Mural

O jornal Estado de Minas, edição desta sexta-feira, dá como provável a saída da deputado Ana Maria Ataíde Vieira, que ocupa vaga de suplente na Assembléia de Minas. Teria sido atingida pela nova interpretação da lei da ficha suja, dada pelo Supremo Tribunal Federal. A validação de votos dados a candidatos sub júdice alteraria o coeficiente eleitoral, mudaria o jogo das cadeiras e a deputada perderia a suplência. Agora, resta esperar. Em Brasília, comenta-se muito que o julgamento do Supremo ainda vai dar pano para muitas mangas, de variados tamanhos. O desarranjo final virá mesmo quando a corte novamente se reunir para julgar a legalidade de mais dois fortes questionamentos jurídicos da lei de iniciativa popular - a retroatividade da lei para prejudicar e o princípio da presunção da inocência. A caminho, estão por vir muitos tremores de terra no território minado da política.

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Não há mais administração pública, nesse sentido, no Brasil. Há projetos de eleição e de reeleição, desde que o vaidoso presidente FHC decidiu ficar no poder por 8 anos. A emenda da reeleição deve cair, justamente porque virou fumaça a preocupação com o bem comum. Os atuais ocupantes ainda terão o direito de se reelegerem. Pior para o cidadão e para quem deseja honestamente um País melhor para os filhos. Outro detalhe: até as chefias policiais estão sendo decididas por critérios apenas políticos, o que transfere aos deputados-padrinhos a responsabilidade pela insegurança pública generalizada. O povo começa a identificar quem são os políticos que se movimentam por trás dos cargos para que a população permaneça exposta a todo tipo de bandidagem, sem esperança de melhoras. A fatura pode vir nas eleições, com uma mudança radical no quadro dos eleitos. Tudo, ou muito mudou nos tempos de internet e comunicação instantânea. E muitos não notaram. O "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" nunca foi tão atual. (...) Cuidem-se os políticos que se pretendem eternizar nos cargos, semeando ventríloquos em lugares nunca antes imaginados. (...)

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

25 de março

1930 — Falece, em Belo Horizonte, o dr. Olintho Martins da Silva. Nasceu em Araçuaí, Minas, a 17 de junho de 1887, filho de Lívio Martins da Silva e dona Laudelina Maria de Araújo Martins. Fêz o curso primário em sua terra natal, o secundário no Colégio Dom Bosco, de Cachoeira do Campo, bacharelando-se em Ciências e Letras a 14 de maio de 1904. Matriculando-se na Faculdade de Direito de Belo Horizonte, diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais a 5 de dezembro de 1909. Nomeado para o cargo de Promotor de Justiça da Comarca de Montes Claros a 2 de dezembro de 1910, tomou posse do cargo de Juiz Municipal da referida Comarca a 6 de maio de 1912. Foi Presidente da Câmara Municipal de Jequitinhonha e Deputado Estadual à Assembléia Legislativa do Estado de Minas, de 1918 a 1930. Quando Juiz Municipal de Montes Claros, fundou, ao lado do cel. João de Andrade Câmara e outros, a Escola Normal Norte Mineira desta cidade, em 1915, da qual foi o primeiro Diretor. Grande conhecedor de Direito, notável orador, distinguiu-se na campanha do Civilismo, batendo-se pela eleição de Ruy Barbosa.
1945 — Realiza-se uma assembléia geral dos sócios do AeroClube de Montes Claros para a eleição da sua Diretoria para o período de 1945/1946, tendo sido eleito Presidente de Honra o dr. Alfeu Gonçalves de Quadros; Presidente efetivo, Antônio Lafetá Rebelo.
1956 — Realiza-se a eleição do nôvo Conselho Diretor Rotary Clube de Montes Claros para o ano rotariano 1956/1957, sendo eleito Presidente o dr. Áflio Mendes de Aguiar.
1959 — E’ sancionada pelo Prefeito Municipal de Montes Claros a lei n.° 430, que estabelece o Brasão de An do municipio de Montes Claros: “Sendo Prefeito de Montes Claros o sr. Simeão Ribeiro Pires e a Câmara Municipal composta dos seguintes vereadores: João Valle Maurício, Presidente; Benoni Gomes Mota, Vice-Presidente; José Laércio Peres de Oliveira, Secretário; dr. Áflio Mendes de Aguiar, dr. Arthur Fagundes de Oliveira, dr. Geraldo Corrêa Machado, Joaquim de Abreu Silva, José Avelino Pereira, José Linhares Frota Machado, José Maia Sobrinho, dr. Mário Ribeiro da Silveira, Pedro Mrtins de Sant’Ana, Raymundo Lyrio Brant, dr. Róbson Crusoé Loures de Macedo Moura, dr. Ubaldino de Assis Oliveira.
“O Povo do município de Montes Claros, pelos seus representantes decreta e eu sanciono a seguinte lei: “Art. 1.º — E’ aprovado como Brasão de Armas do município de Montes Claros e emblema representativo, o escudo feito conforme o desenho e seguinte descrição de autoria do Engenheiro Nelson Washington Vianna:
“Consta êle de escudo português, lembrando uma das origens da nacionalidade brasileira, encimado pela coroa mural de cinco tôrres, designativa de cidade. No interior do escudo e na parte superior, ostentam-se duas flôres de lis, simbolizando Nossa Senhora da Conceição e São José, sob cuja invocação foi dado o povoado. Dispostos logo abaixo, vêem-se os “montes claros”, lembrando a denominação da Cidade. Destacam-se duas datas, uma de cada lado do escudo: 1707, da fundação do povoado e 1857, da elevação da Vila à categoria de Cidade. Finalmente, na faixa que se representa sob o escudo, acha-se gravado o versículo do Salmo “sub umbra alarum tuarum”, que me foi sugerido como adequado ao conjunto pelo historiador dr. Augusto de Lima Júnior, considerado a ridade em heróldica.”
Art. 2.° — Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.”
— Pela lei n.° 424, é criado o cargo de Consultor Jurídico da Prefeitura Municipal de Montes Claros.
— Pela lei n.° 427 é concedida a isenção de impostos Companhia Telefônica de Montes Claros.
— A lei municipal n.° 429 autoriza a abertura de concorrência pública para construção e exploração de uma Estação Rodoviária, na cidade de Montes Claros.
— A lei municipal n.° 432 delimita a zona comercial cidade de Montes Claros e estabelece normas de abertura de ruas e alinhamentos de construções.
— A lei municipal n.° 433 cria a Bôlsa de Estudos Cidade de Montes Claros, destinada aos alunos pob! que mais se destacarem nos cursos primários.

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Agora é contar com as chuvas últimas da Semana Santa, pois a atual temporada parece ter chegado ao fim. Em Montes Claros. Agora, são dias se encurtando - até o menor deles em 21 de junho. Seis meses crescendo, seis meses diminuindo, o eterno perfeito pêndulo do Cosmos.

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Confiante na longa impunidade, mais uma vez a boate sem tratamento acústico no triângulo da impunidade volta a tirar o sono da vizinhança. Até quando as leis serão descumpridas? Por proteção misteriosa de quem? (...) Ainda bem que toda a cidade é testemunha.(...)

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Há pouco encerrou-se a partida entre BMG/Moc e Minas. Muito embora a resistencia a equipe de Montes Claros foi eliminada pelo Minas, portanto fora da final da superliga de voley.

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Acidente entre duas carretas, felizmente sem vítimas, deixa o tráfego numa pista só, na subida da serra para Bocaiúva.

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Primeiramente, gostaria de agradecer ao José Ponciano as explicações dadas. Se todos agissem assim, com certeza teriamos melhores conhecimentos e resultados em diversas áreas, inclusive algumas famosas de tantas reclamações aqui no mural. Com relação à captação de água do rio Jordão, em Israel, está até mesmo causando uma enorme diminuição do nível do mar morto, que tem naquele rio sua maior fonte de agua. Com relação ao monte Hermon, já existe preocupação com relação a contínua diminuição da quantidade de neve que o mesmo acumula no inverno. Toda discussão é saudável, notadamente quando se trata do interesse de todos nós que aqui residimos com nossas famílias e amigos.No entanto, ratifico que entendo necessário um estudo completo, tanto do solo como da água subterrânea em nossa região, para que, em futuro próximo, não tenhamos desastres naturais de grande monta, o que, sem querer ser dedundante, seria um completo desastre, tendo em vista o completo despreparo tanto da população quando das construções aqui existentes. Também que "fazer barulho", no bom sentido, para que seja logo instalado o sismógrafo, que em muito ajudará os profissionais da área. Que continuemos a debater. Só temos a ganhar com isso.

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Vejam como é importante este espaço, reparem que todas vezes que surge um tema, tiramos muito proveito.As considerações do Norberto Felicíssimo Prates mens: 66986 demonstra o interesse que todos nós muralistas temos.Israel tem vários poços artesianos, porém, em rochas Basálticas que, por natureza deram origem as tectônicas, tanto que a maior fenda/depressão do país originou-se de uma atividade sísmica. Na palestra do chefe do Obsis/UnB, Dr. Lucas Vieira Barros na Amans ele citou os terremotos em Israel. A maioria das captações de Israel estão no Rio Jordão (o maior do país), as outras em pequenos córregos de vazão baixas e sazonais, lá tem outra fonte de água que é o Monte Hermon que acumula neve todos os anos durante o inverno e no verão o derretimento faz a água descer para orla dando vida aos rios e a agricultura.O aquífero Guarani tem uma geomorfologia não muito diferente de Israel , suas áreas de recargas estão no Arenito e rochas basálticas , onde a agua de chuva alimenta lençóis muitos profundos, dai, o fato de poços perfurados nele terem profundidades impressionantes, exsemplo: - um poço na cidade de Frutal com 1.200 metros de profundidade; na palestra citada o Dr. Barros falou dos abalos sísmicos no Triangulo Mineiro inicio do Guarani.
Montes Claros é diferente, estamos no cárstico região cheia de cavernas e galerias imensas, uma super explotação de agua nos condutos freáticos pode provocar dolinas de colapso, caverna vertical e principalmente salão de abatimento ou queda de teto de caverna, por isso que sempre digo, que depende de estudos detalhados.Exploração de combustíveis fosseis são muitos profundos para avariar a litosfera, também não entendo deste tema.Os poços do DER e Praças tem exploração insignificantes, sempre preocupei com milhares de poços sem licença e/ou controle sazonal que secam nascentes que ainda estão na nossa memoria, tenho saudades do pântano do São José. Para tirar uma licença (outorga) de um poço tem várias condicionantes, entre elas a aproximidade entre eles.

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Outro final de tarde

Trafego "en passant" pela Avenida Sanitária e já ocorre o lusco-fusco do entardecer. A boca da noite tem uma atmosfera própria de permeio ao clima abafado que a envolve. Acontece sem um significado maior quanto ao poder dissolvente do tempo.
Pela borda da esquina próxima aparece o crepúsculo morno e sedutor como as mãos de uma mulher. Nas calçadas, estacionamentos, bares, restaurantes da moda já há uma suspeita de frenesi. Pelas ruas passam condutores apavorados, caronas tensas ora estáticas ora se balançando como o boneco João Bobo.
Janelas estão abertas ao hiper-realismo que proporciona a noite. Já circulam seres em busca de um calor e conforto etílico. Temporariamente reconfortante.
Através da transparência da porta de vidro do salão de eventos vejo os pigmentos naturais em uma tela de Márcia Prates. A arte sugere uma mística mexicana de Frida e uma eventual magia de Somoza.
Sinto olhos atentos a observar a minha frágil alma plástica através da janela dos meus olhos com olheiras. Um sorriso de um quase afeto e um instante surreal. Doris Araújo traz na cabeça uma tiara de flores artificiais e multicoloridas e canta uma rima poética.
Luis Carlos Peré com sua bolsa de “jaberrou” e o boa praça Reinine Canela, assinam a noite com um sorriso de bem com a vida. Teo Azevedo musica e metrifica os poemas esquecidos do bardo João Chaves: Moreninha, Triste Recordação e Divino Mestre.
O sax Stein de Armando Cabeceira Marden Barros, chora lágrimas de metal e deixa ver e ouvir “Stella by star ligth”. Coloca a minha pobre alma plástica a navegar em blues...
Tininho Silva de cachecol e chapéu malandro com seu sorriso mafioso escuta Astrud Gilberto cantar Doralice em um bolachão de acetato 38 rpms, sob o solo do saxofone de Stan Gets.
Pela avenida, ganidos de freios, reclames de camelôs e buzinas estridentes se misturam aos sorrisos afrescalhados e gestos leves de duas bibas que fazem trotoir na via quase expressa. Meus olhos acompanham o gingado de um bumbum que passa saracoteando sob a amplidão das estrelas.
A noite tem mil olhos e as paredes mil ouvidos e o côncavo insiste em buscar o convexo!

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O que o técnico José Ponciano vem alertando aqui no Mural não é mera especulação, e merece sim, uma reflexão séria das autoridades. Ninguém até o momento falou que a perfuração de poços pode provocar terremotos, pois este fenômeno ocorre ao nível das placas tectônicas situadas a quilômetros da superfície. A questão levantada, e inclusive confirmada durante a palestra do prof. Lucas da UNB, é de que a estrutura geológica mais próxima à superfície pode influenciar nos resultados de qualquer abalo ou tremor, seja provocado por um terremoto ou por uma acomodação do subsolo, o que não é nenhuma raridade em regiões cársticas como a nossa.
Outro dado técnico a ser observado, é de que não há similaridades entre os aquíferos calcários de grande parte do sudeste, centro oeste e nordeste, com o conhecido aquífero Guarani, já que a litologia (tipo de rocha), é totalmente diferente. A acumulação de água no Guarani ocorre no interior das rochas areníticas, extremamente porosas, e não nas fraturas, fendas e cavidades (cavernas)como é o caso de regiões calcárias.
E não faltam estudos no Brasil sobre os fenômenos de instabilidade do solo, com a ocorrência de afundamentos significativos, provocando graves riscos e prejuízos à população. Tais fatos foram comprovadamente causados ou acelerados por ação antrópica, principalmente com o bombeamento de água subterrânea em grande escala.
O caso mais famoso do Brasil aconteceu na cidade de Cajamar, onde praticamente metade de um quarteirão foi engolido por um grande buraco. A área hoje foi devidamente aterrada e virou uma praça.Há estudos sérios do IPT e Universidade de São Paulo sobre o fenômeno.
Nós que compartilhamos com Ponciano dessa preocupação, queremos apenas o que é correto e sustentável quando se trata da exploração de qualquer recurso natural, principalmente a água. Tudo tem impacto, e quando isto não é devidamente pode provocar problemas graves.
Temos que cobrar das autoridades, não apenas a instalação de sismógrafos, mas também a elaboração urgente de um estudo geomorfológico da região, principalmente nas áreas urbanas, onde a demanda por água subterrânea é cada vez maior. Para isso é preciso conhecer e dimensionar o volume que vem sendo explorado, a quantidade de poços, profundidade e principalmente a responsabilidade técnica dos projetos, pois grande parte do que existe e vem sendo feito, é clandestino. Tal estudo irá fornecedor dados e subsídios técnicos, não apenas na atividade de exploração de água, mas também para o setor de engenharia civil, nos cálculos estruturais que possam garantir a segurança de edificações.
O que precisamos buscar e a sustentabilidade e não a exploração desmedida a todo o custo dos recursos naturais. Nós todos já pagamos um alto preço com os impactos da exploração predatória do meio ambiente.

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b tarde,leio este mural constantemente, e leio as maravilhas e as desgraças que infelizmente temos q conviver,ao ler as memorias dos escritores e pessoas que viveram na antiga e pacata montes claros, lembro também de minha infância,e aqueles de minha época que viveram aqui hão de lembrar também, época em que não se tinha maldade com os vizinhos, e todos se conheciam,eu e meus 3 irmaos, e um monte de primos,e amiguinhos, na porta de casa,sempre a tardinha,brincando de cirandinha,atirei o pau no gatototo, e minha mãe trocando receitas e guloseimas com as mães deles,era café acompanhado de td que é jeito,biscoito,bolo,beju, queijo,alguns trazidos da fazenda de meus avós,não me lembro de passar horas em frente a tv,mas sempre brincando na porta de casa, deposi de fazer a tarefa da escola, e nos todos sempre ouvindo os causos de minha vó,a única que vivi ainda,em seus 87 anos,e com muita saude,gracas a Deus,os outros já se foram,infelizmente para junto do Senhor,gostaria muito que fosse publicado,esta mensagem para dar um pouco de paz aos coraçoes das pessoas,e ascender as lembranças que foram boas, obrigado.

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Faleceu na madrugada desta sexta-feria, 24, na cidade de Passo Fundo (RS), o Bispo emérito de Januária (MG), Dom Anselmo Müller, vítima de um aneurisma cerebral. O velório de Dom Anselmo vai acontecer na Catedral São João Batista. Às 16h30, haverá a Missa de corpo presente e, em seguida, Dom Anselmo será sepultado no cemitério de Santa Cruz do Sul. A notícia da sua morte foi divulgada pela Mitra Diocesana de Januária, através de Dom José Moreira da Silva. Dom Anselmo era missionário da Sagrada Família e foi Bispo de Januária de 1984 a 2008. Desde 2010, atuava em sua cidade natal, Santa Cruz do Sul (RS), ajudando o bispo local, Dom Aloísio Sinésio Bonh, nas celebrações do sacramento do Crisma e em diversas atividades nas paróquias da região. O bispo foi membro do Conselho Episcopal de Pastoral do Regional Leste 2 da CNBB (Espírito Santo e Minas Gerais) e o terceiro bispo de Januária.

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Hoje o Velho Chico tá cheinho até a tampa. E diz por ai que vem mais água. Tá realmente muito lindo. Melhor seria quando a pouco tempo assim era só que antes mesmo das chuvas. (...)

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Com o devido respeito, discordo da opinião do muralista José Ponciano Neto. Em Israel, existem milhares de poções tubulares e/ou artesianos, e não sei de nenhum terremoto ocorrido lá. Próximo daquele país, os árabes tiram bilhões de barris de óleo, e também não ocorrem terremotos. Sem falar que a água é retirada de pequenas profuncidades e o petróleo de grandes profuncidades. Esse tal de novo instituto pode vir a ser até mesmo um perigo para nossa região, se dirigido por quem nada sabe daqui. Exemplo atual é o que ocorre nas proximidades da Lapa Grande, onde foi criado um parque enorme e que conseguiu até acabar com uma fazenda centenária que fazia parte de nossa história. Sem contar a burocracia e taxas criadas não se sabe para qual finalidade. Antes de se criar algum órgão, necessário é que, com o que já existe, seja feito estudo aprofundada da região, o que evitaria que gente de fora fale o que bem quer sem conhecimento do local. Além do perigo de ser cabide de emprego. A se pensar assim, o maior depósito de agua subterrâneo do mundo, o equifero Guarani, localizado nos Estados do sul do Brasil, não poderá ser explorado, por risco de terremoto. Acho, S.M.J., que aí seria viajar demais na imaginação. O que tem de ser feito é pesquisa e estudos sérios. Não atos imaginários de quem nunca esteve aqui, nunca pesquisou nada aqui e não conhece nada daqui, e o que sabe é apenas por ouvir dizer. Daqui a pouco, alguém pode querer fechar o poço tubular do D.E.R., não São João, alegando que poderá causar um terremoto na região ou a terra irá afundar, ou até mesmo o popço do praça de esportes, que existe a mais de cinquenta anos. Lembrando ainda que toda a área onde hoje é o bairro São José, era um imenso brejo, que até jacaré tinha, com dezenas de nascentes. Repito. Antes de qualquer opinião formada, é necessário um estudo detalhado, com as normas modernas para a área, e não ouvir apenas uma pessoa, que por mais bem intencionada e preparada, não possui dados exatos para formar a opinião dele e da comunidade, que fica perdida, sem ter a quem recorrer. Tecnologia existe. Basta aplicar a mesma por pessoas competentes. A partir daí, então, é que deverão ser tomadas atitudes concretas, e não apenas por conjecturas.

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Dom Anselmo Muller que exerceu o ministério episcopal na diocese de januaria até o ano de 2008 faleceu na madrugada deste 24 de março.Por 24 anos Dom Anselmo se entregou totalmente pela envangelização nessa porção da Igreja Católica de Januária e após a sua aposentadoria resolveu voltar para sua terra natal - Santa Cruz do Sul - RS - ficam as saudades e o reconhecimento pelo significativo trabalho que, como Bispo, ele desenvolveu nos rincões do norte de minas, trabalhando pelo progresso das cidades, pela animação vocacional na Diocese e na Congregação dos Missionários da Sagrada Famila, da qual ele era membro enquanto sacerdote.Roguemos a Deus por seu eterno Descanso e pelo conforto dos seus familiares.

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Aos governantes desta cidade, prefeito, autoridades de segurança pública, deputados, vereadores, promotores, juízes, etc e etc: vejam a relação das notícias mais lidas deste noticiário, e em todos os demais, e confiram a importância que a população dá ao seguir da vida natural em segurança. Hoje, a insegurança está por toda parte, as pessoas temem até ficar nas portas das próprias casas. Por que as providências demoram tanto? O medo avança, o centro da cidade fica deserto, as ruas em toda parte ficam vazias, mal o sol se põe. Precisamos de ajuda - pois isto não é vida num país que é a oitava economia do mundo. (...) Consultem regularmente a lista das notícias mais lidas - vejam se não é o medo generalizado que dita essas leituras campeãs, refletindo a geral queda da qualidade de vida.

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Importante notícia dada agora aqui em Belo Horizonte. O suplício em algumas regiões de M. Claros não é menor do que o suplício que ocorre aqui, em alguns lugares. Daí enviar anotícia para que a população trave esta luta - e vença. Todos merecem uma vida decente, com respeito às leis legítimas. Não é possível que vendedores de bebidas, de drogas, de barulho, e de outros vícios triunfem na onda de impunidade, derrotando as leis. Peço que leiam com atenção. Mostrem às autoridades, aos promotores públicos, aos comandos policiais, etc. Devemos nos alinhar ao cumprimento rigoroso das leis. É o caminho. Pela via da Paz:

"A Justiça determinou que bares e restaurante da Rua Guajajaras, no Centro de BH, terão que fechar as portas às 22h nas quintas e sextas-feiras. O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) recebeu denúncias de que no local há muito barulho, perturbação ao sossego, aglomeração de pessoas nas calçadas e bloqueio do trânsito na rua. Além disso, os frequentadores das festas no local estariam urinando da rua e deixando rastros de sujeira.
Conforme os moradores informaram ao MPMG, por causa desses problemas, a Polícia Militar é acionada rotineiramente. Porém, os problemas não são definitivamente solucionados, fugindo do controle da PM. A decisão judicial dessa semana tenta acabar com problemas que são reclamados desde 2009 pelos moradores. A Promotoria de Justiça Especializada de Defesa de Habitação e Urbanismo, propôs uma Ação Civil Pública (ACP) e obteve da Justiça uma liminar que restringe o horário de funcionamento de sete estabelecimentos comerciais na Rua Guajajaras, entre Rua da Bahia e Avenida Álvares Cabral. O movimento ficará restrito no Restaurante Fino Sabor (Western House), Comercial Mister Beer, Bar Avião em Queda, Restaurante Monteiros, Restaurante Torino, Jairmo Marino da Silva (Só no Suko) e Sinuca Bola.
A liminar foi concedida pelo juiz Wauner Batista Ferreira Machado que definiu multa diária de R$ 10 mil se os bares descumprirem a proibição. Segundo o MPPG, a Prefeitura de Belo Horizonte foi comunicada para fiscalização de eventuais descumprimentos."

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As comemorações do dia água comprovei que a secretaria do meio ambiente é sem graça e não faz nada.
Somente a s empresas fizeram alguma coisa no parque a secretaria do meio ambiente e as ONGs também não fazem nada.
Ano que vem minha escola vai dá um show, vocês vão vê.
Nossos rios e serras só fica bonitos nas chuvas fora da chuva é só fogo e sujeira poluindo os rios.
Meu nome é Maria Julia moro no morada do parque

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Nesta foto, um Konstantin Christoff de chapéu, no fim da década de 40, ou início dos anos 50. Neste período, um acidente aéreo na região do Jaíba matou o seu único irmão - Rayu. O fato teve funda repercussão na vida do jovem médico. Konstantin, já cirurgião de renome, dedica-se às artes, em especial à fotografia. Ele - que quando menino vinha descalço da chácara dos Bois para as aulas na cidade, transportando os sapatos na mão (para calçá-los apenas depois da ponte), ele já é o dândi admirado e invejado por todos. As moças de casamento o disputam como raro troféu. A encantadora Yede Ribeiro, filha do deputado Plínio Ribeiro ,vencerá a corrida. Os filhos nascem, um depois do outro - e ele se dedicará à família, às artes e a medicina com igual intensidade. Pai de família, médico, fotógrafo, escultor e, naturalmente, o dândi admirado.

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O tão nosso Manoel Hygino, na sua coluna de hoje, nos ensinou a todos: sabe aquele "eu vou para maracangalha, eu vou!" - da marchinha de carnaval de antanho? Pois bem, com ajuda de escritor sulino, Manoel Hygino decifrou - maracangalha é nome de zona boêmia da região carvoeira. A saudosa dona Zinha muito apreciaria esta nova descrição do assunto de, digamos sem receio, vasto interesse geral. Um aqui ao lado logo gritou: "agora é que vou mesmo!"

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Ontem as 15:00 horas em São João da Ponte finalmente foi empossado no cargo de Prefeito municipal o senhor Delson Fernandes Antunes Junior no lugar do prefeito Fabio Madeiras Afastado pela justiça por envolvimento na operaçoes conto do vigario e grande familia da policia federal(...)

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(...) Quanto aos inúmeros poços artesianos perfurados demasiadamente sem o estudo do potencial hídrico, volto a dizer, nossa região é realmente uma “tábua de pirulito” espero que, com o novo Instituto a ser criado pelo Governo, essa demanda seja resolvida, e o equilíbrio geomorfológico e hidrológico possa evitar os pequenos tremores na nossa região, como o Próprio Profº Barros confirmou. (...)

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KONSTANTIN E SAMUEL

Wanderlino Arruda

Leio o bonito e completo texto do meu amigo e irmão Samuel Figueira sobre o nosso amigo Konstantin Christoff, que acabou nos deixando pela força dos 88 anos de vida, e me lembro perfeitamente da primeira exposição de pintura do Samuca, no prédio da Rua Justino Câmara com Padre Teixeira, e da apresentação que fiz, com palavras que soam até hoje na minha consciência, como se aquele julgamento fosse eterno. Afinal, era a história de um menino genial, que, adulto, se tornava mais genial ainda. Abaixo, um pouco do que escrevi sobre o artista, a sua vida e a sua arte:
Um dia o garoto toma coragem, veste a sua melhor roupinha, põe na cara o melhor dos sorrisos, e corre pressuroso em busca do elogio e do incentivo do já famoso futuro colega Konstantin Christoff. Leva o mais trabalhado dos quadros, aquele mais acadêmico, mais certinho, de pinceladas bem cuidadosas. Pede a opinião e baixa a vista, modesto, temendo, antecipadamente, as palavras de louvor. Mas tudo sai ao contrário, Konstantin, jovem e fogoso, não sabe mascarar a verdade. Não gostando, diz sinceramente ao menino que não gostou. Faz mais: mando-o ir embora, esquecer o entusiasmo, jogar fora os pincéis e as tintas e tentar fazer outra coisa mais condizente coma sua vocação, que, de natural, pelo que via, não seria a de pintor. O menino revolta-se, fica com o espírito em br asa, assustado, coça a cabeça e, em princípio, resolve aceitar o conselho, a sugestão por mais terrível que ela seja. Chateado, chateadíssimo, sai e volta para casa. Triste e meditativo, raciocina melhor e conclui que está diante de um grande desafio, o que até pode ter sido o desejo de Konstantin. Analisa o passado, entrevê o futuro, e toma uma decisão: nem Konstantin nem ninguém pode ou vai sufocar o seu destino, sua vontade de ser artista. Se com aquelas palavras Konstantin estava mesmo é querendo despertá-lo, desafiá-lo, provocá-lo, ele iria ver, iria conhecer a sua reação de menino-homem, um grito de luta em busca de novo mérito. E quem sabe, até de elogios!
O que fez então o menino? Voltou a sua energia em direção ao próprio Konstantin, crítico ou conselheiro, produzindo, de súbito, a sua primeira e revolucionária composição moderna, uma mescla de variações geométricas e instrumentais, em cores robustas e enérgicas, pinceladas marcantes. Para compor o rosto, desenhou uma chave inglesa, representando todo o conjunto facial; para traduzir o cachimbo, enfiou-lhe um machado bem tosco na boca. Resultado: uma figura chocante, mas de grande efeito. O crítico Konstantin gostou. Gostou tanto, que o aconselhou agora a buscar de novo, e com muito amor, os velhos pincéis baratos. E que o garoto partisse para a realização de novas e muitas tentativas. Procurasse ser menos Godofredo e muito mais Samuel.
Data daí a nova fase da vida do artista Samuel. Pouca produção, muito cuidado, mais procura de melhor qualidade. Ideias sobre ideias. Formas sobre formas, transparências e coloridos novos. Entusiasmo comedido, decidida concentração, firmeza no ideal. Sem favor nenhum, pode-se considerar, em face do tempo, que Samuel Figueira, também meu mestre e crítico, é e será sempre um excepcional desenhista e pintor, artista de primeiríssima linha. Graças à inteligência, força de vontade e talento, dos melhores da história de Montes Claros. Sempre ele agradeceu isso ao amigo e colega Konstantin Christoff. Eu também!

Institutos Históricos e Geográficos de Minas Gerais e de Montes Claros

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Depois de quase três semanas de temperaturas amenas (desde o Carnaval), o clima deve esquentar em M. Claros e voltar ao patamar dos 30 graus, embora seja Outono (nos países frios, as árvores começam a se pelar, para chegarem nuas ao Inverno, despojadas). Pouca chuva pela frente - avisa o serviço meteorológico. Pela madrugada, antes do dilúculo, a bela lua derramava luz, e claridade, mas o dia chegou enfarruscado nesta quinta-feira, de presságios. A primazia será do sol, nos dias que virão. Amém. nós tudo - nós todos - como era do costume.

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

24 de março

1888 — Falece o dr. Justiniano Luiz de Miranda, Juiz Municipal da Comarca de Montes Claros. Nasceu em Diamantina, Minas, a 12 de maio de 1810, filho do Sargento-Mor Caetano Luiz de Miranda e dona Constância Lopes Cardoso. Quando ainda estudante, Faculdade de Direito de São Paulo, casou-se com dona
Maria Angélica de Miranda. Recebeu o grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, a 15 de outubro de 1838, permanecendo em São Paulo ainda algum tempo, até que regressou à terra natal, quando foi nomeado Juiz Municipal de Diamantina, cargo que exerceu por seis anos, tendo sido a sua primeira nomeação feita pela Câmara Municipal. Nomeado Juiz Municipal do Têrmo de Montes Claros a 22 de junho de 1857, aqui completou mais um triênio, terminado o qual, regressou a Diamantina, onde se manteve afastado da carreira da magistratura por largos anos, até 9 de abril de 1884, quando foi nomeado Juiz Municipal de Montes Claros, aqui permanecendo até o seu falecimento.
1915 — É transcrito no cartório do 1º Ofício de Notas, da cidade de Montes Claros, o testamento feito por Daniel Pereira da Costa e sua mulher, dona Ana Cândida Dias Pereira.
1919 — Nasce em Inconfidência, hoje Coração de Jesus, Minas, o dr. Simeão Ribeiro Pires, filho do cel. Luiz Antônio Pires e dona Maria Ribeiro Pires. Fêz o curso primário em Montes Claros, o secundário, nesta cidade, em Belo Horizonte e no Grambery, de Juiz de Fora, diplomando-se em engenharia civil, a 18 de dezembro de 1943. Foi Secretário do Diretório dos Estudantes da U. M. G. em 1939, Presidente do Diretório dos Estudantes de Engenharia da U. M. G. em 1940, ano em ne entrou para Aspirante a Oficial do Exército — Arma da Artilharia — do C. P. O. R., de Belo Horizonte. Obteve o 1.º lugar na Convenção Nacional de Engenheiros, em julho de 1942, com monografia sôbre Ensino da Engenharia, recebendo o referido trabalho o prêmio “Universidade de Minas Gerais”. Ocupou até janeiro de 1944 o cargo de Auxiliar Técnico da Réde Mineira de Viação, para que fôra nomeado em agôsto de 1942. Foi nomeado Segundo Tenente do Exército, por carta-patente de 14 de agôsto de 1942, tendo recusado, em 1955, a nomeação para Diretor da FRIMISA. E’ o atual Prefeito Municipal de Montes C]aros, eleito a 3 de outubro de 1958, cargo de que tomou posse a 31 de janeiro de 1959. Foi eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros para o quatriênio 1963-1967.
1920 — Em companhia do cônego José Carlos Bolaerts, chegam a Montes Claros as Irmãs Francisca Visitadora e Canuta, sendo que esta dirigiria o Colégio Imaculada Conceição nesta cidade.
1924 — Falece dona Maria Ruas da Silva Souto, viúva do Francisco José Souto.
1948 — Falece, no Rio de Janeiro, o Deputado Honorato Alves. Nasceu em Mendanha, então distrito de Diamantina, Minas, a 10 de novembro de 1868, filho cel. Marciano José Alves e dona Antônia Josefina Alves, com êles se mudando para Montes Claros no ano de 1877. Fêz os preparatórios em Ouro Prêto seguindo depois paro o Rio de Janeiro, onde se matriculou na Faculdade de Medicina, diplomando-se em Ciências Médico-Cirúrgicas a 30 de novembro de 1890, defendendo tese sôbre “Etiologia da Lepra”. Seu curso foi de cinco anos, tendo sido interno de clínica no Hospital de Misericórdia, do Rio de Janeiro. Formado, chegou a Montes Claros em princípios de 1891, exercendo a profissão e filiando-se aos remanescentes do partido Conservador, obtendo pleno apoio do dr. Carlos José Versiani, também médico e chefe do tradicional partido. Conseguiu logo grande clientela. Diz o historiador Hermes de Paula, em sua grafia do município de Montes Claros que, em 1893, tendo havido uma dissidência no seio do partido, foi o dr. Honorato eleito vereador e Presidente da Câmara Municipal, em substituição ao cel. Celestino Soares, que renunciara à Vice-Presidência, na qual se achava em exercício por impedimento do Presidente dr. Carlos Versiani. A 3 de outubro de 1894, o dr. Honorato tomava posse do cargo de Agente Executivo, para que fôra eleito a 7 de setembro do referido ano. Adquirindo a tipografia do “Correio do Norte”, por ..... 4:000$000, criou a imprensa oficial do município, fundando o “Montes Claros”, de que era Redator, saindo o primeiro número a 29 de abril de 1894. Reeleito Presidente da Câmara e Agente Executivo, na sessão da Câmara Municipal de 2 de janeiro de 1895, proibiu a criação de animais soltos nas ruas ou dentro quintais, impulsionou o serviço de canalização de água potável para a cidade, conseguindo a doação ao município do serviço já feito pelo Estado; estendeu o serviço dos Correios até Coração de Jesus e debelou um surto de influenza em 1896. Distribuiu entre os chacareiros 16.000 mudas de parreiras, projetou e iniciou a construção do Mercado Municipal. Em 1897 assumiu a direção do partido, conseguindo eleger o seu candidato major Simeão Ribeiro dos Santos para os cargos de Presidente da Câmara e Agente Executivo do
município. Foi eleito Deputado Estadual em 1903, e Presidente da Câmara Municipal de Montes Claros em 1904, quando já exercia o mandato. Eleito Deputado Federal em 1906, conseguiu reeleições sucessivas até 1930 quando, após a revolução de outubro, foi dissolvida a representação popular no País. Quando se elegeu Deputado Federal, transferiu-se para Belo Horizonte e, depois, para o Rio de Janeiro, onde exerceu a cátedra de Oftalmologia na Faculdade de Medicina, e foi membro do Conselho de Saúde Pública. Casou-se com dona Violeta de Meio Franco, a 10 de setembro de 1907.
1960 — Falece, em Belo Horizonte, dona Aura Sarmento de Oliveira (Lainha) aos 81 anos de idade. Nasceu em Montes Claros, filha do cap. Joaquim Alves Sarmento e dona Afra Rodrigues Sarmento. Era viúva do jornallsta dr. José Tomás de Oliveira.

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14/03/11 - 10h39 - Terremotos - de até 3,7 graus - em M. Claros estão sendo documentados desde 1978; ninguém ligou para as recomendações dos cientistas
Aplausos para esta informação. Depois de décadas do "balança mas não cai (felizmente!),alguém se moveu, o poder se moveu, ou fez de conta que se moveu. Ontem, houve uma reunião em M. Claros, com muitas, muitas promessas. Agora, veremos se elas se concretizarão, ou se é mais uma mímica do poder, a velha pantomima. Agora, falam até em 2 sismógrafos de uma vez só! (...) Notei uma tendência, ainda sutil, de alguns setores, de quererem jogar a culpa dos tremores....na população. !!?? Parecem insinuar que "a culpa" é dos moradores da região, por buscarem água dentro da terra. Os que procuram água no solo não fazem isso porque querem, ou porque gostam. Quase sempre, o fazem para fugir dos preços asfixiantes das empresas públicas e seus penduricalhos - tipo Copasa, Cemig etc. Como a reunião é quase toda ela de pessoas ligadas aos governos, a quem servem, acham de apontar para a população, dizendo que a região virou um "paliteiro" etc .Não se lembram de que esses tremores são notados há mais de 50 anos, quando eram pouquíssimos ou inexistentes os poços perfurados!! Parece uma versão "chapa branca" - tão ao gosto dos que se dependuram nas galhas do poder. (...) O fato é que, desta vez, pelo menos se reuniram. Convido a todos - vamos observar, e desconfiar.

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Pedimos que a CEMIG dê uma passadinha a avenida Flamarion vanderley, no bairro São José, para verificar 06 lampadas no interior da praça que estão queimadas asssim como o posto principal ao lado da igreja que apagou à pelo menos uma semana.

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Norte de Minas terá 2 estações sismográficas - O Norte de Minas ganhará duas estações sismográficas de uma só vez. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) anunciou a aquisição de uma unidade a ser montada em parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros e o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília. E o Ministério da Integração Nacional se dispôs a liberar os recursos para que a Prefeitura de Montes Claros também adquira o equipamento. Nos últimos 20 meses, a cidade teve 11 tremores de terras registrados pelo Observatório Sismológico de Brasília. O último deles foi no dia 5 de março, com magnitude de 3,2 graus.Nesta quarta-feira (23) foi realizado um encontro para discutir o assunto no auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene. O chefe da Cedec, coronel Luiz Carlos Dias Martins, informou que o Governo de Minas autorizou a compra do equipamento. Como ele é produzido nos Estados Unidos e na Inglaterra, será aberta uma licitação internacional. O coronel lembrou que o primeiro tremor de terra em Montes Claros ocorreu em 1968, enquanto o maior foi registrado em 1995 - 3,7 graus na Escala Richter. O professor Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico de Brasília participou do encontro. Ele cobrou a instalação da estação sismográfica em Montes Claros, já que estão ocorrendo vários tremores de baixa magnitude na cidade que não são detectados em Brasília, por causa da distância. A ideia é que a estação atenda todo o Norte de Minas, fornecendo oficialmente a localização do epicentro para que o fenômeno seja estudado. De acordo com o especialista de Brasília, os tremores de terra registrados em Montes Claros podem ser explicados pela localização do município, que está sobre uma falha geológica. Esta falha, segundo o professor, não oferece maiores riscos. Ele lembra que o que a população sente é a movimentação das placas tectônicas. Mas observa que é reduzida a possibilidade da cidade ser epicentro de qualquer tremor de terra de maior porte, com o ocorrido recentemente no Japão, pois a terra é contínua no Norte de Minas.
Professor descarta explosões como causa
O professor descartou a possibilidade de os tremores de terra serem decorrência de explosões nas pedreiras da cidade, como aventou o próprio Observatório Sismológico em 15 de dezembro de 2009. De acordo com Lucas Vieira Barros, as detonações obedecem horários pré-estabelecidos, que não coincidem com a hora em que os tremores foram registrados. Como exemplo, o especialista afirma que uma pedreira que usar 200 quilos de dinamite pode provocar um tremor de 2 graus na Escala Richter, o que não ocorreu em Montes Claros. O assessor especial da Prefeitura de Montes Claros, Paulo Dias Lopes, anunciou a liberação de recursos para a compra do sismógrafo. Segundo ele, falta apenas definir se a verba será repassada pela administração municipal ou por outra instituição. Para o professor Lucas Vieira, a instalação de um maior número de estações sismográficas ajuda nos trabalhos de pesquisa.

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O Norte de Minas precisa urgentemente da instalação de um escritório do DNPM-Departamento Nacional de Produção Mineral, para atender à demanda atual e futura, principalmente com a perspectiva de instalação de muitos empreendimentos na exploração do minério de ferro.
Mais uma vez é preciso vontade política, ou seja, mobilização dos prefeitos, vereadores, empresários, deputados e órgãos representativos da região, como a AMAMS e as associações comerciais. (...)Não podemos frear o desenvolvimento regional devido à falta de estrutura governamental, que nesse caso específico, precisa acompanhar a agilidade como o setor privado tem atuado. (...)

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A grosso modo, caiu a aplicação da lei da ficha limpa na eleição passada. Significa que, com a contagem dos votos dados aos políticos considerados fichas suja, o resultado da eleição foi alterado nas assembléias e também no Congresso Nacional. Agora, começa a reconta. O Supremo Tribunal Federal decidiu que - em respeito ao critério da anualidade da lei eleitoral - ela não deveria ter sido aplicada (inclusive por entendimento do TSE, mais alta corte específica) na eleição do ano passado. E agora?? Voltarão ao Congresso muitos políticos carimbados com as tintas mais negras de "ficha suja". Didaticamente, decidiu o Supremo Tribunal Federal, por 6 a 5 - cai a aplicação da lei da ficha limpa na eleição passada e isso vai ter implicações na conta dos votos, produzindo possíveis alterações nos corpos legislativos já instalados.

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Postei uma informação aqui às 18h55, sobre escuridão num trecho da rua Simeão Ribeiro, breu que já durava muitíssimos dias. Passei novamente pelo local às 21h20 - aleluia!! - a lâmpada do poste alto por fim foi trocada. (...)

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Instalação de Estação Sismográfica é anunciada oficialmente em Montes Claros - Luiz Ribeiro - Foi anunciada nesta quarta-feira a instalação de uma estação sismográfica em Montes Claros, no Norte de Minas, para estudar os frequentes tremores de terra ocorridos na região. O equipamento será viabilizado pelo Governo do Estado e a manutenção será feita pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília
O anúncio foi feito durante reunião realizada na sede da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), em Montes Claros, que contou com cerca de 150 participantes, entre prefeitos, técnicos, professores e outros interesados. Promovido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), o encontro teve como objetivo discutir a realização de diagnóstico sobre os sucessivos sismos que vêm ocorrendo em Montes Claros. O último abalo ocorreu no dia 5 de março e teve magnitude 3,2 na Escala Richter. Nenhum dano foi registrado, mas os moradores ficaram muito assustados.
Na reunião, o chefe do Obsis/UnB, Lucas Vieira Barros, salientou que outras Regiões do estado que apresentam registros de sismicidade e também precisam ser monitoradas, entre elas a capital. Barros lembrou que já houve registros de abalos sísmicos, todos de pequena intensidade, em Nova Lima e Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte, e em Carmo do Cajuru, no Centro-Oeste mineiro.
O especialista destacou que não é possível evitar ou mesmo prever os tremores de terra. “Mas, é preciso fazer estudos para saber onde exatamente ocorrem os sismos”, afirmou; Segundo ele, em Montes Claros, por exemplo, existe uma fenda geológica e a estação sismográfica permitirá identificar a sua dimensão para, a partir daí, saber qual a intensidade máxima dos tremores que podem ocorrer na região.
Lucas Barros ressaltou ainda que o levantamento também poderá indicar algumas medidas que os moradores poderão adotar em casos de novos abalos. “A partir dos estudos, as pessoas poderão construir casas mais seguras”, disse. Ele lembrou o tremor ocorrido na comunidade de Caraíbas em dezembro de 2007, quando foi registrada a primeira morte em decorrência de terremotos no Brasil. A vítima foi uma menina de 5 anos, que morreu soterrada. Todas as casas do local foram destruídas ou danificadas, pois, segundo o especialistas, as construções eram de má qualidade.
A data para a instalação da estação sismográfica de Montes Claros ainda não foi definida. Porém, segundo o chefe do Gabinete Militar do Governador e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Luis Carlos Dias Martins, os procedimentos serão agilizados por determinação do governador Antonio Anastasia. Ele destacou que a estação sismográfica terá aparelhos modernos e de nível internacional, que “vão permitir um estudo mais preciso e avançado em relação aos abalos sísmicos”.

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Titulo da notícia: " A foto (...) é do jovem e elegante médico, cirurgião da Santa Casa nos anos 40. Um dândi" - Dr Konstantin ,o conheci antes de passar em medicina na unimontes isto no ano de 1985,pai do meu cunhado Ray casado com minha irma Lucia Helena,e logo quando passei ele me disse que a vida de medico era dificil,teria que me dedicar muito e que as cirurgias era uma mesmice,como pregar botoes em uma camisa,hj apos 20 anos de formado tenho comprovado isto e o agradeço, juntamente com minha irma e meu cunhado pelo prazer de ter conhecido este mestre, e de ter me cedido maravilhosos quadros que tenho na minha residencia e consultorio que sao admirados por todos.Vai com Deus konstantin e obrigado pelo apoio nesta minha profissao.

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A rua Simeão Ribeiro, de 3 quarteirões fechados, tem uma parte ás escuras. Há tempos. A cemig, que recebe da populaçáo pelo serviço, não vê.

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O ministro Fux acaba de votar contra o efeito da lei da ficha limpa nas eleições do ano passado. Assim, a lei balança e deve perder o seu vigor.

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Tudo indica que chegou ao fim o impasse para que as Lojas Bahia instalem uma nova loja no centro, desta vez na rua S. Francisco, entre Padre Augusto e Ruy Barbosa. O prédio está com a empresa há cerca de 3 anos.

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Ontem à tarde, uma perseguição policial que começou nas imediações do feijão semeado assustou moradores do bairro Edgar Pereira. Soube hoje, que a perseguição só terminou quando um dos pneus do carro vermelho, que fugia da polícia, em alta velocidade, foi furado à bala pela polícia. O condutor do carro é um empresário de Varzelândia, de 29 anos, ele disse que fugiu da PM, porque havia ido à favela comprar (..) e no momento que seria abordado estava sob efeito da droga. Ele acabou preso por direção perigosa. Coincidência ou não, um carro vermelho havia sido usado na mesma tarde, num assalto em uma padaria do bairro Morada do Parque.

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Muito esclarecedora a palestra do prof. e doutor Lucas Vieira Barros, chefe do Observatório de Sismologia da UNB, realizada na manhã de hoje no auditório da Amams. Sendo um dos maiores especialistas em sismologia do país, além de explicar o fenômeno terremoto de forma bastante didática, fez uma análise histórica dos acontecimentos no Brasil e no mundo.
Quando aos recentes tremores em nossa região, e mais especificamente os ocorridos em Montes Claros, ele procurou tranqüilizar a todos sobre os efeitos danosos na superfície. Na fase das perguntas o nosso amigo José Ponciano Neto levantou uma questão que é motivo de preocupação de muita gente. Até que ponto a exploração desenfreada dos aquíferos cársticos na região pode contribuir com esses fenômenos e seus resultados?
O professor Lucas Vieira, explicou que os motivos tectônicos conhecidos, relativos especificamente à movimentação das placas em grandes profundidades, sofrem sim influência da geomorfologia, ou seja, da estrutura geológica existente sobre o ponto onde se origina o tremor (epicentro).
Compartilho com Ponciano sua preocupação quando ao desconhecimento quase que total, da estrutura geológica de nossa região e do possível comprometimento da estrutura cárstica dos lençóis subterrâneos submetidos a uma explotação indiscriminada e em número e volume cada vez maior. O histórico da exploração da água subterrânea na região, mostra um quadro preocupante. Os poços mais rasos têm produzido cada vez menos água e os novos estão sendo perfurados a profundidades cada vez maiores. Ou seja, o calcário sob os nossos pés, uma verdadeira esponja formado por milhões de cavidades, capaz de acumular bilhões de metros cúbicos de água, está se esvaziando a ponto de criar instabilidade estrutural(perda da pressão hisdrostática), como explicou o amigo Ponciano.
Essas grandes cavernas vazias, sem essa dinâmica de preenchimento e esvaziamento podem sofrer colapsos de abatimento, como ocorrem naturalmente nas cavernas mais próximas à superfície.
Em várias regiões do país e aqui mesmo no Norte de Minas, ocorrem afundamentos do solo independentes de tremores. O fenômeno batizado por “Cajamar” é conhecido dos geólogos, ocorrendo inclusive em áreas urbanas.
Como disse o prof. Lucas Vieira, não há motivos para alarme, mas é preciso que todas as medidas possíveis sejam tomadas para o monitoramento preciso desses fenômenos, inclusive com a instalação de uma rede de sismógrafos na região, para a partir daí, ter mais subsídios técnicos confiáveis.
Quanto à questão geológica da região e o possível comprometimento estrutural, compartilho da opinião de Ponciano e de muitos técnicos da região, de que é preciso um estudo preciso da situação do subsolo da região. Sabe-se que o número de poços tubulares na região, áreas rurais e também urbanas, tem crescido de maneira desordenada sem o monitoramento dos órgãos oficiais. Ninguém sabe ao certo a dimensão desse verdadeiro “paliteiro”, como apelidou Ponciano.
Vale lembrar e alertar que na área urbana, muitos condomínios têm perfurado poços e disponibilizado a água “in natura” para consumos dos moradores. A população precisa saber que isso pode ocorrer desde que haja o tratamento adequado da água de acordo com os padrões definidos em Lei e que devem ser fiscalizados pela Vigilância Sanitária. Um dos grandes condomínios da cidade chegou a ser autuado há alguns anos e obrigado a instalar o tratamento, após a verificação de água imprópria para o consumo humana. Mas esse é apenas um, num universo ainda não dimensionado. É preciso ficar de olho pois tal fato é problema de saúde pública.

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O que fazer quando, em caso de solicitação de atendimento devido à perturbação da tranquilidade, art. 65 da Lei de Contravenções Penais, se ouve de um policial militar que “eu não estou achando esse som tão alto assim, não” ou “esse som não está alto”? Tão ruim quanto ter sua tranquilidade e seu sossego perturbados e violados e sua dignidade desrespeitada por vizinhos barulhentos, é receber esse tipo de tratamento de quem deveria prezar pela ordem pública e pelo efetivo cumprimento das leis. A quem se deve recorrer para que nosso direito de viver em um ambiente ecologicamente equilibrado, art. 225 da Constituição da República Federativa do Brasil, seja cumprido?

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O "montesclaros.com" vai iniciar a publicação de uma série de fotos de Konstantin Christoff. Fotos dele e fotos feitas por ele, pois foi um exímio fotógrafo, ainda nos primeiros anos do exercício da medicina. A foto acima é do jovem e elegante médico, cirurgião da Santa Casa nos anos 40. Um dândi. (Naqueles anos, jamais o nome da Santa Casa era citado sem o registro completo da denominação altíssima - Santa Casa de Caridade - ou Santa Casa de Misericórdia. Ao lado de Aroldo Tourinho, Jason Teixeira, Luiz Quintino e Crisantino Borem, o grupo sustentou o atendimento médico da população, acolhendo ainda indigentes de todo o Norte de Minas. Tempos heróicos).

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Agora que o dr. Konstantin não está mais entre nós, há uma nova e vaga promessa de que façam retornar um dos seus mais belos trabalhos - o chinelão do tropeiro, que por décadas encantou a entrada cidade, no trevo do aeroporto. Que justamente por isso ficou também conhecido como Praça do Chinelão. Na reforma da avenida Magalhães Pinto, o chinelão foi danificado e retirado, por insensibilidade,com a promessa de voltar. Caiu no esquecimento. Agora, sob o impacto do passamento do genial médico, escultor, pintor, fotógrafo, artista enfim, vem nova promessa de recuperar o chinelão, devolvendo-o à fruição de todos. A homenagem de Konstantin aos patriarcas tropeiros é uma das mais tocantes lembranças das origens comuns desta civilização à qual Konstantin doou sua sensibilidade de "estrangeiro". Que, entre nós, ele nunca foi. Muito ao contrário. Dos filhos de Montes Claros ele é um dos primeiros - em todos os sentidos.

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Depois de 3 anos, 9 meses e 14 dias e infinitas horas.....Justiça foi feita.Foram 14 horas de júri, onde o réu confesso FRANCISCO DOS REIS ALMEIDA SIMOES,foi condenado a 28 ANOS e 08 MESES de prisão.Foram 14 horas de angústia, ansiedade, saudade, mas também de muita fé.Em nome da família de SIDNEY JUNIO, agradeço todas as manifestações de carinho,orações e palavras de conforto recebidas.Agradeço também a todos os jurados que participaram da sessão, ao Drº Antônio Rosa (juiz que presidiu o júri), ao Drº Gerson Viana (advogado de acusação), a todos que participaram conosco e em especial a Drº Hanry Wagner Vasconcelos (promotor de justiça) que com uma sensibilidade incrivel impressionou a todos que ali se encontravam.Me lembrou muito o "Cebranelli", promotor do caso Isabela Nardoni.Preciso e com muita firmeza fez com que todos nós, principalmente os familiares sentissem um pouco de alivio, principalmente por sabermos que independente do resultado não teríamos mais a presença fisica do nosso "Menino Sidney".A todos o nosso muito obrigado e fica um fraterno abraço da tia que agora poderá descansar com o coração aliviado. Que Deus abençõe a todos.

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Qua 23/03/11 - 8h25 - "Ninguém saberá o que se passou em seus últimos anos de silenciosa existência. Sequer terá outorga para essa invasão ao íntimo a sua madrinha de tardio batismo, a bondosa Irmã Verlle, dona de excelsa espiritualidade cristã"

Lembro-me de ter lido algo a respeito. Procurei no "montesclaros.com" e achei o registro, no dia 28 de janeiro de 2010, a dias de completar um ano e 2 meses, quando Konsta só não mais está conosco no mundo visível:

"Qui 28/1/2010 07:48:25 Mesmo com mais de um ano de atraso, merece registro - pela relevância e eminência do personagem, pela sua história de vida e de benemerências, que a cidade inteira, em pé e de pé, reconhece e aplaude. O médico-cirurgião, fotógrafo, pintor, escultor, etc. etc., dr. Konstantin Cristoff, de quem as gerações de montesclarenses vão ouvir falar por séculos, pediu para ser batizado na fé cristã, na altura dos 80 anos, e foi prontamente atendido, quase que na hora. Foi sua madrinha a também lendária Irmã Verla, da Congregação belga da Santa Casa e do Colégio Imaculada. Explico melhor, tento: o doutor Konstantin, há cerca de 3 anos, foi vítima de pequeno acidente vascular cerebral, que o deixou com dificuldades para falar. Ainda assim, comunica-se com a família, anda, mantém suas atividades, sempre alerta. De origem búlgara, chegou ao Brasil, e mais precisamente a Montes Claros, ainda menino. Aqui, construiu uma admirável história de cidadania e é ícone nas nossas artes. Médico pioneiro da Santa Casa, ao lado de doutor Jason Teixeira, Crisantino Borém, Luiz Quintino e Aroldo Tourinho, suas histórias de caridade, como auxiliar da célebre irmã Beata, levantam agradecimentos por gerações. Essencialmente cristão nas atitudes, por cultura própria e escolha, nunca foi formalmente batizado. Sua saúde prossegue bem, e ele decidiu-se por receber o batismo cristão, católico, realizado ali mesmo no ambiente familiar, na melhor tradição das igrejas primitivas, a Igreja do Caminho, que séculos depois desaguou na Igreja Romana e em todas as demais ramificações que conhecemos. Dr. Konstantin, agora formalmente batizado na fé do Nazareno, é certamente o nome mais alto do atual humanismo montesclarense, muito embora seja de nascimento búlgaro. O mais montesclarense dos búlgaros, de terras distantes, para nós até exóticas. O mais búlgaro dos montesclarenses, venerado e amado por todos nós. Que prossiga sua jornada, espargindo lições e exemplos, por muitas décadas a mais. Aplaudiremos sempre. Em pé. De pé."

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Ainda para Konsta:"Os bons homens não são enterrados, são semeados".

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(Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou "Efemérides Montesclarenses", que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral):

23 de março

1840_ “Lei n. 171 — Art. 2.° — Ficão elevadas a Villa as seguintes povoações: § 2.º — A da Serra do Grão Mogôr na Comarca do Gequitinhonha com o nome de Vila do Grão-Mogôr, comprehendendo no seu Município o Distrito da mesma povoação, e as de Santo Antonio do Gorutuba, São José do Gorutuba, e do Tremedal, que ficão desmembradas do Município de Formigas.”
1885— lnaugura-se o primeiro engenho de cilindros de ferro para cana, movido a água, no município de Montes Caros, na fazenda dos Bois, de propriedade do tte, Antônio Pereira da Costa. Procedeu-se ao ato com cerimônia, havendo missa celebrada pelo padre Maximiano da Silva Pimentel, que oficiou a bênção do engenho.
1896— Falece, às 6 horas, o cel. José Rodrigues Prates. Nasceu no ano de 1813, em Agua Limpa, município de Minas Novas, Estado de Minas, filho de Hermenegildo Rodrigues Prates e dona Maria Amélia Chaves e Prates. Transferindo-se para Montes Claros de Formigas, aqui se casou com dona Constança Maria Prates. Filiando—se ao Partido Liberal, foi eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas, reeleito por duas vêzes. Quando o cônego Antônio Gonçalves Chaves, então eleito Presidente da Câmara Municipal, se elegeu também Deputado Provincial, e tinha de ausentar-se, a direção da Câmara Municipal ficava entregue ao cel. José Rodrigues Prates. Exerceu cargo de Coletor das Rendas Estaduais e Municipais, função que ocupava, na data do seu falecimento.
1919— Falece dona Josefina Teixeira de Mendonça. Nasceu em Montes Claros a 11 de novembro de 1855, filha de Antônio Teixeira de Carvalho Júnior e dona Firmina Ferreira de Sousa. Era espôsa do cap. Cassimiro Xavier de Mendonca, negociante em Montes Claros.
1923— Nasce no povoado do Cedro, distrito de Montes Claros, dr. Luiz Pires Filho, sendo seus pais o cel. Luiz Antônio Pires e dona Maria Ribeiro Pires. Fêz o curso primário no Grupo Escolar Gonçalves Chaves, de Montes Claros, o secundário, no Colégio Arnaldo, de Belo Horizonte, diplomando-se pela Faculdade de Medicina da U. M. G., a 8 de dezembro de 1948. Tem exercido as seguintes funções: Chefe do Serviço Radiologia da Santa Casa de Belo Horizonte e da de Montes Claros; Radiologista do SESI, de Belo Horizonte; Diretor do Sanatório Regional Clemente Faria, de Montes Claros; Médico Tisiologista do Centro Saúde de Montes Claros; Diretor e Provedor da Santa Casa de N. S. das Mercês., de Montes Claros, mantendo também gabinete particular de Radiografia cidade de Montes Claros.
1945 — Falece Clarindo Francisco Lopes. Nasceu em São José do Gorutuba, município de Grão Mogol, a 6 de fevereiro de 1876. Era comerciante em Montes Claros onde se casou com dona Idalina Alvarenga.
1958 — Comemora-se, em Montes Claros, o centenário da Estrada de Ferro Central do Brasil, com várias solenidades, entre as quais missa campal às 7,30 horas, no Depósito das Locomotivas, bênção do campo de futebol “Estádio Demósthenes Rockert”, às 8,30 horas, e disputa da taça “Centenário da Central do Brasil”. O ato da inauguração do Estádio contou com a presença do dr. Geraldo Athayde, Prefeito Municipal de Montes Claros em exercício, que cortou a fita simbólica.
1961 — Realiza-se a fundação oficial do Conservatório Lorenzo Fernandez, no salão nobre da Associação Comercial de Montes Claros, em sessão presidida pelo dr. João Valle Maurício. Tem como Diretora dona Marina Lorenzo Fernandez da Silva. A sessão foi encerrada sob a presidência do Prefeito Municipal de Montes Claros, engenheiro Simeão Ribeiro Pires.

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Defesa Civil Estadual debate tremores de terra em Montes Claros - O Governo de Minas, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), realiza nesta quarta-feira (23), em Montes Claros, no Norte do Estado, palestra sobre tremores de terra, com o objetivo de estabelecer uma agenda positiva para a construção de medidas preventivas e de preparação nas ações de defesa civil. O palestrante será o professor-doutor da Universidade de Brasília (UNB) Lucas Vieira Barros, que abordará o tema “Sismicidade do Brasil com ênfase nos casos de Minas Gerais e perspectivas de estudos sismológicos em Montes Claros”.São esperados 150 participantes, entre prefeitos da região, coordenadores municipais de defesa civil, engenheiros, estudantes e profissionais da área. O evento acontece na sede da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), a partir das 10h, em Montes Claros. (...)Data: 23/03/2011 Horário: 10h Local: sede da AMAMS, situada à Av. “A”, 416, Ibituruna, Montes Claros/MG

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A Prefeitura está construindo uma "transitolândia" no Parque Municipal. Isso é um absurdo. Lá é um local para contemplação. Tem tantos lugares para construir esse trambolho. Isso mostra mais uma vez que não temos gestão ambiental nesta cidade.

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Montes Claros receberá estação para monitorar terremotos - Luiz Ribeiro - Montes Claros deverá receber uma estação do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) para estudar os frequentes tremores de terra que ocorrem na cidade desde novembro de 2009. O último deles, de magnitude 3,2 na Escala Ricther, foi registrado no último dia 5.O assunto será discutido nesta quarta-feira, em reunião na sede da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), que contará com a presença do chefe do Observatório Sismológico da UnB, professor Lucas Vieira Barros. Ele atenderá a convite da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), que, por sua vez, recebeu da Defesa Civil Municipal pedido para fazer um diagnóstico sobre os abalos sísmicos que ocorrem na cidade. O professor Lucas Vieira Barros adiantou à reportagem do Estado de Minas que a intenção é estabelecer ações para verificar as reais causas dos abalos de terra ocorridos em Montes Claros, tendo em vista que estudos apontam a existência de uma “fonte sismogênica”, ou seja, uma fenda geológica, na região. Os estudos indicariam a dimensão da falha geológica e qual a intensidade máxima dos abalos que podem acontecer na área. Vieira Barros disse que a proposta é que venha ser instalada em Montes Claros uma estação sismográfica, em caráter temporário. “Mas, em um futuro breve, poderá ser instalada uma estação para funcionar de forma definitiva”, afirmou. Também no Norte de Minas, na comunidade de Caraíbas, município de Itacarambi, em 9 dezembro de 2007 ocorreu um abalo de magnitude 4,7 que provocou a primeira morte em decorrência de terremotos no Brasil. A vítima foi uma menina de 5 anos. O fenômeno destruiu ou danificou as 76 casas de Caraíbas e as famílias tiveram que ser transferidas para a sede de Itacarambi, onde receberam novas casas em um conjunto habitacional construído pelo Governo do Estado. A saída foi recomendada pela Defesa Civil e pelos próprios técnicos do Observatório da UnB, tendo em vista a possibilidade de ocorrência de outros abalos por causa de uma fenda geológica no lugarejo. Mas, passados dois anos, alguns antigos moradores de Caraíbas voltaram para a localidade, alegando que não tem como viver na cidade, pois dependem das lavouras e da criação de pequenos animais.

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Doutor konstantin (konsta) É lindo de ver as diversas homenagens do mural referente ao ilustre homem da arte, alem de um excelente medico eu não tenho cultura para apreciar seus trabalhos de arte, mas, posso dizer muito bem apesar da pouca idade que tenho do seu trabalho como médico, Dr. konsta ainda era do tempo que ser medico era fazer caridade onde o profissional colocaria o amor acima de tudo, eu tive a honra e o privilegio de estar ali ao lado do doutor no seu ultimo ano de vida e pude apreciar as diversas historias de amor carinho e compaixão que konsta tinha com seus doentes contados por sua dedicada esposa que foi uma verdadeira prova de amor não abandonando um dia se quer ao contrario de centenas de amigos que raramente lhe visitava penso que cada um deve ter o seu motivo não quero aqui fazer jus a ninguém, dona Iêde não ao contrario de todos sempre ali do lado pertinho levando acarinho, amor e muita paz, uma dessas historias fiquei até emocionado quando ela me disse que ele foi abordado por um mendigo que lhe falou moço me um dinheiro para comprar um pão, ele virou para o referido e disse você quer comer ficar dentro de casa tomar banho por pelo menos uma semana o mendigo olhou assustado e disse, mas como moço? Ele respondeu você que ou não quer! Mendigo, claro que quero. Konsta tem uma condição você tem que ficar na santa casa e assim foi feito o mendigo passou 2 semanas de rei dentro da santa casa desta forma muitas pessoas eram ajudas inúmeras vezes feito com diversas pessoas pobres que não tinha o que comer ou beber então Dr. konta foi um grande homem que contribuiu e muito pela diminuição da miséria humana naquele tempo, pena que seu exemplo de caridade não tiveram muitos seguidores e hoje em dia a profissão é mais concorrida do Brasil e uma das mais do mundo, mas na minha opinião não pela arte de ajudar mas sim pelo retorno financeiro, hoje curso o ultimo ano de graduação em enfermagem e as conversas em meio a turma é só uma, quero um emprego bom e ganhar muito dinheiro, é muito difícil quero ter uma profissão para ajudar alguém, o dinheiro estar acima de tudo e sempre vem na frente de quase tudo principalmente na área medica que do qual já sirvo a 22 anos presenciando muita coisa que não me faz pensar ao contrario, claro que toda regra tem exceção mas quanto mais evoluímos ficamos mais caros, não como naquele tempo do Dr. konsta que o que prevalecia era o olhar clinico o exame físico a palpação nas pontas dos dedos, pois os recursos tecnológicos praticamente não existia sendo assim o medico teria que ser muito bom, não que os de hoje não sejam, mais são poucos que abrem mão da tecnologia. Desta forma deixo aqui minha homenagem ao Dr. konsta que incansavelmente ajudou muito as pessoas de preferência as menos favorecidas tomara que ele seja muito bem recompensado ao lugar que Deus lhe destinar ... Ângelo tec. de enfermagem que cuidou diretamente de Dr. konsta no seu ultimo ano de vida.

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