum,Graças a Deus.

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Mensagem N°67498
De: Marcelo Data: Quarta 4/5/2011 09:03:33
Cidade: Montes Claros

Em resposta a mensagem N°67492, sra. Patricia, esse seu constragimento, com todo respeito não tem cabimento, pois se os policiais estavam fardados e de serviço, não estavam alí à tôa, algum motivo teria para todo este aparato. Lembrando que a maioria dos confrontos ocorre nas abordagens, por tal motivo as mesmas devem e sempre serão com o objetivo único de minimizar essa possibilidade, e se tratando desse grupo em específico(GATE), é o mais capacitado grupo que a polícia possui(sem menosprezar os demais). Mas seu constrangimento reflete o da grande maioria da nossa sociedade, vc só se preocupou com a forma que os policiais se comportaram ou agiram, em momento algum vc mencionou se a pessoa que foi abordada se tratava de um cidaddão de bem ou não, ou que motivos levaram a abordagem, quem sabe vc estaria almoçando tranquilamente ao lado de criminoso, mas sem constragimeto estaria tudo bem para vc né?. Agora se fosse um bandido que tivesse abordado o estabelecimento em que vc estava, ou acontecesse alí um acerto de contas entre os bandidos, com certeza seria a primeira estar criticando a polícia. (...)

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Mensagem N°67497
De: Rilson Data: Quarta 4/5/2011 08:45:29
Cidade: M. Claros

Ontem - de surpresa - pingou na cidade, ao entardecer. Hoje - de surpresa - a meteorologia fala que pode chover 2 milímetros. De fato, o céu veio com nuvens escuras, mas não uniformes. Pode ser. Ontem, fez muito calor para um plácido dia de Outono.

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Mensagem N°67496
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Quarta 4/5/2011 07:24:43
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

4 de maio

1884 - O “Correio do Norte”, desta data, publica que foram iniciados os serviços de captação da água potável que deverá abastecer a cidade de Montes Claros. Examinando as nascentes do rio Vieira e os mananciais do riacho dos Porcos e do córrego do Carrapato que afluem para aquêle rio, o engenheiro Catão Jardim conclui que é possível ser retirado o rêgo público que, segundo os seus cálculos, terá um percurso de 10 a 12 quilômetros para alcançar a cidade.
1898 – Em conseqüência da ruptura de um aneurisma, falece às 8 e meia da noite o dr. Alfredo Abdon de Loyola, Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, aos 47 anos de idade. Nasceu no Estado de Pernambuco, filho de Inácio Bento de Loyola e dona Hermelinda Augusta Cândida Loyola. Formou-se pela Academia de Direito de Recife em 1887. Nomeado para substituir o Juiz de Direito da Comarca de Montes Claros, dr. João Batista de Carvalho Drummond, transferido desta, para a Comarca de Piranga, chegou a Montes Claros, no dia 31 de maio de 1890. Era casado com dona Zulmira de Albuquerque Loyola.
1908— Nasce em São José de Gorutuba, município de Grão Mogol, José Avelino Pereira, filho de Avelino José Pereira e dona Joaquina Rosena da Silva Pereira. E’ fazendeiro, invernista e industrial no município de Montes Claros, tendo já exercido os seguintes cargos: Juiz de Paz em Gorutuba, Diretor-Social do Clube Montes Claros, membro da Diretoria da Associação Rural de Montes Claros e vêreador à Câmara Municipal de Montes Claros de 1955 a 1959.
1933 — Nasce em Montes Claros, o dr. Mário Genival rinho, filho do dr. Mário da Costa Tourinho e dona Anásia da Cunha Tourinho. Fêz o curso primário em sua cidade natal, o secundário, no Ginásio Municipal de Montes Claros, diplomando-se em direito pela U. M. G.. a 10 de dezembro de 1958. Foi Auxiliar de Gabinete do Secretário da Agricultura do Estado de Minas; é Assistente Jurídico do Estado de Minas e advogado militante, com ecritório em Belo Horizonte.
_ Falece Raymundo José de Carvalho (Mangabeira), aos 79 anos de idade. Nasceu em Vila Velha, Estado da Bahia. Transferindo sua residência para Montes Claros, foi comerciante nesta cidade, por mais de quarenta anos.
1938 — Falece dona Patrícia Pereira dos Anjos. Era viúva de Leolino Lopes da Silva, fazendeiro no município de Montes Claros.
1962 — Com a presença do Secretário da Educação do Estado de Minas, é inaugurado o Conservatório Estadual Lorenzo Fernandez, instalado à avenida Cel. Prates n.° 125, em Montes Claros. A bênção das instalações foi oficiada por S. Exc. Revma. Dom José Alves Trindade, Bispo Diocesano, com a presença do Juiz de Direito da 2.ª Vara da Comarca de Montes Claros, dr. Vicente de Paulo Pimenta, do Prefeito Municipal, dr. Simeão Ribeiro Pires, do dr. João Valle Maurício, Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros e outras autoridades. Pronunciou o discurso oficial o dr. Antônio Augusto Velloso. E’ Diretora do Conservatório dona Marina Helena Lorenzo Fernandez da Silva.
— Com a presença do dr. Oscar Dias Corrêa, Secretário da Educação do Estado de Minas, é lançada a pedra fundamental do nôvo edifício do Colégio Imaculada Conceição, de Montes Claros. O Colégio Imaculada Conceição foi fundado nesta cidade em 1907, pelos cônegos promonstratenses, no prédio n.° 20 da rua São Pedro, transferindo-se depois para o de nº 66 da rua Governador Valadares, sob a direção da Irmã Odilia. Fechado em 1917, reabriu-se a 7 de março de 1927, na avenida Cel. Prates, sob a orientação da Irmã Canuta, local em que permanece até o presente.

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Mensagem N°67495
De: Augusto Vieira Data: Terça 3/5/2011 19:15:41
Cidade: Belo Horizonte

Adeus, dona Syria

E lá se foi, aos 106 anos, encontrar com seu amado, que partira 28 anos antes - o competente e caridoso farmacêutico de Santa Luzia, Antônio de Castro Silva, mais conhecido por "Seu Castrinho" -, minha querida amiga Dona Syria Gonçalves Teixeira de Castro.
Partiu em plena lucidez, muito mais pelo peso das longas primaveras que, pelo menos aqui, não mais compartilhará com seus filhos Roberto, Márcio, Deínha e Maria Helena.
Uma vez um larápio invadiu a residência de Dona Syria. Ela o dissuadiu da intenção de furtar, deu-lhe dinheiro, comida e quase uma hora de bons conselhos, para que ele, um jovem, deixasse a senda do crime. E conseguiu convencê-lo. Quando ele se levantou para ir embora ela o acompanhou até o elevador.
O jovem indagou-lhe sobre a razão de tamanha gentileza:
— Eu vim aqui furtar da senhora, a senhora me dá dinheiro, me alimenta, me enche de bons conselhos e ainda me leva até o elevador?
Ao que Dona Syria respondeu:
— Meu jovem, resido aqui há mais de 40 anos e toda visita que vem aqui em casa eu levo até o elevador.
Assim era essa grande mulher, sempre alegre, cheirosa, elegante e culta, eterna mestra dos Luzienses. Roberto Elísio, seu filho, grande jornalista e colunista do "Hoje em Dia", dedicou-lhe uma crônica que encerrou assim:
“Agora, partiu. O Céu, certamente, abriu-lhe logo as portas. E bem à entrada, o marido que a esperava há quase 28 anos:
— Syria, você demorou muito a chegar, minha filha. Eu já não estava aguentando de tanta saudade. Sem você do meu lado, até o Céu era incompleto”.
Agora, para nós, sem Dona Syria, será a Terra é que estará incompleta.

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Mensagem N°67494
De: Farley Rubio de Souza Data: Terça 3/5/2011 21:16:11
Cidade: Montes Claros-MG

Histórias Reais da Saúde em Moc.Triste a realidade da saúde(ou falta dela) em Montes Claros. No Hospital Universitário pessoas idosas deitadas no chão, gemendo de dor, esperando por um atendimento que nem se sabe se terá.Na Santa Casa, talvez pior a situação daqueles que precisam do SUS, pois a cidade atende toda região norte e sul da Bahia, mesmo sem possuir condições para tal.Outro fato importante é constatar que os serviços de urgência SAMU e Corpo de Bombeiros Militares não possuem estrutura suficiente para atender à demanda de atendimentos. Na semana passada presenciei um atropelamento na Av. Mestra Fininha e fui o primeiro a ligar para o SAMU e BOMBEIROS. No SAMU perguntaram se eu já havia ligado para os Bombeiros pois aqueles não tinham ambulância disponível. Ligando nos Bombeiros, perguntaram se já havia ligado para o SAMU, pq os Bombeiros não tinham ambulância! Então "pelamordeDeus", quem tem ambulância? Chegamos ao ponto de termos que, sem nenhum preparo, socorrer as pessoas e levá-las ensanguentadas em nossos carros ao hospital? Certamente o faremos se preciso for pois a nossa humanidade e fraternidade nos cobram isso, mas até onde as autoridades constituídas irão admitir tal descaso?É o que podemos chamar de "Salve-se quem puder".

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Mensagem N°67493
De: Estado de Minas Data: Terça 3/5/2011 15:00:22
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Documento que garantiu volta de prefeito ao cargo no Norte de Minas foi adulterado - Maria Clara Prates - O Ministério Público Estadual enviou informação ao Tribunal de Justiça de Minas que comprova o uso de documento falso pelo prefeito de São João da Ponte, Fábio Luiz Fernando Cordeiro, o Fábio Madeiras (PTB), em recurso que garantiu o seu retorno ao comando da prefeitura da cidade, no Norte de Minas, do qual foi afastado no mês passado, durante a Operação Grande Família, realizada pelo MP e Receita Estadual. O prefeito e seus parentes, que ocupavam os principais postos do primeiro escalão no executivo municipal, deixaram suas funções, também por determinação judicial, em razão da suspeita de desvio de recursos públicos da saúde. Para retornar à prefeitura, Fábio apresentou à Justiça uma nota clonada, de acordo com análise da Receita Estadual, para justificar o gasto de R$ 275 mil na compra de remédios. O fisco concluiu que o documento tem adulteração grosseira, como palavras grafadas de forma incorreta e numeração alterada. Além disso, o MP informou à Justiça a apreensão, na casa do prefeito, de cartas de renúncias, com firmas reconhecidas de três vereadores da cidade – Geraldo Filocônio Ferreira, Valdeir José Antunes de Souza e Avandar Rodrigues Cordeiro. A suspeita é de que os documentos seriam usados como forma de pressionar o legislativo municipal, que tem um total de nove representantes, a aprovar projetos de interesse do prefeito, reforçando sua base aliada. Em 2007, Fábio Luiz foi denunciado à Justiça de São João da Ponte pelo empresário Geraldo Paula da Costa, por ter pago R$ 80 mil ao então vereador Elson Geraldo Gomes Vieira, para que renunciasse ao mandado. A denúncia foi investigada e hoje Fábio Luiz responde a processo criminal na 2ª Câmara do Tribunal de Justiça, em razão de seu fórum privilegiado. O Estado de Minas tentou falar com o prefeito e os vereadores, mas ninguém atendeu na prefeitura e nem na Câmara.No recurso, o Ministério Público informou que o objetivo do prefeito foi induzir a erro o Judiciário com a apresentação do documento inidôneo. A nota fiscal apresentada foi emitida pela empresa Costa Azul, vencedora de licitação para a compra de equipamentos hospitalares e não dos medicamentos. “Os agentes públicos envolvidos na fraude obtiveram da empresa Costa Azul, vencedora de licitações destinadas à aquisição de equipamentos hospitalares, a colaboração necessária para obterem os produtos (medicamentos) que deveriam ter sido adquiridos da empresa Hiper no mês de julho. Dessa forma, buscaram interferir maliciosamente nas investigações e mascarar a realidade dos fatos”, afirmou o MP. Na análise da nota fiscal, a Receita Estadual afirmou que foi “muito fácil constatar que os elementos gráficos encontrados na nota fiscal de número 0600 são absolutamente divergentes com relação ao padrão gráfico verificado nas notas fiscais legítimas”. As investigações em torno da compra superfaturada dos medicamentos teve início em novembro passado, durante a Operação Conto do Vigário, que estancou uma sangria de mais de R$ 100 milhões, em pelo menos 15 prefeituras do Norte de Minas, uma das mais pobres do estado. À época, a Prefeitura de São João da Ponte fez uma compra de remédios no valor de R$ 225 mil, com a Hiper Distribuidora de Produtos Médicos Ltda. No entanto, de acordo com a sócia da empresa, Isabel Chirstina Francino, foram entregues mercadorias no valor de apenas R$ 50 mil. O restante, R$ 175 mil foi devolvido ao prefeito, afirma o MP, que classificou a manobra de “escandalosa fraude”.

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Mensagem N°67492
De: Patrícia Prates Data: Terça 3/5/2011 14:53:31
Cidade: Montes Claros / MG

A nossa querida Montes Claros anda realmente muito perigosa. Hoje as 12:15 estava almoçando em um restaurante, próximo á Praça da Estação quando homens fortemente armados adentraram no estabelecimento. Todos presentes ficaram assutados sem saber o que estava acontecendo e a pergunta que não queria calar: Perdemos o direito de almoçar em paz? Continuei a minha refeição e quando fui ao caixa, me deparei com mais dois homens com fuzis na porta do restaurante, foi quando um jovem, aparentando, 25 anos, saiu "escoltado" do mesmo estabelecimento e abriu o seu carro com placa de Belo Horizonte para que os policiais do Gate o revistassem. O meu veículo estava na frente e fiquei super constrangida, pois os policiais não tiravam o olho de mim. Quanta insegurança, Montes Claros virou o destino dos traficantes expulsos do Complexo do Alemão e outros?

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Mensagem N°67491
De: Leonardo Linhares Drumond Machado Data: Terça 3/5/2011 11:41:13
Cidade: Montes Claros - MG  País: Brasil

Em nome de nossa família, agradecemos de coração todo o apoio e solidariedade manifestada pela trágica morte de nosso querido e amado irmão, o empresário e produtor rural, Luciano Linhares Drumond Machado, vítima de latrocínio, na última sexta-feira, na flor de seus 40 anos, casado, pai de uma filhinha de um ano recém completado e que deixa sua viúva grávida de dois meses. Agradecemos também a Deus por ter poupado a vida de nossa querida e amada mãe Maria Lúcia Drumond Pimenta Machado, que, além de ter presenciado o horror da morte de seu amado filho e companheiro Luciano, também sofreu agressões físicas e tentativa de latrocínio, pois somente não morreu pela intervenção divina que fez com que um tiro desferido contra ela "mascasse" e o outro tiro desferido contra ela fosse desviado. Graças à solidariedade e às orações dos amigos da família, estamos conseguindo juntar forças para seguirmos em frente, continuando a trabalhar para sustentar e criar os filhos e a esposa do nosso saudoso irmão e a acreditar na paz, no amor, em Deus, na Justiça e na vitória do Bem sobre o Mal. Ainda afligidos pela imensa dor causada por esta tragédia, convidamos a todos os amigos e a população montesclarense para a missa de 7o Dia em memória de nosso saudoso Luciano Linhares, que será realizada na próxima quinta-feira, dia 05/05/2011, às 18,30 horas, na Catedral, em Montes Claros. Atenciosamente, Leonardo Linhares Drumond Machado.

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Mensagem N°67490
De: Leandro Data: Terça 3/5/2011 10:06:45
Cidade: Montes Claros

Marrone já esteve em Montes Claros pouco mais de 2 meses, neste helicoptero que foi acidentado.

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Mensagem N°67489
De: Morador Data: Terça 3/5/2011 08:21:27
Cidade: Montes Claros/MG  País: Brasil

Aqui no nosso bairro, na parte norte da cidade, há rumores de que há um toque de recolher às 22:00 horas. É o crime organizado avançando sobre o Estado omisso.(...)

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Mensagem N°67488
De: Antônio Eustáquio Freitas Tolentino Data: Terça 3/5/2011 07:43:09
Cidade: Montes Claros-MG

Só ontem, ao ver as fotografias publicadas aqui no Mural do montesclaros.com, é que me dei conta de quem foi assassinado próximo à agência do Banco do Brasil na última sexta-feira e também quem foi um dos mentores do assalto. Não tinha amizade com nenhum dos dois, mas os conhecia de vista. O (...) eu via sempre aos domingos em um clube da cidade, parecendo ser uma pessoa de bem a todos os outros associados. Quanto ao Luciano, era cliente da minha empresa e demonstrava ser uma pessoa íntegra, trabalhadora, alegre e muito ligado à família. Quero deixar aqui registrada a minha tristeza pelo acontecimento trágico e a minha solidariedade e pesar a todos os familiares e amigos da vítima de tão hediondo crime.

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Mensagem N°67487
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Terça 3/5/2011 07:43:55
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

3 de maio

1862 — Nomeados Comissários locais da Instrução Pública, o Vigário Antônio Gonçalves Chaves, Justino de Andrade Câmara e Vicente dos Santos, tomam posse daquelas funções na cidade de Montes Claros.
1900 — Falece o tte. cel. Gregório José Velloso. Nasceu no arraial de Montes Claros de Formigas, a 4 de janeiro de 1825, filho de Antônio Agostinho Velloso e Francisca Rodrigues Cardoso de Sousa. Estabeleceu-se como negociante, em sua terra natal, onde, mais tarde, adquirindo a fazenda das Quebradas, ali residiu por mais de trinta anos, como fazendeiro. Tornou-se industrial como um dos fundadores da fábrica de tecidos do Cedro, componente da firma Rodrigues Soares, Bittencourt, Velloso & Cia., da qual foi o primeiro Diretor. Filiado ao Partido Conservador, eleito Presidente do seu Diretório, a 19 de outubro de 1884. Exerceu vários cargos de eleição e nomeação, tais como o de vereador à Câmara Municipal, Juiz de Paz e outros. Espírito generoso e caritativo, socorria permanentemente a pobreza, especialmente na terrível sêca de 1889 a 1890. Casou-se com dona Joana Batista de Aguiar Godinho.
1913 — Ocorre a tragédia da fazenda de Canoas, no município de Montes Claros, onde são assassinados, a golpes de facão, seus proprietários, cel. Marciano José Alves, sua espôsa, dona Antônia Josefina Alves, sua esposa, dona Antônia Josefina Alves e mais a empregada do casal, de nome Rita.
O cel. Marciano José Alves, que contava 70 anos de idade, nasceu em Mendanha, município de Diamantina, filho de Honorato José Alves e dona Ana Elisa Alves. Era fazendeiro, tendo-se casado com dona Antônia Josefina Alves, a 30 de junho de 1907. Dona Antônia Josefina Alves contava 64 anos de idade e era natural de S. João Batista, Minas, filha de João José de Oliveira e dona Angélica de Oliveira.
1926 - Por decreto de S. Exc. Revma. Dom João Pimenta, Bispo Diocesano, é elevado à dignidade de Cônego Honorário da Sé Catedral de Montes Claros o padre Augusto Prudêncio da Silva que, por várias anos, foi Vigário da Freguesia de Montes Claros.
1941 — O major Alcides índio do Brasil é nomeado para o cargo de Delegado de Polícia Especial do município de Montes Claros.
1946 — Inaugura-se o HoteI Santa Cruz, em Montes Claros. Acha-se instalado em edifício de três pavimentos, à rua Lafetá, n.° 116, fazendo esquina com as ruas Altino de Freitas e Simeão Ribeiro. A bênção das instalações foi oficiada pelo cônego Marcos Van In. O Hotel Santa Cruz é de propriedade do sr. Custódio Rodrigues Pinheiro.
1947 — Chegam em visita a Montes Claros, os membros da comissão de cientistas americanos, suecos, canadenses e finlandeses que vieram ao Brasil a fim de observar, na vizinha cidade de Bocaiitva, o eclipse total do sol, que se dará no dia 20 de maio de 1947. Recepcionados pelas autoridades locais, são-lhes prestadas várias homenagens. A embaixada é chefiada pelo dr. George Briasboreck, do Observatório de Ierkes, e Willians Bay, de Wisconsin, que é astrônomo das Fôrças Aéreas do Exército dos E.E.U.U., e da Expedição da Sociedade de Geografia Nacional.
1955 — São inaugurados os refletores do Estádio João Rebelo, em Montes Claros.

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Mensagem N°67486
De: Hoje em Dia Data: Terça 3/5/2011 07:26:05
Cidade: Belo Horizonte / Mg

Obra fecha a BR-135, em Montes Claros, na quarta-feira - A BR-135 será interditada em quatro trechos, durante quatro quartas-feiras seguidas, para que as empresas responsáveis pela restauração da rodovia coloquem molas em pontes. O primeiro bloqueio acontece na quarta-feira (4). O objetivo é diminuir o impacto causado pelo tráfego de veículos pesados nas estruturas. O engenheiro Antônio Péricles Ferreira Lobo, coordenador do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Montes Claros, diz que a interdição deverá demorar quatro horas nos dois sentidos. Uma das intervenções é a substituição de apoios dos elevados, para adaptação da capacidade da rodovia. As obras de restauração da BR-135 começaram em 2009. Acontecem em um trecho de 300 quilômetros – entre Montes Claros e o Trevão da BR-040. Além da troca do asfalto da rodovia, o trabalho prevê mudanças em 13 pontes, inclusive com o alargamento delas para receber mais de dois veículos simultaneamente.Conselho para motorista é programar viagem - Na quarta-feira, o bloqueio será realizado na ponte sobre o Rio Cachoeira II, na entrada de Bocaiúva. No dia 11, no Rio da Onça, perto da cidade de Engenheiro Navarro. No dia 18, no Córrego Lavagem, no mesmo município. E, por fim, no dia 25, no Rio Gameleira, em Joaquim Felício. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fará a interdição das áreas durante a o intervalo para as obras. Também controlará o fluxo dos veículos em cada pista. O chefe da Delegacia da PRF em Montes Claros, inspetor Antônio Marcos, orienta motoristas a decidir com antecedência se pegarão desvios ou se vão esperar a liberação da ponte. Para quem segue em direção a Belo Horizonte, a alternativa é usar a BR-365 passando por Pirapora e, em seguida, a BR-479, de Várzea da Palma a Corinto. O trajeto aumenta a viagem em 90 quilômetros.

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Mensagem N°67485
De: José Prates Data: Segunda 2/5/2011 16:21:36
Cidade: Rio de Janeiro - RJ

Ensino Municipal em MOC

José Prates

O ensino fundamental em Montes Claros teve uma extraordinária importância na vida cultural da cidade, pela sua qualidade. O grupo Escolar Gonçalves Chaves tem destaque especial na cultura da cidade não, apenas, por ter sido o primeiro a instalar-se ali, mas, pela qualidade do ensino que nele era ministrada, desde sua instalação por volta de 1909, mantendo-se assim por longos anos. Basta dizer que Dr. Plinio Ribeiro, Darcy Ribeiro, Dr. Hermes de Paula, Simeão Ribeiro fizeram o curso primário no Gonçalves Chaves e são ícones da cultura montesclarense junto com Jair de Oliveira, Mario Ribeiro que atestam o nível elevado do ensino fundamental daquela época. Aliás, Montes Claros sempre foi referencia na educação primária, atraindo jovens de outras cidades para as escolas ali em funcionamento. Não era, porem, a boa qualidade do ensino exclusiva nos estabelecimentos estaduais, porque as escolas municipais que começaram a funcionar desde 1897 sempre apresentaram um ensino de qualidade, algumas em nível superior às escolas estaduais. Tivemos Prefeitos interessados na educação fundamental como o Dr. Alfeu Quadros e Simeão Ribeiro que deram grande apoio e incentivo a esse ensino, colocando Montes Claros num nível elevado da educação fundamental, quer municipal ou estadual pelo esforço e dedicação de seus mestres como as Professoras Mathildes e Marucas que dirigiram o Gonçalves Chaves na década de cinqüenta.
Mesmo residindo distante, o nosso apego a Montes Claros, cidade que temos como terra natal, nos leva a interessar por tudo que se passa ali, fazendo-nos rejubilar com aquilo que lhe enaltece, como, entristecer com aquilo que lhe machuca, lhe prejudica. afetando os seus filhos com a qualidade do que lhes oferece. Há pouco, conversando com um conterrâneo que, por acaso, encontramos no aeroporto Santos Dumont, aguardando a hora do vôo para regressar à casa, entristeceu-nos o que nos falou a respeito das escolas municipais onde é ministrado a educação básica, hoje, em Montes Claros. Não disse, propriamente, que a qualidade caiu, mas, o desinteresse da Prefeitura Municipal pelo ensino fundamental sob sua responsabilidade apequenou-se, trazendo embaraços à sua consecução. O assunto escolar surgiu em nossa conversa quando lhe pedi noticias da esposa. Ela é professora numa escola municipal e eu não sabia. Contou-me, então, da apreensão dos professores que sentem a falta de estrutura para condução do ensino como, por exemplo, coordenação, falta de supervisores, e até mesmo a falta de professores em algumas escolas municipais. Segundo ele, existe o interesse dos mestres em ministrar um ensino eficiente, mas, faltam-lhes as condições para isso, deixando-os totalmente desmotivados .
Gente, vamos recordar o passado de uma Montes Claros líder do Norte de Minas em todos os sentidos: do comércio à educação. Tudo funcionava perfeitamente porque havia interesse, entusiasmo e profissionalismo. Hoje, em nossos dias, deve estar acontecendo algo que não podemos entender. Não acreditamos que seja desinteresse das autoridades responsáveis, como Prefeito, Vice Prefeito e Secretários, principalmente, da Educação. Alguma coisa que pode e deve ser corrigida. A boa vontade e competência de um homem como o Prefeito de Montes Claros, pelo menos até onde o conhecemos, vai fazer isto. Não vai demorar muito e boas noticias vamos ter com referencia ao ensino municipal em nossa terra, não porque a maioria tenha estudado em escola pública, mas, porque existe nas autoridades, com certeza, o interesse de mostrar ao mundo a cultura montesclarense, como nos velhos tempos do saudoso Darcy Ribeiro, formado no Gonçalves Chaves.


(José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)

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Mensagem N°67484
De: Ademir Alex Pereira Data: Segunda 2/5/2011 16:18:05
Cidade: Rio Verde-GO  País: Brasil

De todas as mensagens que ví sobre o barulho dos carros em Montes Claros, a sua foi a mais sensata e completa. Da até medo de voltar para Montes claros e ter de passar por tanto barulho. Aquí em Rio Verde até os hinos de louvor em igrejas são rigorosamente combatidos. Dia desses encerramos o culto às 09:30, fomos para a casa do Pastor no fundo da igreja e logo no segundo hino que cantamos (10 Pessoas), a patrulha chegou com aparelhagem medindo os decibéis oriundos do nosso pequeno grupo.Tenho pena dos Montesclarense que precisam descansar...

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Mensagem N°67483
De: Maria Aparecida Data: Segunda 2/5/2011 14:09:16
Cidade: Montes Claros

Crianças quando estão com fome choram porque não sabem falar. Penso que os jovens barulhentos estão gritando por alguma carência. Qual será? Do amor ao próximo ou do amor do próximo. Sábado percebí a rebeldia de um jovem quando passando próximo a mim, ele diminui o som, e eu disse baixinho "por favor".Ele numa rebeldia tamanha gritou vou aumentar "por favor" e aumento o som do carro parece que até o último volume, foi quando percebí que ele estava gritando por atenção.

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Mensagem N°67482
De: Alberto Sena Data: Segunda 2/5/2011 09:11:51
Cidade: Montes Claros/MG

Reflexão sobre o crime e a mídia

Alberto Sena

O artigo assinado pelo jornalista Oswaldo Antunes – ‘A mídia e o crime’ – teve num átimo o condão de me transportar de volta à década de 1970. Naquela ocasião, na cobertura de polícia para o jornal Estado de Minas, trabalhava sob a direção de Wander Piroli, que além de jornalista egresso do combativo jornal Binômio, era escritor, um dos mais importantes da literatura brasileira, autor de livros como ‘A mãe e o filho da mãe’, ‘Minha bela putana’ e outros mais.
As pessoas não conseguiam entender como um escritor da estatura de Wander Piroli era ‘editor de polícia’ do jornal Estado de Minas. Havia um surto literário em Minas, pois além de Wander surgiram, para a nossa alegria, escritores como Oswaldo França Júnior, Roberto Drummond, Luís Vilela, entre outros, figuras sempre presentes ali na editoria de Polícia do antigo ‘jornal dos mineiros’.
Em companhia de repórteres como Fialho Pacheco, ele, que acabara de fechar acordo tácito com a imprensa para deixar de publicar ocorrências de suicídios, e Paulo Narciso frequentei muito o Departamento de Investigações da Polícia Civil, em Belo Horizonte, na Lagoinha. Naquela época, não havia as seccionais. Com exceção da Delegacia de Furtos e Roubos, todas as demais funcionavam ali na Lagoinha.
No dia a dia era uma correria só; um subir e descer escadas à cata de notícias e muito mais ainda atrás de um furo de reportagem. Naqueles dias o furo de reportagem estava em voga. Hoje nem tanto, com essa facilidade de comunicação, todos os jornais têm a mesma cara e noticiam os mesmos acontecimentos.
Ali, onde também funcionava a masmorra batizada de ‘Depósito de Presos’, vimos de quase tudo que se podia ver num lugar para onde se afunila o que há de pior na sociedade: os assassinos, os ladrões e assaltantes, os estupradores etc.
De um dia para o outro ali estava eu, acostumado a cobrir ocorrências policiais em Montes Claros, onde ‘até cachorro anda devagarzim’, segundo concluíra um dos meus filhos, aos dois anos de idade.
Com o tempo pude perceber toda a carga negativa dessa cobertura de polícia. Se antes os jornais publicavam as ocorrências policiais mais para mostrar aos cidadãos como não se deviam comportar em sociedade, porque podiam ser presos pela polícia e ter o nome escrachado no jornal, logo tudo mudou. Pude perceber que não só a publicação de suicídio estimulava a ocorrência de outros casos semelhantes.
Entrevistei várias pessoas no dia a dia e no final entrava com a pergunta fatal: ‘Por que você fez isto’. Vários foram os casos em que ouvi a resposta: ‘Um amigo fez isto, apareceu na TV e a foto dele foi publicada no jornal e eu também queria a mesma coisa’. Uns querem aparecer bem, mas em meio à sociedade há quem queira aparecer a qualquer preço. São os doentes de patologias várias no meio de nós.
Quando aconteceu o massacre de Realengo, no Rio, eu disse à Cynthia Bernis, integrante da ‘República do Pequistão’ no âmbito do FaceBook, sobre o perigo de a mídia fazer justamente o que acabou fazendo em relação ao caso. O autor dos disparos, cujo nome me recuso a publicar, acabou sendo mostrado de quase todos os modos. Para as mentes doentias, que precisam de um estímulo a fim de mostrar sua loucura, o que fizeram com o atirador é um prato cheio.
Mas foi lá atrás, na década de 1970, quando o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) lançou o jornal ‘Pauta’, que, como repórter da Editoria de Polícia do Estado de Minas, e um dos ganhadores do Prêmio Esso de Jornalismo de 1977, com o ‘Caso Jorge Defensor’, me convidaram para escrever sobre os rumos da cobertura de polícia na mídia.
Escrevi o artigo e enfatizei justamente isto: ‘a cobertura de polícia na imprensa, da maneira como é feita, estimula outras ocorrências semelhantes’. Lembro-me bem de que o então Editor Geral do Estado de Minas, Cyro Siqueira, estranhou a minha observação. Considerou-a ‘uma incoerência’ da minha parte, como ‘repórter de polícia que era’, coisa que nunca fui.
Naquela ocasião, eu era um simples repórter. A cobertura de polícia era – como foi – uma função eventual. Cumpri minha pena. Mas continuo repórter, sempre.

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Mensagem N°67481
De: Augusto Vieira Data: Segunda 2/5/2011 01:02:19
Cidade: Belo Horizonte

MEU QUERIDO VOVÔ DONATO

Donato Alves Quintino, filho de Olympio Quintino, que quase foi padre, e de uma linda morena de olhos verdes, Carolina Alves Quintino, conhecida por “Calu”, foi criado na Fazenda das Quebradas, a uma légua de Montes Claros. Mudou-se para a cidade e estabeleceu-se no comércio de loterias. Jogou baralho, amigou na zona, bebeu e fumou. Um dia perdeu quase tudo que tinha no jogo. Jacyntha escorraçou a mulher da cidade, negou-se a assinar escrituras aos credores e foi à máquina de costura ajudar a pagar dívidas. Nunca mais jogou esse Donato. Bebida só moderadamente e, de vez em quando, com prazer, um cigarrinho, fazendo biquinho, com os lábios, para expelir a fumaça. Tornou-se pão-duro e, com os lucros da agência lotérica “A Preferida”, construiu prédio no centro da cidade e adquiriu outros imóveis. Tocava violão divinamente, compunha e fazia fundo musical dos filmes do cinema mudo. Vivia cercado de amigos. Até bem pouco antes de morrer, quando o visitava, me oferecia um “drink dreher” numa tacinha, pegava outra na qual eu lhe servia uma dose, pedia que eu lhe lesse a correspondência e as respostas – tornara-me seu secretário – que trazia e, depois, que portasse o pinho e lhe tocasse algumas músicas. Afinava o instrumento como ninguém. Tratávamo-nos por Zeb, apócope de Zebedeu. Foi meu padrinho de batismo, com vó Menininha. Sovina, num aniversário de tio Augusto Getúlio, deu-me uma nota de vinte, novinha. Estranhei, acostumado a ganhá-las apenas em ocasiões especiais e, surpreso, disse-lhe que não era o aniversariante, mas o tio xará. Ele, de imediato: — me devolve o dinheiro, menino! Já começara a sonhar com as balas e os picolés. Odiava futebol. Dizem que tio Carlyle veio estudar em Belo Horizonte e Zeb ligou o rádio e ouviu o locutor gritar: — gol de Carlyle! Mandou buscar o filho de volta, na suposição de que o famoso goleador do Atlético fosse o próprio. Quando inauguraram o Estádio João Rebello, do Ateneu, Zeb compareceu e foi aplaudido, de pé, por mais de cinco mil pessoas. Eu, menino, na arquibancada, senti o maior orgulho em ver como meu avô era querido. Os aficionados pelo esporte bretão devem ter pensado que, a partir daquele momento, Zeb mudaria de opinião. Que nada, essa foi a única vez que ele frequentou um estádio de futebol. Deve ter ido porque haviam dado o nome do estádio a um filho de um de seus maiores amigos, “seu” Jayme Rebello. Contaram-me que, já com as visões obnubiladas pela idade, sentados na porta de “A Preferida”, agência lotérica de Zeb, ele, Zé Luiz Barbosa e “seu” Mundinho Dias, batiam papo. Passaram duas mulheres gostosas e eles começaram a fazer fiu-fiu para elas, exclamando: — que bundas, que coxas, que seios! Eram as filhas de Zeb, Lena e Consuelo. Numa tarde de verão, Zeb estava no quintal, tomando banho de sol e alguém, da rua, quis derrubar um abacate. A pedra atingiu-lhe a cabeça e deu coágulo. Operou em Belo Horizonte. Inventamos que havia recebido sangue de um rapaz de dezoito anos, para animá-lo a recuperar-se. O velho sentiu-se moço e virou onça. Quis, vó Zizinha já falecida, até casar-se com uma empregada novinha que cuidava dele. A moça não aceitou a proposta e casou-se com um PM. Tio Geraldo, solteirão e comedor, apelidado Cabacinha, filho que residia com Zeb, quando ele chegou, restabelecido, dele se aproximou, carinhoso, ainda na rua, pedindo-lhe a benção. Zeb respondeu, nervoso: — que bença qual é o quê, corno! Cabacinha ficara em casa, durante toda sua doença, sozinho, com a moça. Senil ciúme doentio. Alguns dias depois Zeb pediu-me que o levasse a uma visita ao casal. Entrou no casebre, em bairro periférico, estando o soldado a limpar um revólver, e disse nervoso: — pois é, foi casar com soldado, tá morando, dormindo e comendo mal. Se tivesse casado comigo, estaria andando de Ford Galaxie. Corri, temeroso, para perto do marido e convenci-o a relevar o que ouvira, fundamentando minha tese em doutoral palavrório sobre arteriosclerose. Felizmente o homem compreendeu a senilidade de Zeb. Ele censurava meu pai pelo alcoolismo, cujos danos à vida bem conhecia. Quanto eu tinha dez anos, discutimos acaloradamente, porque, um dia, em nossa casa, ausente meu pai, ele o feriu moralmente. Deve ter-se arrependido do que dissera, porque na manhã seguinte apareceu sorridente, puxou conversa e fizemos as pazes. Meu pai, por sua vez, tinha algumas mágoas da família de Zeb que, com o tempo, se dissiparam. Quando nervoso, querendo chamar-nos de ignorantes, externando esses seus sentimentos, esbravejava: — Quintino! Queixava-se de que Zeb não o indenizara por um barracão e muro que fizera num terreno que lhe havia dado para construir casa, logo depois do casamento, e que lhe tomara para que nele residisse tia Babia, separada do marido. Queixava-se também de que ele lhe negara um aval. Hoje, só consigo me lembrar desse meu querido amigo Zeb, grande avô, com um apertozinho no coração, que quase me leva a chorar de tanta saudade.
Conheci alguns irmãos e irmãs de Zeb, meus queridos tios Job e Noé, e minhas queridas tias Generosa (Yayá), Bemvida e Flora. Tia Yayá eu dizia que era minha terceira mãe, porque a primeira era Nossa Senhora e a segunda minha mãe mesmo. Ela cercou-me de carinho em minha primeira infância e participou de quase todos os eventos importantes de minha vida, especialmente do primeiro casamento e das formaturas. Tia Bemvida tocava violão muito bem e com ela e tia Yayá aprendi os primeiros acordes de violão.
Convivi bastante com meus tios, filhos de Zeb. Eles são sete, pela ordem de nascimento: Geraldo (Cabacinha), Maria José (Babia), Consuelo (Yeyê), Carlyle (Lai), Graice (Dei), Luiz e Margarida (Margô). Deles, atualmente, só estão vivos minha mãe Maria Helena (Nininha ou Lena, com quase 86 anos), Graice (com 80 anos) e Luiz, também com mais de 80 anos, que se tornou fraterno amigo de meu pai e um dos maiores médicos que Montes Claros já conheceu. Devo a ele, pela amizade e carinho dedicados a meus pais, favores que dinheiro nenhum deste mundo pagará. Em todos os momentos aflitivos de nossas vidas ele sempre se fazia presente e uma vez salvou a vida de minha mãe, doando a ela seu precioso sangue, numa complicada cirurgia que quase a levou de nós.
Zeb e vó Zizinha (Jacyntha de Quadros Sá Quintino) foram pais extremosos e queridíssimos por todos os netos.

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Mensagem N°67480
De: Felipe M. Data: Segunda 2/5/2011 00:04:52
Cidade: Montes Claros

osama bin laden está morto! está passando agora no globo news, eua afirmam que osama bin laden está morto! e dizem que o corpo do homem mais procurado do mundo está em poder do governo estado-unidense!espero(amos) que não seja um blefe ou um engano!

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Mensagem N°67479
De: Fátima Data: Domingo 1/5/2011 23:09:39
Cidade: Montes Claros

É. Realmente não sei o que tá acontecendo nesta cidade, ou melhor, tudo pode acontecer por aqui. Já são 23:12h, um carro estacionado ao lado do Posto no Triangulo da Impunidade, com um som ensurdecedor, sem nenhum tipo de constrangimento. (...)

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Mensagem N°67478
De: Gilson Data: Domingo 1/5/2011 22:21:40
Cidade: Arujá - SP  País: Brasil

Conheci Montes Claros em 2001, estive aí a trabalho, fazendo uma pesquisa sobre o meio ambiente, nesse maravilhoso recanto no meio do cerrado, lugar que tem o céu mais bonito que já vi ( e olha que já viajei por diversos lugares do Brasil e do mundo), mas o que mais me encantou foi o jeito de ser do povo montesclarense. Por isso é com grande tristeza que acompanho tantas notícias sobre a violência e a banalização da vida também em Moc. Uma palavra de cautela para essa gente especial e maravilhosa de Montes Claros, que com razão se encontra chocada com tantos assassinatos: Não se deve no calor dos acontecimentos criticar os direitos humanos, pois sem eles a barbárie ganhará espaço cada vez maior e já não saberemos distinguir quem é do bem ou quem é do mal. As leis devem sim ser revistas e com maior ênfase à efetiva igualdade (social) entre os cidadãos, pois por enquanto sabemos que essa igualdade só existe no papel. A vida deve ter o mesmo valor, mesmo a do cidadão de poucos recursos. Mas concordo que as pessoas de bem estão perdendo espaço com uma velocidade assustadora. Não vamos nos esquecer amigos, que a Justiça é a condição essencial para que exista paz. Um abraço a todos e a minha humilde solidariedade a este povo trabalhador, hospitaleiro, maravilhoso, único, do qual jamais me esqueci.

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Mensagem N°67477
De: Efemérides - Nelson Vianna Data: Segunda 2/5/2011 07:15:04
Cidade: Montes Claros/MG

(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

2 de maio

1856 — A Lei mineira n.° 763 “encorpora ao município do Serro do Grão Mogôr a Freguesia do Itacambira, desmembrada do de Montes Claros de Formigas”.
1886 — É organizada a seguinte Tabela de chegada e de Saída da do Correio de Montes Claros para as cidades de Diamantina e Grão Mogol.
Chega Dias Sai
Jan., Maio, Ag., Nov. 1, 5, 9, 13, 17, 21, 25, 29. Abril e Dezembro.
Fev.;Mar, Jun.;Jun., Set. 2, 6, 10, 14, 18, 22, 26, 30. Julho e Outubro.
Abril e Dezem. 3, 7, 11, 15, 19, 23, 27, 31. Jan., Maio, Ag., e Nov,
Julho e Out. 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28. Fev., Março, Junho e Set.
1924 - Iniciam-se em Bocaiúva, os serviços de terraplenagem o ramal de Montes Claros, em rumo desta cidade, E. F. Central do Brasil.
1957 - Falece Pedro Montes Claros. Nasceu nesta cidade, onde exerceu, por muitos anos, a profissão de bairro e cabeleireiro. Era casado com dona Amália Amorim.
1960 - E inaugurada a Escola de Enfermagem Obstétrica, com o curso de Parteira, criado pelo Instituto dr. Antônio Teixeira de Carvalho, com a colaboração do Centro de Saúde de Montes Claros e do Serviço Espeial de Saúde Pública. A aula inaugural foi ministrada pelo dr. Hermes de Paula, Chefe do Centro de Saúde de Montes Claros.
1961 – É assinado pelo Govêrno do Estado o ato de nomeação da sra. Carmelita Machado Amorim para o cargo de Escrivã do cartório de Distribuição da cidade de Montes Claros.

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Mensagem N°67476
De: Paulo Sousa Lima Data: Domingo 1/5/2011 20:15:15
Cidade: BH

Cá do meu canto, fico pensando quanto à violência que assola monsclaros. A cidade cresceu espacialmente sem nenhuma regra ou Diretor e seus espaços foram ocupados por ricos e pobres sem nenhuma área cuidada ou protegida; virou quase uma metropole, com os usos e costumes de grande cidade, libertária e libertina, capaz de estimular o surgimento de novos movimentos sociais para o bem e para o mal. É claro que o Estado, no sentido amplo da palavra, não consegue acompanhar este movimento social de urbanização desesperadamente desarticulada. O governo estadual, e seus braços institucionais, um dos quais policial, está sempre atrás das novidades que se implantam na cidade: assaltos, roubos, assassinatos, tráfico que se torna mais amplo e mais competente: da maconha à cocaina e desta ao crack; violência no trânsito, nos bares e nas familias. O governo municipal, hoje impotente em muitas áreas e incompetente em quase todas as outras, assiste de cadeira a crise se alastrar na cidade. Pergunto a mim mesmo, onde o estado policial que foi tão eficiente e perverso no período da ditadura se perdeu em um trabalho até meio idiota de fazer a mesma coisa o tempo todo - prende-solta; prende-solta - e não consegue mais fazer inteligência policial para mapear este movimento criminoso na cidade das sapucaias e desarticular de forma eficiente e eficaz o crime que hoje, visto daqui, com pesar, só pode estar organizado como uma verdadeira mafia local. A repetição de crimes por motoqueiros já devia ter alertado as corporações civil e militar para atuar na raiz deste mal. Onde estão os profissionais destas corporações formados pelas escolas especializadas de formação de policiais? Onde o pensar estratégico está guardado: nas apostilas dos cursos? Por que não na prática cotidiana de previnir que é mais efetivo que reprimir? Estou muito triste com todas estas notícias.

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Mensagem N°67475
De: Oswaldo Antunes Data: Domingo 1/5/2011 10:16:30
Cidade: Montes Claros

Morte, estágio de energia

Oswaldo Antunes

A passagem do industrial mineiro José de Alencar pela vida publica foi curta: durou o tempo de se constatar no seu organismo uma enfermidade que o levaria à consumação. Antes, não participou de política partidária. Saiu, corajosamente, de cargos na classe empresarial, para eleger-se senador e logo depois Vice Presidente da Republica. Mereceu ser apontado como exemplo de vida produtiva, e sob os holofotes da curta vida publica, mostrou a possibilidade de viver sem temor. Esse aspecto predominou na admiração de seu comportamento. Mas, tão importante quanto não a temer foi a postura de falar da morte próxima com naturalidade e até bom humor. Não teve a preocupação de esconder a morte em um momento de justificável culto à beleza da juventude e suas esperanças de desfrutar a vida, principalmente com os avanços dos conhecimentos científicos. Talvez nunca antes na sociedade moderna se tenha evitado tanto o tema obrigatório da morte biológica. Evitado, ignorado e negado por uma equivocada cultura religiosa. E, por conseqüência, a velhice passou a ser, inclusive com leis especificas de proteção, um estado especial, um estagio a ser temido. Fomos ensinados a temer o após morte e sofremos as conseqüências. Todas, ou quase todas, as religiões apontam a inevitável fase terminal de mutação do ser vivo como possibilidade de outra vida de acerto de contas. O teólogo Leonardo Boff publicou no jornal O Tempo, não faz muito tempo, um artigo que, bem refletido, sugere o que vem a ser o desconhecido pós-morte. “Não existe matéria, tudo é energia” – mostrou como a ciência chegou ao átomo, do átomo às partículas subatômicas e aos feixes de onda, até encontrar a energia de fundo, o vácuo quântico, que os cientistas consideram a fonte e origem de todos os seres. A ser essa a imaginável e mais aceitável metáfora daquilo que significa Deus, a noção de como seria a presença e atuação de Deus no mundo está pedindo uma revisão. O que modificaria a visão do pos-morte e fariam mais benignos os conceitos e significados de morte, céu, inferno, juízo, culpa, pecado e outros da arquitetônica clássica da teologia. Não é suficiente constatar que esses conceitos são fruto de uma pura e simples metafísica aristotélica-tomista. Porque desde muitos séculos o remorso por culpas inexistentes, o medo de um juízo final mal entendido, com pagamento eterno pelo pecado de viver um átimo da eternidade, fazem o homem temer e evitar o tema final de sua volta à origem divina e absorção pela energia que tudo cria e renova. A noção mais benigna de Deus com aceitação, para a trajetória do homem, das leis que regem o universo cósmico, talvez seja o melhor caminho para se chegar ao inevitável que, ao ser escondido e negado, provoca medos e insegurança. E não há porque temer a volta ao ponto de partida.
Cidade: Montes Claros/MG
País:

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